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i
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU EM
EDUCAÇÃO FÍSICA
A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MANOPLAS EM ERGÔMETRO DE BRAÇOS, QUANTO A ATIVIDADE
NEUROMUSCULAR EM PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA FÍSICA
José Carlos Gomes da Silva
NATAL-RN
2015
ii
A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MANOPLAS EM ERGÔMETRO DE BRAÇOS, QUANTO A ATIVIDADE
NEUROMUSCULAR EM PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA FÍSICA
JOSÉ CARLOS GOMES DA SILVA
ORIENTADOR: Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Educação Física
da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte como requisito para obtenção
do título de Mestre em Educação
Física.
iii
Seção de Informação e Referência
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede
Silva, Carlos Gomes da Silva.
A utilização de diferentes manoplas em ergômetro de braços, quanto à
atividade neuromuscular em pessoas com e sem deficiência física/ José
Carlos Gomes da Silva. – Natal, RN, 2015.
50 f.
Orientador: Paulo Moreira Silva Dantas.
Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. Centro de Ciências da Saúde. Pós-Graduação em Educação Física.
1. Músculosdas extremidades superiores – Dissertação. 2. Pessoas com
deficiência física - Dissertação. 3. Eletromiografia – Dissertação. 4. Teste de esforço - Dissertação. I. Dantas, Paulo Moreira Silva. II. Título.
RN/UF/BCZM CDU 616.747
iv
Coordenador do Programa de Pós Graduação em Educação Física:
Prof. Dr. Arnaldo LuisMortatti
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU EM EDUCAÇÃO FÍSICA
v
JOSÉ CARLOS GOMES DA SILVA
A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MANOPLAS EM ERGÔMETRO DE BRAÇOS, QUANTO A ATIVIDADE
NEUROMUSCULAR EM PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA FÍSICA
BANCA EXAMINADORA:
Presidente da banca:
_______________________________________________________________
Paulo Moreira Silva Dantas UFRN/ Departamento de Educação Física
Membros da banca:
____________________________________________________________
Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral UFRN/ Departamento de Educação Física
______________________________________________________________
Pedro Paulo de Oliva lima
UFC/ Universidade Federal do Ceará
vi
Posso dizer que esse trabalho teve a participação de muitas pessoas
nas quais são de grande importância na minha vida, aos meus pais que
sempre me educaram de maneira simples e mesmo com suas limitações na
leitura, conseguiram assimme educar, respeitar e tratar bem ao próximo e
sempre, nunca, nuca desistir dos meus propósitos no qual tenho muito respeito
por eles, admiração como pessoas, amigos e principalmente por serem meus
companheiros nos momentos mais difíceis que passei.
A minha segunda família que tenho hoje, minha sogra Enedina, ao meu
sogro Neto pelos dias que precisei ficar até a madrugada estudando, a minha
Noiva Marina, que aguentou meus abusos quando não estava conseguindo
fazer as coisas e sempre me incentivando a nunca parar de persistir no que eu
acredito.
Aos meus padrinhos, Antônio Carlos, José Carlos que me ajudou e que
por isso, estou aqui nesse momento, a minha madrinha Mariinha que sempre
nos ajudou quando precisamos e mesmo em momentos que precisei de uma
pessoa com experiência na vida, me mostrando o caminho a seguir.
vii
AGRADECIMENTOS
Aos meus vizinhos, Bobó, Hito, Lucimar, Rosildo que sempre me
ajudaram e tem uma grande consideração pelos meus pais.
Ao pessoal da manutenção do DEF que me ajudaram sempre que
precisei em qualquer momento, até me chamando no laboratório nos
momentos que estava realizando alguma coleta ou fazendo tabulação dos
dados.
A famosa Dalva, carinhosamente chamada de Dalvinha.
Aos meus companheiros de treinos, nos quais me mostraram que a vida
não é só de derrotas e sim de levantar a cabeça quando a derrotar vêm,
buscando melhorar a cada dia e como são muitos, posso dizer que as nossas
amizades sempre vou levar comigo.
Aos participantes que foram os grandes nomes dessa conquista, que
sem eles nada disso seria realizado, até deixando de realizar alguns
compromissos para estarem nas coletas.
Aos meus companheiros da família AFISA que por alguns momentos
tivemos momentos de não-entendimento como toda família é que posso dizer
com minhas palavras, sem não tivéssemos esses momentos eu não seria uma
pessoa com mais paciência em escutar as pessoas, mesmo com essa carinha
de menino brabo e Um especial a Scheila e Léo que também me ajudaram a
completa esse ciclo.
As meninas do meu coração, vamos lá, Solange, Cristina, Zildevânia,
Maria, Lurdes e as demais na qual não me lembro dos nomese sãominhas
segunda mãe, mesmo sem saberem sempre aprendo muito com vocês podem
ter certeza.
Aos meus professores que sempre me orientaram e orientam quando
tenho dúvidas.
E como não poderia deixar de mencionar esse cara que é um pai pra
todos nós, o professor Dr. Paula Dantas que sempre nós orientar a seguir o
melhor caminho, nunca deixando de nós escutar e mostrando que as coisas só
tem algum sentindo na vida quando é sofrido. Tenho muito respeito e o
considero como meu pai, pelo respeito, amizade e pelas palavras que se meu
pai estivesse aqui, sairia dele. Muito obrigado pela confiança e sempre poderá
contar comigo pra qualquer coisa.
viii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 13
2. OBJETIVOS ................................................................................................ 16
2.1. Objetivo Geral ....................................................................................... 16
2.2. Objetivos Específicos............................................................................. 16
3. HIPÓTESES DO ESTUDO ......................................................................... 17
4. REVISÃO DE LITERATURA........................................................................ 18
4.1. Tecnologia Assistiva................................................................................ 18
4.2.Tipos De Deficiências ............................................................................. 20
4.2.1. Deficiências Físicas........................................................................ 20
4.2.2. Lesões Medulares sem Traumas................................................... 22
4.3.Eletromiografia....................................................................................... 22
4.3.1. Aquisição do sinal eletromiográfico................................................ 26
5. METODOLOGIA ........................................................................................ 27
5.1. Delineamento da Pesquisa....................................................................27
5.2. População e Amostra............................................................................27
5.3. Detalhamento da Pesquisa...................................................................27
5.3.1. Dados Antropométricos..............................................................28
5.3.2. Familiarização com os equipamentos e protocolo......................29
5.3.3. Eletromiografia............................................................................30
5.3.4. Ciclo Ergômetro de Braço...........................................................31
5.3.5. Condições do laboratório durante a realização do teste
incremental....................................................................................................... 31
5.3.6. Realização do teste incremental................................................. 31
5.4.Analise estatística.................................................................................. 32
ix
6. RESULTADOS ............................................................................................ 32
7. DISCUSSÃO ............................................................................................... 37
8. CONCLUSÃO ............................................................................................. 40
9. COMENTÁRIOS......................................................................................... 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 43
ANEXOS .......................................................................................................... 48
ANEXO 1...................................................................................................50
x
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Apresentando os sistemas que são inervados pela medula espinal
de acordo com as vértebras.
Figura 2 – Possibilidades da aplicação da eletromiografia.
