a saÚde no brasil em 2030 diretrizes para a prospecção ... · a saúde no brasil em 2030, são...

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2030

Dir

etri

zes

para

a P

rosp

ecçã

o Es

trat

égic

ado

Sis

tem

a de

Saú

de B

rasi

leir

o

Min

isté

rio

da

Saúd

eS

ecre

tari

a d

eA

ssun

tos

Est

raté

gic

os

A SAÚDE NO BRASIL EM 2030

Pesq

uisa

s de

opi

nião

e o

s re

sulta

dos

de p

esqu

isa

de p

erce

pção

real

izad

as p

elo

Inst

ituto

de

Pesq

uisa

Ec

onôm

ica

Aplic

ada

(Ipe

a) m

ostr

am q

ue a

saú

de c

ontin

ua c

omo

uma

preo

cupa

ção

cent

ral d

a po

pula

ção

bras

ileira

. A p

ropo

sta

e a

impl

anta

ção

do S

iste

ma

Úni

co d

e Sa

úde

(SU

S) fo

i um

ava

nço

soci

al im

port

ante

pa

ra a

org

aniz

ação

do

sist

ema

de p

rote

ção

soci

al n

o Br

asil.

Con

tudo

, o fo

rtal

ecim

ento

do

SUS

e su

a co

nfor

maç

ão c

omo

um s

iste

ma

univ

ersa

l, ig

ualit

ário

e in

tegr

al a

inda

é u

m g

rand

e de

safio

. O S

US

apre

sent

a pr

oble

mas

de

subfi

nanc

iam

ento

que

, ass

ocia

dos

a pr

oble

mas

de

gest

ão, r

epre

sent

am

barr

eira

s im

port

ante

s pa

ra s

eu a

vanç

o e

cons

olid

ação

. Ade

mai

s, e

stá

inse

rido

em u

m c

onte

xto

soci

opol

ítico

nac

iona

l que

ain

da a

pres

enta

sig

nific

ativ

os p

robl

emas

de

desi

gual

dade

s so

cioe

conô

mic

as e

re

gion

ais.

Des

sa fo

rma,

mel

hora

r a s

aúde

requ

er p

ersi

stir

na s

enda

do

dese

nvol

vim

ento

com

dis

trib

uiçã

o e

avan

ços

em o

utra

s ár

eas

soci

ais

que

são

impo

rtan

tes

dete

rmin

ante

s da

saú

de d

a po

pula

ção.

A pa

rcer

ia c

om a

Fun

daçã

o O

swal

do C

ruz

(Fio

cruz

) é fu

ndam

enta

l par

a pe

nsar

mos

o fu

turo

da

Saúd

e no

Br

asil.

O p

roje

to re

laci

onad

o a

essa

par

ceria

, cuj

o pr

imei

ro p

rodu

to é

est

e liv

ro, t

em p

or h

oriz

onte

o a

no

de 2

030.

Ent

ende

r o q

ue e

stá

acon

tece

ndo

hoje

e tr

açar

cen

ário

s fu

turo

s co

nstit

ui-s

e em

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rtan

te

apoi

o ao

pla

neja

men

to, à

tom

ada

de d

ecis

ão d

os g

esto

res

públ

icos

e à

s di

scus

sões

que

a s

ocie

dade

de

ve fa

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obre

qua

l sis

tem

a de

saú

de d

ever

á se

r con

stru

ído

ao lo

ngo

dos

próx

imos

ano

s. E

ste

esfo

rço

repr

esen

ta o

com

eço

de u

ma

disc

ussã

o qu

e de

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er a

prof

unda

da e

cad

a ve

z m

ais

inco

rpor

ada

por

dife

rent

es s

egm

ento

s da

soc

ieda

de.

Mar

cio

Poch

man

nPr

esid

ente

do

Ipea

A S

AÚ

DE

NO

A S

AÚ

DE

NO

BRA

SIL

EMSe

m b

ola

de c

rista

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les V

erne

e S

tanl

ey

Kubr

ick

emba

rcar

am n

a av

entu

ra fa

sci-

nant

e de

pro

spec

ção

do fu

turo

e a

ntec

i-pa

ram

as p

ossib

ilidad

es d

o no

vo m

undo

.

