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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
----------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------- -------------------------------------ATA DA 4ª. REUNIÃO ORDINÁRIA
-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
-------------------------------------REALIZADA EM 2017-12-20, NO PALÁCIO
-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram quinze horas e
cinco minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos
Senhores Vereadores: ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------
---- ANDRÉ CLARO AMARAL VENTURA ---------------------------------------------------
---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --------------------------------------
---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------
---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------
---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------
---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS --------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Dada a circunstância do Sr. Vice-Presidente e do Sr. Vereador António
Manuel Lopes Marcelino, se encontrarem impossibilitados de comparecer à
reunião, estiveram presentes, em sua substituição, os Senhores Tiago Farinha
Matias e Carlos César Cipriano Araújo, tendo a Câmara deliberado justificar
aquelas faltas. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezassete,
dezembro, dezoito, que registava um total de disponibilidades para o dia
seguinte no montante de treze milhões, duzentos e sessenta e nove mil,
trezentos e sessenta e seis euro e vinte e nove cêntimos. -----------------------------
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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 1. PROPOSTA Nº 596/2017- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
------------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR
------------------À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À CONTRAÇÃO DE
------------------EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 2. PROPOSTA Nº 597/2017- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
------------------DA CÂMARA, PARA APROVAR O PROJETO DE EXECUÇÃO
------------------DO PERCURSO PEDONAL E CICLÁVEL DA FRENTE
------------------RIBEIRINHA DO CONCELHO DE LOURES -----------------------------
------------------(PROCº. DPRU/3/2017) --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA Nº 598/2017- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
------------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMO
------------------PARA A LOCALIDADE DE SÃO ROQUE, NA UNIÃO DAS
------------------FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO DO TOJAL
------------------(PROCº Nº. 40.707/OM-A) ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 4. PROPOSTA Nº 599/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O ANTEPROJETO -
------------------PERCURSOS PEDONAIS E CICLÁVEIS NA VÁRZEA DE
------------------LOURES ---------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 1582/DOME) -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA Nº 600/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROJETO DE MINUTA
------------------REFERENTE À MODIFICAÇÃO DO CONTRATO DE
------------------EMPREITADA N º 140/2016 - OBRA DE REVITALIZAÇÃO DO
------------------CENTRO URBANO DE LOURES -------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 1638/DOM) -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 6. PROPOSTA Nº 601/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE
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------------------VERBAS PARA AS ENTIDADES COM MELHOR
------------------PARTICIPAÇÃO NO 22º TROFÉU "LOURES ATLETA JOVEM" --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 7. PROPOSTA Nº 602/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO
------------------PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO NO
------------------ÂMBITO DO PROGRAMA MUNICIPAL "CENTROS DE
------------------FORMAÇÃO DE ATLETISMO" E ATRIBUIÇÃO DE VERBAS ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 8. PROPOSTA Nº 603/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DOS ACORDOS
------------------DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICÍPIO
------------------DE LOURES, E OS AGENTES MUSICAIS DO CONCELHO -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA Nº 604/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO
------------------AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GENERAL HUMBERTO
------------------DELGADO, À AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE
------------------SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA Nº 605/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO
------------------BASTOS, À ASSOCIAÇÃO PIONEIROS - NÚCLEO DE BASKET
------------------DE LOURES ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA Nº 606/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À UNIÃO
------------------DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA
------------------TALHA E BOBADELA ----------------------------------------------------------
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PONTO 12. PROPOSTA Nº 607/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA EB2,3 DE
------------------SANTA IRIA DE AZÓIA, AO CLUBE DE FUTEBOL DE SANTA
------------------IRIA ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA Nº 608/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO
------------------DE DUAS SMART TV ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA Nº 609/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A
------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A COMÉRCIO POR
------------------GROSSO DE MADEIRAS E PRODUTOS DERIVADOS, NA
------------------UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E
------------------APELAÇÃO ------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 63.760/D/OR - BANEMA - MADEIRAS E
------------------DERIVADOS, S.A.) --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 15. PROPOSTA Nº 610/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A
------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A RESTAURAÇÃO E
------------------BEBIDAS, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE,
------------------UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 63.997/D/OR - MANJAR FELIZ, UNIPESSOAL, LDA
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 16. PROPOSTA Nº 611/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A
------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A EQUIPAMENTO
------------------DESPORTIVO PARA A PRÁTICA DE PADEL, NA UNIÃO DAS
------------------FREGUESIAS DE CAMARTE, UNHOS E APELAÇÃO ---------------
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------------------(PROCº Nº 63.782/D/OR - ARENA POINT - PADEL SPORTS
------------------EVENT, LDA.) --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 17. PROPOSTA Nº 612/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A
------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A CRECHE E JARDIM
------------------DE INFÂNCIA, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA
------------------DE AZOIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------
------------------(PROCº Nº 63.569/D/OR - SÍLABA PRODÍGIO, LDA.) ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 18. PROPOSTA Nº 613/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A
------------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL VISANDO: - A
------------------CONSTITUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E
------------------CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL - AICE; - A APROVAÇÃO DOS
------------------ESTATUTOS E ADESÃO DO MUNICÍPIO DE LOURES COMO
------------------SÓCIO FUNDADOR ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, se houver acordo
das bancadas, temos um pedido para que se integre um novo ponto na Ordem
do Dia. ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, solicitava
que fosse considerada na Ordem do Dia, uma Proposta para o pagamento das
horas que as associações e outras instituições operam junto das escolas. Este
pagamento refere-se ao mês de setembro, por isso seria aconselhável que
pudéssemos efetuá-lo ainda este ano, dada a fragilidade financeira de cada uma
destas instituições. --------------------------------------------------------------------------------
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Senhores Vereadores, dizer, ainda, que, por motivos vários, não foi possível
inseri-lo na Ordem de Trabalhos, portanto, solicitava a vossa compreensão
para este caso. -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, o documento vai ser
distribuído e, mais à frente, perguntarei se há acordo com esta inclusão. ---------
Senhores Vereadores, há também Moções apresentadas por duas das
bancadas, que vamos distribuir. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente, a bancada do Partido
Socialista, gostaria de apresentar uma Saudação, que, com a sua permissão,
passaria a ler: ---------------------------------------------------------------------------------------
“Saudação ao atleta de surf adaptado Nuno Vitorino, primeiro português a
participar num campeonato mundial de surf adaptado. ---------------------------------
Realizou-se de vinte e nove de novembro a três de dezembro do corrente ano,
na Califórnia, o Campeonato do Mundo de Surf Adaptado, onde participaram
cento e nove atletas de vinte e seis países. Nuno Vitorino, ex-atleta da
GesLoures, na modalidade de natação adaptada, foi o primeiro português a
integrar a seleção Nacional de Surf Adaptado, num Campeonato do Mundo. ----
Enquanto atleta da GesLoures, Nuno Vitorino, foi várias vezes Campeão
Nacional na classe S três, nos cinquenta metros costas, cinquenta metros
livres, cem metros livres e duzentos livres, conquistando também inúmeras
medalhas em torneios internacionais, mantendo até hoje os recordes nacionais
na classe S três, dos cinquenta metros costas, cinquenta metros livres, cem
metros livres e duzentos metros livres. ------------------------------------------------------
Foi, também, atleta paralímpico da Seleção Nacional de Natação Adaptada,
nos Jogos Paralímpicos de Atenas, na Grécia, em dois mil e quatro, em
representação da GesLoures. ------------------------------------------------------------------
A história de parte da vida de Nuno Vitorino, constitui uma verdadeira lição de
superação, coragem e resiliência inspiradora, para todos os que o conhecem e
que com ele convivem. ---------------------------------------------------------------------------
Em mil novecentos e noventa e cinco, o Nuno sofreu um grave acidente.
Inadvertidamente um amigo, disparou uma arma de fogo, que o atingiu na
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cervical, tendo ficado tetraplégico. Uma tetraplegia incompleta que lhe permite
algum movimento de braços. ------------------------------------------------------------------
Não se entregou àquele infortúnio e, com enorme coragem, agarrou-se à vida,
projetando na atividade desportiva, o seu inconformismo perante aquela
fatalidade, dedicando-se, numa primeira fase, à natação adaptada na
GesLoures e, posteriormente, ao surf adaptado.------------------------------------------
Em dois mil e doze, cria a SURFAdictt – Associação Portuguesa de Surf
Adaptado, para que outras pessoas com mobilidade reduzida, possam como
ele, ter a oportunidade de experimentar o surf. --------------------------------------------
Em dois mil e treze, a Surf Portugal, elegeu-o como um dos melhores surfistas
portugueses, tornando-se o primeiro surfista de Surf Adaptado a conquistar
aquele TOP. -----------------------------------------------------------------------------------------
Em dois mil e catorze foi eleito um dos cinco surfistas mais inspiradores do
mundo, por um reputado “site” de surf brasileiro. -----------------------------------------
Em discurso direto, ousamos citar duas frases que definem o seu espirito
perante a vida: “Fui atleta paralímpico, dou palestras, motivo outros a seguirem
o seu sonho, porque, apesar de, muitas vezes, os olhos não verem, ou as
pernas se transformarem em duas rodas, existe sempre um coração que
sente.” -------------------------------------------------------------------------------------------------
“Inspiro-me no lema nós não queremos saber se é difícil, apenas se é possível.
Sim porque no fundo tudo é possível.” -------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a vinte de dezembro de dois mil
e dezassete, delibera atribuir esta saudação ao atleta de Surf adaptado, Nuno
Vitorino, por ser o primeiro atleta a representar Portugal, no Campeonato
Mundial de Surf Adaptado, realizado na Califórnia, em dois mil e dezassete.” ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, gostaria de
colocar a seguinte questão: tive conhecimento da divulgação de uma notícia
relativa ao novo Programa Nacional de Realojamento. Sei que o Município de
Loures já entregou os dados dos agregados familiares com necessidades de
realojamento, encontrando-se em segundo lugar a seguir à Amadora. Assim,
gostaria de saber, que zonas é que foram contempladas nos dados que foram
enviados ao Ministério do Ambiente, tendo em conta que são dois mil
seiscentos e setenta e três agregados? -----------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, a bancada do Partido
Socialista, tem outra Saudação para apresentar, que, com a sua permissão,
passaria a ler: ---------------------------------------------------------------------------------------
“Ao atleta da GesLoures, David Grachat, pela medalha de prata conquistada no
Campeonato Mundial de Natação Adaptada, que decorreu no México de dois a
sete de dezembro. ---------------------------------------------------------------------------------
Decorreu de dois a sete de dezembro, na cidade do México, o Campeonato
Mundial de Natação Adaptada, onde participaram cerca quinhentos e cinquenta
atletas, representantes de sessenta países, tendo representado Portugal o
atleta da GesLoures, David Grachat. ---------------------------------------------------------
David Grachat, ao longo da sua carreira de atleta da GesLoures, já nos
habituou a variadíssimas conquistas, tanto de medalhas, como de recordes
nacionais, seja em Campeonatos Europeus de Natação Adaptada, ou em
Campeonatos Mundiais. -------------------------------------------------------------------------
A conquista de mais esta medalha de prata nos quatrocentos metros livres S
nove, por este atleta de eleição, merece, uma vez mais, o reconhecimento do
Município pela representação e elevação do nome do Concelho de Loures, em
provas internacionais de tão grande prestígio, que nos preenchem e enchem
de orgulho todos os Lourenses. ----------------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a vinte de dezembro de dois mil
e dezassete, delibera atribuir esta saudação ao atleta da GesLoures David
Grachat, por mais esta brilhante conquista de uma medalha de prata, no
Campeonato Mundial de Natação Adaptada, realizado no México, em
dezembro de dois mil e dezassete. -----------------------------------------------------------
Esta Saudação, personalizada no atleta David Grachat, é extensiva a todos os
atletas, técnicos e dirigentes da GesLoures, destacando, naturalmente, o
excelente trabalho do seu treinador Carlos Mota, que veem assim reconhecido,
o mérito de um trabalho de excelência, que há muito vem sendo desenvolvido.”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Relativamente à questão
colocada pela senhora Vereadora Ivone Gonçalves, quanto aos realojamentos,
de facto, preenchemos o inquérito dentro do prazo estabelecido e o
levantamento que fizemos, considera todas as casas que não tenham os
recursos básicos de habitabilidade. -----------------------------------------------------------
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Portanto, umas, porque se situam em zonas fragilizadas, e outras, em
instalações que foram adaptadas para habitação, mas que, de facto, não
reúnem as condições básicas e que, infelizmente, estão distribuídas um pouco
por todo o concelho. -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, a bancada do
Partido Social Democrata, tem duas Moções para apresentar. E a primeira,
refere-se a uma Venezuela democrática, que passaria a ler: -------------------------
“A Venezuela vive um dos piores momentos do seu percurso enquanto nação.
As histórias de horror repetem-se dia após dia. Quem contacta de forma mais
ou menos intensa com pessoas que vivem naquele país ou que lá têm as suas
famílias não pode deixar de ficar chocado com o que ouve. ---------------------------
A comunidade portuguesa que vive na Venezuela experiencia momentos de
insegurança inacreditáveis. São milhares e milhares de portugueses ou
descendentes de portugueses que estão assolados com uma gravíssima crise
social e económica que se agiganta a cada dia que passa. ---------------------------
A situação económica é cada vez mais degradante. Morre-se à fome, não nos
iludamos. Onde em média os habitantes perderam vários quilos nos últimos
meses dado a grave crise inflacionista, a escassez de recursos, enfim, a falta
de alimento disponível para tantas pessoas: Venezuelanos, pessoas das mais
diversas nacionalidades e, claro, os nossos compatriotas portugueses. -----------
O Regime Venezuelano está hoje em clara contradição e violação do direito
internacional e dos mais importantes instrumentos jurídicos de defesa dos
direitos humanos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. ----------
Efetivamente, o direito à liberdade e à segurança pessoal, artigo terceiro da
Declaração, o direito a uma tutela judicial efetiva dos seus direitos, artigo oitavo
da Declaração, ou o direito à proteção da reserva de vida íntima e familiar,
artigo décimo segundo da Declaração, são hoje constantemente violados e
ameaçados pelo Governo de Nicolas Maduro, colocando o regime e o país
numa deplorável situação de isolamento internacional. ---------------------------------
A Venezuela é hoje um país em que não existe um poder judicial livre, porque
submetido ao poder político autocrático, ditatorial e que por detrás de um
suposto fanatismo ideológico apenas revela um oportunismo político sem
escrúpulos talvez indexado a uma qualquer cripto moeda. ----------------------------
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É um país sem uma comunicação social livre. ---------------------------------------------
É um país onde morrem, todas as semanas, jovens e menos jovens. Abatidos,
por protestarem contra o governo. ------------------------------------------------------------
A Venezuela é um país com presos políticos. Nem sabemos quantos. -------------
Mesmo admitindo, em tese, que Maduro foi eleito democraticamente, a verdade
é que uma ditadura não o é apenas pelo método de eleição dos seus
governantes. Mas, talvez de forma mais preponderante, pela forma de
exercício do poder político. E, Maduro é, de facto, um ditador. -----------------------
O Parlamento Europeu em boa hora decidiu atribuir o Prémio Sakharov aos
rostos da oposição venezuelana. O mínimo que enquanto país podemos fazer
é respeitar o pedido de Ledezma e Júlio Borges: ficar atentos ao escrutínio
eleitoral naquele País aprazado para dois mil e dezoito. E, claro, manifestar o
profundo repúdio por tudo aquilo que se está a passar na Venezuela. ------------
As ditaduras e a miséria não escolhem latitudes nem ideologias. Não são
piores nem melhores pelo símbolo que evocam. São um mal que tem que ser
expurgado. ------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de vinte de dezembro de
dois mil e dezassete: ------------------------------------------------------------------------------
Manifesta a profunda preocupação, consternação e repúdio pelos
acontecimentos na Venezuela; ----------------------------------------------------------------
Exorta o Governo Português para, dentro das suas competências, assumir um
papel proactivo junto da comunidade internacional para contribuir para uma
solução que garanta um escrutínio sério, livre e democrático naquele país em
dois mil e dezoito, e ------------------------------------------------------------------------------
Manifesta a sua solidariedade para com o povo venezuelano, especialmente no
que concerne à significativa comunidade portuguesa que vive naquele país.” ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, quer ler a outra Moção?
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Sim, senhor Presidente, até porque
esta é-lhe particularmente cara. Portanto, Moção “Por uma Coreia do Norte
Livre e Democrática”, que passo a ler: -------------------------------------------------------
“O mundo enfrenta, com a ameaça protagonizada pelo regime estabelecido na
Coreia do Norte, uma das piores e mais graves ameaças da sua história. A
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escalada retórica, os testes nucleares consecutivos e o reiterado
incumprimento das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas,
fazem com que esta seja, hoje em dia, uma das maiores ameaças à paz e à
estabilidade internacionais. ---------------------------------------------------------------------
A ameaça constante de ataques militares a diversas zonas e populações do
mundo, aliada a um total isolamento internacional, sustentado na brutalidade
interna, representam hoje um risco extraordinariamente significativo de novo
conflito militar, com as inerentes consequências para a paz, o desenvolvimento
e a economia mundial. ----------------------------------------------------------------------------
O regime norte-coreano surpreende, efetivamente, a cada novo mês,
execuções brutais de membros do regime e seus opositores, imposição de um
controlo totalitarista sobre a vida privada dos seus cidadãos e a total
inexistência de qualquer comunicação social livre e, mais recentemente, uma
lunática escalada de reforço nuclear, capaz de gerar não só a destruição do
país e do seu povo, como mergulhar os países vizinhos, nomeadamente, a
Coreia do Sul, o Japão e até a China e de uma forma geral, o mundo, numa
nova era sombria. ----------------------------------------------------------------------------------
Não obstante as múltiplas resoluções internacionais e europeias, bem como a
aplicação de sanções de diversa natureza ao regime de Pyongyang, este
continua cego e surdo aos sucessivos reptos da comunidade internacional,
sequestrado por uma impiedosa dinastia familiar cuja única preocupação é
perpetuar-se no poder e aniquilar qualquer vestígio de oposição política ou
mesmo de livre reflexão cívica. ----------------------------------------------------------------
Todos os poderes livres e democráticos devem, efetivamente, manifestar
preocupação e o seu mais intenso repúdio, por um regime que, de forma
intencional e progressiva, não só insiste no cometimento de horrendos crimes
contra a humanidade, como ameaça precipitar o mundo novamente para a
guerra. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de vinte de dezembro de
dois mil e dezassete, condena, veementemente, a postura belicista e
desumana, evidenciada pelo regime norte-coreano e exorta o Governo
Português, a insistir justo da comunidade internacional, em especial no âmbito
da União Europeia, na condenação política do governo de Pyongyang e na
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definição de novas medidas que possam levar à efetiva democratização do
regime e à paz na península coreana.” ------------------------------------------------------
Este grupo gostaria de salientar e de frisar, especificamente, a importância de,
independentemente de cores políticas ou de filiações internacionais, ser
condenado com veemência, um regime que não tem dado nada mais do que
tristeza, miséria e profundas agressões aos direitos humanos, na senda
internacional. Gostaríamos que toda esta Câmara se pusesse de acordo nessa
condenação. -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a bancada do
Partido Socialista gostaria de apresentar uma Recomendação que, com a sua
licença, passaria a ler: ---------------------------------------------------------------------------
“Dia Internacional dos Direitos Humanos, Carta Europeia das Cidades
Defensoras dos Direitos Humanos. -----------------------------------------------------------
O Dia Internacional dos Direitos Humanos, é celebrado anualmente a dez de
dezembro, para comemorar a data da adoção, em mil novecentos e quarenta e
oito, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por parte da Assembleia
Geral das Nações Unidas, na qual se enumeram os direitos básicos que devem
assistir a todos e a todas os e as cidadãos e cidadãs. ----------------------------------
Esta Declaração foi assinada por cinquenta e oito Estados, logo após os
violentos conflitos da segunda Guerra Mundial, que vitimaram milhões de
pessoas e é, ainda hoje, um dos acordos internacionais mais profundos e de
maior alcance, na proclamação de direitos inalienáveis de todos os seres
humanos, sendo o documento mais traduzido do mundo. ------------------------------
O dia dez de dezembro é, também, o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”,
instituído pela Assembleia da República, como reconhecimento da importância
da Declaração Universal para os Direitos Humanos. ------------------------------------
Para além da agenda das Nações Unidas, que este ano lançaram em Paris
uma campanha de um ano que assinala em dois mil e dezoito, os setenta anos
deste importante documento, pretendendo que seja um ano de profunda
reflexão sobre cada um dos trinta artigos nele contidos, são muitas as
organizações que, todos os anos, promovem iniciativas a nível mundial, mas
também a nível nacional, para promoção e defesa dos direitos humanos. --------
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E em Loures, como se assinalou em dois mil e dezassete o dia dez de
dezembro? -------------------------------------------------------------------------------------------
Depois de muitos anos, em mandatos anteriores, este dia ser assinalado com
iniciativas diversas, desenvolvidas numa altura em que o então Gabinete dos
Assuntos Religiosos e Sociais Específicos, atual Unidade de Igualdade e
Cidadania, se afirmava, enquanto serviço autárquico de referência, na
promoção e defesa dos Direitos Humanos, no território concelhio, em dois mil e
dezassete, não houve qualquer referência local ao Dia Internacional dos
Direitos Humanos. ---------------------------------------------------------------------------------
Neste contexto de intervenção, o Município de Loures, também aderiu, em
maio de dois mil e onze, à Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos
Humanos, um instrumento decisivo de salvaguarda da dignidade intrínseca do
ser humano, de âmbito transnacional, que resultou do trabalho iniciado na
Conferência Europeia sobre Cidades e Direitos Humanos, organizada por
ocasião da comemoração do quinquagésimo Aniversário da Declaração
Universal dos Direitos Humanos. --------------------------------------------------------------
A Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos, provém do
contributo de centenas de presidentes de Câmara e representantes políticos de
diferentes cidades europeias, exigindo a defesa dos direitos humanos num
mundo cada vez mais urbanizado. O documento final, foi concebido e subscrito
pelas noventa e seis cidades participantes na Conferência que se seguiu, em
Saint Denis, em maio de dois mil. -------------------------------------------------------------
Este documento, subscrito por mais de quatrocentas cidades, integra um
conjunto de princípios que promovem os direitos humanos a nível local,
proclama as liberdades públicas e os direitos fundamentais, reconhecidos aos
habitantes das cidades e o compromisso das autoridades municipais para
garanti-los. -------------------------------------------------------------------------------------------
O que tem o Município de Loures desenvolvido desde dois mil e catorze, para
honrar os compromissos assumidos, aquando da sua adesão a esta Carta
Europeia? --------------------------------------------------------------------------------------------
Qual a intervenção nesta área da Unidade de Igualdade e Cidadania, serviço
municipal que, na altura, propôs e promoveu a adesão do Município à Carta
Europeia, proposta aprovada por unanimidade na décima Reunião de Câmara,
realizada a onze de maio de dois mil e onze? ---------------------------------------------
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Além das questões colocadas ao longo do texto, os Vereadores eleitos pelo
Partido Socialista, recomendam ao Executivo Municipal, que volte a colocar os
Direitos Humanos na agenda política no mandato em curso e que se associe à
campanha das Nações Unidas, que decorre até dez de dezembro de dois mil e
dezoito, para assinalar o septuagésimo aniversário da Declaração Universal
dos Direitos Humanos.” --------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, também queria
apresentar uma Moção, pela urgente reposição da circulação rodoviária nos
dois sentidos de trânsito, nas Ruas Augusto Marques Raso, de Olivença,
Antero de Quental, Frederico Tarré, Dr. António Carvalho Figueiredo e um
pequeno troço da Rua Major Rosa Bastos, que passaria a ler: -----------------------
“Considerando que, decorridos, cerca de seis meses, após a inauguração do
projeto de Revitalização do Centro de Loures, se verificam fortes
constrangimentos na circulação rodoviária, não só na Rua da República, assim
como nas artérias abrangidas pelo referido projeto, e que esta constatação é
uma evidência para todos. ----------------------------------------------------------------------
Considerando que a alteração de circulação rodoviária de dois sentidos de
trânsito, para um único sentido, nas Ruas Augusto Marques Raso, de Olivença,
Antero de Quental, Frederico Tarré e Dr. António Carvalho Figueiredo e um
pequeno troço da Major Rosa Bastos, ao invés de beneficiar o tráfego
rodoviário, tem criado sérios problemas de segurança rodoviária, quer no
aumento da velocidade de circulação nessas vias, quer no aumento
significativo da sinistralidade rodoviária. -----------------------------------------------------
Não existe nenhuma alternativa à Rua da República, para a circulação em
marcha de emergência das viaturas dos bombeiros, quando necessitam de se
deslocar para localidades abrangidas pela Estrada Nacional oito, como o Barro,
Pinheiro de Loures, ou Guerreiros entre outras.-------------------------------------------
Embora a construção da Variante em Loures, prevista no Orçamento e Opções
do Plano para dois mil e dezoito/dois mil e vinte e um, venha diminuir o fluxo de
tráfego rodoviário na Rua da República, esta proposta constituirá uma
complementaridade, que em muito beneficiará a circulação rodoviária no centro
de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------
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A paragem de transportes coletivos na Rua Frederico Tarré, não possui bolsa
de estacionamento, obrigando a que os autocarros estacionem na via, e com a
reposição dos dois sentidos de circulação rodoviária poderia gerar
constrangimentos no tráfego rodoviário, de que vem da Rua Dr. António
Carvalho de Figueiredo, entende-se que a sua deslocalização para o Largo
Marques Romão dos Reis Júnior, vulgo, Campo da Maluca, para o terminal de
autocarros existente, não se reveste de grande complexidade técnica. ------------
Esta proposta não terá impactes financeiros significativos no Orçamento
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, têm a honra de propor ao
Executivo Municipal, a imprescindível e inadiável reposição da circulação
rodoviária nos dois sentidos de trânsito, nas ruas acima referidas. -----------------
A presente Moção, depois de votada, deve de ser enviada à Associação de
Comerciantes de Loures e Odivelas, Assembleia Municipal de Loures e
Assembleia de Freguesia.” ----------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, vou ler um
Voto de Pesar pelo falecimento do Zé Pedro dos Xutos & Pontapés. ---------------
Faleceu no passado dia trinta de novembro, aos sessenta e um anos, Zé
Pedro, o carismático guitarrista dos Xutos & Pontapés. ---------------------------------
Símbolo do rock português, dono de um estilo que o manteve atual até hoje
aos olhos de várias gerações, figura carismática que reunia simpatias e
consensos, bastava vê-lo em palco para perceber o enorme amor pela música,
tendo contribuído decisivamente para o êxito que os Xutos & Pontapés gozam
desde a fundação da banda em mil novecentos e setenta e oito. --------------------
Esse mesmo sucesso, foi reconhecido pelo Presidente da República, Jorge
Sampaio, que agraciou todo o grupo com a Comenda da Ordem de Mérito. -----
Podemos, sem qualquer sombra de dúvida, dizer que esta banda, que
atravessa gerações que a ouvem e veem em conjunto, perdeu um dos seus
pilares e que a música portuguesa ficou mais pobre. ------------------------------------
Já não se ouvirão os acordes da sua guitarra nos palcos, nem no estúdio de
gravação que a banda possui em Loures. Restam-nos as muitas gravações
áudio e vídeo, que testemunham a sua passagem pela cena musical
portuguesa. ------------------------------------------------------------------------------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, depois da
apresentação de importantes documentos para o nosso concelho, que o
senhor, certamente, irá colocar à discussão e votação, gostaria de efetuar, em
nome da bancada do Partido Socialista, algumas questões. --------------------------
A primeira, já colocada pela senhora Vereadora Ivone Gonçalves, referente à
notícia recentemente divulgada no passado dia dezasseis, pelo “Jornal de
Notícias”, que reflete os números de famílias por realojar no concelho. Assim,
gostaria de perguntar à Câmara, quais os critérios que estiveram subjacentes à
identificação destas mesmas famílias. -------------------------------------------------------
Gostaria, também, de solicitar, de forma descriminada, quais os agregados
familiares que têm vindo a ser realojados ao longo dos últimos quatro anos,
com indicação da sua proveniência. Portanto, faço uma pergunta e deixo uma
sugestão. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, se me permite, passava à questão seguinte.
