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Cláudia Valéria Rodrigues Soares
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA
EDUCAÇAO INFANTIL
Rio de Janeiro
2004
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A Vez do Mestre
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA
EDUCAÇAO INFANTIL
OBJETIVOS:
Enfatizar o conceito de Psicomotricidade
e sua evolução através dos tempos,
abordando a sua ação, descrevendo e
apresentando a sua importância na
Educação Infantil, evidenciando a sua
existência no cotidiano e buscando a
importância de um trabalho psicomotor
que contribui para uma maior quantidade
de aprendizagem.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por suas bênçãos, por ter me
dado sabedoria e pela oportunidade de concluir
este curso.
Ao meu esposo pelo incentivo a prosseguir
sempre adiante. Aos meus amigos pela
colaboração e por compartilhar as horas difíceis.
Ao professor Nelson por sua orientação no
sentido da plena realização do meu trabalho.
A todos aqueles que de alguma forma me apoiou
para que esse trabalho se tornasse um sucesso.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta dissertação aos meus queridos
alunos que foi extremamente importante como
fonte de inspiração.
5
RESUMO
PSICOMOTRICIDADE
A Psicomotricidade deve ser entendida como uma
bipolaridade entre os elementos da vontade (ou da motivação) e suas
relações com o sistema motor. Os teóricos mecanicistas nunca deram
muita importância ao lado emocional da motricidade e, por conta
disso, muito tempo se perdeu e muita coisa deixou de ser feita em
termos realmente científicos pelo ser humano. O indivíduo pode estar
bem fisicamente, mas o comando, que vem dos centros emocionais
estão repletos de medo do mundo real, o que pode provocar inibições
motoras, intelectuais e pessoais. Isto significa dizer que o espaço
social da criança vai cunhar uma identidade (difícil de ser removida)
em seu espaço emocional, haja vista que o Ser Biológico e o
Psicológico estão atrelados e um pode beneficiar ou prejudicar o
outro. Fique claro que cada movimento mínimo que um indivíduo faça
é produto direto de uma soma de fatores emocionais, sociais e
motores, numa busca constante de equilíbrio e desenvolvimento.
Sendo assim, trabalhar a Psicomotricidade é uma necessidade
presente na vida humana. E este ser iniciado na Educação Infantil,
que através do lúcido vai propiciar experiências e vivências
enriquecedoras, em forma de estímulos capazes de levar a criança a
interagir com as suas funções psíquicas e motoras, em forma de
socialização. A partir deste trabalho, a criança vai tornando-se um
indivíduo consciente das facilidades expressivas do seu corpo, ao
mesmo tempo em que põem em jogo as funções da inteligência. O
homem é o seu corpo e, desde cedo, necessita ter consciência desse
fato tendo noção de seus limites e habilidade num processo contínuo
6de auto-conhecimento, e desenvolvimento, na sua busca de superar
dificuldades pessoais, podendo assim, relacionar-se melhor consigo e
com seus semelhantes.
7
METODOLOGIA
Esta pesquisa basear-se-á em bibliografias previamente
exploradas sobre o tema em questão.
8
SUMÁRIO
Introdução 09
Capitulo I 11
Conceituando a Psicomotricidade 11
Capitulo II 21
A Educação Infantil Mediante a Nova LDB 21
Capitulo III 29
Função da Psicomotricidade 29
Conclusão 36
Bibliografia 37
Índice 38
9
INTRODUÇÃO
Problema
O motivo desta investigação será:
Psicomotricidade na Educação Infantil, por quê?
Tendo como objetivo maior enfatizar a importância de um
trabalho voltado ao desenvolvimento psicomotor, a fim de promover
um melhor aproveitamento do processo ensino – aprendizagem, a fim
de promover um desenvolvimento pleno.
Justifica-se o trabalho será destinado a todos que trabalham
ligados a Educação Infantil, pois buscam mostrar aspectos
importantes ao desenvolvimento como a coordenação viso-motora
espacial (motora fina e global), a orientação espacial e temporal, a
organização espaço-temporal e a lateralidade.
Tendo como hipótese a Psicomotricidade a ciência que dá
ênfase à educação do movimento, fazendo elo entre as funções
motoras e psíquicas, encontra na educação infantil o início desde
processo fundamental para a aquisição da leitura e da escrita.
A seguir, são apresentadas as principais fundamentações
teóricas que nortearão o trabalho de pesquisa:
* Psicomotricidade – “A Psicomotricidade é uma ciência cujo objetivo
de estudo é o homem, através do seu corpo em movimento, nas suas
relações com seus mundos interno e externo”.
