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REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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PREÂMBULO ........................................................................................... 4
1. Identificação e caraterização das Escolas e Jardins-De-Infância do Agrupamento ........................... 4
2. Parceiros:......................................................................................................................................... 11
3. Direitos e deveres/competências da autarquia .............................................................................. 11
4. Localidades abrangidas pelas escolas do Agrupamento ................................................................. 12
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE ............... 13
CAPÍTULO I - ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO . 14
SECÇÃO I – ÓRGÃOS / SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO .................................................. 14
SECÇÃO II – CONSELHO GERAL ....................................................................................... 14
SUBSECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE NO CONSELHO GERAL ..................... 15
SUBSECÇÃO II – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE NO CONSELHO GERAL ............ 16
SUBSECÇÃO III – REPRESENTAÇÃO DA AUTARQUIA E DE OUTRAS ENTIDADES NO CONSELHO GERAL.................................................................................................................................... 17
SUBSECÇÃO IV – COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL ......................................................... 17
SECÇÃO III – DIRETOR .................................................................................................... 18
SUBSECÇÃO I – ELEIÇÃO, MANDATO E EXONERAÇÃO ............................................................. 18
SUBSECÇÃO II – COMPETÊNCIAS ............................................................................................ 18
SUBSECÇÃO III – SUBDIRETOR, ADJUNTOS E ASSESSORES ....................................................... 19
SECÇÃO IV – CONSELHO PEDAGÓGICO........................................................................... 20
SUBSECÇÃO I – MEMBROS DOCENTES .................................................................................... 22
SUBSECÇÃO III – COMPETÊNCIAS ........................................................................................... 22
SUBSECÇÃO IV – COMISSÕES ................................................................................................. 23
SECÇÃO V – CONSELHO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 24
SECÇÃO VI – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA ................................................ 25
SUBSECÇÃO I – DEPARTAMENTO CURRICULAR ...................................................................... 25
SUBSECÇÃO II – DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR ............................................................... 29
SUBSECÇÃO III – DEPARTAMENTO DO 1º CICLO .................................................................... 30
SUBSECÇÃO IV – CONSELHOS DE DOCENTES DO 1º CICLO E DO PRÉ-ESCOLAR ....................... 31
SUBSECÇÃO V – CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ANO ........................................................ 39
SUBSECÇÃO VI – CONSELHOS DE DISCIPLINA .......................................................................... 40
SUBSECÇÃO VII – CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA ......................................................... 41
SUBSECÇÃO VIII – CONSELHO DE TURMA ............................................................................... 42
SUBSECÇÃO IX – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕES ........................................................................... 48
CAPÍTULO II – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................................. 49
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NOS ÓRGÃOS
DE GESTÃO ................................................................................................... 49
SECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................. 50
SUBSECÇÃO I – DIREITOS ....................................................................................................... 50
SUBSECÇÃO II – DEVERES ....................................................................................................... 51
SUBSECÇÃO III - DIREITOS E DEVERES DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES .......................................................................................... 52
SECÇÃO III – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR/COMPONENTE DE
ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA ...................................................................... 54
SECÇÃO IV – MATRÍCULA/ATUALIZAÇÃO DE DADOS ...................................................... 55
CAPÍTULO III - HIGIENE, SEGURANÇA E PREVENÇÃO NA ESCOLA .................. 57
CAPÍTULO IV - ALUNOS................................................................................ 62
SECÇÃO I – DIREITOS DOS ALUNOS ................................................................................ 62
SUBSECÇÃO I – AVALIAÇÃO .................................................................................................... 65
SUBSECÇÃO II – QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA .............................................................. 65
SECÇÃO II – DEVERES DOS ALUNOS ............................................................................... 67
SUBSECÇÃO I - ASSIDUIDADE ................................................................................................. 71
SUBSECÇÃO II – EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS ..................................... 75
SECÇÃO III - MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES ....................................................... 76
SECÇÃO IV - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR .................................................................... 79
SECÇÃO V - TIPIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTOS E MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES
A APLICAR .................................................................................................... 81
SECÇÃO VI - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTOS
INADEQUADOS............................................................................................. 84
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES ................................ 85
SECÇÃO II – DEVERES DOS PROFESSORES ....................................................................... 86
SECÇÃO III – PLENÁRIO DE PROFESSORES ...................................................................... 89
SECÇÃO IV – HORÁRIOS ................................................................................................. 89
SECÇÃO V – AVALIAÇÃO DE DOCENTES .......................................................................... 90
SUBSECÇÃO I – FORMAÇÃO CONTÍNUA .................................................................................. 90
CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE .................. 91
SECÇÃO I – DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE .......................................................... 91
SECÇÃO II – DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE ......................................................... 91
SECÇÃO III – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES TÉCNICOS ..................... 92
SECÇÃO IV – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS ............. 94
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO V – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS
ENCARREGADOS DA VIGILÂNCIA NOTURNA ................................................ 101
SECÇÃO VI – PLENÁRIO DE ASSISTENTES OPERACIONAIS .............................................. 102
CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................... 104
SECÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................. 104
SECÇÃO II – OUTRAS DISPOSIÇÕES .............................................................................. 105
SECÇÃO III AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ........................................................................... 106
ANEXOS ............................................................................................... 117
ANEXO I - REGULAMENTO GERAL DO PAVILHÃO DESPORTIVO ..................................... 117
ANEXO II - BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS/CENTRO DE RECURSOS ......... 128
ANEXO III - REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO ................................................... 137
ANEXO IV – REGULAMENTO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ................................ 140
ANEXO V - REGIMENTO DA TUTORIA ........................................................................... 144
ANEXO VII - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR....... 150
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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PREÂMBULO
1. IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO DAS ESCOLAS E JARDINS-DE-INFÂNCIA DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas de Alcabideche, criado em 26/08/2003, é constituído pelas
seguintes escolas:
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche – Sede do Agrupamento
Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância nº 1 de Alcabideche
Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância nº 2 de Alcabideche
Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Alto da Peça
Escola Básica do 1º Ciclo nº 1 de Alcoitão
Escola Básica do 1º Ciclo nº 2 de Alcoitão
Escola Básica do 1º Ciclo nº 3 de Alcoitão
Jardim de Infância de Alcoitão
A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche foi criada pela Portaria nº 907/83 de 1
de Outubro e entrou em funcionamento no dia 1 de Outubro desse mesmo ano. Situa-se na
Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais e a sua localização permite um fácil acesso por
meios rodoviários.
Na escola são lecionados os 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade do Ensino Básico –
incluindo alguns jovens temporariamente internados no Centro de Medicina de Reabilitação de
Alcoitão – e os Cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA), a funcionar no
Estabelecimento Prisional do Linhó e com protocolo com o Centro Protocolar de Justiça.
Funciona ainda na escola o Programa de Integração, Educação e Formação (PIEF). Existem
também turmas de Percursos Curriculares Alternativos.
As atividades escolares decorrem entre as 8h e 40m e as 17h e 45m.
Decorrem também na escola sede, atividades ligadas ao Desporto Escolar, de segunda a
sexta-feira entre as 16:45 e as 18:15.
O edifício da escola Sede do Agrupamento é constituído por:
Um bloco de um só piso, com vinte e quatro salas de aula, que incluem espaços
específicos para a lecionação das disciplinas de Educação Musical, Educação Visual e
Tecnológica e Ciências da Natureza, Educação Visual, Educação Tecnológica, Ciências
Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias de Informação e Comunicação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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O complexo desportivo é constituído por um edifício com uma sala de Ginástica de
15x15 metros, um Pavilhão Gimnodesportivo de 30x30 metros, balneários, gabinete de
professores e arrecadação para o material. No espaço exterior existe um campo
polivalente de piso sintético com balneários adjacentes.
Como complemento das atividades letivas, os alunos dispõem de um Centro de
Recursos/Biblioteca equipada com recursos informáticos.
No interior do edifício, há dois pequenos espaços descobertos, um deles com um lago
decorativo e o outro com plantas e jogos tradicionais pintados no chão pelos alunos, sendo este
último muito utilizado por eles, dado que não têm uma sala própria para se juntarem em
atividades lúdicas, quando não estão em aulas.
Quanto aos diferentes setores de apoio e prestação de serviços, a escola tem Papelaria,
Reprografia, Bufete, Refeitório e Gabinete de Ação Social Escolar.
No exterior, o edifício é circundado por um vasto espaço gradeado, donde se usufrui de
uma agradável vista para o mar e para a Serra de Sintra.
Nos últimos anos letivos, a Escola desenvolveu Projetos Escolares dinâmicos e muito
proveitosos para a comunidade escolar, orientados pelas seguintes finalidades:
Melhoria da qualidade de vida na escola, com rentabilização e alindamento de espaços
interiores e exteriores;
Criação de condições para o desenvolvimento da autoestima dos alunos e para o
cumprimento de regras de convivência e de respeito mútuo.
Daqui resultaram subprojetos que permitiram os melhoramentos em setores tão diversos
como: arranjo paisagístico, jardinagem, calcetamento, escultura, mobiliário, pintura, artesanato
e um campo de minigolfe.
A Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Alcabideche tem estado sempre aberta à participação
em atividades para as quais é solicitada por entidades externas: autarquia, organismos estatais e
privados. Participou no Projeto Vida desde 1993, integrou-se no Projeto "Viva a Escola", mais
tarde no Programa de Promoção e Educação para a Saúde e, posteriormente, na Rede Nacional
de Escolas Promotoras de Saúde. A escola estabeleceu uma parceria no projeto "Moinhos d'Al"
integrado no programa de Luta Contra a Pobreza promovido pela ADEC – Associação para o
Desenvolvimento Educativo do Concelho de Cascais. Participou ainda e com óptimos resultados
nos eventos desportivos organizados pela Câmara Municipal de Cascais.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Desenvolve atividades de Prolongamento na Educação Pré-Escolar e Programa de
Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo.
Os Jardins-de-infância proporcionam às crianças, a partir das 15:00 horas, uma
componente de animação socioeducativa (CASE) comparticipada pelas famílias e cofinanciada
pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o Ministério da Educação. As atividades
desenvolvidas são dinamizadas pelo animador em articulação com as educadoras de infância
que fazem a sua supervisão. As propostas desenvolvidas no CASE são definidas pelo
Agrupamento em articulação pedagógica com as entidades parceiras envolvidas neste processo.
É estabelecido um acordo de parceria entre o Agrupamento, as entidades parceiras e a Câmara
Municipal de Cascais.
As escolas do 1º ciclo proporcionam aos alunos Atividades de Enriquecimento Curricular
(AEC’s), enriquecedoras do processo educativo nas seguintes áreas: Inglês, Música, Atividade
Física e Desportiva, Expressões Artísticas e Apoio ao Estudo. Para o desenvolvimento deste
Programa de Atividades de Enriquecimento Curricular estabeleceu-se um acordo de colaboração
entre o Agrupamento, as Entidades Parceiras e a Câmara Municipal de Cascais, entidade
promotora. A planificação das atividades é feita de acordo com os objetivos definidos no projeto
Educativo. Estas atividades são gratuitas e de frequência facultativa.
O Agrupamento de Escolas de Alcabideche oferece Atividades de Enriquecimento
Curricular/ Atividades de Animação e Apoio às Famílias, no desenvolvimento do seu projeto
Educativo. Cabe aos parceiros e à entidade promotora (Câmara Municipal de Cascais) a gestão e
dinamização da componente de apoio à família nomeadamente com atividades de animação e
apoio às famílias, de caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural. Estas
atividades não são gratuitas.
As atividades destinadas à educação pré-escolar e ao primeiro ciclo são objeto de
planificação pelos órgãos competentes do Agrupamento de Escolas, tendo em conta as
necessidades das famílias, em articulação com os parceiros promotores das mesmas, mediante a
celebração de acordos de colaboração.
São selecionadas de acordo com os objetivos do projeto Educativo do Agrupamento e
devem constar do projeto Curricular de Escola definido para cada estabelecimento de ensino
deste agrupamento e elaborado em consonância com o projeto Educativo do Agrupamento.
As Atividades de Enriquecimento Curricular incidem nos domínios desportivo, artístico,
científico, tecnológico e das TIC, de ligação com o meio, de solidariedade e de voluntariado e da
dimensão europeia da educação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Incluem obrigatoriamente:
Apoio ao estudo durante 90 minutos semanais;
Ensino do Inglês para os 1.º e 2.º anos, com a duração de 90 minutos semanais,
distribuídos em dois tempos de 45 minutos, e para os 3.º e 4.º anos, 135 minutos
semanais distribuídos em três tempos de 45 minutos.
Existem ainda outras atividades:
Atividade física e desportiva;
Expressão musical;
Expressão artística;
As Atividades de Enriquecimento Curricular têm um regulamento próprio que consta
deste Regulamento Interno.
A Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Nº 1 de Alcabideche situa-se na localidade
e sede de Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais.
A Freguesia de Alcabideche é um núcleo de caraterísticas semirrurais, cuja população tem
um nível sócio-económico-cultural médio.
O edifício escolar é um “Plano Centenário”, com duas salas de aula, uma sala de
professores, uma biblioteca com centro de Recursos, três instalações sanitárias, um pátio
coberto, uma arrecadação e um refeitório.
O espaço de recreio é aberto existindo também um campo de jogos.
O horário de funcionamento é das 9.00 às 17.30 horas.
No ano letivo de 2011/2012 passou a funcionar como Jardim de Infância.
Lecionam nesta escola 2 educadores para cerca de 50 alunos. (Uma das salas,
temporariamente, está a funcionar com uma educadora e um grupo de alunos pertencem ao
Agrupamento de Escolas Ibn Mucana.)
Presta serviço uma assistente operacional.
A Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Nº 2 de Alcabideche situa-se na localidade
e sede de Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais.
A escola é um edifício do “Plano Centenário”, localizado no centro de Alcabideche, o qual
é amplo, arejado e com muita luminosidade. É formado por três salas de aula, localizando-se
duas no rés-do-chão e uma no primeiro andar. No exterior, localizam-se as instalações sanitárias
e uma sala de professores. Tem um pátio envolvente amplo e um campo de jogos. Existem
também zonas ajardinadas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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A população escolar apresenta algumas carências socioeconómicas e culturais.
Lecionam nesta escola 3 professores, além do professor de apoio educativo em tempo
parcial e presta serviço uma assistente operacional.
O Jardim de Infância de Alcabideche encontra-se integrado na escola do 1º ciclo nº 2 de
Alcabideche.
É um edifício de um só piso, pré-fabricado, totalmente em madeira.
As três salas de atividades são amplas, arejadas e com boa iluminação natural.
O espaço interior é composto por: um gabinete de coordenação; três salas de atividades
com acesso ao exterior; refeitório; cozinha com acesso ao exterior; despensa; duas instalações
sanitárias para adultos; instalações sanitárias para crianças; sala de entrada; uma sala pequena
que serve de apoio à professora de educação especial e três arrecadações.
O espaço exterior é grande e possui um pátio coberto com piso de material amortecedor
de quedas.
Em termos de recursos humanos existem: três educadoras de infância, uma professora de
educação especial em tempo parcial, uma assistente operacional e duas assistentes técnicas
colocadas pela Câmara Municipal de Cascais.
As atividades decorrem entre as 9.00 e as 18.00 horas.
A Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Alto da Peça situa-se na localidade e sede
de Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais.
Entrou em funcionamento no ano letivo de 2010/2011.
É um edifício construído de raiz, constituído por dois pisos, em formato de u aberto, com
a entrada principal localizada a poente.
No piso superior existem cinco salas de aula, para o primeiro ciclo. Três salas de aula e
instalações sanitárias para alunos, no lado norte. Duas salas de aula, para o primeiro ciclo,
instalações sanitárias para alunos, instalações sanitárias para professores, sala de professores,
gabinete de coordenação, no lado sul.
No piso térreo, existem do lado norte, instalações sanitárias para os alunos, três salas de
aula e a biblioteca. No lado sul, além do refeitório e cozinha, existem duas salas do jardim-de-
infância, instalações sanitárias e dois gabinetes de atendimento.
A poente, além da entrada principal, com receção, existe um espaço de ludoteca que
pode ser dividido em três partes conforme a necessidade.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Na parte interior do edifício, existe um pátio descoberto, outro coberto e um ginásio. A
nascente, ao nível do piso superior, existe um campo de jogos.
A Escola Básica do 1º Ciclo Nº 1 de Alcoitão situa-se na localidade de Alcoitão, na
Freguesia de Alcabideche, Concelho de Cascais.
O edifício é do tipo “Plano Centenário” e, ao longo dos anos, foi sofrendo algumas
modificações e acréscimos.
Atualmente é constituído por dois pisos, rés-do-chão e cave. O rés-do-chão é composto
por quatro salas de aula e duas salas de entrada. A cave abrange só uma parte do rés-do-chão,
sendo composta por uma sala onde funciona uma unidade de ensino estruturado (UEE) com
crianças com espetro de autismo, sala multifuncional e a arrecadação. Existem, também, dois
alpendres cobertos, instalações sanitárias para alunos do sexo feminino, do sexo masculino,
deficientes e para professores e assistentes operacionais.
O espaço de recreio é bastante amplo e aí existe uma horta pedagógica, um pequeno
jardim e um campo de jogos. Existe também um pavilhão pré-fabricado onde funciona o
refeitório.
A escola é frequentada por alunos oriundos, maioritariamente da localidade de Alcoitão e
alguns de Alcabideche, distribuídos por quatro turmas.
O corpo docente é constituído por quatro professores titulares de turma, dois professores
de educação especial.
Existem, também, assistentes operacionais para a escola e para a UEE.
O horário de funcionamento é das 9.00 às 17.30 horas.
A Escola Básica do 1º Ciclo Nº 2 de Alcoitão funciona dentro das instalações do Centro de
Medicina e de Reabilitação de Alcoitão.
Funciona apenas com uma sala de aula.
Os alunos são oriundos de várias partes do país ou do estrangeiro e frequentam esta
escola enquanto estão hospitalizados.
Leciona uma professora do ensino regular.
A sala está equipada com materiais, adaptados às necessidades das crianças, fornecidos
pela Câmara Municipal de Cascais.
O horário de funcionamento é das 9.00 às 15.30 horas.
A Escola Básica do 1º Ciclo Nº 3 de Alcoitão fica situada no Bairro da Cruz Vermelha, no
lugar das Fisgas, em Alcoitão.
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A escola, de tipologia ”indefinida” ou “P3”, é constituída por dois blocos:
Bloco A
Rés-do-chão: duas salas de aula, ginásio, arrecadação, duas instalações sanitárias e sala
de professores.
1º Piso: duas salas de aula, sala de audiovisuais/biblioteca e duas instalações sanitárias.
Bloco B
Rés-do-chão: duas salas de aula, arrecadação e duas instalações sanitárias.
1º Piso: uma sala de aula, uma sala de expressões/sala de apoio de educação especial e
duas instalações sanitárias.
O espaço exterior (logradouro) é limitado por um gradeamento de dois metros de altura.
Há um portão, a Norte, de acesso à entrada principal, e um portão a Sul.
Existe também um pavilhão pré-fabricado onde funciona o refeitório.
Frequentam esta escola, alunos predominantemente do bairro.
O horário de funcionamento, em regime normal é das 9.00 às 17.30 horas.
O corpo docente é constituído por sete professores, em que um tem a seu cargo a turma
de Percursos Curriculares Alternativos do 1º ciclo (PCA1) a funcionar na escola Sede do
Agrupamento, um professor de apoio educativo e um professor de educação especial, que
exerce funções na escola a tempo parcial. Existem, ainda, três assistentes operacionais.
O Jardim de Infância de Alcoitão está situado em Alcoitão, junto ao Bairro de Alcoitão.
Entrou em funcionamento no ano letivo de 2005/2006.
É um edifício construído de raiz, com dois pisos, ligados por uma escada interior e um
elevador, encontrando-se no piso superior a Ludoteca e no piso térreo o Jardim de Infância.
O piso superior é constituído por uma sala ampla, duas instalações sanitárias, uma
despensa, um vestiário e uma arrecadação transformada em sala de áudio visuais. Tem também
um terraço que funciona como espaço exterior para as crianças do Jardim de Infância.
O piso térreo é constituído por um hall de entrada, duas salas de atividades do Jardim de
Infância, duas instalações sanitárias para crianças, sala do pessoal, duas arrecadações, duas
instalações sanitárias para os adultos do Jardim de Infância, um balneário para o pessoal da
cozinha, cozinha e refeitório. Existe também um espaço exterior junto ao refeitório e um outro
mais pequeno junto às salas do jardim.
As atividades decorrem entre as 9.00 e as 18.30 horas com duas educadoras, uma
professora de educação especial em tempo parcial e duas assistentes técnicas.
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2. PARCEIROS:
Sendo a Câmara Municipal de Cascais a entidade promotora das Atividades de
Enriquecimento Curricular e da Componente Socioeducativa, descriminam-se, de seguida, os
diferentes parceiros dos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1º ciclo do agrupamento:
EB1/JI nº2 de Alcabideche - Junta de Freguesia de Alcabideche;
JI de Alcoitão - Cooperativa Torreguia;
EB1/JI n.º 1 de Alcabideche - Junta de Freguesia de Alcabideche;
EB1/JI Alto da Peça – Junta de Freguesia de Alcabideche
EB1 n.º 1 de Alcoitão - Cooperativa Torreguia;
EB1 nº 2 de Alcoitão – não tem parceiro visto que funciona no Centro de Medicina e de
Reabilitação de Alcoitão;
EB1 n.º 3 de Alcoitão - Junta de Freguesia de Alcabideche.
3. DIREITOS E DEVERES/COMPETÊNCIAS DA AUTARQUIA
Assegurar a execução das competências municipais na área da ação social escolar,
nomeadamente, quanto aos transportes escolares, apoio alimentar e auxílios
económicos;
Assegurar a coordenação da rede de refeitórios escolares, garantindo o seu correto
funcionamento, nomeadamente do ponto de vista da qualidade alimentar, higiene e
salubridade;
Dinamizar ações e projetos que promovam o sucesso educativo e pessoal dos munícipes
e previnam a exclusão e abandono escolar precoce;
Desenvolver contactos e propor a celebração de acordos e protocolos com instituições
educativas públicas e particulares, coletividades, organizações juvenis e outras
consideradas de interesse para a melhoria do sistema educativo;
Colaborar com a comunidade educativa municipal em projetos e iniciativas que
potenciem a função cultural e social da escola;
Participar, através da promoção de projetos educativos especiais, em programas
integrados de desenvolvimento local;
Assegurar a gestão de rede municipal de equipamentos educativos;
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Assegurar a manutenção do parque escolar no que se refere a edifícios e logradouros.
4. LOCALIDADES ABRANGIDAS PELAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO
Alcabideche
Sede de freguesia, em franco desenvolvimento habitacional ainda com alguns vestígios de
atividade económica tipicamente rural mas com uma grande componente comercial.
Alcoitão
Antigo lugar de caraterísticas rurais a viver atualmente um grande crescimento do parque
habitacional, modernização e notoriedade sobretudo devido ao Autódromo e ao
Cascaishopping. Aqui situam-se dois bairros de habitação social: o Bairro de Alcoitão e o Bairro
Calouste Gulbenkian (Antigo Bairro da Cruz Vermelha), considerados bairros muito
problemáticos.
Adroana
Inicialmente de construção clandestina, atualmente em crescimento industrial. Nesta
localidade situa-se um bairro constituído na sua maioria por habitações de cariz social, onde
reside uma comunidade significativa de cidadãos oriundos da Guiné-Bissau.
Cabreiro
Lugar antigo, tipicamente rural, atualmente em desenvolvimento com urbanização
planificada. Localiza-se, nesta zona, o novo hospital concelhio
Atrozela
Lugar tipicamente rural e com algum isolamento relativamente às restantes localidades.
Pai-do-Vento
Zona de ligação a Cascais, com habitação social e de aquisição própria em regime de
propriedade horizontal de alguma envergadura.
Pisão
Lugar onde se situam instalações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e aí vivem
alguns alunos, filhos de assistentes operacionais da instituição.
Como consequência da diversidade cultural e das condições sócio económicas em que
vive, uma larga faixa de alunos apresenta índices de insucesso preocupantes, carências a vários
níveis e famílias pouco intervenientes, o que exige de todos os envolvidos no processo educativo
uma disponibilidade constante e uma capacidade de apoio que, no que diz respeito aos
professores, vai muito para além da transmissão dos conteúdos programáticos.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
Este Regulamento aplica-se exclusivamente à comunidade escolar que, em cada ano
letivo, se encontre adstrita ao Agrupamento de Escolas de Alcabideche, com sede na Escola dos
2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Alcabideche, sendo de cumprimento obrigatório por parte de
toda essa comunidade (professores, pais, encarregados de educação, assistentes técnicos,
assistentes operacionais, alunos e qualquer outro utente do espaço escolar).
Este Regulamento, na sua versão atual, foi aprovado pelo Conselho Geral Transitório na
sua reunião de 27 de Maio de 2009, mantendo-se válido pelo período dos respetivos mandatos
e nos anos posteriores, desde que nada haja a acrescentar-lhe ou a retirar-lhe. Poderão,
contudo, ocorrer alterações ao mesmo, em qualquer altura, bastando para tal que sejam
aprovadas pelo Conselho Geral, por maioria absoluta dos seus membros, independentemente
de quem as venha a propor.
O não cumprimento deste Regulamento, por parte de qualquer membro da comunidade
escolar, fará com que este incorra na pena de desobediência, sendo tal procedimento analisado
obrigatoriamente pelo Conselho Geral, cujo parecer será transmitido ao Diretor, para possível
aplicação de medidas corretivas ou sancionatórias, nos termos deste mesmo Regulamento ou da
legislação que lhe deva ser aplicada.
Quaisquer casos ou situações omissos neste Regulamento e não expressamente
contemplados na legislação em vigor, deverão ser resolvidos pelo Diretor, ouvidos o Conselho
Geral e/ou o Conselho Pedagógico.
Os custos de impressão deste Regulamento Interno não permitem a sua distribuição
gratuita a todos os membros da comunidade escolar, nomeadamente aos alunos e respetivos
encarregados de educação, em suporte de papel, conforme prevê o nº 1 do artigo 54º do
Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro.
Contudo, a sua aquisição será sempre autorizada contra o pagamento das cópias
solicitadas, podendo ser consultado gratuitamente na biblioteca da Escola Sede, junto da
Associação de Pais e Encarregados de Educação ou através da internet na página eletrónica do
Agrupamento.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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CAPÍTULO I - ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO
SECÇÃO I – ÓRGÃOS / SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO
Artigo 1.º - Órgãos
De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, são os seguintes os
Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento de Escolas de Alcabideche:
1. CONSELHO GERAL
2. DIRETOR
3. CONSELHO PEDAGÓGICO
4. CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 2.º - Composição
1. O número de elementos que compõem cada um dos órgãos constantes do artigo 1º é o
seguinte:
CONSELHO GERAL – 21 elementos (artigo 12º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril)
DIRETOR – 1 elemento (artigo 18º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril)
CONSELHO PEDAGÓGICO – entre 11 e 15 elementos (de acordo com o número 1 do
artigo 32º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril).
CONSELHO ADMINISTRATIVO – 3 elementos (artigo 37º do Decreto-Lei nº 75/2008, de
22 de Abril)
2. De acordo com o que estabelece o nº 4 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de
Abril, os alunos não estarão representados nos diferentes Órgãos de Gestão e
Administração do Agrupamento, em virtude de no mesmo não ser lecionado o ensino
secundário.
SECÇÃO II – CONSELHO GERAL
Artigo 3.º - Constituição
1. Os elementos do Conselho Geral, indicados no artigo anterior, ficam distribuídos do
seguinte modo:
8 docentes (obrigatoriamente 1 do 1º ciclo e 1 do Ensino Pré-Escolar ou com formação
base em Educação de Infância);
5 representantes dos pais e/ou encarregados de educação;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2 representantes do pessoal não docente;
3 representantes da autarquia;
3 representantes da comunidade local, cooptados pelos restantes elementos.
2. Na primeira reunião do Conselho Geral serão eleitos o Presidente e o Vice-presidente.
3. O Conselho Geral reúne, tanto ordinária como extraordinariamente, sem qualquer prejuízo
do cumprimento do serviço letivo por parte do pessoal docente.
4. De acordo com o artigo 55º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Conselho Geral tem
de elaborar ou rever o seu próprio Regimento até 30 dias após o início de cada mandato
deste órgão.
5. A duração do mandato é de 4 anos.
6. Se, por qualquer motivo, o Conselho Geral não se mantiver em funções durante a totalidade
do mandato, o novo órgão que venha a ser constituído só se manterá em funções até se
atingir o termo do mandato oficial (4 anos letivos).
SUBSECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE NO CONSELHO GERAL
Artigo 4.º - Pessoal Docente
1. A representação do pessoal docente no Conselho Geral resulta de candidatura a esse órgão,
apresentando-se a ela em listas separadas, conforme o disposto no Decreto-Lei nº 75/2008,
de 22 de Abril e neste Regulamento Interno.
2. Ao Conselho Geral podem candidatar-se e ser eleitos todos os professores do quadro do
Agrupamento, em exercício efetivo de funções no mesmo e não feridos de elegibilidade.
3. As eleições para o Conselho Geral têm lugar até ao final do mês de Maio, do ano que
coincide com o termo do mandato desse órgão, em data a indicar pelo mesmo, devendo as
listas de candidatos (docentes – 8 efetivos e 8 suplentes) ser apresentadas até setenta e duas
horas antes do acto eleitoral.
4. Compete ao Presidente do Conselho Geral convocar as eleições para os representantes do
pessoal docente.
5. A falta de listas para eleição dos representantes do pessoal docente obriga a que o Conselho
Geral cessante promova a constituição do futuro Conselho.
6. Para tal, no prazo de quarenta e oito horas após a data termo para apresentação das listas, o
Conselho Geral cessante convoca todos os professores para uma reunião geral com o fim de
se proceder à designação dos elementos efetivos e suplentes que irão representar o pessoal
docente no Conselho Geral.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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7. A designação dos membros efetivos e dos suplentes (1 deles obrigatoriamente do 1º ciclo,
outro do Ensino Pré-Escolar) resulta de uma votação por sufrágio direto e secreto a ter lugar
nessa altura, sendo obrigatoriamente opositores todos os professores do quadro do
Agrupamento que não se encontrem feridos de elegibilidade.
7.1. Dos dezasseis elementos mais votados, os 8 primeiros ficarão membros efetivos do
Conselho Geral e os 8 seguintes ficarão membros suplentes do mesmo órgão.
7.2. Nenhum dos docentes então designados pode renunciar ao cargo, sob pena de
enquadramento no artigo 57º do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-
Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro, excetuando-se os que apresentem justificação
aceitável e devidamente comprovada, a ser considerada como válida pelo Conselho
Geral cessante.
7.3. A mesa da reunião será presidida pelo Presidente do Conselho Geral, sendo
secretariada por um dos seus restantes membros.
SUBSECÇÃO II – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE NO CONSELHO GERAL
Artigo 5.º - Pessoal não docente
1. A eleição do pessoal não docente tem lugar durante o mês de Maio, do ano coincidente
com o termo do mandato desse órgão, em data a indicar pelo Conselho Geral, devendo as
listas de candidatos não docentes (2 efetivos e 2 suplentes), ser apresentadas até setenta e
duas horas antes do acto eleitoral, englobando assistentes técnicos e operacionais do
quadro ou com contrato por tempo indeterminado.
2. Compete ao Presidente do Conselho Geral convocar as eleições para os representantes do
pessoal não docente.
2.1. Na falta de listas para eleição dos representantes do pessoal não docente no Conselho
Geral, cabe ao Presidente deste órgão a responsabilidade de promover uma reunião
com todos os assistentes técnicos e operacionais do Agrupamento, a fim de se
proceder à designação dos elementos efetivos e suplentes que irão representar esse
pessoal no Conselho Geral.
2.2. O processo de designação previsto no número anterior inicia-se no prazo de quarenta e
oito horas após a data termo para apresentação das listas.
2.3. Serão convocados para a reunião todos os elementos do pessoal não docente, incluindo
os contratados a termo certo e em regime de substituição temporária, a fim de, por
sufrágio direto e secreto, procederem à escolha dos membros efetivos e suplentes.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.4. Os quatro elementos mais votados na reunião serão selecionados, ficando os dois
primeiros como elementos efetivos do Conselho Geral e os outros dois como suplentes;
2.5. Não é permitida a recusa do cargo, o que, a verificar-se, poderá fazer o assistente
técnico ou operacional incorrer em comportamento passível de procedimento
disciplinar, com exceção para os casos em que seja apresentada justificação aceitável e
devidamente comprovada a apresentar ao Presidente do Conselho Geral.
2.6. A mesa da reunião será presidida pelo Presidente do Conselho Geral.
3. Os representantes do pessoal não docente serão convocados para as reuniões do Conselho
Geral pelo respetivo Presidente, com quarenta e oito horas de antecedência.
3.1. A convocatória será feita por escrito, com indicação do dia e da hora, sendo afixada na
sala do Pessoal Não Docente
SUBSECÇÃO III – REPRESENTAÇÃO DA AUTARQUIA E DE OUTRAS ENTIDADES NO CONSELHO
GERAL
Artigo 6.º - Entidades
1. A representação da autarquia, bem como dos pais e encarregados de educação rege-se pelo
artigo 14º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.
2. Os representantes da comunidade local, em número de três, são cooptados pelo pessoal
docente e não docente, pela autarquia e pelos pais e encarregados de educação.
SUBSECÇÃO IV – COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL
Artigo 7.º - Competências
1. São competências do Conselho Geral todas as que constam do Decreto-Lei nº 75/2008, de
22 de Abril.
2. Sempre que o Presidente, por impedimento temporário, não possa exercer as suas funções,
estas passarão a ser exercidas pelo Vice-Presidente.
2.1. Se a substituição envolver outro elemento que não o Presidente, não se verifica
qualquer alteração que não seja apenas a passagem a efetivo do primeiro suplente.
2.2. Quando se tratar de elementos eleitos (pessoal docente ou não docente), o suplente
que avança terá de pertencer à lista do que é substituído.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO III – DIRETOR
SUBSECÇÃO I – ELEIÇÃO, MANDATO E EXONERAÇÃO
Artigo 8.º - Eleição
1. Com base na alínea b) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Diretor é
eleito nos termos dos artigos 21º a 23º deste Decreto-Lei, pelo Conselho Geral.
