25de abril de 1974

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História e Geografia de Portugal

O 25 de Abril de 1974 e o regime democrático

Na década de 70 o descontentamento da população era cada vez maior, devido:

à censura e à falta de liberdade; à guerra colonial; à proibição do aparecimento de novos

partidos políticos; às condições de vida difíceis que leva-

ram à emigração de muitos portugueses.

Em 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA), constituído por um grupo de militares, decidiu pôr fim à ditadura através de um golpe militar, planeado secretamente durante meses…

Foi em pouco mais de doze horas que os militares passaram a domi-nar os pontos estratégicos do país.

Os populares juntaram-se aos militares, aplaudiram e distribuí-ram cravos vermelhos

Refugiados no Quartel do Carmo, Marcelo Caetano e o governo acaba-ram por se render ao capitão Sal-gueiro Maia

Registos áudio e vídeo do dia 25 de abril

E depois do adeusPaulo de Carvalho

Senha 22.55h

Grândola vila morenaZeca AfonsoSenha 00.20h

Imagens do Quarteldo Carmo

Noticiários na RTP

Regresso das liberdades

Os oficiais do MFA entregaram o poder a uma Junta de Salvação Nacional presidida pelo general Spínola com a missão de go-vernar o país até à formação de um governo provisório.

Medidas tomadas pelo MFA

Extinção imediata da DGS (Direção Geral de Segurança, nome dado à PIDE após Marcelo Caetano ter assumido o poder);

Abolição da censura; Libertação de todos os presos políticos; Discussão do problema da guerra colonial; Extinção da Legião e da Mocidade Portuguesas.

Prisão de membros da PIDE

A reconquista da liberdade permitiu:

O regresso dos exilados; A libertação dos presos políticos; Comemoração do 1º de Maio (dia internacional

do trabalhador)

Comemoração do 1º de Maio

A descolonização: Logo em Julho de 1974, o

Presidente da República reco-nheceu o direito à indepen-dência dos povos africanos.

Assim, nasceram em África cinco novos países:

- Guiné

- Moçambique

- Cabo-Verde

- S. Tomé e Príncipe

- Angola

Macau

Voltou a ser território chinês em Dezembro de 1999 conforme um acordo estabelecido entre Portugal e a China.

Timor-Leste Timor-Leste foi invadi-

do e anexado pela Indo-nésia em Dezembro de 1975. Após muitos anos de lutas e devido à influência de órgãos in-ternacionais, a Indoné-sia reconheceu o direito à sua independência em 2002.

Os retornados

A descolonização dos territórios portugueses em África fez regressar a Portugal 500 000 cha-mados retornados. Ape-sar das dificuldades ini-ciais, atualmente en-contram-se integrados na sociedade portugue-sa

Constituição de 1976

A 25 de Abril de 1975 realizou-se eleições para a Assembleia Constituinte.

A missão dos deputados desta Assembleia era elabo-rar a aprovar uma constitui-ção que substituísse a do Estado Novo.

Nessas eleições tiveram direito de voto todos os cidadãos recensea-dos, incluindo as mulheres, com dezoito anos.

Vários partidos puderam concor-rer às eleições e fiscalizar o acto eleitoral.

Liberdade de expressão, opinião, reunião e associação;

Liberdade sindical; Direito ao trabalho; Direito à educação e à saúde.

Direitos e deveres restituídos na Constituição de 1976

Órgãos do poder político

PODER CENTRAL

É o poder político que toma decisões que se destinam a todo o território e a toda a população portuguesa.

ÓRGÃOS DE SOBERANIA DO PODER CENTRAL

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

GOVERNOASSEMBLEIA DA

REPÚBLICATRIBUNAIS

As regiões autónomas

AÇORES MADEIRA

Os arquipélagos dos Açores e da Madeira dependem do Poder Central.Mas, devido à sua situação geográfica, são considerados REGIÕES AUTÓNOMAS.Têm, por isso, órgãos de governos próprios:

- Assembleia Regional;- Governo Regional.

Órgãos do poder político

PODER LOCAL

É exercido pelas Autarquias locais que são os municípios e as freguesias.

ÓRGÃOS DE SOBERANIA DO PODER LOCAL

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

CÂMARA MUNICIPAL

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

JUNTA DE FREGUESIA

MUNICÍPIO FREGUESIA

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