(Segundo a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, 1990)
10* Educação – “Ação exercida pelas gerações adultas sobre as
gerações jovens para adaptá-las a vida social; trabalhos
sistematizados, seletivos, orientador pelo qual nos ajustamos à vida,
de acordo, com as necessidades ideais e propósitos dominantes; ato
ou efeito de educar, aperfeiçoamento integral de todas as faculdades
humanas, polidez, cortesia”.
(Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, Aurélio Buarque
de Holanda, 1983).
* Educação Infantil – “primeira etapa da educação básica, tem por
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de
idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade”. (LDB< artigo
30, 1996)
Que terão embasamento dos seguintes teóricos:
• Jean Piaget.
• Levi Vygotsky.
• Maria Montessori.
• Henri Wallon.
• Lê Bouch.
Conteúdo dos capítulos:
• No capitulo I - abordamos a historia da psicomotridade e o
desenvolvimento psicomotor.
• No capitulo II - abordamos a educação infantil mediante a LDB,
os seus conceitos, aspectos legais e o trabalho psicomotor na
educação infantil.
• No capitulo III - abordamos a função da psicomotridade, as suas
áreas de atuação, recursos e a metodologia de Le Boulch.
• Na conclusão - delineamos algumas considerações consideradas
relevantes ao longo dos capítulos.
11
CAPITULO I
Conceituando a Psicomotricidade
12Psicomotricidade é a interação das diferentes funções
motoras e psíquicas.
Em razão do seu próprio objetivo de estudo pode-se dizer
que é uma técnica em que se cruzam e encontram múltiplos pontos de
vista e que utiliza as aquisições de numerosas ciências constituídas
(biologia, psicologia, psicanálise, lingüística, sociologia)
Mas, além disso, é uma terapia. Ela dispõe-se a
desenvolver as faculdades expressivas do individuo. Implica numa
concepção nova e radical de corpo e leva a pensar as estruturas
psicossomáticas de um novo modo: o lugar do corpo, no imaginário,
no conjunto de símbolos corporais.
A unidade indivisível do homem é a integração da soma e da
psique, mostrando que o homem é o seu corpo.
Da ao individuo a possibilidade de domino de seu corpo, de
pensarem, seus gestos, de economizar energia, aumentando a
eficácia e a estética, completando e aperfeiçoando seu equilíbrio,
desenvolvendo assim o aspecto comunicativo do corpo, este é o
objetivo da psicomotricidade.
Uma simples analise lingüística da genealogia da palavra
Psicomotricidade, leva a separar seus dois componentes: motricidade
e psico.
Entendida como um todo constitui a função motora e se
traduz fundamentalmente, pelo movimento para qual o corpo dispõe
de base neurofisiológica adequada.
13O conceito psico, de psike-alma, faz referencia à atividade
psíquica com seus componentes sócio-afetivos e cognitivos.
Unindo o significado de seus componentes como tradução da
unidade e globalidade do ser, pode-se entender Psicomotricidade
como uma relação mutua entre atividade psíquica e função motora.
Segundo a Sociedade Brasileira da Psicomotricidade em
1990, afirma:
“A Psicomotricidade é uma ciência cujo objetivo
de estudo é o homem, através do seu corpo em
movimento, nas suas relações com seus mundos
interno e externo”. (SBP, 1990, p.37)
1.1Historiando a Psicomotricidade
Nossa cultura se origina da cultura grega.
O homem grego dá ao corpo um lugar de relevo nos
estádios, nos lugares cultos, no mármore, ou nas cores.
Para Platão, a saúde e o esplendor físico são virtudes, na
medida em que estão a serviço do desenvolvimento e do emprego dos
valores morais e intelectuais.
Para Aristóteles, que era mais racionalista, o homem é
entendido como certa quantidade de matéria que é o corpo, e
moldada pela forma, que é a alma, fez da locomoção uma das funções
do mundo animal. É a alma que põem o coração em movimento
acionando esse foco de energia de maneira que o corpo se mova.
14
1.2 Indivíduo Cartesiano
As bases da ciência moderna foram lançadas por Descarte
com sua teoria proportanas “meditations Metaphisiques” integrava
conhecimento cientifico do momento e, em conseqüência, dava do
corpo, do espírito e de suas relações, uma definição perfeitamente
aceitável para época.
À pergunta: “O que sou eu”? Ele responde como uma coisa
que pensa, isto é, que duvida, que conceba que afirma que nega que
quer e que sente. Não a nada na natureza que ensine, mas
explicitamente que há um corpo que os sentimentos da fome, da dor
ou da sede, isto é:
“A natureza me ensina, também, através desses
sentimentos, que não estou apenas alojado em
meu corpo, porém, mais que isso, a ele estou
ligado e me compõe como um único todo com ele.