Figura 3 – Modelo de elétrodo bipolar em membranas de fibra muscular
Figura 4 – A mostrando o sinal bruto e B normalizado RMS, Quando há uma
média do comportamento mioeletrico
Figura 5 - Modelo da Manopla que foi utilizada no estudo
Figura 6 - Ciclo ergômetro de braço e as manoplas que foram utilizadas no
estudo, Amanopla Pronada; B manopla Neutra.
Figura 7- 7A com deficiência física e 7B sem deficiência física mostrando o
efeito do teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da
atividade muscular do Occipital Frontal (face) na Pegada Pronada e na Pegada
Neutra, não houve diferença significativa em ambos os grupos.
Figura 8 - 8A com deficiência física e 8B sem deficiência física mostrando o
efeito do teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da
atividade muscular do Trapézio Superior na Pegada Pronada e na Pegada
Neutra, houve diferença significativa grupo com deficiência física.
Figuras 9 -9A com deficiência física e 9B sem deficiência física mostrando o
efeito do teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da
atividade muscular do Deltoide Anterior na Pegada Pronada e na Pegada
Neutra, houve diferença significativa no grupo sem deficiência física.
Figura 10 -10A com deficiência física e 10B sem deficiência física mostrando o
efeito do teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da
atividade muscular do Deltoide Anterior na Pegada Pronada e na Pegada
Neutra, houve diferença significativa no grupo com deficiência física.
xi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CAT – Comitê de Ajudas Técnicas
EMG - Eletromiografia
PSE – Percepção Subjetiva de Esforço
MMSS – Membros Superiores
MMII – Membros Inferiores
CIVM – Contração Isométrica Voluntária Máxima
xii
RESUMO
A utilização de diferentes manoplas em ergômetro de braços, quanto ao comportamentoneuromuscular em pessoas com e
sem deficiência física.
Autor: José Carlos Gomes da Silva
Orientador: Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas
Introdução: Em 2010 o Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística – IBGE
informava 23,92% da população apresenta algum tipo de deficiência.
Equipamentos são utilizados para realização de testes para os membros
superiores. Alguns tipos de patologias podem ser agravadas com os acessórios
(Manoplas) Objetivo: Observar o comportamento da ativação mioelétrica do
membro superior utilizando a manopla da pegada Pronada e a manopla da
pegada Neutra, durante um teste incremental. Material e métodos:
Participaram da pesquisa 8 cadeirantes do sexo masculino com idade de 32 ±
10 anos; peso corporal 55 ± 2,30 kg e 6 estudantes universitários do sexo
masculino com idade de 23 ± 3 anos; peso corporal 70 ± 9,30 kg. Todos
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE após
concordarem com a proposta da pesquisa. Realizaram três visitas ao
laboratório, sendo uma familiarização como os equipamentos ciclo ergômetro
de braço e eletromiografo e protocolo de teste de esforço incremental com
cadência de 60 a 70 rpm. Na segunda e terceira visita, realizaram o teste de
esforço. Resultados: Nossos principais achados centram-se na relação
trabalho/ativação muscular proporcionado pela pegada neutra. Conclusão:
Houve maior eficiência para o teste no ciclo ergômetro para a musculatura
considerada estabilizadora da ação, quando utilizada a manopla Neutra, para
aqueles indivíduos que se valem para sua locomoção de cadeiras de rodas,
justificando seu uso em ciclos ergômetros de braço de maneira aguda e
principalmente com intervenções proporcionando um melhor conforto e
eficiência mecânica.
xiii
Palavras-chave:Músculos das extremidades superiores, Pessoas com deficiência física, eletromiografia, teste de esforço.
ABSTRACT
The use of different handles in arm ergometer so far as the neuromuscular activity in people with and without physical
disability is concerned
Author: José Carlos Gomes da Silva
Advisor: Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas
Introduction: In 2010 the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE)
informed that 23.92% of the population exhibited some kind of disability.
Equipment is used to perform tests for the upper limbs. Some types of
pathologies may be aggravated because of the accessories (Handles). Goal:
To observe the behavior of the myoelectric activation of the upper limb using
the pronated grip handle and the neutral grip handle, during an incremental test.
Material and methods: 8 male wheelchair users aged 32 ± 10 years took part
in the research; body weight 55 ± 2.30 kg and 6 male university students aged
23 ± 3 years; body weight 70 ± 9.30 kg. All of them signed the Informed
Consent Form (TCLE) after agreeing with the research proposal. They
conducted three visits to the laboratory, one of them in order to become
acquainted with the arm cycle ergometer and the electromyographas well as
with the incremental stress test protocol with a cadence between 60 and 70
rpm. In the second and third visits, they underwent the stress test. Results: Our
main findings are focused on the exertion/muscular activation relationship
provided by the neutral grip. Conclusion: There has been greater efficiency for
the test in the cycle ergometer for the musculature that is considered as
stabilizer of the action, when the neutral handle is used, for those individuals
who use it for moving their wheelchairs, thus justifying its use in arm cycle
ergometers in an acute way and mainly with interventions, enabling more
comfort and better mechanical efficiency.
xiv
Keywords:muscles of the upper ends,People with physical disability,
electromyography, stress test.
13
1. INTRODUÇÃO
A Organização das Nações Unidas- ONU declara que há no mundo cerca de
500 milhões de deficientes, e 80% vivem em países em desenvolvimento. Em 2010 o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE informou que 23,92% da
população apresenta algum tipo de deficiência (Censo 2010). Além da deficiência de
base, paraplégicos apresentam altos índices de lesões ou dores nos ombros devido
a necessidade de conduzir a cadeira através dos membros superiores (Mercer,
Boninger et al. 2006). Essas lesões são frequentemente associadas a diversos
fatores como alteração da mobilidade articular, assimetria do movimento escapular e
desequilíbrios musculares (Mercer, Boninger et al. 2006).
No Brasil, as expressões “Tecnologia Assistiva”, “Ajudas Técnicas” e
“Tecnologias de Apoio”, na maioria das vezes são utilizadas como sinônimos, sendo
que o primeiro foi considerado mais apropriado pelo Comitê de Ajudas Técnicas
(CAT) (de Ajudas Técnicas 2009; GALVÃO FILHO 2009). Apesar de serem termos
recentes e ainda em processo de construção e sistematização, a utilização de
recursos de Tecnologia Assistiva remonta aos períodos mais antigos da humanidade,
pois, qualquer instrumento utilizado de forma improvisada ou adaptada caracteriza
um recurso de tecnologia assistiva(GALVÃO FILHO 2009), melhorando os
equipamentos, instrumentos e componentes que são utilizados em dispositivos como
computador, software para ajudar na leitura em telas, podendo controlar mesmo
tendo limitações motoras (Bersch 2008).
A avaliação física e funcional destes indivíduos tem como finalidade diagnosticar
possíveis lesões secundárias a sua patologia de base, prescrever um programa de
exercícios adequado e aumentar seu desempenho esportivo e de vida diária (Mercer,
Boninger et al. 2006) , além de identificar diretamente a capacidade e qualidade da
locomoção dos cadeirantes (Van der Woude, Hendrich et al. 1988; Davis, Plyley et al.
1991; Zwinkels, Verschuren et al. 2014).