Recentemente, tivemos a oportunidade de tomar conhecimento de que, nos
SIMAR, têm sido repostos os valores referentes a suplementos remuneratórios
por prolongamento de horário, nomeadamente, em períodos de férias, que não
vinham a ser pagos ao longo já de alguns anos. ------------------------------------------
Tive a oportunidade, aqui, na Câmara, de colocar esta questão, relativamente a
quem trabalha na Câmara Municipal de Loures e, provavelmente, não fui
devidamente explícita quando referi, apenas, o subsídio de turno. A questão
que trago, e que tenho evidências, mas que por questões de sigilo não digo a
que trabalhadores correspondem, mas tenho disponibilidade para mostrar, quer
ao senhor Presidente, quer à senhora Vereadora, mas o que está aqui em
causa, são trabalhadores da Câmara que são abonados com o suplemento
remuneratório por prolongamento de horário, a quem este suplemento não é
pago durante o período de férias, ao contrário dos SIMAR, onde é pago. ---------
Por isso, neste momento, há uma dualidade de critérios no Município, situação
que levanto e que gostaria de perceber qual delas é a correta. Se é a que
vigora na Câmara, se é a que vigora nos SIMAR, para que os trabalhadores em
idênticas circunstâncias, sejam tratados de igual modo. --------------------------------
Depois, Senhor Presidente, gostava de reiterar um pedido que formulei há
cerca de um mês, quanto ao número de famílias que, neste momento, são
acompanhadas pelas lojas solidárias do nosso concelho. Gostava, igualmente,
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de deixar um pedido/sugestão, de que fossem repensados apoios à
Associação Teatro IBISCO que, como todos sabemos, tem o trabalho meritório
no nosso concelho, com especial incidência na freguesia da Apelação, uma vez
que, infelizmente, tivemos a notícia, através de um jornal local, e que, apesar
de ser um jornal local, não deixa de ter uma tiragem expressiva no nosso
concelho, que dizia que aquela Associação precisa de apoio. -----------------------
Precisa, de facto, de apoio, aliás, tive a oportunidade de, há uns meses atrás,
ter uma reunião com essa entidade e perceber que têm faltado, e muito, os
apoios por parte do Município, para a atual atividade que desenvolvem e até
numa perspetiva de aumentarem a atividade que têm em curso. E o apelo que
deixo à Câmara, é que este apoio venha, efetivamente, também, da Câmara
Municipal de Loures. ------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, foi distribuído à Câmara, para conhecimento, o Relatório de
Execução Orçamental da Loures Parque, referente ao terceiro trimestre de dois
mil e dezassete. Fizemos uma reflexão sobre o mesmo, a qual, em nome da
bancada do Partido Socialista, gostava de partilhar com a Câmara: se
compararmos dois mil e dezasseis com dois mil e dezassete, verificamos que
tivemos uma perda de cinquenta e seis mil utentes, o que correspondeu a uma
perda de receita, na ordem dos dezoito mil e seiscentos euros. ---------------------
Estes valores, quer do número de utentes, quer do valor de receita, não são de
somenos importância e que, do nosso ponto de vista, teve, claramente, a ver
com as obras de revitalização levadas em prática. ---------------------------------------
Senhor Presidente, aguardo as respostas desta intervenção, para depois,
novamente, usar da palavra. --------------------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à
questão colocada sobre os realojamentos, o pedido de informação fica
registado. No entanto, chamo a atenção que, a nossa opção, foi incluir neste
levantamento, as áreas insuscetíveis de recuperação. Isto é, as Áreas Urbanas
de Génese Ilegal, que não estão classificadas como sendo passíveis de
recuperação, o que é um montante muito significativo, não sei em número de
agregados, mas serão cerca de duas mil pessoas. --------------------------------------
Portanto, é evidente que essas, não são, em geral, da mesma tipologia da
maioria das restantes que aí estão, mas a nossa opção, como tem sido nos
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últimos anos, foi colocar essa questão no relatório que entregámos, porque é
uma matéria habitacional que continua a não ter solução à vista e que
precisamos de equacionar num conjunto das necessidades.--------------------------
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A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, se me
permitisse, acrescentaria, que os critérios e a forma como preenchemos esse
questionário, foi numa tentativa de que todos os serviços da Câmara que,
direta ou indiretamente, trabalham nesta área, seja o urbanismo, a intervenção
social a habitação ou outros serviços, participassem no grupo de trabalho de
preenchimento desta plataforma. Dizer, também, como o senhor Presidente já
referiu, que foram consideradas todas as situações que, para nós, não reuniam
as condições básicas de habitabilidade. ----------------------------------------------------
Naturalmente, que sabemos, que o número de barracas, está, também,
referenciado e que foram incluídas neste inquérito. Entendemos que deveria
ser uma oportunidade para fazermos uma “radiografia”, digamos assim, tão
rigorosa quanto possível, no sentido de que os serviços competentes, possam,
com estes números, encontrar programas de apoio para a resolução deste
problema da habitação que, infelizmente, é transversal a todos o país, com
maior incidência, como sabemos, nas áreas urbanas. ----------------------------------
Envolvemos, também, as juntas de freguesia e todas as entidades possíveis,
no curto prazo de tempo que tínhamos, de modo a que se complementassem
os dados que já possuíamos, os coordenassem e articulassem e os mesmos
fossem revertidos nesta plataforma. E esperamos, a todo o tempo, que sejam
lançadas politicas de resolução destes problemas. --------------------------------------
No que diz respeito à questão da Associação Teatro IBISCO, continuamos a
dar os mesmos apoios que o Partido Socialista dava no anterior Executivo,
reforçando, fortemente, todos os pedidos de transportes que são formulados
pela Associação e que são imediatamente correspondidos positivamente. -------
Não temos nenhuma nota da Associação de que precise de um apoio
específico ou de um projeto especial que queira desenvolver, e que precise do
apoio da Câmara. Naturalmente, que, reconhecendo o bom trabalho que a
IBISCO faz com aquele grupo de jovens, estamos sempre disponíveis para o
apoiar, nomeadamente, nas suas deslocações, disponibilizando transportes da
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Câmara. Portanto, senhora Vereadora, fazemo-lo com todo o gosto e parece-
nos que é uma boa medida. --------------------------------------------------------------------
Senhora Vereadora, dizer, também, que não foram subtraídos nenhuns apoios.
Pelo contrário, aumentamos os apoios que eram atribuídos no tempo do
Partido Socialista, num determinado grupo de jovens, pela sua intervenção
social, que me parece ser muito importante. -----------------------------------------------
A nossa intervenção na Quinta da Fonte, passa muito por qualquer instituição
ou associação, que consiga tocar em um, vinte, ou trinta jovens, e que merece
o nosso apoio. Porque o trabalho faz-se um a um. Portanto, o trabalho que a
IBISCO faz com aquele grupo de jovens é, para nós, muito importante, e tem
sido apoiado desta forma. No entanto, estamos disponíveis, se assim a
Associação o solicitar, para procurar prestar outro tipo de apoios e outro tipo de
projetos que queiram apresentar, e que venham ao encontro daquilo que são
as nossas estratégias de intervenção social. -----------------------------------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço as
respostas às questões que coloquei. No entanto, houve algumas que não
foram respondidas, nomeadamente, a dos suplementos remuneratórios por
prolongamento de horário. ----------------------------------------------------------------------
Respondendo à senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, eu creio que
podemos estar aqui um conjunto de anos, sempre a ouvir o que o Partido
Socialista fazia ou o que não fazia na sua gestão. No entanto, gostaria de dizer
à senhora Vereadora que, relativamente à comparação que fez com o Partido
Socialista, nesta matéria, tenho muito orgulho. -------------------------------------------
Esta Associação, surge, precisamente, na altura em que a gestão do Município
estava nas mãos do Partido Socialista. E o Partido Socialista o que fez, foi
atribuir um espaço importante naquele território, com um enorme potencial, que
ainda não tinha sido explorado, à Associação Teatro IBISCO. A atividade que
hoje é desenvolvida por esta Associação, hoje, e ao longo dos últimos quatro
anos, não tem paralelo, com aquilo que fazia em dois mil e doze e em dois mil
e treze. Portanto, tenho pena de ter que ser eu a dizer isto à senhora
Vereadora. -------------------------------------------------------------------------------------------
Ela surge a mais de meio do nosso mandato. Oferecemos-lhes todas as
oportunidades para desenvolverem o seu trabalho, até porque defendemos,
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sempre, que a integração social, se faz desta forma, também, por esta via da
cultura e da promoção da interculturalidade. Apoios financeiros, àquela data,
não houve a necessidade de os atribuir, mas, se calhar, hoje, há. ------------------
Portanto, não vale a pena continuarmos a analisar projeto a projeto, fazendo a
comparação com o passado. O passado foi o passado. Agora vivemos é o
presente, e os senhores também já têm um passado de quatro anos. Portanto,
no passado de quatro anos que têm, também têm que olhar para o território e
verem aquilo que fizeram melhor e aquilo que fizeram menos bem. ---------------
Eu defendo o apoio a todas as entidades. Não estou a defender, apenas, o
teatro IBISCO. E como me espantou ver uma notícia com um titulo desta
natureza, enquanto eleita nesta Câmara, não posso ficar indiferente. De
maneira nenhuma. Assim como não fico indiferente, aos inúmeros espetáculos
que dão, e que, se calhar, não está nenhum eleito presente, na inauguração
dos mesmos. ----------------------------------------------------------------------------------------
Posso dizer aqui, com todas as letras, que acho que, do ponto de vista político,
o Teatro IBISCO, não tem sido, devidamente, acarinhado. Digo-o eu, Sónia
Paixão. E, portanto, o ónus fica para mim. Sou eu que o estou a dizer,
deixando a recomendação para fazerem de forma diferente. No entanto, os
senhores farão como entenderem, e não adianta estarmos sempre a
escamotear com as questões do passado. -------------------------------------------------
Quanto à questão da habitação, pela intervenção do senhor Presidente e da
senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, presumo que foram incluídas no
levantamento, as áreas insuscetíveis de realojamento e as barracas existentes
no concelho, quer as registadas no PER – Plano Especial de Realojamento,
quer as não PER. Pergunto, foram incluídos, igualmente, pedidos de
habitação? São do conhecimento dos serviços? ------------------------------------------
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A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora Sónia
Paixão, gostaria de lhe dizer, que o Teatro IBISCO, bem como um conjunto de
Associações muito importantes que operam no nosso território, têm, da parte
do Executivo, um enorme carinho e, sobretudo, um enorme apoio, na medida
das nossas possibilidades, obviamente. Gostaria, também, de lhe agradecer as
suas palavras, quando diz que o trabalho e o empenho do Teatro IBISCO,
nestes anos, não tem paralelo. De facto, não tem paralelo. ---------------------------
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Senhora Vereadora, nós vamos ao encontro das solicitações que as
associações fazem. Como disse, e reafirmo, se a Associação IBISCO,
necessitar de um apoio para além do que é normal, tem que o solicitar à
Câmara. Tem que fazer chegar à Câmara as suas dificuldades ou os seus
projetos futuros, e nós, como disse e reafirmo, teremos muito gosto em analisar
e apoiar. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Como sabemos, as associações mais importantes da Quinta da Fonte, têm
tido, por parte da Câmara, uma diferenciação positiva muito grande. E
continuarão a ter, porque entendemos que é preciso mostrar àqueles jovens e
àquelas crianças, que o mundo é muito maior do que aquele bairro. Portanto,
sempre que há uma solicitação por parte daquelas associações para um
projeto específico, visitas ou passeios fora do bairro, a Câmara dá sempre uma
resposta positiva. E assim continuará a fazer. ---------------------------------------------
Relembro, que no início do mandato anterior, o teatro IBISCO, conseguiu
mostrar aquilo que de melhor fazia, nos vários cantos deste concelho, o que
ainda não tinha acontecido. Portanto, é neste sentido que nós continuaremos a
apoiar. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à descriminação política, não sei o que quer dizer, porque não faz parte
do meu léxico. Todos os que vierem por bem e que trabalham em prol das
populações, têm, da nossa parte, o apoio possível e o incentivo para que
continuem a trabalhar em prol dos mesmos. Quanto ao IBISCO, lamento que,
de facto, antes de terem divulgado essas notícias para os órgãos de
comunicação social, não tenham vindo à Câmara, porque eu teria muito gosto
em recebê-los e em procurar soluções para apoios que, eventualmente,
precisassem. ----------------------------------------------------------------------------------------
Senhora Vereadora, dizer-lhe, ainda, que não tenho, no meu gabinete, nenhum
pedido do Teatro IBISCO. Antes pelo contrário, em algumas ocasiões,
convocamo-los para participar em mostras de teatro relacionados com as
escolas e eles não responderam. -------------------------------------------------------------
Termino, sublinhando as suas palavras, dizendo que o trabalho do Teatro
IBISCO, nos últimos quatro anos, não teve paralelo e, com certeza, o apoio da
Câmara, também foi determinante para isso. ----------------------------------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de dizer à
senhora Vereadora, que eu ainda sei o que digo. Senhora Vereadora, eu não
falei de nenhuma discriminação política. Portanto, senhora Vereadora, peço-lhe
que retire a sua afirmação, que é sua, e compromete-a é a si. Repito, eu não
falei em nenhuma discriminação política, sob pena de eu ter que pedir a
gravação da reunião de hoje, porque ainda sei as palavras que profiro. -----------
Aquilo que eu falei, foi de apoios. E a comparação que fiz com o passado, foi
porque a Associação IBISCO tinha acabado de ser fundada. Logo, ainda não
tinha tido tempo de provar nem de fazer o trabalho que fez, ao longo do último
mandato. Mas a senhora Vereadora interpretou como bem quis. --------------------
Senhor Presidente, antes das eleições, um pouco “colado”, ainda, à fase da
pré-campanha, foi tornado público o ACEP - Acordo Coletivo de Entidade
Empregadora Pública com os sindicatos, que daria a oportunidade do gozo de
mais três dias de férias. Essa informação, à data, foi, devidamente, difundida
na Câmara e anunciada nos órgãos de comunicação social e, de facto, criou
alguma expectativa aos trabalhadores do Município, de que iriam poder usufruir
desse mesmo gozo. ------------------------------------------------------------------------------
Recentemente, creio que na semana passada, tomámos todos conhecimento,
através da “intranet”, de um comunicado interno, com um esclarecimento do
senhor Presidente, dando nota de algumas dúvidas, do ponto de vista jurídico,
sobre a aplicabilidade destes três dias. ------------------------------------------------------
A observação, em nome do Partido Socialista, que não posso deixar de fazer,
é, se o senhor Presidente não estava seguro, à data em que fez este anúncio,
de que seria possível, porque é que o fez? Qual foi a inversão nos factos,
desde a data da assinatura, o anúncio e a criação dessa mesma expectativa e
o momento atual? Não percebi, os meus colegas de vereação também não
perceberam, por isso gostaríamos que o senhor Presidente nos pudesse
esclarecer. -------------------------------------------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, dizer-lhe que, quanto
à questão dos três dias de férias incluídos no ACEP, não tenho nenhuma
dúvida da sua aplicação. Portanto, a partir de dois mil e dezoito, eles serão
considerados. A única questão que se colocou, está circunscrita, em saber se,
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ainda em dois mil e dezassete, é possível a sua utilização, com base na
avaliação do biénio anterior. --------------------------------------------------------------------
Há diversas interpretações jurídicas, mas uma parte delas, aponta no sentido
de isso ser de duvidosa legalidade. E como uma decisão desse tipo, pode
ocasionar, quer responsabilidade para os eleitos, quer responsabilidade para
os próprios trabalhadores, que podem ser obrigados a devolver os valores
correspondentes a esses três dias de férias, entendemos não nos precipitar na
sua aplicação já em dois mil e dezassete, uma vez que o ACEP foi publicado
em Diário da República, salvo erro, em setembro ou outubro de dois mil e
dezassete. -------------------------------------------------------------------------------------------
Dizer, também, que pedimos um parecer à CCDR - Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional, para que possa aclarar a interpretação das
normas que se aplicam a este facto e, naturalmente, conformar-nos-emos com
essa conclusão. ------------------------------------------------------------------------------------
O que é fundamental aqui, é que a atribuição de três dias de férias, em função
da avaliação positiva, a partir do dia um de janeiro de dois mil e dezoito, está
plenamente garantida. A única dúvida que surgiu, foi em relação à sua
aplicação ainda no ano de dois mil e dezassete, porque, de acordo com a Lei
Geral do Trabalho, as férias vencem no dia um de janeiro de cada ano e são
relativas ao ano anterior. ------------------------------------------------------------------------
Há, também, argumentos em sentido contrário. No entanto, pareceu-nos que
uma matéria desta importância e com as consequências que pode vir a ter,
seria prudente tomarmos algumas cautelas e pedir um aclaramento da
interpretação da Lei. Mas isso não põe em risco a aplicação dos três dias de
férias, a partir de dois mil e dezoito, conforme está consagrado no ACEP. ------
A dúvida é, especificamente, em relação ao ano de dois mil e dezassete.
Porque a um de janeiro de dois mil e dezoito, vencem as férias de dois mil e
dezassete. Ano durante o qual, o ACEP foi publicado. Portanto, está
plenamente garantida a aplicação dessa norma consagrada no ACEP. -----------
Portanto, senhora Vereadora, foi este o esclarecimento que se deu a todos os
trabalhadores porque, naturalmente, havia a expectativa, em muitos
trabalhadores, de que já em dois mil e dezassete, todos aqueles que tivessem
tido avaliação positiva no biénio de avaliação anterior, poderiam beneficiar
desses três dias de férias ------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, agradeço a sua
explicação. Mas, acerca deste tema, o que importa aqui referir, é que é uma
questão de gestão de expectativas. É porque, em momento algum, aquando da
negociação, e até estive presente em alguns debates acerca desta matéria, foi
posta a hipótese, de que esses três dias não pudessem ser gozados em dois
mil e dezassete. ------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, repito, trata-se de uma questão de gestão de expectativas. E aí, devo
dizer-lhe, senhor Presidente, que a gestão das expectativas criada nos próprios
trabalhadores, não foi a mais correta. Porque houve, de facto, uma expectativa
criada pelos trabalhadores, e bem, porque foi isso que lhes foi transmitido. Ou
seja, que iriam ter direito a esses dias, já em dois mil e dezassete. -----------------
Eu não estou a por em causa, que eles tenham direito a mais três dias de férias
consoante a sua avaliação. Acho é que devia ter sido gerida essa sua
expectativa, de outra forma, como, por exemplo, dizer-lhes que, se houvesse
possibilidade, seriam gozadas. Mas a questão que foi transmitida, na maior
parte dos casos, foi como uma inevitabilidade e que, certamente, iriam ser
gozadas. Era esta a nota que queria deixar patente. ------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: É evidente que essa expectativa se gerou,
porque, senão, eu não teria tido a necessidade de fazer o esclarecimento que
fiz. Mas nunca foi nossa intenção particularizar a questão do ano de dois mil e
dezassete, mas sim a consagração dos três dias de férias adicionais. -------------
Portanto, admitindo que se gerou essa expectativa e sabendo que é um
assunto que as pessoas estão atentas e tinham alguma expectativa em relação
a esta matéria, foi essa a razão para ter havido uma nota de esclarecimento do
Presidente da Câmara. ---------------------------------------------------------------------------
Mas o que é fundamental aqui, é que o direito está consagrado e vai ser
aplicado a partir de dois mil e dezoito. A única questão que ficou por resolver
foi esta, por isso, aguardemos uma interpretação mais sólida e que nos
defenda a todos, na aplicação deste Acordo, que é muito importante e que
consagra, aliás, outros direitos, que são da maior importância para os
trabalhadores do Município. ---------------------------------------------------------------------
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--- Eram quinze horas e cinquenta minutos, quando a reunião foi interrompida,
tendo recomeçado às dezasseis horas e dez minutos. ----------------------------------
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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, relativamente
à Moção sobre a reposição rodoviária nos dois sentidos de trânsito, dizer,
sucintamente, o seguinte: os projetos de revitalização e, neste caso, do centro
de Loures, são projetos que correspondem a um conceito que é concretizado
através de diversas medidas, de obras, infraestruturas e investimentos, que aí
foram realizados. -----------------------------------------------------------------------------------
Dizer, também, que não é possível alterar questões significativas desse projeto,
sem o subverter completamente. Portanto, a Proposta que aqui vem,
significava inverter a situação e torná-la ainda pior, uma vez que ficavam um
conjunto de obras e de infraestruturas feitas, além de que a lógica de
circulação do anel da grande circular na cidade de Loures, ficava
impossibilitada de ser realizada, o que, certamente, não funcionaria. --------------
Sobre a questão do aumento da velocidade de circulação nas vias que são
referidas e o aumento significativo da sinistralidade rodoviária, sendo verdade
que isso aconteceu durante a obra, eu gostava que os senhores Vereadores
apresentassem os dados, relativamente a esse aumento significativo da
sinistralidade rodoviária. É que eu estou em Loures e não vejo, sinceramente,
assim tantos acidentes. --------------------------------------------------------------------------
Depois, é referido que não existe nenhuma alternativa à Rua da República,
para a circulação em marcha de emergência. Mas aquilo que está previsto e
aprovado no projeto e consensualizado com os Bombeiros Voluntários de
Loures, é de que a circulação na Rua da República para veículos em marcha
de emergência, acontece na Rua da República, através do corredor existente
para o efeito. Caso esta fique bloqueada, existe a possibilidade de reverter o
sentido, numa das faixas da Rua Frederico Tarré e permitir a circulação,
através desse mecanismo, que está, repito, consensualizado com os
bombeiros e com a Polícia de Segurança Pública. ---------------------------------------
Entretanto, dizer que, nestes seis meses, não houve nenhum problema com
veículos em marcha de emergência, exceto, durante a obra, quando circulou
aquele vídeo nas redes sociais, que, repito, foi filmado num dia em que a obra
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estava a decorrer. Portanto, não serve de exemplo relativamente a esta
matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto às paragens de transportes públicos, dizer que foi efetuado um estudo
pela empresa que fez o estudo do tráfego, com os operadores e com a
Associação de Comércio e Serviços, que também participou nesta discussão.