Todos os sentimentos não passam da mistura do
meu espírito com meu corpo. Eu sou uma coisa
que pensa, da qual toda essência decorre do
pensar; entretanto, possuo um corpo ao qual
estou estritamente ligado e que não pensa. Por
conseguinte, parece que minha alma é
inteiramente distinta do meu corpo mas, não pode
existir sem ele”. (Descartes, 1987, p.40)
A totalidade do real organiza-se segundo duas substâncias
diferentes: a inteligível, intelectual e espiritual, a substância pensada
e a esfera da natureza e das coisas materiais.
A partir desse principio fundamental, pode ser organizar dois
eixos da reflexão e análise; uma fisiologia para o corpo e uma teoria
15das paixões para alma. A alma age sobre o corpo para dar-lhe ordens
e comandar seus movimentos. Isso não impede que o corpo tenha
vida própria. Essa teoria pode ser chamada como a do individuo livre
e voluntário, um ser que domina suas reações corporais e cuja força
reside no domínio que exerce sobre suas paixões.
Se o caminho ficou aberto par a fisiologia racional começa
no século XVII com um filósofo médico La Meltue, a psicologia
mantém-se prisioneira das concepções metafísicas de um indivíduo
que sempre pode escolher entre o Bem e o Mal e que e que deve
sempre escolher o Bem.
A denúncia da abordagem mecanicista do corpo tornou-se
possível pelos progressos da neurofisiologia normal e patológica.
Desde o início do século XIX, as grandes descobertas da fisiológica
nervosa acentuam a insuficiência do modelo tradicional.
1.3 O Aparecimento das Noções Contemporâneas
Chegasse a uma representação do corpo com diferentes, no
final do século XIX e início do século XX. Sem dúvida, um momento
de suma importância na elaboração das questões de
Psicomotricidade, foi à descoberta dos distúrbios das funções
simbólicas. Começa-se a constatar disfunções graves em que um
acontecimento lesional do cérebro esteja bem localizado (Broca,
Odescoberta da afaria, 1861, p.90). O uso dessa função foi perdido.
Sherrington falou do papel da regulação das condutas de um
organismo em interação com o meio, isto é, a função integradora do
Sistema Nervoso. (Wallon, 1961, p. 70)
Duprê, entre 1909 e 1913, com seus alunos, chamou a
atenção pela primeira vez sobre a “debilidade motriz”. Descreveu,
16com este nome, um estado de desequilíbrio motor, salientando as
inabilidades, as paratonias destas crianças. (Le Boulch, 1982, p. 20)
O fundamento da vida psíquica é, portanto, o esforço
muscular: O sentimento do Eu afirmasse, força voluntária que supera
os obstáculos que o mundo lhe propõe.
A tomada de consciência de si mesmo e do mundo da na
ação do Eu. È ainda a vontade que determina a vida psicológica, mas
passa a ser uma vontade viva e sujeita às afeições corporais, as vidas
emotivas e somáticas não isoladas.
1.4 A consciência Bergsoniana
Bérgson, na esteira de Maine de Biran, fez do Eu um dado
imediato e instivamente apreensível. O cérebro imprime ao corpo
esses movimentos e atitudes que desempenha o que o espírito pensa.
O que se opõe a esse Eu profundo, é a inteligência. (Piaget,1959, p.
13)
Impôs-se a necessidade de considerar o movimento humano
e, portanto, o corpo como um aspecto fundamental da constituição do
individuo. Tudo isso pela manifestação e interesse dispensado ao
comportamento sensorial-motor, primeiro por pedagogos como
Claparéde Montessori e depois por psicólogos como Piere Jan e
depois Jean Piaget. (Piaget, 1959, p. 11)
1.5 O Conceito do Inconsciente
Freud definiu o conceito de inconsciente baseado no que
realizou sobre hipnose e nos trabalhos realizados por Charcot, o
primeiro psiquiatra do mundo. Este, em virtude dos pressupostos
17clássicos, não pode entender que um membro ilusório se mexa
involuntariamente. (Stern, 1965, p. 72)
Negligencia o aspecto imaginário do inconsciente, da
imagem do corpo, porque lhe faltam os conceitos necessários. Mas,
desse modo, abriu caminho para Freud que percebeu que o ser
humano era constituído pelo conjunto de elementos da sua pré-
história e, sobretudo, de incidentes de toda ordem que pontuaram
suas ralações com o meio circundante dos primeiros tempos de
infância (a mãe, o pai). Esses acontecimentos cristalizam-se quando
a criança ganha acesso à linguagem e organizam-se em função dos
estágios das necessidades primitivas e vitais.
A socialização progressiva da criança influi no destino
dessas necessidades, uma grande parte das quais não terá acesso à
vida consciente.