2. A duração do mandato do Diretor é de 4 anos letivos.
3. Se, por qualquer motivo, o Diretor não puder cumprir o mandato para que foi eleito, o novo
Diretor (eleito de acordo com a legislação) irá manter-se em funções apenas durante o
espaço de tempo em falta para o termo do mandato, procedendo-se, nessa altura à eleição
para o período normal de 4 anos.
SUBSECÇÃO II – COMPETÊNCIAS
Artigo 9.º - Competências
1. São competências do Diretor todas as que constam do artigo 20º, do Decreto-Lei nº
75/2008, de 22 de Abril, bem como as que sejam inscritas neste Regulamento Interno ou
venham a ser determinadas pelo Conselho Geral.
2. São ainda competências do Diretor todas as seguintes:
2.1. Aplicar as medidas corretivas e disciplinares sancionatórias previstas no presente
Regulamento Interno e no Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei nº 3/2008, de 18 de
Janeiro, desde que cumpridos os formalismos neles constantes e tendo em conta o
cumprimento integral da legislação sobre a matéria;
2.2. Autorizar todas as requisições de materiais, equipamentos, bens e serviços necessários
ao Agrupamento;
2.3. Assinar todos os cheques emitidos em nome do Agrupamento e autorizar todas as
ordens eletrónicas de pagamento, conjuntamente com a respetiva tesoureira;
2.4. Fazer cumprir as decisões do Conselho Pedagógico, após terem sido ratificadas (sempre
que tal for exigido) pelo Conselho Geral;
2.5. Acatar e fazer cumprir todas as decisões emanadas do Conselho Geral, desde que estas
não estejam em oposição à lei geral;
2.6. Nomear as Comissões que venham a ser criadas, depois de ouvido o Conselho
Pedagógico e após decisão favorável do Conselho Geral, sempre que tal se justifique;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.7. Designar os assessores técnico pedagógicos, após a autorização para tal por parte do
Conselho Geral, podendo, justificadamente, proceder à sua exoneração e consequente
substituição;
2.8. Nomear o Subdiretor e os Adjuntos;
2.9. Nomear as pessoas que devem ter acesso aos dados em suporte informático
relativamente ao que respeita à avaliação de alunos.
SUBSECÇÃO III – SUBDIRETOR, ADJUNTOS E ASSESSORES
Artigo 10.º - Subdiretor e Adjuntos
1. De acordo com o artigo 19º, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Diretor é
coadjuvado por um Subdiretor e por 2 Adjuntos, conforme estabelece o Despacho do
Secretário de Estado.
2. Tanto o Subdiretor como os Adjuntos são nomeados pelo Diretor.
3. Cabe igualmente ao Diretor a exoneração de qualquer um dos membros da sua equipa, com
o devido fundamento para tal;
4. É sempre motivo justificativo da exoneração a quebra de confiança do Diretor em qualquer
um desses elementos;
5. O mandato do Subdiretor, bem como o dos Adjuntos é de 4 anos, caso não ocorra a sua
exoneração antes do final do mandato;
6. Em caso de exoneração, os novos elementos manter-se-ão nessas funções apenas até ao
final do mandato para que foram nomeados.
Artigo 11.º - Assessores
1. Com base no artigo 30º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Diretor tem direito a
ser apoiado por 2 Assessores técnico-pedagógicos, conforme estabelece o Despacho do
Secretário de Estado.
2. Os assessores técnico-pedagógicos são nomeados pelo Diretor.
2.1. A constituição das assessorias técnico-pedagógicas tem de ser autorizada pelo Conselho
Geral.
2.2. Cabe ao Diretor propor ao Conselho Geral a constituição das assessorias.
2.3. O mandato dos assessores é de 4 anos.
2.4. Em caso de exoneração, os novos elementos manter-se-ão em funções unicamente até
ao final do mandato para que foram nomeados.
2.5. A exoneração de qualquer assessor pode ocorrer por decisão fundamentada do Diretor.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.6. É sempre motivo justificativo da exoneração a quebra de confiança do Diretor em
qualquer um destes elementos.
3. Os assessores desenvolvem a sua atividade no apoio ao Diretor.
3.1. Um dos assessores tem como campo de ação as obras de manutenção a levar a efeito na
escola sede, bem como toda a conservação do património escolar (equipamentos,
mobiliário e instalações), com responsabilidade direta nos equipamentos audiovisuais.
3.2. O outro assessor desenvolve a sua ação no campo meramente pedagógico, no apoio
direto ao Diretor, ao nível de alunos e professores.
4. São competências dos assessores:
4.1. Ao nível do património escolar:
Detetar material danificado e propor da sua reparação a apresentar ao Diretor;
Elaborar listas de necessidades nesse campo.
4.2. Ao nível pedagógico:
Colaborar com o Diretor na programação de todo o trabalho pedagógico (provas globais,
exames de frequência, outros exames, avaliação de alunos, etc.).
SECÇÃO IV – CONSELHO PEDAGÓGICO
Artigo 12.º - Constituição
1. Os elementos do Conselho Pedagógico, indicados no artigo 2º deste Regulamento Interno,
ficam, com base nas decisões já antes referidas, distribuídos do seguinte modo:
O Diretor;
6 Professores representantes dos seis departamentos, 4 Curriculares, 1 do 1º Ciclo e 1
do Pré-Escolar;
1 Professor Coordenador dos Diretores de Turma;
1 Professor Coordenador de Projetos de Desenvolvimento Educativo;
1 Professor Coordenador da Biblioteca/Centro de Recursos;
1 Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
2. Para efeitos de contabilização dos membros docentes do Conselho Pedagógico
(Coordenadores), ter-se-á em conta os seguintes departamentos e núcleos que passam a
existir na Escola Sede, os quais só poderão ser alterados por decisão do Conselho
Pedagógico, por proposta do Diretor:
Departamento de Línguas – constituído por todos os docentes que lecionam as
disciplinas de Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras nos 2º e 3º ciclos;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Departamento de Ciências Sociais e Humanas – constituído pelos docentes de História
e Geografia de Portugal (2º ciclo), História (3º ciclo), Geografia (3º ciclo) e Educação
Moral e Religiosa Católica e de outras confissões (2º e 3º ciclos);
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais – constituído por todos os
docentes de Matemática dos 2º e 3º ciclos, de Ciências da Natureza (2º ciclo), de
Ciências Naturais (3º ciclo), de Ciências Físico-Químicas (3º ciclo) e de Introdução às
Tecnologias da Informação e Comunicação (3º ciclo);
Departamento de Expressões – constituído pelos docentes de Educação Visual e
Tecnológica (2º ciclo), Educação Visual (3º ciclo), Educação Tecnológica (3º ciclo),
Educação Musical (2º ciclo), Educação Física (2º e 3º ciclos) e Educação Especial;
Departamento do 1º ciclo – constituído por todos os docentes que lecionam este ciclo
de ensino e ainda pelos docentes do apoio educativo pertencentes ao código 110;
Departamento do Ensino Pré-Escolar – constituído por todos os educadores de infância
do Agrupamento e ainda pelos docentes do apoio educativo pertencentes ao código
100.
Núcleo dos Clubes, Projetos e Atividades – engloba os docentes responsáveis por cada
uma destas vertentes.
3. Para o Conselho Pedagógico, apenas podem ser nomeados professores do Quadro do
Agrupamento, em exercício efetivo de funções no mesmo.
4. À exceção dos seus membros docentes, todos os outros elementos têm de ser designados
anualmente, podendo, contudo, o seu mandato ser renovado automaticamente durante os
4 anos do mesmo.
5. Os elementos pertencentes ao 1º ciclo e ao ensino pré-escolar são originários de uma das
escolas ou Jardim de Infância que compõem o Agrupamento e têm de ser professores do
Quadro do Agrupamento.
6. A duração do mandato do Conselho Pedagógico é de quatro anos (ponto 4, do artigo 3º,
deste Regulamento Interno) e o seu Presidente é obrigatoriamente o Diretor (nº 3 do artigo
32º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril).
7. O mandato do Conselho Pedagógico principia com o início do ano escolar e termina no final
do quarto ano escolar consecutivo.
8. De todas as reuniões deste órgão, tal como das de todos os outros, serão lavradas atas em
suporte digital e em suporte de papel arquivadas num dossiê para possível consulta após
requisição escrita ao Presidente do Conselho Pedagógico.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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9. Os assuntos tratados e as deliberações tomadas no Conselho Pedagógico serão dados a
conhecer aos professores através das reuniões de Departamento. Aos restantes membros
da comunidade escolar, esse conhecimento será facultado de acordo com o ponto anterior.
SUBSECÇÃO I – MEMBROS DOCENTES
Artigo 13.º - Elementos Docentes
1. Os membros docentes são, para além do Diretor e do Coordenador de Diretores de Turma,
todos os Coordenadores de Departamento, de Projetos e da Biblioteca, os quais ficam
detentores desse cargo por nomeação do Diretor (alínea f) do nº 4 do artigo 20º do Decreto-
Lei nº 75/2008, de 22 de Abril).
2. Os cargos de Coordenador de Departamento de Projetos e da Biblioteca, bem como o do
Coordenador dos Diretores de Turma, têm a duração de quatro anos, com início no dia 1 de
Setembro do ano escolar que se inicia após a nomeação, terminando no dia 31 de Agosto do
quarto ano letivo consecutivo de mandato.
3. Qualquer elemento docente do Conselho Pedagógico pode ser destituído destas funções
pelo Diretor, sempre que tal se justifique e com a devida fundamentação, ouvido o Conselho
Pedagógico.
4. Não é permitida a recusa do cargo, o que, a verificar-se, poderá fazer o docente incorrer em
comportamento passível de procedimento disciplinar, a não ser que a recusa tenha por base
uma justificação legalmente aceitável e devidamente comprovada.
5. Os representantes do pessoal docente no Conselho Pedagógico serão convocados para as
respetivas reuniões pelo Presidente do mesmo com, pelo menos, quarenta e oito horas de
antecedência.
5.1. A convocatória é afixada na sala professores.
SUBSECÇÃO III – COMPETÊNCIAS
Artigo 14.º - Competências
1. São competências do Conselho Pedagógico todas as que constam do artigo 20º, do Decreto-
Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.
2. É igualmente da competência do Conselho Pedagógico:
Emitir parecer sobre a constituição de comissões;
Encomendar procedimentos de índole pedagógica a serem acatados pelo Diretor;
Emitir parecer sobre os protocolos a levar a cabo pelo Diretor;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Emitir parecer sobre a constituição das turmas;
Emitir parecer sobre os horários dos alunos e professores, propondo ao Conselho Geral,
se for o caso, que diligencie junto do Diretor para que se proceda às alterações julgadas
necessárias;
Emitir parecer sobre a atribuição de cargos em regime de acumulação;
Apreciar todos os relatórios e emitir parecer sobre os mesmos, para posterior remessa
ao Conselho Geral;
SUBSECÇÃO IV – COMISSÕES
Artigo 15.º - Comissões
1. O Conselho Pedagógico pode, sempre que o entender, formar ou mandar formar Comissões
para desempenhar tarefas previstas na lei ou não, mas que se conclua serem importantes
ou mesmo vantajosas para o funcionamento da estrutura escolar.
2. Neste sentido, e para que seja possível proceder-se à avaliação dos docentes da Escola, será
constituída a Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho, formada pelo
Presidente do Conselho Pedagógico e três dos seus membros;
2.1. A Comissão atrás referida é presidida pelo Presidente do Conselho Pedagógico.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO V – CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 16.º - Composição
1. O Conselho Administrativo do Agrupamento é formado na base da Secção II, do Decreto-Lei
nº 75/2008, de 22 de Abril, competindo-lhe deliberar na matéria administrativo-financeira
do Agrupamento.
2. É composto pelo Diretor, pelo Subdiretor ou um Adjunto e pelo Chefe dos Serviços de
Administração Escolar.
3. Cabe ao Diretor presidir às reuniões deste órgão.
4. Cabe ao Chefe de Serviços de Administração Escolar secretariar as reuniões deste órgão.
Artigo 17.º - Competências
1. São competências do Conselho Administrativo todas as que constam do artigo 38º, do
Decreto-Lei referido no nº 1 deste Artigo;
2. É ainda competência do Conselho Administrativo, através do seu Presidente, aplicar todas
as verbas dos vários orçamentos (estado e despesas com compensação em receitas);
3. Nas aquisições mais relevantes, as decisões deverão ser antecipadamente homologadas
pelo Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico;
4. A homologação atrás referida não terá de ocorrer parcelarmente, desde que o Conselho
Geral decida atribuir, anualmente, plenos poderes ao Diretor nesse sentido;
5. O orçamento de despesas com compensação em receitas resulta da totalidade das verbas
obtidas através de alugueres de instalações, lucros dos diversos setores e serviços da
Escola, taxas, subsídios e donativos, entre outros;
6. Fazem igualmente parte deste orçamento todas as verbas a cobrar no acto de matrícula,
de acordo com o ponto 4, do artigo 3º, do Decreto-Lei nº 35/90, de 25 de Janeiro;
7. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que qualquer um dos seus membros o requeira ou o respetivo Presidente o
convoque.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO VI – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
As estruturas de orientação educativa deste Agrupamento são, de acordo com o Decreto-Lei nº
75/2008, de 22 de Abril, o Departamento de Educação Pré-Escolar, Departamentos do 1º ; 2º e
3º ciclos, o Conselho de Docentes do Pré-escolar e 1º Ciclo, Conselhos de Ano de Escolaridade,
Conselho de Disciplina, Conselhos de Diretor de turma e Conselhos de Turma.
SUBSECÇÃO I – DEPARTAMENTO CURRICULAR
Artigo 18.º - Constituição
1. Os Departamentos Curriculares são entendidos como unidades pedagógicas e científicas,
pelo que as suas competências se inscrevem em dois grandes domínios: organização e
gestão escolar e formação; a avaliação tem uma função reguladora e, consequentemente,
transversal aos domínios referidos.
Artigo 19.º - Competências do Departamento Curricular
1. São competências dos Departamentos Curriculares todas as que constam da legislação e
ainda as que estão previstas neste Regulamento Interno.
2. O Conselho de Departamento Curricular tem as seguintes competências gerais:
2.1. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
2.2. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das
disciplinas;
2.3. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento
quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do curriculum;
2.4. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos curricula e de
outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
2.5. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos
de alunos;
2.6. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das
aprendizagens;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.7. Identificar necessidades de formação dos docentes;
2.8. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
3. Só os Coordenadores de Departamento têm assento no Conselho Pedagógico, a não ser que,
por ausência prolongada de algum destes, o Diretor nomeie um dos Coordenadores de
Disciplina ou outro professor do Departamento (considera-se ausência prolongada o
afastamento por mais de trinta dias consecutivos).
4. O Coordenador de Departamento Curricular pode ser destituído destas funções pelo
Diretor, com a devida fundamentação.
Artigo 20.º - Organização e Gestão Escolar
1. Competências dos Departamentos Curriculares em termos de Organização e Gestão Escolar:
1.1. Definir o seu regime de funcionamento, no início do ano letivo;
1.2. Propor formas de colaboração entre a escola e entidades exteriores com a finalidade
de complementar o processo de ensino-aprendizagem;
1.3. Coordenar o trabalho interdisciplinar;
1.4. Elaborar relatórios de avaliação da execução do projeto Curricular;
1.5. Acompanhar e coordenar a execução das atividades propostas pelo Departamento
para o Plano Anual de Atividades;
1.6. Submeter à apreciação do Conselho Pedagógico os manuais escolares para a adoção
1.7. Coordenar a organização das Provas de Aferição Internas e Externas e Exames a cargo
da escola;
1.8. Gerir os recursos disponíveis.
Artigo 21.º - Formação
1. Competências dos Departamentos Curriculares em termos de Formação:
1.1. Elaborar propostas para o Plano de Formação e Atualização dos Docentes;
1.2. Participar na formação e atualização dos docentes;
1.3. Acompanhar o projeto de Formação dos docentes em formação.
1.4. Avaliar a componente científico pedagógica dos professores do Departamento.
Artigo 22.º - Funções do Coordenador
1. São funções do Coordenador de Departamento:
1.1. Representar os professores do Departamento atuando como elemento de dinamização
e de ligação entre o Conselho Pedagógico e os professores;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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1.2. Coordenar a elaboração do Plano de Atividades Pedagógicas;
1.3. Orientar os Coordenadores de Disciplina/Estabelecimento que integram o
Departamento no domínio da implementação dos Planos Curriculares e da sua
formação contínua;
1.4. Coordenar a elaboração dos diversos relatórios do Departamento;
1.5. Ponderar o envolvimento e a qualidade científico pedagógica dos docentes com base
na apreciação dos seguintes parâmetros classificativos:
1.5.1. Preparação e organização das atividades letivas;
1.5.2. Realização das atividades letivas;
1.5.3. Relação pedagógica com os alunos;
1.5.4. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.
2. O Coordenador de Disciplina reúne com todos os professores que lecionam a mesma
disciplina formando o Conselho de Disciplina.
3. O Coordenador de Estabelecimento reúne com todos os professores do estabelecimento
formando o Conselho de Docentes.
4. O Coordenador de Ano (1.º Ciclo) reúne com todos os professores que lecionam o mesmo
ano de escolaridade formando o Conselho de Ano.
5. O Coordenador de Disciplina/Estabelecimento/Ano reúne com os docentes sempre que for
necessário ou por indicação do Coordenador de Departamento ou do Diretor;
Artigo 23.º - Competências do Conselho de Estabelecimento/Ano
1. São competências do Conselho de Estabelecimento/Ano:
1.1. Colaborar com o Departamento no que respeita à construção do projeto Educativo, ao
Plano Anual de Atividades, às Atividades de Complemento Curricular e a formas de
Apoio Educativo, elaborando estudos, pareceres ou propostas a apresentar ao
Conselho Pedagógico;
1.2. Colaborar na elaboração e execução do Plano de Formação dos professores da escola;
1.3. Elaborar propostas de articulação dos Planos de Estudo entre os ciclos;
1.4. Planificar as atividades letivas e de ação pedagógica;
1.5. Apoiar os professores em formação nomeadamente, na partilha de experiências e
recursos de formação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2. São competências dos Departamentos Curriculares e de Estabelecimento todas as que
constam da legislação e ainda as que estão previstas neste Regulamento Interno.
Artigo 24.º - Funções do Conselho de Estabelecimento/Ano
1. São funções do Coordenador de Estabelecimento/Ano:
1.1. Representar os professores do Estabelecimento/Ano atuando como elemento de
ligação entre o Coordenador de Departamento e o conjunto de professores ;
1.2. Elaborar com os professores do Estabelecimento/Ano o plano das atividades
pedagógicas e supervisionar o seu cumprimento;
1.3. Elaborar os relatórios de avaliação das atividades;
1.4. Elaborar os relatórios periódicos do sucesso e insucesso da disciplina;
1.5. Propor a aquisição de novo material e equipamento ouvidos os professores;
1.6. Apoiar os professores menos experientes;
1.7. Organizar e inventariar o material específico da disciplina e zelar pela sua conservação;
Artigo 25.º - Reuniões
1. As reuniões de Departamentos Curriculares e de Estabelecimento/Ano são marcadas pelos
respetivos Coordenadores, com uma antecedência mínima de 48 horas;
2. Às reuniões terão de estar presentes todos os professores em serviço na escola;
3. A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos;
4. Preside às reuniões de cada um dos Departamentos o respetivo Coordenador, o qual é
nomeado pelo Diretor;
5. Só os Coordenadores de Departamento têm assento no Conselho Pedagógico, a não ser que,
por ausência prolongada de algum destes, o Diretor nomeie um dos Coordenadores de
Disciplina (considera-se ausência prolongada o afastamento por mais de trinta dias
consecutivos);
6. O Coordenador de Departamento Curricular e de Disciplina/Estabelecimento/Ano podem
ser destituídos destas funções pelo Diretor, com a devida fundamentação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
29 |
SUBSECÇÃO II – DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR
Artigo 26.º - Constituição
1. O Conselho de Departamento do Pré-escolar é constituído:
1.1 Pelo Adjunto do Diretor do Pré-escolar ;
1.2 Pelo Coordenador do Departamento do Pré-escolar;
1.3 Pelos Coordenadores de Estabelecimento dos Jardins de Infância do Agrupamento;
1.4 Pelos Educadores de Infância;
1.5 Pelo professor de Educação Especial;
2. Preside ao Conselho de Coordenadores de Departamento o Coordenador do
Departamento;
Artigo 27.º - Competências
O Conselho de Departamento do Pré-Escolar tem como competências:
1. Articulação pedagógica e gestão de projetos entre os vários estabelecimentos do Pré-
Escolar;
2. Elaboração do Plano Anual de Atividade do Departamento, tendo por base o projeto
Educativo do Agrupamento;
3. Definição das atividades a desenvolver pelos estabelecimentos;
4. Monitorização das atividades a desenvolver no âmbito do Plano Anual de Atividades do
Departamento;
5. Monitorização da gestão pedagógica e administrativa feita pelos coordenadores de
estabelecimento;
Artigo 28.º - Funções
O Conselho de Departamento do Pré-Escolar tem como funções:
1. Representar os professores do Departamento atuando como elemento de dinamização e de
ligação entre o Conselho Pedagógico e os professores;
2. Coordenar a elaboração do Plano de Atividades Pedagógicas;
3. Orientar os Coordenadores de Estabelecimento que integram o Departamento no domínio
da implementação dos Planos Curriculares e da sua formação contínua;
4. Coordenar a elaboração dos diversos relatórios do Departamento;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
30 |
5. Ponderar o envolvimento e a qualidade científico pedagógica dos docentes com base na
apreciação dos seguintes parâmetros classificativos:
5.1. Preparação e organização das atividades letivas;
5.2. Realização das atividades letivas;
5.3. Relação pedagógica com os alunos;
5.4. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.
SUBSECÇÃO III – DEPARTAMENTO DO 1º CICLO
Artigo 29.º - Constituição
1. O Conselho de Departamento do 1.º Ciclo é constituído:
1.1. Pelo Subdiretor do Agrupamento;
1.2. Pelo Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo;
1.3. Pelos Coordenadores de Estabelecimento das Escolas do 1.º CEB do Agrupamento;
1.4. Pelo professor titular da turma/ Coordenador de Percursos Curriculares Alternativos do
1.º Ciclo (PCA1);
1.5. Pelo professor titular de turma da EB1 n.º 2 de Alcoitão a funcionar no Centro de
Medicina e Reabilitação de Alcoitão;
2. Preside ao Conselho de Coordenadores de Departamento do 1.º Ciclo, o Coordenador do
Departamento;
Artigo 30.º - Competências
O Conselho de Departamento do 1.º Ciclo tem como competências:
1. Articulação pedagógica e gestão de projetos entre os vários estabelecimentos do 1.º Ciclo;
2. Elaboração do Plano Anual de Atividade do Departamento, tendo por base o projeto
Educativo do Agrupamento;
3. Definição das atividades a desenvolver pelos estabelecimentos;
4. Monitorização das atividades a desenvolver no âmbito do Plano Anual de Atividades do
Departamento;
5. Monitorização da gestão pedagógica e administrativa feita pelos coordenadores de
estabelecimento;
Artigo 31.º - Funções
O Conselho de Departamento do 1.º Ciclo tem como funções:
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
31 |
1. Representar os professores do Departamento atuando como elemento de dinamização e de
ligação entre o Conselho Pedagógico e os professores;
2. Coordenar a elaboração do Plano de Atividades Pedagógicas;
3. Orientar os Coordenadores de Estabelecimento/ Ano que integram o Departamento no
domínio da implementação dos Planos Curriculares e da sua formação contínua;
4. Coordenar a elaboração dos diversos relatórios do Departamento;
5. Ponderar o envolvimento e a qualidade científico pedagógica dos docentes com base na
apreciação dos seguintes parâmetros classificativos:
5.1. Preparação e organização das atividades letivas;
5.2. Realização das atividades letivas;
5.3. Relação pedagógica com os alunos;
5.4. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.
SUBSECÇÃO IV – CONSELHOS DE DOCENTES DO 1º CICLO E DO PRÉ-ESCOLAR
Artigo 32.º - Constituição do Conselho de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar
1. Os Conselho de Docentes no 1º ciclo e Pré-Escolar são constituídos pela totalidade dos
professores/ educadores de cada uma das respetivas escolas/ jardins-de-infância do
Agrupamento, pelos docentes do apoio educativo e da educação especial.
2. Preside a cada um dos Conselhos, o Coordenador de Estabelecimento no 1º ciclo e o
Coordenador de Estabelecimento do Pré-Escolar.
3. O Coordenador de Estabelecimento do 1º ciclo e o Coordenador de Estabelecimento do
Pré-Escolar são sempre nomeados pelo Diretor;
4. O Coordenador de Estabelecimento pode ser destituído destas funções pelo Diretor, com a
devida fundamentação;
5. O Conselho de Docentes reúne obrigatoriamente uma vez por mês.
6. O Conselho de Docentes do 1º ciclo integra periodicamente os Coordenadores das AECs,
única e exclusivamente, enquanto decorrem os trabalhos inerentes ao ponto de trabalhos
relacionados com a interação entre a Escola e as Atividades de Enriquecimento Curricular
(AECs).
7. O Conselho de Docentes do Pré-Escolar reúne mensalmente com os Coordenadores da
Componente de Apoio Socioeducativo (CASE).
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
32 |
Artigo 33.º - Competências
1. O Conselho de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar são constituídos por todos os docentes/
educadores que lecionam nas respetivas escolas/jardins-de-infância, tendo como
competências gerais:
1.1. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
1.2. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das
disciplinas;
1.3. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento
quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;
1.4. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de
outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
1.5. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de
alunos;
1.6. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
1.7. Identificar necessidades de formação dos docentes;
1.8. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
Artigo 34.º - Organização e Gestão Escolar
Competências dos Conselhos de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar em termos de
Organização e Gestão Escolar:
1. Definir o seu regime de funcionamento, no início do ano letivo;
1.1. Propor formas de colaboração entre a escola e entidades exteriores com a finalidade de
complementar o processo de ensino-aprendizagem;
1.2. Coordenar o trabalho interdisciplinar e inter-ciclos;
1.3. Elaborar relatórios de avaliação da execução do projeto Curricular;
1.4. Acompanhar e coordenar a execução das atividades propostas pelo Departamento para
o Plano Anual de Atividades;
1.5. Submeter à apreciação do Conselho Pedagógico os manuais escolares para a adoção (1.º
Ciclo);
1.6. Coordenar a organização das Provas de Aferição Internas e Externas (1.º Ciclo);
1.7. Gerir os recursos disponíveis.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2. São competências do Conselho de Docentes/ de Departamento do Pré-Escolar todas as que
constam da legislação e ainda as que estão previstas no Regimento Interno.
Artigo 35.º - Formação
Competências dos Conselhos de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar em termos de Formação:
1. Elaborar propostas para o Plano de Formação e Atualização dos docentes/ educadores;
2. Participar na formação e atualização dos docentes;
3. Avaliar da componente científico pedagógica dos professores/ educadores do
estabelecimento.
Artigo 36.º - Reuniões
1. As reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar são marcadas pelos
respetivos Coordenadores de escola, com uma antecedência mínima de 48 horas.
2. Às reuniões terão de estar presentes todos os professores em serviço na escola/jardim-de-
infância.
3. A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos/horas.
4. Os professores do educação especial só participarão nestas reuniões, no caso de existirem
alunos com NEEP e sempre que solicitados.
Artigo 37.º - Funções
São funções do coordenador de estabelecimento do 1º ciclo e do Pré-Escolar que presidem aos
conselhos de docentes todas as previstas no Regulamento Interno e as que se acrescentam:
1. Relativamente aos professores da turma:
Fornecer aos professores/educadores a exercerem funções no estabelecimento que
coordena, todas as informações sobre a escola e o seu funcionamento;
Discutir e definir com os professores/educadores estratégias de ensino e aprendizagem,
tendo em conta as caraterísticas da escola;
Promover o trabalho de equipa entre os professores/educadores, quer ao nível de
desenvolvimento de projetos, quer na resolução de conflitos e problemas;
Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores/educadores, no âmbito do
Projeto educativo e de outros contextos de aprendizagem;
Analisar com os professores/educadores os problemas dos alunos com dificuldades de
integração, bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos
e professores/educadores;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores/educadores entre si e
dos professores/educadores e alunos;
Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;
Colaborar na elaboração do programa educativo individual (PEI);
Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;
Propor e discutir com os professores/educadores formas de atuação que favoreçam o
diálogo entre a escola e os pais/encarregados de educação.
Relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da escola:
Informar os pais/encarregados de educação sobre as regras de funcionamento da escola/
jardim-de-infância, do Regulamento Interno e da legislação em vigor;
Informar os pais/encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de apoio
existentes na escola/ jardim-de-infância e na Ação Social Escolar (ASE);
Comunicar o dia e a hora de atendimento;
Fornecer aos pais/encarregados de educação, com regularidade, informações sobre a
assiduidade, a pontualidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos;
Orientar os pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;
Envolver os pais/encarregados de educação na realização de atividades educativas com os
alunos e os professores/educadores da turma no âmbito do Projeto educativo e de outros
contextos de aprendizagem;
Propor e planificar com os pais/encarregados de educação formas de atuação que
permitam uma relação mais estreita entre a família e a escola/jardim-de-infância;
Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos pais/encarregados de
educação que, raramente ou nunca, contactam com a escola;
Dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação (1.º Ciclo).
2. Relativamente às tarefas administrativas:
Organizar o dossiê do projeto Curricular de Escola e os restantes dossiês de gestão
administrativa;
Efetuar o registo de faltas dos professores/ educadores;
Verificar a justificação de faltas dos professores/ educadores;
Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Docentes;
Organizar as atas das reuniões do Conselho de Docentes;
Verificar relatórios, fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação, antes de
este material ser enviado para verificação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Artigo 38.º - Competências do Coordenador de Estabelecimento do 1º ciclo e Pré-Escolar
São ainda competências do Coordenador de Estabelecimento do 1º ciclo e do Pré-Escolar:
1. Promover, junto do Conselho de Docentes, a realização de ações conducentes à aplicação
do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos encarregados
de educação e de abertura à comunidade;
2. Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma, bem
como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares,
nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;
3. Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e
educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua existência;
4. Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas no
quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação de uma
reunião extraordinária deste órgão;
5. Assegurar a participação dos alunos, professores/educadores, pais e/ou encarregados de
educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de
insucesso escolar;
6. Coordenar a elaboração dos planos de recuperação dos alunos decorrentes da avaliação
sumativa extraordinária e garantir que os pais/encarregados de educação são informados
(1.º Ciclo);
7. Assegurar, no final de cada período, a entrega dos relatórios/documentos elaborados pelos
professores titulares de turma e pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio
educativo, nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, salas de
estudo, acompanhamento dos psicólogos e dos professores de educação especial.
8. Assegurar que cada elemento responsável pelos apoios educativos acima mencionados,
antes das reuniões de avaliação de final de período, apresente aos professores titulares das
turmas com quem trabalha, um relatório das atividades realizadas, bem como uma
avaliação do trabalho efetuado com sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos
resultados dos alunos.
9. Presidir às reuniões do Conselho de Docentes realizadas com a finalidade de:
9.1. Avaliação da dinâmica global das turmas, planificação e avaliação de projetos de âmbito
interdisciplinar e, no 1.º Ciclo, efetivação das avaliações formativa e sumativa;
9.2. Apresentar ao Coordenador do Departamento, até ao final do ano letivo, um relatório
de avaliação das atividades desenvolvidas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Artigo 39.º - Funções dos Professores Titulares de Turma
São funções dos professores e educadores titulares de turma que integram o Conselho de
Docentes e dos educadores de infância que integram o Conselho de Departamento, todas as
previstas no Regulamento Interno e as que se acrescentam.
1. Relativamente aos alunos da sua turma:
Conhecer o passado escolar dos alunos;
Conhecer os alunos quer individualmente, quer na forma como se organizam na turma,
para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e sócio
afetivo;
Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e
participar na elaboração de um programa de apoio (no âmbito da Ação Social Escolar ou
no do domínio pedagógico e/ou psicológico);
Prever um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola/ jardim-de-infância,
envolvendo os professores e os colegas da turma;
Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução;
Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;
Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos
alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social;
Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e
entre alunos e professores/educadores ou outros elementos da comunidade educativa,
de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos
alunos;
Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na
vida da escola/jardim-de-infância;
Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, para a cooperação
e para a solidariedade.
Caraterizar a turma no início do ano, a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do
aluno e de outros meios de informação;
Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, pontualidade, comportamento e
aproveitamento dos alunos;
Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;
Colaborar na elaboração do plano educativo individual;
Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2. Relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da turma:
Informar os pais/encarregados de educação das regras de funcionamento da escola/
jardim-de-infância, do Regulamento Interno e da legislação em vigor;
Informar os pais/encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de
apoio existentes na escola/jardim-de-infância e na Ação Social Escolar (ASE);
Comunicar o dia e a hora de atendimento;
Fornecer aos pais/encarregados de educação, com regularidade, informações sobre a
assiduidade, a pontualidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos;
Orientar os pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;
Envolver os pais/encarregados de educação na realização de atividades educativas com
os alunos e os professores da turma no âmbito do Projeto educativo e de outros
contextos de aprendizagem;
Propor e planificar com os pais/encarregados de educação formas de atuação que
permitam uma relação mais estreita entre a família e a escola/jardim-de-infância;
Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos pais/encarregados
de educação que, raramente ou nunca, contactam com a escola/jardim-de-infância;
Dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação (1.º Ciclo).
3. Relativamente às tarefas administrativas:
Organizar o dossiê de Turma (projeto Curricular de Turma e Dossiê do aluno);
Efetuar o registo de faltas dos alunos;
Verificar a justificação de faltas dos alunos;
Verificar relatórios e fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação, antes
de este material ser enviado para verificação e/ou arquivo no Processo Individual do
Aluno.