E, as paragens, como estão neste momento, por um lado, correspondem à
necessidade de não concentrar demasiado os autocarros que param em cada
uma das paragens e, por outro, permitir um melhor serviço, nomeadamente, à
parte comercial do centro da cidade de Loures. -------------------------------------------
Aquilo que pretendemos com este projeto, conforme sempre dissemos, é
devolver a cidade de Loures às pessoas. Isso está conseguido e está a
acontecer. E se os senhores Vereadores tiveram a oportunidade de vir a
Loures no passado fim de semana, aqueles que diziam que a cidade de Loures
era um deserto, e era, verificaram que, neste momento, quer aquilo que
aconteceu no sábado, quer aquilo que aconteceu no domingo, vem provar que,
progressivamente, o nosso objetivo está a ser cumprido e esse caminho terá os
seus resultados a curto/médio prazo. --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vereador, eu não ponho em causa
os objetivos que têm para o Projeto de Revitalização Urbana. Aquilo que eu
ponho em causa, é a forma como foi feito e como está. Porque, efetivamente, o
Projeto de Revitalização Urbana, não está concluído. -----------------------------------
Temos que considerar que, efetivamente, quem entra na Rua da República
vindo de Lisboa, que queira aceder à parte de cima, tem dificuldade de acesso
àquela zona. Porque o único acesso que tem para circular, é perto dos Paços
do Concelho. Existe, efetivamente, uma dificuldade para quem venha por esse
lado. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Não ponho em causa que possa ficar assim, depois de tudo concluído e de
todos os acessos estarem feitos. O que é um facto, é que para as pessoas que
transitam naquela rua, não faz sentido ela ter só um sentido. Não faz sentido
querer criar uma grande circular, sem as condições para a grande circular ser
criada, estarem todas a funcionar. Não faz sentido. A questão é só esta. ---------
Senhor Vereador, quanto ao facto que referiu de a cidade ser devolvida no fim
de semana, mas senhor Vereador, em todas as cidades isso acontece. Porque
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
o caos da circulação na cidade de Loures, atualmente, não se verifica ao fim de
semana. Mas também não é como dizem que está muito melhor a circulação. --
Aliás, senhor Vereador, eu venho para Loures há muitos anos, e deixe-me
dizer-lhe, que nunca tive tanta dificuldade em vir para Loures, como tenho
atualmente. ------------------------------------------------------------------------------------------
Aquilo que eu gostava de deixar vincado nesta Moção, é muito simples: é que
julgamos que faz sentido aquela via ter os dois sentidos, até que se verifiquem
as condições para já não ser necessário. Mas, atualmente, elas verificam-se. --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, apenas para
reforçar a discussão desta Moção, e atendendo à informação prestada pelo
senhor Vereador António Pombinho, no que diz respeito aos projetos. Senhor
Vereador, todos nós sabemos que há um projeto e que houve a ideia da
constituição de uma nova centralidade. Já tivemos oportunidade de falar sobre
o tema variadíssimas vezes. A questão objetiva e pragmaticamente que está
sobre a mesa, é encontrarmos uma alternativa para o caos que, neste
momento, está instalado. Aliás, uma situação grave. Por isso, acho que não
vale a pena dizermos que não. -----------------------------------------------------------------
Se falarmos com várias pessoas que passam em Loures, quer sejam
residentes no Infantado e venham colocar os filhos aqui às escolas, quer sejam
residentes na outra entrada de Loures, quem vem do lado do Pinheiro de
Loures, que também venham deixar os filhos à escola de manhã e, ao final da
tarde, venham buscá-los, enfrenta uma demora, muito, mas muito maior, do
que há um ou dois anos atrás. Portanto, o ideal, seria, de facto, a variante já
estar construída. -----------------------------------------------------------------------------------
Olhando para aquilo que têm sido as condicionantes atuais e, inclusive, não
nos esqueçamos que o projeto inicial já foi alterado, porque a rua que hoje só
tem um sentido, em julho tinha marcações para estacionamento em uma das
vias. Portanto, o projeto inicial já não está a ser observado, uma vez que
sofrem as alterações que os decisores políticos entenderam que são
necessárias para melhor servirem as suas populações. Por isso, é única e
exclusivamente neste contexto e com este propósito, que a bancada do Partido
Socialista apresenta esta Moção, na expectativa de estar a apresentar uma
melhor solução. -------------------------------------------------------------------------------------
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
Acho que, no mínimo, os senhores poderiam dizer que iriam analisar, fazer um
estudo de tráfego e tentar perceber o impacto da medida que estamos a pedir.
Parece-me de melhor bom senso, do que, perentoriamente, dizerem que não.
Que não serve. -------------------------------------------------------------------------------------
A situação que temos, presentemente, em Loures, independentemente dos
horários que possamos vir, é que não serve. Por exemplo, ainda a semana
passada, estávamos no gabinete dos Vereadores do Partido Socialista a
preparar a reunião de Câmara, quando se deu um grande acidente no
cruzamento dos recursos humanos. Mas um grande acidente mesmo, que,
inclusivamente, nos fez vir à rua vê-lo. E isto num horário tardio. Eram dez da
noite. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, têm sido com carácter regular, aliás, na semana anterior, foi às seis e
meia da tarde, no cruzamento a seguir. Portanto, não é só uma nem duas
vezes que estas situações acontecem. ------------------------------------------------------
Provavelmente o senhor Presidente e os senhores Vereadores têm os seus
gabinetes mais deslocalizados para outras zonas da cidade de Loures, e
podem não constatar tantas vezes esta realidade, mas a nós acontece-nos isto.
Portanto, a nossa Proposta, poderá ser a solução intermédia, até termos o
plano futuro que todos nós desejamos. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, como sabe, o
meu gabinete é nos Paços do Concelho e eu atravesso a Rua da República,
pelo menos, três a quatro vezes por dia, e demoro, no máximo, três a quatro
minutos. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Depois, dizer que há mais um acesso, que o senhor Vereador Nuno Dias não
referiu, que é a rua Dr. Manuel de Arriaga. -------------------------------------------------
Relativamente à Proposta da bancada do Partido Socialista, dizer o seguinte:
primeiro, quanto ao estudo de tráfego, nós temo-lo e foi elaborado por uma
empresa especializada. --------------------------------------------------------------------------
Segundo, senhores Vereadores, se voltássemos a ter os dois sentidos, tentem
imaginar como é que os autocarros faziam a curva junto à PSP. Se souberem
como é que isso é possível de fazer em segurança, digam por favor. E essa foi
uma questão básica, que os operadores de transporte disseram que não
faziam, porque não dava. ------------------------------------------------------------------------
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Isto foi pensado, foi analisado com empresas da especialidade, com as
operadoras de transportes, com a PSP e com os comerciantes, relativamente
ao comércio local. Até poderíamos fazer pequenas alterações, agora, isto que
os senhores vereadores pretendem, não é uma pequena alteração. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores, em
relação à Recomendação sobre o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”,
parece fazer todo o sentido, ainda hoje, nos nossos dias, que se recomende
cumprir os princípios da Carta e da Declaração Universal dos Direitos
Humanos. --------------------------------------------------------------------------------------------
No nosso mundo, no nosso país e, também, no nosso concelho, há ainda
muitos direitos que não estão assegurados e que nós deveríamos,
constantemente, ter presentes estes princípios. ------------------------------------------
E é o que fazemos no trabalho que desenvolvemos em todas as áreas do
Município. Desde as áreas mais técnicas, às áreas mais sociais. E a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, está na base do nosso trabalho
cotidiano. E eu até posso elencar aqui, um conjunto de iniciativas, de atividades
e de trabalhos que temos vindo a desenvolver, e que são demonstrativos dessa
nossa preocupação, como é o caso do trabalho com os deficientes, com os
sem abrigo, com os idosos desprotegidos, com as crianças desprotegidas e
vítimas de maus tratos, até com o trabalho que temos feito com os
trabalhadores do Município, na defesa das melhores condições de trabalho. ----
Depois, também podia falar de casos mais concretos, como a disponibilização
de algumas instalações municipais, para instalar crianças que vêm de países
africanos para fazer tratamentos. Isto é, também, a defesa dos direitos
humanos. Também o trabalho que é feito nas escolas, no que diz respeito às
escolas UNESCO, e que, ainda este ano, houve um encontro nacional aqui no
Município. --------------------------------------------------------------------------------------------
Podia falar, ainda, do trabalho que estamos a fazer com os migrantes, com os
refugiados, com as comunidades religiosas e com os encontros de várias
convicções religiosas, que acontecem no nosso território. Admito, que, de facto,
quem já está mais distante da vida e da dinâmica do concelho, não tenha um
conhecimento tão apurado desta situação. Portanto, entendo que estas
questões que são colocadas nesta Recomendação, revelem algum
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desconhecimento do que se passa no Município. No entanto, terei muito gosto
em elencar um conjunto de ações que têm vindo a ser desenvolvidas, para que
fiquemos todos a saber aquilo que se está a fazer. --------------------------------------
Não me parece mal, que possamos continuar todos a recomendar, quer aos
nossos trabalhadores, quer a nós próprios, que a defesa dos direitos da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, deve estar presente em qualquer
momento das nossas vidas profissionais e pessoais. No entanto, penso que, de
facto, nem seria bem aceite pelos trabalhadores, nomeadamente, da Unidade
de Igualdade e Cidadania que, de alguma forma, pudéssemos votar a favor de
uma Recomendação, que mostra algum desconhecimento do trabalho que é
desenvolvido por estes trabalhadores e por todo o Município. ------------------------
Queria acrescentar que, no dia dez de dezembro, não assinalámos o “Dia
Internacional dos Direitos Humanos”, porque era domingo, mas lembro que, no
dia onze de dezembro, foi assinado um Protocolo entre o Município, as
entidades que trabalham com pessoas com deficiência e a Rodoviária de
Lisboa, para que lhes seja proporcionado a utilização das piscinas, para que
possam ter aulas de natação, no sentido de desenvolverem não só as suas
capacidades mas, também, permitir-lhes momentos de prazer e de lazer. --------
Foi uma forma simples de assinalar o dia, mas nós temos o cuidado de,
cotidianamente, fazê-lo com o melhor que podemos e sabemos. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, apenas para lhe
dizer a si e à senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, que, com todo o
respeito pelo Órgão onde estamos, não vou tecer qualquer tipo de
considerações à intervenção da senhora Vereadora. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, quanto à Proposta
número seiscentos e dezassete, apresentada pelo Partido Social Democrata,
propunha, numa primeira fase, que se alterasse o título. Porque, olhando para
o título e depois para o corpo da mesma, não “bate”, desculpe o termo, uma
coisa com a outra. ---------------------------------------------------------------------------------
Propunha, também, logo no número um, logo a seguir a quando se fala no
Conselho de Segurança das Nações Unidas, que ficasse “(…) bem como de
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uma ineficaz política de relações internacionais por parte dos Estados Unidos
da América (…).” -----------------------------------------------------------------------------------
No final, no número dois, onde refere “(…) e exorta o Governo Português (…)”,
substituir por “(…) apelar ao Governo Português (…)”. ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Os proponentes estão de acordo com
estas alterações? ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Sim, com um título “Por uma Coreia
do Norte dentro da Comunidade Internacional”. -------------------------------------------
Na outra alteração proposta, sugeria que se substituísse “(…) por parte dos
Estados Unidos da América (…)”, por “(…) por parte do Governo dos Estados
Unidos da América (…)”. -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, muito bem. Vamos
começar pela votação do Voto de Pesar dos Xutos & Pontapés. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, SRª. E SRS. VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA FOI APRESENTADO UM VOTO DE
PESAR PELO FALECIMENTO DE ZÉ PEDRO DA BANDA “XUTOS E
PONTAPÉS”, AO QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA
615/2017 ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Faleceu no passado dia 30 de Novembro, aos 61 anos, Zé Pedro, o
carismático guitarrista dos Xutos & Pontapés. ---------------------------------------------
Símbolo do rock português, dono de um estilo que o manteve atual até hoje
aos olhos de várias gerações, figura carismática que reunia simpatias e
consensos, bastava vê-lo em palco para perceber o enorme amor pela música,
tendo contribuído decisivamente para o êxito de que os Xutos & Pontapés
gozam desde a fundação da banda em 1978. ---------------------------------------------
Esse mesmo sucesso foi reconhecido pelo Presidente da República Jorge
Sampaio, que agraciou todo o grupo com a Comenda da Ordem de Mérito. -----
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Podemos, sem qualquer sombra de dúvida, dizer que esta banda, que
atravessa gerações que a ouvem e veem em conjunto, perdeu um dos seus
pilares e que a música portuguesa ficou mais pobre. ------------------------------------
Já não se ouvirão os acordes da sua guitarra nos palcos, nem no estúdio de
gravação que a banda possui em Loures. Restam-nos as muitas gravações
áudio e vídeo que testemunham a sua passagem pela cena musical
portuguesa. (…)” -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PELA SRA. VEREADORA E SRS. VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL
DEMOCRATA FOI APRESENTADA UMA MOÇÃO, À QUAL FOI ATRIBUÍDA
O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 616/2017,
SUBORDINADA AO TEMA “POR UMA VENEZUELA DEMOCRÁTICA” ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
1. A Venezuela vive um dos piores momentos do seu percurso enquanto
nação. As histórias de horror repetem-se dia após dia. Quem contacta de
forma mais ou menos intensa com pessoas que vivem naquele país ou que
lá têm as suas famílias não pode deixar de ficar chocado com o que ouve. ---
2. A comunidade portuguesa que vive na Venezuela experiencia momentos de
insegurança inacreditáveis. São milhares e milhares de portugueses ou
descendentes de portugueses que estão assolados com uma gravíssima
crise social e económica que se agiganta a cada dia que passa. -----------------
A situação económica é cada vez mais degradante. Morre-se à fome, não
nos iludamos. Onde em média os habitantes perderam vários quilos nos
últimos meses dado a grave crise inflacionista, a escassez de recursos,
enfim, a falta de alimento disponível para tantas pessoas: Venezuelanos,
pessoas das mais diversas nacionalidades e, claro, os nossos compatriotas
portugueses. ------------------------------------------------------------------------------------
3. O Regime Venezuelano está hoje em clara contradição e violação do direito
internacional e dos mais importantes instrumentos jurídicos de defesa dos
direitos humanos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. -------
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4. Efetivamente, o direito à liberdade e à segurança pessoal (art. 3º da
Declaração), o direito a uma tutela judicial efetiva dos seus direitos (art. VIII
da Declaração) ou o direito à proteção da reserva de vida íntima e familiar
(art. XII da Declaração) são hoje constantemente violados e ameaçados pelo
Governo de Nicolas Maduro, colocando o regime e o país numa deplorável
situação de isolamento internacional. -----------------------------------------------------
5. A Venezuela é hoje um país em que não existe um poder judicial livre,
porque submetido ao poder político autocrático, ditatorial e que por detrás de
um suposto fanatismo ideológico apenas revela um oportunismo político sem
escrúpulos talvez indexado a uma qualquer cripto moeda. -------------------------
6. É um país sem uma comunicação social livre. ----------------------------------------
7. É um país onde morrem todas as semanas jovens e menos jovens.
Abatidos. Por protestarem contra o governo. ------------------------------------------
8. A Venezuela é um país com presos políticos. Nem sabemos quantos. ---------
Mesmo admitindo, em tese, que Maduro foi eleito democraticamente, a
verdade é que uma ditadura não o é apenas pelo método de eleição dos
seus governantes. Mas, talvez de forma mais preponderante, pela forma de
exercício do poder político. E Maduro é, de facto, um ditador. --------------------
O Parlamento Europeu em boa hora decidiu atribuir o Prémio Sakharov aos
rostos da oposição venezuelana. O mínimo que enquanto país podemos fazer
é respeitar o pedido de Ledezma e Júlio Borges: Ficar atentos ao escrutínio
eleitoral naquele País aprazado para 2018. E, claro, manifestar o profundo
repúdio por tudo aquilo que se está a passar na Venezuela. -------------------------
As ditaduras e a miséria não escolhem latitudes nem ideologias. Não são
piores nem melhores pelo símbolo que evocam. São um mal que tem que ser
expurgado. ------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de 20 de Dezembro de
2017: --------------------------------------------------------------------------------------------------
A. Manifesta a profunda preocupação, consternação e repúdio pelos
acontecimentos na Venezuela; -------------------------------------------------------------
B. Exorta o Governo Português para, dentro das suas competências, assumir
um papel proactivo junto da comunidade internacional para contribuir para
uma solução que garanta um escrutínio sério, livre e democrático naquele
país em 2018, ----------------------------------------------------------------------------------
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e --------------------------------------------------------------------------------------------------------
C. manifesta a sua solidariedade para com o povo venezuelano, especialmente
no que concerne à significativa comunidade portuguesa que vive naquele
país. (…)” ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS CONTRA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SR. VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR
VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES REFERENCIADAS, A
MOÇÃO APRESENTADA PELA SRA. VEREADORA E SRS. VEREADORES
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, SUBORDINADA AO TEMA “POR UMA
COREIA DO NORTE DENTRO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL”, À
QUAL FOI ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº.
617/2017, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: ------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “1. O mundo enfrenta, com a ameaça protagonizada pelo regime estabelecido
na Coreia do Norte, uma das piores e mais graves ameaças da sua história.
A escalada retórica, os testes nucleares consecutivos e o reiterado
incumprimento das resoluções do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, bem como a ineficaz política transatlântica do governo do Estados
Unidos da América fazem com que esta seja, hoje em dia, uma das maiores
ameaças à paz e à estabilidade internacionais. ---------------------------------------
2. A ameaça constante de ataques militares a diversas zonas e populações do
mundo, aliada a um total isolamento internacional sustentado na brutalidade
interna, representam hoje um risco extraordinariamente significativo de novo
conflito militar, com as inerentes consequências para a paz, o
desenvolvimento e a economia mundial. ------------------------------------------------
3. O regime norte-coreano surpreende, efetivamente, a cada novo mês:
execuções brutais de membros do regime e seus opositores, imposição de
um controlo totalitarista sobre a vida privada dos seus cidadãos, a total
inexistência de qualquer comunicação social livre e, mais recentemente,
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
uma lunática escalada de reforço nuclear capaz de gerar não só a destruição
do país e do seu povo, como mergulhar os países vizinhos, nomeadamente
a Coreia do Sul, o Japão e até a China e de uma forma geral, o mundo,
numa nova era sombria. ----------------------------------------------------------------------
4. Não obstante as múltiplas resoluções internacionais e europeias, bem como
a aplicação de sanções de diversa natureza ao regime de Pyongyang, este
continua cedo e surdo aos sucessivos reptos da comunidade internacional,
sequestrado por uma impiedosa dinastia familiar cuja única preocupação é
perpetuar-se no poder e aniquilar qualquer vestígio de oposição política ou
mesmo de livre reflexão cívica. ------------------------------------------------------------
5. Todos os poderes livres e democráticos do mundo devem, efetivamente,
manifestar preocupação e o seu mais intenso repúdio por um regime que, de
forma intencional e progressiva, não só insiste no cometimento de horrendos
crimes contra a humanidade, como ameaça precipitar o mundo novamente
para a guerra. -----------------------------------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de 20 de Dezembro de
2017: --------------------------------------------------------------------------------------------------
1. Condena veementemente a postura belicista e desumana evidenciada pelo
regime norte-coreano. -------------------------------------------------------------------------
2. Apelar ao Governo Português a insistir, justo da comunidade internacional,
em especial no âmbito da União Europeia, na condenação política do
governo de Pyongyang e na definição de novas medidas que possam levar à
efetiva democratização do regime e à paz na península coreana. (…)” --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS CONTRA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SR. VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR
VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO
SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO, À QUAL FOI
ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 618/2017,
SUBORDINADA AO TEMA “AO ATLETA DE SURF ADAPTADO NUNO
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VITORINO, PRIMEIRO PORTUGUÊS A PARTICIPAR NUM CAMPEONATO
MUNDIAL DE SURF ADAPTADO” ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Realizou-se de 29 de novembro a 03 de dezembro do corrente ano, em La
Jolla, na Califórnia, o Campeonato do Mundo de Surf Adaptado, onde
participaram 109 atletas de 26 países. Nuno Vitorino ex-atleta da GesLoures na
modalidade de natação adaptada, foi o primeiro português a integrar a seleção
Nacional de Surf Adaptado num Campeonato do Mundo. ------------------------------
Enquanto atleta da GesLoures, Nuno Vitorino, foi várias vezes Campeão
Nacional na classe S3, nos 50 m costas, 50m livres, 100m livres e 200m livres,
conquistando também inúmeras medalhas em torneios internacionais,
mantendo até hoje os recordes nacionais na classe S3 dos 50m costas, 50m
livres, 100m livres e 200m livres. -------------------------------------------------------------
Foi também atleta paralímpico da Seleção Nacional de Natação Adaptada nos
Jogos Paralímpicos de Atenas, na Grécia, em 2004, em representação da
GesLoures. ------------------------------------------------------------------------------------------
A história de parte da vida de Nuno Vitorino, constitui uma verdadeira lição de
superação, coragem e resiliência inspiradora para todos os que o conhecem e
que com ele convivem. ---------------------------------------------------------------------------
Em 1995, o Nuno sofreu um grave acidente. Inadvertidamente um amigo,
disparou uma arma de fogo, que o atingiu na cervical, tendo ficado tetraplégico.
Uma tetraplegia incompleta que lhe permite algum movimento de braços. --------
Não se entregou àquele infortúnio e com enorme coragem, agarrou-se à vida,
projetando na atividade desportiva, o seu inconformismo perante aquela
fatalidade, dedicando-se numa primeira fase, à natação adaptada na
GesLoures e posteriormente ao surf adaptado. -------------------------------------------
Em 2012, cria a SURFAdictt – Associação Portuguesa de Surf Adaptado, para
que outras pessoas com mobilidade reduzida, possam como ele, ter a
oportunidade de experimentar o surf. --------------------------------------------------------
Em 2013, a Surf Portugal elegeu-o como um dos melhores surfistas
portugueses, tornando-se o primeiro surfista de Surf Adaptado a constar
daquele TOP. ---------------------------------------------------------------------------------------
Em 2014 foi eleito, um dos cinco surfistas mais inspiradores do mundo, por um
reputado site de surf brasileiro. ----------------------------------------------------------------
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Em discurso direto, ousamos citar duas frases que definem o seu espirito
perante a vida: --------------------------------------------------------------------------------------
“Fui atleta paralímpico, dou palestras, motivo outros a seguirem o seu sonho,
porque apesar de muitas vezes os olhos não verem ou as pernas se
transformarem em duas rodas, existe sempre um coração que sente.” ------------
“Inspiro-me no lema nós não queremos saber se é difícil, apenas se é possível.
Sim porque no fundo tudo é possível.” -------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 20 de dezembro de 2017,
delibera atribuir esta saudação ao atleta de Surf adaptado, Nuno Vitorino, por
ser o primeiro atleta a representar Portugal, no Campeonato Mundial de Surf
Adaptado, realizado na Califórnia, em 2017. (…)” ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO
SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO, À QUAL FOI
ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 619/2017,
SUBORDINADA AO TEMA “AO ATLETA DA GESLOURES DAVID GRACHAT
PELA MEDALHA DE PRATA CONQUISTADA NO CAMPEONATO MUNDIAL
DE NATAÇÃO ADAPTADA QUE DECORREU NO MÉXICO DE 2 A 7 DE
DEZEMBRO” ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Decorreu de 2 a 7 de dezembro, na cidade do México, o Campeonato Mundial
de Natação Adaptada, onde participaram cerca 550 atletas, representantes de
60 países, tendo representado Portugal o atleta da GesLoures, David Grachat.