O corpo desempenha papel importante nas formações
inconsciente do corpo, porque é a forma biológica de suas
necessidades, segundo Freud, o centro de relações infantis com a
mãe e lugar enfim onde se inscrevem as necessidades que não tem
acesso a consciência e a palavra. (Piaget, 1961, p. 29)
Vê-se, finalmente, que o individuo deixa de estar sujeito da
vontade, mas que seus gestos, atitudes, comportamento e reações
corporais decorrem frequentemente de modificações inconscientes. O
homem deixa de ser uma criatura em evolução. É um ser que quer,
acima de tudo, viver nem que para isso tenha de enveredar pelo
caminho do imaginário (delírio), doença (somatização) ou recusa de
imperativos sociais (inadequação).
18
1.6 Os Temas Psicomotores e seu Desenvolvimento
Duprê, em 1905, estabelece a partir de seus trabalhos a
diferença entre motricidade e seu aspecto negativo, a relaxação. Este
foi um longo processo, que torna o ato do nascimento da
Psicomotricidade arbitrário.
Uma elaboração reflexão sobre o movimento corporal inicia-
se a partir dos primeiros trabalhos que constituem o marco inicial.
Essas pesquisas situavam-se num eixo essencialmente neurológico.
Outro ponto de vista mais especificamente psicológico servirá para
aprender um aspecto diferente da personalidade psicomotora: seu
tema será a imagem do corpo, isto é, o esquema corporal.
Tanto da abordagem psicanalítica com na fisiológica, os
investigadores procuram uma definição desse Eu ativo.
O propósito e definir a realidade do fenômeno da consciência
em si que se manifesta sobre tudo como consciência de seu corpo e
que permite a auto-apreensão em face dos outros.
O estudo das relações do sujeito em face das solicitações do
meio torna-se o sujeito de investigação dos psicólogos behavoristas
da época, como Hale e Skinner, assim definiram os conceitos de
reflexão e de comportamento e que o par estimula – resposta agindo
em todas as manifestações do sujeito em seu meio é formatizado e
analisado de um modo cada vez mais minucioso. (Papalia, 1981, p.
10)
Na Alemanha, os psicólogos e estudiosos da Gestalt, que é a
teoria da forma, interessam-se pelo mecanismo da percepção. Assim
contribuíram para a compreensão dos processos perceptivos ou,
particular, aqueles que dizem respeito ao corpo humano. Juntam-se a
19esse rum de pesquisa importantes trabalhos de Shultz e Jacobson,
que definem os primeiros métodos de relaxamento e os
psicopedagogos que estudaram o desenvolvimento sensório-motor.
São eles Claparede, Montessori e Piaget. Criam então as condições
propicias a uma compreensão cada vez mais precisa do corpo
humano. (Chazaud, 1976, p. 77)
Em Viena, Shider, o psiquiatra austríaco mais importante da
época, juntou o modelo neurológico de Head e o psicanalítico de
Freud. Fez uma imagem essencialmente dinâmica que integra todas
as experiências perceptivas, motoras, atetivas e sexuais, chamados
por ele de esquema corporal. (Chazaud, 1976, p. 28)
Os trabalhos de Henri Wallon são determinantes nestes
estágios, ele aprofunda as relações que unem o tônus à trama sobre a
qual esse se tece, e a emoção, isto é, a atividade de relação. Para
ele toda emoção está ligada ao comportamento tônico, além de
atitudes e reações musculares e viscerais; procurou formular leis
dessa inter-relação. Suas observações foram definitivas acerca do
desenvolvimento do recém-nascido e da evolução motora da criança,
o esquema corporal, é um elemento básico da personalidade da
criança, uma construção. (Chazaud, 1976, p. 22)
Compreende-se que o movimento era acima de tudo, a única
manifestação e único instrumento para o psiquismo. O homem é um
ser em movimento, a coordenação dos sistemas sensório-motores,
isto é, dos sistemas que possam proporcionar assimilação e
ajustamento ao mundo exterior, sediaram as origens da inteligência, e
a descrição de suas fases e obra da psicologia científica. (Fonseca,
1998, p. 215-228)
20
1.7 A Influência dos Psicólogos do Desenvolvimento
A psicologia infantil foi uma outra fonte de aspiração da
teoria psicomotora, em especial a importância do movimento nos
primeiros anos de vida. Os psicólogos deram aos psicomotricistas à
justificativa e a especificação de sua prática. Entre eles, pode-se citar
Gesell que busca sua evolução nas etapas maturativas da criança em
suas condutas, motoras, adaptativa, de linguagem e pessoal social.
(Fonseca, 1998, p. 215-228)
Foi possível constituir uma técnica terapêutica nova, a partir
da obra de Henri Wallon, pela síntese de múltiplos correntes e teoria,
cujo objetivo era a reeducação das funções motoras perturbadas.