Artigo 40.º - Competências dos Professores e Educadores Titulares de Turma
1. São ainda competências dos professores e educadores titulares de turma:
Promover, junto do Conselho de Docentes, a realização de ações conducentes à
aplicação do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos
pais/encarregados de educação e de abertura à comunidade;
Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma,
bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares,
nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos
professores/educadores da turma a informação necessária à orientação educativa dos
alunos, fomentando a participação dos pais/encarregados de educação na concretização
de ações para orientação e acompanhamento;
Elaborar e conservar o processo individual do aluno, facultando a sua consulta aos
professores da escola/jardim-de-infância e aos pais e/ou encarregados de educação;
Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas
no quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação de
uma reunião extraordinária deste órgão (1.º ciclo);
Desenvolver o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu
caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros
intervenientes na avaliação (1.º Ciclo);
Elaborar os planos de recuperação dos alunos decorrentes da avaliação sumativa
extraordinária e manter informados os pais/encarregados de educação (1.º Ciclo);
Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho
de Docentes;
Garantir o conhecimento e o acordo prévio dos pais/encarregado de educação na
elaboração do Plano Individual de Trabalho para os alunos que dele necessitem;
Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que inclua uma
proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um
plano de apoio específico, submetendo-o à aprovação do Conselho Pedagógico, através
do Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo;
Propor, na sequência da decisão tomada pelo Conselho de Docentes/Departamento do
Pré-Escolar medidas de apoio educativo adequadas e proceder à respetiva avaliação;
Apresentar, no Conselho de Docentes destinado às avaliações trimestrais, os relatórios
elaborados pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo,
nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, acompanhamento
dos psicólogos e dos professores de educação especial (1.º Ciclo).
Avaliar a dinâmica global da turma, a planificação e a avaliação de projetos de âmbito
interdisciplinar e, no 1.º Ciclo, a efetivação das avaliações formativa e sumativa;
Apresentar ao Coordenador de Estabelecimento/Jardim de Infância, até ao final do ano
letivo, um relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Cada elemento responsável pelos apoios educativos acima mencionados deverá
apresentar ao Coordenador de Estabelecimento/Jardim de Infância, antes das reuniões
de avaliação de final de período, um relatório das atividades realizadas, bem como uma
avaliação do trabalho efetuado com sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos
resultados dos alunos.
SUBSECÇÃO V – CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ANO
Artigo 41.º - Constituição
1. O Conselho de Coordenação de Ano é constituído pela totalidade dos professores titulares
que lecionam cada um dos quatro anos de escolaridade que integram o 1.º Ciclo do Ensino
Básico.
2. Preside a cada um dos Conselhos, o Coordenador de cada ano de escolaridade.
3. O Coordenador de Ano é designado pelo Diretor de entre os professores que integram cada
um dos grupos de ano.
4. O cargo tem a duração de um ano, iniciando-se no princípio do ano letivo, aquando da
primeira reunião de grupo, onde se deve proceder de imediato à votação, terminando no
final do ano escolar;
5. O Conselho de Coordenação de Ano reúne obrigatoriamente uma vez por mês.
Artigo 42.º - Competências Gerais do Conselho de Coordenação de Ano
São competências do Conselho de Coordenação de Ano, assegurar a coordenação pedagógica ao
nível do ano de escolaridade correspondente, bem como todas as que estão previstas na
legislação e ainda as que constam no Regulamento Interno.
Artigo 43.º - Organização e Gestão Escolar
Competências do Conselho de Coordenação de Ano em termos de Organização e Gestão
Escolar:
1. Definir o seu regime de funcionamento, no início do ano letivo;
2. Organizar o dossiê de ano de escolaridade (1.º Ciclo).
3. Propor formas de colaboração entre as escolas e entidades exteriores com a finalidade de
complementar o processo de ensino-aprendizagem;
4. Coordenar o trabalho interdisciplinar;
5. Submeter à apreciação do Conselho Pedagógico os manuais escolares para a adoção;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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6. Coordenar a organização das Provas de Aferição Internas e Externas de 3.º e 4.º anos de
escolaridade, respetivamente.
7. Gerir os recursos disponíveis.
Artigo 44.º - Funções do Conselho de Coordenação de Ano
O Conselho de Coordenação de Ano é constituído por todos os docentes que lecionam nas
respetivas escolas o mesmo ano de escolaridade, tendo como funções:
1. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
1.1. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das
disciplinas;
1.2. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento
quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;
1.3. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de
outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
1.4. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de
alunos;
1.5. Assegurar a adoção de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação
de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
1.6. Identificar necessidades de formação dos docentes;
1.7. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
SUBSECÇÃO VI – CONSELHOS DE DISCIPLINA
O Conselhos de Disciplina são formados por todos os professores que lecionam uma disciplina.
Artigo 45.º - Competências dos Conselhos de Disciplina
São competências do Conselho de Disciplina:
1.1. Colaborar com o Departamento no que respeita à construção do projeto Educativo, ao
plano Anual de Atividades, às Atividades de Complemento Curricular e a formas de
Apoio Educativo, elaborando estudos, pareceres ou propostas a apresentar ao
Conselho Pedagógico;
1.2. Colaborar na elaboração e execução do Plano de Formação dos professores da escola;
1.3. Elaborar propostas de articulação dos Planos de Estudo entre os ciclos;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
41 |
1.4. Planificar as atividades letivas e de ação pedagógica;
1.5. Apoiar os professores em formação nomeadamente, na partilha de experiências e
recursos de formação;
1.6. Elaborar as planificações anuais e a médio prazo da disciplina nos 2º e 3º ciclos;
1.7. Escolher os manuais escolares;
Artigo 46.º - Funções do Coordenador de Disciplina
São funções do Coordenador de Disciplina :
1.1. Representar os professores da disciplina atuando como elemento de ligação entre o
Coordenador de Departamento e o conjunto de professores;
1.2. Elaborar com os professores da disciplina/estabelecimento o plano das atividades
pedagógicas e supervisionar o seu cumprimento;
1.3. Elaborar os relatórios de avaliação das atividades;
1.4. Elaborar os relatórios periódicos do sucesso e insucesso da disciplina;
1.5. Propor a aquisição de novo material e equipamento, ouvidos os professores;
1.6. Apoiar os professores menos experientes;
1.7. Organizar e inventariar o material específico da disciplina e zelar pela sua conservação;
Artigo 47.º - Reuniões do Conselho de Disciplina
1.1. As reuniões dos Conselhos de Disciplina são marcadas pelos respetivos Coordenadores,
com uma antecedência mínima de 48 horas;
1.2. Às reuniões terão de estar presentes todos os professores em serviço na escola;
1.3. A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos;
1.4. Preside às reuniões de cada um dos Conselhos o respetivo Coordenador, o qual é
nomeado pelo Coordenador de Departamento ;
1.5. O Coordenador de Disciplina é igualmente nomeado pelo Coordenador de
Departamento, sem necessidade de quaisquer formalidades;
SUBSECÇÃO VII – CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA
Artigo 48.º - Constituição
1. O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma da Escola
Sede, ao nível dos 2º e 3º ciclos, os quais são designados pelo Diretor.
2. É presidido por um Coordenador nomeado pelo Diretor;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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3. O cargo tem a duração de quatro anos, iniciando-se com o princípio do ano letivo que vai
começar em 1 de Setembro do ano em que decorre a nomeação e terminando no final do
quarto ano escolar consecutivo;
4. Se o Coordenador, por qualquer motivo, não concluir o mandato de quatro anos para que
foi nomeado, será feita nova nomeação e o novo Coordenador mantém-se no cargo apenas
até à altura em que termina o mandato que já estava a vigorar.
Artigo 49.º - Competências
São competências do Conselho de Diretores de Turma sob a responsabilidade do respetivo
Coordenador, para além do assegurar da coordenação pedagógica ao nível da Direção de Turma,
todas as que estão previstas na legislação e ainda as que constam no Regulamento Interno.
SUBSECÇÃO VIII – CONSELHO DE TURMA
Artigo 50.º - Constituição
1. Cada Conselho de Turma é constituído por todos os docentes que lecionam a turma, os
técnicos dos serviços especializados de apoio com ela relacionados, outros docentes,
quando for caso disso e os pais/encarregados de educação, através de um representante.
2. A presença dos pais/encarregados de educação nas reuniões de Conselho de Turma apenas
terá lugar na parte que não se reporta à avaliação dos alunos, sendo obrigatória a sua
convocação, por parte do Diretor de turma, para as reuniões de caráter disciplinar. Também
não poderão estar presentes sempre que se tratem assuntos familiares e económicos de
alunos específicos, devendo ser convocados nos restantes casos.
Artigo 51.º - Competências
1. Cabe ao Conselho de Turma organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver em
situação de aula;
2. São ainda competências e obrigações do Conselho de Turma, as que constam da legislação
sobre esta matéria.
Artigo 52.º - Reuniões
1. O Conselho de Turma reúne obrigatoriamente uma vez no final de cada trimestre para
proceder à avaliação sumativa dos alunos e a meio dos 1º e 2º períodos para proceder à sua
avaliação intercalar;
2. As reuniões referidas na alínea anterior são convocadas pelo Diretor;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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3. De todas elas são lavradas atas em impresso próprio;
4. Os secretários são indigitados pelo Diretor e, por norma, não deverão ser Diretores de
Turma, nem Coordenadores de Departamento;
5. O Conselho de Turma pode, porém, reunir extraordinariamente sempre que o respetivo
Diretor de turma assim o entenda. Pode, igualmente, reunir por decisão do Diretor, do
Conselho Pedagógico ou a pedido de 2/3 dos elementos que o constituem.
Artigo 53º - Pais/Encarregados de Educação nos Conselhos de Turma
1. Também os pais/encarregados de educação fazem parte do Conselho de Turma;
1.1. A sua representação, em cada Conselho de Turma, faz-se através de um elemento eleito
ou indigitado, em reunião convocada para o efeito pelo respetivo Diretor de turma, de
acordo com a forma de eleição que aí for decidida (eleição, oferta, etc.);
1.2. Estes elementos não poderão estar presentes nas reuniões que visam avaliar os alunos,
sendo a sua convocação obrigatória nas reuniões de caráter disciplinar, neste caso com
direito a voto;
1.3. Nas restantes reuniões, a sua intervenção é sempre permitida nas partes em que se
aborde, de forma generalizada, o comportamento e o aproveitamento, tendo de
abandonar a reunião sempre que se tratem casos particulares de aproveitamento ou
comportamento, tanto ao nível dos alunos como das respetivas famílias.
Artigo 54.º - Diretores de Turma
1. O Conselho de Turma é presidido pelo Diretor de turma a quem cabe a coordenação das
suas atividades;
2. Os diretores de Turma são designados pelo Diretor;
Artigo 55.º -Competências dos Diretores de Turma
São competências e obrigações do Diretor de turma todas as previstas no Regulamento Interno:
1. Relativamente aos alunos da sua turma:
Conhecer o passado escolar dos alunos;
Conhecer os alunos quer individualmente, quer na forma como se organizam na turma,
para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e sócio
afetivo;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e
participar na elaboração de um programa de apoio (no âmbito da ação social escolar ou
no do domínio pedagógico e/ou psicológico);
Preparar um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola, envolvendo os
professores e os colegas da turma;
Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução;
Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;
Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos
alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social;
Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e
entre alunos e professores, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o
desenvolvimento pessoal e social dos alunos;
Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na
vida da Escola;
Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e do subdelegado de turma e
organizar a sua eleição;
Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, para a cooperação
e solidariedade.
2. Relativamente aos professores da turma:
Fornecer aos professores da turma todas as informações sobre os alunos e as suas
famílias;
Caraterizar a turma no início do ano, a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do
aluno e de outros meios de informação;
Discutir e definir com os professores estratégias de ensino e aprendizagem, tendo em
conta as caraterísticas da turma;
Promover o trabalho de equipa entre os professores, quer ao nível de desenvolvimento
de projetos, quer na resolução de conflitos e problemas;
Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores da turma, no âmbito do
Projeto educativo e de outros contextos de aprendizagem;
Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, pontualidade, comportamento e
aproveitamento dos alunos;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Analisar com os professores os problemas dos alunos com dificuldades de integração,
bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos e
professores;
Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores entre si e dos
professores e alunos;
Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;
Colaborar na elaboração do plano educativo individual;
Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;
Propor e discutir com os professores formas de atuação que favoreçam o diálogo entre a
escola e os pais/encarregados de educação.
3. Relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da turma:
Informar os encarregados de educação das regras de funcionamento da escola, do
Regulamento Interno e da legislação em vigor;
Informar os encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de apoio
existentes na escola e na Ação Social Escolar (ASE);
Comunicar o dia e a hora de atendimento;
Fornecer aos pais/encarregados de educação, com regularidade, informações sobre a
assiduidade, a pontualidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos;
Orientar os pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;
Envolver os pais/encarregados de educação na realização de atividades educativas com
os alunos e os professores da turma no âmbito do Projeto educativo e de outros
contextos de aprendizagem;
Propor e planificar com os encarregados de educação formas de atuação que permitam
uma relação mais estreita entre a família e a escola;
Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos pais/encarregados
de educação que, raramente ou nunca, contactam com a escola;
Dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação Curriculares e Comportamentais.
4. Relativamente às tarefas administrativas:
Organizar o dossiê do diretor de turma (projeto Curricular de Turma e Dossiê do Aluno);
Efetuar o registo de faltas dos alunos;
Verificar a justificação de faltas dos alunos;
Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma;
Organizar as atas das reuniões do Conselho de Turma;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Verificar pautas e fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação, antes
deste material ser enviado para verificação.
5. São ainda competências do Diretor de turma:
Promover, junto do Conselho de Turma, a realização de ações conducentes à aplicação
do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos
pais/encarregados de educação e de abertura à comunidade;
Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma,
bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares,
nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;
Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos
professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos
alunos e fomentando a participação dos pais e encarregados de educação na
concretização de ações para orientação e acompanhamento;
Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e
educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua
existência;
Elaborar e conservar o processo individual do aluno, facultando a sua consulta aos
professores da turma e aos pais e/ou encarregados de educação;
Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas
no quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação de
uma reunião extraordinária deste órgão;
Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e/ou encarregados de educação
na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de
insucesso escolar;
Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu
caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros
intervenientes na avaliação;
Coordenar a elaboração dos planos de recuperação dos alunos decorrentes da avaliação
sumativa extraordinária e manter informado os encarregados de educação;
Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho
de Turma;
Garantir o conhecimento e o acordo prévio dos pais/encarregado de educação para a
elaboração de plano individual de trabalho para os alunos que dele necessitem;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que inclua uma
proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um
plano de apoio específico e submetê-lo à aprovação do Conselho Pedagógico, através do
coordenador dos diretores de turma;
Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo
adequadas e proceder à respetiva avaliação;
Apresentar ao coordenador dos diretores de turma, no final de cada período os
relatórios elaborados pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo,
nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, salas de estudo,
acompanhamento dos psicólogos e dos professores de educação especial.
6. Cada elemento responsável pelos apoios educativos acima mencionados deverá apresentar
ao diretor de turma, antes das reuniões de avaliação de final de período e intercalares, um
relatório das atividades realizadas, bem como uma avaliação do trabalho efetuado com
sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos resultados dos alunos.
7. Presidir às reuniões do Conselho de Turma realizadas com a finalidade de:
Avaliação da dinâmica global da turma, planificação e avaliação de projetos de âmbito
interdisciplinar e formalização das avaliações formativa e sumativa;
Apresentar ao coordenador dos diretores de turma, até ao final do ano letivo, um
relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.
Artigo 56.º -Substituição dos Diretores de turma
O diretor de turma deverá ser substituído nas suas funções por outro professor da turma,
sempre que se preveja que vá faltar ao serviço por um período superior a dez dias úteis;
1. Essa substituição é da responsabilidade do Diretor;
2. Ao professor que substitui o diretor de turma nessas funções, serão atribuídas as horas
correspondentes ao cargo desempenhado, as quais poderão resultar em complemento de
horário ou em horas extraordinárias;
3. Só poderão revestir o âmbito de horas extraordinárias caso não seja possível qualquer
outra forma de atribuição.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SUBSECÇÃO IX – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕES
Artigo 57.º -Composição
1. A nível da Escola Sede, podem ser mantidos ou criados os cargos de Direção de Instalações,
em ligação direta com as disciplinas ou setores que delas necessitam em função das suas
especificidades (oficinas, laboratórios, instalações desportivas, biblioteca e áudio visuais).
2. Os diretores de instalações serão sempre professores do quadro, de preferência desta
Escola e, se possível, com formação específica no setor respetivo, sendo obrigatoriamente
da disciplina ou lote de disciplinas que vai originar o cargo, a saber:
Biblioteca (professor de qualquer disciplina ou grupo disciplinar, com preferência pelos
que reúnam condições específicas para o efeito);
Oficinas (professor de Educação Tecnológica ou de Educação Visual e Tecnológica);
Instalações desportivas (professor de Educação Física);
Laboratório de Ciências Naturais (professor do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais);
Laboratório de Física e Química (professor desta disciplina);
Áudio Visuais (professor de qualquer grupo, desde que tenha frequentado ações de
formação nesse campo).
Instalações das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) (professor desta
disciplina);
3. Os diretores de instalações devem apresentar ao Diretor, no final de cada ano letivo, um
relatório onde constem as atividades desenvolvidas, bem como um inventário e uma lista de
material a adquirir.
4. Os diretores de instalações serão nomeados pelo Diretor e o cargo é desempenhado por um
período de quatro anos, podendo ser substituídos sempre que se verifique que o seu
desempenho não se encontra de acordo com as exigências do mesmo.
5. A redução na componente não letiva de estabelecimento para este cargo pode variar
conforme as direções e é da responsabilidade do Diretor.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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CAPÍTULO II – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
SECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
NOS ÓRGÃOS DE GESTÃO
Artigo 58.º
1. A designação dos representantes dos pais e/ou encarregados de educação para o Conselho
Geral e para o Conselho Pedagógico é da única e exclusiva responsabilidade da Associação
de Pais e Encarregados de Educação deste Agrupamento.
2. Na ausência da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, os
elementos representantes dos pais e/ou encarregados de educação serão nomeados por
uma Comissão de Pais e/ou Encarregados de Educação, a constituir até ao final do mês de
Outubro do ano em que decorre a eleição dos órgãos de gestão e administração do
Agrupamento.
3. A Comissão referida no ponto anterior será formada, sempre que necessário, a partir de
uma reunião, convocada para o efeito pelo Diretor ou por um grupo de pais de alunos de
qualquer uma das escolas que compõem o Agrupamento.
4. A reunião a que se alude na alínea anterior terá de ter lugar, obrigatoriamente, até ao final
do mês de Outubro de cada ano, enquanto necessário.
5. O Diretor, quando a convocatória para o efeito tiver sido da sua responsabilidade,
presidirá à mesa da reunião, sendo a mesma secretariada por um dos seus adjuntos.
6. A eleição dos elementos efetivos e suplentes terá lugar na reunião referida no ponto três
deste mesmo artigo e será feita de acordo com a vontade expressa da maioria dos
presentes (voto secreto, voto direto, oferta, etc.).
7. Caberá aos membros então eleitos, designados ou indigitados, a escolha do Presidente, do
Vice-Presidente, do Tesoureiro e do Secretário da Associação/Comissão ora formada, bem
como dos representantes da mesma no Conselho Geral (5 elementos) e no Conselho
Pedagógico (1 elemento).
8. A Associação de Pais ou, na sua ausência, a Comissão de Pais deste Agrupamento, reunirá
ordinária e extraordinariamente nas instalações da Escola Sede, devendo a Direção
disponibilizar o espaço adequado a esse fim.
8.1. Os representantes dos pais e encarregados de educação serão convocados para as
reuniões do Conselho Geral ou do Conselho Pedagógico pelos respetivos Presidentes;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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8.2. As convocatórias referidas na alínea anterior terão de ocorrer com, pelo menos,
quarenta e oito horas de antecedência em relação à data da reunião;
8.3. A convocatória é feita por escrito (fax ou mail) e enviada para o local previamente
estabelecido pela Associação de Pais ou, na sua ausência, pela Comissão de Pais;
9. A duração do mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação no
Conselho Geral e no Conselho Pedagógico é de um ano (renovável até quatro), coincidindo
com o início e o fim do ano escolar.
10. Os pais e encarregados de educação participam na eleição do Diretor, de acordo com o
que se encontra previsto na legislação que rege esta matéria.
11. Os elementos com direito a voto são os que fazem parte do Conselho Geral ou outros em
igual número, desde que devidamente credenciados pelo Presidente da Associação de
Pais.
12. A credenciação referida na alínea anterior tem de ocorrer com, pelo menos, cinco dias
úteis de antecedência.
SECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
SUBSECÇÃO I – DIREITOS
Artigo 59.º Direitos
1. Aos pais/encarregados de educação estão consignados todos os direitos que a lei geral
lhes faculta nessa mesma condição.
2. Para além dos direitos gerais, são ainda seus direitos:
2.1. Serem respeitados na sua autoridade legal sobre os seus filhos ou educandos,
devendo ser com eles estabelecida uma relação de diálogo e cooperação, no quadro
da partilha de responsabilidades pela educação e formação integral dos alunos;
2.2. Participarem ativamente na educação escolar dos seus filhos ou educandos,
colaborando, de forma consistente, no processo de aprendizagem;
2.3. Participarem na atividade da Escola/Agrupamento, de forma a ajudarem a criar
condições para a integração bem-sucedida de todos os alunos;
2.4. Serem informados regularmente sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o
percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes
para a sua educação, nomeadamente no que respeita aos aspetos comportamentais e
de civismo;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.5. Participarem em ações específicas de formação ou de informação para si promovidas,
no sentido de possibilitarem o seu envolvimento na Escola e a prestação de um apoio
adequado aos alunos;
2.6. Participarem nos órgãos de gestão do Agrupamento, de acordo com as normas
estabelecidas nesse sentido;
2.7. Participarem nos Conselhos de Turma e noutras estruturas de orientação educativa,
segundo os critérios que regem esses campos.
SUBSECÇÃO II – DEVERES
Artigo 60.º Deveres
1. São deveres de todos os pais e encarregados de educação aqueles que constam da lei geral
e a que acrescem os seguintes:
1.1. Responsabilidade especial de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no
interesse destes, promovendo obrigatória e ativamente o seu desenvolvimento físico,
intelectual e moral;
1.2. Acompanhar ativamente a vida escolar do seu filho ou educando;
1.3. Promover a devida articulação entre a educação na família e o ensino escolar;
1.4. Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e
cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para a
assiduidade, a pontualidade, o comportamento correto e o empenho no processo de
aprendizagem;
1.5. Contribuir para a criação e execução do projeto Educativo e do Regulamento Interno
do Agrupamento, participando na vida da Escola;
1.6. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados, colaborando sem reservas no processo de ensino e
de aprendizagem dos seus educandos;
1.7. Contribuir para a preservação da disciplina na escola e para a harmonia da
comunidade educativa, sobretudo quando forem solicitados para esse efeito;
1.8. Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole
disciplinar instaurado ao seu educando e, no caso de lhe ser aplicada medida
corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga
os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da
sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena
integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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1.9. Contribuir para a preservação da segurança e da integridade física e moral de todos os
que participam na vida da escola;
1.10. Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e
informando ele próprio sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do
seu educando;
1.11. Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal tenha sido
convocado ou solicitado;
1.12. Suportar todos os encargos com os prejuízos causados pelo seu educando (físicos,
materiais ou morais), sempre que lhe sejam assacadas as responsabilidades pelos atos
praticados;
1.13. Conhecer o Estatuto do Aluno, o Regulamento Interno do Agrupamento e subscrever,
fazendo subscrever igualmente ao seu filho ou educando, a declaração anual de
aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu integral cumprimento.
SUBSECÇÃO III - DIREITOS E DEVERES DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES
Artigo 61.º Participação na avaliação de docentes
1. Em conformidade com a alínea h), do número 2, do artigo 45, do Decreto-lei 15 /2007 de
19 de Janeiro e no número 3, do artigo 18, do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de
Janeiro os país/encarregados de educação, podem participar na apreciação da avaliação
de desempenho dos docentes que tenham manifestado a sua concordância junto do
Diretor.
Artigo 62.º Perfil do Encarregado de Educação
1. Para que o encarregado de educação possa participar na apreciação da Avaliação do
Desempenho do Docente, deverá reunir as seguintes condições:
1.1. O encarregado de educação deverá tomar conhecimento e assinar todas as
informações enviadas quer pelo estabelecimento quer pelo docente;
1.2. O encarregado de educação terá de comparecer todas as reuniões convocadas pela
escola ou apresentar uma justificação plausível por escrito da sua ausência;
1.3. O encarregado de educação terá de comparecer voluntariamente, pelo menos uma
vez na escola para se inteirar da situação escolar do seu educando;
1.4. O encarregado de educação terá de responder ao inquérito específico para o efeito;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
53 |
1.5. O educando não poderá ter sido alvo de quaisquer medidas disciplinares
sancionatórias. Também não lhe poderá ter sido aplicada mais de 1 medida corretiva;
1.6. Da totalidade dos encarregados de educação da turma, 51% têm de reunir o perfil
indicado nas alíneas anteriores.
1.7. A apreciação, só será considerada, caso se registe a entrega de 90% dos Inquéritos
devidamente respondidos pelos encarregados de educação;
Artigo 63.º Apreciação por Pais e Encarregados de Educação
1. A recolha desta apreciação é feita através de inquérito próprio, entregue a todos os
encarregados de educação do grupo/turma ou turmas do docente, pelo docente titular de
turma ou Diretor das respetivas turmas devendo constar a identificação completa do
docente em causa.
2. Os envelopes fechados contendo a apreciação da Avaliação do Desempenho do Docente
são entregues, na terceira semana do 3º Período, nos Serviços Administrativos na Escola
Sede do Agrupamento.
Artigo 64.º Tratamento de Dados
1. Os envelopes de resposta recebidos pelos Serviços Administrativos serão entregues ao
coordenador de departamento ao qual pertence o docente.
2. Os inquéritos serão lidos e analisados em reunião de Departamento na presença de todos
os elementos do mesmo.
3. Do seu tratamento resultará uma média aritmética da totalidade das respostas dadas, que
será convertida, de acordo com a escala de avaliação legalmente estabelecida.
Excelente 10
Muito Bom 8
Bom 7
Regular 6
Insuficiente 3
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SECÇÃO III – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
CURRICULAR/COMPONENTE DE ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA
Artigo 65.º Atividades de Enriquecimento Curricular
1. O Agrupamento cumprirá, na íntegra, o que dispõe o Despacho referente às Atividades de
Enriquecimento Curricular, podendo, contudo, alterar a duração semanal de qualquer
atividade sempre que:
Não tenha condições físicas para o efeito;
Não disponha de recursos humanos suficientes para a sua plena concretização.
2. Os pais e encarregados de educação serão sempre informados do regime de
funcionamento das escolas que os seus filhos frequentam por afixação do respetivo edital;
3. Serão igualmente informados das ofertas ao nível das Atividades de Enriquecimento
Curricular, devendo inscrever os seus educandos nas mesmas, no final de cada ano letivo;
4. A confirmação dessas inscrições é feita obrigatoriamente no início do ano letivo seguinte e
obriga os alunos ao dever de assiduidade às mesmas;
5. A não comparência a 1 semana de atividades, sem apresentação da devida justificação,
leva à exclusão do aluno da frequência das mesmas;
5.1. A ocorrência do previsto na alínea anterior obriga à comunicação atempada da
situação ao encarregado de educação;
5.2. A não alteração da situação torna o encarregado de educação o único responsável
pela mesma, assumindo todas as responsabilidades nesse âmbito.
6. O incumprimento do dever de assiduidade nas atividades em que, livre e
conscientemente, o aluno foi inscrito, irá ser tido em conta na avaliação do mesmo, com
base no que dispõe o nº 35 do Despacho referente a esta matéria;
7. Caberá ao Conselho Pedagógico decidir, em última instância, com base no parecer do
Conselho de Docentes, sobre a transição ou retenção dos alunos que se encontrem nas
circunstâncias da alínea anterior.
8. Qualquer encarregado de educação que o pretenda pode inscrever o seu educando nas
Atividades de Enriquecimento Curricular em qualquer altura do ano letivo, exceto após o
início do 3º período;
9. Com a inclusão do aluno nas atividades, este fica obrigado ao dever de assiduidade, de
acordo com o que estabelecem os pontos anteriores.
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SECÇÃO IV – MATRÍCULA/ATUALIZAÇÃO DE DADOS
Artigo 66.º Matrículas/Atualização de Dados
1. As inscrições no Pré-Escolar são realizadas de Janeiro a 31 de Maio do ano a que se
referem;
1.1. Serão realizadas na escola Sede do Agrupamento, Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de
Alcabideche;
1.2. As vagas, nos vários Jardins de Infância, serão ocupadas pela seguinte ordem:
Crianças com Necessidades Educativas Especiais, independentemente da área de
residência;
Crianças com 5 anos até 31 de Dezembro;
Crianças com irmãos no Agrupamento;
Crianças com 4 anos até 31 de Dezembro;
Crianças com 3 anos até 31 de Dezembro.
2. A matrícula ocorre, de acordo com a legislação sobre esta matéria, quando um aluno se
inscreve pela primeira vez no ensino regular público, normalmente no 1º ano de
escolaridade.
2.1. As inscrições para este ano de escolaridade decorrem entre o início do 2º período
letivo e o dia 31 de Maio de cada ano, abrangendo todas as crianças que completem 6
anos de idade até ao dia 15 de Setembro desse ano;
2.2. Podem ainda inscrever-se, condicionalmente, crianças que venham a completar os seis
anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro desse ano, sendo admitidos à
frequência do 1º ano, caso existam vagas para o efeito;
2.3. As listas de admissão à frequência serão publicadas na Escola Sede e em cada uma das
escolas do 1º ciclo do Agrupamento até ao dia 20 de Junho de cada ano;
2.4. Todas as inscrições efetuadas após o dia 31 de Maio carecem da existência de vaga,
independentemente da idade das crianças para que estas sejam admitidas à
frequência;
2.5. Os encarregados de educação das crianças, no acto de matrícula, terão de mencionar
obrigatoriamente 3 (três) preferências, de acordo com a ordem que pretendem que
os seus educandos frequentem as escolas do Agrupamento ou fora dele, já que
podem não ficar na escola que indicam em primeiro lugar por falta de vaga;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Artigo 67.º Prioridades
1. As vagas, nas várias escolas do 1º ciclo, serão ocupadas pela seguinte ordem:
Crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro, com necessidades educativas
especiais (NEE) de caráter permanente e devidamente comprovadas;
Crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro com irmãos a frequentar a escola do
1º ciclo por que optam em primeiro lugar;
Crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro que residam na zona de influência
da escola do 1º ciclo da sua preferência, de acordo com a distribuição da carta escolar
(de entre estes, preferem sempre os de mais idade, como critério de seleção);
Crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de
Dezembro desse ano, pela ordem dos critérios anteriores.
3. A matrícula pode ainda ocorrer em qualquer outro ano de escolaridade, estando sempre
sujeita à existência de vaga e obedecendo aos critérios atrás enumerados.
4. É considerada matrícula sempre que um aluno inicia a frequência do ensino público (vindo
de estabelecimento particular ou do estrangeiro).
5. O período para as matrículas deverá ser dado a conhecer a todos os possíveis interessados
através da afixação de informação nesse sentido na Escola Sede e nas escolas do 1º ciclo.
Artigo 68.º Atualização de dados
1. Nos restantes anos de escolaridade do ensino básico, a atualização de dados é efetuada
desde que não se verifique nenhuma das situações descritas no artigo anterior;
2. Decorre sem quaisquer formalidades e é da responsabilidade do docente titular de turma
no 1º ciclo e do diretor de turma nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, os quais ficam
obrigados a comunicar ao coordenador de estabelecimento e ao coordenador dos
diretores de turma respetivamente, o resultado da avaliação sumativa de final de ano
letivo, bem como todas as alterações de dados ocorridas com os alunos sob a sua
responsabilidade;
3. Cabe ao coordenador dos diretores de turma e aos coordenadores de estabelecimento
notificarem todos os docentes com responsabilidades neste âmbito sobre as informações
e os documentos que têm de lhe fazer chegar e as datas limite para esse efeito;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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CAPÍTULO III - HIGIENE, SEGURANÇA E PREVENÇÃO NA ESCOLA
Artigo 69.º Princípios Gerais
1. Este capítulo abrange indiscriminadamente todos os utentes das escolas deste
Agrupamento, nomeadamente professores, assistentes técnicos e operacionais, alunos,
pais e encarregados de educação e quaisquer outros, desde que dentro do seu espaço
físico.
2. Todos os elementos atrás referidos estão obrigados às normas gerais de higiene dentro
dos espaços físicos do Agrupamento.
3. O não cumprimento dessas regras básicas, nomeadamente o lançamento de papéis, latas e
outro lixo para o chão e não nas papeleiras ou recipientes para o efeito colocados ao longo
dos espaços escolares ou nas salas, faz incorrer os seus autores em acto reprovável que
pode levar à aplicação, no caso dos alunos, de medidas educativas disciplinares.
4. Estas medidas, a serem aplicadas a alunos, obrigarão à prestação de serviço de limpeza,
de acordo com o constante no capítulo das medidas educativas disciplinares.
5. Quando o elemento prevaricador for professor, assistente técnico ou operacional ou
utente adulto de qualquer escola do Agrupamento, deverá ser-lhe chamada a atenção
para a ação pouco digna sendo-lhe solicitado que modifique o seu comportamento e limpe
ou apanhe o lixo provocado.
6. É igualmente considerado acto reprovável e possibilitador de aplicação de medida
educativa disciplinar, o facto de qualquer aluno, dentro ou fora da sala de aula, deteriorar,
destruir ou danificar material didático, equipamento, mobiliário ou outro, ficando, para
além da medida prevista para cada caso, obrigado à recuperação ou pagamento do
material ou equipamento danificados, passando esta responsabilidade para o respetivo
encarregado de educação, sempre que aluno seja menor.
7. Quando os alunos tiverem de limpar objetos ou mobiliário que tenham sujado com plena
consciência do que estavam a fazer, ficam, desde logo, obrigados ao fornecimento dos
materiais de limpeza.
8. É expressamente proibido fumar em toda a área escolar, tanto por parte de alunos, como
de professores, assistentes técnicos e operacionais, pais e encarregados de educação e
outros utentes da Escola.
9. O não acatamento deste normativo por parte dos vários elementos da comunidade escolar
leva-os a incorrer em procedimento disciplinar.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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10. Aos alunos que não cumpram este normativo, serão aplicadas as medidas educativas
disciplinares descritas no respetivo capítulo.
11. Os professores, assistentes técnicos e operacionais, pais e encarregados de educação ou
outros utentes das instalações escolares que não cumpram este normativo serão
penalizados de acordo com a lei antitabágica promulgada em 2007 (Lei nº 37/2007, de 14
de Agosto).