O esporte é uma possibilidade de inclusão social para pessoas com algum tipo de
deficiência e, por este motivo, torna-se um campo importantepara o desenvolvimento
14
de tecnologias assistivas que proporcionem a prática esportiva adaptada(MELLO and
WINCKLER 2012). No esporte adaptado, é necessário que se avalie e considere as
complicações relativas à funcionalidade fisiológica, metabólica e neuromuscular
decorrentes da deficiência, que influenciam diretamente no comportamento motor do
indivíduo(MELLO and WINCKLER 2012). A avaliação bem realizada do
comportamento motor torna possível ao profissional de Educação Física monitorar,
identificar e obter esclarecimentos sobre as estratégias a serem adotadas no
treinamento (GALVÃO FILHO 2009; Silva, Marques et al. 2013).
O ciclo ergômetro de braço é normalmente utilizado para avaliar pessoas com
deficiência que são incapazes de realizar os movimentos dos membros inferiores,
desta forma executam o teste com os membros superiores, porém, nos modelos
tradicionais, a manopla onde as mãos são apoiadas apresentam um posicionamento
diferente do adotado quando se está conduzindo a cadeira de rodas (McCormick,
Watson et al. 2014).
Esse equipamento também fornece parâmetros de resistência muscular, potência
de saída e pico, e informações equivalentes às cadências de rotações por minuto
durante o teste, de maneira a mostrar o quanto o indivíduo está respondendo ao
protocolo, inclusive em um protótipo de cadeira de rodas(Louis and Gorce 2010).
Também são usados em estudos que utilizam intervenções para determinar a
melhora motora, parâmetros cardíacos e a percepção de esforço durante o teste
(Okano, Fontes et al. 2013).
As musculaturas tem respostas diversas quando se trata de diferentes
movimentos com ou sem cargas adicionadas (Elias, Hammill et al. 2015).As
musculaturas atuam de maneira diferente dependendo do ângulo do movimento a
que são acometidas (Mathews, Balasubramanian et al. 2013). A realização de testes
para se observar em qual ângulo de flexão ou extensão o músculo temmelhor
resposta elétrica possibilita uma melhora na biomecânica do movimento (Warnica,
Weaver et al. 2014; Yavuz, Erdağ et al. 2015).Para as musculaturas dos membros
superiores que tem algum tipo de desordens ou patologias, são realizadas técnicas
15
de reabilitação para reorganizarou estabelecer uma melhora, utilizando parâmetros
mioelétricos como FEEDBACK (Fransz, Schönhuth et al. 2014).
A eletromiografia (EMG) de superfície por ser uma ferramenta de fácil
aplicabilidade, é utilizada para observar o comportamento muscular durante a
contração dinâmica ou estática,buscando analisar as informações de forma simples e
de fácil entendimento dos resultados(Bressel, Bressel et al. 2001; Konrad 2005;
Bergh, Andrade et al. 2012; Anderson, Gaetz et al. 2013). Com essas respostas
fisiológicas é possível observar o comportamento muscular durante determinado
teste, seja ele isométrico ou dinâmico, podendo visualizar de modo individual essas
respostas (O'Connell, Hinman et al. 2014). Os sinais eletromiográficos obtidos
poderão auxiliar a diagnosticar deficiências das musculaturas, diferenças fisiológicas
devido à lateralidade e suas dominâncias observando o comportamento durante o
teste (Lin, Kuo et al. 2014).
Em esportes de rendimento, as análises fisiológicas são necessárias para
fornecer as informações precisas para melhorar a performance do gesto motor,
possibilitando uma prescrição de treino mais detalhada e específica(Silva, Vaz et al.
2015).
Por essa razão, houve a motivação deproduzir um modelo de manopla específica,
destinado ao cicloergômetro de braço, que reproduzisse o mesmo posicionamento da
cadeira de rodas. Porém, além de observar uma manopla com a pegada que imita a
postura na cadeira de rodas, há a necessidade de se investigar a eficácia do
acessório durante o teste e o conforto para o indivíduo.
Diante do exposto, o presente estudo está centrado em observar o
comportamento da ativação mioelétrica do membro superior utilizando a manopla da
pegada Pronada e a manopla da pegada Neutra, durante um teste incremental.
16
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral
Avaliar o comportamento da ativação mioelétrica do membro superior
utilizando a manopla da pegada Pronada e a manopla da pegada Neutra, durante um
teste incremental.
2.2. Objetivos específicos
Submeter indivíduos com e sem deficiência física a um teste
incremental;
Analisar a atividade muscular a cada minuto no decorrerdo teste;
Compararocomportamento do percentual (%) de ativação muscular com
as manoplas pronada e neutra.
17
3. HIPÓTESES DO ESTUDO
A hipótese substantiva do presente estudo antecipa que a Manopla de pegada
Neutra melhora aresposta de coordenação/eficiência muscular como acessório em
ciclo ergômetro de braço, que éutilizado durante o teste incremental em pessoas com
e sem deficiência física.
As hipóteses estatísticas serão enunciadas na sua forma nula H0 e alternativa
H, para cada um dos grupos de variáveis dependentes, considerando um p < 0,05 ou
seja mais de 95% de probabilidade de não se cometer o erro do tipo I;
H0 - Nãohádiferença significativa entre as Manoplas de pegada Pronada e
Neutra paravariáveis de atividade muscular;
H – Existe diferença significativa entre as Manoplas de pegada Pronada e
Neutra paravariáveis de atividade muscular;
18
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1 Tecnologia Assistiva
Diante de uma sociedade mais permeável à diversidade e consequentemente
mais questionadora, a preocupação com a inclusão social tem crescido e estimulado
o desenvolvimento de novas pesquisas que abrangem diversas áreas e que se
apropriam do acelerado crescimento tecnológico da atualidade (GALVÃO FILHO
2009; Okumura and Junior 2014).
No Brasil, as expressões “Tecnologia Assistiva”, “Ajudas Técnicas” e
“Tecnologias de Apoio”, na maioria das vezes são utilizadas como sinônimos, sendo
que o primeiro foi considerado mais apropriado pelo Comitê de Ajudas Técnicas
(CAT) (de Ajudas Técnicas 2009; GALVÃO FILHO 2009). Apesar de serem termos
recentes e ainda em processo de construção e sistematização, a utilização de
recursos de Tecnologia Assistiva remonta aos períodos mais antigos da humanidade,
pois, qualquer instrumento utilizado de forma improvisada ou adaptada caracteriza
um recurso de tecnologia assistiva(GALVÃO FILHO 2009).
Durante a reunião plenária de 14 de dezembro de 2007, o conceito de
Tecnologia Assistiva foi considerado pelo Comitê de Ajudas Técnicas como sendo
uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social (de Ajudas Técnicas 2009; Okumura and Junior
2014).
O esporte é uma possibilidade de inclusão social para pessoas com algum tipo
de deficiência e, por este motivo, torna-se um campo importante para o
desenvolvimento de tecnologias assistivas que proporcionem a prática esportiva
adaptada. No esporte adaptado, é necessário que se avalie e considere as
complicações relativas à funcionalidade fisiológica, metabólica e neuromuscular
19
decorrentes da deficiência, que influenciam diretamente no comportamento motor do
indivíduo. A avaliação bem realizada do comportamento motor torna possível ao
profissional de Educação Física monitorar, identificar e obter esclarecimentos sobre
as estratégias a serem adotadas no treinamento (GALVÃO FILHO 2009; Silva,
Marques et al. 2013).