(Fonseca, 1998, p. 260-265)
Vale a pena mencionar Ajuriaguerra como um os promotores
da Psicomotricidade, definido com precisão alguns dos aspectos
poucos claros da obra de Wallon e que aperfeiçoou um método de
reflexão em que os fatores relacionais, utilizados e analisados com a
ajuda de conceitos psicanalíticos desempenham papel determinante
na progressão da cura. (Chazaud, 1976, p. 94)
Muitas importantes pesquisas foram feitas, e houve uma
tomada de consciência do corpo e do movimento, como manifestações
ricas e importantes do comportamento humano.
A redução psicomotora é dinâmica da cultura latina, o que é
inverso nos países escandinavos e Europa oriental.
Dentre os estudiosos atuais, encontram-se os nomes de:
Lapierre, Le Bouch, Dekabun, Louis Pick e Pierre Vayour.
21
CAPITULO II
A Educação Infantil mediante a nova L.D.B.
22
2.1 Conceitos e Aspectos Legais
A expressão Educacional infantil e sua concepção como
primeira etapa da educação básica está agora na lei maior da
educação do País, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LBD), sancionada em 20 de dezembro de 1996.
Se o direito da criança de zero a seis anos à educação em
creches e pré-escolas já estava assegurado na Constituição de 1998
e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a
tradução desse direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação
nacional, representa um marco histórico de grande importância para
Educação Infantil em nosso País.
A inserção da Educação Infantil na educação básica, como
sua primeira etapa, é o reconhecimento de que a educação começa
nos primeiros anos de vida e é essencial para o cumprimento de sua
finalidade, afirma no Art.22 da lei:
“A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores”.
A educação Infantil recebeu um destaque na nova LBD,
inexistente nas legislações anteriores.
Art.29 - A Educação Infantil, primeira etapa da educação
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, complementando a ação da família e da comunidade.
23Art.30 - A Educação Infantil será oferecida em: I - creches,
ou entidades equivalentes, para a criança de até três anos de idade,
II - pré-escolas, para criança de quatro a seis anos de idade.
Art.31 - Na educação Infantil a avaliação far-se-á mediante
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo
de promoção, mesmo para o processo ao ensino fundamental.
Da leitura desses artigos, é importante destacar, além do
que já se foi comentado a respeito da concepção de Educação Infantil
como primeira etapa da educação básica:
1) A necessidade de que a Educação Infantil promova o
desenvolvimento do indivíduo em todos os aspectos, de
forma integral e integrada da criança na faixa etária de zero
a seis anos torna imprescindível a indissociabilidade das
funções de cuidar e educar.
2) Sendo a ação da Educação Infantil complementar à da
família e à da comunidade, deve estar com essas
articuladas, o que envolve a busca constante do diálogo
com as mesmas, mas também implica um papel específico
das instituições de Educação Infantil no sentido de
ampliação das experiências, dos conhecimentos da criança,
seu interesse pelo ser humano, pelo processo de
transformação da natureza e pela convivência em
sociedade.
3) Ao explicar que a avaliação na educação Infantil não tem
objetivo de promoção e não constitui pré-requisitos para o
acesso ao Ensino Fundamental, a LBD traz uma posição
clara contra práticas de alguns sistemas e instituições que
retêm as crianças na pré-escola até que se alfabetizem,
24impedindo seu acesso ao Ensino Fundamental aos sete
anos.
4) Avaliação pressupõe sempre referências, critérios, objetivos
e deve ser orientadora, ou seja, deve visar o aprimoramento
da ação educativa; assim, o acompanhamento e registro do
desenvolvimento (integral, conforme Art.29) da criança
deverão ter como referência os objetivos estabelecidos no
Projeto Pedagógico da instituição e do professor. Isso
exige que o profissional da Educação Infantil desenvolva
habilidades de observação e de registro do desenvolvimento
da criança e que reflita permanentemente sobre sua prática,
aperfeiçoando-a no sentido do alcance dos objetivos.
Além da seção específica sobre a Educação Infantil, a LBD
define em outros artigos aspectos relevantes para essa etapa da
educação. Assim, quando trata “Da organização da educação
Nacional”, estabelecem o regime de colaboração entre a união, os
Estados e Municípios na organização de seus sistemas de ensino. Ë
afirma a responsabilidade principal do município na Educação Infantil,
como o apoio financeiro e técnico das esferas federal e estadual.
Uma das partes mais importantes da LBD é a que trata dos
Profissionais da Educação. São sete artigos que estabelecem
diretrizes sobre a formação e valorização desses profissionais. Define
o Art.62 que:
“A formação de docentes para atuar na educação
básica far-se-á em nível superior, em cursos de
licenciatura, de graduação plena, em
Universidades e Institutos Superiores de
Educação, admitida, como formação mínima para
o exercício do magistério na Educação Infantil e
25nas quatro primeiras séries do Ensino
Fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade Normal”.