12. O desrespeito da proibição de fumar por parte de professores e assistentes técnicos e
operacionais e o não pagamento da multa que eventualmente lhes venha a ser aplicada,
fá-los incorrer em procedimento disciplinar.
13. Outros utentes adultos que não exerçam funções na Escola, em caso do incumprimento da
alínea anterior, serão proibidos de entrar na Escola até regularizarem a situação.
Artigo 70.º Cartão de Estudante
1. O uso do Cartão de Identidade de Estudante é obrigatório por parte de todo e qualquer
aluno que frequente a Escola Sede.
2. Qualquer aluno que não se faça acompanhar do Cartão de Estudante por motivo de perda
do mesmo não pode entrar nas instalações escolares, sendo-lhe, no entanto, facultada a
entrada, desde que se comprometa a, com a máxima brevidade, tratar de uma segunda
via.
3. Os alunos que declarem ter-se esquecido do Cartão de Estudante poderão entrar nas
instalações, atendendo-se ao seu comportamento (sempre correto), mas terão de
apresentar o Cartão logo que voltem de novo à escola.
4. O controlo relativamente ao uso do Cartão de Estudante é feito, por norma, na entrada
das instalações, mas pode, contudo, ser efetuado dentro das próprias instalações por
qualquer professor ou assistente operacional.
5. Caso o aluno não se encontre de posse do respetivo cartão, não pode ser mandado sair
das instalações antes do termo das aulas, mas fica obrigado a tratar de uma 2ª via do
cartão, no mais curto espaço de tempo.
6. As situações de falta de cartão por parte de qualquer aluno deverão ser comunicadas ao
diretor de turma para, caso venham a acontecer reincidências, ser exigida a presença do
encarregado de educação para se pôr cobro à situação, em definitivo.
7. As situações de esquecimento do cartão deverão ser sempre registadas pelo assistente
operacional que se encontra a fazer o controlo, dando delas conhecimento ao diretor de
turma.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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8. Nenhum aluno pode, quer se tenha esquecido do Cartão de Estudante quer o tenha
perdido, tentar entrar na escola, saltando a sua rede de vedação, já que tal atuação o fará
incorrer em procedimento disciplinar, conforme o previsto no respetivo capítulo.
9. Qualquer aluno que, pelos motivos atrás apontados ou por qualquer outro, ao saltar a
rede de vedação, sofra quaisquer danos corporais ou materiais, dificilmente poderá
beneficiar do seguro escolar, já que lhe cabe a responsabilidade do seu acto, devendo ser
os respetivos pais ou encarregados de educação a suportar os encargos daí resultantes.
Artigo 71.º Condições de Acesso
1. Qualquer estranho à Instituição Escolar (adulto ou não, incluindo pais e encarregados de
educação) tem de se identificar à entrada da escola e a sua entrada só será permitida com
a apresentação de cartão identificativo onde conste fotografia atualizada.
2. O assistente operacional anotará os dados de identificação da pessoa em causa.
3. Sempre que alguém crie problemas, alterações da ordem ou distúrbios nas instalações
escolares, será imediatamente informada a Escola Segura e, se necessário ser-lhe-ão
fornecidos os elementos de identificação, podendo eventualmente apresentar queixa da
pessoa em causa.
4. A não apresentação do documento identificativo por parte de qualquer pessoa estranha à
escola, leva a que lhe seja vedada a entrada na mesma.
5. À exceção dos elementos exteriores à escola pertencentes aos órgãos de gestão ou dos da
Associação ou Comissão de Pais, nenhum indivíduo está autorizado a percorrer o espaço
interior de qualquer escola do Agrupamento ou a deslocar-se aos blocos, campos de jogos
ou pavilhão gimnodesportivo, sem prévia autorização do Diretor.
6. Todo o indivíduo a quem seja permitido o acesso, só poderá dirigir-se ao local onde
funcionam todos os serviços da escola ou à presença do coordenador, no caso das escolas
do 1º ciclo ou Pré-Escolar.
7. O não acatamento desta disposição poderá levar a que a pessoa em questão seja, de
imediato, convidada a abandonar as instalações escolares.
8. Em caso de não acatamento desta ordem, far-se-á a participação às autoridades para
tomarem conta da ocorrência.
9. A fim de evitar as situações da alínea anterior, cabe ao assistente operacional de serviço
no controlo de entradas, informar as pessoas acerca do funcionamento das escolas do
Agrupamento quanto à entrada de pessoas estranhas ao mesmo.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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10. Nenhum assistente operacional que esteja encarregado do serviço de controlo de
entradas deverá facilitar no que respeita, sobretudo, a pessoas estranhas às Escolas do
Agrupamento.
11. O não cumprimento adequado destas obrigações por parte dos assistentes operacionais
poderá fazê-los incorrer em procedimento disciplinar, tornando-os responsáveis pelos
problemas que possam vir a ter lugar dentro do recinto escolar.
Artigo 72.º Acesso de Viaturas
1. Os órgãos de gestão do Agrupamento permitem o estacionamento de viaturas no espaço
interior da Escola Sede, desde que os seus proprietários sejam professores do
Agrupamento ou assistentes técnicos ou operacionais do mesmo.
2. Estão igualmente autorizados a estacionar as viaturas neste espaço todos os elementos da
Associação de Pais ou, na sua ausência, da Comissão de Pais e Encarregados de Educação
do Agrupamento, bem como todos os elementos exteriores à Escola Sede designados para
os órgãos de gestão.
3. Estão ainda autorizados a estacionar no recinto escolar outros representantes do
Ministério da Educação (E.A.E., D.R.E.L.V.T. e Inspeção), bem como os membros de órgãos
de gestão de outros estabelecimentos de educação ou ensino.
4. Poderão ainda estacionar as suas viaturas no recinto escolar outros indivíduos (pais e
encarregados de educação, fornecedores, etc.), desde que devidamente autorizados pelo
Diretor.
5. Todo o pessoal com acesso autorizado ao estacionamento no recinto escolar terá de
colocar em zona bem visível da sua viatura o dístico que permite o livre acesso ao
estacionamento.
6. Aos fornecedores e outros utentes ocasionais não será fornecido o dístico que permite o
acesso às instalações escolares e ao possível estacionamento, sendo a autorização dada
pelo Diretor, caso a caso.
7. É igualmente permitido o acesso sem qualquer restrição às viaturas que fazem o
transporte de alunos com dificuldades de movimentação.
8. Apesar da permissão de circular e estacionar em algumas zonas do recinto escolar, todos
os condutores têm perfeito conhecimento de que terão de fazer uma condução
extremamente cuidadosa não podendo exceder a velocidade de 10Km/h, tendo em conta
o risco que envolve a condução em recintos escolares. Em caso de acidente no espaço
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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escolar e estando nele envolvidos alunos, a culpa será sempre dos condutores, salvo se
conclua que tenha existido premeditação por parte dos alunos envolvidos.
Artigo 73.º Objetos de Valor
Tendo em conta a prevenção que é necessário existir em qualquer escola, os alunos não
devem vir para as aulas com objetos ou adornos de ouro, relógios valiosos, telemóveis ou
outros objetos suscetíveis de chamar a atenção para os mesmos dentro das instalações
escolares ou no próprio percurso casa /escola /casa.
1. Nas aulas, é expressamente proibido o manuseamento ou a exibição de quaisquer
equipamentos tecnológicos, incluindo os referidos no ponto anterior, conforme consta do
Estatuto do Aluno. Sempre que esta orientação seja desrespeitada, os equipamentos serão
confiscados, só sendo devolvidos aos encarregados de educação dos alunos pelo Diretor
ou pelo respetivo Diretor de turma.
2. Em caso de reincidência, os equipamentos só serão devolvidos no final do ano letivo.
3. Os alunos não devem igualmente trazer roupas de marca ou objetos valiosos quando têm
aulas de Educação Física, pois, apesar da existência de um assistente operacional em cada
um dos balneários, em largos períodos, nem sempre é possível acautelar os bens aí
deixados pelos alunos.
4. Os alunos não devem abandonar as suas pastas ou mochilas em qualquer lugar, afastando-
se daí para desenvolverem jogos ou outros tipos de brincadeiras ou ocupações, uma vez
que tal procedimento é um convite para o desaparecimento das mesmas ou, pelo menos,
do seu conteúdo ou de parte dele.
5. A gestão do Agrupamento não se responsabiliza pelos desaparecimentos que possam
ocorrer nos balneários do pavilhão gimnodesportivo, nas salas de aula ou nos espaços de
recreio das suas escolas, apesar de tudo fazer no sentido de descobrir os autores dos
furtos que possam ocorrer, de proceder no sentido de recuperar os objetos furtados e de
castigar os prevaricadores, de acordo com o estabelecido no capítulo sobre medidas
educativas disciplinares, constante deste Regulamento.
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CAPÍTULO IV - ALUNOS
SECÇÃO I – DIREITOS DOS ALUNOS
Artigo 74.º Direitos Gerais
Aos alunos assistem todos os direitos que se discriminam no corpo desta secção do
Regulamento Interno, bem como ainda todos aqueles que a legislação em vigor lhes confere,
nomeadamente os artigos 12º, 13º e 14º do capítulo III, da Lei nº 30/2002, de 20 de
Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro e as
retificações que constam na Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro:
1. De frequentarem normalmente as aulas que constem do seu horário escolar e de
ocuparem os seus tempos livres de uma forma útil, construtiva e agradável, competindo
ao Agrupamento a criação de condições para que estes se concretizem.
1.1. Para cumprimento da alínea anterior, o Agrupamento deverá, sempre que possível,
colocar à disposição dos alunos, os professores necessários para substituir os que se
encontram a faltar.
1.2. Pôr igualmente à sua disposição a Biblioteca da escola sede, bem como outros
equipamentos existentes nas escolas, desde o início do turno letivo até, pelo menos,
ao final da penúltima aula do dia.
1.3. Pôr ainda à sua disposição, nos períodos em que os alunos não tenham aulas, as várias
atividades proporcionadas pelos projetos que estejam superiormente autorizados ou
por aqueles que sejam da responsabilidade de professores e que não envolvam
dispêndio de verbas por parte dos serviços centrais.
1.4. Pôr também à sua disposição e igualmente nos períodos em que não tenham aulas,
salas de estudo orientadas por professores das diversas disciplinas ou atividades
previstas no Projeto Educativo do Agrupamento, desde que o mesmo esteja
devidamente aprovado pelo Conselho Geral.
2. De elegerem, nas respetivas turmas, ao nível dos 2º e 3º ciclos, um delegado e um
subdelegado, os quais os deverão representar em todas as situações escolares.
3. De serem informados pelo respetivo diretor de turma das atribuições gerais e específicas
dos delegados e dos subdelegados.
4. De utilizarem o telefone da própria escola, em casos de absoluta necessidade e
devidamente autorizados por um professor ou um assistente operacional.
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5. De recorrerem ao apoio sócio educativo, desde que dele necessitem, fazendo prova da
sua situação económica e familiar.
5.1. Compete, porém, às escolas informar da existência e das atribuições dos S.A.S.E. e do
modo de se candidatarem aos subsídios concedidos por este organismo.
5.2. No decorrer do ano letivo, sempre que sejam detetadas carências de ordem
económica, independentemente dos motivos que as vieram a originar (morte de
familiar, desemprego, etc.), proceder-se-á no âmbito das competências dos S.A.S.E.
ou de outros serviços de assistência social, de modo a poder obter-se o apoio que
permita minorar as carências surgidas.
6. De participarem no Projeto Educativo do Agrupamento e desde que devidamente
autorizados pelos respetivos encarregados de educação, respeitando sempre o
regulamento específico do Projeto em que se envolvem.
6.1. Compete igualmente às escolas facultar atividades aos alunos, sempre que possível
diversificadas, capazes de os manterem ocupados ao longo da maior parte do dia.
7. De serem informados das funções das diversas estruturas e órgãos de gestão do
Agrupamento, bem como dos outros serviços nele existentes.
8. De recorrerem ao diretor de turma/professor titular de turma, sempre que julguem
necessário e de lhe apresentarem sugestões que lhes pareçam contribuir para um melhor
funcionamento da respetiva escola.
9. De solicitarem ao diretor de turma/professor titular de turma, através do delegado e do
subdelegado, reuniões de Conselho de Turma ou apenas reuniões de turma para
resolverem problemas, aclarar situações, melhorar comportamentos, etc., podendo,
nestas situações, estar presente um representante dos pais e/ou encarregados de
educação da turma.
9.1. Estas reuniões nunca poderão pôr em causa o normal funcionamento das aulas.
10. De serem socorridos em caso de acidente, indisposição física ou doença, durante as
atividades escolares, independentemente de se tratar ou não de acidente considerado
abrangido pelo Seguro Escolar.
10.1. Em caso específico de acidente, devem ser tomadas as seguintes medidas:
Se o acidente ocorrer no decurso de uma aula, deverá o respetivo professor participar
o facto ao Diretor e manifestar a sua disponibilidade para prestar os esclarecimentos
que eventualmente venham a ser solicitados, quer pelo diretor de turma, quer pelo
Diretor ou ainda pela instituição clínica ou hospitalar que vier a prestar assistência ao
aluno sinistrado.
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Caso o aluno tenha de ser conduzido a uma unidade hospitalar, este far-se-á sempre
acompanhar por um assistente operacional, ao qual deverá ser confiada a cópia do
cartão de assistência social do aluno, bem como toda a documentação necessária à
prestação de cuidados médicos. Cabe ao Diretor, através de um dos assistentes
operacionais da Escola, a comunicação imediata da ocorrência ao respetivo
encarregado de educação, o qual, podendo, deverá substituir o assistente operacional
no acompanhamento do aluno.
10.2. Sempre que na escola se apresente qualquer familiar em 1º grau do aluno, o
acompanhamento deste à unidade hospitalar ou clínica será obrigatoriamente feito
por esse familiar. Nestes casos específicos, nenhum assistente operacional tem
autorização para acompanhar os alunos, em substituição do familiar presente.
Artigo 75.º Direitos Específicos
1. O aluno tem ainda o direito de:
Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar;
Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a sua
integridade física;
Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo
individual, tanto de natureza pessoal como respeitante à sua família;
Apresentar críticas e sugestões relativamente ao funcionamento da escola;
Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos professores, diretores
de turma e órgãos de administração e gestão da escola;
Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de
tempos livres;
Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;
Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam diretamente respeito;
Beneficiar de apoios educativos adequados às suas reais necessidades de
aprendizagem;
Ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e ser esclarecido sempre que
tiver dúvidas, nomeadamente através do diretor de turma ou do professor titular da
turma;
Ser informado dos resultados obtidos no processo de ensino e aprendizagem;
Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no
desempenho escolares e ser estimulado nesse sentido;
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Ver reconhecida a prioridade da ordem de chegada sempre que haja necessidade de se
recorrer à formação de fila;
Usufruir de instalações sanitárias funcionais, equipadas e em boas condições de
higiene;
Sair da escola durante o período abrangido pelo horário escolar se para tal tiver a
devida solicitação escrita do encarregado de educação (só por motivos de força maior)
e colher a autorização do diretor de turma;
Ser recebido, com solicitação prévia, pelo Diretor;
Conhecer as alterações ao Regulamento Interno.
SUBSECÇÃO I – AVALIAÇÃO
Artigo 76.º Avaliação
1. Os alunos, para além de todos os direitos já enunciados, têm ainda o direito de serem
avaliados com correção e justiça, de acordo com os preceitos legais em vigor.
SUBSECÇÃO II – QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA
Artigo 77º Quadro de Valor
1. O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelam atitudes exemplares de superação
das dificuldades ou então desenvolvam iniciativas ou ações de benefício social ou
comunitário ou de expressão de solidariedade, na escola ou fora dela.
2. O Quadro de Valor organiza-se por anos de escolaridade, no final do 3º período, nele
constando o nome do aluno abrangido, a sua fotografia, a turma a que pertence.
3. São critérios de acesso ao Quadro de Valor:
3.1. O esforço desenvolvido, de maneira exemplar, para superação de dificuldades;
3.2. A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante e continuado;
3.3. O desenvolvimento de iniciativas ou ações exemplares de benefício social ou
comunitário, na escola ou fora dela;
3.4. O desempenho excecional nas Atividades de Enriquecimento Curricular;
3.5. A atribuição de prémios resultantes da participação em concursos promovidos por
entidades externas ou internas à escola.
4. Todos os agentes envolvidos com os alunos podem fazer propostas devidamente
fundamentadas para o acesso dos alunos aos Quadros de Valor, especificando as ações ou
acontecimentos que contribuíram para esse efeito, cabendo sempre ao Conselho de
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Turma ou de Docentes fazer a sua análise e emitir o parecer que levará o Conselho
Pedagógico a proferir a decisão final.
5. Nenhum aluno pode ser proposto para o Quadro de Valor se tiver sido sujeito, nesse ano
letivo, a qualquer medida disciplinar devidamente registada, se tiver faltas injustificadas
ou se for pouco pontual ou pouco assíduo.
6. Compete ao diretor de turma ou ao professor titular de turma, no 1º ciclo, desenvolver
todos os procedimentos até à apresentação da proposta ao Conselho Pedagógico, cabendo
ao Diretor a homologação da decisão deste órgão.
7. A inclusão do aluno no Quadro de Valor, após a devida homologação, é registada na
respetiva ficha biográfica.
8. O Quadro de Valor é divulgado até 15 dias após a afixação das pautas, em local de total
visibilidade por parte de toda a comunidade escolar.
Artigo 78.º Quadro de Excelência
1. Os Quadros de Excelência reconhecem os alunos que revelaram excelentes resultados
escolares e produziram trabalhos ou realizaram atividades de excelente qualidade, quer no
domínio curricular, quer no das Atividades de Enriquecimento Curricular.
2. Os Quadros de Excelência deverão ser organizados por anos de escolaridade, no final de
cada período, neles constando o nome, a fotografia e a turma do aluno.
3. A condição mínima de candidatura ao Quadro de Excelência, nos 2º e 3º ciclos, é a
obtenção da média final de 5 nas Áreas Curriculares Disciplinares e Área de Projeto. No 1º
ciclo, deverão ser organizados por anos de escolaridade ou áreas curriculares, no final do
3º período. O critério para aceder a este quadro é a aquisição plena das aprendizagens de
Língua Portuguesa e de Matemática e a aquisição bastante satisfatória nas restantes áreas.
4. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não será tida em conta na ponderação final
caso o aluno se tenha inscrito nessa disciplina.
5. Nenhum aluno pode ser proposto para os Quadros Excelência se tiver sido sujeito, nesse
ano letivo, a qualquer medida disciplinar, devidamente registada. Deve também ter sido
assíduo e pontual.
6. Ao aluno que, no final de cada ciclo do ensino básico, tenha integrado o Quadro de
Excelência durante todo o ano letivo, será atribuído um prémio simbólico, a definir
anualmente, solicitando-se, para o efeito, a colaboração da Associação de Pais e
Encarregados de Educação, bem como de outros elementos da comunidade escolar.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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7. Compete ao Conselho de Turma ou ao professor titular de turma confirmar a existência de
alunos candidatos ao Quadro de Excelência, registando os resultados da análise desta
situação na ata da respetiva reunião.
8. Compete ao diretor de turma ou ao professor titular de turma transmitir essa informação
ao Diretor.
9. A inclusão destes alunos no Quadro Excelência deverá levar ao seu registo na sua ficha
biográfica, após a devida homologação.
10. Os alunos que integrem o Quadro de Excelência receberão o respetivo diploma no início
do ano letivo seguinte.
11. O Quadro de Excelência é divulgado até 15 dias após a afixação das pautas, em local bem
visível por parte de toda a comunidade escolar.
SECÇÃO II – DEVERES DOS ALUNOS
Artigo 79.º Deveres Gerais
Constituem deveres genéricos dos alunos os que se enumeram no corpo deste artigo, sem
prejuízo dos estabelecidos igualmente na legislação em vigor, nomeadamente os artigos 15º a
22º do Capítulo II, da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela
Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro, com especial relevância para o seu artigo 7º que refere que os
alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento,
pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do
sistema educativo, bem como por contribuírem para garantir aos demais membros da
comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a si próprios são conferidos, em
especial respeitando ativamente o exercício pelos demais alunos do direito à educação.
Assim, para além do que estabelece a alínea q) do artigo 15º do Estatuto do Aluno “Não
transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos
passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas ou
poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros”, especialmente no que se
refere a qualquer tipo de arma, telemóveis, jogos eletrónicos, skates, patins, entre outros,
devem os alunos:
1. Ser corretos nas suas relações com os professores, assistentes operacionais, colegas e
outras pessoas que se encontrem nas instalações escolares.
2. Comparecer pontualmente a todos os trabalhos escolares e atividades, devendo justificar
sempre as suas faltas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.1. Ser pontuais na entrada das aulas e dirigir-se, imediatamente a seguir ao respetivo
toque da campainha ou, na sua ausência, à hora marcada para o início das aulas, para
a porta de entrada da respetiva sala onde deverão aguardar, ordeiramente e
encostados à parede, a chegada do professor.
3. Apresentar-se nas aulas munidos de todo o material necessário.
4. Cumprir o regulamento específico do Projeto Educativo do Agrupamento.
5. Tratar com todo o cuidado e não danificar as instalações nem o material escolar.
5.1. Todos os prejuízos causados voluntariamente ou por manifesta falta de cuidado por
parte dos alunos serão da sua inteira responsabilidade, respondendo pela reparação
dos danos causados os respetivos encarregados de educação.
5.2. Todo e qualquer prejuízo causado pelos alunos nas instalações escolares, no material
ou no equipamento será comunicado aos respetivos encarregados de educação, após
apuramento de responsabilidades, revestindo a reparação dos danos uma das
seguintes formas:
1 – Pagamento
2 – Reparação
3 – Realização de trabalho compensatório (só possível com prévio acordo por parte do
respetivo encarregado de educação)
6. Comportar-se ordeiramente no recinto escolar.
6.1. Comportar-se corretamente nas aulas ou nas Atividades de Enriquecimento Curricular
(visitas de estudo e outras saídas da Escola), tendo sempre por base as normas
elementares da boa educação, para que as atividades escolares decorram com a
máxima normalidade.
6.2. Qualquer acto grave de indisciplina durante a aula poderá dar lugar a ordem de saída
imediata da sala de aula por parte do aluno por ele responsável, sendo o caso
participado, obrigatoriamente, por escrito, ao respetivo diretor de turma, a fim de
serem tomadas as medidas julgadas mais convenientes.
7. Manter-se afastado das salas de aula nos seus tempos livres, devendo permanecer nos
pátios de recreio, no bufete, na biblioteca da Escola ou na sala de estudo ou nas atividades
para si programadas.
8. Deixar as bicicletas em que se fazem transportar junto do portão de entrada, em local
próprio, devidamente travadas com cadeado.
9. Entrar e sair, exclusivamente, pelo portão de entrada.
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10. Andar sempre munido do seu Cartão de Estudante e apresentá-lo sempre que qualquer
assistente operacional ou professor da escola sede o solicitar.
11. No caso de extravio do Cartão de Estudante, o aluno terá direito a uma 2ª via, cujo custo
será sempre suportado por si.
12. Fazer-se também acompanhar sempre e obrigatoriamente da sua caderneta escolar, meio
privilegiado de comunicação entre a escola e a família/encarregado de educação.
13. Recorrer ao diretor de turma/professor titular de turma, sempre que tenha problemas
pessoais com a turma, com outros colegas, com professores ou com os assistentes
operacionais.
14. Tomar conhecimento de todas as ordens de serviço, comunicações, informações e avisos
que lhes digam respeito e proceder de acordo com o seu conteúdo.
15. Relativamente às agressões, sejam elas verbais ou físicas, os alunos envolvidos,
considerados culpados após as averiguações, serão sempre responsabilizados pela sua
conduta incorreta, podendo vir a ser castigados, de acordo com o previsto no capítulo
sobre medidas educativas disciplinares.
16. Não são permitidas brincadeiras violentas ou perigosas, sendo estas sempre punidas, de
acordo com o estabelecido no capítulo das medidas educativas disciplinares.
17. Apesar de o Carnaval ser uma época propícia ao aparecimento de brincadeiras pouco
vulgares, com utilização, muitas vezes, de fulminantes e outros materiais de risco
agravado, estas não são permitidas em nenhum dos espaços escolares nem nas zonas
envolventes das várias escolas, sendo os alunos sujeitos às medidas educativas
disciplinares, constantes do respetivo capítulo.
18. Por questões de precaução e a fim de se evitarem acidentes que possam acarretar
complicações graves, não é permitido andar de bicicleta, de trotineta, de skate ou de
patins nos espaços escolares.
18.1. Sempre que não for cumprida esta determinação, o equipamento trazido para a
escola será confiscado e só será entregue ao aluno depois da presença na escola do
respetivo encarregado de educação.
18.2. Em caso de reincidência serão tomadas as medidas que se apresentem como mais
eficientes, podendo optar-se pela retenção do equipamento até ao final do ano letivo.
19. Respeitar, com total rigor, as seguintes proibições:
Fumar em qualquer local do perímetro escolar;
Ingerir bebidas alcoólicas;
Andar de bicicleta no recinto escolar;
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Jogar à bola fora dos locais apropriados (campos de jogos);
Andar de skate, trotineta ou patins no recinto escolar;
Proferir palavrões dentro do recinto escolar;
Agredir voluntariamente colegas, professores ou assistentes operacionais (verbal ou
fisicamente).
20. Permanecer no recinto escolar durante o tempo normal de aulas do seu horário, não lhe
sendo permitida a saída durante os intervalos nem quando não tenham aulas por falta de
um ou mais professores, sendo estes substituídos sempre que possível.
21. Entrar nas salas de aula logo após os professores.
21.1. A dispensa de assistência às aulas ou a saída antes do termo da aula não podem ser
permitidas pelos professores, exceto em casos devidamente justificados.
22. Tratar do caderno diário e restante material escolar de cada disciplina de acordo com as
indicações dos respetivos professores.
22.1. O caderno diário destina-se, não só ao registo dos sumários das matérias da aula e
de todos os assuntos a ela respeitantes, por indicação do professor, mas também ao
arquivo das fichas de trabalho e de avaliação e de outros elementos de estudo
considerados indispensáveis, conforme as orientações desses mesmos professores.
Artigo 80.º Deveres Específicos
1. O aluno tem ainda o dever de:
Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade escolar;
Não permanecer junto às salas enquanto decorrerem as aulas;
Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;
Adotar atitudes corretas nas atividades desenvolvidas dentro da sala de aula,
procurando ser participativo, colaborante e disciplinado, permitindo, assim, a
aprendizagem de todos os alunos;
Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que lhe
forem atribuídas;
Participar nas atividades desenvolvidas pela escola;
Permanecer na escola durante todo o seu horário;
Manter limpo todo o recinto escolar, não escrevendo ou desenhando nas paredes,
portas ou mesas nem afixando cartazes sem prévia autorização do Diretor;
Respeitar a propriedade dos bens da comunidade educativa;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Manter em bom estado o cartão de estudante e a caderneta, pedindo a sua imediata
substituição em caso de extravio ou deterioração;
Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola;
Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;
Cumprir o Regulamento Interno;
Estudar de forma a empenhar-se na sua educação e formação integrais;
Ser leal para com os professores e colegas;
Não possuir nem consumir substâncias aditivas, em especial, drogas, tabaco ou
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer tipo de tráfico, facilitação ou consumo das
mesmas;
Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,
objetivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros;
Não praticar qualquer acto ilícito;
Não utilizar linguagem e atitudes incorretas dentro e fora da sala de aula;
Não praticar jogos que envolvam dinheiro;
Ausentar-se da sala de aula sem autorização prévia do professor;
Pagar os danos resultantes de estragos de bens patrimoniais e as despesas clínicas, em
caso de agressão voluntária;
Cumprir as normas de utilização dos diferentes espaços da escola, nomeadamente
laboratórios, refeitório, sala de estudo, bar, biblioteca, sala de informática e pavilhão
desportivo; Consultar assiduamente os avisos e outra documentação afixados nos
painéis de informação aos alunos;
2. A sua apresentação deve ser cuidada e apropriada ao local que frequenta (escola), não
sendo permitido o uso de qualquer tipo de roupa interior de forma visível, «tops» de
decote acentuado, minissaias ou calções muito curtos e calças bastantes descaídas;
2.1. É também proibido o uso de boné ou similar dentro da sala de aula;
SUBSECÇÃO I - ASSIDUIDADE
Artigo 81.º Justificação de Faltas
1. Justificar todas as faltas de acordo com as seguintes indicações:
1.1. Todas as faltas terão de ser justificadas pelo encarregado de educação, em
comunicação escrita dirigida ao diretor de turma/professor titular de turma. No caso
de faltas dadas por motivo de doença e desde que estas não excedam 5 dias, poderão
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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as mesmas ser justificadas apenas pelo encarregado de educação, desde que o
professor responsável assim o entenda. As faltas, quando excedam os 5 dias, apenas
poderão ser justificadas pelo médico que assistiu o aluno ou pelos serviços da
instituição de previdência ou de saúde a que o aluno pertença.
1.2. A justificação das faltas terá de ser feita até ao terceiro dia útil após o primeiro dia de
regresso às aulas;
1.3. Todas as faltas dadas por motivo de doença infetocontagiosa obrigam a que o aluno,
aquando do regresso às aulas, seja portador de um documento passado pelo médico
que o autorize a retomar a frequência das mesmas.
2. Incumbe ao diretor de turma/professor titular de turma a prestação de esclarecimentos
junto dos alunos e respetivos encarregados de educação, relativamente à falta de
assiduidade.
3. Sempre que um aluno, abrangido ou não pela escolaridade obrigatória, não compareça às
aulas ou a quaisquer outras atividades registadas como obrigatórias, dever-lhe-á ser
marcada a respetiva falta, a qual terá de ser sempre justificada pelo encarregado de
educação, dentro dos prazos legais estabelecidos neste Regulamento Interno;
3.1. Em todas as disciplinas, independentemente de se tratar de um bloco de 90 minutos
(2 tempos) ou de meio bloco de quarenta e cinco minutos (1 tempo), serão sempre
marcadas as respetivas faltas aos alunos ausentes, com a correspondência de 1
tempo = 1 falta;
3.2. As faltas dadas pelos alunos são registadas no livro de ponto oficial pelo respetivo
professor da disciplina ou da turma, no 1º ciclo, passando depois para os suportes
administrativos adequados, através do diretor de turma ou do docente titular de
turma.
Artigo 82.º Faltas Justificadas
1. As faltas poderão ou não ser consideradas justificadas, tendo em consideração os motivos
que as determinaram.
2. A justificação de qualquer falta de alunos, abrangidos ou não pela escolaridade
obrigatória, terá de ser feita sempre atempadamente, o que, a não acontecer, levará
sempre à injustificação da mesma.
3. As faltas têm de ser sempre justificadas pelo encarregado de educação do aluno ou pela
entidade que as determinou, devendo tal justificação ser feita por escrito.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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4. A justificação deve ser feita previamente, se o motivo for previsível, ou então, até ao
terceiro dia útil após a falta dada, devendo ser utilizada a caderneta escolar do aluno como
meio mais expedito para o efeito.
5. O diretor de turma pode exigir todos os comprovativos sempre que assim o entender,
sendo o aluno obrigado a apresentar declaração médica quando o afastamento for além
dos 5 dias.
6. São consideradas justificadas todas as faltas cuja justificação deu entrada atempadamente
e que resultaram de um dos seguintes motivos (artigo 19º do Estatuto do Aluno):
6.1. Doença do aluno (a justificar com atestado médico para além de 5 dias ou desde que o
aluno se revele inconstante a nível de assiduidade ou ainda por indicação expressa do
Diretor);
6.2. Doença infetocontagiosa por parte do aluno ou de pessoa que com ele coabite (a
justificar obrigatoriamente com declaração da autoridade sanitária competente;
6.3. Falecimento de familiar, tendo em conta o período legal de nojo;
6.4. Nascimento de irmão do aluno (o dia do nascimento e o dia seguinte);
6.5. Tratamento ambulatório, por motivo de doença ou deficiência e que não possa
ocorrer fora do período letivo diário;
6.6. Assistência na doença a familiar do aluno (a justificar com declaração médica para
além dos 5 dias);
6.7. Comparêcia a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como
definido na Lei nº 90/2001, de 20 de Agosto;
6.8. Motivos religiosos devidamente justificados com documentos originais;
6.9. Participação em eventos desportivos, mas apenas em representação do País ou da
Escola/Agrupamento;
6.10. Motivos imprevistos, não imputáveis ao aluno;
6.11. Cumprimento de obrigações legais;
6.12. Participação em atividades associativas, de acordo com o estabelecido na lei.
Artigo 83.º Faltas Injustificadas
1. As faltas são injustificadas quando;
1.1. Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do nº 1 do artigo 19º;
1.2. A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
1.3. A justificação não tenha sido aceite;
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1.4. A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou
de medida disciplinar sancionatória.
2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação
apresentada deve ser devidamente fundamentada.
3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando
maior de idade, ao aluno, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no
prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.
Artigo 84.º Excesso grave de faltas
1. No 1º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas.
2. Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o
dobro do número de tempos letivos semanais, por disciplina.
3. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de
educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados, pelo meio mais expedito,
pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma.
4. A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da violação
do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o
cumprimento efetivo do dever de assiduidade.
5. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à
escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de
proteção de crianças e jovens deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim
como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola, procurando em
conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
6. Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 2, são também contabilizadas como faltas
injustificadas as decorrentes da aplicação da medida corretiva de ordem de saída da sala
de aula, nos termos do n.º 5 do artigo 26.º, bem como as ausências decorrentes da
aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2
do artigo 27.º, da Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro.
Artigo 84.º Faltas de Material
1. Sempre que o aluno não se fizer acompanhar do material necessário, solicitado pelos
professores, para a participação nas atividades escolares, será registado o facto na folha
de ocorrências do livro de ponto. Os pais/encarregados de educação serão informados
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sempre e de imediato, através de impresso próprio. A ausência de material refletir-se-á
sempre na avaliação final de cada período.
SUBSECÇÃO II – EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS
Artigo 85.º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
1. Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de
faltas injustificadas previsto no n.º 1 do artigo anterior obriga ao cumprimento de
um plano individual de trabalho que incidirá sobre todo o programa curricular do
nível que frequenta e que permita recuperar o atraso das aprendizagens;
2. Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino
secundário, a violação do limite de faltas injustificadas previsto no n.º 2 do artigo
anterior obriga ao cumprimento de um plano individual de trabalho, que incidirá
sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de faltas e
que permita recuperar o atraso das aprendizagens;
3. O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos números anteriores apenas
pode ocorrer uma única vez no decurso de cada ano letivo;
4. O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza-se em
período suplementar ao horário letivo, competindo ao conselho pedagógico definir
os termos da sua realização;
5. O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário
letivo da turma em que se encontra inserido.