Estudos (Okumura and Junior 2014) ressaltam a importância do
desenvolvimento de produtos que atendam pessoas com necessidades especiais, já
que é uma área pouco explorada e ainda carente de investimentos. Além disso, com
o aumento da expectativa de vida da população, incluindo pessoas com deficiências
físicas ou mobilidade reduzida, há uma maior necessidade do desenvolvimento de
produtos e processos que considerem os aspectos sociais, políticos e econômicos,
além dos fatores físicos e psicológicos (Rinaldi, Mayer et al. 2013; Okumura and
Junior 2014).
No campo das intervenções com reabilitação, das incapacidades, déficit
intelectual e pessoas idosas, é muito importante que se realize mais contribuições
dos profissionais em relação às tecnologias para melhorar a qualidade de vida
dessas pessoas que, de uma maneira ou outra, tem suas limitações aumentadas,
sejam elas de locomoção motora, visão ou parâmetros fisiológicos(Bersch 2008). Em
países desenvolvidos, toda e qualquer pessoa com algum tipo de deficiência tem
direito a uma assistênciaassistiva. Nos Estados Unidos EUA, a tecnologiaassistiva foi
definida por uma lei publica (Technology-RelatedAssistancefor
IndividualswithDisabilitiesAct - Public 100-407), que regulamentou como qualquer
item, peça de equipamento ou sistema de produtos, quando adquiridos
comercialmente, modificados, ou feito sob medida, usado para aumentar, manter ou
melhorar as habilidades funcionais do indivíduo com limitações funcionais(Rocha
and do Carmo Castiglioni 2005).
Segundo Mello (1997), a tecnologia, é considerada assistiva quando melhora a
função locomotora e capacidade funcional, ampliando assim, a capacidade dos
indivíduos realizarem as atividades do seu cotidiano sem auxílio de outras pessoas.
A Tecnologia Assistiva é tudo aquilo que vem melhorar o equipamento, de maneira
20
concreta ou de conhecimento (avaliação avançada, criação de novas tecnologias ou
melhoramento das já existentes) (Rocha and do Carmo Castiglioni 2005).
4.2Tipos De Deficiências
Deficiência Auditiva: Caracterizada pela diminuição ou perda total da audição,
impossibilita o indivíduo de se comunicar verbalmente. Desta forma, a comunicação
é realizada por meio da linguagem de sinais específica (Libras) (MELLO and
WINCKLER 2012; Ramos, de Souza et al. 2015).
Deficiência Física: Quando não se tem uma locomoção ou gesto motor de
maneira contínua e com controle sobre o mesmo. São necessários equipamentos ou
instrumentos que auxiliem na sua marcha, ou movimento com seus membros
superiores ou inferiores (de Castro, César et al. 2008; MELLO and WINCKLER
2012).
Deficiência Intelectual: É um déficit de inteligência em que o indivíduo tem
dificuldades em processar as respostas ou formar um raciocínio lógico do que está
acontecendo ao seu redor, por exemplo: dificuldades nas situações do dia-a-dia ou
mesmo nas atividades de vida diárias(Rodrigues and Lima 2014; de Souza 2015).
4.2.1Deficiências Físicas
Definição: A deficiência física é caracterizada por diminuição ou perda total do
sistema locomotor que corresponde ao sistema musculoesquelético, ósteo-muscular
e o sistema nervoso, o qual envia as informações para realizar determinada função,
podendo ser de maneira isolada ou em conjunto. Essas características vão se
diferenciando de acordo com as lesões traumáticas, congênitas ou patológicas.
Essas lesões deixam as pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela
locomotora, auditiva ou intelectual, levando o indivíduo a ter uma vida com
desconfortos físicos e psicológicos(de Castro, César et al. 2008).
As deficiências traumáticas são ocasionadas por acidentes automobilísticos,
violência com arma de fogo, quedas, conduções, de maneira parcial ou total, que
21
levam o indivíduo a perder algumas funções dos membros superiores MMSS ou dos
membros inferiores MMII(Netto, Castro et al. 2014). A definição dos movimentos que
serão afetados vai depender do nível da lesão medular ou da perda de algum
membro. Quando são acometidas a nível medular, essas informações não chegam
aos nervos que correspondem ao membro afetado(Seron, Goessler et al. 2014). A
nível de C1 a C6, os principais movimentos controlados são os dos MMSS e também
a sua sensibilidade; a nível de T1 a T12 controla-se o tórax, abdômen e movimentos
do MMSS; já a nível de L1 a L5, é controlada a sensibilidade dos MMII; e a nível S1 a
S5 os MMII, a bexiga e intestino, assim como a sensibilidade da região genital(Brito,
Bachion et al. 2008).
Figura 1 - Apresentando os sistemas que são inervados pela medula espinal de
acordo com as vértebras.
As patologias advindas de traumas, podem ter influência no estado emocional
tanto de quem sofreu o acidente de maneira direta pela forma que sua vida irá
decorrer após essa lesão, quanto nas pessoas ao seu redor e familiares(Vall, Braga
et al. 2006).
22
4.2.2 Lesões medulares sem traumas
Poliomielite
É uma doença infecciosa viral, transmitida de pessoa a pessoa, principalmente
pela via fecal-oral. Essa doençaatinge a estrutura cinzenta da medula
espinhal,causando uma inflamação podendo se estender até o tronco encefálico. A
forma mais grave pode atingir as musculaturas dos MMSS, e até tornar-se
necessário o uso de equipamentos mecânicos para auxiliar no sistema respiratório.
Essa doença atinge países desenvolvidos e subdesenvolvidos(Mach, Verma et al.
2014; Pastula, Aliabadi et al. 2014). Estudo mostra que não há diferença entre
pessoas com pós-pólio e sem a doença em relação a função pulmonar (John and
Vashishtha 2013).
Esse tipo de deficiência possivelmente gera um trauma psicológico em
familiares que não tinham uma vida adaptada em suas residências para uma
deficiência física, gerando a necessidade de uma mudança estrutural na sua casa,
que muitas vezes a família não tem condições financeiras para realizar. Essa família
precisará de um acompanhamento psicológico para lidar com essa nova realidade,
porém, os próprios profissionais de saúde tem dificuldades de transmitir aos
familiares que tipo de ajuda ou diagnostico passar quando é observado na gestação
que o feto terá ou tem algum tipo de má formação (da Silva, Soares et al. 2015).
Mielomeningocele
É uma malformação congênita da coluna vertebral, também conhecida como
SpinaBifida, dificultando a função de proteção da medula espinhal. Como a medula
espinhal fica exposta, muitos nervos podem estar traumatizados e os órgãos
inervados pelos mesmos são afetados (geralmente bexiga, intestino e músculos).
Algumas cirurgias são realizadas para corrigir essa má formação até mesmo na
gestação (Meuli and Moehrlen 2014).
4.3 Eletromiografia
23
A eletromiografia (EMG) é uma técnica experimental de monitoramento da
atividade elétrica das membranas excitáveis, que pode registrar e analisar sinais
mioelétricos(Basmajian and De Luca 1985; Hodges and Bui 1996). Os sinais elétricos
da musculatura são formados por variações fisiológicas no estado das membranas
das fibras musculares(Konrad 2007). O foco da eletromiografia pode ser descrito
como o estudo da ativação neuromuscular em tarefas posturais, movimentos
funcionais(Mezaour, Yiou et al. 2010; Masaki, Tateuchi et al. 2015), condições de
trabalho e durante programas de tratamento e treinamento muscular e observando a
resposta fisiológica desse comportamento ao decorrer da idade(Demidko, Glybochko
et al. 2014; Lim, Kim et al. 2014; Quirk and Hubley-Kozey 2014).
