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A CRIAÇÃO: O GÊNESIS COMO PILAR, PARTE 2

Lição 930 de

maio de 2020

O Gênesis e o paganismo:

A Criação em outras culturas.

A Criação e Ídolos.

O Gênesis e a Terra:

Uma Terra Plana?

Uma Terra Jovem?

O Gênesis e a Bíblia:

A Criação em toda a Bíblia.

Gênesis nos dá uma imagem completa que define todas as diretrizes para o resto das escrituras.

Por exemplo, a Bíblia pode falar dos acontecimentos do fim porque aquele que fez todas as coisas no início ainda é soberano sobre sua Criação.

Estudaremos, portanto, os conceitos básicos estabelecidos nos primeiros capítulos de Gênesis e seu impacto no resto da Bíblia e da história.

Gênesis 1-2 não é o único relato da criação do homem que existe, mas há outros relatos como o manuscrito de Atra-Hasis, que conta como os acádios conceberam a criação do homem. Os egípcios ou os gregos também tinham suas próprias histórias.

Todos eles têm semelhanças com o relato de gênesis (por exemplo, o uso de lama), mas também grandes diferenças.

Nos relatos extra-bíblicos, o homem é criado pelo egoísmo ou rivalidade entre os deuses, refletindo uma perversão idólatra do relato original.

Só Gênesis apresenta a humanidade como resultado de um ato de amor por parte do Deus todo-poderoso, realizado com um propósito livre do egoísmo.

Em várias culturas, o Sol e a Lua foram deuses que intervieram ativamente na criação da Terra e do homem. Para os egípcios, por exemplo, o Sol (Ra) criou a vida. Por esta razão, essas estrelas eram adoradas por quase todas as pessoas da antiguidade.

¿Por qué no se mencionan por su nombre al Sol ni a la Luna?

Para tirá-los de qualquer poder criativo e evitar a idolatria, Gênesis deixa claro que estas eram estrelas sem vida, criadas por Deus com uma função específica.

Não há deuses diferentes que intervêm na Criação e merecem nossa adoração. Não há nenhuma chance ou capricho, tudo foi criado com um propósito (Isaías 45:5, 18). Só o Deus Criador merecenossa adoração.

“o que remove a terra do seu lugar, e as suas colunas estremecem;” (Jó 9:6)

Uma leitura literal de várias passagens levou algumas pessoas a acreditar em uma terra plana, apoiada por colunas, e limitada por quatro ângulos (ver Apocalipse 7:1).

No entanto, no mesmo livro em que as colunas da terra são faladas, somos informados de que ela está pendurada no vazio (Jó 26:7). Devemos entender a linguagem poética em que muitas dessas expressões são usadas.

Embora saibamos que a terra é circular e redonda, em um lugar plano (Pr. 8:27; Is. 40:22), continuamos a falar sobre os quatro pontos cardeais.

Também continuamos a falar sobre o sol que nasce e se põe, embora saibamos que somos nós que nos viramos. Não estamos usando linguagem científica. Da mesma forma, a Bíblia faz descrições em uma linguagem comum, não científica.

Em Gênesis 5 e 11, 1 Crônicas 1:1-27, e Lucas 3:23-38 encontramos genealogias que abrangem a história da humanidade de Adão a Abraão.

Eles não só dão nomes, eles também dão as idades. Isso nos ajuda a calcular o tempo gasto entre esses dois personagens.

X anos

Y anos

Z anos

Somando todos os "Z anos", podemos ter uma ideia de quando Abraão viveu.

De acordo com a tradição judaica, a Criação ocorreu em 3760 a.C. Assim, o ano gregoriano de 2020 equivale ao ano hebraico 5780. Embora este número não seja 100% confiável, nos dá uma ideia aproximada da idade da terra.

"Ele viveu "A" "X" anos, e gerou "B". E ele viveu "A", depois de ter gerado "B", "Y" anos, e gerado filhos e filhas. E foram os dias dos anos "A" "Z"; e morreu" (ver Gênesis 5:6-8).

No Novo Testamento, tanto Jesus quanto os Apóstolos fazem referências contínuas aos primeiros 11 capítulos de Gênesis (Mateus 19:4-5; Mar. 10:6-9; Luc. 11:50-51; João 1:1-3; Atos 14:15; Rom. 1:20; 2Co. 4:6; Ef. 3:9; 1Tim. 2:12-15; Tia. 3:9; Jud. 11,

14; Apo. 2:7; 3:14; 22:2-3).

O Poder Criador de Deus é frequentemente mencionado no Antigo Testamento. Só em Isaías temos mais de 10 referências diretas a Deus como Criador.

(Is. 42:5; 43:1, 7, 15, 21; 45:8; 54:16, 56:7; 57:16; 65:17, 18).

As referências à Criação são até usadas como base de doutrinas tão importantes quanto o pecado e a redenção (Romanos 5:12-19).

Sem o pilar de Gênesis, a Bíblia inteira perderia coesão e confiabilidade.

“Somos dependentes da Bíblia quanto a um

conhecimento da história primitiva de nosso

mundo, da criação do homem, e de sua queda.

Remova-se a Palavra de Deus, e que podemos

esperar senão ser deixados às fábulas e

conjecturas, e ao enfraquecimento do intelecto,

que é o resultado certo de se cultivarem erros?

Carecemos da autêntica história da origem da

Terra, da queda de Lúcifer, e da sobrevinda do

pecado ao mundo. Sem a Bíblia, seríamos

confundidos por teorias falsas. A mente seria

sujeita à tirania da superstição e falsidade.

Estando, porém, de posse da autêntica história do

princípio do mundo, não precisamos nos

embaraçar com conjecturas humanas e teorias

que não merecem confiança”

E.G.W. (Mente, carácter e personalidade, vol. 2, pg. 742)

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