Deve-se, ainda, destacar nas Disposições Transitórias, a
instituição da Década de Educação, a iniciar-se um ano após a
publicação da lei, e que até o fim da mesma:
“Somente serão admitidos professores habilitados em nível
superior ou formados por treinamento em serviço” (Art.87 * 4).
Há um artigo das Disposições Transitórias que tem uma
relevância ímpar para a Educação Infantil. Trata-se do Art.89, que
afirma que:
“As creches e pré-escolas existentes ou que
venha a ser criadas, no prazo de três anos, a
contar da publicação desta lei, integrar-se-ão ao
respectivo sistema de ensino”.
Para atender a este prazo, urge o sistema de ensino e as
instâncias reguladoras da área da educação estabeleçam normas e
diretrizes que garantam o caráter educativo das creches e pré-escolas
e sua inserção real nos sistemas de ensino, especialmente das
creches que, como é sábio têm-se caracterizado mais por seu caráter
assistencial que pelo educativo.
Assumindo seu papel na formulação de políticas e
programas de âmbito nacional, o MEC, por intermédio da SEF/DPE
Coordenação Geral de Educação Infantil, está promovendo
estabelecer critérios comuns para credenciamento e funcionamento de
instituições de Educação Infantil e apoiar essas instâncias na
divulgação e implementação desses critérios. O MEC, juntamente
26com o Ministério do Trabalho e o Ministério da Previdência e
Assistência Social, apoiará projetos que visem a formação dos
profissionais que já atuam na Educação Infantil e que não possuem a
escolaridade mínima exigida em lei (Ensino Médico).
2.2 O trabalho psicomotor na Educação Infantil
Toda criança normal ou portadora de necessidade educativa
especiais, tem na educação psicomotora uma indispensável para sua
formação, uma vez que o desenvolvimento psicomotor abrange as
funções do corpo e suas partes.
A criança intelectualmente, através do movimento e a ação
exercido com o uso das funções do corpo formado o conhecimento
das coisas a sua volta. O movimento é o meio pelo qual indivíduo
comunica-se transforma o mundo que o rodeia.
Segundo Le Boulch, o desenvolvimento psicomotor do
nascimento até os seis anos, teve uma importante contribuição da
escola francesa no campo do desenvolvimento psiconeurológico da
criança. (Le Boulch, 1982, p. 03)
O pensamento não está isento dos elementos corporais, o
psiquismo e a maturidade são interdependentes.
Segundo Piaget, a criança da escola infantil está no período
da inteligência sensorial motora enquanto tem, mais ou menos, entre
zero e dois anos, e no subperíodo do pensamento pré-operatório
compreendido entre dois a seis anos. As habilidades psicomotoras
são essenciais ao bom desempenho no processo da alfabetização.
(Le Boulch, 1982, p. 129-138)
27Os conflitos e problemas impostos pelo meio, propiciam a
construção da inteligência, de modo a fazê-la recompor no plano
simbólico, aquilo que elaborou no plano sensório-motor.
Através de uma fundamentação multidisciplinar que a
Psicomotricidade exige, os teóricos preocupam-se no aspecto sócio-
educativo concreto e inevitável nos nossos dias: as dificuldades
escolares.
A Psicomotricidade vem sendo aplicada no campo
terapêutico e de reintegração social, tais como: debilidade motora,
criança estáveis, inibidas com tiques e gagueira, crianças psicóticas,
epiléticas e esquizofrênicas, deficiência motora e poliomielites,
debilidade mental, deficiência visual, dificuldades escolares e
aprendizagem profissional. (Chazaud, 1976, p. 99-105)
Tais dificuldades são provenientes de problemas familiares,
pedagógico e sociopatológicos. Entretanto, a Psicomotricidade pode
desempenhar um papel muito importante como medida preventiva,
sendo esta baseada antropológica e epistemologicamente, procurando
ser um meio de intervenção crítica na realidade da escola atual.
Pode-se perceber que a Psicomotricidade pode constituir um
meio de prevenção adequado para compensar a multiplicidade das
epidemias instrumentais e escolares, que apenas traduzem a privação
de movimento e a repressão lúcido-espacial que caracteriza a vida da
criança desde que nasce até entrar para a escola. Tais problemas
resultam de erros de formação pedagógica dos educadores, do mau
enquadramento social que hoje representa família, e de todo um
complexo de situação da instituição escolar, que continua sendo um
suporte de desigualdades sociais.
28A prática da proposição de desafios inspira e fortalece a
criança, permitindo o desenvolvimento de quaisquer componentes
psicomotores.