A aplicabilidade da EMG pode abranger diferentes áreas:
fisioterapia/reabilitação(Dawley, Fite et al. 2013; de Almeida Oliveira, Cintia dos
Santos Vieira et al. 2014), treinamento esportivo(Thomas, Swanik et al. 2013),
ergonomia(Kamil and Dawal 2015) e medicina. Permite mensurar o desempenho
muscular; ajuda no acompanhamento e tomada de decisões em pacientes antes e
depois de cirurgias ortopédicas; detecta a resposta muscular em estudos
ergonômicos e permite avaliação para aperfeiçoar as atividades esportivas(Konrad
2007).
Figura 2 – Possibilidades da aplicação da eletromiografia.
Dentro da ciência esportiva, a EMG é uma ferramenta muito utilizada para a
análise biomecânica de movimentos; no treinamento de força e na reabilitação
esportiva. Diversos estudos científicos que utilizaram a EMG são encontrados na
literatura, mostrando a eficácia e fidedignidade do método. (Chapman, Vicenzino et
24
al. 2010; Jackson and Mathiassen 2012; Hébert-Losier and Holmberg 2013; Yu, Shin
et al. 2013; Beretta Piccoli, Rainoldi et al. 2014)
4.3.1.A Aquisição do Sinal Eletromiográfico
O sinal eletromiográfico é adquirido por aparelho eletromiógrafo que está
acoplado a um computador(Konrad 2007). O sinal captado reflete a somação linear
algébrica dos sinais elétricos gerados pelas unidades motoras ativas dentro da área
de registro dos eletrodos (Cerqueira, Carvalho et al. 2013), é convertido em
digitalpara poder ser registrado pelo computador(Konrad 2005; Suberbiola, Zulueta et
al. 2015). Para a aquisição do sinal utilizam-se eletrodos, que são os dispositivos de
entrada e saída de corrente elétrica(Wand, Himmelsbach et al. 2013). É o local de
conexão entre o corpo e o sistema de aquisição, devendo ser colocado no ventre da
musculatura a ser analisada. Existem atualmente diversos tipos de eletrodos,
delineados para diferentes tipos de aquisição, tarefa, natureza da pesquisa e
músculo específico. (Konrad 2005). Para músculos profundos ou muito pequenos, os
eletrodos de fio ou de agulha são mais indicados, por terem menor área de detecção.
Este tipo de eletrodo não é adequado para atividades dinâmicas. Os denominados
eletrodos de superfície são aderidos à pele e captam a corrente através da interface
pele-eletrodo; possuem a vantagem de não serem invasivos, e permitirem avaliações
em atividades dinâmicas(Konrad 2005).
Figura 3– Modelo de elétrodo bipolar em membranas de fibra muscular
25
Figura 4– A mostrando o sinal bruto e B normalizado RMS, Quando há uma média
do comportamento mioeletrico
Essa normalização é geralmente utilizada em testes de contrações dinâmicas,
que faz a média do tempo de contração muscular para se obter uma média de
porcentagem da contração voluntária máxima (CVM)(Konrad 2007).
Estudos com eletromiografia de superfície e de instrumentos para avaliar
musculaturas externas e internas, vem auxiliando o avanço no que se trata de
desenvolvimento de estratégias para melhorar as técnicas de exercícios e treinos,
assim, evitando possíveis lesões e prevenindo fraqueza muscular (Aszmann, Roche
et al. 2015; Manonai, Kamthaworn et al. 2015).Instrumentos que avaliam a ativação
muscular em pessoas sem deficiência física também estão cada vez mais sendo
utilizado para melhorar a reabilitação muscular em pessoas com déficit de
força(Ngeo, Tamei et al. 2013; Pamukoff, Ryan et al. 2014). A EMG de superfície
também proporciona desenvolvimento de outros equipamentos de baixo custo para
obter sinais e montar amplificadores que mostrem o mesmo sinal que os aparelhos e
sistemas já existentes (Supuk, Skelin et al. 2014).
B
Raiz quadrada da média (Root Mean Square) =
A
26
Os tipos de pegadas que são utilizadas em ciclos ergômetros de braço podem
influenciar nas respostas mioelétricas durante um teste e mudar a ação da
musculatura dependendo do tipo deestudo a ser realizado e seu objetivo. Um estudo
que observou a influência das pegadas pronada, neutra e supinada em ciclo
ergômetro, mostrou que a pegada supinada teve melhor eficiência no momento de
flexão de cotovelo, pelo motivo que o Bíceps braquial tem maior eficiência quando
encontra-se nessa posição ótima(Bressel, Bressel et al. 2001).
27
5.METODOLOGIA
5.1 Delineamento da pesquisa
A pesquisa realizada se caracterizou como de corte transversal, delineamento
comparativo e randomizado.
5.2 População e amostra
Participaram da pesquisa cadeirantes do sexo masculino com idade de 32 ±
10 anos; estatura 164 ± 0,80 cm; peso corporal 55 ± 2,30 kg e estudantes
universitários do sexo masculino com idade de 23 ± 3 anos; estatura 170 ± 0,30 cm;
peso corporal 70 ± 9,30 kg. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido TCLE (Anexo 1) após concordarem com a proposta da pesquisa, foi
delineado conforme as diretrizes propostas no cumprimento das determinações
éticas propostas na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, pelo
número do Comitê de Ética:1.131.695.
Foi realizada no Laboratório de Movimento Humano da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN/LABMOV). Foram incluídos na pesquisa 8deficientes
cadeirantesque participam de um projeto de extensão intitulado Núcleo
Interdisciplinar para Pessoas com Deficiência NIPED e 6 estudantesnão deficientes
físicos do curso de Educação Física da UFRN. Todos incluídos de forma aleatória e
por conveniência, por serem do mesmo local onde acontece o projeto de extensão
dos cadeirantes e o referido curso. Todos considerados ativos por praticar e ter
vivência na musculação com pelo menos seis meses de experiência e frequência de
3 vezes por semana. Para a realização das coletas, foi analisada a atividade
muscular com o eletromiografo em ambos os grupos, durante o teste incremental no
ciclo ergômetro de braço.
28
Para a realização deste estudo, se utilizou uma Manopla de pegada Neutra, de
modelo já pateteado:BR20 2013 034073 7 com formato que possibilitasse um maior
conforto aos participantes pelo motivo da mão ficar em posição anterior ao
movimento, possibilitando que a articulação do punho, cotovelo e ombro tivesse
menor pressão articular e gerando maior conforto durante o teste.