Coor

dena

ndo

os e

sfor

ços d

e um

a va

sta

equi

pe

de

pesq

uisa

dore

s,

a Fi

ocru

z em

pree

ndeu

via

gem

em

dire

ção

aos

rum

os d

a Sa

úde

no B

rasi

l em

203

0.

Nes

te A

Saú

de n

o Br

asil

em 2

030,

são

de

linea

das

pers

pect

ivas

, com

bas

e em

tr

ês c

enár

ios –

otim

ista

e p

ossí

vel,

pess

i-m

ista

e p

laus

ível

e in

erci

al e

pro

váve

l –,

enfo

cand

o-se

as

di

vers

as

área

s qu

e co

mpõ

em o

set

or. D

a ec

onom

ia à

org

a-ni

zaçã

o de

rede

s ass

iste

ncia

is, d

a de

mo-

grafi

a ao

Com

plex

o Ec

onôm

ico-

Indu

stria

l da

Saú

de (C

EIS)

.

As v

isões

apr

esen

tada

s co

nstit

uem

um

ex

cele

nte

exer

cíci

o de

defi

niçã

o de

des

e-jo

s e

poss

ibili

dade

s. Q

ue B

rasi

l que

re-

mos

par

a 20

30?

O m

elho

r, um

paí

s so

cial

men

te ju

sto

e eq

uita

tivo,

dem

o-cr

átic

o e

inte

rnac

iona

lmen

te b

em p

osi-

cion

ado.

No

enta

nto,

os

efei

tos

perv

er-

sos

da g

loba

lizaç

ão e

as

reco

rren

tes

cris

es fi

nanc

eira

s no

con

text

o m

undi

al

nos

aler

tam

par

a ce

nário

s m

ais

rest

riti-

vos,

que

sem

dúv

ida

terã

o im

pact

o so

bre

a ec

onom

ia b

rasi

leira

e,

cons

e-qu

ente

men

te, s

obre

o s

etor

Saú

de.

Não

ob

stan

te

as

dete

rmin

açõe

s de

or

dem

int

erna

cion

al e

mac

roes

trut

u-ra

is, o

s au

tore

s in

dica

m c

amin

hos

para

a

atua

ção

gove

rnam

enta

l no

âmbi

to d

o

seto

r. Se

no

cená

rio p

essi

mis

ta e

pla

usí-

vel,

“a te

ndên

cia

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inan

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a tu

berc

u-lo

se s

erá

inte

rrom

pida

[e]

o p

aís

aind

a co

nviv

erá

com

mai

s de

50.

000

novo

s ca

sos

de t

uber

culo

se a

o an

o”,

o qu

e fa

zer

desd

e já

? Co

mo

enfr

enta

r a

hipó

-te

se d

e qu

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paí

s co

ntin

uará

car

ente

de

alte

rnat

ivas

de

cuid

ados

par

a a

sua

popu

laçã

o id

osa”

, a

qual

som

ará,

em

20

30, c

erca

de

40,5

milh

ões

de id

osos

, co

m u

ma

rela

ção

de 2

9,1

idos

os c

ontr

a 24

,5 jo

vens

?

É al

viss

arei

ra a

per

spec

tiva

de q

ue e

ste

livro

abr

a o

deba

te e

ven

ha a

con

trib

uir

para

a im

plem

enta

ção

de fu

turo

s es

tu-

dos,

med

iant

e a

conf

orm

ação

de

rede

s de

con

heci

men

to. E

sse

proc

esso

con

tri-

buirá

par

a po

tenc

ializ

ar a

difu

são

da

info

rmaç

ão,

dem

ocra

tizan

do a

par

tici-

paçã

o do

s di

vers

os a

tore

s qu

e m

ilita

m

no se

tor S

aúde

, pes

quisa

dore

s, g

esto

res,

tr

abal

hado

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e us

uário

s do

sis

tem

a.

Essa

s re

laçõ

es d

e tr

oca

torn

arão

est

a refle

xão,

hoj

e ap

rese

ntad

a ne

ste

livro

, em

um

pen

sar c

olet

ivo.

Luiz

Aug

usto

Fac

chin

i

Pre

side

nte

da A

ssoc

iaçã

o Br

asile

ira d

e Pó

s-G

radu

ação

em

Saú

de C

olet

iva

C M Y CM MY

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Capa

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