6. O plano individual de trabalho deve ser objeto de avaliação, nos termos a definir
pelo conselho pedagógico da escola ou agrupamento de escolas.
7. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o
conselho de turma de avaliação do final do ano letivo pronunciar-se-á, em
definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
verificado.
8. Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a manutenção da situação
do incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o
diretor da escola, na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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um percurso curricular alternativo no interior da escola ou agrupamento de
escolas.
9. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano
de escolaridade que o aluno frequenta.
SECÇÃO III - MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES
Artigo 86.º Medidas Educativas
1. O presente capítulo apoia-se no Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei nº 30/2002, de 20 de
Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro e refere-se
essencialmente às medidas educativas disciplinares, procedimento em relação à aplicação
das mesmas e tipificação de algumas delas, relativamente aos comportamentos incorretos
mais usuais na Escola.
2. Ficam abrangidos por estas medidas educativas disciplinares todos os alunos do
Agrupamento cujo comportamento infrinja ou contrarie as regras normais de conduta, de
convivência e de disciplina do mesmo, originando a perturbação do regular funcionamento
das atividades.
3. As medidas educativas disciplinares podem ser de dois tipos:
MEDIDAS CORRETIVAS
MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS
Artigo 87.º Medidas Corretivas
1. As medidas corretivas são preventivas e de integração e visam finalidades pedagógicas e
preventivas (ponto1, do artigo 24º da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, com as
alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro).
1.1. Podem traduzir-se em:
Advertência;
Ordem de saída da sala de aula;
Realização de tarefas e atividades de integração na escola;
Condicionamento ou proibição de acesso a certos espaços escolares;
Condicionamento ou proibição da utilização de certos materiais e equipamentos;
Mudança de turma.
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2. A medida de advertência ao aluno é aplicada pelo professor envolvido diretamente com o
aluno e consiste numa chamada de atenção, resultante de facto pouco grave, mas que tem
de ser evitado no futuro. Esta medida pode ser aplicada por professores ou por assistentes
operacionais.
3. A medida de ordem de saída da sala de aula é da responsabilidade do professor que se
encontra com o aluno e resulta de atuação por parte deste que impeça a aprendizagem
por parte dos restantes. O aluno nestas condições tem de permanecer na escola, devendo
ser-lhe distribuídas tarefas ou atividades formativas devidamente acompanhadas por um
professor designado para o efeito. No 2.º e 3.º Ciclos é obrigatória a marcação de falta
injustificada e a sua comunicação ao diretor de turma. No caso do 1º ciclo estas situações
deverão ser comunicadas ao coordenador, sendo tomadas medidas adequadas a cada
situação.
4. A realização de tarefas e atividades de integração na escola consistem na atribuição ao
aluno de tarefas de caráter pedagógico, com vista a contribuir para a sua formação cívica,
concorrendo para a promoção de um bom ambiente educativo.
4.1. Esta medida disciplinar é aplicada em casos considerados de alguma gravidade e tem
por fim substituir, sempre que tal se considere adequado e eficiente, a medida de
suspensão da frequência da escola. A medida, tendo em conta o seu caráter
específico, só poderá ser aplicada com o acordo tácito e antecipado dos pais e/ou
encarregados de educação do aluno. A não concordância do encarregado de
educação com a aplicação de tal medida obriga à aplicação da medida de suspensão
da frequência da Escola pelo período que, antecipadamente, tenha sido estabelecido,
em resultado do procedimento disciplinar. As tarefas de integração a cumprir pelo
aluno culpado, serão propostas ao Diretor pelo respetivo Conselho de Turma e nunca
poderão ocupar o aluno por período superior a quatro semanas, só podendo ser
desenvolvidas em horário que não afete as atividades letivas.
4.2. A mudança de turma resulta de atuação bastante gravosa por parte do aluno e é
aplicada em casos extremos, após parecer do Conselho Pedagógico e dos respetivos
Conselhos de Turma.
Artigo 88.º Medidas Sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias visam, para além das finalidades do número
anterior, finalidades sancionatórias (ponto 2, do artigo 24º da Lei nº 30/2002, de 20 de
Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro).
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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1.1. Podem traduzir-se em:
Repreensão;
Repreensão registada;
Suspensão da frequência da escola até 5 dias úteis;
Suspensão da frequência da escola de 6 a 10 dias úteis;
Transferência de escola.
2. Todas estas medidas disciplinares podem ser aplicadas cumulativamente à medida
disciplinar de realização de tarefas e atividades de integração na escola.
3. A repreensão consiste numa censura verbal ao aluno devido ao seu comportamento
perturbador do normal funcionamento da aula, o qual terá de ser alterado. É da
competência do professor.
4. A repreensão registada é igualmente da responsabilidade do professor e consiste já numa
censura escrita que irá fazer parte do processo individual do aluno e resulta de uma maior
gravidade do que a anterior ou do facto do aluno ser reincidente. Terá de ser comunicada
ao encarregado de educação que deverá responsabilizar o aluno e levá-lo ao cumprimento
dos seus deveres.
5. A suspensão da escola aplica-se a alunos com 10 ou mais anos de idade e impede-os de
entrarem nas instalações escolares pelo período de tempo que tiver sido determinado, em
função da gravidade da atuação do aluno, podendo ir de 1 a 5 dias ou de 6 a 10.
6. As medidas de ordem de saída da sala de aula e de repreensão registada têm de ser
sempre comunicadas ao respetivo diretor de turma e ao coordenador de estabelecimento,
no 1.º Ciclo. A advertência e a repreensão poderão sê-lo ou não, dependendo do professor
ou do assistente operacional envolvidos. A medida de transferência de escola é aplicável a
alunos com 10 ou mais anos de idade e resulta de atuação considerada muito grave da sua
parte. Só pode ocorrer quando houver na mesma localidade uma escola do mesmo nível
de ensino que assegure ao aluno a continuação dos seus estudos. A impossibilidade de
concretização desta medida leva também à sua substituição pela suspensão temporária da
frequência escolar.
7. Todas as medidas educativas disciplinares devem ser encaradas à luz da gravidade dos
incumprimentos do dever, das circunstâncias em que se verificaram, da sua
intencionalidade, etc.
7.1. Em todos os casos, deverão ser tidas em consideração as possíveis atenuantes bom
comportamento anterior, confissão espontânea e reconhecimento e arrependimento
da conduta) e agravantes (premeditação, conluio, reincidência, etc.)
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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8. O Diretor é competente para aplicar toda e qualquer medida disciplinar que não ultrapasse
os 5 dias úteis de suspensão, para o que dispõe de 2 dias úteis para tal, após o termo das
averiguações.
9. O Conselho de Turma Disciplinar ou o Conselho de Docentes (1.º Ciclo), para além de
poder advertir e repreender, tem ainda competência para aplicar as medidas de execução
de atividades de integração na escola, de transferência de escola, de repreensão registada,
de suspensão e de expulsão da escola, conforme o que se estabelece na secção II, sobre o
procedimento disciplinar.
10. Compete ao Diretor Regional desenvolver os procedimentos requeridos pela aplicação das
medidas de transferência de escola ou de expulsão de escola (artigo 43º, da Lei nº 3/2008,
de 18 de Janeiro).
SECÇÃO IV - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
Artigo 89.º Procedimento Disciplinar
1. Sempre que o comportamento de qualquer aluno seja considerado grave ou muito grave
e, portanto, passível de participação, deve ser dado conhecimento ao respetivo diretor de
turma para efeitos de procedimento disciplinar.
1.1. Se o diretor de turma concluir que o comportamento verificado deve ser classificado
como grave ou muito grave, terá de fazer a participação do mesmo ao Diretor, a fim
de se proceder à instauração de procedimento disciplinar.
2. A instauração do procedimento disciplinar inicia-se com a nomeação do professor
instrutor por parte do Diretor, o que deve ocorrer de imediato.
2.1. O Diretor dispõe de 1 dia útil para nomear o instrutor do processo, após ter recebido
do diretor de turma a participação da ocorrência. O instrutor deve ser um dos
professores da escola.
2.2. O professor instrutor dispõe de 5 dias úteis, contados a partir da data de nomeação,
para concluir a instrução do processo e passá-la a escrito. Contudo, dada a possível
complexidade do processo, este prazo poderá ser alterado tendo sempre em conta a
urgência do mesmo.
2.3. Para a correta instrução do processo, terá de ouvir o aluno ou, caso este seja menor, o
respetivo encarregado de educação, o qual terá de ser convocado para o efeito, com
a antecedência de 2 (dois) dias úteis, utilizando-se, privilegiadamente, a caderneta do
aluno.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2.4. A não comparência do encarregado de educação, se devidamente convocado e
conhecedor do motivo da sua convocação, não impede o prosseguimento da
instrução, a qual só será adiada se o encarregado de educação convocado apresentar
justificação plausível para tal.
2.5. Da audiência com os encarregados de educação ou alunos, quando maiores, será
sempre lavrada a respetiva ata que será assinada por todos os presentes.
2.6. Logo que seja dada por terminada a instrução do processo, ponderadas as atenuantes
e as agravantes, o relatório fundamentado elaborado pelo professor instrutor é
entregue ao Diretor, com a indicação de que o procedimento deve ser arquivado ou
deve ser aplicada medida educativa disciplinar.
2.7. Enquanto decorre a instrução do procedimento disciplinar, o aluno pode ser suspenso
da frequência letiva, excecionalmente, pelo Diretor e pelo prazo em que a mesma
decorre, desde que se considere que a sua presença a pode perturbar. O prazo
máximo de suspensão não pode ultrapassar os 10 dias úteis, os quais serão
descontados no período de suspensão que venha a ser aplicado.
3. Após a entrega do relatório, por parte do instrutor do processo ao Diretor, compete a este
aplicar a medida disciplinar proposta ou, caso esta ultrapasse as suas competências,
convocar o Conselho de Turma Disciplinar, o qual terá de reunir de urgência.
3.1. O prazo máximo para se efetuar a reunião prevista no ponto anterior é de dois dias
úteis contados a partir da entrega do relatório ao Diretor.
3.2. O Conselho de Turma de índole disciplinar é presidido pelo Diretor e composto por
todos os professores da turma, pelo delegado ou pelo subdelegado dos alunos da
turma (só no caso do 3º ciclo do Ensino Básico) e por um representante dos pais e/ou
encarregados de educação dos alunos da turma, designado pela Associação/Comissão
de Pais ou eleito de entre os encarregados de educação da turma. Pode ser ainda
convocado um técnico dos serviços especializados de apoio educativo.
3.3. Na ausência dos representantes dos alunos ou dos pais e/ou encarregados de
educação, se devida e atempadamente convocados, a reunião processar-se-á
normalmente.
3.4. Os interessados de forma direta ou indireta no objeto da apreciação não podem
participar na reunião.
3.5. A decisão final carece de fundamentação e tem que ser proferida no prazo máximo de
5 (cinco) dias úteis, a contar da data da reunião do Conselho de Turma Disciplinar.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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3.6. A notificação da decisão final é comunicada pessoalmente ou através da caderneta
escolar ao aluno ou, caso este seja menor, ao respetivo encarregado de educação. Na
impossibilidade de se proceder desta forma, dever-se-á recorrer a carta registada com
aviso de receção. Na notificação deve ir indicado o momento de execução da medida
disciplinar, o qual não deve passar para o ano letivo seguinte, a não ser que não exista
outra possibilidade.
3.7. A medida aplicada pode ser suspensa por um período máximo de três meses, se se
concluir que, desta forma, é possível alcançarem-se os mesmos objetivos que a
aplicação da pena preconizava.
3.8. Se no período em que a medida se encontra suspensa ocorrer a instauração de novo
procedimento disciplinar ao aluno, a medida suspensa é aplicada imediatamente.
3.9. Cabe ao Diretor de turma acompanhar o aluno na execução da medida disciplinar a
que foi sujeito, em articulação com o encarregado de educação do mesmo.
4. Das decisões finais dos procedimentos disciplinares cabe recurso hierárquico, sem efeitos
suspensivos, a apresentar pelos interessados para o Diretor Regional de Educação.
4.1. O recurso deverá ser interposto no prazo máximo de dez dias úteis.
4.2. O recurso hierárquico é o único meio de impugnação graciosa e só tem efeitos
suspensivos quando interposto para as medidas de transferência de escola ou de
expulsão.
5. A aplicação de qualquer das medidas disciplinares aqui previstas não isenta o aluno e o seu
encarregado de educação da responsabilidade civil a que, eventualmente, haja lugar.
SECÇÃO V - TIPIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTOS E MEDIDAS EDUCATIVAS
DISCIPLINARES A APLICAR
Artigo 90.º Medidas Educativas a Aplicar
1. Tipificação de alguns comportamentos considerados incorretos, respetivo enquadramento
como pouco grave, grave ou muito grave e medidas educativas disciplinares a aplicar:
Saltar a vedação – comportamento considerado grave e a medida disciplinar a aplicar
deve ser a de atividades de integração na escola (em caso de reincidência, os alunos
ficarão suspensos da frequência da Escola durante dois dias);
Jogar à bola fora dos locais permitidos – comportamento considerado pouco grave que
originará a apreensão da bola, a qual só será devolvida pelo diretor de turma quando
este considerar apropriado;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Quebra de vidros e danificação de material ou equipamento, de modo voluntário -
comportamento considerado muito grave e que obriga à reposição ou substituição no
prazo de três dias úteis e a atividades de integração na escola. O prazo de três dias só
poderá ser dilatado, mediante a comprovação de dificuldades económicas por parte
da família do aluno envolvido. (O não cumprimento deste normativo dará origem à
instauração de procedimento disciplinar, com as consequências que daí poderão
advir).
Falta de respeito para com assistentes operacionais e professores – comportamento
considerado muito grave a que se deve aplicar a medida disciplinar de suspensão da
frequência da Escola por período que poderá variar entre os 2 e os 10 dias. Esta
medida poderá ser alterada por proposta do diretor de turma ouvido o Conselho de
Turma. Quando o comportamento for considerado muito grave, será proposta a
medida de transferência de escola ou de expulsão.
Furto ou extorsão – comportamento considerado muito grave, a que se aplica
obrigatoriamente a medida de suspensão da frequência da Escola de 2 a 10 dias, com
a obrigatoriedade de pagamento do valor do furto. (Em caso de reincidência, a medida
anteriormente aplicada será agravada para o dobro, quer se trate de suspensão da
frequência da Escola, quer se trate do cumprimento de atividades de integração na
escola).
Andar de bicicleta, patins, trotineta ou skate no recinto escolar – comportamento
considerado pouco grave que poderá levar à apreensão do objeto, o qual só será
entregue ao respetivo encarregado de educação.
Fumar no espaço escolar – comportamento considerado grave que pode levar à
aplicação da medida de atividades de integração na escola por período a determinar.
(Em caso de reincidência, a medida sofrerá uma acentuada dilatação no tempo,
podendo dar lugar à suspensão da frequência da escola).
Agressão voluntária a colegas – comportamento que se considera grave ou muito
grave e que pode levar à aplicação de medidas que podem ir desde o cumprimento de
tarefas que concorram para a formação do aluno até à suspensão da frequência da
Escola por período a determinar, podendo ser ainda aplicada a medida de
transferência de escola ou de expulsão.
Sujar deliberadamente a Escola – comportamento passível de ser encarado como
pouco grave ou grave e que obrigará sempre à limpeza dos locais ou objetos onde o
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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aluno exerceu a sua ação. Deverão ainda ser aplicadas, em casos mais graves, as
medidas de execução de tarefas que concorram para a formação cívica do aluno.
Agressão voluntária a professores ou assistentes operacionais – comportamento muito
grave que é considerado crime público com participação imediata e obrigatória às
autoridades e que, além disso, como procedimento muito grave que é, deverá levar à
aplicação da medida de suspensão imediata da frequência pelo prazo de dez dias úteis,
com a possibilidade de se aplicarem as medidas de transferência de escola ou de
expulsão.
Ingestão de bebidas alcoólicas – comportamento considerado muito grave e que
levará à aplicação da medida de atividades de integração na escola, com
responsabilização da família do aluno. (Em caso de reincidência, a medida deverá ser
substancialmente agravada, não sendo de excluir a suspensão da frequência da Escola
por um determinado período, em virtude de não ter havido, por parte da família o
empenhamento que tal situação exige).
Consumo, posse ou tráfico de droga – comportamento muito grave que obriga a
identificação do produto e a procedimento disciplinar sigiloso, com notificação das
autoridades competentes (Polícia Judiciária, Guarda Nacional Republicana ou PSP e
Escola Segura). O aluno será suspenso de acordo com a atividade desenvolvida.
2. Também são expressamente proibidas as brincadeiras de Carnaval na Escola, já que, na
grande maioria das vezes, estas são altamente perturbadoras do bom funcionamento dos
trabalhos escolares e, por vezes, podem até causar danos físicos aos próprios ou aos
restantes alunos que não se encontram envolvidos nelas. Conforme a atuação dos próprios
alunos, o seu comportamento pode ser considerado grave ou muito grave, sendo a
aplicação das medidas disciplinares em conformidade com o mesmo.
3. Os desacatos ou estragos feitos nas imediações da escola, sempre que participados ao
órgão de gestão, têm os mesmos efeitos que se fossem praticados dentro dela, podendo
resultar na aplicação de medidas educativas disciplinares, após apuramento das culpas.
4. Aos alunos que revelem mau comportamento dentro das salas de aula ou no restante
espaço escolar é vedada a possibilidade de participarem em atividades lúdicas levadas a
cabo sob a responsabilidade da Escola.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO VI - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E ALTERAÇÃO DE
COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
Artigo 91.º Medidas de Prevenção
1. São de cumprimento obrigatório todas as medidas de prevenção para alteração de
comportamentos que se seguem:
As regras têm de ser rigorosamente cumpridas nas salas de aula ou em qualquer outro
local do recinto escolar;
A escola deverá dar conhecimento aos pais e/ou encarregados de educação dos
direitos e deveres dos alunos bem como dos direitos e deveres dos encarregados de
educação no início de cada ano letivo. Nesse documento constará o endereço
eletrónico do agrupamento para consulta do Regulamento Interno em versão integral.
Todos os intervenientes no processo educativo devem ter formas idênticas de atuação
perante transgressões dos alunos tanto dentro como fora da sala de aula.
Nenhuma situação irregular deve ser ignorada, mas sim tratada de imediato e a
informação sobre as atitudes negativas comunicada ao encarregado de educação, a
fim de assim os responsabilizar.
2. Para dar resposta a estas situações, consciencializando e responsabilizando os alunos pelos
seus atos, é criado um GABINETE de GESTÃO DE CONFLITOS que atenderá os alunos que
sejam mandados sair da sala de aula. Sempre que possível estará um professor em serviço
neste gabinete.
3. Estes alunos deverão preencher uma ficha onde descrevem o comportamento
manifestado, o que pensam dos seus atos e as medidas que os próprios propõem para a
sua resolução. No tempo restante, executará a tarefa indicada pelo respetivo professor.
4. Estas fichas serão entregues ao professor da disciplina na aula seguinte;
5. No que se refere aos alunos do 1º ciclo, as normas de conduta e as medidas corretivas
encontram-se em anexo neste Regulamento Interno:
Os intervenientes no processo educativo devem mostrar a sua autoridade e ser
exigentes no cumprimento das regras de conduta;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES
Secção I – Direitos Dos Professores
Artigo 92º Direitos
1. Aos professores assistem todos os direitos que lhe são conferidos pela legislação em vigor
e, em particular, todos aqueles que estejam contemplados no Estatuto da Carreira
Docente do Ensino Não Superior.
2. No âmbito profissional, os professores têm o direito de exercer livremente a sua atividade
sindical ou associativa e demais direitos consignados na Constituição da República e em
legislação complementar. Assiste-lhes também a faculdade de lutar individual ou
coletivamente, dentro das estruturas do Agrupamento, pela melhoria das suas condições
de trabalho, bem como de participar na elaboração e definição das normas de trabalho e
das regras de convívio a pôr em prática no seio da respetiva Escola.
3. Poderem apresentar, individualmente ou em grupo, aos órgãos de gestão do
Agrupamento, todas as sugestões que, em seu entender, tenham por finalidade melhorar
aspetos inerentes ao cumprimento dos objetivos gerais do ensino e ao melhor
aproveitamento dos recursos humanos e materiais na respetiva Escola.
4. Serem devidamente elucidados pelos órgãos competentes sobre assuntos alusivos ao
desempenho das suas funções pedagógicas e profissionais.
5. Serem informados da legislação em vigor e de outra documentação oficial que se encontre
à guarda do Diretor ou do setor administrativo do Agrupamento.
6. Tomar, mensalmente, conhecimento do respetivo vencimento e consequentes descontos,
através de recibo e do mapa de faltas, este a afixar na sala de professores.
7. Participar nas atividades de formação promovidas no ou pelo Agrupamento.
8. Promover e participar em atividades de ocupação de tempos livres dos alunos, dentro ou
fora do espaço físico de cada Escola.
9. Participar em ações, cursos ou congressos nos termos da Lei;
10. Usufruir de condições para o bom desenvolvimento da sua atividade docente,
nomeadamente, instalações adequadas à sua área disciplinar, material pedagógico-
didáctico, higiene e tranquilidade.
11. Usufruir de condições adequadas à sua atividade na componente não-lectiva;
12. Serem respeitados por todos os elementos da comunidade educativa;
13. Ter conhecimento do Regulamento Interno;
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14. Ser informado pelo respetivo Coordenador do que respeita ao Departamento, bem como
do que for tratado em Conselho Pedagógico;
15. Usufruir de um ambiente tranquilo e silencioso nos corredores durante os tempos letivos;
SECÇÃO II – DEVERES DOS PROFESSORES
Artigo 93º Deveres
O professor tem de conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento, bem como toda a
legislação de particular relevância para o normal desempenho das suas funções e zelar pelo
seu cumprimento, constituindo seus deveres, sem prejuízo dos que a legislação lhes imputa ou
venha a imputar, os que a seguir se enunciam:
1. Cumprir pontualmente o seu horário, sendo o primeiro a entrar nas salas de aula e o
último a sair delas.
2. Dirigir-se para a porta da sua sala de aula imediatamente após o toque de entrada de
modo a encaminhar os alunos rapidamente para dentro da mesma evitando assim
aglomerações e distúrbios nos corredores;
2.1. O não cumprimento deste dever pode levar à marcação de falta;
3. Verificar as condições em que deixa a sala;
4. Participar em todas as assembleias da Escola para as quais seja superiormente convocado,
cumprindo os requisitos de pontualidade.
5. Aceitar no seu horário todas as funções ou cargos que legalmente lhe forem atribuídas.
6. No âmbito das relações interpessoais, das de grupo e das que, pela sua especificidade,
diretamente envolvam alunos e ainda no que se refere às relações com as turmas e com os
respetivos diretores/professores titulares de turma, constituem deveres dos professores
os que a seguir se discriminam:
6.1. Ser correto no trato com os colegas, alunos, assistentes técnicos e operacionais e
outros utentes da Escola, incluindo pais e encarregados de educação.
6.2. Evitar emitir opiniões junto dos alunos sobre a atuação de outros professores.
6.3. Participar com a devida antecedência ao diretor da respetiva turma ou ao
coordenador de estabelecimento (1.º Ciclo) qualquer visita de estudo que pretenda
efetuar com os alunos ou qualquer saída com estes do recinto escolar;
6.4. Comunicar ao diretor de turma ou ao coordenador de estabelecimento os incidentes
causados pelo mau comportamento de um ou mais alunos nas aulas ou fora delas.
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6.4.1. A comunicação referida no ponto anterior revestirá a forma escrita sempre que,
por razões de ordem disciplinar, o professor se veja na contingência de expulsar
um ou mais alunos da sala de aula, nela devendo constar os nomes e números
dos alunos, o local, a hora.
7. No âmbito pedagógico e didático e no que se refere à prestação organizada dos serviços
inerentes às funções não letivas que lhes estejam ou venham a ser confiadas, constituem
deveres dos professores as que a seguir se enunciam:
7.1. Colaborar dedicada e ativamente em qualquer trabalho de grupo de caráter didático
ou pedagógico.
7.2. Procurar aperfeiçoar os métodos de ensino com vista a um melhor rendimento escolar
dos alunos.
7.3. Esforçar-se por criar nas aulas um agradável ambiente de trabalho e de convívio,
despertando e dinamizando o interesse dos alunos por meio de atividades adequadas
e através de uma apresentação atraente das matérias que ensina.
7.4. Fomentar e desenvolver o trabalho e o conhecimento interdisciplinares.
7.5. Comunicar aos colegas de grupo as experiências pedagógicas que venha a efetuar e,
sempre que estas se mostrem exequíveis, tornar extensiva aquela comunicação a
outros grupos e aos órgãos pedagógico e executivo da Escola.
7.6. Cumprir os programas estabelecidos e respeitar os planos elaborados pelo grupo
disciplinar a que pertence.
7.7. Colaborar com os diretores de turma, coordenadores de departamento,
coordenadores de disciplina/ano, coordenadores de escola e órgãos de gestão do
Agrupamento, desde que estes a solicitem.
7.8. Substituir os professores que faltem ocasionalmente.
Artigo 94º Funções Letivas
Na prestação organizada dos serviços inerentes às funções letivas, deverá o professor:
1. Levar e trazer o livro de ponto da turma, deixando a sala devidamente fechada no final de
cada aula.
2. Zelar para que o ambiente da sua sala de aula não prejudique nem interfira no normal
funcionamento das outras aulas, nomeadamente, no que diz respeito ao barulho;
3. Sempre que, por motivo justificado, o professor anule uma falta a um aluno, deve rubricar
o espaço da mesma, não podendo nunca, nesta situação, fazer uso de corretores.
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4. Contribuir para a manutenção da limpeza dentro das salas de aula, garantindo a
organização e a funcionalidade destas para as aulas que se sucedem.
4.1. Sempre que possível, deve o professor, nas suas aulas, confiar aos alunos a
responsabilidade do enunciado no ponto anterior.
5. Redigir com correção e clareza as atas das reuniões que for chamado a secretariar e
entregá-las, em devido tempo, ao respetivo presidente.
6. Não fazer nem receber chamadas telefónicas durante as aulas.
7. Requisitar o material de que necessitar para as suas aulas com uma antecedência, sempre
que possível, de 24 horas.
8. Comunicar obrigatoriamente ao Diretor a interrupção de aulas, sempre que se veja nessa
contingência, participando o motivo que o levou a isso.
9. Sempre que no âmbito da sua esfera de competências elabore qualquer convocatória,
deve fazer constar nesta a respetiva ordem de trabalhos, a sua assinatura e data. Deve
ainda a mesma ser dada a conhecer aos seus destinatários com uma antecedência mínima
de 48 horas.
9.1. Após o conhecimento das convocatórias pelos docentes a que se destinam, devem as
mesmas ser arquivadas em dossiê próprio.
9.2. Nenhum professor poderá recusar-se a tomar conhecimento de qualquer
comunicação interna sob a forma de ordem de serviço, convocatória, aviso ou
informação que lhe seja superiormente apresentado.
10. Registar e numerar o sumário da lição e marcar as faltas dos alunos no livro de ponto;
10.1. O sumário deve conter a informação bem explícita em relação a tudo o que foi feito
na aula;
11. Não deixar os alunos sair da sala antes do toque porque o professor é responsável por
tudo o que estes possam vir a fazer nesse espaço de tempo;
12. Caso seja imperioso deixar sair um aluno da aula, este tem sempre de ir acompanhado por
um assistente operacional;
13. Definir no início do ano o conjunto de regras a cumprir de acordo com o estabelecido quer
no Regulamento Interno quer no Conselho de Turma e ser exigente no seu cumprimento;
14. Sempre que não haja alunos atribuídos aos professores em regime de serviço no Centro de
Medicina e de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) estes devem regressar à escola onde
pertencem e executar as tarefas que lhes forem atribuídas pelo Diretor.
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15. Professores em serviço no Estabelecimento Prisional do Linhó:
15.1. Sempre que, por qualquer razão estes professores tiverem necessidade de faltar a
alguma aula, essa pode de ser compensada no prazo de 15 dias sem que lhe seja
marcada falta.
15.2. Esta compensação carece de autorização prévia do Diretor.
SECÇÃO III – PLENÁRIO DE PROFESSORES
Artigo 95.º Constituição
1. O plenário de professores é constituído por todos os docentes em exercício no
Agrupamento.
2. No início de cada ano letivo realizar-se-á, por iniciativa do Diretor, uma reunião de todo o
corpo docente, de modo a permitir uma rápida integração dos novos elementos na vida
escolar.
3. No decorrer do ano letivo realizar-se-ão plenários de professores sempre que seja
necessário apreciar assuntos relativos à atividade escolar.
Artigo 96.º Convocatória
1. O plenário de professores será convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, por proposta do
Conselho Pedagógico ou de pelo menos 2/3 dos professores do Agrupamento, não
podendo nunca a sua marcação prejudicar o normal funcionamento das aulas.
SECÇÃO IV – HORÁRIOS
Artigo 97.º Elaboração
1. Os horários dos professores serão elaborados pelo Diretor, com o apoio, se necessário, de
uma comissão por ele nomeada.
2. O trabalho, se realizado pela comissão de horários, é sigiloso, tendo a ele apenas acesso o
Diretor.
3. Após a distribuição dos horários, o professor terá direito a um prazo mínimo estipulado
pelo Diretor, durante o qual lhe é permitido qualquer tipo de reclamação devidamente
fundamentada.
4. Os professores só poderão trocar entre si os horários, total ou parcialmente, quando de
comum acordo e depois de autorizados pelo Diretor.
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5. Os horários só podem ser objeto de alteração, se esta não puser em causa os horários dos
próprios alunos.
SECÇÃO V – AVALIAÇÃO DE DOCENTES
Artigo 98.º Avaliação
1. A avaliação dos docentes é um direito que lhes é conferido, tendo por base o Decreto
Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro e demais legislação sobre esta matéria.
SUBSECÇÃO I – FORMAÇÃO CONTÍNUA
Artigo 99.º Formação
1. As ações de formação contínua contabilizáveis para efeitos da avaliação do desempenho
dos docentes são apenas as que constam da alínea e), pontos i) e ii), do artigo 18º do
Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro.
2. São consideradas como relacionadas com as necessidades do Agrupamento apenas as
ações que se enquadram no âmbito do previsto no Projeto Educativo sobre esta matéria,
as quais mereceram a devida aprovação por parte do Conselho Pedagógico;
2.1. Para além dessas ações, poderão vir a ser indicadas outras que se enquadrem no
plano dos interesses do Agrupamento, as quais, contudo, só serão contabilizáveis se
devidamente aprovadas pelo Conselho Pedagógico.
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CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE
SECÇÃO I – DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Artigo 100.º Direitos
1. Constituem direitos da totalidade do pessoal os que a seguir se discriminam e que dão
corpo a este artigo, bem como todos aqueles que a Lei Geral consagra para estes setores:
1.1. Exercerem livremente a sua atividade sindical ou associativa e demais direitos
consignados na Constituição da República e em legislação complementar.
1.2. Lutarem individual ou coletivamente, dentro das estruturas do Agrupamento, pela
melhoria das suas condições de trabalho.
1.3. Participarem na definição e elaboração das normas de trabalho e das regras de
convívio a pôr em prática no seio do Agrupamento.
1.4. Apresentarem problemas seus ou alheios, oralmente ou por escrito, às entidades
competentes, no âmbito estritamente escolar.
1.5. Pronunciarem-se, por meio do voto, na constituição dos órgãos de gestão do
Agrupamento, conforme o disposto no capítulo I, deste Regulamento. (Conselho
Geral).
SECÇÃO II – DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Artigo 101.º Deveres
1. Constituem deveres da totalidade do pessoal:
1.1. Cumprirem e fazerem cumprir o presente Regulamento, sem deixar de lutar, correta e
coerentemente, pela modificação ou revogação das disposições com que
eventualmente não concordem.
1.2. Participarem ativamente nos conselhos e assembleias para que forem convocados,
estudando os problemas em causa e esforçando-se para que sejam adotadas as
soluções que julgarem mais eficazes.
1.3. Acatarem e porem em prática as decisões democraticamente tomadas em conselhos e
assembleias, mesmo que neles não hajam participado, mas que por força legal a elas
se vejam vinculados.
1.4. Tomarem conhecimento de todos os circuitos de informação oficial, tomando-os na
devida conta, a fim de evitar o erro por falta de informação.
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1.5. Tratarem os colegas, professores, alunos e outros utentes da Escola com educação e
respeito, assumindo a responsabilidade dos atos que praticarem em relação a estes.
1.6. Aceitarem os cargos para que forem eleitos ou designados e exercerem-nos com o
zelo e a correção exigidos, colaborando ativamente com todos os elementos dos
mesmos.
1.7. É vedada aos assistentes técnicos e operacionais a formulação (expressa ou tácita)
em público, na Escola ou fora dela, de qualquer juízo de valor sobre a atuação de
qualquer professor, bem como de revelações sobre a sua vida privada, profissional ou
social.
1.8. O não acatamento integral do normativo constante da alínea anterior fará incorrer o
assistente técnico em procedimento disciplinar.
SECÇÃO III – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES TÉCNICOS
Artigo 102.º Atribuições e Competências
1. Constituem atribuições e competências do chefe dos serviços de administração escolar,
para além de todas aquelas que a legislação em vigor, nomeadamente a Portaria nº
63/2001, de 30 de Janeiro e o Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho e Decreto-Lei nº 12-
A/2008 DE 27-02-08, lhe conferem, as que se enunciam no corpo deste artigo:
1.1. Distribuir as tarefas pelos diversos assistentes técnicos, de forma a conseguir o melhor
aproveitamento de cada um deles, tendo em vista a otimização do funcionamento
dos serviços.
1.2. Mandar afixar mensalmente na sala do pessoal docente o mapa das faltas dos
professores.
1.3. Mandar prestar assistência, sempre que solicitada, no que respeita aos serviços do
SASE.
1.4. Colaborar ativamente com o Diretor, concedendo-lhe particular apoio na prestação de
esclarecimentos e na execução de tarefas inerentes à esfera de competências dos
serviços administrativos, nomeadamente as de contabilidade.