Relatório Descritivo do modelo de utilidade da “Manopla funcional para
Cicloergêmtro de braço”
BR20 2013 034073 7
CARIMBO SEDEC/REINPI-RN: 000106
DATA DE ENTREGA: 26/12/2013 (10:24H)
Figura 5 -Modelo da Manopla que foi utilizada no estudo
5.3 Detalhamento da Pesquisa
5.3.1 Dados antropométricos
Para a aferição da estatura dos deficientes físicos, o participante ficou deitado
em decúbito dorsal em uma maca, ondefoi fixada uma trenada marca Sanny®,já para
o peso corporal, o indivíduo foi colocado numa balança digital adaptada sem a
cadeira de rodas.Para os não deficientes físicos foi feita a medida da estaturaem pé,
com estadiômetro móvel da marca Sanny® em posição semi-estática com os braços
ao lado do corpo com a cabeça alinhada na posição de Frankfurd(Abrão and
Fornasari 2005) e os pés unidos; o peso corporal em balança digital da marca
29
Balmark® com os braços na linha do corpo e os pés com uma distância entre 10 a 15
cm.
5.3.2 Familiarização com os equipamentos e protocolo
Na primeira visita, os participantes realizaram a familiarização com os
equipamentos eletromiografo e no ciclo ergômetro de braço com o protocolo, sendo
utilizado na pesquisa, o escalonado de Bruce (Bruce, Kusumi et al. 1973) aplicando
um teste de esforço em ciclo ergômetro de braço. Durante a familiarização, os
participantes foram informados queteriam que ficar em cadência entre 60 a 70 rpm
com incremento de carga de 100g a cada minuto. Após o término do teste
continuariam com movimento entre 30 a 40 rpm para volta à calma. Foram
informados que, antes dos testes, não poderiam realizar nenhum tipo de exercício
para não interferir nos resultados. Todos também foram informados que teriam que
realizar a mesmo tipo de alimentação da avaliação anterior. No ciclo ergômetro
ficavam bem posicionados e de maneira confortável, os ajustes necessários foram
realizados e feitas as marcações para as demais avaliações com as manoplas
Pronada e Neutra (Figura 6).
Figura 6 - Ciclo ergômetro de braço e as manoplas que foram utilizadas no estudo,
Amanopla Pronada; B manopla Neutra.
30
Esses ajustes foram medidos para a altura (vertical) do banco em relação a
linha do ombro e na distância (horizontal) em virtude das flexões e extensões de
ombro e cotovelo. Essas medidas foram tomadas para que o participante não tivesse
como utilizar a flexão de tronco para ajudar no impulso no momento de extensão de
ombro e cotovelo, assim,evitando uma possível extensão total do cotovelo e qualquer
tipo de lesão. Também observou o desconforto em relação a pressão de
estabilização do tronco com as fixações dos cintos, se não estava dificultando o fluxo
sanguíneo. Observando quando há uma diminuição desse fluxo, o retorno venoso é
dificultado (Tanaka, Shimizu et al. 2006) e principalmente em pessoas com
deficiência física.
Para observar o comportamento e analisar a ativação muscular desse estudo,
foram incluídas as musculaturas do Occipital Frontal (face); Trapézio Superior;
Deltoide Anterior e Braquiorradial de maneira simultânea com a eletromiografia de
superfície. Essas musculaturas forma escolhidas aleatórias porque são umas das
principais na realização do movimento de braço para movimentar a cadeira de rodas.
5.3.3 Eletromiografia
Deste modo, foi utilizado o aparelho da marca Miotec com o programa
Miotool® de 14 Bits com isolamento elétrico de 3.000 volts, 2000 amostras/segundo
por canal, 8 canais analógicos, rejeição a modo comum de 110db, baixo nível de
ruído < 2 LSB (LowSignificative Bit). Foram utilizados eletrodos de superfície do tipo
ativo 3M®, bipolar descartáveis. Para melhor analise eletromiográfica, foi realizado
uma tricotomia na pele, álcool 70 para tirar os resíduos, diminuindo a impedância
para melhor fixação dos eletrodos e aquisição do sinal. Os eletrodos foram
posicionados de acordo com as recomendações da EuropeanRecommendations for
SurfaceElectromyography (Hermens, Freriks et al. 1999), foram feitas as medidas e
marcadas as musculaturas do Occipital Frontal OF, Trapézio Superior TS, Deltoide
Anterior DA e Braquiiorradial BR com lápis apropriado que na próxima avaliação
manter-se a mesma posição dos eletrodos de acordo com a (Konrad 2005).
Antes de cada avaliação, os canais (sensores) foram devidamente calibrados
e o ganho utilizado foi de banda passante (bandpassfilter) entre 20Hz e 500Hz para
melhorar a aquisição do sinal, isolando os ruídos adversos. Na aquisição do sinal
31
utilizou-se o nothfilter para atenuar 60Hz e retirar os ruídos mais acentuados, assim,
o percentual de ativação mioelétrico foi determinado a partir da contração isométrica
voluntária máxima CIVMdurante 4 a 5 segundos e para a normalização da
porcentagem do Root Mean Square(RMS) para o tempo dentro de cada teste e os
dados foram analisados no softwareMiograph® 2.0.
5.3.4. Ciclo Ergômetro de Braço
O Ergômetro de Braço EB4100 foi desenvolvido para possibilitar a realização
de testes para populações específicas onde a utilização de membros superiores são
predominantes, como, por exemplo, para cadeirantes, permitindo a verificação de
parâmetros de ergoespirometria(Battikha, Sà et al. 2014), lactacidemia e potência
anaeróbia através de testes específicos(Jensen, Webb et al. 2008). O EB4100
permite que a triangulação entre o movimento central, o acento e a linha dos ombros
seja posicionada de acordo com as características individuais de cada avaliado. É
possível a adaptação de manípulos específicos junto ao movimento central, bem
como existe a opção de que vários comprimentos de manivelas (opcional). O assento
possui ajustes verticais e horizontais.
5.3.5.Condições do laboratório durante a realização do teste incremental
As coletas foram realizadas em um laboratório com temperatura controlada
entre 20 a 22º (Dunn and Taylor 2014) para não ter nenhum desconforto e alterações
fisiológicas, já que a temperatura pode elevar a frequência cardíaca (Parker, Erin et
al. 2013; Phung, Guo et al. 2015). A umidade ficou oscilando entre 63 a 66%. Antes
de cada coleta, se ligava o ar condicionado para manter a temperatura dentro do
adequado para a realização do teste, que foram sempre no mesmo horário das
coletas anteriores, evitando as mudanças do ritmo circadiano (West, Cook et al.
2014).
5.3.6. Realização do teste incremental
32
Na segunda visita, os participantes realizaram o teste incremental com a
pegada Pronada e na terceira com a pegada Neutra, com 48 horas de intervalo. A
ordem das pegadas foram sorteadas na hora para evitar efeito aprendizagem da
familiarização, já que a pegada Neutra é usual para os cadeirantes e para os
estudantes, por não terem nenhuma vivência com as pegadas. Antes de cada coleta
os participantes ficavam em repouso durante dez minutos pra que não houvesse
interferência do meio externo nas respostas fisiológicas. Os testes foram realizados
em datas diferentes, porém no mesmo horário, para não haver influência do ritmo
circadiano nas respostas fisiológicas e assim, não comprometer nos resultados
(Santos, Machado et al. 2014; Alves 2015).
Todos os dados coletados da eletromiografia foram transferidos pra um
computador e armazenados num programa estatístico.
