adaptaÇÕes cardiovasculares ao treinamento fÍsico

ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES

AO TREINAMENTO FÍSICO

PROFa. Dra. CLÁUDIA FORJAZ

Email: cforjaz@usp.br

Resposta Aguda do Exercício Físico

Aeróbio sobre o Sistema Cardiovascular

Mittchell and Raven. In Bouchard et al.,

Qual o efeito da exposição crônica dessas condutas?

Adaptações

• Estruturais

• Funcionais em Repouso

• Funcionais em Exercício

ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES

TREINAMENTO FÍSICO

INTENSIDADE

HIPERTROFIA

FISIOLÓGICA

VOLUME

BRANDÃO et al. JAP 75:1989-95,1993.

HIPERTROFIA - MODALIDADES

MODALIDADE PORCENTAGEM DE

AUMENTO

Corredores de longa 29

distância

Nadadores 45

Ciclistas 64

Triatletas 58

Fagard, 1997

0

50

100

150

200 M

AS

SA

VE

(g

)

LEVANTADORES DE PESO

CONTROLE LEVE

CONTROLE PESADO

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

MA

SS

A V

E/M

CM

(g

/Kg

)

0

20

40

60

80

100

MA

SS

A V

E/A

SC

(g

/m2)

ADAPTADO DE LOGHURST, JC et al., 1981.

MASSA VENTRICULAR

*

*

*

Diferente do controle leve P>0.05

ECOCARDIOGRAMA M-MODE E ESTRUTURAS CARDÍACAS

CONTROLE LEVANT. DE PESO (N=10) (N=16)

Espessura do Septo Ventricular (cm) Espessura da Parede Posterior (cm) Espessura da Parede Média (cm) Dimensão Diastólica Final VE (cm) Índice Dimensão Diastólica Fina VE (cm/m2) Massa VE (g) Índice Massa VE (g/m2) Volume Diastólico Final (ml) Índice Volume Diastólico Final VE (ml/m2) Índice Atrial Esquerdo (cm/m2)

0.9 ± 0.2 1.0 ± 0.2

0.8 ± 0.1 0.9 ± 0.2

0.8 ± 0.1 0.9 ± 0.2

5.1 ± 0.5 5.6 ± 0.6

2.7 ± 0.3 2.7 ± 0.2

135 ± 28 241 ± 70

87 ± 15 114 ± 29

136 ± 40 181 ± 50

71 ± 22 86 ± 21

1.8 ± 0.2 1.7 ± 0.2

* P> 0.05; # P< 0.02

*

*

*

#

#

ADAPTADO DE PEARSON et al., 1986.

Adaptações Estruturais - Coronárias

Regressão da Placa

Dieta baixa gordura + exercício

- Controle - 0,13 mm

- Intervenção - placa

- Intervenção com mais 9204kJ/semana - placa

Hambrecht et al. JACC 1993; 22:468-77

Aumento de

calibre da

coronária

Kramsch et al. N. Engl. J. Med

305:1483-9, 1981.

Vasodilatação Coronariana

Laughin. JAP 58:468-76,1985

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

CONTROLE TREINADO

Flu

xo

Co

ron

ari

an

o (

ml/

min

/100g

) Basal

Adenosina

Crescimento dos Vasos

Horas/dias

– Expressão de fatores de crescimento

Dias/semanas

– Crescimento capilares

Semanas/meses

– Crescimento de vasos condutores e arteríolas

Fatores envolvidos:

Óxido nítrico

Células pró-genitoras endoteliais

Linke et al. Progress in Cardiov Dis 2006; 48:270-84

Treinamento Aeróbio e Circulação Coronariana

Regressão da Arterosclerose

Formação de colaterais

Formação de novos vasos

Melhora da função endotelial

Linke et al. Progress in Cardiov Dis 2006; 48:270-84

Fluxo sanguíneo

Oferta de sangue

Efeito do Treinamento de Força Sobre as

Coronárias

EFEITO FUNCIONAL

HIPERTROFIA + Fluxo Sanguíneo

VOLUME INTERNO FORÇA DE CONTRAÇÃO

VOLUME DIASTÓLICO FINAL VOLUME SISTÓLICO FINAL

VOLUME SISTÓLICO

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO

VOLUME SISTÓLICO

BRANDÃO et al. JAP 75:1989-95,1993.

CONTROLE LEV. PESO

(N= 10) (N=16) P *

VOLUME DIASTÓLICO FINAL (ML)

INDICE VOL. DIAST. FINAL (ML/M2)

VOLUME SISTÓLICO VE (ML)

INDICE VOL. SISTÓL. VE (ML/M2)

FRAÇÃO DE EJEÇÃO (%)

137 ± 34 204 ± 53 <0.01

72 ± 19 89 ± 30 NS

85 ± 20 122 ± 30 <0.01

45 ± 11 53 ± 18 NS

63 ± 4 60 ± 8 NS

ECOCARDIOGRAMA 2 DIMENSÕES E ESTRUTURAS CARDÍACAS

ADAPTADO DE PEARSON et al., 1986.

