8-conhecimentos bancários - profª tatiana marcello

Post on 23-Jan-2016

32 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Conhecimentos Bancários,banpara

TRANSCRIPT

www.acasadoconcurseiro.com.br

Conhecimentos Bancários

Professora Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1155

Aula XXDireito Civil

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (PARCIAL)

Institui o Código Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-guinte Lei:

PARTE GERAL

LIVRO I

DAS PESSOAS

TÍTULO I

Das Pessoas Naturais

CAPÍTULO IDA PERSONALIDADE E DA

CAPACIDADE

Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deve-res na ordem civil.

Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

I – os menores de dezesseis anos;

II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discerni-mento para a prática desses atos;

III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

II – os ébrios habituais, os viciados em tó-xicos, e os que, por deficiência mental, te-nham o discernimento reduzido;

III – os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

IV – os pródigos.

Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I – pela concessão dos pais, ou de um de-les na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologa-ção judicial, ou por sentença do juiz, ouvi-do o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

II – pelo casamento;

III – pelo exercício de emprego público efe-tivo;

www.acasadoconcurseiro.com.br1156

IV – pela colação de grau em curso de ensi-no superior;

V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos au-sentes, nos casos em que a lei autoriza a abertu-ra de sucessão definitiva.

Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

I – se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

II – se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as bus-cas e averiguações, devendo a sentença fi-xar a data provável do falecimento.

Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

Art. 9º Serão registrados em registro público:

I – os nascimentos, casamentos e óbitos;

II – a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

III – a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

IV – a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

I – das sentenças que decretarem a nulida-de ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

II – dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

III – dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção. (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009)

Direito Civil – Personalidade e da Capacidade – Profª Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1157

SLIDES – PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE

DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE

• As “pessoas” podem ser de 2 espécies:

• Pessoas Naturais (Pessoas Físicas) – são todos os seres humanos;

• Pessoas Jurídicas – entes formados por uma coletividade de pessoasou de bens, que, por força de lei, adquirem personalidade jurídica.

• “Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.“

• “Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; masa lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.”

• Personalidade – “aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigaçõesou deveres na ordem civil”. Ligada ao conceito de pessoa. Ao nascer com vida,torna-se pessoa, adquirindo personalidade e capacidade.

www.acasadoconcurseiro.com.br1158

• Capacidade - há dois tipos que não podem ser confundidos:

- Capacidade de Direito = de Gozo = Jurídica – própria do ser humano e começado nascimento com vida e só termina com a morte (art. 2º, CC);

- Capacidade de Fato = de Exercício = de Ação – é a capacidade de exercerpessoalmente os atos da vida civil, que em regra, é adquirida com amaioridade (18 anos).

• Todas as pessoas possuem capacidade de direito, mas nem todas possuemcapacidade de fato.

• A pessoa que possui capacidade de direito + capacidade de fato, tem achamada capacidade plena.

• Incapacidade da Pessoa Física

• Quando se fala em incapacidade, trata-se da falta de capacidade de fato, jáque capacidade de direito toda pessoa física possui.

• O instituto da incapacidade serve para proteger a pessoa que não possui ocompleto discernimento para os atos da vida civil.

• A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

Direito Civil – Personalidade e da Capacidade – Profª Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1159

Graus de IncapacidadeArt. 3o São absolutamente incapazes de exercerpessoalmente os atos da vida civil:

Art. 4o São relativamente incapazes a certos atos,ou à maneira de os exercer:

I - os menores de 16 anos (menor impúbere); I - os maiores de 16 e menores de 18 anos (menorpúbere);

II - os que, por enfermidade ou deficiênciamental, não tiverem o necessário discernimentopara a prática desses atos;

II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e osque, por deficiência mental, tenham odiscernimento reduzido;

III - os que, mesmo por causa transitória, nãopuderem exprimir sua vontade.

III - os excepcionais, sem desenvolvimento mentalcompleto;

IV - os pródigos ($)

• Os absolutamente incapazes devem ser representados (pelos pais, tutoresou curadores) para que o negócio jurídico seja considerado válido, sendo nuloo negócio quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz (art. 166, I,CC).