1.5. Secretariar as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Administrativo.
1.6. Preparar as requisições para serem assinadas pelo presidente do conselho
administrativo, a quem compete, em exclusivo, toda e qualquer decisão quanto a
aquisições.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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2. São atribuições do tesoureiro, para além das previstas na legislação em vigor e já atrás
referidas, assinar os cheques das contas do Agrupamento e dá-los a assinar, depois de
devidamente endossados, ao Diretor.
3. São atribuições dos restantes elementos dos serviços de administração escolar a
efetivação das tarefas que lhes forem distribuídas pelo chefe dos serviços, não perdendo
nunca de vista as que constam da Portaria nº 63/2001, de 30 de Janeiro e do Decreto-Lei
nº 184/2004, de 29 de Julho.
4. Ao pessoal do SASE compete dar cumprimento ao conteúdo da Portaria nº 63/2001, de 30
de Janeiro e do Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho e ainda:
4.1. Realizar as tarefas afetas ao setor, conforme distribuição por parte dos elementos da
Direção da escola.
4.2. Para efeitos do disposto na alínea anterior compete ao pessoal administrativo –
assistente técnico do SASE desenvolver as tarefas que constam do regimento desse
setor, nomeadamente no que se refere aos auxílios económicos diretos, ao bufete, ao
refeitório e à papelaria.
4.3. O pessoal em serviço no SASE deve afixar, em lugar bem visível, um horário de
atendimento ao público, a que ficará vinculado obrigatoriamente.
4.4. Todas as tarefas a desenvolver nos setores que levem ao abandono do local de
atendimento dos alunos, encarregados de educação ou outros têm de ser levadas a
cabo fora do horário desse mesmo atendimento.
4.5. Quando for necessário convocar alunos para esse setor, deve o referido pessoal
convocá-los nos intervalos das aulas e nunca durante o decorrer das mesmas.
4.6. Os assistentes técnicos encarregados do SASE encontram-se na dependência da chefe
dos serviços de administração escolar, a quem compete, unicamente, a gestão do
mesmo.
4.7. A requisição dos produtos e materiais para cada um dos setores do SASE é feita pelo
assistente técnico respetivo, após auscultação obrigatória dos assistentes
operacionais de cada setor (bufete, papelaria e refeitório).
4.8. Embora a elaboração da requisição seja da responsabilidade do assistente técnico do
SASE, cabe sempre ao Conselho Administrativo a assinatura da mesma.
4.9. A conferência dos materiais e produtos tem de ser feita pelo assistente técnico do
SASE e um dos elementos do setor respetivo.
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SECÇÃO IV – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES
OPERACIONAIS
Artigo 103.º Atribuições e Competências
1. Os assistentes operacionais devem cumprir todas as tarefas atribuídas pelo encarregado
de coordenação dos assistentes operacionais;
2. Os assistentes operacionais sempre que entram ou saem da escola devem assinar os
respetivos registos;
3. Compete ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais marcar as faltas
diárias ao serviço na Escola Sede, enquanto nas outras escolas essa função é da
responsabilidade do coordenador de estabelecimento;
4. Os assistentes operacionais são obrigados a permanecer na respetiva Escola durante o
número de horas semanais previsto na legislação sobre a matéria;
5. Durante o dia escolar, os assistentes operacionais apenas poderão sair da sua Escola em
serviço oficial, ou com autorização expressa por parte do encarregado de coordenação dos
assistentes operacionais;
6. O assistente operacional adstrito a um determinado serviço não se pode afastar do local
competente, a não ser por motivo imposto pelo mesmo serviço ou por ordem expressa do
encarregado da coordenação dos assistentes operacionais;
7. Os assistentes operacionais não podem abandonar os serviços ou locais de serviço que
lhes forem previamente determinados;
8. Os assistentes operacionais devem garantir o funcionamento dos toques de entrada e de
saída quando o sistema automático não funcionar;
9. As disposições constantes nos números anteriores relativas à obrigatoriedade de
permanência dos assistentes operacionais nas suas escolas ou nos serviços a que se
encontrem adstritos podem não ser cumpridas em situações de absoluta necessidade e
com o consentimento expresso do encarregado de coordenação dos assistentes
operacionais, desde que não sejam prejudicadas as atividades escolares e extraescolares;
10. Todos os assistentes operacionais têm de usar bata quando ao serviço, sendo obrigados a
trazer nela a respetiva identificação;
11. Os assistentes operacionais têm de estar no respetivo corredor durante os tempos de
aulas, não o podendo abandonar exceto se estiver a executar uma ordem de um professor
ou a acompanhar um aluno;
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12. A pausa para o café, a meio da manhã, só pode ser efetuada desde que o serviço que está
atribuído ao assistente operacional seja assegurado por outro não podendo este ocorrer
em simultâneo com outros assistentes operacionais;
12.1. Esta pausa não pode exceder os 10 minutos.
13. Os assistentes operacionais devem estar atentos às solicitações dos professores durante os
tempos letivos.
14. Compete igualmente aos assistentes operacionais cuidar do asseio, conservação e eficaz
disposição de todos os artigos de mobiliário, instrumentos, coleções e modelos que
estiverem a seu cargo, cumprindo-lhes participar ao encarregado de coordenação dos
assistentes operacionais ou ao coordenador de estabelecimento qualquer deterioração ou
extravio, logo que deles tenham conhecimento.
14.1. Ao verificarem irregularidades ou estragos cometidos por qualquer aluno, devem os
assistentes operacionais participar o facto ao diretor da turma a que o aluno pertence
ou ao professor titular de turma, no caso do 1º ciclo;
15. Os assistentes operacionais encarregados dos serviços de biblioteca, audiovisuais,
reprografia, papelaria, ginásio, gabinetes, bufete e serviços de limpeza são responsáveis
pela conservação, arrumação e guarda do respetivo material e equipamento.
16. É da competência dos assistentes operacionais colaborar no arranjo e limpeza dos espaços
físicos interiores e exteriores dos pavilhões da Escola Sede ou das escolas do 1º ciclo e Pré-
Escolar, sendo particularmente responsáveis pelas zonas que lhes forem confiadas.
17. Os assistentes operacionais deverão manter em boas condições de higiene e de utilização
as instalações sanitárias.
18. Nenhum assistente operacional deve passar por qualquer local sem apanhar os papéis ou
outros detritos lançados pelos alunos, obrigando, porém, os alunos a essa tarefa, desde
que possam identificar quem praticou a ação.
19. Compete-lhes ainda preparar todos os utensílios ou equipamentos necessários ao bom
funcionamento das aulas, executando as ordens/pedidos que, para o efeito, lhes forem
dadas/feitos pelos professores.
20. Durante o tempo que medeia entre a sua entrada ao serviço e o início dos trabalhos
escolares, os assistentes operacionais cuidarão de passar revista às salas de aula, de modo
a verificarem se tudo se encontra em ordem: salas e quadros limpos, apagadores
sacudidos e, entre outros cuidados, verificar se se encontra giz nos apoios dos quadros, de
modo a corrigirem todas as falhas que encontrarem.
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21. Nenhum assistente operacional poderá interromper as aulas sem o prévio consentimento
dos professores, devendo bater à porta e aguardar a respetiva ordem de entrada por parte
dos mesmos.
22. Os assistentes operacionais devem manter exemplar correção no trato com alunos,
professores e entre eles próprios.
23. É vedada aos assistentes operacionais a formulação (expressa ou tácita) em público, na
Escola ou fora dela, de qualquer juízo de valor sobre a atuação de qualquer professor, bem
como de revelações sobre a sua vida privada, profissional ou social.
23.1. O não acatamento integral do normativo constante da alínea anterior fará incorrer o
assistente operacional em procedimento disciplinar.
23.2. Todas as reclamações relativas ao comportamento de um ou mais professores
devem ser apresentadas pessoalmente aos visados ou, se tal não for possível, ao
Diretor.
24. Os assistentes operacionais devem manter entre si perfeita harmonia e espírito de
colaboração.
25. Os assistentes operacionais não devem recorrer à violência física, verbal ou psicológica no
trato com nenhum elemento da comunidade educativa.
26. A manutenção da ordem e da disciplina no seio do espaço escolar cabe aos assistentes
operacionais e a outro qualquer pessoal eventualmente designado para essa tarefa,
especialmente nas zonas que lhes forem confiadas.
27. Compete ao pessoal para o efeito designado exercer vigilância sobre os alunos que não
estejam ocupados nos trabalhos escolares, de modo a que os colegas em aulas não sejam
perturbados por aqueles.
27.1. Os assistentes operacionais devem zelar pelo bom comportamento dos alunos
durante os intervalos, proibindo-os do exercício de atividades que ponham em risco a
integridade física ou psicológica, sua ou dos seus colegas e impedindo-os,
nomeadamente, do arremesso de pedras ou de outros objetos contundentes, da
prática de jogos violentos, de agressões físicas mútuas, de fumar e de ingerir bebidas
alcoólicas.
28. Nenhuma pessoa estranha às escolas do Agrupamento pode circular junto das salas de
aula, devendo o assistente operacional, sempre que tal se verifique, identificá-lo e
providenciar no sentido de saber por que motivo ali se encontra e, se for caso disso, levá-la
a abandonar o recinto escolar.
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29. Os assistentes operacionais não estão autorizados a receber os encarregados de educação
ou familiares dos alunos, nem a prestar-lhes quaisquer informações sobre os alunos.
Nestes casos, devem remetê-los para os respetivos diretores de turma ou para os
professores titulares de turma, os quais, em dia e hora indicados para o efeito, poderão
dar resposta às questões que venham a ser formuladas.
30. As ordens de serviço e outros documentos similares devem ter o visto de todos aqueles a
quem interessarem e a quem forem dirigidos com, pelo menos, 48 horas de antecedência
em relação à hora a que o acto ordenado se deva realizar, devendo ser entregues ao
Diretor, após devidamente visados, dentro do prazo indicado.
30.1. Excetuam-se da disposição contida no número anterior todas as ordens dadas com
urgência e que não permitam o cumprimento do serviço com aquela antecedência.
31. Compete aos assistentes operacionais desempenhar o serviço exterior que superiormente
lhe for distribuído.
32. Ao pessoal em serviço no portão de acesso à Escola Sede compete, além do especificado
no ponto 1 deste artigo:
32.1. Controlar as entradas e saídas dos alunos mediante a apresentação por parte destes
do cartão de estudante e participar respetivo diretor de turma sempre que estas
operações não se executem contínua e ordeiramente.
32.2. Controlar a entrada de pessoas estranhas à Escola, solicitando-lhes a identificação,
através de cartão atualizado com fotografia.
32.3. Encaminhar, obrigatoriamente, qualquer pessoa estranha à Escola para o bloco
central, não permitindo a sua ida a qualquer outro local da Escola.
32.4. Manter o portão sempre fechado, após o início das aulas.
33. Ao pessoal em serviço no bufete compete:
33.1. Preparar os alimentos e as bebidas não podendo efetuar vendas aos alunos depois
do toque de entrada nas aulas, exceto por ordem escrita do professor.
33.2. Manter as instalações e o equipamento em condições de limpeza e de higiene
indispensáveis ao bom funcionamento dos serviços e à salvaguarda dos respetivos
utentes.
33.3. Manter os materiais por que sejam responsáveis em bom estado de funcionamento.
34. Ao pessoal em serviço na papelaria da Escola Sede compete:
34.1. Assegurar as vendas na papelaria durante o horário de funcionamento estabelecido
para a mesma, não podendo efetuar vendas ou carregamentos de cartão depois do
toque de entrada nas aulas, exceto por ordem escrita do professor.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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34.2. Contabilizar diariamente as receitas.
34.3. Informar o responsável do setor de danos que ocorram ou de material deteriorado
existente no setor.
34.4. Prestar contas diariamente ao responsável do setor.
34.5. Carregar os cartões dos alunos, pessoal docente e não docente com o valor da
quantia apresentada.
34.6. Responsabilizar-se pela limpeza dos espaços que eventualmente lhe estejam ou
venham a estar atribuídos, sobretudo em alturas de falta de pessoal.
35. Ao pessoal em serviço na reprografia da Escola Sede compete além do especificado no
ponto 1 deste artigo :
35.1. Fotocopiar todo o material requisitado após o preenchimento de uma ficha onde
figure o nome e a rubrica do requisitante, o número de cópias solicitadas e a
designação do documento a fotocopiar.
35.2. Controlar as existências dos materiais, no sentido de providenciar a renovação de
stocks, logo e sempre que necessário.
35.3. Zelar pela conservação e bom funcionamento do equipamento e maquinaria gráfica
ou outro do seu serviço.
35.4. Prestar contas diariamente ao responsável do setor, entregando à tesoureira as
verbas apuradas.
36. Ao pessoal em serviço na biblioteca da Escola Sede compete:
36.1. Cumprir e fazer cumprir o regimento interno estabelecido para a biblioteca.
36.2. Permanecer na biblioteca durante o horário estipulado para o efeito.
36.3. Providenciar no sentido de todo o espaço da biblioteca se encontrar devidamente
limpo.
36.4. Desempenhar tarefas de limpeza para além das referidas na alínea anterior,
sobretudo em alturas de acentuada falta de pessoal.
37. Ao pessoal em serviço na central telefónica da Escola Sede compete:
37.1. Assegurar o funcionamento do serviço telefónico da Escola.
37.2. Proceder à identificação de quem pretenda dirigir-se ao Diretor ou a qualquer
professor, dando a conhecer previamente àquele órgão ou ao professor visado quem
o pretende contactar.
37.3. Não permitir chamadas telefónicas particulares nos telefones oficiais, devendo ser
utilizado o telefone público para tal.
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37.4. Prestar contas diariamente, fazendo a entrega de quaisquer montantes apurados à
tesoureira.
37.5. Executar tarefas de limpeza, conforme ficar previamente estabelecido, tarefas essas
que podem ser avolumadas nas alturas de falta de pessoal.
38. Ao pessoal responsável pelo material audiovisual em qualquer das escolas do
Agrupamento compete além do especificado no ponto 1 deste artigo :
38.1. Receber os pedidos de material audiovisual e providenciar no sentido da sua
atempada distribuição.
38.2. Proceder à recolha do material audiovisual após a sua utilização, arrumando-o no
local apropriado.
38.3. Verificar o estado do material audiovisual e, em caso de avaria, comunicar ao
encarregado do setor, ao professor responsável pela respetiva Direção de Instalações
ou ao assessor do Diretor para o mesmo.
39. Ao pessoal em serviço no pavilhão de Educação Física da Escola Sede compete:
39.1. Marcar as faltas dos professores de educação física e comunicá-las posteriormente à
encarregada de coordenação dos assistentes operacionais que, por sua vez, as enviará
para os Serviços Administrativos.
39.2. Zelar pela limpeza e arrumação do espaço.
39.3. Cumprir o disposto no corpo deste Regulamento em tudo o que ele expressa ou que,
tacitamente, seja da sua estrita esfera de competências.
40. Compete ao assistente operacional encarregado do acompanhamento dos alunos com
dificuldades educativas especiais:
40.1. Acompanhar e tratar dos referidos alunos;
40.2. Efetuar as tarefas indicadas pelo encarregado de coordenação dos assistentes
operacionais, quando os alunos estiverem nas aulas ou não estiverem na escola.
Artigo 104.º Encarregado de Coordenação dos Assistentes Operacionais
1. A Escola Sede dispõe, de acordo com a legislação em vigor e com o presente Regulamento
Interno de um encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, designado pelo
Diretor.
1.1. Para a sua designação, o Diretor poderá, se assim o entender, auscultar os assistentes
operacionais
1.2. Esta auscultação poderá reverter a forma que o Diretor entender, podendo
inclusivamente recorrer a voto secreto.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
100 |
1.3. O respetivo mandato terá duração igual à do Diretor que procede à sua nomeação,
podendo, no entanto, ser substituído no seu decurso se o Diretor assim o entender,
desde que haja quebra de confiança no mesmo ou por atuação considerada incorreta
no desempenho das suas funções.
1.4. São consideradas atuações incorretas o benefício de uns assistentes operacionais em
detrimento de outros, avaliação parcial e tendenciosa de assistentes operacionais,
desrespeito por colegas, alunos, professores, pais e elementos dos órgãos de gestão
da Escola.
Artigo 105.º Competências
1. Constituem atribuições e competências do encarregado de coordenação dos assistentes
operacionais as que constam da Portaria nº 63/2001, de 30 de Janeiro, do nº 2, do artigo
31º do Decreto-Lei nº 515/99, de 24 de Novembro, do anexo XXI, do Decreto-Lei nº 223/87
de 30 de Maio e ainda do Decreto-Lei nº 184/2004, 29 de Julho, bem como as que a seguir
se discriminam:
1.1. Servir de elemento de ligação entre o pessoal dos vários setores e o Diretor, no que
respeita, entre outras, às necessidades impostas pelos serviços.
1.2. Distribuir os assistentes operacionais por zonas de trabalho e zelar para que eles aí se
mantenham.
1.3. Elaborar os respetivos horários, os quais serão apreciados e homologados pelo Diretor
obrigatoriamente.
1.4. Destacar um assistente operacional para os serviços excecionais e urgentes.
1.5. O cumprimento, por parte do encarregado de coordenação dos assistentes
operacionais, do disposto nos pontos 1.1 e 1.2 deste número deve ser precedido de
audição dos colegas diretamente envolvidos e ter em consideração as suas opiniões e
casos particulares.
1.6. Estar atento a necessidades que surjam nos vários setores e procurar resolvê-las o
melhor possível.
1.7. Incumbe ainda ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais o
cumprimento de outras disposições que lhe digam diretamente respeito,
nomeadamente, designar o assistente operacional que deverá acompanhar os alunos
sinistrados às instituições hospitalares.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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1.8. Na ausência do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, as suas
competências serão desempenhadas por um assistente operacional a designar pelo
Diretor.
1.9. Por todas as deficiências que se venham a verificar nos vários setores sob a
responsabilidade do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, será
sempre este a responder, sem prejuízo da responsabilização do assistente
operacional que por ele tenha sido designado para o cumprimento desse serviço, caso
se prove ter havido negligência da sua parte.
1.10. Ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais compete fazer o
levantamento dos produtos e materiais necessários para os vários setores,
comunicando essas necessidades ao setor administrativo para que seja elaborada a
respetiva requisição que só poderá ser autorizada e assinada pelo Conselho
Administrativo.
1.11. O encarregado de coordenação dos assistentes operacionais não deverá deslocar-se
para fora da Escola para proceder a compras ou outros serviços, tendo o seu horário
de ser totalmente desenvolvido prioritariamente nas instalações escolares.
1.12. Compete-lhe ainda verificar se o presente Regulamento Interno é cumprido
integralmente por todo o pessoal à sua responsabilidade, atuando em conformidade
e transmitindo ao Diretor as anomalias ou incumprimentos verificados.
SECÇÃO V – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES
OPERACIONAIS ENCARREGADOS DA VIGILÂNCIA NOTURNA
Artigo 106.º Atribuições e Competências
1. Compete a estes assistentes operacionais assegurar o serviço de vigilância noturna da
Escola sede.
2. O serviço a desenvolver durante o fim de semana pode envolver também uma
componente diurna.
3. A folga semanal será de dois dias, podendo ser seguidos ou interpolados, conforme a
conveniência para uma maior segurança da Escola Sede.
4. A folga pode ocorrer nos dias correspondentes ao fim de semana, sendo da total
responsabilidade da encarregada de coordenação dos assistentes operacionais.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
102 |
5. Encarregada de coordenação dos assistentes operacionais pode auscultar os assistentes
operacionais na elaboração dos respetivos horários, não sendo, porém, os respetivos
pareceres vinculativos.
6. Os assistentes operacionais têm acesso a um telemóvel que utilizarão sempre que tal se
justifique, sendo o Diretor obrigatoriamente avisado desse uso.
6.1. Os guardas-noturnos terão ainda acesso condicionado mas facilitado a um dos
telefones da Escola, cujo uso terá que ser sempre justificado perante o Diretor e
apenas quando não possam recorrer ao uso do telemóvel.
7. A ocorrência de qualquer acontecimento durante o turno de trabalho terá que ser
comunicado por escrito ao Diretor.
7.1. A não comunicação de ocorrência pressupõe a ausência do guarda, sem comunicação
prévia de falta ao serviço.
7.2. A não comunicação da falta ao serviço, antecipadamente ou à hora de abertura da
Escola sede (até às 7.30 horas), fará incorrer o guarda-noturno em procedimento
disciplinar.
7.3. No caso de não comunicação de falta e de ocorrência de qualquer incidente, o guarda-
noturno, além de incorrer em procedimento disciplinar, será responsável por todos os
estragos que tenham sido causados.
8. Os assistentes operacionais encontram-se na dependência direta do Diretor.
SECÇÃO VI – PLENÁRIO DE ASSISTENTES OPERACIONAIS
Artigo 107.º Plenários
1. O plenário de Assistentes operacionais é constituído por todos os assistentes operacionais
do Agrupamento.
2. No início do ano letivo, poderá (não é obrigatório) realizar-se um plenário de assistentes
operacionais que pode ser por setores para distribuição do serviço.
2.1. Compete ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais apresentar ao
Diretor a proposta de distribuição de serviço de todo os assistentes operacionais para
homologação.
3. No decorrer de cada ano letivo poderão realizar-se plenários de assistentes operacionais
sempre que seja necessário apreciar assuntos respeitantes ao setor e desde que não
prejudiquem o normal desenvolvimento das atividades escolares.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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4. Os plenários de assistentes operacionais são convocados pelo Diretor, por sua iniciativa,
por solicitação do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais ou de, pelo
menos, 2/3 do total dos assistentes operacionais do Agrupamento.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
104 |
CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS
SECÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 108.º
1. Os assuntos de interesse fundamental para toda a comunidade escolar devem ser
discutidos e debatidos por todos os órgãos de gestão do Agrupamento.
2. Os professores, alunos, pais e pessoal não docente do Agrupamento, devem colaborar em
todas as atividades recreativas, desportivas ou culturais a realizar no Agrupamento, com
vista ao estreitamento de relações no seio de toda a comunidade escolar.
3. Toda e qualquer atividade de caráter cultural, recreativo ou desportivo só poderá ter lugar
mediante autorização prévia do Diretor, ouvido, se necessário, o Conselho Pedagógico.
4. Todos os órgãos, setores e serviços do Agrupamento passam a reger-se pelo Regulamento
Interno e pelos respetivos Regimentos Internos.
Artigo 109.º
Garantia de Serviço Público.
1. A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do Governo responsável
pela área da Educação, na sequência do processo de avaliação externa ou de ação
inspetiva que comprovem prejuízo manifesto para o serviço público ou manifesta
degradação ou perturbação da gestão do Agrupamento de Escolas, podem ser dissolvidos
os respetivos órgãos de direção, administração e gestão.
2. No caso previsto no número anterior, o despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação que determine a dissolução dos órgãos de direção administração e
gestão designa uma comissão administrativa encarregada da gestão do Agrupamento de
Escolas.
3. A comissão administrativa referida no número anterior é ainda encarregada de organizar
novo procedimento para a Constituição do Conselho Geral cessando o seu mandato com a
eleição do Diretor a realizar no prazo máximo de 18 meses a contar da sua nomeação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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SECÇÃO II – OUTRAS DISPOSIÇÕES
1. Toques de entrada e saída das aulas na Sede do Agrupamento.
TEMPOS ENTRADA SAÍDA
1º 8.40 9.25
2º 9.25 10.10
3º 10.35 11.20
4º 11.20 12.05
5º 12.15 13.00
6ª 13.30 14.15
7º 14.15 15.00
8º 15.15 16.00
9º 16.00 16.45
10º 16.45 17.30
2. A falta a qualquer reunião equivale sempre a dois tempos letivos.
3. Pontualidade para professores:
3.1. O professor deve ser rigoroso no cumprimento dos seus horários. Para que os tempos
letivos sejam respeitados, deve o professor dirigir-se para a sala de aula logo após o
toque de entrada a fim de poder fazer a receção dos alunos para que a aula se possa
efetivamente iniciar. O não cumprimento destas indicações é passível de marcação de
falta.
3.2. Quando a duração duma aula tiver a duração de 45 minutos, os alunos deverão
aguardar ordeiramente dentro da sala de aula a chegada do professor.
3.3. Caso seja necessário efetuar mudança de sala de aula, esta deve ser feita em silêncio e
de forma ordeira de modo a não perturbar as aulas em funcionamento.
3.4. Os assistentes operacionais devem estar no corredor a fim de supervisionar os alunos
para que efetivamente não haja alterações da ordem nem perturbações no normal
funcionamento das outras aulas.
4. Pontualidade para assistentes operacionais:
4.1. O atraso não justificado do assistente operacional em relação ao seu horário normal
de trabalho fá-lo-á incorrer em atuação passível de procedimento disciplinar.
4.2. A falta às reuniões convocadas por qualquer dos órgãos de gestão da escola equivale a
falta a metade de um dia de trabalho.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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4.3. Os assistentes operacionais devem ser rigorosos no cumprimento dos seus horários e,
sempre que não seja possível cumpri-los integralmente, deverão justificar-se perante
o encarregado de coordenação dos assistentes operacionais.
5. Todo o pessoal docente e não docente deve apresentar-se de forma adequada ao local
onde se encontra, tendo em conta que a escola é um local de educação e formação de
jovens. Assim, é proibido o uso de «tops» curtos e de decote acentuado, bem como
minissaia, calças bastante descaídas ou qualquer tipo de roupa interior visível.
SECÇÃO III AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
Artigo 110.º Avaliação
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma
recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões
adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.
Artigo 111.º Intervenientes
Intervêm no processo de avaliação:
1. O professor titular de turma ou os professores que integram o Conselho de Turma;
2. O aluno, através da autoavaliação;
3. Os órgãos de gestão do agrupamento de escolas
4. Os encarregados de educação através da colaboração na avaliação formativa;
5. Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo;
6. Outros docentes implicados no processo de aprendizagem dos alunos;
7. Os diretores Regionais de Educação, quando tal se justifique.
Artigo 112.º Participação na Avaliação
1. Os encarregados de educação colaboram na avaliação formativa pronunciando-se sobre os
seguintes aspetos:
Assiduidade;
Pontualidade;
Cumprimento dos deveres escolares;
Iniciativa para estudar;
Necessidade de ajuda no estudo;
Organização na realização dos trabalhos;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Conservação do material escolar;
Imagem da escola transmitida pelo educando;
Interação do educando com a escola, com os professores, e com os colegas.
2. Esta avaliação é feita na reunião de encarregados de educação com o diretor de turma, no
início do terceiro período, em impresso próprio. Quando o encarregado de educação não
comparecer à reunião, ser-lhe-á enviado o impresso para preenchimento.
3. O diretor de turma fará o tratamento dos dados obtidos e comunicará ao conselho de
turma o resultado desse tratamento
Artigo 113.º Processo Individual do Aluno
1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática num processo
individual que o acompanha ao longo de todo este percurso, pré-escolar e básico, o qual
assume natureza confidencial.
2. O processo individual é da responsabilidade do educador, no pré-escolar, do professor
titular de turma, no primeiro ciclo, e do diretor de turma nos segundo e terceiro ciclos.
3. Ao processo individual têm acesso os professores, os encarregados de educação e outros
intervenientes no processo de aprendizagem, através de pedido por escrito, devidamente
fundamentado, dirigido ao Diretor, com a garantia de confidencialidade dos dados nele
contidos.
4. A consulta do processo individual deve ser feita no gabinete do chefe dos serviços
administrativos.
5. No processo individual do aluno devem constar os seguintes aspetos:
Assiduidade
Pontualidade
Responsabilidade no cumprimento dos deveres escolares
Iniciativa para estudar
Necessidade de ajuda no estudo
Organização na realização dos seus trabalhos
Cuidado na conservação do material escolar
Facilidade em conversar sobre a escola
Bom relacionamento com quem convive
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
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Artigo 114.º Critérios de Avaliação
1. Os critérios de avaliação, definidos em conselho pedagógico, constituem referenciais
comuns no interior da escola, sendo operacionalizados pelo conselho de turma, no âmbito
do respetivo projeto curricular de turma.
2. Os critérios estruturam-se em três domínios e a adequação ao nível de escolaridade dos
alunos é feita em conselho de docentes, no primeiro ciclo, e em conselhos de disciplina
nos segundo e terceiro ciclos:
2.1. Domínio Cognitivo – Capacidade de comunicação oral e escrita;
Aquisição e aplicação de conhecimentos inerentes às várias áreas do saber.
2.2. Domínio Socioafetivo – Autonomia:
Iniciativa;
Perseverança, Cooperação;
Respeito:
- Saber estar;
- Saber falar;
- Saber ouvir;
- Ser cordial;
- Ser capaz de ajudar;
Responsabilidade:
- Ser assíduo;
- Ser pontual;
- Cumprir tarefas;
- Trazer material;
- Cuidar espaços/equipamento e materiais;
2.3. Métodos de trabalho e estudo – Seleção de métodos de trabalho adequados;
Organização de informação/materiais;
Gestão de recursos.
3. Os critérios de avaliação são afixados em local adequado e entregues aos encarregados de
educação, na primeira reunião do ano letivo.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
109 |
Artigo 115.º Modalidades de Avaliação
São três as modalidades de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa.
1. A avaliação diagnóstica conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica,
contribuindo para a elaboração, adequação e reformulação do projeto curricular de turma.
Pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo.
2. A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume
caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem e serve
para prestar informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências de
forma a permitir ao professor, rever e melhorar os processos de trabalho.
3. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor.
4. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens do aluno e competências definidas para cada
disciplina e área curricular. Esta rege-se pelos pressupostos da lei em vigor que constam
dos pontos 24 a 51 do Despacho Normativo 1 de 2005 de 5 de Janeiro.
Artigo 116.º Avaliação Sumativa Interna
1. A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período, de cada ano letivo e de cada
ciclo.
2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma em
articulação com o respetivo conselho de docentes, no 1.º ciclo, e dos professores que
integram o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada
período.
3. No 1.º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma
descritiva em todas as áreas curriculares.
4. Nos 2.º e 3.º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se:
4.1. Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada,
sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do
aluno;
4.2. Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas
curriculares não disciplinares, a qual é acompanhada, de uma apreciação descritiva
sobre a evolução do aluno.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
110 |
5. No 3.º ciclo, a avaliação sumativa interna das áreas curriculares de organização semestral,
Educação Tecnológica e da área de Educação Artística processa-se do seguinte modo:
5.1. Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne extraordinariamente
no final do 1.º semestre e ordinariamente no final do 3.º período;
5.2. A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das
classificações das outras áreas curriculares, está sujeita a ratificação do conselho de
turma de avaliação no final do 3.º período;
5.3. No final dos 1.º e 2.º períodos, a avaliação assume caráter descritivo para as
disciplinas que se iniciam nos 1.º e 2.º semestres, respetivamente.
6. No 1.º período dos 5.º e 7.º anos de escolaridade a avaliação sumativa interna poderá, por
decisão devidamente fundamentada do Conselho Pedagógico, não conduzir à atribuição
de classificações ou menções, assumindo a sua expressão apenas caráter descritivo.
7. A avaliação sumativa interna, no 9.º ano de escolaridade, inclui, também, a realização de
uma prova global ou de um trabalho final, em cada área curricular, incidindo sobre as
aprendizagens e competências previstas para o final do ensino básico, à exceção das áreas
curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e de Matemática, relativamente às quais os
alunos estão sujeitos a exames nacionais.
Artigo 117.º Provas de Aferição Interna
1. Com o intuito de uniformização de critérios de avaliação e na ótica de uma cultura de
exigência e de rigor, os alunos do 3º, 5º, 7º e 8º anos de escolaridades serão sujeitos a
uma Prova de Aferição Interna nas áreas curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e
de Matemática a realizar no final do ano letivo.
1.1. Os alunos de oitavo ano não serão sujeitos à Prova de Aferição Interna da área
curricular disciplinar de Matemática se sujeitos a uma prova intercalar a nível
nacional.
1.2. As provas serão realizadas ao mesmo tempo por todos os alunos em dia e hora a
aprovar pelo Conselho Pedagógico. O horário de realização da prova, no 1.º Ciclo está
dependente do horário de funcionamento de cada escola;
1.3. Serão realizadas entre as 8:30 e as 10:10 e supervisionadas pelo professor que estiver
com a turma nesse tempo letivo;
1.4. A elaboração das provas são da responsabilidade dos coordenadores de
departamento e dos coordenadores de ano ;
1.4.1. Destas provas será elaborada uma matriz e os respetivos critérios de correção;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
111 |
1.4.2. A matriz será afixada em data e local a designar pelo Conselho Pedagógico.
1.5. Estas provas funcionam apenas como mais um elemento de avaliação igual a qualquer
outra prova de avaliação sumativa.
Artigo 118.º Efeitos da avaliação sumativa
1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção
do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou Não transitou,
no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de cada ciclo.
2. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão
pedagógica. O professor titular de turma, ouvido o competente Conselho de Docentes, no
1.º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos deve decidir pela progressão dos
alunos que desenvolveram as competências necessárias para prosseguir com sucesso os
seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente ainda que apresentem
insucesso em duas áreas disciplinares curriculares, incluindo a área curricular não
disciplinar de Área de Projeto. Após ponderação, pode ainda decidir pela progressão dos
alunos que:
2.1. No 5º ano, obtenham três níveis inferiores a três incluindo-se nestes a menção de Não
Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto.
2.2. No 6º ano: - Tenham obtido classificação inferior a três nas áreas curriculares
disciplinares de Língua Portuguesa e de Matemática.
2.3. Apresentem três níveis inferiores a três, no máximo, incluindo-se nestes a menção de
Não Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto, desde que não
sejam cumulativamente nas áreas curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e
Matemática.
2.4. No 7º ano: obtenham três níveis inferiores a três incluindo-se nestes a menção de Não
Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto.
2.5. No 8º ano: Apresentem três níveis inferiores a três, no máximo, incluindo-se nestes a
menção de Não Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto.
3. No 9º ano, o aluno não progride e obtém a menção de Não aprovado(a) se estiver numa
das seguintes situações:
3.1. Tenha obtido classificação inferior a 3 nas áreas curriculares disciplinares de Língua
Portuguesa e de Matemática;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
112 |
3.2. Tenha obtido classificação inferior a 3 em três áreas curriculares disciplinares, ou em
duas áreas curriculares disciplinares e a menção de Não satisfaz na área curricular não
disciplinar de Área de Projeto.