David Grachat, ao longo da sua carreira de atleta da GesLoures, já nos
habituou a variadíssimas conquistas, tanto de medalhas, como de recordes
nacionais, seja em Campeonatos Europeus de Natação Adaptada, ou em
Campeonatos Mundiais. -------------------------------------------------------------------------
A conquista de mais esta medalha de prata nos 400m livres (S9), por este
atleta de eleição, merece uma vez mais o reconhecimento do Município pela
representação e elevação do nome do Concelho de Loures, em provas
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
internacionais de tão grande prestígio, que nos preenchem e enchem de
orgulho todos os Lourenses. --------------------------------------------------------------------
Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 20 de dezembro de 2017,
delibera atribuir esta saudação ao atleta da GesLoures David Grachat, por mais
esta brilhante conquista de uma medalha de prata, no Campeonato Mundial de
Natação Adaptada, realizado no México, em dezembro de 2017. -------------------
Esta Saudação, personalizada no atleta David Grachat, é extensiva a todos os
atletas, técnicos e dirigentes da GesLoures, destacando naturalmente o
excelente trabalho do seu treinador Carlos Mota, que veem assim reconhecido,
o mérito de um trabalho de excelência, que há muito vem sendo desenvolvido.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO
SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA RECOMENDAÇÃO, À QUAL FOI
ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 620/2017,
SUBORDINADA AO TEMA “DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS
HUMANOS” ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos --------------------
O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de
dezembro para comemorar a data da adoção, em 1948, da Declaração
Universal dos Direitos Humanos por parte da Assembleia Geral das Nações
Unidas, na qual se enumeram os direitos básicos que devem assistir a todos/as
os/as cidadãos/ãs. ---------------------------------------------------------------------------------
Esta Declaração foi assinada por 58 Estados logo após os violentos conflitos
da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas e é, ainda hoje, um
dos acordos internacionais mais profundos e de maior alcance na proclamação
de direitos inalienáveis de todos os seres humanos, sendo o documento mais
traduzido do mundo. ------------------------------------------------------------------------------
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O dia 10 de dezembro é também o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”,
instituído pela Assembleia da República (Resolução nº69/98, de 22 de
dezembro), como reconhecimento da importância da Declaração Universal
para os Direitos Humanos. ----------------------------------------------------------------------
Para além da agenda das Nações Unidas, que este ano lançaram em Paris
uma campanha de um ano que assinala em 2018 os 70 anos deste importante
documento, pretendendo que seja um ano de profunda reflexão sobre cada um
dos 30 artigos nele contidos, são muitas as organizações que todos os anos
promovem iniciativas a nível mundial, mas também a nível nacional, para
promoção e defesa dos direitos humanos. --------------------------------------------------
E em Loures, como se assinalou em 2017 o dia 10 de dezembro? ------------------
Depois de muitos anos, em mandatos anteriores, este dia ser assinalado com
iniciativas diversas, desenvolvidas numa altura em que o então Gabinete dos
Assuntos Religiosos e Sociais Específicos, atual Unidade de Igualdade e
Cidadania, se afirmava enquanto serviço autárquico de referência na promoção
e defesa dos Direitos Humanos no território concelhio, em 2017 não houve
qualquer referência local ao Dia Internacional dos Direitos Humanos. --------------
Neste contexto de intervenção, o Município de Loures também aderiu, em maio
de 2011, à Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos, um
instrumento decisivo de salvaguarda da dignidade intrínseca do ser humano,
de âmbito transnacional, que resultou do trabalho iniciado na Conferência
Europeia sobre Cidades e Direitos Humanos (Barcelona, 1998), organizada por
ocasião da comemoração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. ---------------------------------------------------------------------------------
A Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos provém do
contributo de centenas de presidentes de Câmara e representantes políticos de
diferentes cidades europeias, exigindo a defesa dos direitos humanos num
mundo cada vez mais urbanizado. O documento final foi concebido e subscrito
pelas 96 cidades participantes na Conferência que se seguiu, em Saint Denis,
em maio de 2000. ----------------------------------------------------------------------------------
A Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos, subscrita por
mais de 400 cidades, integra um conjunto de princípios que promovem os
direitos humanos a nível local, proclama as liberdades públicas e os direitos
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
fundamentais reconhecidos aos habitantes das cidades e o compromisso das
autoridades municipais para garanti-los. ----------------------------------------------------
O que tem o Município de Loures desenvolvido desde 2014 para honrar os
compromissos assumidos aquando da sua adesão a esta Carta Europeia? ------
Qual a intervenção nesta área da Unidade de Igualdade e Cidadania, serviço
municipal que, na altura, propôs e promoveu a adesão do Município a esta
Carta Europeia, proposta aprovada por unanimidade na 10ª Reunião de
Câmara, de 11 de maio de 2011? -------------------------------------------------------------
Além das questões colocadas ao longo do texto, os Vereadores eleitos pelo
Partido Socialista recomendam ao Executivo Municipal que volte a colocar os
Direitos Humanos na agenda política no mandato em curso e que se associe à
campanha das Nações Unidas que decorre até 10 de dezembro de 2018 para
assinalar o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO SR.
VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR
VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO
SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA MOÇÃO, À QUAL FOI ATRIBUÍDA O
NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 621/2017, SUBORDINADA
AO TEMA “PELA URGENTE REPOSIÇÃO DA CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
NOS DOIS SENTIDOS DE TRÂNSITO, NAS RUAS AUGUSTO MARQUES
RASO, DE OLIVENÇA, ANTERO DE QUENTAL, FREDERICO TARRÉ, DR.
ANTÓNIO CARVALHO FIGUEIREDO E UM PEQUENO TROÇO DA RUA
MAJOR ROSA BASTOS” ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
- Decorridos, cerca de 6 meses, após a inauguração do projeto de
Revitalização do Centro de Loures, se verificam fortes constrangimentos na
circulação rodoviária, não só na rua da República, assim como nas artérias
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
abrangidas pelo referido projeto, e que esta constatação é uma evidência para
todos; --------------------------------------------------------------------------------------------------
- A alteração de circulação rodoviária de dois sentidos de trânsito, para um
único sentido, nas ruas Augusto Marques Raso, de Olivença, Antero de
Quental, Frederico Tarré e Dr. António Carvalho Figueiredo e um pequeno
troço da Major Rosa Bastos, ao invés de beneficiar o tráfego rodoviário, tem
criado sérios problemas de segurança rodoviária, quer no aumento da
velocidade de circulação nessas vias quer no aumento significativo da
sinistralidade rodoviária; -------------------------------------------------------------------------
- Não existe nenhuma alternativa, à rua da República, para a circulação em
marcha de emergência das Viaturas dos bombeiros, quando necessitam de se
deslocar, para localidades abrangidas pela Estrada Nacional 8, como o Barro,
Pinheiro de Loures, ou Guerreiros entre outras;-------------------------------------------
- Embora, a construção da Variante a Norte da EN8 em Loures, prevista em
Orçamento e Opções do Plano para 2018-2021, venha diminuir o fluxo de
tráfego rodoviário, na rua da República, esta proposta, constituirá uma
complementaridade, que em muito beneficiará a circulação rodoviária no centro
de Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------
- A paragem de transportes coletivos, na rua Frederico Tarré, não possui bolsa
de estacionamento, obrigando a que os autocarros estacionem na via e com a
reposição dos dois sentidos de circulação rodoviária, poderia gerar
constrangimentos no tráfego rodoviário que vem da rua Dr. António Carvalho
de Figueiredo, entende-se que a sua deslocalização para o Largo Marques
Romão dos Reis Júnior (vulgo Campo da Maluca), para o terminal de
autocarros existente, não se reveste de grande complexidade técnica; ------------
- Esta proposta não terá impactes financeiros significativos no orçamento
Camarário. ------------------------------------------------------------------------------------------
Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista, têm a honra de propor ao
executivo municipal a imprescindível e inadiável reposição da circulação
rodoviária nos dois sentidos de trânsito nas ruas acima referidas. (…)” ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS CONTRA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
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SR. VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR
VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ---------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: No passado, votei favoravelmente este
projeto, convicto de que era a melhor solução para a cidade de Loures. No
entanto, verificou-se que, de facto, não foi a melhor solução para a cidade de
Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho algumas dúvidas jurídicas em relação à eficácia desta Moção. Portanto,
deixava como recomendação à Câmara, que criasse um grupo de trabalho
multidisciplinar, para verificar as consequências reais desta intervenção na
nossa cidade, de forma a minimizar essas mesmas consequências. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Fica registado, senhor Vereador. -------------
Senhora Vereadora Sónia Paixão, quanto à questão que colocou, em relação
aos suplementos remuneratórios, vamos analisar e daremos essa resposta
posteriormente. -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
B. PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo senhor Presidente da Câmara foi solicitada, ainda, a admissão na
presente Ordem do Dia da Reunião, da proposta seguinte: ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 614/2017 - SUBSCRITA PELA SENHORA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES PARCEIRAS NO ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES ESCOLARES ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ADMITIDA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------------
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PONTO UM – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 596/2017- SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À CONTRAÇÃO DE
EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------
A. Existe um conjunto de investimentos, inscritos no Plano Plurianual de
Investimentos, integrado nas Grandes Opções do Plano para os anos
2018/2021, cuja concretização é necessária para a satisfação de
necessidades sentidas pela população do Município de Loures; -----------------
B. Os investimentos referidos em A, são objeto de financiamento comunitário
no âmbito do Portugal 2020, sendo necessário assegurar, em parte, a
componente da despesa nacional, de modo a que a sua concretização seja
efetivada nos prazos estabelecidos; ------------------------------------------------------
C. Os investimentos mencionados nos pontos anteriores se encontram
discriminados no quadro que constitui o Anexo I da presente proposta de
deliberação; --------------------------------------------------------------------------------------
D. A Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das
autarquias locais e das entidades intermunicipais, designadamente o seu
capítulo V, permite que os municípios contraiam empréstimos junto de
quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito; ---------------------
E. De acordo com o n.º 1 do artigo 51.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro,
os empréstimos de médio e longo prazo podem ser contraídos para
aplicação em investimentos. Pelo que, os investimentos previstos no Anexo I
da presente proposta de deliberação podem ser financiados através dum
empréstimo de médio e longo prazo; -----------------------------------------------------
F. Nos termos do n.º 2 do artigo 49.º conjugado com o n.º 3 do artigo 51.º
ambos da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, os empréstimos de médio e
longo prazo devem ter uma maturidade adequada à natureza das operações
a financiar, devendo esta ser superior a um ano e não exceder a vida útil do
respetivo investimento, nem ultrapassar o prazo de vinte anos; ------------------
G. Face à natureza dos investimentos constantes no Anexo I da presente
proposta de deliberação, o empréstimo de médio e longo prazo, que
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consubstancie o financiamento dos mesmos, deverá ter um prazo de
utilização de 2 anos; ---------------------------------------------------------------------------
H. De acordo com o n.º 2 do artigo 51.º da Lei n.º 73/2013, de 3 setembro, os
investimentos a financiar por um empréstimo de médio e longo prazo, caso
ultrapassem 10% das despesas de investimento previstas no orçamento do
exercício, são submetidos, independentemente da sua inclusão no Plano
Plurianual de Atividades, a discussão e a autorização prévia da Assembleia
Municipal; -----------------------------------------------------------------------------------------
I. Atendendo ao disposto na redação atual do artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de
3 de setembro, o Município de Loures dispõe de capacidade de
endividamento para a contratação dum empréstimo de médio e longo prazo,
conforme demonstrado no mapa que constitui o Anexo II da presente
proposta de deliberação; ---------------------------------------------------------------------
J. Nos termos do n.º 5 do artigo 49.º da Lei n.º 73/2013, de 3 setembro,
conjugado com a alínea f) do n.º1 do artigo 25.º e com o n.º 4 do mesmo
artigo, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabelece, entre
outros, o regime jurídico das autarquias locais, a autorização para
contratação de empréstimos é da competência da assembleia municipal sob
proposta da câmara municipal, devendo o pedido de autorização ser
obrigatoriamente acompanhado de informação sobre as condições
praticadas em pelo menos três instituições de crédito, bem como de mapa
demonstrativo da capacidade de endividamento; -------------------------------------
K. No processo de consulta para a contratação dum empréstimo de médio e
longo prazo serão observados os trâmites legais impostos, designadamente
a consulta a pelo menos três instituições autorizadas por lei a conceder
crédito.---------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do n.º 2 do artigo 51.º da Lei
nº. 73/2013, de 3 de setembro, conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo
33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter, à Assembleia
Municipal de Loures, para discussão e autorização prévia do financiamento,
dos investimentos constantes no Anexo I da presente proposta de deliberação,
por um empréstimo de médio e longo prazo, nas seguintes condições: ------------
1. Montante do empréstimo: até ao montante de 7.500.000€; ------------------------
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2. Prazo de utilização: 24 meses; -------------------------------------------------------------
3. Prazo de amortização: 12 anos. (…)” -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta matéria já foi
abordada, quer em reuniões anteriores, quer em contactos com as forças
políticas e trata-se de propor a contração de um empréstimo, para fazer face à
contrapartida nacional/municipal, dos investimentos com financiamento
comunitário, que estão elencados nos documentos que foram distribuídos e
que tem, não só viabilidade legal, como plena sustentação financeira.-------------
Trata-se de uma medida que não é contabilizável para a capacidade de
endividamento disponível para o Município, embora isso também não fosse um
problema, porque a capacidade de endividamento bancário do Município, é
bastante significativa ainda. Portanto, mesmo assim, isso não seria um
problema. ---------------------------------------------------------------------------------------------
No âmbito desta Proposta, devo dizer que chegámos ao final do mandato
anterior, com uma dívida bastante inferior à que tínhamos no início do
mandato, mesmo integrando os valores do empréstimo para investimento, que
foi usado durante o mandato anterior. Portanto, nesse aspeto, temos uma
situação bastante confortável. ------------------------------------------------------------------
Iniciámos o mandato anterior com uma dívida bancária de cerca de trinta e dois
milhões e meio de euros e vamos terminar o ano de dois mil e dezassete, com
cerca de vinte e sete milhões de euros. Portanto, apesar da inclusão deste
empréstimo, a dívida bancária ainda foi reduzida. ----------------------------------------
Mesmo em relação à contração deste novo empréstimo que é proposto agora,
isso não significará que, no final do mandato, venhamos a ter um acréscimo de
dívida bancária. Pelo contrário, mesmo com este empréstimo, teremos uma
nova diminuição da dívida bancária. ----------------------------------------------------------
Portanto, pensamos que, do ponto de vista legal e financeiro, em relação ao
empréstimo bancário de médio e longo prazo, existem todas as condições para
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a Câmara usar os mecanismos que tem ao seu dispor, para compensar os
financiamentos comunitários, com verbas provenientes desta operação.----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar,
gostaríamos de solicitar um esclarecimento relativamente à obra de reabilitação
da Escola Básica, número três, de Unhos, uma vez que, consultadas as obras
que foram objeto de candidatura e de aprovação da mesma, verifica-se que ela
está aqui contabilizada como noventa mil euros. -----------------------------------------
O valor que temos no quadro que foi distribuído, corresponde a uma obra, cujo
valor é de um milhão duzentos e sessenta e dois mil, oitocentos e dez euros,
dividido pelos anos de dois mil e dezoito e dois mil e dezanove. Não
conseguimos perceber se foi algum lapso, por isso gostaríamos de obter
informação sobre isto. ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, em relação a essa
matéria, penso que se está a referir a uma inscrição inicial deste projeto, nas
candidaturas a financiamentos comunitários, havendo, depois, realocações de
verbas, tendo em conta os avanços e recuos de alguns dos projetos.--------------
Portanto, o que se está hoje a prever, é esta que é aqui incluída. E os noventa
mil euros, tinham a ver com a remoção de fibrocimento, que era a questão
específica que era apoiada no Plano dos Investimentos Comunitários. ------------
Portanto, essa é a parte financiada, o resto é assumido com este empréstimo. -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, então só a parte
financiada é a do fibrocimento, no montante de trinta mil euros. ---------------------
Relativamente às obras que aqui estão identificadas, o senhor Presidente
poderá esclarecer, para melhor informação de todos, quais são aquelas que
são objeto de investimento comunitário? ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: São todas elas, senhora Vereadora. Não
há nenhuma que não seja alvo de investimento já aprovado. Não
contabilizamos alguns, porque ainda não temos a devida aprovação. Outros, as
candidaturas, como veremos mais adiante, ainda estão dentro do prazo de
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
poderem ser entregues. Portanto, não há aqui nenhum que não tenha
financiamento comunitário. É essa a lógica deste empréstimo. -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA
VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL
DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ----------------------------------
A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: A bancada do Partido Socialista
absteve-se na contração deste empréstimo, em coerência com aquilo que tem
sido a nossa posição de oposição construtiva ao atual Executivo Municipal, ao
contrário da postura que a Coligação Democrática Unitária teve no passado,
naquilo que concerne à contração de empréstimos bancários. Portanto, com o
Partido Socialista, não foi inviabilizada esta situação. ----------------------------------
Gostaria de deixar uma saudação muito especial ao Governo do Partido
Socialista, que permitiu que as autarquias pudessem lançar mão de fundos
comunitários e que hoje tenhamos aqui estas obras com importância relevante,
na melhoria da qualidade de vida das populações do Concelho de Loures. ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o Partido Social
Democrata absteve-se nesta Proposta, porque não concorda com todos os
investimentos que estão aqui previstos, e não os acha prementes nem
necessários, nesta fase do concelho. -------------------------------------------------------
Quero realçar que, na nossa opinião, não sendo prementes e não sendo
necessários a curto prazo, muito menos será necessário fazer um empréstimo
para o mesmo. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 597/2017 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O PROJETO DE
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EXECUÇÃO DO PERCURSO PEDONAL E CICLÁVEL DA FRENTE
RIBEIRINHA DO CONCELHO DE LOURES ----------------------------------------------
(PROCº. DPRU/3/2017) --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A realização de um percurso pedonal e ciclável na Frente Ribeirinha de
Loures é essencial para a mobilidade metropolitana sustentável, valorizando
o estuário do Tejo e articulando o município de Loures com os percursos
ribeirinhos dos municípios limítrofes de Lisboa e de Vila Franca de Xira; ------
B. Que tal percurso permitirá uma reaproximação da população da União das
freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela ao estuário
do Tejo, vencendo as sucessivas barreiras interpostas com infraestruturas
supramunicipais e uma aproximação, em modos suaves, às redes de
transporte público;------------------------------------------------------------------------------
C. O percurso pedonal e ciclável ribeirinho configura uma mais valia ambiental
para o concelho e para a região, promovendo os valores da flora e da fauna
em presença, contribuindo para uma gestão sustentável da Rede Natura
2000 e, proporcionando aos cidadãos a fruição da paisagem e a observação
da avifauna; --------------------------------------------------------------------------------------
D. Se encontra elaborado o Projeto de Execução do Percurso Pedonal e
Ciclável da Frente Ribeirinha do concelho de Loures, desenvolvido no
âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Loures
e do Plano de Ação de Mobilidade Sustentável (PAMUS) da Área
Metropolitana de Lisboa; ---------------------------------------------------------------------
E. Foi entregue na CCDR-LVT um pedido de Reconhecimento de Relevante
Interesse Público (RRIP) do Projeto em 30.05.2017; ---------------------------------
F. Existe necessidade de candidatura desta ação ao programa Portugal 2020
até ao dia 31.12.2017. ------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, de acordo com o disposto na alínea f), do n.º 1,
do artigo 33.º da Lei nº. 75/2013 de 12 de setembro, na redação em vigor, a
aprovação do: --------------------------------------------------------------------------------------
− Projeto de Execução do Percurso Pedonal e Ciclável da Frente Ribeirinha do
Concelho de Loures, constante do proc. DPRU/3/2017 – “Candidatura
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Percurso Ribeirinho (2ªfase) - PEDU/PAMUS”, com fundamento na memória
síntese e nas peças disponíveis (…) condicionado à aprovação do
Reconhecimento de Relevante Interesse Público pelo Senhor Ministro do
Ambiente e consequente publicação em Diário da República. (…)”--------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, dizer que este é um
projeto que tem vindo a ser debatido e discutido entre nós, e cuja candidatura
ao programa “Portugal 2020”, está em fase de conclusão. Portanto, era
importante que este projeto de execução pudesse ser hoje aprovado, sem
prejuízo de outros momentos em que a Câmara terá que se pronunciar sobre
ele, uma vez que esta deliberação de hoje, não é, de forma nenhuma,
definitiva, em relação a este projeto. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, gostaria de
perguntar, se é possível discutirmos este ponto e o quatro conjuntamente, e
depois votá-lo em separado? -------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, se isso se traduzir na
redução do tempo, sim. A sua intervenção, naturalmente, pode abranger os
dois pontos. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, começando então
pelo ponto dois, que é o projeto de execução do percurso pedonal e ciclável da
Frente Ribeirinha, tinha aqui dois tipos de questões. ------------------------------------
Senhor Presidente, para uma questão mais técnica, a Proposta, no ponto “E”,
diz que foi entregue na CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional, um pedido de reconhecimento de relevante interesse público. Da
nossa análise jurídica e técnica, este pedido não dispensa o pedido de
avaliação de impacte ambiental. ---------------------------------------------------------------
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Assim, a primeira questão, é saber se existe ou não, algum estudo de impacte
ambiental e se foi feita a avaliação. -----------------------------------------------------------
Sei que a Lei prevê, que, infraestruturas públicas de interesse relevante, não
necessitem. Como não consideramos que esta infraestrutura seja de interesse
relevante, perguntamos se existe ou não, um estudo de impacte ambiental. -----
Em relação ao ponto quatro, é a mesma questão, mas prévia, uma vez que é
solicitado um parecer à APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Assim, pelo
facto de ter sido pedido esse parecer, gostaria de saber se já existe um estudo
de impacte ambiental, ou se é outro tipo de parecer que não esteja muito
visível no processo. -------------------------------------------------------------------------------
A segunda questão que queria colocar, é que este processo, em termos
financeiros, embora possa ir a fundos até cerca de cinquenta por cento, nada
nos garante que a primeira candidatura seja aceite, ou que seja aceite na
totalidade dos cinquenta por cento. -----------------------------------------------------------
Portanto, senhor Presidente, na nossa opinião, como este é um processo
demasiadamente caro, tem um custo de cerca de um milhão e setecentos mil
euros, não nos parece um bom projeto. Por isso, queríamos perceber como é
que foi feito esse estudo económico da viabilidade do projeto. Até porque, após
a elaboração do projeto, há duas questões que vão sobressair rapidamente do
projeto. Deste e do outro. Dos dois projetos. Que é as questões de manutenção
da própria infraestrutura. E não está aqui em nenhum deles, uma estimativa de
custos da própria manutenção. ----------------------------------------------------------------
E há uma questão ainda mais importante, que a Câmara terá que ter uma
palavra forte em relação a isso, que é a questão da vigilância do próprio local,
já para não falar da questão da segurança sobre catástrofes naturais. Mas
essa, o próprio processo reconhece que existem algumas situações que podem
ocorrer. Portanto, deduzo que o estudo do impacte ambiental, vá colmatar
esses problemas. ---------------------------------------------------------------------------------
Nós temos que ter em conta, os problemas de segurança que podem acontecer
nestas vias durante a noite e a horas mais tardias, que são as horas que não
têm grande afluência. Portanto, em questão de vigilância e segurança, como é
que vamos garantir que as pessoas que frequentam estas infraestruturas, têm
ou não segurança garantida. Porque, ao passarem nessa via pedonal, entre
Loures e Sacavém, por exemplo, na várzea, às cinco da manhã, seja a pé ou
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de bicicleta, mesmo com muita iluminação, será que está garantida a sua
segurança? ------------------------------------------------------------------------------------------
Aliás, senhor Presidente, se me permite um comentário, a certa altura, o
técnico diz que isto vai melhorar os movimentos pendulares entre Sacavém e
Loures. É evidente que há muita gente de Sacavém que trabalha em Loures,
nomeadamente, no hospital e no Município, mas não me parece,
verdadeiramente, que façam vinte e quatro quilómetros por dia, nestas vias,
para vir trabalhar. Por isso, acho que é um investimento muito grande para a
frequência que, na minha opinião, aquela infraestrutura irá ter. ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, devo dizer que, tanto um
como o outro, são projetos absolutamente estruturantes, para a ligação entre o
usufruto da natureza e, também, a possibilidade do uso de modos suaves,
como hoje é uma exigência das sociedades modernas, ou, como agora se usa
dizer, das cidades inteligentes. -----------------------------------------------------------------
Portanto, pensamos que este é um aspeto muito importante. É evidente que os
movimentos pendulares, ou seja, deslocação casa/trabalho, serão apenas uma
parte do uso. De resto, em termos de utilização de laser, em particular a zona
da várzea, já é hoje abundantemente utilizada, por quem a percorre a pé e de
bicicleta. Portanto, trata-se de criar melhores condições para que isso
aconteça. --------------------------------------------------------------------------------------------
Qualquer um destes projetos está incluído no programa PAMUS - Plano de Ação
de Mobilidade Urbana Sustentável, que é uma parte do PEDU – Plano Estratégico
de Desenvolvimento Urbano, e o conjunto dos investimentos que podem aí
serem incluídos, já foram visados pela Área Metropolitana. Agora o que falta, é
que cada um deles tenha aprovação, porque têm que reunir os requisitos de
candidatura. Mas não vai haver uma rejeição neste processo, porque eles
estão enquadrados nas prioridades que foram estabelecidas no programa
“Portugal 2020” e nos programas relativos à Área Metropolitana. --------------------
Quanto ao financiamento, provavelmente, nem tudo o que se vai fazer nestes
projetos, será passível de candidatura. Teremos, depois, que fazer o
apuramento do que é. Ainda assim, uma parte será, e isso aligeirará os custos
destes projetos, que são projetos estruturantes para a nossa densidade, em
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relação aos modos suaves de deslocação e a usufruto de áreas muito
importantes de riqueza ambiental e natural. ------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, em relação à
videovigilância, que tanto preocupa o senhor Vereador André Ventura, dizer
que são os próprios agricultores da várzea, que nos dizem que, quanto mais
pessoas houver a passear naquele espaço e naquele território, mais vigilância
há, porque são essas pessoas que fazem a própria segurança do espaço. É
um bocadinho o inverso do pensamento do senhor Vereador, que pensa que a
vigilância só se faz com cassetetes e câmaras de filmar. Mas isso é um
estigma que o senhor Vereador tem. ---------------------------------------------------------
Senhor Vereador Nuno Botelho, dizer-lhe que, quanto ao percurso da Frente
Ribeirinha, sim, está a ser executada uma avaliação de incidências ambientais.