• Os relativamente incapazes devem ser assistidos (pelos pais, tutores oucuradores), já que é anulável o negócio jurídico por incapacidade relativa doagente (art. 171, I, CC).

www.acasadoconcurseiro.com.br1160

Absolutamente incapaz Relativamente incapaz

- Deve ser representado - Deve ser assistido

- Se não for representado, o negócio é nulo

- Se não for assistido, o negócio é anulável

Cessação da Incapacidade

• Geralmente, a incapacidade cessa pela extinção da sua causa: atingir amaioridade (18 anos completos); a cura de uma doença mental; areabilitação do dependente de álcool ou drogas; ou pela emancipação.

• Prevê o art. 5o do CC que A menoridade cessa aos dezoito anos completos,quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Direito Civil – Personalidade e da Capacidade – Profª Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1161

Emancipação• A emancipação (antecipação da capacidade do menor) se dará:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumentopúblico (emancipação voluntária), independentemente de homologação judicial, oupor sentença do juiz, ouvido o tutor (emancipação judicial), se o menor tiver 16 anoscompletos (para ambos os casos);

II - pelo casamento;

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economiaprópria

(emancipação legal - automática)

• Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quantoaos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

• Morte Real – quando o corpo é examinado e a morte confirmada por atestado deóbito.

• Morte Presumida – quando não existe prova física da morte; a pessoa está ausente,desaparecida, mas o corpo não é encontrado, presumindo-se, então, que está morta.

• Comoriência - Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não sepodendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ãosimultaneamente mortos.

www.acasadoconcurseiro.com.br1162

• Art. 9o Serão registrados em registro público:

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

• Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, aseparação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

www.acasadoconcurseiro.com.br 1163

Aula XXDireito Civil

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (PARCIAL)

Institui o Código Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

LIVRO IDAS PESSOAS

(...)

TÍTULO II

Das Pessoas Jurídicas

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito pú-blico, interno ou externo, e de direito privado.

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

I – a União;

II – os Estados, o Distrito Federal e os Terri-tórios;

III – os Municípios;

IV – as autarquias;

IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.

Parágrafo único. Salvo disposição em con-trário, as pessoas jurídicas de direito públi-co, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pes-soas que forem regidas pelo direito internacio-nal público.

Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

I – as associações;

II – as sociedades;

III – as fundações.

IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

VI – as empresas individuais de responsabi-lidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

§ 1º São livres a criação, a organização, a es-truturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao

www.acasadoconcurseiro.com.br1164

poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e neces-sários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

§ 2º As disposições concernentes às asso-ciações aplicam-se subsidiariamente às so-ciedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedi-da, quando necessário, de autorização ou apro-vação do Poder Executivo, averbando-se no re-gistro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

Parágrafo único. Decai em três anos o direi-to de anular a constituição das pessoas jurí-dicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

Art. 46. O registro declarará:

I – a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando hou-ver;

II – o nome e a individualização dos funda-dores ou instituidores, e dos diretores;

III – o modo por que se administra e repre-senta, ativa e passivamente, judicial e extra-judicialmente;

IV – se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;

V – se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

VI – as condições de extinção da pessoa ju-rídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.

Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

Parágrafo único. Decai em três anos o direi-to de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provi-sório.

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurí-dica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Públi-co quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particu-lares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurí-dica ou cassada a autorização para seu funcio-namento, ela subsistirá para os fins de liquida-ção, até que esta se conclua.

§ 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa ju-rídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.

§ 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

§ 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurí-dica.

Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalida-de.

Direito Civil – Disposições Gerais - Das Pessoas Jurídicas – Profª Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1165

SLIDES – DISPOSIÇÕES GERAIS – DAS PESSOAS JURÍDICAS

DISPOSIÇÕES GERAIS

• Conceito de Pessoa Jurídica: A pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou depatrimônios que visa à obtenção de certas finalidades, reconhecida pela ordemjurídica como sujeito de direitos e obrigações. (Maria Helena Diniz)

• A principal característica da pessoa jurídica é o fato de ter personalidade própria ediversa da dos indivíduos que a compõe. Assim, o patrimônio dos sócios não seconfundem com o patrimônio da PJ, de forma que, em regra, não podem serpenhorados os bens dos sócios por dívidas da sociedade.

• Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direitoprivado.

Pessoas Jurídicas de Direito Público (Interno) Pessoas Jurídicas de Direito Privado

União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios

Associações (união de pessoas sem fins lucrativos –fins culturais, educacionais, esportivos...)

Autarquias (INSS, INCRA), inclusive as associações públicas (ex.: consórcios públicos);

Sociedades (união de pessoas para exercício de atividade econômica - S.A, Ltda...)

Demais entidades de caráter público criadas por lei(ex.: Fundações Públicas, Agências Reguladoras)

Fundações (universalidade de bens para fins de beneficiar terceiros – Fundação Ayrton Senna)

Pessoas Jurídicas de Direito Público (Externo) Organizações religiosas (Professam uma religião -Igrejas, Dioceses, Congregações...)

Estados estrangeiros Partidos políticos (leis específicas)

Todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público (União Européia, Mercosul, ONU,

Unesco, Unicef...)

Empresas individuais de responsabilidade limitada(EIRELI – art. 980-A, CC – empresa constituída por uma

única pessoa natural)

www.acasadoconcurseiro.com.br1166

• PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO - PECULIARIDADES

• Art. 41, Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas dedireito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no quecouber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. (Ex.: fundaçõespúblicas e agências reguladoras)

• Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros etodas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

• Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveispor atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvadodireito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpaou dolo.

• PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO – PECULIARIDADES (Art. 44)

• § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamentodas organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhesreconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seufuncionamento.

• § 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto emlei específica.

Direito Civil – Disposições Gerais - Das Pessoas Jurídicas – Profª Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1167

• A PJ é dotada de personalidade jurídica, sendo sujeito de direitos e deveres.

• Início da Personalidade - Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas dedireito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida,quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-seno registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único.Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direitoprivado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de suainscrição no registro.

• Fim da Personalidade (Extinção da Pessoa Jurídica) – Finda a personalidade com adissolução da pessoa jurídica ou cassação da autorização para seu funcionamento,porém, subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua (Art. 51).

• Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização paraseu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

• § 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de suadissolução.

• § 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, àsdemais pessoas jurídicas de direito privado.

• § 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoajurídica.

• A dissolução, ou cessação da autorização, deverá ser averbada no registro ondeestiver inscrita, mas o cancelamento da inscrição se dará após encerrada aliquidação.

www.acasadoconcurseiro.com.br1168

• Art. 46. O registro declarará:

I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quandohouver;

II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;

III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial eextrajudicialmente;

IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; (ex.:maioria simples, absoluta, por unanimidade)

V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nessecaso.

• REPRESENTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

• Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limitesde seus poderes definidos no ato constitutivo.

• Em regra, a Pessoa Jurídica é representada pelos seus administradores nomeados,nos limites dos poderes definidos no ato constitutivo (art. 47, CC).

• Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarãopela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de mododiverso. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que serefere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo,simulação ou fraude.

• Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento dequalquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.

Direito Civil – Disposições Gerais - Das Pessoas Jurídicas – Profª Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1169

• DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

• Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio definalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento daparte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitosde certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bensparticulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

• Com a finalidade de evitar o mau uso da PJ, a Desconsideração da PersonalidadeJurídica permite que o juiz, em caso de desvio de finalidade ou confusão patrimonial,desconsidere o princípios de que a PJ tem personalidade distinta da dos seusmembros (Princípio da Autonomia Patrimonial), fazendo com que se possa atingir osbens particulares dos sócios pra satisfazer dívidas da sociedade.

• A desconsideração é episódica e temporária, não importando em dissolução da PJ.

• Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos dapersonalidade.