Artigo 119.º Critérios de ponderação
1. O Conselho de Turma, na tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno,
deve adotar como Critérios Gerais de Ponderação os seguintes:
1.1. Desenvolvimento de competências essenciais na generalidade das disciplinas;
1.2. Desenvolvimento de competências transversais que permitam ao aluno ser capaz de
acompanhar novas situações de aprendizagem;
1.3. Assiduidade;
1.4. Empenho;
1.5. Maturidade;
1.6. Capacidade de comunicação oral e escrita;
1.7. Autonomia para resolver dificuldades;
1.8. Empenho na concretização das tarefas;
1.9. Disponibilidade para aceitar e dar colaboração;
1.10. Sociabilidade;
1.11. Responsabilidade;
1.12. Organização na recolha e uso da informação.
Artigo 120.º Critérios de avaliação das áreas curriculares não disciplinares
1. Área de Projeto.
1.1. Estratégias cognitivas e métodos de trabalho e estudo:
Identifica áreas de interesse;
Pesquisa, organiza e trata a informação;
Elabora e executa o plano de trabalho;
Apresenta e ou divulga o resultado final.
1.2. Domínio socioafetivo:
Apresenta o material necessário às atividades da aula;
Revela iniciativa e perseverança;
Cumpre as tarefas propostas;
Demonstra correção no relacionamento interpessoal;
Evidencia espírito de entreajuda.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
113 |
2. Estudo Acompanhado.
2.1. Métodos de Trabalho e Estudo:
Seleciona métodos de trabalho e estudo adequados;
Exprime dúvidas ou dificuldades;
Solicita ajuda do professor;
Organiza e utiliza a informação e os materiais.
2.2. Domínio socioafetivo.
Apresenta o material necessário às atividades da aula;
Revela iniciativa e perseverança;
Cumpre as tarefas propostas;
Demonstra correção no relacionamento interpessoal;
Evidencia espírito de entreajuda.
3. Formação Cívica.
3.1. Sociabilidade.
Respeitar-se a si próprio;
Respeitar os outros;
Ser solidário;
Participar ativamente para o enriquecimento do grupo.
3.2. Responsabilidade.
Cumprir regras;
Cumprir tarefas;
Assumir as suas ações;
Desenvolver o sentido crítico sobre si próprio;
Respeitar espaços e equipamentos.
4. Testes de avaliação (2º e 3º Ciclos)
4.1. Todos os testes terão de ser marcados no livro de ponto da turma, nas duas primeiras
semanas de cada período.
4.2. 15 dias antes, os professores devem entregar aos alunos uma ficha com a matéria
sobre a qual vai incidir o teste.
4.3. Só deve ser marcado um teste por dia.
4.4. Os testes têm que ser apresentados de forma percetível, de modo que os alunos não
tenham quaisquer dúvidas em os entender.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
114 |
4.5. Os testes de cada professor são obrigatoriamente colocados no dossiê de disciplina ou
na respetiva pasta no computador da Sala de Professores, bem como a ficha da
matéria e a respetiva matriz.
4.6. O não cumprimento da alínea anterior é levado ao conhecimento do Conselho
Pedagógico, o qual o apreciará e decidirá em conformidade.
4.7. A resolução de testes tem que ser feita obrigatoriamente na própria folha do
enunciado ou em folhas apropriadas com o timbre da Escola Sede, à venda na
papelaria.
5. Classificação de testes
5.1. Todos os testes de avaliação têm que apresentar uma classificação qualitativa que
corresponda à classificação quantitativa.
5.2. As classificações que neles devem constar são as seguintes:
Muito Fraco de 0% a 19 %
Insuficiente de 20% a 49 %
Suficiente de 50% a 74 %
Bom de 75% a 89 %
Muito Bom de 90% a 98%
Excelente de 99% a 100 %
5.3. Não é obrigatória a explicitação da percentagem correspondente à qualificação
quantitativa, dependendo da decisão do professor.
Artigo 121.º Visitas de Estudo
1. As visitas de estudo têm que ser marcadas obrigatoriamente nos livros de ponto, a fim de
se evitar a marcação de testes nesses dias.
2. O professor responsável pela visita tem que colocar no livro de ponto a listagem dos
alunos que estarão ausentes devido à visita de estudo.
3. No caso do 1º ciclo, os alunos que permanecem na escola serão distribuídos pelas turmas
dos professores que se mantêm em serviço.
4. O Regulamento destas visitas de estudo encontra-se em anexo a este Regulamento
Interno.
Artigo 122.º Sumários
5. Os sumário devem ser o mais explícitos possível;
5.1. As aulas de substituição são todas numeradas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
115 |
5.2. Os sumários das aulas de substituição devem mencionar que se trata de uma aula de
substituição e, além disso, devem explicar como foi aproveitada essa aula.
Artigo 123.º Ordens de Serviço
6. As ordens de serviço, convocatórias ou qualquer outra informação que tenha por
finalidade ser do conhecimento dos professores terão que ser sempre afixadas no local
habitual existente na sala dos professores, independentemente do seu teor ser dado a
conhecer a cada docente individualmente.
6.1. Nenhum professor pode alegar desconhecimento de avisos, ordens, convocatórias ou
informações, desde que os mesmos tenham sido afixados, conforme consta da alínea
anterior.
6.2. Para os assistentes operacionais, as ordens de serviço, convocatórias ou outras
informações serão sempre dadas a conhecer individualmente.
Artigo 124.º Informação Sindical
1. Toda a informação sindical recebida pelo Agrupamento ou trazida diretamente por
sindicalistas é colocada em painéis expositores próprios para o efeito.
1.1. Os painéis para a informação referente aos professores encontram-se na sala de
professores.
1.2. Os painéis para a informação referente aos assistentes operacionais encontram-se na
sala dos assistentes operacionais.
2. Impressos
2.1. Os professores e assistentes operacionais devem utilizar sempre impressos próprios
do Agrupamento, nas suas comunicações ou requerimentos.
2.2. Estes documentos não podem ser manuscritos;
2.3. A medida dos pontos anteriores prende-se com a necessidade de uniformização de
documentos a utilizar, não sendo considerados pedidos ou comunicações que não
obedeçam a esses requisitos.
Artigo 125.º Revisão do Regulamento Interno
1. O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação
e extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do Conselho Geral aprovada por
maioria absoluta dos membros em efetividade de funções ou por necessidade de
adaptação a nova legislação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
117 |
ANEXOS
ANEXO I - REGULAMENTO GERAL DO PAVILHÃO DESPORTIVO
Artigo 1º Objeto
1. O Pavilhão Desportivo da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Alcabideche, designado por
PDEB2.3A, tem por objeto a prática desportiva para o qual se encontra vocacionado.
Artigo 2º Administração
1. A administração das instalações do PDEB2.3A compete ao Diretor do Agrupamento de
Escolas de Alcabideche, sedeado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche,
designada por EB2.3A, nos termos do presente Regulamento.
Artigo 3º Utilizadores
1. Têm acesso às instalações do PDEB2.3A para a prática do desporto designadamente:
1.1. Alunos, professores e assistentes operacionais da EB2.3A.
1.2. Alunos dos estabelecimentos de ensino pertencentes ao Agrupamento de Escolas de
Alcabideche.
1.3. Os atletas e demais agentes desportivos de Clubes, Associações e Federações.
1.4. Quaisquer Grupos ou Indivíduos não abrangidos pelas alíneas anteriores.
Artigo 4º Horário
1. A utilização das instalações do PDEB2.3A obedece aos seguintes Horários:
1.1. Dias úteis – 8.40 às 21.30 horas.
1.2. Sábados, Domingos e Feriados – 9.00 às 13.00 horas.
2. O horário definido no número anterior pode ser alargado, mediante despacho do Diretor
do Agrupamento, quando as circunstâncias o justifiquem.
Artigo 5º Critérios de Prioridade
1. A utilização das instalações do PDEB2.3A obedece aos critérios de prioridade definidos nos
números seguintes.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
118 |
2. Quanto ao horário de funcionamento:
2.1. Dias úteis, das 8.40 às 18.30 – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras
Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche; Das 18.30 às 21.30 – Escola
Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras Escolas do Agrupamento de Escolas
de Alcabideche, quando em atividades do Desporto Escolar, Clubes, Associações,
Federações, outros Grupos organizados ou indivíduos.
2.2. Sábados, das 9.00 às 13.00 horas – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e
outras Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche quando em atividade do
Desporto Escolar.
3. A natureza da atividade, preferindo, por ordem decrescente, as atividades regulares,
periódicas, pontuais.
4. Relativamente às Instalações:
4.1. EB2.3A, ainda que com prejuízo das reservas já efetuadas e confirmadas por outros
utentes;
4.2. CMC, ainda que com prejuízo das reservas já efetuadas e confirmadas por outros
utentes;
4.3. Escolas do Agrupamento, nos horários definidos no Ponto 2, do Artigo 5º;
4.4. Grupos Especiais, nomeadamente deficientes e idosos;
4.5. Clubes, Associações, Federações, com um período de existência de pelo menos dois
anos;
4.6. Grupos organizados;
4.7. Outros utentes.
5. São ainda fatores de valorização de prioridade os seguintes:
5.1. O candidato pertencer à Freguesia de Alcabideche;
5.2. A Apresentação de um plano de atividades que contenha, designadamente, a natureza
daquelas, os escalões etários abrangidos, o número de praticantes;
5.3. Currículo desportivo;
5.4. Proximidade geográfica das instalações.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
119 |
6. Para efeitos do número 3, entende-se:
6.1. Atividade regular a desenvolvida ao longo de uma época desportiva ou letiva;
6.2. Atividade periódica a desenvolvida ao longo de um período não inferior a um mês;
6.3. Atividade pontual a desenvolvida num período de tempo inferior a um mês – 1, 2 ou
vários dias.
Artigo 6º Candidaturas
1. Os interessados na utilização das instalações do PDEB2.3A apresentam os seus pedidos de
reserva à EB2.3A, que deverão ser entregues diretamente, nos Serviços Administrativos,
até quinze dias antes da data em que pretendem iniciar a utilização.
2. Os pedidos são efetuados por escrito e autenticados pela entidade responsável pela
reserva.
3. A confirmação ou qualquer alteração dos pedidos são comunicadas pela forma prevista no
número anterior, até setenta e duas horas antes da data em que devam produzir efeitos,
sob pena de inviabilizar a utilização das instalações.
Artigo 7º Protocolo
1. A utilização das instalações do PDEB2.3A para atividades de natureza regular ou periódica
é precedida da celebração de um protocolo entre as entidades utilizadoras e a EB2.3A,
válido pelo período de um ano, correspondente ao ano letivo ou época desportiva.
2. O horário acordado entre a EB2.3A e o utilizador deve ser respeitado por ambas as partes,
de forma a permitir o cumprimento rigoroso de toda a atividade programada.
3. A EB2.3A pode, em casos devidamente justificados, utilizar as instalações com prejuízo dos
horários no protocolo, devendo avisar as entidades utilizadoras com uma antecedência
mínima de quarenta e oito horas.
4. A denúncia da utilização das instalações antes de terminado o prazo estipulado deve ser
efetuada por escrito, com uma antecedência mínima de trinta dias, sob pena de serem
devidas as taxas de utilização correspondentes ao período em falta.
5. O incumprimento pelas entidades utilizadoras das obrigações estipuladas no protocolo ou
nos artigos seguintes confere à EB2.3A o direito à resolução do mesmo sem qualquer
contrapartida para o infrator.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
120 |
Artigo 8.º Taxas e demais pagamentos
1. Para utilização das instalações do PDEB2.3A, são devidas as taxas e demais pagamentos
indicados na tabela anexa ao presente Regulamento, e que dele faz parte integrante.
2. As taxas referidas no número anterior são anualmente atualizadas em função do índice de
preços ao consumidor, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, não podendo a
percentagem das atualizações ser superior à da alteração do referido índice.
3. O pagamento das taxas e a prestação da caução, referida no artigo seguinte, têm lugar
previamente à utilização e até ao momento da confirmação da reserva.
4. Os demais pagamentos são devidos a partir da notificação do montante liquidado, e
emitida pelos serviços competentes.
5. Os estabelecimentos de ensino beneficiam de 50% nas taxas a cobrar nos termos do
presente Artigo.
6. Os Grupos Especiais beneficiam de uma redução nas taxas a cobrar nos termos do
presente artigo, que poderá ir até 100%.
7. A cobrança das taxas e outras importâncias é assegurada pelos Serviços Administrativos da
EB2.3A, mediante a emissão de faturas de modelo único.
8. As receitas são escrituradas em livro próprio e entregues ao Tesoureiro dos Serviços
Administrativos da EB2.3A, até ao dia dez do mês seguinte ao da sua cobrança.
9. É responsabilidade da EB2.3A, através dos seus órgãos competentes, fiscalizar a cobrança,
escrituração e o valor das receitas.
10. A totalidade do valor das receitas devem constituir um Fundo de Reserva, que terá como
principais aplicações, a manutenção e melhoramento das instalações de todo o Complexo
Desportivo Escolar da EB2.3A, aquisição de material/equipamento, de apoio às atividades
letivas de Educação Física e Desporto/Desporto Escolar, bem como ao seu
desenvolvimento e ainda apoiar financeiramente, eventos desportivos e culturais,
realizados no âmbito do Departamento de Educação Física e Desporto.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
121 |
Artigo 9º Caução
1. As entidades utilizadoras das instalações do PDEB2.3A, em atividades regulares ou
periódicas, estão sujeitos ao pagamento e uma caução, fixada nos termos da tabela anexa
a este Regulamento.
2. A caução prevista no número anterior tem por finalidade, a cobertura de danos causados
pelas entidades utilizadoras, sem prejuízo do disposto no Artigo 14º nº 1 deste
Regulamento.
3. A utilização parcial ou total, do montante da caução implica a sua imediata reposição, por
parte da entidade utilizadora.
4. A caução é libertada e restituída, assim que cessa a atividade que lhe deu origem.
5. O montante da caução a prestar será atualizado anualmente por despacho do Diretor do
Agrupamento de Escolas de Alcabideche.
Artigo 10º Obrigações dos utilizadores
1. Os Utilizadores das instalações do PDEB2.3A estão obrigados:
1.1. Caso tenham celebrado protocolo de utilização das instalações, nos termos do Artigo
7º, a cumprir pontualmente o estipulado nos mesmos.
1.2. A cumprir escrupulosamente as normas de utilização das instalações;
1.3. A utilizar as instalações apenas para os fins previstos nas candidaturas;
1.4. A não desenvolver, dadas as caraterísticas das instalações, atividades que ponham em
risco as mesmas;
1.5. A não ceder a terceiros os espaços de utilização, salvo autorização prévia da EB2.3A;
1.6. A não realizar nas instalações, atividades que originem receitas, salvo autorização
prévia da EB2.3A;
1.7. Em caso de Clubes, Associações, Federações ou Grupos, fazerem-se acompanhar de
um responsável que contactará e tratará com os Assistentes operacionais de serviço.
Artigo 11º Regras de Utilização
1. A utilização das instalações do PDEB2.3ª obedece às regras constantes dos números
seguintes, de forma a assegurar a eficácia e a preservação das mesmas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
122 |
2. Os utentes devem pautar a sua conduta, de modo a não perturbar os serviços ou outros
utentes que estejam a utilizar as instalações.
3. A utilização das instalações pode ser efetuada em simultâneo por duas entidades
utilizadoras, ainda que no seu espaço próprio (Ginásio/Pavilhão).
4. Os balneários só podem ser utilizados após autorização do assistente operacional
encarregado das instalações e com a presença do responsável pela atividade.
5. A autorização é precedida de inspeção dos balneários e preenchimento de uma ficha
relativa ao estado dos mesmos, a realizar pelo assistente operacional e pelo responsável.
Após a utilização dos balneários deve proceder-se da mesma forma, nova inspeção aos
mesmos e completar o preenchimento da ficha. (Ficha de Utilização dos Balneários).
6. O acesso às áreas reservadas à prática desportiva só é permitido após autorização do
assistente operacional de serviço e só pode efetivar-se com a presença do responsável
pela atividade, designadamente professor, treinador ou monitor.
7. O acesso às áreas de prática desportiva, só é permitido a utentes, que se encontrem
devidamente equipados, designadamente com calçado adequado e limpo.
8. Não é permitido o acesso às áreas de prática desportivas, com quaisquer objetos alheios a
essa atividade, nomeadamente sacos, malas, pastas, chapéus-de-chuva, ou outros
suscetíveis de causar danos.
9. A utilização das instalações inclui o direito a utilizar o material desportivo existente e que
para tal seja solicitado, não podendo o mesmo servir para outros fins, senão os lhe
estejam destinados.
10. Qualquer dano causado às instalações ou material desportivo deve ser comunicado pelo
responsável da atividade, ao assistente operacional de serviço e registar tal facto em ficha
própria para o efeito, que se encontra na posse do assistente operacional de serviço (Ficha
de Participação de Ocorrência).
11. A guarda de valores, designadamente nos balneários, deve ser feita pelos seus
proprietários, sendo estes responsáveis pelos mesmos.
12. O modelo da ficha a utilizar para efeito do cumprimento das situações referidas, nos
números 5 e 10 deste artigo será aprovado por despacho do Diretor do Agrupamento de
Escolas de Alcabideche e anexado a este Regulamento.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
123 |
Artigo 12º Responsável pela Atividade
1. O responsável pela atividade, como elemento preponderante no processo de formação
dos praticantes, deve cumprir o seu papel educativo, assumindo uma atitude profissional,
zelando pelo bom funcionamento e preservação das instalações e material desportivo.
2. Para os efeitos do número anterior, o responsável deve:
2.1. Ser portador de identificação passada pela entidade utilizadora;
2.2. Identificar os elementos que integram o grupo;
2.3. Assegurar o cumprimento dos horários;
2.4. Zelar para que os praticantes não entrem nas instalações sem a sua presença;
2.5. Providenciar pela arrumação do material utilizado;
2.6. Assegurar que os praticantes se apresentam devidamente equipados;
2.7. Colaborar com o assistente operacional de serviço.
Artigo 13º Assistentes Operacionais
1. Os assistentes operacionais de serviço devem:
1.1. Zelar pelo cumprimento integral das normas de funcionamento, bem como proceder à
abertura e encerramento das instalações;
1.2. Providenciar pelo funcionamento dos sistemas elétrico e de aquecimento;
1.3. Vigiar a entrada e saída dos utentes;
1.4. Fornecer as fichas de registos, de utilização dos balneários e de instalações
desportivas;
1.5. Fornecer o material requisitado pelos utilizadores, recolhe-los e arrumá-los após a sua
utilização, verificando o seu estado de conservação;
1.6. Zelar pela limpeza e funcionalidade das instalações;
1.7. Verificar, conjuntamente com o responsável pela atividade, o estado de conservação
dos balneários, nos termos do Artigo 11º nº 5 deste Regulamento;
1.8. Verificar o estado de conservação e limpeza dos espaços desportivos após utilização
destes, preenchendo a ficha de utilização, de acordo com o observado;
1.9. Dar conhecimento de todas as ocorrências ao responsável pelas instalações.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
124 |
Artigo 14º Responsabilidade
1. Os utentes e as entidades utilizadoras são solidariamente responsáveis pelos danos
causados nas instalações ou no material desportivo.
2. A segurança dos utentes é da responsabilidade das entidades utilizadoras.
3. Os utentes deverão estar cobertos por um seguro, devendo as entidades utilizadoras fazer
disso prova, sempre que solicitado.
Artigo 15º Reserva de Admissão
1. A EB2.3A pode não autorizar a entrada ou permanência nas instalações do PDEB2.3A de
qualquer utente que desrespeite as normas de utilização ou que, de qualquer modo,
perturbe o normal funcionamento das mesmas ou dos serviços.
Artigo 16º Assistência
1. A presença de assistência deve localizar-se apenas nas galerias (bancadas) situada no piso
superior do PDEB2.3A.
2. Os prejuízos que podem advir da presença de assistência a aulas, treinos, jogos ou outros
espetáculos são da responsabilidade dos utentes ou da entidade utilizadora.
Artigo 17º Fumadores
1. É expressamente proibido fumar no espaço coberto das instalações do PDEB2.3A, bem
como nos espaços descobertos, pertencentes ao Complexo Desportivo Escolar onde
decorram atividades desportivas.
Artigo 18º Lotação
1. A lotação das instalações do PDEB2.3A será estabelecida por despacho do Diretor do
Agrupamento de Escolas de Alcabideche, tendo em conta as suas caraterísticas e
necessárias condições de segurança.
Artigo 19º Bilhetes e Cartões de Acesso
1. A emissão de bilhetes e cartões de aceso a pessoas e viaturas às instalações do PDEB2.3A
compete à EB2.3A.
2. Tratando-se de espetáculos organizados por outras entidades e em que a entrada seja
paga, compete a estas a emissão e venda dos bilhetes.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
125 |
3. Os bilhetes de convite para os espetáculos a que se refere o número anterior, serão
distribuídos pela EB2.3A e pela entidade organizadora em percentagem a acordar
previamente.
Artigo 20º Publicidade
1. A exploração de publicidade nas instalações do PDEB2.3A está sujeita, com as necessárias
adaptações, ao regime estabelecido no Regulamento de Publicidade do Município de
Cascais.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, é necessário o parecer prévio da EB2.3A,
através dos seus órgãos competentes.
Artigo 21º Espaços Comerciais
1. Não é permitida a cedência em regime de concessão, nem mesmo mediante concurso
público, a exploração de espaços destinados a fins comerciais, em toda e qualquer área
pertencentes ao Complexo Desportivo Escolar (PDEB2.3A e Campos Exteriores).
Artigo 22º Atribuições da EB2.3A
1. A EB2.3A, através dos seus órgãos competentes, supervisiona toda a atividade a
desenvolver nas instalações do PDEB2.3A e assegura o normal funcionamento das
mesmas.
Artigo 23º Ordem Pública
1. A manutenção da ordem pública nos espetáculos desportivos que se realizem nas
instalações do PDEB2.3A é assegurada nos termos da lei geral que rege esta matéria.
Artigo 24º Casos Omissos
1. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pela EB2.3A de acordo com critérios
de equidade.
Artigo 25º Entrada em Vigor
1. O presente Regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo
Conselho Geral.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
126 |
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALCABIDECHE
ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE ALCABIDECHE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO
Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2.3 de Alcabideche
Participação de Ocorrência – Ficha de Registo
Atividade: __________________________________________________
Declaro no dia __ /__ /__, pelas ______ horas, se danificou o seguinte material:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Razões da Ocorrência:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Entidade Responsável Técnico Responsável
____________________ __________________
Complexo Desportivo da EB2.3 de Alcabideche
Assistente operacional de Serviço
________________________
Dia ___ de _______________ de 200__.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
127 |
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALCABIDECHE
ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE ALCABIDECHE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO
Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2.3 de Alcabideche
Utilização dos Balneários – Ficha de Registo
Balneário: Nº 1 (Masculino) - -
Vestiário: A - - - -
Entidade Utilizadora: __________________________________________
Responsável: ________________________________________________
Hora de levantamento das chaves:____ , ____ Horas Rubrica: ________
Estado dos Balneários / Vestiários / Sanitários (Entrada):
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Hora de entrega das chaves:____ , ____ Horas Rubrica: ________
Estado dos Balneários / Vestiários /Sanitários (Saída):
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Entidade Responsável Técnico Responsável
____________________ ___________________
Complexo Desportivo da EB2.3 de Alcabideche
Assistente operacional de Serviço
________________________
Dia ___ de _______________ de 200__.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
128 |
ANEXO II - BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS/CENTRO DE
RECURSOS
ARTIGO 1º DEFINIÇÃO
1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos/Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas
de Alcabideche é um espaço constituído por um conjunto de recursos físicos, humanos e
documentais devidamente organizados de modo a facilitar a sua utilização onde, em
regime de livre acesso, se encontram à disposição da comunidade educativa:
1.1. Livros, produtos multimédia, revistas e periódicos;
1.2. Equipamentos de produção e de reprodução de documentos;
1.3. Recursos humanos, integrando docentes e não docentes a quem compete a
coordenação das atividades, a orientação e o apoio a todos os utilizadores.
2. Pretende-se que a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos seja um local vocacionado à
promoção da leitura, cultura e lazer em que os diferentes recursos disponíveis sejam
utilizados de uma forma interativa, proporcionando situações facilitadoras da
aprendizagem e da aquisição de competências e autonomia no domínio da informação
escrita, audiovisual e multimédia e na produção de documentos em diferentes formatos e
suportes.
ARTIGO 2º OBJETIVOS
1. 1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos, como núcleo de organização pedagógica, apoia
o desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento, os projetos curriculares da
escola e das turmas, definindo como prioritários os seguintes objetivos:
1.1. Promover a plena utilização dos recursos existentes, apoiando docentes e discentes
na execução de trabalhos e projetos de âmbito curricular e de desenvolvimento
curricular;
1.2. Desenvolver nos alunos competências a nível da gestão e produção de informação, de
autonomia e do trabalho colaborativo.
1.3. Estimular nos alunos a apetência para a aprendizagem, criando as condições para a
descoberta do prazer de ler, o interesse pelas ciências, pela arte e pela cultura;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
129 |
1.4. Apoiar os professores na planificação e criação de situações de aprendizagem que
visem o desenvolvimento das competências definidas para o ensino básico;
1.5. Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos, recursos para a ocupação dos seus
tempos livres.
ARTIGO 3º ESPAÇO FÍSICO
1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos funciona de acordo com um horário adotado em
cada ano escolar que deverá ser alargado de modo a fomentar a utilização autónoma dos
alunos e restante comunidade escolar.
2. Está localizada à direita do átrio principal da Escola, num espaço único, formado por várias
zonas integradas, compreendendo:
2.1. Uma zona de atendimento/acolhimento;
2.2. Uma zona de leitura informal;
2.3. Uma zona de leitura, consulta e pesquisa;
2.4. Uma zona de visionamento e audição;
2.5. Uma zona de produção gráfica e multimédia;
3. Estes espaços são de livre acesso a toda a população escolar e a sua organização deverá
permitir a utilização dos diferentes recursos de informação, a produção de materiais, a
leitura, a informação e a animação pedagógica.
4. As instalações são dotadas de equipamentos de apoio às atividades – computadores,
impressora e fotocopiadora, materiais de desgaste e de escritório.
5. Compete à equipa coordenadora apresentar projetos de reorganização e ou ampliação de
espaços, e sendo estes aprovados, acompanhar a sua execução.
ARTIGO 4º EQUIPA E FUNÇÕES
Nomeação da equipa:
1. A equipa é constituída por um mínimo de três docentes, sendo um deles o coordenador
que terá assento no Conselho Pedagógico e um crédito horário de oito horas. O
coordenador é designado pelo Diretor, de entre os docentes do quadro com formação
específica nesta área ou com experiência comprovada na área das Bibliotecas Escolares.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
130 |
2. Os outros docentes são escolhidos pelo coordenador, de entre os docentes com formação
ou com experiência na área das Bibliotecas Escolares, sendo-lhes atribuído, no mínimo, um
crédito horário de quatro horas. O mandato dos membros da equipa será, no mínimo, de
quatro anos, renovável.
3. A equipa poderá ser apoiada por professores colaboradores que apresentem perfil
adequado para as respetivas funções, devendo, pelo menos assegurar um mínimo de duas
horas seguidas na biblioteca. A estes docentes serão atribuídas funções de acordo com as
orientações da Rede de Bibliotecas Escolares. O número de professores colaboradores
deverá ser o mais reduzido possível, assegurando, contudo, um funcionamento contínuo
da biblioteca.
4. Estes professores podem cooperar com a equipa em diferentes domínios e tarefas.
5. O assistente operacional de ação educativa destacado para a biblioteca deverá ter
formação contínua na área das Bibliotecas Escolares e ter um perfil funcional com
competências que lhe permitam o desempenho das suas funções.
Funções da equipa:
1. O coordenador é responsável pela gestão da biblioteca e dos recursos materiais e
humanos a ela afetos. Compete-lhe ainda promover a integração da biblioteca na escola
(projeto educativo, projeto curricular, regulamento interno) e coordenar o processo de
planificação e avaliação das atividades e dos serviços da Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos.
2. A equipa é, na escola, a responsável pela organização e gestão das instalações, dos planos
de atividades e da implementação da política documental.
3. O assistente operacional poderá fazer atendimento aos utilizadores, controlo da leitura
presencial, domiciliária e para as salas de aulas, bem como o controlo do funcionamento
da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.
ARTIGO 5º POLÍTICA DOCUMENTAL
1. O fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos deve:
1.1. Traduzir a ideia de que a liberdade e o acesso à informação são essenciais para uma
cidadania efetiva e responsável e para a participação na democracia;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
131 |
1.2. Obedecer a uma oferta informativa em suportes diversificados, respeitando a
proporcionalidade de 1:3 relativamente ao material livro e não livro;
1.3. Proporcionar apoio a todas as áreas do Currículo Nacional, tendo em atenção os níveis
de ensino existentes na escola;
1.4. Conter bibliografia de apoio a docentes para o desenvolvimento dos projetos
curriculares de turma em especial no que se refere à diferenciação de ensino, às
necessidades educativas especiais e à diversidade cultural;
1.5. Incluir todos os documentos adquiridos pela escola (oferta, compra ou permuta).
Estes serão registados e ficarão disponíveis para pesquisa no catálogo da Biblioteca
Escolar/Centro de Recursos;
1.6. Registar todos os materiais produzidos no âmbito de atividades desenvolvidas na
escola que revelem interesse para a comunidade escolar;
1.7. Contemplar áreas de componente extracurricular e lúdica.
2. A seleção e aquisição do fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos
obedecem aos seguintes critérios:
2.1. As necessidades e especificidades da escola em termos de planos curriculares, níveis
de ensino e projetos educativos e pedagógicos;
2.2. A coleção existente;
2.3. A taxa de utilização dos recursos;
2.4. Os interesses e preferências dos utilizadores e a sua diversidade cultural;
2.5. O equilíbrio entre as aquisições informativas e didáticas e as aquisições de caráter
lúdico;
2.6. A diversidade temática do fundo documental, integrando equilibradamente as
diferentes áreas disciplinares, as obras de referência e a literatura, cuja percentagem
deve aproximar-se dos 40%;
2.7. A variedade de formatos e suportes, nomeadamente, livros, revistas, jornais, cd’s
áudio, vídeos, dvd’s e CD-ROM;
2.8. O orçamento existente;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
132 |
2.9. O número de alunos da escola, devendo considerar como horizonte dispor de dez
documentos por aluno;
2.10. O espaço disponível na biblioteca.
3. A seleção de documentos deverá basear-se nas propostas elaboradas pelos
Departamentos Curriculares, Conselho Pedagógico e sugestões dos utilizadores. Compete
ao coordenador da biblioteca, em articulação com o Diretor, decidir em última instância a
aquisição de documentos.
4. Pelo menos de dois em dois anos, o coordenador da biblioteca, apoiado pela equipa e
pelos coordenadores de departamento, deve proceder a uma avaliação do fundo
documental, visando não só novas aquisições, como a sua preservação e desbaste.
ARTIGO 6º ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
Plano anual de atividades
1. O plano de atividades é apresentado anualmente pelo coordenador no primeiro Conselho
Pedagógico do ano letivo a que respeita, para efeitos de aprovação.
2. O Plano Anual da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos deve contribuir para a consecução
dos objetivos dos Projetos Educativo e Curricular, articular-se e enquadrar-se no Plano
Anual de Atividades da Escola/ Agrupamento.
3. O Plano Anual deve apresentar propostas de inovação pedagógica, tendo em atenção os
recursos humanos, materiais e financeiros da escola, devendo contemplar as vertentes de
desenvolvimento curricular, de formação de docentes e de animação sociocultural.
4. O Plano Anual deve ainda prever as modalidades e instrumentos de avaliação das
atividades desenvolvidas.
Avaliação
1. A avaliação inclui para além das atividades, a avaliação dos serviços prestados, medindo o
grau de satisfação dos utilizadores, docentes, discentes e não docentes. Para estes efeitos
deve a equipa de coordenação conceber instrumentos de recolha de informação
adequados, aplicá-los, tratar os dados e apresentar conclusões, através de relatório anual
do qual devem ainda constar as medidas de melhoria a introduzir.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
133 |
Parcerias
1. Promover a colaboração com a biblioteca municipal e os serviços de apoio às bibliotecas
escolares, articulando com eles a organização, as aquisições de mobiliário, equipamento e
fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.
2. Proceder ao tratamento documental em articulação com BM/SABE.
3. Participar em sessões de trabalho ou em atividades de intercâmbio com outras
escolas/agrupamentos e bibliotecas no âmbito das atividades da BM/SABE
Recursos Financeiros
1. Será estabelecida anualmente, pelo Diretor, uma verba destinada à aquisição de material
para a biblioteca, mediante a apresentação pela coordenadora de um orçamento que
viabilize a concretização das atividades previstas no plano anual da Biblioteca
Escolar/Centro de Recursos.
ARTIGO 7º UTILIZADORES
Direitos dos utilizadores
1. Todos os utilizadores têm direito de:
1.1. Frequentar a Biblioteca.
1.2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Biblioteca (caixa de
sugestões...).
1.3. Usufruir de todos os serviços prestados pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos e
constantes neste Regulamento.
1.4. Consultar livremente o catálogo disponível.
2. Utilizar o seu recheio segundo as seguintes normas:
2.1. Todas as publicações podem ser consultadas na biblioteca em sistema de livre acesso;
2.2. Todo o material não livro (cassetes áudio e vídeo, cd’s, CD-ROM e dvd’s) encontra-se
em sistema de acesso condicionado, pelo que o utilizador, após a seleção do
documento, deve dirigir-se ao professor ou à assistente operacional a fim de fazer a
requisição e receção do material;
2.3. Todas as publicações (com exceção de dicionários, enciclopédias, revistas e jornais,
obras únicas de elevada procura, obras raras ou consideradas de luxo, obras em mau
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
134 |
estado de conservação, quando apenas exista um exemplar etc.), podem ser
requisitadas para leitura domiciliária por um prazo de 5 dias úteis (renováveis),
através de ficha de requisição própria, enquanto o acervo não estiver todo tratado e
informatizado, devendo para o efeito apresentar o Cartão Escolar. O requisitante
deve, no entanto, ter em conta a necessidade de abreviar o prazo se uma obra for
exemplar único e estiver a ser muito solicitada;
2.4. Durante o período de interrupção das atividades letivas (Natal, Carnaval e Páscoa) o
prazo das requisições é alargado para 15 dias consecutivos;
2.5. Cada utente pode requisitar dois documentos de cada vez;
2.6. Com uma antecedência de 24 horas, os utentes podem obter fotocópias (não
integrais) de qualquer publicação que não possa sair da biblioteca, mediante o
pagamento do quantitativo estipulado;
2.7. Os computadores, vídeos, televisores e leitores de cd’s áudio e dvd’s podem ser
utilizados presencialmente por todos os utentes;
2.8. Utilizar o scanner e fazer impressões destinadas às atividades letivas, as quais carecem
de autorização prévia, uma vez que devem ser registadas em documento próprio;
2.9. Participar em todas as atividades promovidas pela Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos;
2.10. Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas várias zonas funcionais.
Deveres dos utilizadores
1. Todos os utilizadores têm o dever de:
1.1. Cumprir as normas estabelecidas neste regulamento;
1.2. Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros à entrada da biblioteca, entrando só
com o material mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição
não abrange cadernos e blocos de apontamentos;
1.3. Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são
facultadas.
1.4. Quem perder ou danificar qualquer documento terá de repô-lo ou pagar a
importância necessária à sua aquisição;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
135 |
1.5. Apresentar o seu Cartão Escolar para proceder à requisição de todo e qualquer tipo de
equipamento e/ou fundo documental;
1.6. Entregar ao professor ou à funcionária os documentos que consultaram;
1.7. Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura
domiciliária;
1.8. Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais:
Entrar ordeiramente;
Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor ruído
possível na zona multimédia;
Não consumir alimentos nem bebidas dentro da biblioteca;
Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental;
Acatar as indicações que forem transmitidas pela coordenadora da biblioteca ou outro
professor presente e/ou pela funcionária.
Penalizações
1. Caso o utilizador não respeite o prazo de entrega previsto, ficará impedido de proceder a
nova requisição, enquanto a situação não for regularizada.
2. Em caso de sucessivos atrasos, o utilizador poderá ver cancelada a possibilidade de
requisição de qualquer tipo de obra, pela coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos.
3. Em casos de perda ou dano de material, seja ele qual for, o utente deverá repor a mesma
obra e em bom estado. Caso seja impossível, o utente deverá repor o dano, com uma obra
similar (indicada pela coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos) ou o seu
valor comercial.
4. O utilizador, que não repuser a obra perdida ou danificada, não poderá fazer novas
requisições até à regularização da situação.
5. As verbas resultantes das penalizações reverterão a favor da Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos para aquisição de novos exemplares.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
136 |
6. A utilização do equipamento deverá ser feita com o necessário zelo de modo a manter o
seu bom funcionamento, podendo a sua utilização ser interrompida se motivos prioritários
o exigirem, ou se for verificada uma utilização não recomendada.
Procedimento disciplinar
1. A qualquer aluno que, mesmo depois de advertido, não cumpra as normas constantes
deste regulamento, será dada ordem de saída da biblioteca.
2. Mediante a gravidade da falta, o aluno ficará impedido de frequentar a Biblioteca
Escolar/Centro de Recursos por um período entre 1 a 5 dias.
3. Este impedimento poderá estender-se por mais tempo, mediante decisão de um Conselho
de Turma de natureza disciplinar.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
137 |
ANEXO III - REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO
ARTIGO 1º DEFINIÇÃO
1. Uma visita de estudo é uma atividade decorrente do Projeto Educativo de Escola e
enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos projetos curriculares de
escola/agrupamento e de turma quando realizada fora do espaço físico da escola ou da
sala de aula. Nesta aceção, uma visita de estudo é uma atividade curricular
intencionalmente planeada, servindo objetivos para desenvolver/complementar
conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, de caráter
facultativo, cuja operacionalização deverá estar definida no respetivo Regulamento
Interno de cada Escola/Agrupamento.
2. As visitas de estudo devem ser realizadas preferencialmente no período não letivo de
professores e alunos.
3. Os alunos são acompanhados por professores da turma numa relação de um para dez no
1º ciclo, e de um para quinze nos 2º e 3º ciclos. No 1º ciclo e pré-escolar, os alunos são
acompanhados pelo professor/educador da turma e uma assistente operacional.
4. As visitas de estudo, no país, com duração superior a três dias, são autorizadas pelo
Diretor, de acordo com o ponto 8 do despacho nº 9780/2006. As visitas realizadas ao
estrangeiro têm de ser autorizadas pela DREL. O pedido de autorização é feito em
impresso próprio, com uma antecedência mínima de trinta (30) dias, nos termos do
Despacho nº 28/ ME/ 91, de 28 de Março.
Artigo 2º PROPOSTA E APROVAÇÃO
1. Podem propor e organizar visitas de estudo todos os professores das escolas do
agrupamento. A marcação da visita de estudo é da responsabilidade do professor
organizador podendo, no caso do pré-escolar e 1º ciclo, ser efetuada pela coordenadora
de escola.
2. As visitas de estudo são propostas pelo conselho de turma, para alunos do 2º e 3º ciclos e
pela coordenadora de escola para os alunos do 1º ciclo e pré-escolar. A aprovação é
formalizada com o preenchimento do modelo A. Deve ser ponderada a participação do
diretor de turma.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
138 |
3. As visitas de estudo devem constar do projeto curricular de turma e do plano anual de
atividades.
Artigo 3º INFORMAÇÃO
1. O Diretor deve ser informado, pelo professor organizador ou coordenador de escola, sobre
o local, objetivo, duração, custo da visita, turmas, número de alunos e o nome dos
professores que vão à visita de estudo (modelo A), de acordo com o estipulado no Ofício
Circular n.º 2, de 4 de Janeiro de 2005, da DREL, pelo menos, com 15 dias úteis de
antecedência.
2. No 2º e 3º ciclos o professor organizador deverá informar os professores do conselho de
turma sobre a data da visita de estudo, colocando o modelo C no livro de ponto com, pelo
menos, cinco dias úteis de antecedência e os Assistentes operacionais sobre os professores
que vão à visita de estudo.
Artigo 4º AUTORIZAÇÃO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO
1. O professor organizador solicita a autorização escrita aos encarregados de educação
(modelo B).
Artigo 5º Transporte
1. O contrato com a empresa transportadora é realizado pelo Diretor mediante solicitação do
professor organizador. No 1º ciclo e pré-escolar, as visitas de estudo, são organizadas pela
coordenadora de escola, devendo a mesma informar o Diretor.
Artigo 6º Relatório
1. Após a chegada à escola os professores apresentam-se no Diretor/coordenador de escola,
devendo participar imediatamente qualquer incidente através do preenchimento do
modelo D.
Artigo 7º COINCIDÊNCIA COM AULAS
1. Quando o início da visita de estudo coincide com uma aula, o professor deverá terminá-la
10 minutos antes da hora de partida.
2. Após a visita de estudo os professores deverão dar a(s) aula(s) seguinte(s) desde que a
chegada ocorra antes do seu início. Excetuam-se as situações em que a visita de estudo
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
139 |
termina na hora de almoço devendo ser concedido a professores e alunos um tempo letivo
para esse efeito.
Artigo 8º REGISTO DE PONTO E SUMÁRIO
1. Os professores que acompanham os alunos na visita de estudo assinam o livro de ponto,
sumariam e numeram a lição na(s) turma(s) que acompanham. Nas turmas que ficam na
escola assinam também o livro de ponto, escrevem no sumário “O professor não deu aula
porque foi a uma visita de estudo”, mas não numeram a lição.
2. O professor da turma que não acompanha os alunos à visita de estudo assina o livro de
ponto. Se tiver alunos, numera a lição e faz sumário; Se não tiver alunos, numera a lição,
escreve no sumário “Os alunos foram todos a uma visita de estudo “, informa as
assistentes operacionais do bloco que a turma se deslocou a uma visita de estudo e dirige-
se ao Diretor.
3. Poderão ainda acompanhar a visita de estudo professores da disciplina que a promove,
desde que não coincidente com o seu horário letivo.
Artigo 9º FALTAS DOS ALUNOS À VISITA DE ESTUDO
1. Os alunos sem autorização do encarregado de educação para a visita de estudo têm as
aulas definidas no seu horário ficando sujeitos ao regime de assiduidade normal.
2. Os alunos com autorização para a visita de estudo mas que nela não compareçam, sem
aviso prévio, terão falta de presença a todas as disciplinas coincidentes com o horário da
visita de estudo, sendo informados os encarregados de educação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
140 |
ANEXO IV – REGULAMENTO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Grupo de Educação Especial é transversal a todos os ciclos escolares.
São membros deste grupo docentes especializados, efetivos no Quadro do Agrupamento e
docentes colocados em regime de destacamento ou contratação. Os docentes especializados
prestam apoio indireto (de consultoria a professores e encarregados de educação/pais, e
outras instituições...) e apoio direto, quando se trata de responder, com eficácia, às
necessidades dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente
(NEEP), que se encontrem ao abrigo do Decreto Lei 3 de 2008 de 7 de Janeiro.
A Educação Especial destina-se a responder às necessidades educativas especiais dos alunos
com base nas suas caraterísticas, com o fim de maximizar o seu potencial a fim de assegurar o
cumprimento da escolaridade obrigatória e/ou a Transição para a Vida Ativa (TVA). Para casos
mais específicos, nomeadamente alunos com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), existe
uma Unidade de Ensino Estruturado a funcionar na E.B1. n.º 1 de Alcoitão.
O grupo tem como parceiro um Serviço de Psicologia constituído por dois psicólogos clínicos.
Tanto o grupo de educação especial como o Serviço de Psicologia articulam a sua intervenção
de diagnóstico com a família dos alunos, o diretor de turma/titulares de turma, o Conselho de
Turma, o Diretor e eventuais parceiros que possibilitem uma resposta para as situações
diagnosticadas.
Esta estrutura educativa está em conformidade com o Regimento onde constam as respetivas
regras de organização interna, de funcionamento, competências gerais/específicas e de
calendarização de reuniões.
Competências Gerais do Grupo de Educação Especial
Proceder à avaliação pedagógica das crianças e jovens com NEEP de acordo com o
previsto no Decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro;
Promover a participação ativa dos docentes do ensino regular e dos encarregados de
educação/pais, na elaboração, execução e avaliação dos Programas Educativos
Individuais (PEI);
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
141 |
Articular as respostas a necessidades educativas com recursos existentes noutras
estruturas e outros serviços educativos, designadamente os de Ação Social Escolar, de
Apoio de Saúde Escolar, entidades particulares e outros;
Prestar serviços de aconselhamento aos encarregados de educação/pais.
Classificar os alunos sinalizados de acordo com a Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e elaborar conjuntamente com outros
docentes e técnicos os relatórios técnico-pedagógicos;
Elaborar, conjuntamente com outros docentes, técnicos e encarregados de educação,
os Programas Educativos Individuais (PEI) e quando necessário os Currículos
Específicos Individuais (CEI) assim como os Planos Individuais de Transição (PIT);
1. Disposições Gerais
1.1. Normas Reguladoras
As atribuições, competências, organização e funcionamento do Grupo de Educação Especial,
regem-se pelas disposições legais em vigor, pelo Regulamento Interno do Agrupamento de
Escolas de Alcabideche e ainda pelos pontos que se seguem no presente Regimento.
1.2. Composição do Grupo de Educação Especial
São membros deste grupo, docentes especializados, efetivos no Quadro de Agrupamento, e
docentes colocados em regime de destacamento ou contratação.
1.3. Competências do Grupo de Educação Especial
O Grupo de Educação Especial é um serviço de apoio especializado destinado a
responder às necessidades educativas especiais dos alunos com base nas suas
caraterísticas, com o fim de maximizar o seu potencial.
O Grupo de Educação Especial consubstancia-se, nas escolas, na figura do docente
especializado que presta apoio indireto (de consultoria a professores e pais, de
cooperação no ensino...) e direto, quando se trata de responder, com eficácia, às
necessidades dos alunos com NEEP (Necessidades Educativas Especiais de Caráter
Permanente).
Assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória das crianças e jovens com NEEP.
Proceder à avaliação pedagógica das crianças e jovens com NEEP.
Delinear Programas de Intervenção, com base nos planos individuais, executá-los e
proceder à sua avaliação de acordo com as modalidades de atendimento previstas.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
142 |
Promover a participação ativa dos docentes do ensino regular e dos pais, na
elaboração, execução e avaliação dos Programas Educativos.
Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras
estruturas e serviços educativos, designadamente os de Ação Social Escolar e os de
Apoio de Saúde Escolar, entidades particulares e outros.
Prestar serviços de aconselhamento aos encarregados de educação/pais.
Compete ao Departamento de Educação Especial, na figura do docente de educação
especial, além das atribuições que lhe são conferidas por lei.
1.3.1. Adequar o currículo para facilitar a aprendizagem da criança com NEEP;
1.3.2. Trabalhar com o aluno de acordo com o seu Programa Educativo Individual;
1.3.3. Assegurar uma eficaz articulação dos currículos ao longo dos diferentes ciclos do
ensino, deste agrupamento;
1.3.4. Assegurar uma eficaz articulação entre o Grupo de Educação Especial e os
restantes órgãos do Agrupamento;
1.3.5. Colaborar na elaboração de perfis educacionais de alunos, facultando ao
docente do regular, documentação e orientação de apoio;
1.3.6. Classificar os alunos sinalizados de acordo com Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e elaborar conjuntamente com outros
docentes e técnicos os Relatórios Técnico-Pedagógicos;
1.3.7. Elaborar e avaliar com outros docentes, técnicos e Encarregados de Educação,
os Programas Educativos Individuais (PEI), os Currículos Específicos Individuais (CEI) e
Planos Individuais de Transição (PIT) dos alunos com NEEP;
1.3.8. Participar nas reuniões de Conselhos de Docentes e dos Conselhos de Turma
com alunos com NEEP apresentando o relatório trimestral constante do PEI.
1.4. Competências do Coordenador
Deverá promover, o espírito de equipa e de partilha entre todos os docentes.
Além das atribuições conferidas por lei, compete ao coordenador do grupo de educação
especial:
1.4.1. Presidir às reuniões de grupo, sendo estas secretariadas pelos restantes
membros do grupo, em regime de rotatividade;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
143 |
1.4.2. Na ausência do coordenador, este é substituído por um dos docentes do grupo;
1.4.3. Assegurar o cumprimento do Regimento do Grupo de Educação Especial e das
deliberações do Conselho Pedagógico e Diretor;
1.4.4. Convocar as reuniões e determinar a ordem de trabalhos, observando o disposto
na lei e no Regimento;
1.4.5. Declarar a abertura, suspensão e encerramento das reuniões de grupo e dirigir
os respetivos trabalhos;
1.4.6. Dar oportuno conhecimento ao grupo de educação especial das mensagens,
informações, explicações e convites que lhe forem dirigidos;
1.4.7. Pôr à discussão e votação propostas, moções e requerimentos admitidos;
1.4.8. Promover a reflexão e o debate entre os docentes sobre assuntos de natureza
pedagógica e outros de interesse para o grupo;
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
144 |
ANEXO V - REGIMENTO DA TUTORIA
O Decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de Abril enquadra no seu artigo 44 a figura do professor tutor,
remetendo para o Regulamento Interno dos Estabelecimentos de Ensino a definição de outras
competências consideradas pertinentes.
Assim sendo, o Plano de Ação Tutorial (PAT) entende-se como uma ação dinâmica e
colaborativa em que participam diferentes intervenientes da comunidade educativa de forma
a resolver dificuldades de aprendizagem dos alunos, facilitar a sua integração na escola e nos
grupos e atenuar eventuais situações que possam afetar o seu percurso de aprendizagem.
O Plano de Ação Tutorial faz parte integrante do Projeto Curricular de Turma e é um
instrumento onde se clarificam os seguintes aspetos:
Os critérios e procedimentos para a organização e monitorização do trabalho tutorial.
As linhas de atuação que o professor desenvolve com os alunos e respetivas famílias.
A equipa educativa envolvida na sua elaboração, divulgação, implementação e
monitorização.
Todas as medidas previstas para a concretização do PAT junto dos alunos
nomeadamente objetivos, atuações, responsáveis e calendarização.
Esta ação será sempre alicerçada em princípios orientadores que a seguir se explicitam:
1. Respeito absoluto pelas caraterísticas específicas de cada aluno e pelo sigilo das
informações a ele inerentes.
2. Desenvolvimento de competências de autorregulação, orientação e responsabilidade.
3. Educação para valores e princípios básicos da dimensão humana.
4. Implicação dos diferentes intervenientes no processo educativo.
5. Continuidade da ação ao longo dos ciclos lecionados no Agrupamento.
6. Respeito pelas prioridades definidas no Projeto Educativo do Agrupamento.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
145 |
GRANDES
PRIORIDADES TEMAS
AU
TO
ESTI
MA
E R
ESP
ON
SAB
ILID
AD
E
OBJETIVOS GERAIS
RELAÇÃO
INTERPESSOAL
SOLIDARIEDADE
Promover, despertar e desenvolver o
prazer em ajudar os outros
Desenvolver o espírito de entrea-
juda/cooperação
RESPEITO PELA
DIFERENÇA
Aceitar e tolerar a diversidade
O SUCESSO
ESCOLAR
BRIO/GOSTO POR APREN-
DER
Incentivar o ser bom aluno
Valorizar o processo ensino/aprendizagem
PAPEL DA FAMÍLIA
Sensibilizar a família para a importância da
sua participação no percurso escolar do
aluno
Responsabilizar a família pelo sucesso do
aluno
O CONHECI-
MENTO
E A
DESCOBERTA
A CIÊNCIA
Despertar a curiosidade científica
Desenvolver o espírito científico
Promover a proteção ambiental
A ARTE
Estimular o sentido estético
Valorizar e proteger o património cultural
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
146 |
7. Perfil do Aluno a Integrar num PAT
A designação do aluno a ser acompanhado por um professor tutor deverá ter em conta os
seguintes aspetos:
Risco de abandono escolar.
Dificuldades de integração.
Fraco acompanhamento familiar.
Dificuldades na(s) aprendizagem(ns).
8. O Tutor
A figura do tutor deve ser entendida como a de um profissional que conhecendo bem os
currículos e as opções dos alunos e das suas famílias, promove as ações necessárias para
ajustar posições e expectativas.
A sua designação deverá ter em conta os seguintes aspetos:
Ser um docente profissionalizado com experiência adequada, preferencialmente ser
professor da turma (mas não diretor de turma da mesma).
Ser um docente profissionalizado ou um técnico com formação especializada.
Ter facilidade em relacionar-se, nomeadamente com os alunos e respetivas famílias.
Ter capacidade de mediar diferentes situações e/ou conflitos.
Ter capacidade de trabalhar em equipa.
Comprometer os alunos e fazê-los participar na definição de objetivos, tornando-os
mais responsáveis pelo seu percurso de aprendizagem e pelo seu papel dentro da
comunidade educativa.
Criar pontes com a comunidade enquadrando, se necessário, apoio externo.
Ser coerente, flexível, persistente e recetivo.
Conhecer em profundidade o nível de escolaridade dos alunos com os quais trabalha.
9. Funções do Tutor
9.1. Obter um conhecimento aprofundado das caraterísticas próprias dos alunos.
Preenchimento de uma ficha de identificação individual.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
147 |
Registo de informações colhidas através dos encarregados de educação e/ou outro
intervenientes envolvidos.
Registo de sugestões do Conselho de Turma.
Atualizar a informação sempre que a situação se altere.
9.2. Preparar um Plano de Ação Tutorial.
9.3. Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de um grupo restrito de
alunos, de preferência ao longo do seu percurso escolar dentro do Agrupamento.
9.4. Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma fomentando a sua participação
nas diversas atividades.
9.5. Contribuir para o sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar,
conforme previsto no Projeto Educativo de Escola.
9.6. Ensinar os alunos a expressarem-se, a definirem objetivos pessoais, a autoavaliarem-se
de forma realista e a serem capazes de valorizar e elogiar os outros.
9.7. Aconselhar e orientar no estudo e nas tarefas escolares.
9.8. Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades
formativas.
9.9. Esclarecer os alunos sobre as suas possibilidades educativas e os percursos de
educação e formação/ cursos profissionais disponíveis.
9.10. Esclarecer os alunos sobre o mundo laboral e os procedimentos de acesso ao
mesmo, promovendo, se possível, atitudes de empreendedorismo.
9.11. Implicar os pais/ encarregados de educação em atividades de controlo do trabalho
escolar e de integração e orientação dos seus educandos.
9.12. Facilitar a cooperação educativa entre os docentes do aluno e pais/encarregados de
educação.
9.13. Implicar os docentes das disciplinas em que os alunos revelam mais dificuldades em
atividades de apoio à recuperação.
9.14. Informar sempre que solicitado, os pais/ encarregados de educação, o Conselho de
Turma e os alunos sobre as atividades desenvolvidas e respetiva avaliação.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
148 |
9.15. Elaborar, por período, ou sempre que necessário, relatórios claros sobre os
resultados da ação de tutoria a serem entregues no Diretor e facultados aos
Conselhos de Turma e aos pais/encarregados de educação.
9.16. Desenvolver um trabalho articulado com o Departamento de Ensino Especial e os
Serviços de Psicologia e Orientação.
9.17. Organizar todos os documentos e informações pertinentes num dossiê próprio.
10. Atividades a Desenvolver pelo Tutor
10.1. O desempenho das funções implica o desenvolvimento de três níveis de atividades:
com os alunos, com os professores e com os pais/encarregados de educação.
ALUNOS PROFESSORES PAIS E ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO
Explicitar as funções da tutoria
envolvendo os alunos na programação
das atividades.
Implementar um programa de
entrevistas individuais de natureza
informativa e orientadora.
Aplicar metodologias que permitam
definir as caraterísticas de cada aluno.
Preparar os momentos de avaliação das
áreas curriculares em que os alunos
revelem mais dificuldades.
Ponderar sobre os resultados das
mesmas com o aluno.
Enquadrar e acompanhar a tomada de
decisões
Promover e coordenar atividades de
colaboração que promovam a
integração do aluno na comunidade
educativa.
Preparar o PAT explicitando o
grau de envolvimento de cada
professor.
Definir os aspetos prioritários da
intervenção de cada professor.
Transmitir todas as informações
sobre os alunos que lhes possam
ser úteis.
Colaborar em pleno com os
elementos da comunidade
educativa.
Explicitar as funções da
tutoria.
Promover o envolvimento
dos pais e encarregados de
educação na programação
das atividades.
Reunir com os pais /
encarregados de educação
sempre que se entenda
pertinente de forma a
antecipar ou participar na
resolução de situações.
11. Conselho de Professores Tutores
Este conselho é constituído por todos os professores tutores e tem como competências:
Assegurar a articulação e normalização de procedimentos a adotar na tutoria.
Identificar necessidades de formação no âmbito da tutoria.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
149 |
Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos tutores e a outros
docentes da escola.
Propor e planificar formas de atuação junto de alunos, pais e encarregados de
educação, professores e outras entidades.
11.1. Funcionamento:
O Conselho dos professores tutores reúne ordinariamente no início do ano letivo e no início de
cada período e extraordinariamente sempre que necessário. Podem ainda realizar-se reuniões
setoriais dos professores tutores para analisar problemas específicos.
As reuniões anteriormente referidas têm a duração máxima de duas horas. No caso da ordem
de trabalhos não ser cumprida no tempo previsto, os elementos presentes decidirão:
prolongar a sua duração ou marcar nova reunião imediatamente, ficando dispensada a sua
convocatória.
As convocatórias para as reuniões ordinárias e extraordinárias, com a respetiva ordem de
trabalhos, serão afixadas no local destinado ao efeito, com a antecedência de 48 horas.
As reuniões serão secretariadas, rotativamente, pelos professores tutores. As atas serão
registadas em impresso próprio e arquivadas no respetivo dossiê, depois de lidas e aprovadas.
O original das mesmas será entregue no Diretor.
REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE
150 |
ANEXO VII - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
CURRICULAR
Com base no Despacho n.º12591/ 2006 e no sentido de proceder à planificação e
organização das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) estabeleceu-se uma parceria
entre o Agrupamento de Escolas de Alcabideche e a Câmara Municipal de Cascais (CMC) -
entidades promotoras, e a Junta de Freguesia de Alcabideche (JFA) e a Cooperativa Torreguia
entidades parceiras.
As AEC foram selecionadas de acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo
do Agrupamento, garantindo tempos pedagogicamente ricos e complementares das
aprendizagens associadas a aquisições das competências básicas, tais como o Ensino do Inglês,
o Apoio ao estudo, a Música, as Expressões Artísticas e a Atividade Física e Desportiva.
O presente documento constitui um instrumento regulador do funcionamento das AEC
que decorrem nas escolas do 1.º Ciclo deste agrupamento. Dele resultam algumas regras e
normas basilares e fundamentais ao bom funcionamento das AEC.
1. Horário semanal das AEC
O horário das AEC é elaborado anualmente pela escola em articulação com as
entidades promotoras e as entidades parceiras. Este, respeita por um lado, as diretrizes da
tutela em relação aos tempos semanais a dedicar a cada uma das atividades previstas. E, por
outro lado, reflete a dinâmica e o projeto de cada escola do 1.º Ciclo.
2. Utilização dos materiais e equipamentos
Os materiais a utilizar nas AEC são disponibilizados pelo Agrupamento. A escola
disponibilizará os equipamentos existentes para o desenvolvimento das atividades.
3. Espaços a utilizar
As atividades são desenvolvidas nas instalações da escola e devem ser geridas de
acordo com um horário e âmbito das mesmas.
4. Acompanhamento dos alunos na deslocação entre os diferentes espaços
Em período de AEC, as deslocações entre os diferentes espaços deverão ser
asseguradas pelos professores/dinamizadores das AEC. Ao sinal de cada toque, a turma deverá
aguardar pelo professor responsável da área a lecionar, à entrada do respetivo bloco. Só é
permitida a entrada dos alunos nos diferentes espaços, quando acompanhados pelo respetivo
professor. No final de cada atividade, o professor deverá garantir que o espaço está nas
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mesmas condições em que o encontrou fomentando, junto dos alunos, valores de cidadania e
de respeito pelos espaços e materiais da escola.
5. Programação e Avaliação das AEC
Mensalmente - através das reuniões da Equipa de Enriquecimento Curricular, reuniões
estas onde poderá estar presente um ou mais professores titulares de turma e/o
coordenador de estabelecimento;
Trimestralmente - no final de cada período escolar, com a participação dos parceiros;
Sempre que se ache conveniente, serão utilizados instrumentos de avaliação
construídos quer pela entidade parceira, quer pela escola.
6. Projetos
Os projetos a desenvolver no âmbito das AEC devem decorrer quer do Projeto
Educativo do Agrupamento, quer do Projeto Curricular de Escola e/ou Turma e o seu
desenvolvimento pode ser definido em dois âmbitos;
Em tempo letivo;
No tempo destinado às AEC;
7. Vigilância dos Recreios e Supervisão
Durante os períodos em que ocorre um cruzamento do horário letivo com o horário de
AEC, a vigilância dos recreios é feita de forma partilhada entre os professores supervisores e os
professores/ dinamizadores das AEC. Consequentemente, cada escola deverá proceder à
distribuição dos professores/dinamizadores pelos tempos de intervalo onde é necessário fazer
a vigilância dos recreios, mencionado o nome dos professores e o dia em que lhes fica
incumbida esta tarefa.
8. Atuação em caso de falta de professores intervenientes nas AEC
Em caso de falta de professores/dinamizadores das AEC, o tempo será assegurado
pelos professores supervisores.
9. Desistências e faltas
As desistências de frequência das AEC por parte dos alunos devem ser comunicadas à
escola, por parte do encarregado de educação com um mínimo de oito dias de antecedência.
Um aluno que não pretenda frequentar as AEC em determinado dia, deve trazer essa
informação escrita e assinada pelo respetivo encarregado de educação, sem a qual não poderá
abandonar a escola antes do horário previsto para a conclusão das mesmas.
Todas as faltas deverão ser comunicadas por escrito, pelo encarregado de educação do
aluno. O encarregado de educação deve justificá-las previamente no caso destas estarem
previstas. Nos restantes casos, o justificativo deverá ser entregue até ao terceiro dia útil
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subsequente à verificação da falta. As faltas serão consideradas injustificadas sempre que o
comprovativo não tenha sido apresentado ou sempre que o mesmo seja apresentado fora do
prazo. As faltas injustificadas ou os comprovativos que não sejam válidos serão comunicados
aos pais pelo professor titular de turma.
10. Saída dos alunos das atividades/regresso a casa
A escola deve ter conhecimento prévio dos alunos que regressam a casa sozinhos e
dos que vão acompanhados, devendo estar igualmente informada acerca da pessoa que
acompanhará o aluno. Estas informações e outras deverão constar no boletim de inscrição dos
alunos nas AEC.
11. Limpeza das instalações
A limpeza das instalações da escola no decorrer das AEC será feita pelas assistentes
operacionais. Após o término das AEC será feita por parte de funcionários assalariados
contratados pela entidade parceira.
12. Encerramento da escola
O fecho das instalações da escola, no final das atividades, é assegurado funcionários
assalariados contratados, ou pelos professores que se encontrem na escola. Em caso de falta
imprevista destes elementos, a escola será encerrada pelo professor supervisor ou por um
assistente operacional da escola.
13. Atuação em caso de acidente
Os professores/dinamizadores e/ou as assistentes operacionais comunicam de
imediato com os serviços de emergência, caso seja um ferimento que necessite de observação
e tratamento médico. Simultaneamente, deverão ser informados os pais e/ou encarregados de
educação do aluno acidentado. Para tal, estão disponíveis em cada escola os contactos dos
encarregados de educação de cada turma/aluno, bem como os cartões de saúde dos mesmos.
Sempre que os encarregados de educação estiverem impedidos de acompanhar o seu
educando ao hospital/centro de saúde, este acompanhamento será assegurado por um
professor ou por um assistente operacional da escola. A comunicação ao seguro escolar,
quando o incidente ocorre no tempo das AEC, será da responsabilidade da escola.
14. Normas gerais de funcionamento
Todos os elementos da escola devem ser assíduos e pontuais, devendo a pontualidade
ser respeitada tanto à entrada como à saída dos locais de trabalho.
O início e o fim das aulas e intervalos são assinalados por toque de campainha;
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Após o toque de entrada, os alunos deverão dirigir-se para a entrada do bloco
correspondente à sala onde vão decorrer as atividades. A entrada nas salas far-se-á
apenas na presença de um professor.
Sempre que necessitarem, os alunos só podem voltar para casa quando
acompanhados de familiares ou de pessoas devidamente autorizadas;
No início de cada turno haverá uma tolerância de 10 minutos, extensível a alunos e a
professores. Contudo, esta tolerância não deve ser utilizada sistematicamente.
Nos intervalos, os alunos deverão abandonar as salas e só deverão regressar depois do
toque que assinala o fim do intervalo;
Nas entradas e saídas da sala assim como nos corredores, devem evitar-se atitudes
desadequadas;
Antes do toque de saída, o professor e os alunos deverão garantir que a sala fique
limpa e arrumada.
15. Medidas Educativas Disciplinares
Quando o comportamento do aluno perturbar o funcionamento das atividades
escolares e das relações na comunidade educativa, será objeto de intervenção, sendo passível
de aplicação de medidas educativas disciplinares.
As medidas educativas disciplinares têm finalidades pedagógicas e preventivas de
acordo com a Lei 30/2002/Art.26º/27º e serão as seguintes:
a) Advertência ao aluno/advertência comunicada ao encarregado de educação;
b) Repreensão registada em Relatório de Incidente e comunicada ao encarregado de
educação;
c) Ao terceiro Relatório de Incidente é constituído um processo, enviado
posteriormente à Sede do Agrupamento;
d) Atividades de integração na comunidade educativa;
e) Suspensão da frequência da escola (maiores de 10 anos).
Nas Atividades de Enriquecimento Curricular aplicam-se as medidas educativas
disciplinares referidas no ponto anterior a), b), c) e d) e, de acordo com o Regulamento Interno
definido entre as Escolas e as respetivas Parcerias, acrescentam-se as seguintes:
f) Suspensão da frequência das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), para
alunos com idade igual ou superior a 8 anos, até cinco dias úteis, que deverá ser
consensual entre o coordenador da escola e a equipa de coordenação das AEC;
g) Em caso de reincidência, aplica-se a suspensão total da frequência das AEC.
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Nas situações descritivas de Relatório de Incidente aplicam-se as seguintes
nomenclaturas:
Pouco Grave – três incidências implicam serviço cívico comunitário;
Grave – duas incidências implicam a suspensão da frequência das atividades letivas
para maiores de dez anos e a frequência das AEC para maiores de oito anos por um
período de um dia;
Muito Grave – uma incidência implica a suspensão da frequência das atividades letivas
para maiores de dez anos e a frequência das AEC para maiores de oito anos por um
período de três dias;
A reincidência no não cumprimento das normas definidas nas Medidas Educativas
Disciplinares do Regulamento Interno implica, no período das AEC, a suspensão parcial
ou total das mesmas.
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RELATÓRIO DE INCIDENTE Data: ___/ ___/ ___ Hora: _________ Intervenientes:
Incidente Pouco grave Grave Muito Grave
Está desatento, perturbando o normal
funcionamento das aulas.
É conflituoso na sala de aulas.
Abandona a sala de aulas sem
autorização prévia.
Agride verbalmente os colegas dentro da
sala de aulas.
Agride fisicamente os colegas dentro da
sala de aulas.
Agride verbalmente os professores dentro
da sala de aulas.
Agride fisicamente os professores dentro
da sala de aulas.
Agride verbalmente os colegas fora da
sala de aulas.
Agride fisicamente os colegas fora da sala
de aulas.
Agride verbalmente os professores fora da
sala de aulas.
Agride fisicamente os professores fora da
sala de aulas.
É insolente na forma como se dirige aos
professores e aos funcionários.
Desrespeita as indicações do professor e
dos funcionários.
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Agride verbalmente ou fisicamente os
funcionários.
Não respeita as normas de funcionamento
do refeitório.
Apresenta comportamentos inadequados.
Danifica materiais da escola.
Furta materiais
Outros:
Breve descrição (preenchimento obrigatório):
A reincidência no não cumprimento das normas definidas nas Medidas
Educativas Disciplinares do Regulamento Interno implica, no período das AEC,
a suspensão parcial ou total das mesmas.
O Responsável O Coordenador
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