29
CAPITULO III
Função da Psicomotricidade
30O desenvolvimento do aspecto comunicativo do corpo
equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo, de
completar e aperfeiçoar seu equilíbrio, este é o objetivo maior da
Psicomotricidade.
A Psicomotricidade está dividida em áreas, que geralmente
são citadas isoladamente, contudo agem sempre vinculadas umas as
outras.
Entende-se por “práticas psicomotoras” todas as atividades
encontradas nas áreas citadas abaixo.
3.1 - Áreas Psicomotoras
3.1.1 - Comunicação e Expressão
A linguagem permite ao indivíduo a troca de experiências e o
contato com o mundo, sendo a função de expressão e comunicação
do pensamento e da função de socialização. (Le Boulch, 1991, p. 64 –
68, 131)
3.1.2 - Percepção
A memória, a consciência e a atenção estão ligadas a
percepção.
Os estímulos que chegam até nós provocam sensações que
possibilitam a percepção e a discriminação. Primeiro sente-se através
dos sentidos: tato, visão, olfato, audição e gustação. Em seguida,
percebe-se e realiza-se uma mediação entre o sentir e o pensar. E,
por fim, discrimina-se e reconhecem-se as diferenças e semelhanças
entre estímulos e percepções. (Chazaud, 1978, p. 81-105)
31
3.1.3 - Coordenação
A coordenação motora é mais ou menos instintiva e ligada
ao desenvolvimento físico.
Subdivide-se em coordenação dinâmica global ou geral, viso
manual ou fina e visual.
A dinâmica global envolve movimentos amplos com todo o
corpo e desse modo coloca grupos musculares diferentes em ação
simultânea, com visitas à execução de movimentos voluntários, mais
ou menos complexos. A viso manual engloba movimentos específicos
com os olhos nas mais variadas direções.
As atividades psicomotora propostas para a área de
coordenação, então subdivididas nessas três áreas. (Le Boulch, 1991,
p.122-124).
3.1.4 - Conhecimento Corporal e Lateralidade
É através dos sentidos que a criança percebe seu corpo, e
este ocupa um espaço no ambiente em função do tempo, captando
imagens, recebendo sons, sentido cheiros, sabores, dores e calor,
sempre em movimento.
A lateralidade é a “bússola” do nosso corpo, possibilitando
nossa situação no ambiente, diz respeito à percepção dos lados
direito e esquerdo e da atividade desigual de cada um desses lados, e
só ao longo de desenvolvimento e da experiência é que vai acontecer
a distinção entre eles.
Com tudo alguns especialistas preferem tratar a questão da
lateralidade como parte da orientação espacial e não como parte do
conhecimento corporal. (Le Boulch, 1991, p. 134 – 160)
32
3.1.5 - Ambiente – Espaço Físico
O jogo ocupar lugar de destaque na formação da capacidade
de representação, uma vez que é simbólico ou ficcional. Por meio
destes esquemas simbólicos (faz de conta), sua evolução é definitiva
na diferenciação entre significante e significado.
A repetição, figura na leitura psicanalista do jogo como meio
dominação de angústias, permite a criança o exercício do controle
gradual dos impulsos.
A fim de ter um crescimento sadio, as crianças precisam
explorar o seu corpo e o espaço físico, num processo de expansão de
movimentos.
A motricidade é desenvolvimento através da realização de
atividades cotidianas e em função de objetivos determinados, e não
através da execução mecânica do exercício motor.
33
A criança se desenvolve de forma integrada no seu espaço
físico em aspectos cognitivos, afetivos, fisico-motores, morais,
lingüísticos e sociais. Este processo se dá a partir da construção que
a criança vai conhecendo o mundo a partir da sua ação sobre ele,
nessa interação sujeito-objetivo, a criança vai assimilando
determinadas informações segundo o seu estágio de
desenvolvimento. (Le Boulch, 1991, p. 199 – 210)
3.2 - Recursos
Os componentes psicomotores podem ser exercidos
ludicamente através da brincadeira, simultaneamente desenvolvendo
a função simbólico-representativa.
O professor pode com os alunos definir quais os movimentos
vai executar, cada vez que a brincadeira for realizada, por exemplo,
confeccionar uma dobradura de flor em jornal, desenvolvendo-se
desta forma: essa flor mágica tem o poder de transformarem-se em
objetos, animais ou figuras, também pode conter sugestões de ações
ou representações que a criança deverá seguir.
A criança se exercita na sua atividade de brincar pelo
simples prazer de fazer uma bola rolar, produzir sons ou bater com
martelo, repetindo essas ações e observando seus efeitos e
resultados.
A forma de brincadeira infantil é uma oportunidade singular
de observação e desenvolvimento, quando a criança brinca (tempo),
onde brinca (espaço), com quem brinca, e com os objetivos que
brinca.