É ponto integrante deste RRIP - Reconhecimento de Relevante Interesse
Público, que está a ser executado e será necessário entregar. Relativamente
ao segundo, não é necessário, basta o parecer da APA – Agência Portuguesa
do Ambiente e das restantes entidades, como a DGADR - Direção-Geral de
Agricultura e Desenvolvimento Rural. --------------------------------------------------------
Relativamente à estimativa de custos, dizer que pensamos que os dois
projetos, quer o da Frente Ribeirinha, quer o do Parque da Várzea e,
particularmente, neste caso, o da Frente Ribeirinha, pensamos que será um
projeto estruturante e marcante no nosso território, não só a nível concelhio,
porque vamos conseguir ligar as pessoas da Zona Oriental do concelho ao rio,
que há muito está segregada, mas, também, unir o anel metropolitano, no
âmbito das ciclovias, que vão deste Vila Franca de Xira até Cascais. -------------
Senhor Vereador, esta infraestrutura, vai potenciar uma capacidade de
mobilidade significativa, não só de laser, mas, também, de acesso aos
transportes públicos, no contexto da Área Metropolitana. Aliás, atrevo-me,
também, a dizer, que este será um projeto marcante a nível nacional. Porque a
mais valia ambiental que temos no sapal, será, certamente, um projeto
marcante a nível nacional e, até, europeu. A riqueza ambiental que temos no
sapal, na nossa zona de Tejo, é de tal forma rica e de referência, que, em
nosso entender, será, certamente, um projeto marcante. ------------------------------
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De facto, o valor da obra é alto, mas pensamos que a mais valia para o
concelho e para a Área Metropolitana, o compensa. ------------------------------------
Relativamente à várzea, esta ciclovia é um dos elementos que estrutura todos
os projetos que englobam o projeto da várzea, por isso, merece, também, este
investimento. ----------------------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, eu não estou a pôr
em causa a bondade do projeto. Estou a pôr em causa, é a premência do
projeto. O que é diferente. -----------------------------------------------------------------------
Mas a questão que eu coloquei, foi, concretamente, em relação à avaliação do
impacte ambiental. O senhor Vereador já disse que havia um estudo de
impacte ambiental. Portanto, solicitava que esse estudo nos fosse enviado.
Sem esse estudo para o podermos analisar, solicitávamos que este ponto e o
ponto quatro fossem adiados. ------------------------------------------------------------------
Portanto, se os projetos de estudo ambiental estão a ser realizados, queremos
ter acesso a eles, para podermos votar em consciência. ------------------------------
Senhor Vereador Tiago Matias, permita-me que lhe diga outra coisa: este
projeto, é tudo menos infraestrutural. Portanto, aqui a questão, é aquela que eu
volto a colocar. Houve algum Secretário de Estado, nomeadamente, do
Ambiente ou do Ordenamento do Território, que assinou, ou que vá assinar o
RRIP - Reconhecimento de Relevante Interesse Público? Sim ou não? A
questão é esta. Porque, se não, estamos aqui a aprovar um projeto, que ainda
não tem a autorização de um membro do Governo. Mas algum deles tem que
assinar este documento. ------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, antes de aprovarmos aqui qualquer projeto, tem que haver
uma avaliação do próprio Ministério ou Secretaria de Estado. O projeto que
estamos a aprovar aqui, pode ter a bondade que tem - não consideramos que
tenha tanta premência assim -, no entanto, realço, que estamos aqui a pôr “a
carroça à frente dos bois”. Eu percebo que há aqui prazos que têm que ser
cumpridos. Mas nós também não podemos votar aqui algo, sem ter a garantia
que o projeto é exequível, tanto juridicamente como financeiramente e que
seja, também, com viabilidade ambiental, que, neste caso, é o que mais
interessa. ---------------------------------------------------------------------------------------------
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Senhor Vereador Tiago Matias, permita-me, também, que lhe diga, que,
relativamente ao projeto da Várzea de Loures, com este investimento,
poderíamos e deveríamos fazer projetos com muito mais dignidade para aquele
espaço, até porque foram discutidas outras propostas para a dinamização
daquele local. Pelo menos, as nossas opções, nunca seriam uma ciclovia e um
espaço pedonal, desta forma, desta distância e, muito menos, naquele local
que está previsto. ----------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, eu sei que há o problema dos prazos. No entanto, temos
que perceber, como é que vamos votar estas Propostas, uma vez que nenhum
Secretário de Estado viabilizou o reconhecimento. ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, penso que está a
colocar a questão ao contrário, porque o que nós estamos aqui a pôr à
votação, é um projeto de execução e um anteprojeto. ----------------------------------
É evidente, que, antes da deliberação dos Órgãos, em primeiro lugar, ela é
necessária para que possamos, até ao fim do ano, apresentar as candidaturas.
Depois, evidentemente, numa fase posterior e com uma maior consolidação
destes projetos, é que terão que vir novamente à Câmara Municipal e é que
haverá o pronunciamento, por parte das entidades competentes e, num dos
casos, de um membro do Governo, com competência nesta matéria. --------------
Nesta fase, nenhum membro do Governo poderia pronunciar-se em relação a
um projeto de execução ou a um anteprojeto. Porque isso não é suficiente para
ele balizar a sua decisão. De qualquer forma, posso dizer-lhe, que o projeto da
Frente Ribeirinha, já foi apresentado ao senhor Ministro e ao senhor Secretário
de Estado. --------------------------------------------------------------------------------------------
Não estou, com isso, a tirar nenhuma conclusão. É evidente que eles não nos
deram nenhuma garantia, uma vez que é necessária documentação concreta,
aprovada pelos Órgãos, para eles se poderem pronunciar sobre documentos
formais e não sobre projetos elaborados num plano técnico, mas isso só pode
acontecer com o avanço destes projetos. ---------------------------------------------------
Chamo, também, a atenção, para o facto de a Câmara ter que se pronunciar,
de forma definitiva, sobre qualquer um destes projetos, mais adiante. Não
estamos hoje aqui a balizar, definitivamente, a posição da Câmara, em relação
a qualquer um destes projetos, mas sim, a viabilizar, e isso também é uma
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decisão, naturalmente, se com estes documentos prévios, podemos avançar
para as candidaturas, no quadro do “Portugal 2020” e do Plano da Mobilidade
da Área Metropolitana, que inclui uma vertente muito forte, no âmbito das
mobilidades suaves. -------------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Vereador Tiago Matias,
gostaria de lhe dizer que não tenho nenhum estigma. Sabe quem é que tem
estigma? São aqueles que acham que tudo o que é pela segurança das
pessoas, é contra estes ou aqueles. Sabe quem é que tem estigmas? Quem
acha que melhorar a segurança das nossas populações, é força bruta, é
cassetetes, como disse o senhor Vereador. ------------------------------------------------
Vá dizer isso às forças de segurança. Mas eu registei que segurança não é
cassetetes. Ainda bem que não é. Porque eu não o imagino a si com um, mas
imagino as nossas forças de segurança, a fazer o seu trabalho todos os dias,
pela segurança das populações. Não é o que o senhor Vereador gosta, mas é
o que acontece. ------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador Tiago Matias, volto a dizer que não tenho estigma
absolutamente nenhum. Sabe que as nossas populações, e basta olhar para o
que se passa em Lisboa e na Amadora, por exemplo, e o que nós temos é
estudos, ao contrário do senhor Vereador, que fala pela sua própria opinião.
Nós temos estudos que mostram a eficácia da videovigilância. É essa a
diferença. Nós temos estudos. -----------------------------------------------------------------
O senhor Vereador está aí, pode dizer o que quiser. Mas o que nós dissemos,
foi que a videovigilância era eficaz para a segurança das populações. E
ficámos muito felizes de saber, que o senhor Vereador, perante o senhor
Presidente, assumiu a possibilidade de fazer um estudo sobre a
videovigilância. Por isso, vamos aguardar que esse estudo vá para a frente e
vamos aguardar, também, que a possibilidade de admitir a videovigilância seja
uma realidade, porque todas as indicações que temos do senhor Presidente,
que já tinha dito que não admitia. -------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, penso que há aqui uma contradição, se calhar o senhor
Vereador não está a par do que se passa, porque vem cá pouco, mas acho que
devia de ouvir mais o senhor Presidente. E vou dizer-lhe isto: eu compreendo
que o senhor Vereador ache que este projeto pode vir a ter um grande impacto
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nacional. Só lhe peço uma coisa, e estendo o meu pedido ao senhor
Presidente, é que não tenha tanto impacto como teve o turismo na Quinta do
Mocho. Que tenha um bocadinho mais. -----------------------------------------------------
É porque, durante vários meses, e depois no debate que tivemos, ouvi o
senhor Presidente a dizer que ia ter um grande projeto para a Quinta do
Mocho, inclusive, a senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, falou da arte e
da importância da arte e nós todos nos inebriámos com isso. Saímos daqui
quase felizes, porque ia mudar tudo. Mas eu estive lá há dois dias e não vi lá
nenhum autocarro de Turismo. Quando é que a senhora Vereadora esteve lá?
Quando lá foi, viu alguns autocarros de turismo parados? Viu turismo naquele
local? --------------------------------------------------------------------------------------------------
Mas, independentemente disso, só lhe peço uma coisa: é que este projeto
tenha mais impacto do que esse, porque, se não, acredite, que um dia não vai
ser só o senhor Vereador. Um dia, essa bancada, estará completamente vazia.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Aproveitando a deixa que eu sabia que iria
existir do senhor Vereador André Ventura, queria dizer, que tive muito gosto em
estar, ontem, presente em Moscavide, numa cerimónia de inauguração de um
elemento estatuário de homenagem ao trabalho dos homens da Policia de
Segurança Pública, para a qual fui convidado, com a senhora Secretária de
Estado Adjunta da Administração Interna, com a Direção Nacional e o
Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública. ---------------------------
Dizer, também, que foi inaugurada com o apoio da Câmara Municipal e da
Junta de Freguesia na sua execução, por ocasião dos cento e cinquenta anos
do Comando Metropolitano e que teve, como já referi, a presença da senhora
Secretária de Estado. Isso significa que aqui, no nosso Município, as
autarquias têm um grande reconhecimento e um grande empenho pelo
trabalho das forças de segurança. ------------------------------------------------------------
Dizer, ainda, tal como lá foi referido, que elas possam ter mais meios, também,
da parte do Governo, para fazerem, ainda melhor, o trabalho que têm
conseguido fazer no nosso concelho. --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a propósito da
abordagem deste ponto, gostaria de transmitir ao senhor Presidente, que a
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nova metodologia adotada para a consulta aos processos, na nossa opinião,
deveria de ser, novamente, revista, uma vez que não nos permitiu, pelo menos
a nós, Vereadores do Partido Socialista, ter tempo para poder ir aos serviços,
com a devida antecedência, fazer a consulta ao processo. ----------------------------
Relativamente a estes dois pontos, embora estejamos a falar de duas
situações que estão, do ponto de vista processual, em momentos distintos,
percebendo e subscrevendo algumas das questões pertinentes que foram
colocadas pelo senhor Vereador Nuno Botelho, a questão que eu gostava de
colocar e que o senhor Vereador Tiago Matias aclarasse, era se, efetivamente,
a ausência do estudo do impacte ambiental, nesta fase do processo, é
condicionante ou não, porque isso é um ponto claro, para aquilo que hoje
vamos deliberar, e porque acho que não vale a pena adiarmos o assunto, uma
vez que estamos na última reunião de Câmara do ano e estamos perante um
processo de candidatura que termina a trinta e um de dezembro. Portanto, a
proposta de adiar o ponto não colhe. ---------------------------------------------------------
Creio, pelo menos naquilo que era o programa eleitoral do Partido Socialista,
que a reabilitação da Frente Ribeirinha do nosso concelho, é uma prioridade
para todos. Portanto, o facto de podermos utilizar aqui este mecanismo de
apoio financeiro, acho que é muito importante para a concretização deste
projeto. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, em termos de fatores de atratividade para o local que vai
ser intervencionado, e bem, gostava de lhe perguntar a si e ao senhor
Vereador Tiago Matias, para além da possibilidade de se poder desfrutar
daquela zona de laser e da atratividade natural que a mesma poderá acarretar,
do ponto de vista das infraestruturas que possam ser concessionadas para
restauração ou a este nível de comércio e serviços, o que é que está pensado
para melhorar a atratividade ao local? -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Relativamente à questão que foi
colocada pelo senhor Vereador Nuno Botelho, dizer que está condicionada à
aprovação do RRIP. Ou seja, o estudo de incidências ambientais, é parte
integrante do RRIP. Como estamos a aprovar, como disse o senhor Presidente
e bem, o acesso ao financiamento, naturalmente, ele só acontece quando o
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RRIP for aprovado, do qual o estudo de incidências ambientais, faz parte
integrante. --------------------------------------------------------------------------------------------
Relativamente à questão colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão,
quanto às possíveis infraestruturas, dizer que essas questões têm que ser
vistas em outro projeto concreto, porque este percurso ribeirinho de que
estamos aqui a falar, é de uma sensibilidade ambiental tal, que não contempla
tais unidades. No entanto, agregados a elas, nas zonas de acesso e outras
zonas adjacentes, poderemos pensar em soluções desse nível. ---------------------
Senhor Vereador André Ventura, quanto à vigilância, o que eu falei aqui,
concretamente, e sem generalidades, foi da Frente Ribeirinha e do percurso da
várzea. No percurso da várzea, dizem os senhores agricultores, que é com
mais pessoas a passar por lá, que se aumenta a segurança. Foi isso que eu
disse. Relativamente à Frente Ribeirinha, a vigilância iria ser avaliada em sede
própria. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, falar generalidades quando se está a tratar de um ponto
concreto, só mesmo de um Vereador que se enche de ego de tal forma que eu
até tenho receio, que, se bater numa mesa, que voe que nem um balão. Tenha
calma senhor Vereador, porque não há necessidade de tal generalidade para
fazer eco noutras sedes. -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Vereador Tiago Matias, o meu
ego não é muito grande. É, é talvez inversamente proporcional à sua pouca
competência nesta matéria. Que, aliás, é tão pouca, quanto desonesta é. E
sabe porque é que é desonesta? Porque foi o senhor que falou em
videovigilância. Não fomos nós. Foi o senhor Vereador que falou em
videovigilância. E se for necessário, ouviremos a gravação para ouvir as suas
palavras. ----------------------------------------------------------------------------------------------
O senhor Vereador sabe o que é videovigilância? Admito que não saiba. Mas
videovigilância, é segurança feita através de sistemas vídeo. E se quiser posso
pôr ali na parede em grande, para o senhor saber o que é. ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador André Ventura, pode
defender-se à vontade, mas peço-lhe que utilize termos adequados … -----------
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O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, eu fui atacado na
minha honra pelo senhor Vereador Tiago Matias. Portanto, tenho que me
defender. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR PRESIDENTE DA CÂMARA: Está bem senhor Vereador, mas escusa de
ser ofensivo para com os outros, porque eu acho que também não se chegou a
esse ponto. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, mas dizer que o
ego bate na mesa e voa, já não há problema nenhum. ---------------------------------
Mais, o senhor Vereador falou em generalidades. Olhe senhor Vereador, não
são mais do que as generalidades que eu oiço de si, há vários anos, e que
deveriam de envergonhá-lo só de as proferir. E se o senhor Vereador quiser,
nós dizemos aqui, quem é que diz mais generalidades. Mas as suas, digo-lhe
uma coisa, são daquelas que essas sim, são de voar num balão. Fica-lhe muito
mal falar das generalidades dos outros, quanto mais não faz do que proferir
generalidades, dia após dia, na sua intervenção. Isso sim, fica-lhe muito mal. ---
A próxima vez que o senhor Vereador voltar a falar de ego, ponha a mão na
consciência, porque depois teremos aqui uma conversa dessas. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vereador, não querendo entrar
muito nesta discussão, apenas dizer que, na minha opinião, o senhor Vereador
Tiago Matias se excedeu. Não costuma muito ser a sua postura, mas hoje
excedeu-se.------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, não me foi respondido o custo da manutenção do projeto
posteriormente. -------------------------------------------------------------------------------------
Uma questão que o senhor Vereador Tiago Matias colocou, em relação ao
anteprojeto não necessitar de parecer da avaliação de impacte ambiental,
então que parecer é que estamos a solicitar à APA – Agência Portuguesa do
Ambiente? Ainda em relação ao anteprojeto, não temos aqui o cronograma de
execução. Não é as datas, evidentemente, mas os dias de duração do projeto,
que já deve de existir. -----------------------------------------------------------------------------
Deixe-me, também, dizer, senhor Vereador, que o que os agricultores dizem é
normal. Não percebo, sequer, a analogia que faz. Não percebo. O problema é
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exatamente esse. Existe algum estudo da previsão de frequência destes
projetos? Se existe, gostávamos, também, de ter conhecimento. --------------------
Em relação ainda ao parecer da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, o
parecer em concreto, é sobre o quê? Sobre a bacia hidrográfica? É sobre os
declives? Gostava de saber. --------------------------------------------------------------------
Gostava de colocar uma questão direta à senhora Vereadora Sónia Paixão.
Senhora Vereadora, a resolução europeia que foi assinada de alteração dos
fundos europeus para a Área Metropolitana de Lisboa, foi assinada em
dezembro de dois mil e quinze, os senhores tomaram posse em novembro.
Portanto, quem negociou estas alterações, foi o anterior Governo, antes dos
senhores entrarem. Por isso, não vale a pena fazer demagogia. --------------------
A senhora já repetiu isto, aqui na Câmara, algumas cinco ou seis vezes.
Portanto, acho que já chega. Repito, não foi este Governo que negociou. Este
Governo teve o prazer, foi de assinar. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Respondendo ao senhor Vereador Nuno
Botelho, concretamente, quanto à estimativa que temos para a manutenção da
Frente Ribeirinha, são vinte mil euros por ano. --------------------------------------------
Do outro, não temos dados concretos sobre isso, nem quanto à circulação de
pessoas, porque é um troço de todo o parque da várzea. Relativamente aos
pareceres, são os que estão previstos no Ordenamento, no âmbito das zonas
inundáveis e de utilização de recursos hídricos, que é a APA – Agência
Portuguesa do Ambiente e a DGADR - Direção-Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E OS VOTOS
CONTRA DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------
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----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, as nossas
intervenções neste ponto, constituem a declaração de voto da bancada do
Partido Social Democrata. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 598/2017 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE
TOPÓNIMO PARA A LOCALIDADE DE SÃO ROQUE, NA UNIÃO DAS
FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO DO TOJAL ----------------------
(PROCº Nº. 40.707/OM-A) ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do
DPGU, a fls. 266; -------------------------------------------------------------------------------
B. O topónimo agora proposto, acompanha o atribuído à artéria adjacente e, de
acordo com o mencionado pela Junta da União das freguesias de Santo
Antão e São Julião do Tojal, merece o acordo dos residentes locais pela
data que homenageia; ------------------------------------------------------------------------
C. A atribuição do topónimo agora proposto mereceu aprovação da Junta da
União das freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, na sua 10.ª
reunião ordinária, realizada em 29 de maio de 2017. --------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, ao abrigo da competência estabelecida na alínea
ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e nos termos
do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em vigor,
aprovar para a localidade de São Roque, na União das freguesias de Santo
Antão e São Julião do Tojal: -------------------------------------------------------------------
− A atribuição da designação de Travessa 25 de Abril, ao troço viário com
início na Rua 25 de Abril e termo indeterminado.” ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PONTO QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 599/2017 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O
ANTEPROJETO - PERCURSOS PEDONAIS E CICLÁVEIS NA VÁRZEA DE
LOURES ----------------------------------------------------------------------------------------------
(PROCº.Nº 1582/DOME) ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Se encontra em elaboração o Projeto dos Percursos Pedonais e Cicláveis na
Várzea de Loures-troço Loures/Sacavém no âmbito do Plano Estratégico de
Desenvolvimento Urbano (PEDU) e Plano de Ação de Mobilidade
Sustentável (PAMUS). ------------------------------------------------------------------------
B. Existe necessidade de candidatura desta ação ao programa Portugal 2020
até ao dia 31 de Dezembro de 2017. -----------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere a aprovação do: --------------------------------------
1. Anteprojeto do proc.1582/DOME – Percursos Pedonais e Cicláveis na
Várzea de Loures, com fundamento na informação nº 13/DEP/JAM com
registo E/119058/2017 de 6/12/2017 e na memória síntese (…).” ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o senhor Vereador
Tiago Matias não me respondeu à questão do cronograma de execução. Se
existe ou não. ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, como não temos aqui
essa informação, enviá-la-emos posteriormente. -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E OS VOTOS
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CONTRA DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES
DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: As intervenções constantes do ponto
dois, constituem a nossa declaração de voto neste ponto. -----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 600/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROJETO DE MINUTA
REFERENTE À MODIFICAÇÃO DO CONTRATO DE EMPREITADA Nº
140/2016 - OBRA DE REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE LOURES -
(PROCº. Nº. 1638/DOM) -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Foi aprovada pela Câmara Municipal de Loures na 3.ª Reunião Ordinária de
Câmara, datada de 22 de novembro de 2017, a prorrogação do prazo
contratual da empreitada “Revitalização do Centro Urbano de Loures”
relativa ao processo número 1638/DOM, ------------------------------------------------
B. A competência para aprovação da minuta de contrato, nos termos do n.º 1
do artigo 98.º do Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto – Lei
n.º 18/2008 de 29 de Janeiro, cabe à Câmara Municipal, enquanto órgão
competente para a decisão de contratar, tendo em conta o valor contratual.
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto no número 1 do artigo
98º do Código dos Contratos Públicos (aprovado pelo Decreto-Lei nº.
18/20008 de 29 de Janeiro), aprovar o projeto de minuta referente à
Modificação do Contrato de Empreitada n.º 140/2016 a celebrar entre o
Município de Loures e a Construções Pragosa, S.A, em anexo à presente
proposta deliberativa. (…)” ----------------------------------------------------------------------
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“…../2017------MODIFICAÇÃO AO CONTRATO DE EMPREITADA N.º
140/2016 ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número
501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço
eletrónico geral@cm-loures.pt e telecópia número 211151709, adiante
designado por Primeiro Contraente ou Dono de Obra, neste ato representado
por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino
Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal
de Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------
E --------------------------------------------------------------------------------------------------------
CONSTRUÇÕES PRAGOSA S.A., pessoa coletiva número 502496878, com
sede e endereço postal na Estrada Nacional 1, Km 109, Casal da Amieira, C.P.
