África medieval - 7º ano (2017)

África MedievalA história da África Medieval, nos dias atuais, não se restringe a chegada dos europeus no século XV, pois devido a descoberta de diferentes vestígios históricos tem revelado sociedade rica e variada.

Que informações podem ser tiradas do mapa abaixo?Obs.: O mesmo remonta ao período medieval africano.

África dos Grandes ReinosNo período

medieval havia na

África diversos

reinos, cada um

com uma

organização

econômica, política

e cultura particular.

África dos Grandes ReinosAlém de Grandes

Reinos havia outros

grupos sociais, que

viviam em grupos

nômades organizados

em clãs (conjunto de

famílias com

ancestrais comuns).

África dos Grandes Reinos

Os povos no sudoeste

do deserto do Saara

formaram Grandes

Reinos, onde a

atividade comercial

predominou.

Foi por meio do comércio que o

Islã (crenças e ideias) foi

introduzido na região, em função

do movimento do jihad.

Os ulemás.

Estudiosos e professores das

escolas islâmicas.

Os comerciantes

muçulmanos,

eram conhecidos

como marabutos,

negociavam...

Sociedade Sahelianas

(Grandes Reinos)

Sahel (borda), para os

africanos, é uma extensa

faixa de terra situada ao

sul do deserto do Saara e

habitada por diferentes

povos pastores e

comerciantes.

Conhecendo o Continente Africano...

Os Grandes Reinos

Importantes Cidades e Rios

Página 93

rio

rio

cidade

cidade

cidade

cidade

Os Reinos Africanos que surgiram na Idade Média

O Reino de Gana

Foi o mais antigos dos reinos sahelianos.

Se desenvolveu no século VI e atingiu seu auge

(apogeu) por volta dos séculos VIII e X.

“terra do ouro”

Localizada no deserto do

Saara e ao longo dos rios

Senegal e Níger.

Saleh

Tegdaoust

Enquanto isso... (Pág. 94)

O ouro em Gana era explorado ao sul dos rios Senegal eGâmbia.

Mercadores trocavam ouro por sal, que era extraído dassalinas do Deserto do Saara. O sal era usado como moedade troca, uma vez que era utilizado para conservação dosalimentos.

Havia também o comércio....

goma

sorgo

milhete

almíscar

âmbar

Rotas Comerciais Transaarianas

O rei em Gana recebia o título de gana e era visto como um elo entre os deuses e os homens.

A sociedade era composta por sacerdotes, nobres e funcionários que cuidavam da administração do reino.

Seus súditos(mais importantes que as terras) eram obrigados a pagar tributos e a prestar serviços militares (em tempos de guerra).

O rei possuía um poderoso exército.

Foi somente no século XI que o Islã

começou a crescer no Reino de Gana.

O Islã na

África teve

início a partir

do século VII.A escravidão existia na África

desse período, contudo não era a

principal atividade econômica

(escravização). Para o Islã só

podiam ser escravas aquelas que

não aceitava a religião.

O Império de Mali

Se desenvolveu por volta do século XIII e XVI.

Mali foi um poderoso e rico império.

O reino era habitados por diversos povos, entre esses se destacava os malinquês (ou mandigas).

Eram muçulmanos como o povo de Gana.

Os governantes recebiam o título de mansa e tinham o poder militar, político e religioso. Sundiata e Mansa Musa

foram os principais governantes do Império de Mali.

No Império de Mali o comércio era a principal atividade econômica.

O controle do comércio eram fundamental para a manutenção do Estado.

cobre

noz de cola

O Império de Mali

O comércio tinha grande importância para o Império, contudo nas cidades* mais importantes haviam muitas pessoas que exerciam outras atividades.

* As cidades mais importantes estão destacadas no mapa.

A população não era

favorecida pela

riqueza do comércio,

exceto pelo sal que

era indispensável na

sua alimentação.

Viviam em pequenos

vilarejos e

dependiam da pesca

e da agropecuária.

Os Griôs

Em Mali, em outras sociedade africanas, a transmissão da história era feita por meio da tradição oral, através do griôs.

Narravam as histórias em forma de poesia.

Utilizavam diversos instrumentos musicais.

Essa tradição era transmitida de forma hereditária.

Sundjata Keita é considerado o fundador do Império de Mali.

Leitura (Pág. 97)

Devido à influencia do Islã em algumas cidades forma construídas

mesquitas e madrasas (escolas de estudos religiosos).

Mesquita de Djénne (Jené).

O Império Songhai

Seu desenvolvimento foi a partir do século XV, com a decadência do Império de Mali e com domínio do povo songai sobre a região do rio Níger.

Esse povo falava a língua songhai e seguiam o islamismo.

Sunni Ali e Ali Berforam reis que se destacaram.

Rei Sunni Ali

Timbuctu (ou Tombuctu) tornou-se capital do Império e centro cultural.

No seu domínio os songais fizeram diversas melhorias na produção agrícola.

A Cidade de Timbuctu

A falta de água na região foi

resolvida com a canalização

das águas do rio Níger e a

construção dos poços

artesianos.

A Mesquita de Sankore tornou-

se um grande centro cultural,

onde estudavam sábios

sahelianos e eram produzidos

textos diversos, como crônicas

que exaltavam a história e o

passado do reino.

A educação foi

uma das áreas que

os songais mais se

destacaram.

No século XVI o Império Songhai sofreu um processo de decadência, devido a disputas pela sucessão do império.

Devido ao ataque do exército marroquinos (árabes, tuaregues e europeus mercenários) o império sofreu um processo de desestruturação.

As cidades em destaques

foram importantes centros

políticos, econômicos e

culturais.

A cidade de Timbuctu no ano de 1988 foi considerada

patrimônio mundial da Unesco, contudo processos

naturais (desertificação e acumulo de areia) tem

colocado em risco muitas construções históricas.

Os Reinos de Iorubás

Na região da atual

Nigéria se desenvolveu,

principalmente a partir do

século X, diferentes

reinos formados por

povos da etnia iorubá

(Owo, Queto e Benin).

O Reino de Ifé

Ifé foi formada no século VI e ser tornou importante por ser uma importante entreposto comercial e pelo fato de seus moradores conhecerem desde cedo da metalurgia do ferro.

A cidade de Ifé foi também um importante centro religioso e político.

Oni era o principal rei ioruba. Os

demais reis eram denominados obás.

A arte de Ifé

Vestígios arqueológicos recentes revelaram que a arte iorubá era muito elaborada. Esculturas de terracota, datam do século XII ao XV, cobre e bronze e latão são algumas representações dessa arte sofisticada.

O Reino de Benin

Foi um dos mais importante reinos de iorubá.

Fundado pelos edosprosperou no século XV, principalmente devido a atividade comercial.

Benin era a maior e mais importante cidade, onde comercializavam:

Manilhas e placas de

bronze(moedas)

cobre

dendê

A arte de Benin

A arte em metal era uma especialidade desse povo, escultura e placas em placas de metal são exemplos da arte encantadora desse povo.

Imagem (Pág. 100)

O Reino de Congo

Banza Congo

(capital)

O reino do Congo foi fundado próximo ao rio Congo, Centro-Oeste da África, no final do século XIV.

Mani Congo era seu principal

representante.

Com a invasão

portuguesa, no século XV,

no reino os povos aderiram

gradativamente ao

cristianismo. (Pág. 101)

O Reino de Congo

Mani Congo tinha o auxílio de um conselho real para administração do reino.

O reino era dividido em várias províncias, cada qual controlada e administrada por um chefe local (controlavam as finanças, bem como a arrecadação de impostos).

O Reino de Congo

No Reino de Congo havia enormes mercados onde eram trocados diversos produtos, entre eles destacam-se:

Além disso, circulava em todo

reino uma moeda que facilitava

as trocas comerciais, chamada

nzimbu (concha que se

encontrava apenas na ilha de

Luanda.

O Reino de Aksun

Teve seu desenvolvimento no século I e foi um dos únicos reinos cristãos da África Medieval.

A região de Aksum encontrava-se diretamente no caminho rotas comerciais entre a África, a Arábia e a Índia e, como resultado, tornou-se uma região extremamente rica.

Além dos reinos

estudados existiram outro

grupos humanos na

África, contudo o foco de

estudo foram os povos da

África Subsaariana.

Atividades de Fixação

Reinos de Gana, Mali e Songai

Pág. 102 Nos 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11.

Reino de Iorubás e do Congo

Pág. 102 Nos 12 até 19.