34A brincadeira é um recurso que deveria ser usado por todas
as instituições escolares, neste espaço as reações por parte da
criança são diversas agitações, timidez, indecisão, mas todas
exploram os brinquedos e o espaço, conhecendo-o, apropriando-se,
criando e recriando, construindo seu mundo a partir da brincadeira.
Os brinquedos são coloridos, confeccionados com diversos
materiais, novos ou usados, atuais ou aquele que os pais brincavam,
caros, ou baratos, todos vão contribuir para a realização de sonhos,
desmistificação de fantasias e estímulos diversos. (Le Boulch, 1991,
p. 134 – 160)
3.3 - Metodologia de Le Boulch
Fazendo uma análise do desenvolvimento orgânico e
emocional dos primeiros anos de vida, o Dr. Le Boulch, salienta que
as crianças desde o nascimento, apresentam potencialidades para
desenvolver-se, mas que não depende apenas da maturação dos
processos orgânicos, mas também do intercâmbio com outros e que
isto é da maior importância na primeira infância.
Este intercâmbio tem uma influência determinante na
orientação do temperamento e da personalidade e é através destas
relações com as outras pessoas e a possibilidade de estabelecer
trocas, estão intimamente ligadas ao desenvolvimento orgânico.
A criança deve ser enfocada não só como um ser
organicamente em evolução, mas também afetivamente em evolução.
Através de suas orientações e diretrizes, Le Boulch nos
orienta com uma série de atividades e experiências que a criança
deve vivenciar na sua fase na Educação Infantil e escolar, a fim de
permitir-lhe viver e organizar melhor sua “imagem corporal”, núcleo
35central da personalidade e ponto de partida na sua organização
prática e diagnóstica. (Le Boulch, 1991, p. 41 a 53)
36
CONCLUSÃO
Podemos assim concluir que se deve refletir inicialmente no
que diz respeito à função da escola, à formação pedagógica e
cientifica do professor, à sua dignidade social e cultural.
Os professores devem procurar uma adequação de formação
continuada para desenvolver um trabalho psicomotor, a fim de
propiciar a criança experiências enriquecedoras que contribuam para
o pleno desenvolvimento de suas funções psíquicas e motoras.
Na Educação Infantil tem-se que abordar as aprendizagens
escolares segundo o contraste do trabalho e do jogo, que são os
alicerces da evolução da personalidade da criança, aproveitando
profundamente o período lúcido da existência da criança como um
novo horizonte sócio-educativo a explorar.
Sendo assim é interessante que as escolas instrumentalizem
seus professores sobre Psicomotricidade, para que aperfeiçoem seus
conhecimentos sobre o assunto e que as mesmas a incluam como
parte do currículo, podendo assim desenvolver um trabalho de
qualidade, atendendo as necessidades solicitadas.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAUZAD, Jacques. Introdução a Psicomotricidade. 1ª ed. São
Paulo: Manoele, 1976. 107p.
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. 2ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1988, 372p.
LE BOUCH, Jean. Educação Psicomotora: A Psicocinética na idade
escolar. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
PAPALIA, Diane E. e Olds, Sally Wendkos. O Mundo da Criança. Ed.
Mc Graw Hill.
PIAGET, Jean. A linguagem das operações intelectuais. In,
problemas de psicolingüística. Ed. PUF. Paris 1967.
Stern, W. Psicologia Geral. Ed. F.C. Gulbenkian, Lisboa. 1971.
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: filogênese,
ontogênese, e retrogênese. Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento
aos 6 anos. Trad. Por Ana Guardiola Brizolara. . Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
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INDICE
INTRODUÇÃO
CAPITULO I
CONCEITUANDO A PSICOMOTRICIDADE
1.1Historiando a Psicomotricidade
1.2 Indivíduo Cartesiano
1.3 O Aparecimento das Noções Contemporâneas
1.4 A consciência Bergsoniana
1.5 O Conceito do Inconsciente
1.6 Os Temas Psicomotores e seu Desenvolvimento
1.7 A Influência dos Psicólogos do Desenvolvimento
CAPITULO II
A EDUCAÇÃO INFANTIL MEDIANTE A NOVA LDB
2.1 Conceitos e Aspectos Legais
2.2 O trabalho psicomotor na Educação Infantil
CAPITULO II
FUNÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
3.1 - Áreas Psicomotoras
3.1.1 - Comunicação e Expressão
3.1.2 – Percepção
3.1.3 - Coordenação
3.1.4 - Conhecimento Corporal e Lateralidade
3.1.5 - Ambiente – Espaço Físico
3.2 – Recursos
3.3 - Metodologia de Le Boulch
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE
09
11
11
13
14
15
16
16
18
20
21
21
22
26
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29
30
30
31
31
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