2440-489, Batalha, Freguesia e Município de Batalha, com o capital social de €
10.000.000,00, matriculada na Conservatória do Registo Civil/Predial/Comercial
de Batalha, titular do Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas número 14644-
PUB, adiante designado por Segundo Contraente ou Empreiteiro neste ato
representado ……………., Segunda Outorgante, na qualidade…………..,
conforme Certidão Permanente do Registo Comercial on line visualizada na
presente data, através do código de acesso 4884-3520 -6484.-----------------------
- Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada na
sua 3.ª Reunião Ordinária, realizada em 22 de novembro de 2017, acordam em
modificar a Cláusula Segunda do Contrato de Empreitada de Obras Públicas
número 140/2016, nos seguintes termos: --------------------------------------------------
Cláusula Segunda - O Empreiteiro obriga-se a executar a empreitada, no prazo
de 280 (duzentos e oitenta) dias seguidos, a contar da data da consignação,
passando a data da conclusão contratual para 31 de julho de 2017.----------------
Acordam, ainda, que a presente modificação é efetuada sem que haja lugar a
qualquer compensação financeira para os Contraentes.--------------------------------
----------------------------Assim o disseram e outorgaram. ----------------------------------
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA
VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL
DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 601/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE
VERBAS PARA AS ENTIDADES COM MELHOR PARTICIPAÇÃO NO 22º
TROFÉU "LOURES ATLETA JOVEM" -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Troféu "Loures Atleta Jovem" é uma iniciativa municipal que tem por
objetivo o desenvolvimento do atletismo vocacionado para as camadas de
formação; -----------------------------------------------------------------------------------------
B. Foi manifesto o interesse das associações desportivas, na realização do 22º
Troféu "Loures Atleta Jovem", em 2017; -------------------------------------------------
C. Cumpre premiar as equipas do Concelho de Loures com melhor participação
ao longo da iniciativa, de acordo com o previsto na informação registada sob
o nº E/105409/2017. --------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a atribuição das verbas às entidades com a melhor participação
no 22º Troféu “Loures Atleta Jovem”, conforme informação E/105409/2017,
(…).” ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------
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PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 602/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO NO ÂMBITO DO
PROGRAMA MUNICIPAL "CENTROS DE FORMAÇÃO DE ATLETISMO", E
ATRIBUIÇÃO DE VERBAS ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Programa Municipal “Centros de Formação de Atletismo” tem por objetivo
apoiar financeiramente as associações desportivas do concelho de Loures
pelo trabalho desenvolvido na captação de novos praticantes da modalidade;
B. Os Centros de Formação de Atletismo são parte integrante do Plano de
Intervenção Municipal do Atletismo no Concelho de Loures e visam captar
praticantes entre os 8 e os 14 anos para a prática regular da modalidade,
proporcionar a prática do atletismo na diversidade das suas disciplinas e
aumentar a participação nas provas do calendário associativo e
nomeadamente no Trofeu “Loures Atleta Jovem”; ------------------------------------
C. Nos termos da informação registada sob o nº E/75510/2017, é proposta a
atribuição de verbas às associações que se candidataram ao respetivo
programa para a época desportiva de 2016/2017. ------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, bem como da Lei
nº 5/2007, de 16 de janeiro em conjugação com o previsto no Decreto-Lei n.º
273/2009, de 1 de outubro, aprovar: ----------------------------------------------------------
1. A minuta de contrato programa de desenvolvimento desportivo que permita
formalizar o apoio financeiro, no âmbito do Programa Municipal “Centros de
Formação de Atletismo; ----------------------------------------------------------------------
2. Nos termos da informação registada sob o nº E/75510/2017, a atribuição de
verbas às entidades que se candidataram ao Programa “Centros de
Formação de Atletismo”, para a época desportiva de 2016/2017. (…)” ---------
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------“CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO-------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
a) Incumbe ao Estado em colaboração com as associações e coletividades
desportivas promover, estimular e orientar a prática e a difusão da cultura física
e do desporto, de acordo com o nº 1 do artigo 79º, da Constituição da
República Portuguesa; ---------------------------------------------------------------------------
b) Compete à Câmara Municipal apoiar entidades e atividades de interesse
municipal designadamente de caráter desportivo, de acordo com as alíneas o)
e u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual; ---------------------------------------------------------------------------------
c) Os apoios financeiros, materiais e logísticos concedidos pelos municípios
são titulados por contratos programas de desenvolvimento desportivo, nos
termos enunciados no Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro. -------------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
1) Município de Loures, pessoa coletiva de direito público nº 501 294 996, com
sede na Praça da República, Loures, representada por Bernardino Soares, na
qualidade de Presidente da respetiva Câmara Municipal, adiante designado
como entidade concedente ou primeiro outorgante e -----------------------------------
2) (Associação), associação sem fins lucrativos, com o NIPC e sede em
______representada, por ________, na qualidade de __________, adiante
designada como entidade beneficiária ou segunda outorgante. ----------------------
É celebrado o presente Contrato-Programa de desenvolvimento desportivo que
se regerá pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula Primeira ------------------------------------------
----------------------------------------------Objeto ---------------------------------------------------
O presente contrato tem por objeto o desenvolvimento do projeto Centros de
Formação de Atletismo visando o apoio financeiro a associações desportivas
que desenvolvam trabalho relevante e continuado nesta modalidade. -------------
---------------------------------------Cláusula Segunda ------------------------------------------
--------------------------Programa de Desenvolvimento Desportivo -----------------------
a) O programa de desenvolvimento desportivo apresentado pela segunda
outorgante expresso nesta cláusula tem por objeto o desenvolvimento da
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modalidade de Atletismo, nos termos do Quadro Normativo do Programa
Centros de Formação de Atletismo, na área do Concelho de Loures; -----------
b) As atividades propostas para o desenvolvimento da modalidade de
Atletismo, na área do Concelho de Loures são: ---------------------------------------
1) Proporcionar a prática do atletismo na diversidade das suas disciplinas; ---
2) O aumento de número de atletas nas associações concelhias entre os 8
e os 14 anos para a prática regular da modalidade; ------------------------------
3) Aumentar a participação nas provas do calendário associativo e
nomeadamente no Troféu “Loures Atleta Jovem. ----------------------------------
c) A execução do programa será por época desportiva, tendo-se iniciado na
época desportiva 2016/2017. ---------------------------------------------------------------
--------------------------------------Cláusula Terceira --------------------------------------------
---------------------------Obrigações do Primeiro Outorgante -------------------------------
a) O Primeiro Outorgante compromete-se a apoiar financeiramente o segundo
outorgante, nos termos previstos no quadro normativo devidamente
aprovado por deliberação municipal; ------------------------------------------------------
b) Fiscalizar a execução do presente contrato-programa, recorrendo a todos os
procedimentos administrativos adequados para este fim, nomeadamente
através da realização de inspeções, inquéritos e sindicâncias ou
determinando a realização de auditoria (s) por entidade externa -----------------
---------------------------------------Cláusula Quarta ---------------------------------------------
-----------------------Obrigações da Segunda Outorgante ---------------------------------
A Segunda Outorgante compromete-se a: --------------------------------------------------
a) Assegurar a execução integral e atempada do programa de desenvolvimento
desportivo incluso a este contrato; --------------------------------------------------------
b) Assegurar a execução integral dos termos do presente contrato; ----------------
c) Afetar todos os apoios concedidos exclusivamente à execução do programa
de desenvolvimento desportivo objeto deste contrato; -------------------------------
d) Informar de imediato a entidade concedente de quaisquer factos que sejam
suscetíveis de perturbar a normal execução do contrato; ---------------------------
e) Realização nos seus Centros de Formação de Atletismo de um mínimo de
duas sessões de treino semanal com duração não inferior a uma hora; --------
f) Prestar consentimento expresso para a consulta da respetiva situação
tributária, nos termos da lei; -----------------------------------------------------------------
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g) Elaborar e enviar à entidade concedente, após o final do de cada trimestre,
um relatório final sobre a execução do contrato programa; -------------------------
h) Prestar quaisquer informações ou apresentar documentos solicitados pela
entidade concedente que respeitem à execução do programa de
desenvolvimento desportivo. ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula Quinta --------------------------------------------
-----------------------------Execução e vigência do contrato ---------------------------------
O período de execução do presente contrato-programa reporta-se à época
desportiva ____/____ . ---------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------Cláusula Sexta --------------------------------------------
----------------------------Acompanhamento e controlo de execução ---------------------
1 – O primeiro outorgante exerce a fiscalização da execução do contrato-
programa, podendo realizar para o efeito, inspeções, inquéritos e sindicâncias.
2 – A entidade beneficiária deve prestar à entidade concedente de
comparticipação financeira todas as informações por esta solicitadas acerca da
execução do presente contrato. ----------------------------------------------------------------
--------------------------------------Cláusula Sétima ----------------------------------------------
------------------------------------------Revisão -----------------------------------------------------
O presente contrato pode ser modificado ou revisto nos termos do artigo 21º,
do Decreto-Lei nº 273/2009, 1 de outubro.--------------------------------------------------
---------------------------------------Cláusula Oitava ---------------------------------------------
------------------------------------------Suspensão ------------------------------------------------
Os benefícios financeiros concedidos ao abrigo do presente contrato
suspendem-se se a entidade beneficiária se encontrar, em qualquer momento,
em situação de incumprimento das suas obrigações tributárias ou para com a
segurança social. ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula Nona ----------------------------------------------
-------------------------------------------Cessação -------------------------------------------------
1 – A vigência do presente contrato cessa: -------------------------------------------------
a) Quando esteja concluído o programa de desenvolvimento desportivo que
constitui o seu objeto; --------------------------------------------------------------------
b) Quando, por causa não imputável à entidade responsável pela execução
do programa, se torne objetiva e definitivamente impossível a realização
dos seus objetivos; -----------------------------------------------------------------------
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c) Quando a entidade concedente do apoio exerça o seu direito de resolver
o contrato; -----------------------------------------------------------------------------------
d) Quando, não forem apresentados os documentos a que se refere o nº 2
do artigo 25º, do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro;
2 – A cessação do contrato efetua-se através de notificação dirigida à parte
outorgante, no prazo máximo de 30 dias a contar do conhecimento do facto
que lhe serve de fundamento. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula Décima ------------------------------------------
---------------------------------------Direito à restituição -----------------------------------------
É aplicável o disposto no artigo 29º do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro. -
---------------------------------Cláusula Décima Primeira --------------------------------------
-------------------------------------------Publicidade -----------------------------------------------
O presente contrato deve ser publicitado nos termos do nº 1 do artigo 27º do
Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro. ------------------------------------------------------
----------------------------------Cláusula Décima Segunda ------------------------------------
--------------------------------------------Omissões ------------------------------------------------
Nos casos omissos é aplicável o regime jurídico dos contratos programa de
desenvolvimento desportivo, aprovado pelo Decreto-lei nº 273/2009, de 1 de
outubro, e as demais normas de direito administrativo. ---------------------------------
O presente acordo que vai ser assinado pelas partes consta de dois
exemplares, ambos fazendo igualmente fé, e ficando um exemplar na posse de
cada um dos Outorgantes. (...)” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, em relação aos
Contratos Programa, gostaríamos, apenas, de chamar a atenção para o
seguinte: é que os Contratos Programa que são aqui definidos e apresentados,
têm, em nosso entender, duas falhas que poderiam ser facilmente supridas. ----
A primeira, prende-se com a restituição. Isto é, a cláusula nona deste Contrato
Programa, refere-se à cessação deste Contrato, em alguns casos,
nomeadamente, quando já esteja concluído ou quando por causa não
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
imputável à entidade responsável pela execução do programa, se torne
objetiva e definitivamente impossível a realização dos seus objetivos. ------------
É muito simples, à semelhança do que tem sido feito habitualmente com os
Contratos Programa, até para salvaguarda dos investimentos que a Câmara
faz e das verbas que transmite, deveríamos estabelecer uma cláusula relativa
ao direito à restituição, que não apenas uma remissão legal, mas uma
verdadeira restituição, nos casos em que há incumprimento da aplicação de
verbas, por parte destas entidades.-----------------------------------------------------------
Pensamos, aliás, que, no futuro, poderia ser um bom exemplo para todos os
casos, para garantir, também, que, quando este incumprimento se verifica, há a
restituição das verbas que foram investidas ou transferidas pela Câmara
Municipal e sermos nós a definir, como é que essa transferência é feita. Se
admitimos modalidades de transferência, etc.. --------------------------------------------
Portanto, algo que pensamos ser uma falha nestes Contratos Programa e que,
eventualmente, pode ser facilmente suprimida. No fundo, é uma cláusula de
restituição específica, a determinar que, quando por facto imputável à entidade
responsável pela aplicação, não a Câmara mas a imputável ao
desenvolvimento do programa, não cumpra, por razão a si imputável, que a
verba seja transferida e definir a modalidade em que essa transferência é feita,
porque, até agora, em alguns destes Contratos Programas, não temos tido
nada escrito ou, então, temos uma mera remissão para o artigo vinte e nove do
Decreto-Lei duzentos e setenta e três, de dois mil e nove. Portanto, penso que
fazia falta aqui alguma aclaração. -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, percebo a sua questão,
mas nós só transferimos verbas, mediante o comprovativo da realização das
atividades. Portanto, essa questão, poderia acontecer noutras situações, mas,
neste caso, não, porque é pressuposto na transferência da verba, a
confirmação da verificação das atividades e do cumprimento de todos os
requisitos que estão estabelecidos nestes regulamentos e nestes critérios. ------
Portanto, percebo a sua questão, mas, em princípio, não terá aqui nenhuma
aplicação. --------------------------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, efetivamente, há
aqui uma espécie de retroatividade contratual. O contrato assina-se e entra em
vigor à “posteriori”, mas não deixa de ser à “posteriori”. Portanto, por ser à
“posteriori”, tal como tem regras de fiscalização, faz sentido que, do ponto de
vista contratual, em nosso entender, haja aqui regras, no sentido da restituição,
ou parcelar, ou total, quando há incumprimento ou quando não há cumprimento
integral dos objetivos, à semelhança, aliás, do que nos pareceu verificar em
muitos Contratos Programa, por esse país fora. ------------------------------------------
Senhor Presidente, uma vez que há aqui uma retroatividade, é uma segurança
para o próprio Município, que penso que não afeta, absolutamente nada, e tem
a mais valia de nos deixar salvaguardados, em matéria de incumprimento.
Penso que não estamos a fazer Contratos Programa, para só os assinar,
depois dos eventos e depois das transferências. Se não, seria uma espécie de
Pós Programa e não Contrato Programa. ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Não é isso, senhor Vereador. Isso pode ter
acontecido, num ou noutro caso. Mas, o que eu quero dizer, é que, aprovado o
Contrato Programa, há depois todo o processo de realização de atividades e
comprovação da realização dessas atividades. E só após isso, é que há a
transferência da verba. Ou seja, a verba só é efetuada, com os comprovativos
da realização e da conformidade de tudo. --------------------------------------------------
No entanto, fica a sua observação sobre esta matéria, naturalmente. --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta
matéria, gostaria de deixar, apenas, uma sugestão para as próximas edições. --
Indo um pouco ao encontro daquilo que o senhor Vereador André Ventura quis
dizer, creio que se poderá equacionar a celebração de Contratos Programa,
com pagamentos em duas tranches. Portanto, um pagamento inicial, por
exemplo, de sessenta por cento. E os quarenta por cento, serem libertados
após a execução da iniciativa, com a apresentação de um relatório da mesma
execução, e aí seriam libertados os quarenta por cento. Isto, no exemplo que
estou a dar, correspondente às despesas efetuadas. -----------------------------------
Isto, porque nós sabemos, que o desenvolvimento destas iniciativas, acarretam
um conjunto de custos adicionais às entidades, nomeadamente, aos clubes,
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
que, por vezes, têm dificuldade em terem capacidade financeira à cabeça,
passo a expressão, para fazer face às mesmas. ------------------------------------------
Portanto, sem prejuízo de votarmos favoravelmente a Proposta que nos é
apresentada, deixamos esta sugestão aos serviços, para que, num futuro
próximo, e uma vez que nada disto vem nos termos do Regulamento em vigor,
que possa ser equacionado o pagamento faseado da comparticipação
municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, só para alertar
que houve aqui uma gralha na informação para cabimento. No fundamento de
direito falta o artigo. Refere, apenas, que é ao abrigo da Lei cento e sessenta e
nove, de noventa e nove, número quatro, alínea b). Não diz o artigo. --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, e não é o número
quatro, que nós confirmámos. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem. Iremos corrigir essa
fundamentação. No entanto, penso que, registadas estas observações e
sugestões por parte dos senhores Vereadores, que serão consideradas em
próxima elaboração destes Contratos Programa, penso que podemos passar à
votação. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 603/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DOS
ACORDOS DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICÍPIO DE
LOURES, E OS AGENTES MUSICAIS DO CONCELHO ------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
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A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da
cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais
para a população; ------------------------------------------------------------------------------
B. É objetivo do Município, o aumento da oferta de atividades que, pelos meios
adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; -----
C. As Escolas de Música existentes no Município assumem um papel relevante
na vida cultural do Concelho, proporcionando espaços de formação e
divulgação musical; ----------------------------------------------------------------------------
D. O Município de Loures tem vindo a incentivar o trabalho meritório destes
agentes culturais. -------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar os acordos de colaboração a estabelecer entre o Município de
Loures e os agentes musicais do concelho, nomeadamente, Escolas de
Música, para o ano de 2017, nos termos da informação nº E/116280/2017. (…)”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ---------------------------------
----------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES -------------------------------------
------------------------------------------------E -------------------------------------------------------
--------------------------------------(Nome da Entidade) -----------------------------------------
---------------(REFERENTE À ATIVIDADE DA ESCOLA DE MÚSICA) ---------------
-------------------------------------------ANO 2017 ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Movimento Associativo tem tido um peso social e cultural de grande
relevância na comunidade local, constituindo por vezes os únicos espaços de
encontro e convívio de atividades de índole musical de outro modo inacessíveis
às populações, dada a inexistência de estruturas de ensino/formação
alternativas. ------------------------------------------------------------------------------------------
Para o desenvolvimento de toda esta atividade, tem tido o Município de Loures
uma importante tarefa no sentido de dinamizar, incentivar e apoiar esta
dinâmica, atribuindo especial importância à formação que pelas suas
características e especificidades se afirmam como prioritárias. É pretensão do
Município apoiar as estruturas associativas que dinamizem e divulguem a
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prática musical junto da comunidade, valorizando a qualidade do projeto
pedagógico e consolidação e crescimento dos projetos dos agentes musicais
existentes no concelho viabilizando a sustentabilidade das formações musicais,
no sentido da promoção e divulgação da prática musical. ------------------------------
Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm
sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Escolas de Música, no sentido
de estimular o fomento do gosto pela música e da sua divulgação, o Município
de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2017, deliberou apoiar
as associações que se dedicam a esta atividade. ----------------------------------------
Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, neste ato
representado pelo Sr. Presidente da Câmara, Bernardino Soares e (entidade a
designar), neste ato representada por (representante), celebram entre si o
presente Acordo de Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. ----
-------------------------------------------PRIMEIRA ------------------------------------------------
O Município de Loures compromete-se a apoiar (entidade a designar),
atribuindo-lhe uma comparticipação financeira no valor de 750,00 € (setecentos
e cinquenta euros), podendo ser majorada até ao valor máximo de 1.500,00€
(mil e quinhentos euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e
Orçamento, e Relatório e Contas, e ficha de avaliação da atividade fornecida
pelos serviços municipais, em conformidade com os seguintes critérios de
avaliação, referentes ao ano a que reporta o acordo de colaboração. --------------
a) N.º de alunos da escola de música (no valor máximo de subsídio de
250,00€) ----------------------------------------------------------------------------------------------
Entende-se por escolas de música, as secções de coletividades ou
associações sem fins lucrativos, onde se promove a formação e aprendizagem
musical. -----------------------------------------------------------------------------------------------
2 a 5 Alunos – 100,00€ ---------------------------------------------------------------------------
6 a 12 Alunos – 175,00€ -------------------------------------------------------------------------
> 12 Alunos – 250,00€ ----------------------------------------------------------------------------
b) N.º de professores na escola de música (no valor máximo de subsídio de
250,00€) ----------------------------------------------------------------------------------------------
Entende-se por professor, o indivíduo, com formação musical (não
necessariamente de nível superior e/ou certificado) que promove o ensino da
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música, aos alunos da Escola de Música e facilita a construção de projetos de
vida através da aprendizagem musical. -----------------------------------------------------
1 Professor – 50,00€ ------------------------------------------------------------------------------
2 a 4 Professores – 150,00€ --------------------------------------------------------------------
≥ 5 Professores – 250,00€-----------------------------------------------------------------------
c) N.º de alunos que transitam para as formações musicais no ano de atividade
a que se refere o apoio (no valor máximo de subsídio 250,00€) ----------------------
Entendem-se por transição, o ingresso dos alunos da Escola de Música nas
formações musicais, depois de concluída a formação musical deixando de
frequentar a Escola de Música. ----------------------------------------------------------------
Entende-se por “Formação Musical”, as formações de músicos formais, como
bandas filarmónicas, orquestras ligeiras, ensembles ou outras reconhecidas
pela Câmara Municipal de Loures. ------------------------------------------------------------
1 Aluno – 80,00€ -----------------------------------------------------------------------------------
2 a 4 Alunos – 180,00€ ---------------------------------------------------------------------------
≥ 5 Alunos – 250,00€ -----------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------SEGUNDA -------------------------------------------------
1. O Município de Loures apoiará a realização de projetos e ações pontuais na
área da formação, com meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os
apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses
em relação à data prevista para a sua concretização. -------------------------------
2. Após a realização do projeto ou ação pontual, a (entidade a designar) deverá
entregar um relatório de avaliação, no prazo de 2 (dois) meses após a sua
conclusão. ----------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------TERCEIRA -------------------------------------------------
1. (Entidade a designar) compromete-se a fazer referência aos apoios do
Município de Loures em todos os materiais de divulgação que venha a editar,
durante a vigência do presente Acordo de Colaboração. -------------------------------
2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos
serviços camarários. ------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------QUARTA ----------------------------------------------
O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano, sendo o seu
período de vigência de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2017. ---------------------
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O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de Colaboração
por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que
esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta registada
com aviso de receção. Durante a sua vigência o Acordo poderá ser retificado
ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, à semelhança do
que já tive a oportunidade de propor em anos anteriores, acho que era o
momento de revermos o mecanismo pelo qual atribuímos estes apoios
financeiros. A sugestão que a bancada do Partido Socialista, uma vez mais,
deixa, é que, ao invés de celebrarmos Acordos de Colaboração com os
agentes culturais, passemos a celebrar, também, Contratos Programa, porque
também são possíveis de celebrar e, legalmente, é o que é recomendável. ------
Portanto, deixava essa recomendação, bem como dar nota que no Acordo que
nos é apresentado, no seu preâmbulo, não vem mencionada a Lei habilitante
para a celebração do mesmo. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Em complemento, ao que a senhora
Vereadora Sónia Paixão referiu sobre a Lei habilitante, gostaria de dar apenas
uma nota, que esta bancada pensa que é pertinente, e que é a seguinte: esta
é, obviamente, uma minuta. Portanto, tem as restrições próprias das minutas.
Agora, independentemente do sentido da votação, há uma série de
documentos que não constam nesta minuta e que deveriam de constar. ---------
Aliás, é até um pouco estranho, e basta olhar para o próprio contrato que
analisámos anteriormente, para vermos um modelo de cláusulas, que nem
sequer constam desta minuta. E dou-lhe um exemplo: fiscalização, direito à
restituição, cessação. ----------------------------------------------------------------------------
Esta é uma minuta de contrato com quatro cláusulas que, na minha opinião,
está incompleta, não salvaguarda e não satisfaz as necessidades do Município.
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E é tão fácil fazer isto de forma diferente, senhor Presidente. Bastava “perder-
se” algum tempo, para ficar uma minuta apropriada. -----------------------------------
E isto não é nenhuma crítica direta aos serviços, é apenas dizer que, se no
caso anterior é uma falha específica, neste caso, ter uma minuta de contrato
deste género, sinceramente, senhor Presidente, não dignifica o Município. Seja
para transferência de verbas, ou outro apoio qualquer. E, facilmente, faríamos
isto seriamente. Uma minuta que salvaguarde o Município e os eleitos e, se o
senhor Presidente quiser, a bancada do Partido Social Democrata,
disponibiliza-se para o fazer. -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a intervenção que
fiz anterior foi de forma. Agora, tenho uma de conteúdo, para fazer. Senhor
Presidente, na cláusula primeira, é referido que o Município se compromete a
apoiar uma entidade a designar, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira
no valor de setecentos e cinquenta euros, podendo ser majorada até ao valor
máximo de mil e quinhentos euros, mediante a apresentação do Plano de
Atividades e Orçamento e Relatório e Contas e a ficha de avaliação. --------------
A questão que coloco, em nome da bancada do Partido Socialista é, por um
lado, o carácter subjetivo da atribuição deste valor dos mil e quinhentos euros.
Por outro lado, e segunda questão: senhor Presidente, mas não estão todas as
entidades, independentemente de receberem os setecentos e cinquenta euros
ou outros valores, obrigadas a apresentar o Plano de Atividades e Orçamento e
Relatório e Contas e a ficha de atividade, fornecida pelos serviços? ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E
JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Em relação à questão colocada sobre
a subjetividade, dar nota que ela não é presente na Proposta, porque estão
definidos os critérios que permitirão essa majoração. Ou seja, essa majoração
vai acontecer, cumpridos os critérios que aqui estão, que são extremamente
objetivos, que são o número de alunos, o número de professores e a transição
do número de alunos para a formação principal da organização. -------------------
Portanto, há um valor de setecentos e cinquenta euros, que é um valor comum
a todas as escolas de música e, depois, os outros setecentos e cinquenta
euros, estão dependentes destes critérios que acabei de referir. --------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Agradeço os esclarecimentos do senhor
Diretor. É porque, nem a informação, nem o articulado do Acordo de
Colaboração são claros. É que a cláusula primeira induz no “ou”. Ou um, ou
outro. Daí a minha questão. ---------------------------------------------------------------------
Portanto, se bem entendo, os setecentos e cinquenta euros, têm todas as
entidades que se inscrevem, mas que podem chegar até ao teto máximo dos
mil e quinhentos. Mas continuo a não perceber, é a questão que colocam aqui
na cláusula primeira, que diz que é mediante a apresentação do Plano de
Atividades. Ora o Plano de Atividades, não tem que ser apresentado por todas
elas, independentemente de irem receber, apenas, os setecentos e cinquenta
euros? Ou não? ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E
JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Senhora Vereadora, os documentos
que aqui estão, são todos cumulativos. Ou seja, têm que ser todos entregues.
