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A liturgia de hoje é marcada pela idéia da intercessão de Maria, padroeira do

Brasil.A Mãe de Deus, que se fez nossa,

hoje, mais uma vez, nos debruçamos com filial amor sobre este

título, que para nós brasileiros é tão caro e tão nosso!

Aparecida!Nossa Senhora da Conceição

Aparecida.

O princípio fundamental de toda a teologia e catequese marial.

Está na origem dos demais dogmas marianos. Ou seja, todas as graças,

privilégios e títulos de Maria estão fundamentados nesta verdade:

Maria Santíssima é a Mãe de Deus. A maternidade divina de Maria

é a chave explicativa de seu mistério e missão.

Mais do que umprivilégio pessoal, a maternidade de Nossa Senhora está a serviço

da salvação do povo.

A 1ª leitura lembra A intervenção da rainha Ester

junto ao Rei Assuero em favor do povo judeu, ao qual ela mesma

pertencia. Ao mesmo tempo, menciona-se a graciosa beleza

desta “flor de seu povo”.

A 2ª leitura é a mesma da festa da Assunção. Pode-se destacar o papel protetor que a Mulher –

simultaneamente Igreja e Maria – exerce com relação ao Filho

messiânico.

No evangelho aparece com maior clareza o papel mediador de Maria a favor do povo.

O evangelho é escolhido em função da idéia da intervenção de Maria no milagre do

vinho, nas bodas de Cana. Convém observar que Maria aí aparece como a

“senhora - mãe” – o tratamento hebraico “Mulher” significa isso -, que se sente

responsável pelo que diz respeito à sua família: a presença de Jesus e seus amigos a fez sentir-se responsável

pelo abastecimento de vinho.

É o evangelho das bodas de Caná. Maria presencia uma festa de casamento, e também Jesus e seus companheiros.

Quando falta vinho, Maria chama a atenção de Jesus para o impasse. E quando Jesus, misteriosamente,

responde que ainda não chegou a sua hora – pois a sua hora mesmo

é a da cruz

Maria não deixa de acreditar que Jesus transformará as bodas deste mundo em festa messiânica e plena alegria, vinho novo do tempo novo. Recomenda aos

servidores que executem o que Jesus lhes disser. Talvez às cegas,

mas confiante no projeto de Deus e no filho

que Deus lhe deu, Maria assume sua missão de confiar

o mundo a ele.

João, no seu evangelho, menciona Maria apenas duas vezes, aliás, sem chamá-la Maria, mas Mãe de Jesus e Mulher. A primeira menção é quando ela por assim dizer introduz Jesus na sua atividade pública, nas bodas de

Caná. A outra é quando ela acompanha Jesus até o fim, ao pé da cruz. No

primeiro texto, Jesus diz que sua hora ainda não chegou; é apenas o início

dos sinais. O outro texto é quando se realiza “a Hora” de Jesus e sua obra é

levada a termo, na cruz. 

Em ambos os textos, Jesus se dirige a Maria com o tratamento honroso de

“Mulher” (nós diríamos: “Senhora”) – termo muitas vezes ligado à imagem do povo.

A primeira vez, Jesus pronuncia a perspectiva da hora que deve vir, a segunda

vez, confia à sua mãe o seu legado: o discípulo amado, que representa os fiéis.

Maria está no início e no fim da obra de Jesus. Ela, a Mulher, a Mãe, é a

referência de sua obra. Maria marca o lugar de

Jesus neste mundo e está aí como referência do discípulo que toma o

Lugar do seu Filho.

Pedimos sempre“graças” a Deus pela intercessão de N. Senhora. Geralmente,

pedimos benefícios materiais. Mas Deus e Maria não têm como tarefa específica

resolver nossos problemas materiais. As graças

materiais são apenas sinais de que Deus

nos quer bem. Ora, ele nos quer bem sempre, também

no sofrimento e na ausência de benefícios materiais!

A idéia da intercessão, na presente liturgia, concerne sobretudo à Pátria brasileira, portanto, uma realidade

histórico-material. Pode-se pedir a Maria que ela cuide para que a ninguém faltem

as condições para viver dignamente. Mas que neste pedido, então, se traduza também a disponibilidade para colaborar

e participar no grande testemunho de amor que Cristo iniciou e assinalou por

seu primeiro “sinal” em Caná.

Ou seja, que os pedidos exprimam a vontade de colaborar no reino de

paz e amor, o meio mais seguro para fazer acontecer a realização do

que pedimos. Se pedimos bênçãos pela Pátria, devemos estar dispostos a nos tornar instrumentos daquilo que

pedimos (integração de todos numa sociedade justa e fraterna etc.).

Textos extraídos do livro“Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ,

Editora Vozes

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA APARECIDA

Senhora Aparecida, o Brasil é vosso!Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente!

Tende compaixão do vosso povo!Socorrei os pobres!Consolai os aflitos!

Iluminai os que não têm fé!Convertei os pecadores!

Curai os nossos enfermos!Protegei as criancinhas!

Lembrai-vos dos nossos parentes e benfeitores!

Guiai a mocidade!

Guardai nossas famílias!Visitais os encarcerados!Norteai os navegantes!

Ajudai os operários!Orientai o nosso clero!

Assisti os nossos bispos!Conservai o santo padre!Defendei a santa igreja!

Esclarecei o nosso governo!Ouvi os que estão presentes!

Não vos esqueçais dos ausentes!Paz ao nosso povo!

Tranquilidade para a nossa terra!Prosperidade para o Brasil!

Salvação a nossa pátria!Senhora Aparecida, o Brasil vos ama,

o Brasil em vós confia!Senhora Aparecida, o Brasil tudo

espera de vós!Senhora Aparecida, o Brasil vos

aclama!Salve, Rainha!

Amém!

MarinevesMarina

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