• Muito embora os direitos da personalidade sejam atributos da pessoa humana, a PJ,detentora de personalidade jurídica conferida pela lei, também recebe a proteção,no que couber. (Ex.: direito ao nome, à honra, à imagem, à boa reputação...)

• Súmula 227, STJ – “a pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.

www.acasadoconcurseiro.com.br 1171

Aula XXDireito Civil

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (PARCIAL)

Institui o Código Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERALLIVRO I

DAS PESSOAS(...)

TÍTULO IIIDo Domicílio

Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diver-sas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

Parágrafo único. Se a pessoa exercitar pro-fissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natu-ral, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a re-sidência, com a intenção manifesta de o mudar.

Parágrafo único. A prova da intenção resul-tará do que declarar a pessoa às municipa-lidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da pró-pria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

(...)

Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do mili-tar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matricu-lado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, ci-tado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicí-lio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os con-tratantes especificar domicílio onde se exerci-tem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

www.acasadoconcurseiro.com.br1172

SLIDES – DA PESSOA NATURAL – DOMICÍLIO

DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL

• Domicílio é o lugar em que as pessoas (físicas ou jurídicas) podem ser encontradaspara os efeitos jurídicos, ou seja, para responderem por suas obrigações.

• Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residênciacom ânimo definitivo.

• Domicílio = residência + animo definitivo

• Residência é diferente de morada ou habitação (ex.: locais em que a pessoa ocupaesporadicamente, como casa da praia, hotel em que passa férias), estas têm menorexpressão que residência.

• PLURALIDADE DE DOMICÍLIO

• Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde,alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

• (Ex.: vive de segunda a quinta na casa da cidade e de quinta a domingo nafazenda em outro município)

Direito Civil – Da Pessoa Natural – Domicílio – Profª. Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1173

• DOMICÍLIO PROFISSIONAL

• Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes àprofissão, o lugar onde esta é exercida.

• Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um delesconstituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

• Ex 1.: médico que mantém consultórios em cidades diferentes e atende em ambos,sendo cada um deles seu domicílio para as relações ali correspondentes.

• Ex 2.: empresário que tem empresas em diferentes cidades e, em razão do ofício,comparece em cada uma em dias alternados.

• DOMICÍLIO DA PESSOA QUE NÃO TEM RESIDÊNCIA HABITUAL

• Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residênciahabitual, o lugar onde for encontrada. (ex.: ciganos, circenses, mendigos)

www.acasadoconcurseiro.com.br1174

• MUDANÇA DE DOMICÍLIO

• Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta deo mudar.

• Mudança voluntária = transferência de residência + intenção de mudar

• Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa àsmunicipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações nãofizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

• Ex. dessas circunstâncias: matricula os filhos na escola, transfere linhas telefônicas...

• DOMICILIO NECESSÁRIO OU LEGAL

• Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimoe o preso.

• Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o doservidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o domilitar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando aque se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estivermatriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

Direito Civil – Da Pessoa Natural – Domicílio – Profª. Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1175

Domicílio Necessário ou LegalPessoa Domicílio

o incapaz →(Art. 3º e 4º)

-o do seu representante ou assistente

o servidor público → - o lugar em que exercer permanentemente suasfunções

o militar → - onde servir e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica,a sede do comando a que se encontrarimediatamente subordinado

o marítimo →(Marinha Mercante)

- onde o navio estiver matriculado

o preso → - o lugar em que cumprir a sentença

• Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegarextraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá serdemandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde oteve.

• Os agentes diplomáticos brasileiros têm por domicílio o país que representam(Brasil) e devem ser acionados na justiça do Brasil.

www.acasadoconcurseiro.com.br1176

• DOMICILIO CONTRATUAL OU DE ELEIÇÃO

• Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio ondese exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

• Ex.: “As partes elegem o foro de Porto Alegre para dirimir quaisquer dúvidas emrelação ao presente contrato”.

www.acasadoconcurseiro.com.br 1177

Aula XXDireito Civil

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (PARCIAL)

Institui o Código Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

LIVRO IDAS PESSOAS

(...)

