a economia da gratuitidade
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Há 3 anos que estamos a ser roubados por vocês, que
pirateiam dezenas de milhares dos nossos vídeos. Agora
viramos a mesa, está na altura de tomarmos o assunto com
as nossas próprias mãos.
Sabemos quem vocês são, sabemos onde vivem e podíamos
ir atrás de vocês de formas tão horríveis que não dá para
descrever. Mas nós somos uns rapazes simpáticos, vamos
vingar-nos de outra forma…
Monty Python, Novembro de 2008
A Economia da GratuitidadeShared Knowledge WPP
26 November 2009
rui.cruz@mediacom.com
Não há almoços grátis
O “grátis” não é novo
Oferecer A para vender B
O “grátis” não é novo
Tecnologia
Arte
Indústria
O “grátis” não é novo
Um argumento de Marketing
O “grátis” levado ao extremo no séc. XX
Antecipar o barato… e desperdiçá-lo!
A Economia dos bits
Evolução dos Preços – Inflação vs. Deflação
Economia dos átomos Economia dos bits
A ascenção da freeconomy é sustentada pelas tecnologias inerentes ao
funcionamento da Web
Factor crítico de sucesso é a escala
O Poder das Redes – Comunicação descentralizada
Valor = Ubiquidade + Gratuitidade
A Economia da Gratuitidade
E.U.A. U.E. Alemanha França R.U. Itália Espanha Portugal Freeconomy
Fonte: GDP FMI 2008
O grátis rentabiliza aquilo que é pago
O que é o grátis?
0,00 €Pague um, leve dois; Brinde grátis; Entrega grátis
Experimente grátis; Amostra grátis; Modelo dos media
Freemium
Não monetário
Modelos de Negócio
Grátis 1: Pagamento diferenciado
O que é grátis: Qualquer produto que nos leva a
pagar por outro.
Grátis para quem: Todos os que estão dispostos a
pagar, de uma maneira ou de outra.Grátis 2: Mercado tripartido
O que é grátis: Conteúdos, Serviços, Software, e
outros.
Grátis para quem: Todos.Grátis 3: Freemium
O que é grátis: Qualquer produto combinado com
uma versão premium paga.
Grátis para quem: Utilizadores básicos.
Grátis 4: Mercados não monetários
O que é grátis: Qualquer coisa oferecida sem
expectativa de pagamento.
Grátis para quem: Todos.
Modelo de Negócio Freemium
1. Construir uma comunidade e estabelecer uma audiência à volta de um
determinado tópico com livre circulação de informação e aconselhamento.
2. Com a ajuda dessa comunidade desenhar produtos que as pessoas desejem e
retribuir disponibilizando esses produtos em bruto de forma gratuita.
3. Os consumidores com mais dinheiro que tempo / perícia / tolerância ao risco
compram a versão mais refinada desses produtos.
4. Fazê-lo de novo, repetidamente, construindo uma margem de lucro de 40% nas
vendas para pagar as contas.
Mesmo 0,1% de conversão pode significar lucro
O caso Google
A Cidadela do Grátis
Page Rank, o standard da reputação no digital
Publicidade com potencial para duplicar o investimento
A Escassez e a Abundância
“A riqueza em informação implica uma escassez daquilo que a
informação consome.”
Herbert Simon, 1971
A Escassez e a Abundância na Economia
As economias procuram a abundância
O maior valor é gerado na escassez
A Escassez e a Abundância na Sociedade
Ultrapassar necessidades básicas é partir para uma nova escassez
Evolução das necessidades humanas
Autoconceito e estima materializados com os conteúdos dos utilizadores
A Explosão dos Conteúdos
O futuro da TV, um upload desnecessário de cada vez
Desperdiçamos vídeo numa procura de melhor vídeo
Protecção à Propriedade Intelectual
Original mais barato que a cópia
Cópia mais cara que o original
Vender complementos físicos
Vender informação complementar
Subscrições
Personalização
Publicidade ao autor
Publicidade a outros
Monitorização
Licenciamento
Taxas
Licitação
Financiamento estatal
Prémios e comissões
E na Indústria da Comunicação?
Cada Abundância cria uma nova Escassez
Conteúdos versus Agregadores
“Não tentem devolver o génio à lâmpada!”
O Excedente Cognitivo
Excedente cognitivo dos amadores
O interesse próprio é a maior força da Humanidade
E na Indústria da Comunicação?
Que desafios coloca esta nova realidade ao nosso negócio?
Em Busca da Escassez
Ideias Processamento Atenção Criatividade
Armazenamento Reputação Planeamento
Transmissão Implementação Estratégia Experiência
O desafio às agências (criativas,
de meios, RP, estudos mercado)
Remunerações, volumes, custos
de produção
E na indústria da comunicação?
"A moeda mudou. Dantes a moeda era a posse. A propriedade
nunca esteve em causa. Comprava-se uma cópia de um disco para
poder ouvi-lo. Comprava-se um bilhete de acesso àquele livro ou
àquele filme.
Agora a moeda é a atenção. As pessoas só têm um xis número de
minutos para dedicar às coisas que outras pessoas fazem para
entretê-las. Há milhões de bandas e coisas para ler e ver, de graça
- e gratas pelo tempo que lhes concedemos.“
Miguel Esteves Cardoso, Público 13 Nov. 2009
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