5.4 Analise Estatística
Inicialmente foi realizado um teste de normalidade, Shapiro-wilk, para observar
a normalidade da distribuição dos dados em seguida apresentados através das
medidas de tendência central e seus derivados (média e desvio padrão) das
musculaturas analisadas como Trapézio superior, Deltoide Anterior e Braquiorradial,
por serem paramétricos. O teste Anova Two-way para variáveis repetidas e o Post
hoc de turkey para observar as diferenças, já para a musculatura Occipital Frontal
(face) através mediana mínima e máxima e utilizando como analise o teste não-
paramétrico e o Post hoc de Kruskal_Wallis foram utilizados como teste de hipótese,
para os dados considerados. A significância de p < 0,05 ou seja mais de 95% de
probabilidade de não se cometer o erro do tipo I, foi utilizado para o teste de
hipótese.
6. RESULTADOS
Os dados encontrados no teste incremental mostraram o comportamento da
ativação dos músculos do Trapézio Superior, Deltoide Anterior e Braquiorradial. A
33
pegada Neutra entre as musculaturas em pessoas com deficiência física e sem
deficiência física demonstrou ser mais eficaz, por ter melhor coordenação intra e inter
muscular durante o teste. Os resultados estão expressos nas figuras 7 a 10.
7A
7B
34
Figura 7- 7A com deficiência física e 7B sem deficiência física mostrando o efeito do
teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da atividade muscular
do Occipital Frontal (face) na Pegada Pronada e na Pegada Neutra, não houve
diferença significativa em ambos os grupos.
Figura 8 - 8A com deficiência física e 8B sem deficiência física mostrando o efeito do
teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da atividade muscular
do Trapézio Superior na Pegada Pronada e na Pegada Neutra, houve diferença
significativa grupo com deficiência física.
8A
8B
35
Figuras 9 -9A com deficiência física e 9B sem deficiência física mostrando o efeito
do teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da atividade
muscular do Deltoide Anterior na Pegada Pronada e na Pegada Neutra, houve
diferença significativa no grupo sem deficiência física.
9A
9B
36
Figura 10 -10A com deficiência física e 10B sem deficiência física mostrando o efeito
do teste incremental na normalização do RMS em porcentagem da atividade
muscular do Deltoide Anterior na Pegada Pronada e na Pegada Neutra, houve
diferença significativa no grupo com deficiência física.
10A
10B
37
7. DISCUSSÃO
Os achados encontrados em nosso estudo, demonstram que houve diferença
significativa na Pegada Neutra em minutos distintos durante o teste, tanto para o
grupo com deficiência física quanto sem deficiência física, mostrando que foi mais
eficaz em algumas musculaturas analisadas. Justificando que essa pegada é melhor
em teste pela sua eficácia mecânica e coordenação muscular durante o teste nos
sujeitos observados.
A musculatura do Occipital Frontal (face) foi inserida na análise de
comportamento mioeletricocomo musculo controle em pessoas com e sem
deficiência física, demonstrando que o gesto facial durante o teste não possui muita
diferença especifica como desconforto para a ação do movimento no ciclo ergômetro
de braço, o que pode ser observado pela ativação quase constante durante todo o
teste em ambas as manoplas, com leve aumento no 6º minutoque pode estar
associado a coordenação intermuscular. O mesmo não é observado em pessoas
sem deficiência física, que mantém a ativação muscular constante entre as pegadas
durante o teste(de Morree and Marcora 2010). Essa constante atividade muscular
pode estar associada a pouca influência da vivência com Pegada Pronada e Neutra,
podendo citar que, o sistema nervoso central SNC ainda não se adaptou às
pegadas(Stastny, Lehnert et al. 2014).
O Trapézio Superior é uma das musculaturas que realizam a estabilização da
cintura escapular e também em alguns momentosrealiza a elevação do ombro.
Quando observamos o comportamento dessa musculatura no teste incremental em
pessoas com deficiência física, é observado que a musculatura do Trapézio Superior
tem um leve aumento na porcentagem do RMS com a pegada Neutra.Essa diferença
significativa pode ser justificada pelo gesto que o cadeirante realiza ao fazer o
movimento de impulso no aro de propulsão da cadeira de rodas. Essa mesma
resposta não é observada com as pessoas sem deficiência física, de modo que a
pegada Neutra tem uma mudança no comportamento muscular diferente ao decorrer
do tempo, mostrando ser mais eficaz.
38
A maior eficácia implica na prevenção de lesões que são comuns em
movimentos repetitivos utilizando o complexo do ombro. A literatura demonstra que a
influência da fraqueza de algumas musculaturas estabilizadoras como o manguito
rotador que pode aumentar o sintoma da síndrome do impacto de ombro por ser uma
musculatura que trabalha de maneira estabilizadora entre as musculaturas do
Deltoide, o que é observado quando o Deltoide Medial realiza uma abdução de
ombro aproximadamente a 60º o manguito rotador gera uma tensão impedindo que a
cabeça umeral comprima as musculaturas e tendões do arco acromial(NEER 1972;
Camargo, Zanca et al. 2014).
A musculatura do Deltoide Anterior é um dos músculos responsáveis pelo
movimento de flexão de ombro que está envolvido na capacidade de manter as mãos
em diferentes posições anatômicas. Quando se coloca a mão na posição Pronada
em equipamentos para membros superiores com a pegada Pronada, há uma leve
rotação interna da cabeça do úmero e abdução de ombro que é realizada pela
musculatura do Deltoide Medial, aproximando a cabeça do úmero de algumas
musculaturas e tendões, solicitando a porção do Trapézio Superior e Trapézio Médio
a realizar uma maior estabilidade dessa articulação. Possivelmente a ativação
muscular do Deltoide Anterior teve quase o mesmo comportamento da pegada
Pronada e pegada Neutra em pessoas com deficiência física, observando o mesmo
comportamento em pessoas sem deficiência física.
Posteriormente, com esses movimentos repetitivos na posição pronada,
alguns tipos de lesões podem ser desencadeadas como tendinite, síndrome do
impacto de ombro e rigidez muscular. O trapézio superior, por ser uma musculatura
que também ajuda na estabilização do deltoide, pode aumentar a compressão
articular da cabeça do úmero. Esses sintomas já foram relatados no estudo de(NEER
1972) e (Shaheen, Bull et al. 2015)que avaliaram indivíduos com dor de ombro,para
analisar uma técnica de bandagens tapingelastc, que estabilizavam a musculatura do
ombro e não obtiveram diferença significativa quando comparado a mesma técnica
usada na cintura-escapular, observando diferença significativa quando não se usou a
técnica, demonstrando que a abdução de ombro é um movimento lesivo de maneira
repetida (Camargo, Zanca et al. 2014).
39
A musculatura do Braquiorradialé um flexor forte do cotovelo quando está na
posição intermediária entre a posição de pronação e supinação, e estando na
posição pronação o Bíceps Braquial fica em insuficiência mecânica. Mas
essecomportamento não foi observado nesse estudo para o grupo com deficiência
física. Isso pode ser explicado pela própria biomecânica dos cadeirantes em ter esse
condicionamento a manter as mãos em posição neutra (intermediária) para a
realização do movimento do impulso do aro de propulsão da cadeira de rodas.
No grupo com deficiência física houve diferença significativa para a
musculatura do Braquiorradialentre a pegada Neutra e a pegada Pronada. Não foi
observado o mesmo comportamento em pessoas sem deficiência física, que
manteve o percentual de atividade abaixo na pegada Pronada.Ao final do minuto 8,
houve uma pequena mudança no comportamento muscular, sinalizando que na
pegada Pronada é mais solicitada, possivelmente quando o Bíceps Braquial entra em
fadiga. Essas respostas podem ter uma ligação tanto com a posição da mão como
pela coordenação intermuscular (Bayram, Siemionow et al. 2015).