A majoração que é feita, é que obriga ao preenchimento da “tal” ficha de
avaliação de atividades, que os serviços fornecem e que, como diz aqui, em
conformidade com os critérios de avaliação, nomeadamente, o número de
alunos, o número de professores e o número de alunos que transitam.------------
Portanto, a entrega dos documentos é obrigatória, naturalmente, sendo que
para a majoração, tem que preencher a “tal” ficha e com as visitas que os
técnicos fazem às escolas, para se confirmar se estão ou não em conformidade
para poderem ser majoradas. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Agradeço os esclarecimentos do senhor
Diretor. Ficou claro. No entanto, reitero a minha nota introdutória de sugestão
para melhorarmos o processo relativamente a este tipo de apoios financeiros. --
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, gostaríamos de,
mais uma vez, deixar aqui claro isto, e visto que conhece o processo por
dentro, penso que seria para bem de todos, que esta votação fosse adiada,
porque esta minuta e este Contrato, de facto, não está de acordo com nenhum
dos “standards” que nós devemos ter numa Câmara, com o prestigio, a
credibilidade e a dimensão da Câmara de Loures. ---------------------------------------
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Pergunto, aliás, o seguinte: se tiver que ser feita uma modificação do contrato,
como é que o faz, com base neste articulado? Não faz, porque não está aqui
nenhuma regra para a modificação, sequer, do Contrato. ------------------------------
Se tiver que ser pedida uma restituição, porque neste caso, a cláusula segunda
diz o seguinte: “(…) desde que os apoios sejam solicitados com uma
antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista para a sua
concretização. (…)”. Portanto, estamos a falar da questão prévia ao projeto que
vai ser apoiado. -------------------------------------------------------------------------------------
Por exemplo, se essa concretização não for exatamente naqueles termos, se
for em termos diversos ou não se verificar, como é que, com base neste
contrato, pedimos a restituição ou a devolução destas verbas? ----------------------
Depois, dizer, ainda, que, nesta Minuta de Contrato, não só não há cláusulas
para o acompanhamento e controle de execução, não há cláusulas para a
revisão, para a suspensão, para restituição. Ou seja, não há cláusulas para
quase nada. -----------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, é uma Minuta de Contrato, de facto, tão pobre, que eu penso que
devia de ser adiado, para que possa ser refeita, para dar um mínimo de
credibilidade a este processo. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E
JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Estamos aqui a falar de dois níveis de
apoios diferentes. Estamos a falar ao nível do apoio financeiro, que é o apoio à
atividade regular das Escolas de Música. E depois estamos a falar na alínea
segunda, de uma coisa que é a realização de projetos, no quadro da
intervenção da escola, apresentação dos alunos e outro tipo de coisas, que
possam precisar de apoios logísticos do Município. -------------------------------------
Portanto, são esses apoios, até para nós podermos planear internamente a sua
boa utilização, que são necessários serem solicitados com estes dois meses de
antecedência. ---------------------------------------------------------------------------------------
Há aqui um outro elemento sem prejuízo de se poder ter mais atenção na
forma como o Acordo é redigido, que me parece que podemos ter em linha de
conta neste que está em avaliação, que tem a ver com o seguinte: este apoio
ao Movimento Associativo, nomeadamente, às Escolas de Música, é diferente
do do ano passado. Isto obrigou a uma ampla discussão com os próprios
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agentes locais, que fez com que este processo fosse protelado no tempo e que
só agora é que nos é permitido trazer a deliberação. Mas é referente ao ano de
dois mil e dezassete. Ou seja, nós estamos a aprová-lo agora, mas ele vai ter
uma vigência curta porque é mesmo para concretizarmos aquilo que foi
discutido. ---------------------------------------------------------------------------------------------
A discussão demorou algum tempo e foi necessário criar algumas plataformas
de entendimento. Portanto, essa questão de serem ressarcidos pelo
pagamento não se coloca, porque estamos a chegar ao final do ano. Portanto,
aquilo que, neste momento, vai ser aprovado, é aquilo que, efetivamente,
aconteceu, e não aquilo que esperemos que venha a acontecer. --------------------
A nossa intenção é que, naturalmente, em dois mil e dezoito, as “coisas” se
estabilizem, e logo no início do ano será apresentada uma nova Proposta e, aí,
sim, já terá em linha de conta, essas possibilidades de alguma incongruência
que exista. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, registamos as
sugestões para futuros momentos, e penso que, com este esforço de
hermenêutica jurídica, estamos em condições de votarmos este ponto. -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 604/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GENERAL HUMBERTO DELGADO, À
AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS
CAVALEIROS ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros,
com o NIF 501 116 516, realizou no dia 30 de maio de 2017, entre as 13H00
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e as 21H30, o Encontro de Traquinas em Futsal, no Pavilhão Desportivo do
Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado; ------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas General
Humberto Delgado pressupõe o pagamento por hora diurna de 11,29€ (onze
euros e vinte e nove cêntimos) e de 12,62€ (doze euros e sessenta e dois
cêntimos) por hora noturna, isento de IVA; ---------------------------------------------
C. A ocupação teve a duração de oito horas e trinta minutos, no valor total de
99,95€ (noventa e nove euros e noventa e cinco cêntimos), com IVA incluído
à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, à AMSAC –
Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, no valor total de
99,95€ (noventa e nove euros e noventa e cinco cêntimos). (…)” -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 605/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO
BASTOS, À ASSOCIAÇÃO PIONEIROS - NÚCLEO DE BASKET DE LOURES
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A associação Pioneiros NBL - Núcleo de Basket de Loures, com o NIF 513
848 177, realizou no dia 17 de setembro de 2017, entre as 15H00 e as
18H00, um jogo de treino do escalão sub-16, no Pavilhão António Feliciano
Bastos; --------------------------------------------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos prevê o pagamento, por
hora, de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos), sem IVA incluído; --
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C. A ocupação teve a duração de três horas, correspondendo a um valor total a
pagamento de 38,86€ (trinta e oito euros e oitenta e seis cêntimos), IVA
incluído à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos em
conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela
respetiva utilização, à associação Pioneiros NBL - Núcleo de Basket de Loures,
no valor total de 38,86€ (trinta e oito euros e oitenta e seis cêntimos), IVA
incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 606/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À UNIÃO
DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E
BOBADELA ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e
Bobadela, com o NIF 510 839 533, solicitou a utilização dos Pavilhão José
Gouveia, no dia 23 de outubro de 2017, para o Ato de Instalação da
Assembleia de Freguesia, a decorrer entre as 17H00 e as 00H00; --------------
B. A utilização do Pavilhão José Gouveia prevê o pagamento por hora, de
27,16€ (vinte e sete euros e dezasseis cêntimos), sem IVA incluído; -----------
C. A ocupação teve a duração de sete horas, correspondendo a um valor total a
pagamento de 233,85€ (duzentos e trinta e três euros e oitenta e cinco
cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. ------------------------------------------
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D. A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima
indicada. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al.
u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, a isenção do pagamento pela utilização do mesmo, à União
de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela, no valor
de 233,85€ (duzentos e trinta e três euros e oitenta e cinco cêntimos), IVA
incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 607/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA EB2,3
DE SANTA IRIA DE AZÓIA, AO CLUBE DE FUTEBOL DE SANTA IRIA ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Clube de Futebol de Santa Iria, com o NIF 501 372 652, realizou no dia 17
de junho de 2017, entre as 10H00 e as 24H00, no Pavilhão Desportivo da
EB2,3 de Santa Iria de Azóia (Agrupamento de Escolas de Santa Iria de
Azóia), a 7ª Gala do Clube de Futebol de Santa Iria; ---------------------------------
B. A utilização do referido Pavilhão prevê o pagamento, por hora diurna, de
11,90€ (onze euros e noventa cêntimos) e por hora, no período noturno, de
13,23€ (treze euros e vinte e três cêntimos), isento de IVA; -----------------------
C. A ocupação teve a duração de catorze horas, correspondendo a um valor
total a pagamento pela utilização, de 173,92€ (cento e setenta e três euros e
noventa e dois cêntimos); --------------------------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo
da EB2,3 de Santa Iria de Azóia (Agrupamento de Escolas de Santa Iria de
Azóia), ao Clube de Futebol de Santa Iria, no valor de 173,92€ (cento e setenta
e três euros e noventa e dois cêntimos), isento de IVA . (…)” -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 608/2017 – SUBSCRITA
PELO SR. VICE - PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA
DOAÇÃO DE DUAS SMART TV --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Os Municípios têm atribuições nos domínios do património e da cultura
(alínea e), nº 2 do artigo 23°, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro),
incumbindo-lhes o conhecimento, estudo, proteção, valorização e divulgação
do património cultural (nº 3 artigo 3º da Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro);
B. Foi manifestada a vontade, pela EGEO Tecnologia e Ambiente S.A,
conforme documento registado com o nº E/123531/2017, de doação de uma
Smart TV da marca Hicense, modelo H55MEC3050 Smart TV 55” Led 4K
UHD, com o valor de referência de 619,90€ (seiscentos e dezanove euros e
noventa cêntimos) e uma Smart TV da marca Hicense modelo H49N5700
Smart TV 49” Led 4K UHD, com o valor de referência de 549,90€
(quinhentos e quarenta e nove euros e noventa cêntimos). ------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. j) do nº 1 do
artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar
a aceitação, a título de inventário, sem contrapartidas, da doação pela EGEO
Tecnologia e Ambiente S.A., de duas Smart TV, acima descritas, nos termos da
informação registada sob o webdoc nº E/123531/2017, a que se atribui um
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valor total de 1.168,90€ (mil cento e sessenta e nove euros e oitenta
cêntimos).” -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, solicitava a
correção de uma gralha. Na Proposta de Deliberação, refere que o valor
totaliza mil cento e sessenta e oito euros e noventa cêntimos. -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a Proposta já foi
corrigida e subscrita por mim, para o valor de mil cento e sessenta e nove
euros e oitenta cêntimos. ------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES, A PROPOSTA DE
DELIBERAÇÃO Nº 608/2017 – SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA
CÂMARA, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO DE DUAS SMART
TV, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: -------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
C. Os Municípios têm atribuições nos domínios do património e da cultura
(alínea e), nº 2 do artigo 23°, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro),
incumbindo-lhes o conhecimento, estudo, proteção, valorização e divulgação
do património cultural (nº 3 artigo 3º da Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro);
D. Foi manifestada a vontade, pela EGEO Tecnologia e Ambiente S.A,
conforme documento registado com o nº E/123531/2017, de doação de uma
Smart TV da marca Hicense, modelo H55MEC3050 Smart TV 55” Led 4K
UHD, com o valor de referência de 619,90€ (seiscentos e dezanove euros e
noventa cêntimos) e uma Smart TV da marca Hicense modelo H49N5700
Smart TV 49” Led 4K UHD, com o valor de referência de 549,90€
(quinhentos e quarenta e nove euros e noventa cêntimos). ------------------------
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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. j) do nº 1 do
artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar
a aceitação, a título de inventário, sem contrapartidas, da doação pela EGEO
Tecnologia e Ambiente S.A., de duas Smart TV, acima descritas, nos termos da
informação registada sob o webdoc nº E/123531/2017, a que se atribui um
valor total de 1.169,80€ (mil cento e sessenta e nove euros e oitenta
cêntimos).” -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 609/2017 –
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA
APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A COMÉRCIO
POR GROSSO DE MADEIRAS E PRODUTOS DERIVADOS, NA UNIÃO DAS
FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO -------------------------------
(PROCº. Nº 63.760/D/OR - BANEMA - MADEIRAS E DERIVADOS, S.A.) --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente
em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de
utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ----------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento
Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese
Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de
funcionamento para o estabelecimento destinado a comércio por grosso de
madeiras e produtos derivados, sito no Bairro Quinta de Palmares, Camarate,
união das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Banema –
Madeiras e Derivados, SA. (…)” ---------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 610/2017 –
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA
APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A
RESTAURAÇÃO E BEBIDAS, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE,
UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 63.997/D/OR - MANJAR FELIZ, UNIPESSOAL, LDA) -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente
em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de
utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento
Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese
Ilegal, aprovar a concessão a título precário de um estabelecimento destinado
a restauração e bebidas, sito no Bairro Angola, Camarate, união das freguesias
de Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Manjar Feliz Unipessoal, Lda.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 611/2017 –
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA
APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A
EQUIPAMENTO DESPORTIVO PARA A PRÁTICA DE PADEL, NA UNIÃO
DAS FREGUESIAS DE CAMARTE, UNHOS E APELAÇÃO --------------------------
(PROCº Nº 63.782/D/OR - ARENA POINT - PADEL SPORTS EVENT, LDA.) ---
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“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------
A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente
em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de
utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento
Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese
Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de
funcionamento para o estabelecimento destinado a equipamento desportivo
para a prática de Padel, sito no Bairro Quinta de Palmares, Camarate, união
das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Arena Point –
Padel Sports Event, Lda. (…)” ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 612/2017 –
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA
APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A CRECHE E
JARDIM DE INFÂNCIA, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE
AZOIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA -------------------------------------------
(PROCº Nº 63.569/D/OR - SÍLABA PRODÍGIO, LDA.) ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------
A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente
em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de
utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ----------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento
Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese
Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de
funcionamento para o estabelecimento destinado a creche e jardim de infância,
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sito no Bairro das Fontes, São João da Talha, União das Freguesias de Santa
Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, em nome de Sílaba Prodígio,
Lda. (…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------
A VEREADORA, SRª. IVONE GONÇALVES: A nossa declaração de voto, diz
respeito às Propostas de Deliberação números, seiscentos e nove, seiscentos
e dez, seiscentos e onze e seiscentos e doze, referentes aos pontos catorze,
quinze, dezasseis e dezassete. ----------------------------------------------------------------
Respeitando os direitos previstos na CRP - Constituição da República
Portuguesa, nos seus artigos sessenta e cinco e sessenta e seis, e consagrado
pelo artigo duzentos e quarenta e um da CRP, o poder regulamentar às
autarquias locais, a célere regularização das AUGI’s, Áreas Urbanas de
Génese Ilegal, no âmbito da atuação sobre o edificado privado, deve constituir-
se como uma prioridade para o Município de Loures. -----------------------------------
Na sequência da aprovação da quinta Revisão da Carta de Delimitação das
AUGI, aprovada em março de dois mil e dezasseis, ficaram estabelecidas
cento e setenta AUGI, cinco e meio por cento da área total do território,
algumas já com alvará de licença de loteamento e louvando aqui o trabalho da
Equipa Multidisciplinar das AUGI, tem sido possível, ao longo dos últimos anos,
o trabalho de reconversão de células, unidades de gestão territorial e bairros
AUGI, permitindo posterior emissão de alvará com consequente legalização,
quer via RIP - Reconversão de Iniciativa de Particulares, quer RIM –
Reconversão de Iniciativa Municipal. ---------------------------------------------------------
Foi, no entanto, noticiado, à data, que mais cinquenta ou sessenta bairros,
poderiam ser legalizados nos próximos dois ou três anos. Atualmente, segundo
os dados que se encontram no sítio da Câmara Municipal de Loures, o
universo é de cento e cinquenta bairros, com cinquenta e oito bairros com
alvará de loteamento, mais um que em março de dois mil e dezasseis, o que
nos deixa preocupados com a celeridade do processo. ---------------------------------
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Uma nota também para os que estão excluídos do processo de Reconversão,
que não conseguiram por via da revisão do PDM – Plano Diretor Municipal, ou
da alteração da carta RAN – Reserva Agrícola Nacional, que o risco em que
vivem fosse levantado, os agregados familiares instalados em AIRU’s - Áreas
Insuscetíveis de Reconversão Urbana. Apesar de termos presente o dispêndio
financeiro necessário a estes realojamentos, não podemos, enquanto
Vereadores da Câmara Municipal de Loures, apenas imputar a
responsabilidade, à falta de apoio financeiro do Governo. -----------------------------
Hoje, merecem estes quatro pontos levados a reunião de Câmara, o voto
favorável dos Vereadores do Partido Popular Democrático/Partido Social
Democrata, dando como nota final que estas quatro atividades económicas,
entre elas um equipamento social - creche e jardim de infância, que recebem
uma concessão a titulo precário para o seu funcionamento, são importantes
não só para os seus proprietários, recorrendo ao número dois, do artigo
cinquenta e um, da Lei número noventa e um, de noventa e cinco, invocando a
subsistência do seu agregado familiar, através da atividade económica
exercida, ou porque já se encontram em funcionamento e procuram a
legalização do seu negócio, mas são também importantes para o quotidiano e
coesão social dos que habitam estes bairros, porque tal como o direito a uma
habitação, deve haver acesso a comércio, serviços e equipamentos sociais,
culturais e desportivos, cumprindo também o direito ao ambiente e qualidade
vida. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 613/2017- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A
APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL VISANDO: - A CONSTITUIÇÃO
DA ASSOCIAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL -
AICE; - A APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS E ADESÃO DO MUNICÍPIO DE
LOURES COMO SÓCIO FUNDADOR -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Foi definida uma estratégia municipal centrada na Inovação e no
Desenvolvimento Tecnológico, assente em indicadores socioeconómicos
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diferenciadores e na dinâmica proativa dos agentes representativos de toda
a cadeia de valor, nomeadamente, as empresas, as universidades, as
associações empresariais, através da dinamização de um Sistema de
Inovação para o concelho de Loures; -----------------------------------------------------
B. O Município de Loures assumiu desenvolver e consolidar a Estratégia de
Inovação para o concelho de Loures e, simultaneamente, materializar o
Ecossistema de Inovação; -------------------------------------------------------------------
C. O Ecossistema de Inovação tem como objetivos estratégicos: --------------------
� Promover práticas de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico no
território; ---------------------------------------------------------------------------------------
� Apoiar a atividade empresarial e respetivas competências organizacionais
e funcionais; ---------------------------------------------------------------------------------
� Consolidar a rede de parcerias existente entre os centros de
saber/universidades e o tecido empresarial; ----------------------------------------
� Fortalecer a cooperação institucional e a governação partilhada, com
entidades de âmbito local, regional, nacional e internacional; ------------------
� Projetar, consolidar e apoiar a clusterização dos sectores emergentes,
com base em infraestruturas de suporte a este Ecossistema de Inovação.
D. A estruturação deste Ecossistema tem sido um processo desencadeado de
forma participada e aberta à intervenção de todas as partes interessadas,
pretendendo criar vantagens competitivas a nível dos vários clusters
identificados – agroalimentar, logística, transportes, ambiente, indústrias
criativas, saúde, entre outros; ---------------------------------------------------------------
E. No dia 29 de junho de 2017, no ato da inauguração da incubadora, foram
subscritas cartas de intenção por potenciais Sócios e Parceiros Estratégicos,
ou seja, trinta e seis entidades que apoiam e se revêm neste novo
paradigma de atuação, reconhecendo a relevância da atividade do Loures
INOVA, nos últimos 3 anos; ----------------------------------------------------------------
F. No dia 29 de junho de 2017, foi assinado o acordo de colaboração entre a
Câmara Municipal de Loures, a Faculdade de Ciência e Tecnologia da
Universidade Nova de Lisboa/ Madan - Parque de Ciência e Tecnologia e o
Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, e que se pretende apoiar a
constituição da Associação na prossecução da sua missão, visão e objetivos
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estratégicos, conforme proposta de deliberação n.º 267/2017, aprovada por
unanimidade na 91º reunião ordinária de 31/05/2017. -------------------------------
G. No âmbito desta colaboração afigura-se fundamental a criação de uma
Associação que possa assumir na sua atividade a promoção de projetos de
inovação e de desenvolvimento tecnológico, promovendo a competitividade
e o investimento empresarial no concelho, em articulação com os centros de
saber e as empresas; -------------------------------------------------------------------------
H. Esta associação terá como desígnios fundamentais: --------------------------------
- Promover a valorização do território e das suas potencialidades para
incentivar iniciativas empresariais inovadoras; -------------------------------------
- Promover aproximação entre o know-how técnico das universidades e as
necessidades de desenvolvimento diagnosticadas pelas empresas; --------
- Consolidar e desenvolver a clusterização dos sectores emergentes,
através da materialização de infraestruturas de suporte ao Ecossistema
de Inovação (incubação/coworking; FabLab e MarketLab/Programas de
aceleração/Consórcios financeiros/Consórcios internacionais); ---------------
- Criar o Conselho Estratégico de Inovação, estrutura de suporte
constituída por entidades públicas e privadas, no âmbito do sistema
quíntupla hélix, com vista à congregação de contributos que apoiem a
definição e implementação do Ecossistema de Inovação para o concelho
de Loures. -------------------------------------------------------------------------------------
I. Nos termos do disposto no artigo 56.º, n.º 1 do Regime Jurídico da Atividade
Empresarial Local e das Participações Locais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
50/2012, de 31 de agosto, de ora em diante designado de RJAEL, as
associações de direito privado constituídas por municípios devem prosseguir
fins de relevante interesse público local, devendo a sua atividade
compreender-se nas suas atribuições. ---------------------------------------------------
J. Constituem atribuições dos municípios a promoção e salvaguarda dos
interesses próprios das respetivas populações, dispondo aqueles de
atribuições, designadamente, nos domínios da promoção do
desenvolvimento (cfr. Artigo 23.º, n.º 1 e n.º 2, alínea m) da Lei n.º 75/2013,
de 12 de setembro). --------------------------------------------------------------------------
K. A criação de um ambiente favorável à inovação e ao desenvolvimento
tecnológico, promovendo a competitividade e o investimento estruturante,
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em clusters com forte representatividade e potencial de crescimento no
concelho, traduz-se, inequivocamente, num projeto de revelante interesse
público local, dada a responsabilidade de promoção do desenvolvimento que
sobre os municípios impende; --------------------------------------------------------------
L. Mostra-se, desta forma, determinante iniciar os procedimentos de
formalização da Associação, que passa, pela aprovação da sua constituição
e dos respetivos Estatutos. ------------------------------------------------------------------
M. Nos termos do disposto no artigo 53.º, n.º 1, por remissão do artigo 56.º, n.º
3, ambos do RJAEL, e do artigo 25.º, n.º 1, alínea n) da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, compete ao órgão Assembleia Municipal, sob proposta do
órgão Câmara Municipal, deliberar sobre a constituição de uma associação
de direito privado. ------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
1. Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto no artigo
23.º, n.º 1 e n.º 2, alínea m), artigo 33.º, n.º 1, alínea ff) e ccc), todos da Lei
n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugados com os artigos 53.º, 56.º e 59.º
do RJAEL, submeter à aprovação da Assembleia Municipal, a constituição
da Associação para a Inovação e Capacitação Empresarial – AICE,
enquanto Associação de direito privado sem fins lucrativos, bem como a
aprovação dos respetivos Estatutos e a adesão do Município de Loures à
referida Associação enquanto Sócio Fundador. --------------------------------------
2. Submeter o processo de constituição da Associação a fiscalização prévia do
Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 56.º, n.º 2 e 59.º do
RJAEL. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, queria dar
nota que foram hoje distribuídos um conjunto de correções de gralhas e uma
alteração de precisão, no número dois do artigo treze dos Estatutos da
Associação, precisando o conteúdo da maioria qualificada das alterações
propostas. --------------------------------------------------------------------------------------------
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Depois, prestando alguma informação posterior à abertura do centro de
negócios, situado no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, em vinte e
nove de junho passado, dizer que o Centro de Negócios já está certificado.
Portanto, quando este instrumento estiver em condições de ser utilizado,
poderemos fazer a gestão da atribuição de cheques inovação aos projetos
existentes, no âmbito do Loures INOVA – Associação para a Inovação e
Capacitação Empresarial. Dizer que, neste momento, temos dezanove sócios
fundadores, com a declaração de intenção assinada no processo e dezoito
parceiros estratégicos, também com a decisão e com a vontade de participar e
colaborar, no âmbito deste projeto. ----------------------------------------------------------
Dizer, também, que temos cinco projetos já em incubação física e mais quatro
a serem avaliados. Temos, também, sete projetos em incubação virtual,
através de empresários instalados no nosso concelho. Dizer, ainda, que há
uma avaliação prévia rigorosa da qualidade do projeto, antes da decisão de o
albergarmos no espaço físico do Loures INOVA. -----------------------------------------
Tivemos, recentemente, uma reunião com os parceiros empresariais e outra
com os parceiros que são centros de conhecimento, nomeadamente,
universidades. Portanto, já estamos a trabalhar no sentido da implementação
do projeto e esperamos que o Tribunal de Contas, possa dar resposta, em
tempo útil, porque o nosso objetivo é que, o mais cedo possível, tenhamos a
Associação constituída e que o trabalho possa decorrer em velocidade
cruzeiro. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, gostaria de dizer que
damos boa nota da Proposta que nos é apresentada e que é meritório o
caminho que vem a ser trilhado. --------------------------------------------------------------
No entanto, a questão que a bancada do Partido Socialista gostaria de efetuar,
é qual é o critério subjacente à escolha dos dezoito potenciais sócios
fundadores? Ou seja, se houve algum critério subjacente, se foi por convite, ou
como é que surgem os dezoito sócios fundadores que são inumerados na
Proposta? --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, não houve
nenhuma escolha. Houve a divulgação pública do projeto, com particular
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incidência a todas as empresas com mais de vinte trabalhadores do nosso
concelho. As empresas reagiram manifestando a sua intenção de serem
associados da Associação, ou parceiros estratégicos e foram todas aceites. ----
Dizer, também, que há ainda o caso de algumas empresas que já
manifestaram interesse em serem sócios fundadores, e aquilo que decidimos,
no âmbito da parceria, é que, até à escritura, isso será possível. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: A bancada do Partido Social
Democrata, gostaria, repito, gostaria, de também dar boa nota deste caminho.