TÍTULO IIIDo Domicílio

(...)Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

I – da União, o Distrito Federal;

II – dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

III – do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

IV – das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domi-cílio especial no seu estatuto ou atos cons-titutivos.

§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos esta-belecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domi-cílio da pessoa jurídica, no tocante às obri-gações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

(...)

Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os con-tratantes especificar domicílio onde se exerci-tem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

www.acasadoconcurseiro.com.br1178

SLIDES – DA PESSOA JURÍDICA – DOMICÍLIO

DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA

• Domicílio é o lugar em que as pessoas (físicas ou jurídicas) podem ser encontradaspara os efeitos jurídicos.

• Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

I - da União, o Distrito Federal;

II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretoriase administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atosconstitutivos.

Domicílio da Pessoa Jurídica

Pessoa Jurídica Domicílio

União → - O Distrito Federal

Estados e Territórios → - As respectivas capitais

Município →- O lugar onde funcione a administraçãomunicipal

Demais pessoas jurídicas →- O lugar onde funcionarem as respectivasdiretorias e administrações, ou onde elegeremdomicílio especial no seu estatuto ou atosconstitutivos

Direito Civil – Da Pessoa Jurídico – Domicílio – Profª. Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1179

• § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cadaum deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. (Ex.: filiais,agências, sucursais...)

• § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á pordomicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma dassuas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

• DOMICILIO CONTRATUAL OU DE ELEIÇÃO

• Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio ondese exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

• Ex.: “As partes elegem o foro de Porto Alegre para dirimir quaisquer dúvidas emrelação ao presente contrato”.

www.acasadoconcurseiro.com.br 1181

Direito Civil

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (PARCIAL)

Institui o Código Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

(...)

LIVRO IIIDos Fatos Jurídicos

TÍTULO IDo Negócio Jurídico

CAPÍTULO IIDA REPRESENTAÇÃO

Art. 115. Os poderes de representação confe-rem-se por lei ou pelo interessado.

Art. 116. A manifestação de vontade pelo repre-sentante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado.

Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o represen-tado, é anulável o negócio jurídico que o repre-sentante, no seu interesse ou por conta de ou-trem, celebrar consigo mesmo.

Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negó-cio realizado por aquele em quem os pode-res houverem sido subestabelecidos.

Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do repre-sentado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.

Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do co-nhecimento de quem com aquele tratou.

Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de deca-dência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.

Art. 120. Os requisitos e os efeitos da represen-tação legal são os estabelecidos nas normas res-pectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código.

www.acasadoconcurseiro.com.br1182

SLIDES – REPRESENTAÇÃO

REPRESENTAÇÃO

• As pessoas nem sempre estarão aptas a realizar os negócios jurídicos pessoalmente,seja por impedimento legal (ex.: incapazes) ou pessoal (ex.: está viajando, está comalguma doença, está sem disponibilidade de tempo...), sendo que a lei permite queum representante o faça em seu nome.

• Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

• A representação pode ser:

• legal (ex.: poder familiar, da tutela, da curatela, do inventariante);• voluntária (mandato conferido pelo representado ao representante, através de

procuração).

• Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes,produz efeitos em relação ao representado.

• Se o representante realiza um negócio em nome do representado, este terá o deverde cumprir com as obrigações assumidas, bem como gozar dos direitos decorrentes.

• Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nomedo representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não ofazendo, responder pelos atos que a estes excederem.

• É dever do representante provar sua condição ou habilitação para a representação,sob pena de responder civilmente ou penalmente pelos atos que excederem ospoderes que lhe foram conferidos.

Direito Civil – Representação – Prof. Tatiana Marcello

www.acasadoconcurseiro.com.br 1183

• Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico queo representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

• Negócio jurídico celebrado pelo representante consigo mesmo, para atender ainteresse seu ou de outrem, pode ser anulado.

• Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interessescom o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem comaquele tratou.

• Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou dacessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação previstaneste artigo.

• Negócio jurídico celebrado pelo representante em conflito com os interesses dorepresentado pode ser anulado, quando a outra parte contratante tinha ciência doconflito.

top related