40
8.CONCLUSÃO
Com base nos achados desta pesquisa, conclui-se que a pegada Neutra é
mais eficaz no comportamento muscular e coordenação em pessoas com e sem
deficiência física, justificando seu uso em ciclos ergômetros de braço de maneira
aguda e principalmente com intervenções proporcionando um melhor conforto e
eficiência mecânica.
A importância desses achados, podem sugerir que os acessórios utilizados em
equipamentos para pessoas com deficiência física sejam melhor elaborados de
acordo com suas necessidades, mostrando que um acessório pode diminuir o risco
de lesões, inflamações articulares e proporcionar maior conforto durante determinado
teste.
Algumas musculaturas se mostraram mais estáveis durante o teste
incremental e a medida que o tempo ia aumentando, os músculos foram se
comportando de maneira diferenciada nas pessoas com e sem deficiência física.
Esse comportamento podem estar ligado a condição da deficiência física, que
provavelmente pela sua condição motora está sempre utilizando os membros
superiores nas tarefas diárias. Nesse sentindo, os resultados encontrados mostraram
uma melhor eficiência da manopla de pegada Neutra e para pessoas sem deficiência
física a manopla de pegada Pronada teve resposta melhor e mais confortável.
Também é observado que dependendo da musculatura a manopla de pegada Neutra
é mais eficiente em pessoas com e sem deficiência física.
41
9. CONSIDERAÇÕES
Com bases nesses achados, podem ser sugeridos novos estudos com EMG,
observando de maneira simultânea o movimento no ciclo ergômetro de braço e
registrando o comportamento mioeletrico, simulando o gesto de impulsão na cadeira
de rodas, podendo comparar o registro da atividade muscular durante o movimento
na cadeira de rodas ou equipamento de competição, possibilitando melhorar as
estratégias de treinamento dos paratletas
Como os níveis de deficiências podem influenciar na resposta ventilatória
durante os testes, sejam eles incremental ou de potência, essa manopla poderá
justificar a sua utilização para maior conforto e confiabilidade dos resultados durante
esses testes, mostrando que o participante que utiliza a cadeira de rodas como meio
de transporte realize os movimentos sem ter nenhum desconforto nas articulações do
punhos e menor comprometimento das musculaturas, ligamentos e tendões dos
punhos ombros. Esses movimentos quando se utilizam o acessório na posição de
pegada Pronadade maneira repetitivas pela posição pré-dispõem a maior
compressão dessas musculaturas tendões e ligamentos, provocando a já conhecida
síndrome do impacto de ombro.
A ergoespirometria é bastante utilizada em pessoas com deficiência ou que
são indicadas a realizarem cirurgias bariátricas para analisar o estado fisiológico
desses pacientes. Desta maneira, estudos podem ser realizados com esse acessório
já que sua utilização se mostrou mais eficiente para pessoas com e sem deficiência
física.
Esses achados também podem sugerir a utilização da eletromiografia com a
ergoespirometria de maneira simultânea em pessoas com e sem deficiência física,
comparando os acessórios de pegada Pronada e pegada Neutra, mostrando se há
diferença no Limiar de fadiga muscular e Limiar ventilatório durante o teste
incremental, possibilitando encontrar Limiares de fadiga só com a EMG e se tornando
um modelo bem mais simples de avaliação.
Também podem se sugeridos estudos utilizando o ciclo ergômetro de braço e
esteira rolantecom cadeirantes, realizando as análises de EMG e Ergoespirométrica,
42
observando esses respostas fisiológicas, comparando as pegadas Pronada e
Neutrae qual desses acessórios tem menor distância quando comparado com o teste
na esteira rolante.
43
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48
ANEXOS
49
I ANEXO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE ECUCAÇÃO FÍSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
CENTRO DE CIÊNCIA DA SAÚDE
_______________________________________________________________ DADOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO: Universidade federal do Rio Grande do Norte Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde-PPGCS
Endereço do CEP HUOL, Av. Nilo Peçanha, 620, Petrópolis, CEP: 59.012-300 - Nata/Rn Fone: 3342 – 5003 E-mail: cep_huol@yahoo.com.br Nível: Mestrado UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MANOPLAS EM ERGÔMETRO DE BRAÇOS, QUANTO A ATIVIDADE MUSCULAR EM PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA FÍSICA Pesquisador: José Carlos Gomes da Silva Fone: (84) 8809-1036/9654-2536 E-mail: j.carlosgomes80@hotmail.com Orientador: Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas DADOS DO VOLUNTÁRIO PESQUISADO NOME______________________________________, RG_________________ Endereço:__________________________________, Nº_______ Bairro____________ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Prezado Senhor (a):_______________________________________________ meu nome é José Carlos Gomes da Silva, estou cursando o programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde-PPGCS em nível de mestrado, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN. Nesta fase do estudo estou iniciando as minhas coletas de dados no projeto intitulado A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MANOPLAS EM ERGÔMETRO DE BRAÇOS, QUANTO A ATIVIDADE MUSCULAR EM PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA FÍSICA.O objetivo do estudo é analisar o efeito de diferentes pegadas no equipamento de Ciclo ergômetro de braço, na ativação mioeletrica e no gasto energético no seu desempenho motor. Eu, ____________________________________________, RG_________, declaro que fui informado sobre os objetivos do estudo e que, consciente da importância deste, estou disposto a participar do mesmo, de livre e espontânea vontade, sabendo inclusive que posso, a qualquer momento, desistir de participar se assim desejar. Concordo com a realização do teste incremental no equipamentociclo ergômetro de braço coma eletromiografia de
50
superfície para avaliar a ativação mioeletrica, com aumento da carga a cada minuto e simultaneamente analisando o gasto energético com o aparelho ergoespirômetro da marca Cortex
®;
para a coleta do consumo metabólico, gasto energético, volume respiratório (VO2, VCO2, R (VCO2/VO2), VE (volume ventilatório) durante 10 minutos em repouso, durante o teste incremental, que será utilizado a ergoespirômetria e pós teste 20 minutos (EPOC); A antropometria (peso, estatura,). para a avaliação física será utilizado um questionário; para medir a estatura, o avaliado ficará deitado de decúbito dorsal em uma maca com a fita métrica Sanny
®posicionada sobre a maca
da marca; mensuração da massa corporal, o participante ficará em cima sem a cadeira de rodas, numa balança digital adaptada para cadeirantes Micheletti
®; Os testes serão realizados no LABMOV”
Laboratório de Movimento Humano”. Declaro ainda estar ciente que durante a minha participação no programa em aparelhos específicos para a realização dos teses, serei acompanhado por um professor de Educação Física durante todo o teste. Disponho-me a fornecer todas as informações que forem necessárias permitindo que os dados obtidos sejam utilizados para fins nesse estudo artigos científicos.
Este trabalho de pesquisa será realizado de acordo com os princípios da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética de Nº1.131.695. Os dados confidenciais envolvidos na pesquisa serão mantidos em sigilo para manter a privacidade do dados fornecidos.
Natal, em______, de____________, 2015
Pesquisador: José Carlos Gomes da Silva
Orientador: Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas
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