No entanto, não vai dar. E não vai dar, porque, efetivamente, este é um ponto
que, para nós, é de maior importância. Aliás, tivemos agradáveis debates
noutros fóruns e em período eleitoral, e foi para nós muito claro o seguinte:
houve um momento em que, de facto, olhávamos para o Loures INOVA, e não
percebíamos muito bem, o que era o Loures INOVA. Agora, pelo menos, há o
mérito de ficar claro, do que é que estamos a falar e com que instrumentos
estamos a lidar. -------------------------------------------------------------------------------------
Mas senhor Vereador, deixe-me dizer-lhe uma coisa. E digo-lhe, cara a cara,
com toda a frontalidade e amizade que tenho por si, que é bastante: há um
certo amadorismo nesta Proposta. E há um certo amadorismo, e não é por si.
Pelo contrário. Há um certo amadorismo, porque este não é um concelho
amigo do investimento. Essa é que é a razão verdadeira do amadorismo. E não
é o amadorismo técnico, nem é o amadorismo jurídico. É um amadorismo,
porque este concelho não é amigo do investimento. Aliás, se fosse amigo do
investimento, olhava aqui à volta e via a diferença entre estes projetos e os
outros. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Sobre “startup’s”, aquando a entrega dos galardões de mérito empresarial, ouvi
o senhor Presidente e ouvi as grandes referências ao apoio às “startup’s” e às
novas empresas do concelho, e faço aqui um parenteses, para voltar a
sublinhar que, quem chumbou as tais isenções de Derrama, que nós
propúnhamos para novos negócios aqui implementados, foi a Coligação
Democrática Unitária e o Partido Socialista. Portanto, entendemos que este é
um modelo que não só não é claro, como não trará grande mais valia, do ponto
de vista real da rede de negócio instituído a Loures. ------------------------------------
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Mas já que é o que temos, e nós somos quase que um grupo de trabalho para
o abono a favor da sua gestão de melhoria, por isso, gostaríamos de fazer
algumas propostas, para que esse amadorismo, possa ser, de alguma forma,
suprido. -----------------------------------------------------------------------------------------------
E as nossas propostas para esta matéria, são as seguintes: na constituição que
nos é proposta, e já vamos às questões de fundo, no artigo terceiro, são
definidas as atribuições desta nova Associação. O facto de ter a forma
Associação de direito privado, parece ser consensual, e até já há algumas em
funcionamento e em bom funcionamento. -------------------------------------------------
Senhor Vereador, a questão é que, no artigo terceiro, não fica claro, e peço-lhe
aqui este esclarecimento, que apoios concretamente é que podem ser dados e
que vão ser dados pelo Município. Não é apoiar a atividade empresarial e
respetivas competências, promover a aproximação entre o “know-how”. Não.
que tipo de apoios concretos se podem dar? E depois, à semelhança do que
tem sido feito aqui ao lado, nomeadamente em Lisboa, é preciso percebermos
isto. Que instrumentos é que há para a cooperação. É que não basta dizer que
vamos apoiar. Temos que dizer com que instrumentos é que vamos apoiar. -----
Eu confesso que Moções vazias, não é o meu género. E tenho reiteradamente
me debatido por aquelas Moções que se transitam em resultado absolutamente
nenhum. Ao contrário do que o senhor Vereador entende, as tais
generalidades. É absolutamente ao contrário. ---------------------------------------------
Portanto, senhor Vereador, pergunto-lhe muito diretamente: primeiro, com que
instrumentos podem prosseguir estas atribuições? E, estará esta Associação
autorizada a celebrar Protocolos? Segundo, estará esta Associação autorizada
a realizar contratos de investimento como acontece em Lisboa? Porque tudo
isto vai ser muito importante para perceber quanto é que o Município vai
disponibilizar. ----------------------------------------------------------------------------------------
Mas mais importante ainda, é que olhamos para estes Estatutos e o artigo
dezanove diz: “(…) Constituem receitas da Associação (…)”. E não há
nenhuma referência à dotação do orçamento Municipal, como há nos outros
Municípios. Pergunto-lhe, é lapso ou a ideia é não haver nenhuma dotação
orçamental? É porque se houver, por Lei, tem que estar prevista nas receitas
que são definidas no próprio estatuto. -------------------------------------------------------
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Portanto, das duas uma: ou o Município não vai disponibilizar dinheiro nenhum,
ou então vai, mas não está cá, e devia de estar, uma vez que é uma imposição
legal. É imperativo que esteja aqui. -----------------------------------------------------------
Senhor Vereador, talvez me possa explicar, como é que serão acompanhados
os projetos que forem aprovados, uma vez que continuo a não ver aqui
nenhuma referência quanto a isso. Como é que serão fiscalizados e como é
que estarão, em caso de haver dinheiro público envolvido, neste caso, nosso,
como é que serão fiscalizados e, em caso de incumprimento, serão restituídos?
Senhor Vereador, porque é que não há uma única referência a isso, nestes
Estatutos? --------------------------------------------------------------------------------------------
E já agora, ainda em relação aos Estatutos, porque penso que estamos a dar
uma colaboração muito específica em termos de melhoria destes Estatutos, por
Lei, os membros destes Órgãos, são obrigados a segredo. Aliás, é assim, não
só a derivação da Lei, como por imposição institucional. ------------------------------
Portanto, senhor Presidente, gostaríamos de acrescentar uma cláusula que
dissesse o seguinte: “(…) Os membros dos Órgãos do Loures INOVA, ficam
sujeitos a segredo profissional, sobre os factos cujo conhecimento lhes
advenham dos exercícios das suas funções. (…)”. ---------------------------------------
Isto é da mais elementar justiça. E é, também, da mais elementar
imperatividade da Lei. São algumas sugestões que, pensamos, que tornam isto
menos amador, mais profissional e, nesse sentido, também, mais amigo do
investimento. Isto são questões mais técnicas. --------------------------------------------
Por fim, gostava de perguntar, também, ao senhor Vereador António
Pombinho, se a estimativa de oitenta e seis mil euros que o ano passado era
apresentada como custos operacionais anuais, se mantém? Se estamos a falar
desse custo? É que estamos a falar de quase cem mil euros. E se estes
serviços, que se definem nestes Estatutos, porque, honestamente, assumem
aqui uma série de prossecuções e de objetivos que são honrosos, que são
grandes, e depois diz-nos que vai ter duas pessoas no quadro. Então, das duas
uma. Ou estas pessoas vão trabalhar muito afincadamente, ou, então, senhor
Vereador, há aqui uma disfunção entre o que é e aquilo que vai ser e, depois,
teremos aqui um grande desfasamento com a realidade. ------------------------------
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Outra questão, senhor Vereador. Qual é a cota que cada sócio fundador vai
pagar? Porque isso também não está definido. Vamos remeter para a
Assembleia Geral para definir, ou vai ficar definido logo no início. -------------------
Senhor Vereador António Pombinho, alguns destes membros vão despender
serviços ou bens seus, para a participação no projeto comum? Isso é uma
questão muito importante. Se estamos a falar de um modelo mais próximo de
uma cooperativa do que de uma Associação de direito privado, no sentido,
apenas, da gestão comum dos meios. Isso está previsto, ou não? ------------------
Por agora eram estas as questões que queríamos colocar, mas não queríamos
deixar de dar nota, que nos parece muito pouco amigo do investimento, no
Concelho de Loures. ------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Vereador, nós não
estamos a discutir o Regulamento do funcionamento do Centro de Negócios
Loures INOVA. O que estamos a discutir, é a constituição e a participação do
Município de Loures, numa Associação com os Estatutos da própria
Associação. ------------------------------------------------------------------------------------------
O Loures INOVA, não visa ser um centro de “startup’s”. E já disse isto várias
vezes. O Loures INOVA, visa ser a concretização e a materialização de um
ecossistema de inovação, no concelho de Loures. Portanto, é com o maior
entusiasmo que os parceiros e os Associados futuros do Loures INOVA veem,
para além destes projetos que estão em incubação, quer física quer virtual, no
Centro de Negócios, instalado no MARL – Mercado Abastecedor da Região de
Lisboa, mas também, o conjunto de projetos concretos, de empresas instaladas
em Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------
Para dar um exemplo, a Montiqueijo, tem um projeto de criação de um produto
inovador. Da análise que fizemos com esta empresa, constatámos que o
melhor parceiro para o desenvolvimento deste projeto, é uma entidade que
nem está nos associados, nem está nos parceiros estratégicos. Chama-se
Instituto Politécnico de Leiria. Esta foi a análise que fizemos. E propusemos à
Montiqueijo ir a este Instituto, fomos com eles e, neste momento, há já trabalho
concreto para o desenvolvimento do projeto. ----------------------------------------------
Portanto, sem a participação no Loures INOVA, a Montiqueijo, muito
provavelmente, não chegaria ao contato com esta entidade. E isto é
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extremamente relevante, esperemos que dê muito bom resultado, que o
produto seja muito bom, que tenha muito boa aceitação no mercado e que
tenha o desenvolvimento que, certamente, pretendemos, até para o
crescimento muito acelerado que a Montiqueijo está a ter, neste momento,
felizmente. -------------------------------------------------------------------------------------------
Os apoios concretos que estão previstos relativamente às “startup’s”, são os
seguintes: haverá uma renda, que será definida pela direção da Associação
quando ela for constituída, para o espaço do Loures INOVA, nomeadamente,
com o MARL, que é, digamos, o proprietário do espaço. -------------------------------
As empresas que forem selecionadas para estarem num processo de
incubação física, portanto, que ocuparão o espaço, terão, durante um período
de seis meses a um ano, - estamos a discutir o melhor mecanismo -, uma
renda, substancialmente, reduzida, para a sua instalação. Ao fim de seis
meses, para que possam lá ficar, até ao máximo de dois anos, pagarão a renda
que for definida, ou saem. -----------------------------------------------------------------------
Depois, quanto às receitas, aquilo que está previsto, é que a Câmara Municipal
de Loures, que neste momento suporta um quadro, porque é um técnico da
Câmara Municipal, o qual cumprimento pelo excelente trabalho que tem vindo a
desenvolver, cuja remuneração e os encargos sociais inerentes são,
naturalmente, suportados pela Câmara Municipal. Aliás, admitimos a
necessidade de vir a haver um segundo quadro, que será também da Câmara
Municipal, que não terá custos acrescidos, mas terá custos, obviamente,
porque as pessoas estão afetas a outro local. No entanto, não está prevista
mais participação nenhuma, a não ser uma cota, que, neste momento, não tem
decisão da Assembleia Geral, mas que está previsto e consensualizado entre
todos, que será de mil e quinhentos euros por ano. Portanto, a participação
será mil e quinhentos euros por ano, que será objeto de aprovação nesta
Câmara e na Assembleia Municipal, anualmente. ----------------------------------------
Quanto à possibilidade de haver prestação de serviços, sim, nomeadamente,
nos chamados Centros de Conhecimento. Ou seja, as Universidades. E está
previsto que a participação das Universidades, possa ser através da prestação
de serviços, o que já está a acontecer. ------------------------------------------------------
Um dado importante, é que, primeiro: o nosso modelo, o espaço Loures
INOVA, já está certificado, apesar de ter poucos meses de vida. E aquilo que
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constatamos, também reconhecido pela rede nacional de “startup’s”, é que o
nosso modelo é um modelo único. Tentámos encontrar um modelo que mais se
adequasse à nossa realidade e constatamos, por isso, na reunião que tivemos
com as Universidades, que elas estavam interessadas e motivadas em
desenvolver projetos com as empresas. Isto, na sequência da reunião com as
empresas, tanto individualmente como em conjunto, na qual definiram um
conjunto de prioridades para trabalhar na área da economia circular,
nomeadamente, empresas de resíduos. Portanto, isto está a seguir o seu
caminho, independentemente, do tempo que o Tribunal de Contas demorar. ----
Repito, houve uma grande preocupação em ter trabalho de proximidade, teve
acompanhamento pessoal da minha parte, em relação a todas as questões
relevantes relativamente a isso, e teve, também, acompanhamento pessoal,
quer do Presidente do Madan - Parque de Ciência e Tecnologia, quer do
Presidente do Conselho de Administração do MARL, relativamente a esta
matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, apenas para fazer
esta ressalva. É que na Proposta aqui apresentada, é solicitado submeter à
aprovação da Assembleia Municipal, não só a constituição, mas a aprovação
dos respetivos Estatutos. Portanto, se os estamos a aprovar, temos que o
discutir também. Não podemos dar-lhes um cheque em branco. --------------------
E o que nós estamos aqui a dizer, é que os Estatutos não estão condizentes
com aquilo que é a realidade, porque não incluem normas que têm,
obrigatoriamente, que estar cá, por força da Lei. Algumas delas, importantes,
como, por exemplo, e volto a sublinhar, o segredo, a fiscalização ou a dotação
do Orçamento Municipal, a ser atribuído no artigo dezanove. -------------------------
Portanto, se fosse apenas para decidir a Câmara como parceiro, era uma
coisa. Mas aqui não é isso que se propõe. Aqui pede-se a aprovação dos
respetivos Estatutos e, só depois, a adesão do Município, à referida
Associação, enquanto sócio fundador. Portanto, temos que discutir os
Estatutos, obrigatoriamente. -------------------------------------------------------------------
E o que nós queremos deixar aqui muito claro, é que estes Estatutos, não são
condizentes com um projeto como aquele que se quer aqui apresentar. ----------
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Senhor Vereador, para finalizar, solicitava-lhe, apenas, um esclarecimento. Na
estimativa que é feita, tem um valor anual de custos operacionais, de trinta e
dois mil euros. Mas, na Proposta do ano passado, era referido um valor de
oitenta e seis mil euros. Portanto, qual é o motivo desta diferença, ou se vai
haver uma grande redução de dotação, e na verdade isto vai-se tornar uma
rede de contactos, ou uma central telefónica. E para isso, não é preciso
estarmos a gastar dinheiro nem a definir uma nova Associação. Ou é para
apoiar a sério, ou então não vale a pena. ---------------------------------------------------
Portanto, achamos que, com profissionalismo, era muito mais sensato definir
um grande projeto de apoio, não só às “startup’s”, como às empresas que
querem inovar e desenvolver-se tecnologicamente no concelho. Mas seja,
como seja, estes Estatutos não correspondem à Lei vigente em Portugal. E
valerão muito pouco, caso sejam aprovados, hoje, aqui, nesta reunião. -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Vereador, o valor dos
oitenta e sete mil euros corresponde ao investimento necessário para a
abertura do espaço que já lá está. ------------------------------------------------------------
É uma parte de investimento do MARL, e outra parte de investimento da
Câmara Municipal. Em concreto, as obras de construção foram do MARL, o
equipamento foi da Câmara. Foi o acordo a que chegámos e que está
consensualizado entre o Conselho de Administração do MARL e nós. -------------
Depois, outra questão. Por favor, não vejamos o Loures INOVA, como o
espaço físico que está no MARL. Estamos, neste momento, a pensar em
alargar o espaço físico, até porque algumas empresas, na área industrial,
precisam de um espaço de incubação e, portanto, serão mais exigentes, como
o Loures INOVA, não vai ser só agroindústria e logística. ------------------------------
Por exemplo, estamos em condições para, na Flamenga, ter um novo espaço,
para a área de comércio e serviços. E será no âmbito deste conceito. Portanto,
a ideia é, de facto, ter uma rede de centros de negócios, uma rede de
incubadoras e não só, que dê resposta a esta matéria. ---------------------------------
Senhor Vereador, quanto aos Estatutos, os Estatutos são estes, que estão
consensualizados com os parceiros e foram vistos pelos juristas da Câmara
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA
VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL
DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -----------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: A nossa declaração de voto, é apenas
para deixar claro, que esta bancada se absteve, mas denotou a invalidade
estatutária que aqui é apresentada, bem como a resistência da Câmara
Municipal, em proceder à sua alteração. ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 614/2017–
SUBSCRITA PELA SENHORA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO,
PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES
PARCEIRAS NO ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES
ESCOLARES----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. No âmbito do Serviço de Apoio à Família, existem entidades que, em
colaboração com o Município, se disponibilizaram a efetuar o acompanhamento
do serviço de refeições escolares dos alunos do 1º ciclo do ensino básico, em
alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures, no decorrer do mês de
setembro de 2017 - ano letivo 2017/2018. --------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo n.º 33, n.º 1, alínea hh),
da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às
entidades parceiras no acompanhamento do serviço de refeições escolares,
conforme abaixo indicado: -----------------------------------------------------------------------
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Entidade Equipamento
Educativo
Nº Aux/h
autorizadas
Horas
trabalhadas
Valor a
processar
Valor em €
Associação de Reformados
Pensionistas e Idosos S. Julião do
Tojal EB Zambujal 2 aux./2h
52 H 286 €
(NIF: 503 180 360) 286 €
Bússola da Brincadeira – Associação
de Pais EB Loures 2 aux./2h 48H
264€
(NIF: 509 497 810) 264 €
Irmandade da Santa Casa Misericórdia
de Loures EB
Manjoeira 2 aux./2h
52 H 286 €
(NIF: 503 903 051) 286 €
Associação Cantinho da Pequenada
EB Frielas 2 aux./2h
48 H 264 €
(NIF: 503 666 602) 264 €
Entidade Equipamento
Educativo
Nº Aux/h
autorizadas
Horas
trabalhadas
Valor a
processar
Valor em €
Associação “O Saltarico”
(NIF: 501 400 206)
EB Fernando
Bulhões 2 aux./2h
60 H
330 € 330 €
EB Flamenga 2 aux./2h
60 H 330 €
330 €
Centro Social e Paroquial de S. Pedro
de Lousa
(NIF:501 683 755)
EB Lousa
1 aux./2h 24 H
132 €
132 €
JI Salemas
2 aux./2h 48 H
264€
264 €
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Entidade Equipamento
Educativo
Nº Aux/h
autorizadas
Horas trabalhadas Valor a processar
Valor em €
Assoc. Pais e Enc. Educação da
EB nº 3 Bobadela
EB nº3
Bobadela
2 aux. /2h 63 H
346.50 €
(NIF: 504 949 853) 346.50€
Associação de Pais e Enc.
Educação EB Alto da Eira
EB Alto Eira
4 aux./2h
96 H 528 €
(NIF: 501 926 712) 528 €
Assoc. Pais e Enc. Ed. da EB
Prior Velho
EB Prior
Velho
3 aux./2h
72 H
396 €
(NIF: 505 136 562) 396 €
Assoc. Pais e Enc. Educação do
Núcleo Escolar Fanhões
EB Fanhões
1 aux./2h
12 H
66 €
(NIF: 503 965 685)
66 €
JI Pintéus
1 aux./2h
12 H 66 €
66 €
Associação de Pais e Enc.
Educação EBI Bobadela EB Bobadela
2 aux./2h
52 H 286 €
(NIF: 509 368 212) 286 €
Associação de Pais e Enc.
Educação Agrupamento de
Escolas Catujal-Unhos
EB Nº1 e Nº 3
Unhos
2 aux./2,5h
12.5 H
68.75 € 68.75 €
(NIF: 502 368 845)
EB Unhos
2 aux./2h
4 H
22 € 22 €
Associação de Pais e Enc.
Educação Agrupamento de
Escolas General Humberto
Delgado
EB Santo
António dos
Cavaleiros
2 aux./2h
44 H
242 €
242 €
EB 2 aux./2h 44 H 242 €
EB Cabeço
Montachique
1 aux./2h
24 H
132 € 132 €
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(NIF: 505 426 390) Conventinho 242 €
Entidade Equipamento
Educativo
Nº Aux/h
autorizadas
Horas
trabalhadas Valor a processar
Valor em €
União de Freguesias de
Moscavide e Portela
EB Quinta da
Alegria
1 aux. /2h 26 H
143 €
(NIF: 510 838 162) 143 €
EB Catela
Gomes 1 aux. /2h
26 H
143 € 143 €”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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--- Eram dezoito horas, quando foi aberto o Período de Intervenção do Público.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio a senhora, D. Cristina Torres, em representação da Comissão
Sindical do STAL - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local,
questionando o senhor Presidente da Câmara, para o facto dos trabalhadores
da autarquia, não poderem usufruir, ainda em dois mil e dezassete, dos três
dias de férias, acordados entre o STAL e esta Autarquia, e que foi publicado
em outubro, e que, na opinião do STAL, deveria de entrar em vigor, ainda no
corrente ano. ----------------------------------------------------------------------------------------
A Senhora D. Cristina Torres, apelou, ainda, para a possibilidade da procura de
uma solução, no sentido de que os três dias de férias, sejam um direito para os
trabalhadores, com efeitos, ainda, em dois mil e dezassete. --------------------------
Sugeriu, ainda, que houvesse uma hora para a intervenção do público, em vez
de ser no final da Ordem do Dia, uma vez que, assim, as pessoas que queiram
intervir, têm que esperar até ao final da reunião.------------------------------------------
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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20
Sobre o mesmo assunto, foi, ainda, entregue, pela representante do STAL, um
Abaixo-Assinado dos trabalhadores, com o registo de entrada E/124072/2017,
exigindo o direito à marcação dos três dias de férias, relativos ao ano de dois
mil e dezassete, ao abrigo da clausula décima quarta, do ACEP – Acordo
Coletivo de Empregador Público. --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio, ainda, a senhora D. Fátima Amaral, reforçando que, após a
assinatura deste Acordo, que foi discutido e negociado, desde que esta seja
uma matéria que tenha sustentabilidade, e uma vez que este Órgão, é um
Órgão de Decisão do Poder Local e um Órgão de Decisão Politico, poderia
decidir por atribuir os três dias de férias. Não o fazendo, o STAL, pode evocar
incumprimento do Acordo, por parte da Câmara Municipal de Loures. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Quanto ao horário para a intervenção do público, o senhor Presidente
esclareceu, que, no início do presente mandato, foi ponderada essa questão.
No entanto, tendo em conta que o horário da realização das reuniões de
Câmara passou para de tarde, significando que o período de intervenção do
público, ocorrerá sempre ao final da tarde e, até, em muitos casos, em horário
pós-laboral, o que trará vantagens para que o público possa intervir, em
particular, os trabalhadores do Município. --------------------------------------------------
Quanto à questão dos três dias de férias, o senhor Presidente esclareceu que o
Município de Loures foi o pioneiro a assinar o Acordo com o STAL, que o
mesmo está válido e que será respeitado pela Autarquia, porque têm a
convicção, que é seu dever fazer progredir os direitos dos trabalhadores. --------
Esclareceu, ainda, que, a única questão que está em causa, é saber se
aqueles dias de férias têm aplicação ainda durante o ano de dois mil e
dezassete, uma vez que há interpretações jurídicas diferentes e argumentos
válidos e sólidos, de que possa haver o risco de que, a aplicação deste Acordo,
ainda em dois mil e dezassete, possa ser considerada ilegal, tendo em conta
que as férias se vencem a um de janeiro e respeitam ao ano anterior e que, por
isso, é preciso usar de alguma prudência e garantir que as decisões que são
tomadas, resistirão a qualquer inspeção. ---------------------------------------------------
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O senhor Presidente, esclareceu, ainda, que não está em causa a aplicação
dos três dias de férias, mas sim, e apenas, a sua aplicação, ainda em dois mil e
dezassete. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O senhor Paulo Mártires Santos, residente na Rua Salvador Allende, em
Moscavide, interveio, alertando para o estado de degradação e abandono em
que se encontra aquela rua, mais concretamente, os passeios, desde a parte
de trás do Atlético de Moscavide, até à Vila Maria, de uma escada ali existente,
cuja iluminação pública é insuficiente, bem como a necessidade da
reformulação do PT - Posto de Transformação, que se encontra naquele local. -
Referiu, também, a existência de edifícios de propriedade particular, que se
encontram devolutos e completamente degradados. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- O senhor Presidente informou o senhor Paulo Santos, que já tinha
conhecimento da situação e que, de facto, existe a necessidade de fazer um
reforço de iluminação pública naquela passagem, que, neste momento, é
utilizada por muita gente, derivado à estação do Metro. --------------------------------
Quanto à Vila Valente, o senhor Presidente informou que, de facto, em vários
momentos, já existiu a perspetiva de haver uma intervenção mais profunda, por
privados, naquela Vila e da necessidade de preservação do espaço público,
mas que, neste momento, não há nenhuma perspetiva em relação à mesma,
mas que tomou boa nota do problema, o qual vai ser tido em conta. ---------------
Em relação aos proprietários com habitações degradadas ou devolutas, eles
serão penalizados com um agravamento do IMI, medida que foi aprovada
recentemente na Câmara. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes
documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Ata da 2ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 10 de novembro de 2017; ----------------------------------------
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- Ata da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 27 de novembro de 2017; ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
E-Mail com o registo de entrada nº 119589 de 07.12.2017, da Loures Parque -
Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda., prestando
conhecimento do Relatório de Gestão, referente ao 3º Trimestre de 2017. -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro
de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos
na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos
a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte CD, junto às
propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Proposta de Deliberação n.º 597/2017 – Projeto de Execução do Percurso
Pedonal e Ciclável da Frente Ribeirinha do Concelho de Loures; --------------------
- Proposta de Deliberação n.º 599/2017 – Anteprojeto - Percursos Pedonais e
Cicláveis na Várzea de Loures. ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dezoito horas e vinte e cinco minutos, quando foram encerrados os
trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------
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--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------
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----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E
DEZOITO, FEVEREIRO, CATORZE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR
UNANIMIDADE, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO, POR NÃO
TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA
LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS
MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO
DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE
NOVEMBRO DE 1963. ---------------------------------------------------------------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,
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