Aumento do Vol. Plasmático

com o Treinamento

Aumento do VDF

Enchimento Pleno

Menor FC

Mecanismo de Frank-Starling

Aumento da contratilidade

Redução do VSF

+ FE

Maior VS Permite

280 280

300 300

320 320

340 340

360 360

380 380

400 400

SED SED HT HT LT LT

FC

( b

at .m

in - 1

)

* *

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO

FREQUÊNCIA CARDÍACA

ATLETAS FORÇA VS. AERÓBIO

Longurst, 1997

ATLETAS FORÇA VS. AERÓBIO

74

76

78

80

82

84

86

88

90

FC

(bat/

min

)

SED

COR

ALT

Fisman et al. Am.J.Cardiol. 79:355-9,1997

* *

Mecanismos de Redução da FC

• Redução da FC intrínseca

• Aumento do Tônus Vagal

• Redução do Tônus Simpático

• População

• Exercício

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO

DEBITO CARDÍACO

AERÓBIO - VS x FC = DC

FORÇA - VS x FC = DC

TREINAMENTO DE FORÇA

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

VS FC DC

SED

COR

ALT

Fisman et al. Am.J.Cardiol. 79:355-9,1997

* *

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO

NA RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA

WILMORE E COSTILL, 1994

0

5

10

15

20

25

30

RVP

SED

TREI

ATLETA

Meta-análises

• Aeróbio reduz a PA

• Magnitude: -1,9/-1,6 mmHg em NT

-6,9/-4,9 mmHg em HT

• Efeito semelhante a outras condutas

PA Clínica – Treinamento Aeróbio

(Cornelissen & Fagard, Hypertension 2005; 46:667-675)

19 ESTUDOS (12 grupos TR e CO)

Schiavoni, mar/2009.

TREINAMENTO RESISTIDO E PRESSÃO ARTERIAL

RESULTADO:

PAS: - 5,68 mmHg (P=0,002)

PAD: - 4,03 mmHg (P=0,002)

NORMOTENSOS:

14 estudos

241 (TR) e 207 indivíduos (C)

Homens e mulheres

Adultos e Idosos

Diferentes intensidades

1 circuito, 1 estático, 12 convencional

RESULTADO:

PAS: - 1,35 mmHg (P=0,45)

PAD: - 1,74 mmHg (P=0,19)

HIPERTENSOS:

4 estudos

56 (TR) e 51 indivíduos (C)

Homens e mulheres

Adultos e Idosos

Diferentes intensidades

2 circuito, 1 estático, 1 convencional

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO

AERÓBIO NA PRESSÃO ARTERIAL

Normotenso:

DC x RVP = PA

Hipertenso:

DC x RVP = PA

EFEITO DURANTE

O

EXERCÍCIO

VOLUME SISTÓLICO

Mc’Ardle

FREQUÊNCIA CARDÍACA

Rest 0.5 0.8 1.0

300

350

400

450

500

550

HR

(b

pm

)

SYMPATHETIC

EFFECT

VAGAL

EFFECT

SEDENTARY

Rest 0.5 0.8 1.0

SYMPATHETIC

EFFECT

VAGAL

EFFECT

TRAINED

NEGRAO et al. (1990 )

DÉBITO CARDÍACO

50

100

150

200

250

300

R 30W 60W MAX

mm

Hg

C In C 4 m TR In TR 4 m

*

0

50

100

150

200

250

R 30W 60W MAX

bp

m

*

* p<0.05 - Initial (In) vs. 4 months (4m).

PRESSÃO ARTERIAL - HIPERTENSOS

*

DUPLO PRODUTO

0

5

10

15

20

25

30

CARGA 1 CARGA 2

(FC

x P

AS

x 1

0-3

)

Ehsani et al. Circulation 64:1116-1124,1981

* *

Pré

Pós

Resposta Crônica

0

50

100

150

200

250

300

350

400

50 70 80 85 87,5

(% de 1 RM)

(mm

Hg

)

Pós

Pre

Sale et al. Can. J. Appl. Physiol. 19:60-74, 1994.

RESPOSTA AO EXERCÍCIO RESISTIDO

80

100

120

140

160

180

200

100 90 80 70 50

mm

Hg

Levantador

Novato

Adaptado de Fleck & Dean. J. Appl. Physiol. 63:116-20, 1987.

RESPOSTA AO EXERCÍCIO RESISTIDO

PRESSÃO EM EXERCÍCIO EM EXERCÍCIO

(McCartney et al. JAP 74:1056-60, 1993)

Pré – 80% CVM

Pós – 80% CVM

Pós– Carga Pré

Quadro RESUMO