8.interfaces online
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INTERFACES ONLINEJORNALISMO NA MÍDIA DIGITAL
Uso de interfaces na construção do texto para web
INTERFACES
O que são?: metáforas que traduzem a ações ou comandos. São traduções de uma linguagem complexa em ícones ou representações amigáveis.
Para que servem?: facilitar a comunicação entre o usuário e a máquina
Como são apresentadas? Em forma de ícones, metáforas, janelas, imagens
RELAÇÃO SEMÂNTICA : significado e expressão
É a parte “visível” e manipulável do conteúdo da internet ou de qualquer software, está na tela do celular, do palm, do iPod, no display do microondas, do som do carro, etc.
INTERFACES
INTERFACES
O significado por trás das metáforas é a busca por FILTROS DE INFORMAÇÃO ou INFORMAÇÃO DIRECIONADA
As metaformas e as
interfaces processam, contextualizam e traduzem em ícones a infosfera
INTERFACES
Onde aparecem? No desktop
INTERFACES
Onde aparecem? Em janelas
INTERFACES
Onde aparecem? Em hiperlinks
INTERFACES
Arquitetura da informação
- Narrativa interativa, mas com começo, fluxo interativo e fim- Espaço audiovisual que possibilita diferentes construções, possibilidades de começo, fluxos interativos e fins previstos- É como na matéria da Folha sobre o fim da era Bush com links para o banco de dados do jornal na web
INTERFACES
Onde aparecem? Nos sites
JORNALISMO ONLINEDefinição de jornalismo Online:
“Fornecimento de informações e reportagens com frequência definida, que apresentam uma interface tipificada no ciberespaço, que permite explorar, compor, recuperar e interagir com a narrativa, que seja baseado em bancos de dados inteligentes e confiáveis, que filtre, qualifique, hierarquize e reconstrua as informações.”
MAS QUE JORNALISMO É ESSE?
Jornalismo eletrônico: Utiliza equipamentos e recursos eletrônicos
Jornalismo digital ou multimídia: Emprega tecnologia digital, todo e qualquer p procedimento que implica tratamento de dados e em forma de bits
Muitas são as formas pelas quais o jornalismo que se faz pela e na web é chamado. Veja algumas nomenclaturas:
MAS QUE JORNALISMO É ESSE?
Ciberjornalismo; envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço
Webjornalismo: diz respeito ao uso da web
Jornalismo on-line: É desenvolvido utilizando tecnologias de transmissão de dados em rede e tempo real
Muitas são as formas pelas quais o jornalismo que se faz pela e na web é chamado. Veja algumas nomenclaturas:
JORNALISMO ONLINE
-Segundo tais definições o jornalismo da web...-- Utiliza equipamentos eletrônicos-- emprega tecnologia digital para tratamento de dados-- utiliza o ciberespaço-- usa a web-- utiliza tecnologias de transmissão de dados em rede e tempo real
-Hummm... Só isso define?
JORNALISMO ONLINECaracterísticas do jornalismo Online
(agregadas por Moherdaui):
Interatividade MemóriaHipertextualidade Conteúdo Dinâmico
Personalização ImersãoInstantaneidade Convergência
Mark Briggs: Interatividade, Instantaneidade, Dirigibilidade, Não-linearidade
MAINSTREAM X OPEN SOURCEOk, os sites de jornalismo da grande mídia comercial cumprem essa função social, mas
e as redes sociais não exercem papel semelhante?
Segundo Raquel Recuero, sim: as redes sociais atuam como filtros
“As redes sociais conectadas através da Internet começam, cada vez mais, a funcionar como uma rede de informaçõesque filtra, recomenda, discute e qualifica a informação que circula no ciberespaço.”
Fonte: Raquel Recuero http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudoTipo=2&idConteudo=3838
MAINSTREAM X OPEN SOURCEGATEKEEPERS AO LONGO DA HISTÓRIA
Gatekeeper: Kurt Lewin e a teoria “channels and gatekeepers” desenvolvida para entender mudanças sociais em comunidades Conceito foi aplicado: jornalismo (editores de jornais), desenvolvimento de TI (consultor que dá a segunda opinião)
Na comunicação as teorias definem o gatekeeper como o indivíduo que seleciona informação, mensagens e ítens e tem o discernimento de definir o que pode ou não ser publicado.
No jornalismo, a idéia do gatekeeper é relacionada
também com a comunicação de massa e a influência da mídia sobre as pessoas (1970s McCombs and Shaw) agenda-setting. (McCombs et al, 1976).
O FILTRO NO MAINSTREAM
CRISE DO GATEKEEPER, anos 90: a Internet proporcionou um canal que está sempre aberto para o tráfego de informações e o papel do gatekeeper passou a ser questionado.
Um dos primeiros motivos é o elemento
complicador da Internet como meio: a supervia de informações.
É um universo de informações que se tornam invisíveis pela dificuldade de organização e hierarquização, pela dificuldade de encontrar o
que é relevante. Quando tudo é acessível, pouco é relevante.
MAINSTREAM X OPEN SOURCEGATEKEEPER AO LONGO DA HISTÓRIA
Barzilai-Nahon em Network Gatekeeping Theory acredita que o gatekeeping é mais do que um filtro:
“É um processo de controle à medida que a informação passa pelo filtro e inclui: seleção, adição, retenção, exposição, canalização, formatação, manipulação (tratamento de dados), repetição, sincronismo, localização, integração e negligência”
O FILTRO NAS COMUNIDADESAs redes sociais parecem se estabelecer como filtros, no sentido de auxiliar na organização dessas informações. Como? As redes passam a atuar como gatekeepers.
Relevância
Valores
sociais
Publicações
Leitura personaliz
ada
Seleção
PERSONALIZAÇÃO/DIRIGIBILIDADE NAS REDES
Nichos de pessoas interessadas em determinados assuntos vão produzir informações relevantes, detalhadas e novas. Esses atores vão filtrar as informações do ciberespaço e (re) publicá-las, para quem quiser ouvir/ler.
O leitor pode escolher seus próprios gatekeepers e construir uma leitura focada. Essa leitura é assim, personalizada, através da escolha de suas próprias fontes informativas.
Fonte: Barzilai-Nahon
JORNALISMO ONLINE
JORNALISMO ONLINE
Uma informação que é passada adiante no Twitter, por exemplo, raramente o é sem uma qualificação, um julgamento de valor ou observação daquele que a passa. O próprio “retweet” é um instrumento que qualifica uma informação, lida e considerada relevante pela rede
Quando um determinado ator social seleciona sua lista de leituras de feeds, por exemplo, está filtrando as informações a partir de outros filtros. E se as republicar em outras ferramentas, também será, ele mesmo, um filtro para os demais
REDES
SOCIAIS SÃO FILTROS, MAS NÃO TÊM FILTROS
"Blogosphere: the emerging Media Ecosystem" by John Hiler, Microcontent News
BIBLIOGRAFIA
Moherdaui, Luciana. Guia de Estilo Web. P.119-144
Recuero, Raquel. Redes sociais atuam como filtro de informações http://tinyurl.com/d6l25b
Barzilai-Nahon, K. and Neumann, S. 2005. Bounded in Cyberspace: An Empirical Model of Self-Regulation in Virtual Communities
http://tinyurl.com/q85jsa
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