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Agentes etiológicos
Taenia solium
Hospedeiros intermediários: suínos
Taenia saginata
Hospedeiros intermediários: bovinos
Habitat: Intestino delgado (jejuno), onde se fixa pelo
escólex.
São vermes achatados com corposegmentado, hermafroditas e corbranco leitosa.
São constituídos basicamente de:
Escólex (cabeça)
Colo (pescoço) possui células comatividade reprodutora dando origemas proglotes jovens.
Estróbilo (corpo) formado pelaunião de proglotes (jovens; madurase gravídicas)
TaeniaTaenia spsp -- escólexescólex
Taenia saginataTaenia solium
TaeniaTaenia soliumsolium:: globoso,globoso, comcom 44 ventosas,ventosas, apresentaapresenta
rostrorostro ee acúleosacúleos
TaeniaTaenia saginatasaginata:: quadrangular,quadrangular, comcom 44 ventosas,ventosas, nãonão
apresentaapresenta rostrorostro ee acúleosacúleos
coroa de
acúleos
Ingestão de carne de porco ou de boicrua ou mal cozida contendo cisticercosviáveis de T. solium ou T. saginata,respectivamente. O porco e o boi secontaminam com excremento humanocontendo ovos de Taenia.
A teníase é freqüentemente assintomática. O parasitismo geralmente éconstatado após a expulsão de proglotes.
alterações de motricidade
redução da secreção gástrica (em até 70% dos casos).
perturbações gastrointestinais (dor epigástrica com caráter de dor defome, perda de peso e dores abdominais).
eosinofilia. em alguns casos há constipação intestinal ou diarréia e prurido anal.
ocasionalmente: apendicite e obstrução intestinal.
Direto: observação de proglotes inteiras expelidas ativamente pelo ânus
(T. saginata) ou juntamente com as fezes (T. solium).
Hoffman: pesquisa de ovos nas fezes (a observação dos ovos não
permite a diferenciação da espécie de Taenia.
Tamização: passagem do bolo fecal em peneira (busca de proglotes
inteiras). Possibilita a diferenciação da espécie de Taenia pela
observação das ramificações uterinas das proglotes grávidas.
Taenia solium Taenia saginata
Feita pela análise das proglotes grávidas. Após clareamento é possível
determinar a espécie de Taenia pela observação das ramificações uterinas.
Taenia solium: Poucas ramificações com terminações dendríticas.
Taenia saginata: Muitas ramificações com terminações dicotômicas.
Medidas de saneamento básico a fim de evitar a ingestão deexcrementos humanos contendo ovos de Taenia por suinos ebovinos.
Vigilância sanitária nos matadouros, a fim de evitar que animaiscontaminados sejam abatidos ou liberados para consumo.
Congelamento ou cozimento adequado das carnes.
Antes do tratamento é importante que a espécie de Taenia sejaidentificada.
Medicamentos recomendados:
Praziquantel Albendazol
Mebendazol
Controle de cura: a cura da teníase só é assegurada após aeliminação do escólex, sendo assim, o paciente deve serobservado durante 3-4 meses com exames freqüentes domaterial evacuado durante 24 horas (por tamização).
Agente etiológico: Taenia solium
ou Cysticercus cellulosae
Habitat: Vários tecidos no hospedeiro humano
No ciclo da T. solium, o homem aparece como hospedeirointermediário. Os ovos passam pelo estômago e duodeno e liberamo embrião hexacanto que atravessa a mucosa e pode atingir váriosórgãos onde se aloja e se transforma em cisticerco (Cysticercuscellulosae).
Cysticercus bovis: Não causa cisticercose no homem.
Forma Infectiva: OVO
Auto infecção interna: liberação dos ovos de proglotes grávidasdentro do intestino do portador da T. solium adulta.
Auto infecção externa: ingestão de ovos ou proglotes da própriaTaenia (mais comum em crianças e doentes mentais).
Heteroinfecção: ingestão acidental dos ovos de Taenia veiculados porágua ou alimentos contaminados, ou mesmo pelas mãos sujas.(ingestão de pequeno número de ovos)
Depende principalmente da característica do cisticerco (ativos ouinativos), da localização e número de larvas nos tecidos.
A ação patogênica é atribuída a dois fatores:
Deslocamento de tecidos e estruturas
Processo inflamatório (pela localização do parasita formação de membrana adventícia fibrosa ou pela morte dosparasitas formação de granuloma e posteriormente nódulocicatricial).
Podem localizar-se no córtex cerebral, nas meninges ou nosventrículos
Formas convulsivas: 50% dos casos de cisticercose no sistemanervoso.
Formas hipertensivas: casos com sinais de hipertensãointracraniana e com sintomas neuropsíquicos focais.
Formas psíquicas: quando sintomas psíquicos acompanham asdemais formas clínicas da doença. Confusão com outras psicosescomo esquizofrenia, mania, etc.
Em geral os sintomas são reduzidos e discretos, com ausência de dor.
◦ alterações da visão central ou periférica
◦ redução da visão por deslocamento retiniano
◦ opacificação dos meios transparentes.
Larvas podem estar presentes no tecido subcutâneo e
musculatura esquelética.
Quando em grande número na musculatura esquelética
provocam dores na nuca, na região lombar e pernas. Podem
causar também fadiga e câimbra.
Laboratorial e por Imagem
Testes imunológicos: Fixação de Complemento (reação de
Weimberg), ELISA e Imunoeletroforese – soro, líquor ou humor
aquoso
Teste complementar: Líquor (alterações liquóricas: pressão,
proteínas totais; glicose e monocitose discreta)
Exames radiológicos (Tomografia computadorizada e Ressonância
Magnética)
Exame anatomopatológico
Cirúrgico: indicado quando o número de cisticercos é pequeno e alocalização é favorável no cérebro; bons resultados para a cisticercoseocular.
Drogas: Praziquantel e Albendazol (eficientes no tratamento daneurocisticercose e cisticercose subcutânea).
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