9 formas de reuso da Água

FORMAS DE REUSO DA ÁGUA

RECICLAGEM

• A nível industrial a reciclagem já é uma realidade, pois é economicamente viável em função da redução dos custos envolvidos com a própria água e para reduzir o volume de efluentes lançados num recurso hídrico.

REUTILIZAÇÃO

• A reutilização consiste em reaproveitar a água que já passou por uma rede de esgoto e por uma estação de tratamento.

• Vários países já estão reutilizando a água, por exemplo Israel 70% do esgoto é reutilizado para irrigação, na Europa já existem cidades que reusam a água 14 vezes (ARNT, 1995; BRANDIMARTE, 1999; VIGNOLI FILHO, 2000 apud MACÊDO, 2000).

Exemplos de reutilização• A EMBRACO a partir de junho de 2002

iniciou o aproveitamento da água tratada nas estações de tratamento de efluente e no final de 2003 chegava a quase 50%. Esta água é usada na higiene de sanitários, lavação de contêineres, irrigação de jardins, na torre de resfriamento da água empregada no processo produtivo.

• Em 2003 foi registrada a redução de 17 para 15 litros de água por compressor produzido.

Fonte: Relatório Anual de Responsabilidade Corporativa, 2003.

USO DA ÁGUA DA CHUVA

• Aproveitando-se a água da chuva nas cidades, evita-se dois problemas:

Diminuição da dependência da rede pública;

Diminuição do volume de água de superfície, que devido a impermeabilização das cidades, causa enchentes.

USO DA ÁGUA DA CHUVA

A água da chuva que cai no telhado das casas precisa ser captada por meio de calhas e tubos até um filtro que separa as impurezas e daí para uma cisterna ou tanque subterrâneo. Como nos sistemas comuns de água, uma bomba de recalque joga a água para uma caixa d’água no telhado. Esta caixa d’água é específica para atender a descargas dos banheiros, a máquina de lavar roupa e as torneiras nas áreas externas, num sistema hidráulico separado do da água da rua.

Os sistemas de água da chuva e de água da rua não devem ser misturados na caixa de água potável, para não prejudicar a potabilidade da água da rua com a da água da chuva.

USO DA ÁGUA DA CHUVA

• Onde não se quer, ou não é possível mexer nas instalações existentes, será possível aproveitar a chuva para jardim, piscina e serviços de limpeza.

• Nestes casos os tanques devem ser protegidos do sol e do calor, para que a água fique livre de bactérias e algas.

Exemplo de reuso da água• A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São

Paulo – SABESP tem um contrato assinado para a venda de água não potável para a Empresa Coats Corrente, que fabrica linhas e utiliza 15 litros de água não potável por segundo. A água é purificada na estação de tratamento de esgotos de Jesus Netto, no bairro Ipiranga. O preço desta água é R$1,00, por metro cúbico, sendo que a água potável é R$4,60 por metro cúbico. O contrato considerado inédito, além de reduzir custos para a empresa, também economiza água potável para uso da população (ROCHA FILHO, 1998 apud MACÊDO, 2002).

ISRAEL

• Este País mostra uma eficiência de 95% no uso da água.

• Utiliza intensamente as águas subterrâneas e, cujos potenciais são reforçados pela injeção de 70% dos esgotos domésticos tratados.

DESSALGAMENTO

• Consiste na construção de canaletas, recobertas com um telhado baixo, de vidro, cujas beiradas, ultrapassam a largura da canaleta e possuem calhas coletoras. A radiação solar ultrapassa o vidro e aquece a água salgada que está retida na canaleta, levando a sua evaporação. O vapor condensa na superfície interna da cobertura, escorrendo para dentro das calhas coletoras, que transporta a água para recipientes colocados em suas extremidades (BRANCO, 1993 apud MACÊDO, 2000).

DESSALGAMENTO

• Em todo mundo existem ao redor de 7.000 plantas que produzem 14 x 109 m3 de água anualmente, sendo assim distribuídas pelo mundo:

• 70% no Oriente Médio;• 13% na América do Norte;• 10% na Europa;• 7% na África.

DESSALGAMENTO

• Uma das plantas mais modernas do mundo foi construída na Espanha, na Cidade de Santa Bárbara, com um custo de 36 milhões de dólares, sendo capaz de produzir mais de 12 x 106 m3 de água potável por ano (GRAY, 1994 apud MACÊDO, 2000).

INDICE DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA