2012-11-28 (audiência pública - paranaprevidência)
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Transcrição de audiência pública
Observação: as partes inaudíveis foram indicadas pelo símbolo: [...]
As inscrições entre colchetes podem indicar conjecturas do transcritor, quando a
passagem de difícil audição é extensa, mudança na pessoa que está com a palavra ou o
barulho de palmas ao fundo.
... dos servidores públicos do Estado do Paraná.
Quero aqui, antes de compor a mesa, agradecer a presença da Sra. Margareth
[...], chefe dos Recursos Humanos [... da Secretaria ...] social; do Sr. Edson [... ...];
quero agradecer a presença do SINPROL, Sindicato dos Professores de Londrina, da
UEL [...], do SINDIPRO, [... ...] APP Sindicato, APRA, da Polícia Militar, ASUEL, [...]
SINDSAÚDE-PR [... ... ...]
Obrigado pelas presenças, nós vamos compor a mesa, quero convidar o deputado
Prof. Lemos, que está conosco também, convidar o Sr. Heitor Raimundo, Coordenador
do Fórum das Entidades Sociais, conselheiro representante dos servidores no Conselho
Administrativo da Previdência [palmas]; Sr. Gabriel [Guy] Léger, Procurador do
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas [palmas]; Sra. Marley Fernandes,
presidente da APP Sindicato coordenadora do [... – palmas]; o Sr. [...], advogado
previdenciário [palmas].
Antes de nós iniciarmos aqui a saudação [...], fazer o registro de que foram
convidados, a exemplo do que aconteceu ontem, os representantes do PARANA
PREVIDÊNCIA, que confirmaram a presença, até ontem à tarde, e que por algumas
dessas situações que nós não conseguimos prever exatamente estão ausentes dessa mesa
e que chegaram a ser convidados para compor a mesa.
Ontem, o presidente do PARANAPREVIDÊNCIA e os técnicos do
PARANAPREVIDÊNCIA haviam confirmado que estariam [...] na Tribuna da
Assembleia Legislativa [...], até para exporem o projeto de lei [...] que ainda não chegou
mas que [...] nos dias próximos, hoje ou nos próximos dias [... no plenário] e também
por razões que nós desconhecemos os técnicos e o presidente do
PARANAPREVIDÊNCIA [... sem explicação?] não compareceram [... devem ter suas
razões?].
Ontem à tarde, o Governador do Estado informou publicamente que o projeto
que virá a esta casa não trará a [... taxação?] aos aposentados, segundo o Governador. E
entre esses pontos é que nós queremos fazer o debate de hoje.
[gritos ao fundo: “governo “fujão”, não aceita discussão”].
Quero [...] também aqui [... alguém relacionado com a] Lei de Acesso à
Informação. Obrigado pela presença.
[mais alguém – talvez Sr. Nakano – algo relacionado com a presidência,
conselheiro]. Seja bem-vindo.
Após [...] e depois nós passamos aos nossos convidados para que façam a sua
exposição.
[outra pessoa]
Bom dia, companheiros e companheiras, servidores e servidoras do Estado do
Paraná, aqui representando toda a região. Satisfação recebê-los aqui para juntos
debatermos sobre a previdência dos servidores públicos na ativa e aposentados [...]
quero aqui cumprimentar o [...] nosso líder para a oposição [...] que vem fazendo um
trabalho muito importante na defesa dos trabalhadores do Estado do Paraná e aqui na
Assembleia também preside a Comissão de Direitos Humanos desta casa e que nessa
Comissão também vem fazendo um trabalho excepcional.
Cumprimentar a Professora Marley, coordenadora do [...] dos servidores aqui do
nosso Estado [...]. E ao cumprimentar a Professora Marley, quero também
cumprimentar a todos os demais membros da mesa [...]
Nós [...] fazer no Paraná um fundo de previdência que dê conta de garantir a
nossa aposentadoria, que dê conta de garantir também as pensões, todos os benefícios a
todos nós servidores.
Já tivemos um fundo de previdência, que se chamou “Fundão”, ele foi extinto
poucos meses depois de ter sido instituído, e o dinheiro usado para fazer rodovias, para
fazer hidroelétricas, até ferrovias.
Portanto, o Estado do Paraná tem uma dívida muito grande conosco. Quando se
instituiu o fundo de previdência em 1998, a PARANAPREVIDÊNCIA, nós fizemos
muitas lutas aqui na Assembleia, e nas ruas. Protesto no Palácio de todos os servidores,
e essa Lei foi aprovada criando a PARANAPREVIDÊNCIA de natureza privada.
Isto dá prejuízo, porque na hora de fazer os investimentos, se paga mais
impostos. Se fosse de natureza pública, paga menos impostos na hora de fazer aplicação
financeira. Então aí já é um grande prejuízo para nós.
Também, na forma de fazer a [... gestão?] nós não temos paridade, enquanto
servidores. Se a Previdência é nossa por que que nós não estamos lá, e não temos
paridade. Nem no conselho de administração, nem no conselho fiscal. Isso é um
prejuízo muito grande e nós lutamos contra isso. Mesmo assim ela foi aprovada. Foi
aprovada sob protesto para cobrar dos aposentados e pensionistas.
Nós fomos na Justiça, ganhamos em todas as instâncias, inclusive no Supremo
Tribunal Federal. [...] Está dizendo aí pela imprensa, recuou porque ainda está
discutindo no Supremo Tribunal Federal, não é verdadeiro. O Supremo Tribunal Federal
já deu razão para nós, a sentença transitou em julgado, baixou para a execução e foi
executada. E por isso, tivemos a isenção.
Também, quando fala de que vai subir a alíquota, vamos lembrar que ele criou
uma alíquota em 1998, governo Lerner, e o Beto Richa votou a favor, era deputado na
época, criou uma alíquota de 10%, para quem até R$ 1.200,00, e o que excede os R$
1.200,00, paga 14%.
Nós também fomos na Justiça, e nós ganhamos. Foi até o Supremo. O Supremo
bateu o martelo. Transitou em julgado. Desceu para a execução e foi executado. Passou
[...] APP e de vários Sindicatos, da Associação dos Servidores do Estado do Paraná, é
10%, não é 14%. [...] que é 14%, daqueles que estão desorganizados, que não estão nas
suas entidades.
Sob que argumento nós ganhamos essa ação? Sob o argumento de que está
havendo redução de salário e a Constituição não permite isso. [...] da alíquota reduz o
salário líquido, não pode.
Outro argumento que nós usamos e que a Justiça acolheu: o argumento de que o
cálculo feito [...] se o Governo pagar a parte dele, não tem problema com o [...]. Qual
que é o problema? É que o Governo está devendo 8 bilhões para o [...] desde o primeiro
mês que foi instituído, e foi instituído em maio de 2009. Foi criado em dezembro, mas
teve problemas, e foi instituído em maio de 2009 para cá.
Foi criado em 1998 e em maio de 2009 foi instituído.
Também havia criado ali 2% para o fundo de saúde, sem ter [...] da saúde. Nós
levamos isso também à Justiça. Então tem várias coisas que essa Lei que instituiu o
PARANAPREVIDÊNCIA cometeu erros do ponto de vista constitucional e nós, como
servidores públicos organizados, nós ganhamos na Justiça.
Eu tive como coordenador do fórum dos servidores por mais de 6 anos,
coordenando o fórum com todas as entidades. E fomos fazendo conquistas. E essas
conquistas precisam ser mantidas. Nós não podemos abrir mão delas.
Agora o Governo também dá a proposta de criar mais um fundo. Já temos o
fundo financeiro, já temos o fundo previdenciário, já temos o fundo administrativo, de
administração, que é o de custeio para [...] administrar, e agora eles propõem o fundo
que cria o fundo militar, para o pessoal militar.
Então nós temos que debater com bastante cuidado, por isso a solicitação de
mais tempo. Por isso que nós nos revezamos aqui na Tribuna na Assembleia, solicitando
ao Governo que recuasse e que não enviasse o projeto ainda esse ano para que a gente
possa no ano que vem fazer um debate bem aprofundado, porque a Previdência não é
para pouco tempo, ela é por muitos anos. Tem que se pensar a Previdência a longo
prazo, e aí o debate não pode ser em final de ano como quer o Governo mandando agora
no final de novembro, nós não vamos ter tempo suficiente para aprofundar o debate para
fazer uma mudança significativa na nossa vida.
Por isso eu quero parabenizar todos e todas de todos os sindicatos e associações
que estão mobilizados, no dia de hoje vêm para a Assembleia, vão também à frente do
Palácio para chamar a atenção do Governo para dizer que não aceitamos essa proposta
do jeito que ela foi construída.
Então, conte conosco, nosso mandato é nosso, não é meu, está a disposição.
Então nós estamos aqui para contribuir com o debate e vamos com vocês aonde for
necessário para que os nossos direitos sejam assegurados.
Parabéns a todos e a todas que aqui se organizam, se mobilizam e lutam pelos
nossos direitos.
[palmas]
[outra pessoa]
Obrigado Prof. [Lemos?], queremos também agradecer a presença dos diversos
grupos da APP, sindicatos e os deputados que estão conosco, a Associação dos Policiais
Cabos e Soldados de Cascavel (APCS) do [diretor Dota?...] que estão conosco também,
os conselheiros fiscais do PARANAPREVIDÊNCIA representando os servidores
públicos: Prof. José Maria Marques, ativo, e Prof. Nelson Martim Garcia, aposentado.
Nós vamos acho que começar com [...], começar [...] depois procurador do
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas; depois a Professora Marley, [...] tem
um compromisso também na sequência; aí o Dr. Heitor Raimundo; e na sequência, Prof.
[Gilmar?]; com quinze minutos cada um. Ao término, [...] para que faça as suas
considerações [...] para que nós possamos fazer as conclusões. OK?
Você tem quinze minutos.
[Procurador Dr. Gabriel]
Agradeço ao [...] a oportunidade de estar presente aqui e tratar desse tema,
cumprimento meus colegas de mesa e eu quero deixar bem claro para vocês que eu
estou aqui não representando o Tribunal de Contas do Estado do Paraná, mas sim o
Ministério Público de Contas, a pedido do Procurador-Geral que hoje teve que
participar de uma sessão antecipada. E acima de tudo eu quero deixar claro para vocês
que o meu compromisso é com o juramento que fiz quando tomei posse em 1998 no
Tribunal de Contas de fazer cumprir a Constituição da República, fazer cumprir a
Constituição do Estado do Paraná, as Leis do país e as Leis do Estado. É com esse
compromisso que eu venho me manifestar perante vocês. [...] embora, a minha fala
possa desagradar algumas pessoas. É que eu tenho a obrigação de ser claro com o
estudo que eu faço, eu já venho fazendo esse estudo desde 1998, portanto há
praticamente 15 anos, e eu vou apenas sintetizar para vocês algumas coisas (eu vou só
desligar o telefone aqui senão a gente acaba ...).
Quando foi instituído o PARANAPREVIDÊNCIA, o projeto foi arquitetado
pelo Renato Follador, e talvez por mais algumas pessoas, mas o nome mais conhecido é
do Renato, fazendo uma divisão de [mapas?] entre pessoas, homens com menos de 50
anos, mulheres com menos de 45, vinculados ao fundo previdenciário que teriam a
posse de recursos e contribuições para capitalização. As pessoas que estivessem acima
dessa faixa etária teriam seus projetos de aposentadoria e pensões pagos diretamente
pelo Tesouro do Estado.
Para a gerência desses pagamentos, foram criados dois fundos: o fundo
financeiro, aquele de responsabilidade direta do Estado; e o fundo de previdência,
aquele onde haveria os aportes das nossas contribuições, daqueles que tinham menos de
50 anos, homens, e mulheres com menos de 45, em 1998.
Dali para frente, se instituiu o PARANAPREVIDÊNCIA com, no início, o
gestor e a direção de previdência ainda no antigo [IP?]. E aí nós, em 2009, quando foi
editado o decreto de maio, e realmente se iniciou-se a trabalhar com a [...] na
previdência, nós destacamos várias irregularidades.
Eu lembro de um estudo feito por mim e pelo então procurador, Fernando
Augusto Mello Guimarães, hoje presidente do Tribunal de Contas, [...] onde nós
colocávamos a inadequação da forma como foi criada a PARANAPREVIDÊNCIA
como órgão paraestatal.
Basicamente, recomendávamos a adoção de autarquia. Mas principalmente a
minha posição naquele estudo vinha da minha experiência com o antigo ex-Procurador
da Fazenda Nacional, e ao verificando que aquele recurso previdenciário afetava a
finalidade específica de garantir a nossa previdência não tinha as garantias que tem o
recurso público da Fazenda.
Nós não teríamos, através do PARANAPREVIDÊNCIA, as garantias
processuais de prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer, não
teríamos a impenhorabilidade dos bens, e o Supremo vem confirmando isso e
determinando a penhora dos bens e recursos previdenciários.
Esse é um problema.
Como o Prof. Lemos mostrou, nós tivemos a edição de uma Lei que estava
inadequada. A criação da alíquota de 14% foi questionada. Mas vamos deixar claro: ela
foi primeiro questionada porque no âmbito da União se fixou em 15% e em 25% para os
maiores salários. E evidentemente os magistrados se insurgiram e argumentaram [...] E
eu quero dizer aqui para vocês que as ações que tratam dessa matéria foram ações que
foram propostas por entidades representativas de quem tem a obrigação de fazer valer a
Constituição. Seja no Ministério Público, seja na Magistratura. Essas ações [...] é que
balizaram o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
Na vigência da..., antes da Emenda 20, nós tivemos uma regra geral, uma Lei
geral da Previdência Social, a Lei 9.717/98, que exige uma revisão anual do cálculo
atuarial, eu não conheço revisão anual do cálculo atuarial. Na composição original da
PARANAPREVIDÊNCIA, nós tivemos três furos na nossa [represa?], digamos assim.
O primeiro: essa contribuição de 14% foi suprimida judicialmente. [... – até
então?] [...] de aposentadorias ficavam só uma essa [linha?] de dependência ficava
apenas [só a viúva, por exemplo?], essa pensão era reduzida para 85% do provento. O
judiciário determinou que se pagasse 100%. Então nós tivemos perda de receita,
aumento de despesa. Da mesma forma, também tivemos a contribuição dos inativos
que, no tempo que vigeu a Emenda n° 20, portanto, de dezembro de 1998 a dezembro
de 2003, proibiu a contribuição de inativos [... sobre as pensões?].
Com a Emenda n° 41, essa situação mudou de figura e passou a ser legítima a
contribuição previdenciária sobre aquilo que excedia o limite do regime geral de
previdência. Nas pensões e nos inativos. E também se fixou a alíquota de 11%
obrigatória para todos.
Eu mesmo me beneficio de uma ação, de uma liminar que me garante o
pagamento de 10%. Quero dizer para vocês hoje que passado todo esse tempo dessa
ação ante o Tribunal de Contas, eu verifico que menos de 3% de todos os servidores do
Estado estão pagando alíquota superior a de 11%, em razão daquele cálculo até
R$1.200,00, 10%, acima disso 14%.
E a Constituição me obriga, obriga o Estado do Paraná, a fixar uma mesma
alíquota de 11% para os inativos e para as pensões em cima do valor [...] do regime
geral. Essa é a norma constitucional. Em razão de o Estado não estar fazendo isso, eu
tenho opinado nos [...] de aposentadoria que eu vejo os 10% tem uma irregularidade.
Tenho opinado pela recompatibilização do governador do Estado, do diretor e do
presidente do PARANAPREVIDÊNCIA, pelo secretário de administração e pelo diretor
de seguridade social, pela não adoção das providências que lhes cabiam.
No meu entender, o fato de o governador não encaminhar um Projeto de Lei
fixando alíquota de 11% é um ato de moralidade, caracteriza crime de responsabilidade
nos termos da Constituição. E quero deixar bem claro que vocês servidores estão
pagando uma grande [massa?] as pensões e aposentadoria dos altos escalões do Estado.
Inclusive, para a média das pessoas as pensões acima do limite do regime geral de
previdência é paga em 70%. Menos para o Judiciário, que se paga em 100% com base
em decisões por eles próprios proferidas. Então nós servidores estamos garantindo a boa
aposentadoria, os bons proventos dos altos valores. E pelos servidores na base, aqueles
que você mesmo falou que não se organizaram, que estão garantindo com o seu salário,
com a sua contribuição, valores maiores, as grandes aposentadorias.
Então quero deixar bem claro a minha preocupação com o tiro no pé que essas
ações, porque eu tenho prejuízo para o Estado pela não arrecadação dessa contribuição
de 11%.
Isso faz com que o Estado tenha que – e aí um outro problema, um outro desvio
que está acontecendo – todos os órgãos estão colocando [...] no seu orçamento anual e
previsão orçamentária de inativos e pensionistas. Quando pela Lei Estadual essa é uma
responsabilidade exclusiva do Estado. No momento em que se coloca uma despesa que
não é do órgão, não é do Poder Judiciário, não é do Tribunal de Contas, não é da
Assembleia Legislativa, como despesa de pessoal, eu diminuo a capacidade dos
movimentos reivindicatórios dos [...] melhores salários, porque [...] uma despesa
embutida de pessoal que não é, não devia estar lá. Então, prestem atenção nisso.
Há uma irregularidade, e essa irregularidade não é só, no entendimento do
Gabriel, eu já levei essa questão ao CNJ em relação ao Poder Judiciário, o CNJ já emitiu
3 notas técnicas dizendo [ser imposto?] ao Tribunal de Justiça manter na sua folha de
pagamento os servidores inativos e, pior ainda, o TJ ainda inclui aqueles servidores
cartorários privatizados que não estão no mesmo regime nosso, como uma terceira via,
um terceiro regime previdenciário. Pior ainda, essas pessoas quando pagam depositam
na PARANAPREVIDÊNCIA, quando recebem, recebem diretamente do Tesouro do
Estado e aquele dinheiro fica lá na PARANAPREVIDÊNCIA só para pagar as pensões.
Então há distorções que estão a exigir a imediata reparação, a imediata correção
do [Estado?]. A questão... eu não conheço esse Projeto de Lei, não conheço essa
proposta, posso lhes dizer [...] é mentirosa a alegação de que há uma ADIn em curso, as
decisões foram tomadas em 2004, na ADI 3105, e na ADI 3128, essas ações foram
julgadas em 2004, embargos de declaração julgados em 2007 e arquivados. Portanto,
não há dúvida da legitimidade da contribuição dos 11%, a partir da Emenda
Constitucional n° 41. Esse é o primeiro ponto.
Outro ponto é que em nenhum momento... eu desconheço as razões do
governador, desconheço a ADI que ele cita, pode ser que haja uma outra ADI, eu fiz
uma pesquisa, existem várias ADI´s propostas em cima de Leis Estaduais, e todas elas
confirmando a legalidade das Leis Estaduais cobrando 11%, a exemplo do [...].
O que eu gostaria de [...] para vocês: nós precisamos nos preocupar com a
previdência sim, mas não aceitamos algumas coisas que estão sendo colocadas que não
são verdadeiras. O Tribunal de Contas disse na mídia que o Tribunal de Contas tem [...
um déficit?]. Essa análise do Tribunal de Contas ela é exclusiva em relação ao fundo
previdenciário, daqueles que tinham menos de 50, e mulheres menos de 45 anos. É uma
análise que não leva [em conta] em nenhum momento o estudo de alíquota. Ela leva em
conta as obrigações que o Estado tinha, e não vamos esquecer que quando o
PARANAPREVIDÊNCIA foi constituído, foi antecipado 20 anos de royalties de Itaipu
para capitalizar esses recursos. Esses recursos é que não foram repassados. Esses
recursos é que estão gerando prejuízo.
Mas e aquele servidor que está vinculado no fundo financeiro? Que não está
sendo gerido pela PARANAPREVIDÊNCIA mas pela Secretaria de Fazenda. Quando o
Tribunal de Contas manda devolver um valor ou entende que é indevida aquela
aposentadoria, esse recurso teria que voltar para onde, para algum fundo. Esse fundo
não existe, ele simplesmente não existe. O fundo financeiro é uma mera circulação que
o Estado [...] da Secretaria de Fazenda deposita o recurso e é pago no dia seguinte. Não
há recurso aplicado no fundo financeiro. [...] é um fundo que circula recurso por 24
horas, menos que isso. Então nós não temos o fundo financeiro é uma falácia, e não há
nenhum estudo sério em relação à [...] de alíquota.
Então, vejam bem, nós temos que questionar a criação de alíquotas se for
superior a 11%. Podemos questionar que em razão da nossa capacidade do Estado [...],
digamos que está em relação com a folha o Estado repasse 100% dos recursos para a
PARANAPREVIDÊNCIA, que todos os royalties recolhidos pelo Estado sejam
imediatamente entregues à PARANAPREVIDÊNCIA, poderíamos discutir que não
seria necessária essa alíquota de 11%.
[...] Simplesmente porque nós não temos [cálculo?] atuarial desde o primeiro
momento em que houve redução da contribuição, aumento das despesas [...] Então eu
gostaria de saber se há alguém aqui da PARANAPREVIDÊNCIA que possa me
desmentir e diga: “Gabriel, eu tenho um cálculo atuarial ano a ano”, como exige a Lei
9.717/98.
Mas eu não conheço, razão pela qual tenho procurado buscar apurar a
responsabilidade dos gestores previdenciários. Tenho me manifestado nas prestações de
contas, infelizmente as únicas que passaram sob o meu crivo, como as do Ministério
Público. Em todas as [quatro?] prestação de contas em que eu me manifestei, eu mostrei
a irregularidade dos recursos previdenciários [que estavam sendo auferidos?] junto com
a folha de pessoal [... do órgão?], diminuindo a capacidade daquele órgão de melhor
remunerar seus servidores. O Tribunal de Contas simplesmente rejeitou a minha
argumentação sob o argumento de que a [...] é que teria que rejeitar suas próprias
contas.
Então, veja, a questão tem que ser desmistificada e nós temos que ver as coisas
com clareza. Não me parece legítima a criação de um fundo específico para militares,
porque a nossa situação é absolutamente distinta dos militares da União, que jamais
contribuíram para o fundo previdenciário. Aqui no Estado do Paraná, desde que me
recorde, desde 1958, já há previdência específica dos servidores militares, e os militares
sempre contribuíram. [...] Criar um fundo para uma distinção, então vamos fazer
diferente, vamos criar um fundo para os [provedores?] que tenham um tempo de
contribuição diferenciado. Vamos criar um fundo para os policiais civis que estão
ganhando na Justiça o direito de se aposentar com 5 anos a menos.
Então não é a situação peculiar do servidor que deve fazer com que o recurso
que garanta a sua aposentadoria tenha que ser segregado. Isso deve ser composto dentro
da análise de um cálculo atuarial que leve em consideração. Eu, por exemplo, sou
radicalmente contra a aposentadoria proporcional por invalidez, mas a norma
constitucional me obriga. Gostaria muito que os senhores parlamentares federais
propusessem uma alteração na Constituição dizendo que as aposentadorias por
invalidez, sejam elas por doença grave ou não, [...] integrais. [...] mais precisa, é que [...
não tem?] assistência: na doença.
Então gente, é claro que estou colocando algumas coisas que podem conflitar
com aquilo que vocês vinham pensando, e peço escusas pela maneira talvez um pouco
exaltada, um pouco entusiasmada com que eu tenha falado, mas eu tenho questionado
essa situação, tenho vindo desde 2008, tenho procurado trazer essa discussão aqui na
Assembleia, e essa é a primeira oportunidade, e vejo que muitas pessoas que estavam
vendo a questão da PARANAPREVIDÊNCIA um mote para a questão da fiscalização
do Estado se fazem [...] se não puder indicar o diretor de seguridade social. E aí as
coisas parecem se resolver [...] Não me parece... e quero dizer que há também uma
responsabilidade desta casa, quando aprova a Lei Orçamentária anual, os recursos para
o pagamento dos aposentados e pensionistas, mantendo esses recursos no próprio órgão.
O órgão deve informar um valor, mas aquilo deveria imediatamente ser segregado e ser
responsabilidade exclusiva do Estado do Paraná.
Não fosse assim, o governo [...] não teria proposto a alteração desse dispositivo
para deixar claro que os inativos e os pensionistas entrariam nas contas dos respectivos
órgãos. Houve um Projeto de Lei para deixar clara essa situação que já vem
acontecendo na prática. E esse Projeto de Lei foi devolvido ao governador Beto Richa
em fevereiro quando ele assumiu o cargo.
Vejam, eu quero só deixar bem claro, gente, 11% sobre a contribuição de todos
os ativos, e dos inativos e pensionistas acima do limite da previdência geral é uma
obrigação constitucional. Vamos cumpri-la. Depois disso a gente discute o resto.
Esta é a minha posição, porque enquanto nós mantivermos essa situação atual, a
grande massa está pagando as boas aposentadorias de quem está no topo da escala
salarial do Estado.
Obrigado pela atenção.
[palmas]
[o presidente da sessão passa a palavra a Marley e lhe dá 15 minutos]
[Marley]
Obrigada. Quero saudar o deputado Tadeu Veneri, o deputado Prof. Lemos.
Como eu sempre digo, companheiros das nossas lutas do conjunto dos servidores do
Estado do Paraná e demais trabalhadores e trabalhadoras. Quero cumprimentar o Dr.
Gabriel, do Ministério Público do Tribunal de Contas, os companheiros Heitor e
Ludimar, aqui na mesa para fazer o debate conosco. E todos os servidores e servidoras
do Estado do Paraná, a nossa categoria, o conjunto dos 14 sindicatos organizados pelo
Fórum da Entidade Sindical (FES).
É uma satisfação, final de ano, na correria que nós estamos de tantas lutas, de
tantas mobilizações, de todas as categorias, mas mais uma vez nos colocamos em luta e
mobilização para, nesse momento, dizer ao governo e impedir – [... que é?] a proposta
do Fórum – que este Projeto de um novo modelo de plano de custeio seja votado agora
neste final de ano, assim como ele foi proposto lá em dezembro de 1998, 28 de
dezembro de 1998, que ele foi votado. Nós já nos manifestamos durante este ano
inteiro, mais especificamente nas últimas duas reuniões que tivemos com o Secretário
da Administração e Previdência, Sebastião de Bem, estava convidado para esta mesa, e
para este debate, de que nós do Fórum apresentamos ao longo dos 14 anos, mas desde
2009, as nossas devidas preocupações enquanto representação do fundo previdenciário
da PARANAPREVIDÊNCIA. Fizemos o primeiro debate e o primeiro acerto de contas
e apresentamos lá em 2009 um déficit de 3,5 bilhões, déficit esse que hoje está em
aproximadamente mais de 8 bilhões.
Então não dá para dizer que nós servidores públicos não queremos, ou nunca
quisemos, fazer um debate contundente sobre o fundo previdenciário e o fundo
financeiro, como o Dr. Gabriel apresentou aqui, que na verdade é uma entrada e saída
de recursos. Recolhe-se a nossa contribuição, o governo paga as aposentadorias que lhe
são devidas, que estão no fundo financeiro, e pronto. Então de fato nós não temos um
fundo financeiro organizado da forma como nós já tivemos no passado o antigo IP.
Mas também dissemos ao governo esse tempo todo que o Fórum dos servidores
não aceita e não concorda com uma proposição trazida ao final do ano sem mais uma
vez apresentar ao conjunto dos servidores aquilo que há muito tempo estamos
solicitando. Uma auditoria profunda no sistema previdenciário desde a sua criação. Na
última quinta-feira, o Diretor-Presidente da PARANAPREVIDÊNCIA apresentou, nos
comunicou, que há uma auditoria realizada em 2012, o que nós solicitamos é que
queremos ter acesso a essa auditoria para que possamos a partir também de ter os dados
da base de cálculo... porque nós não os conhecemos na atual proposta. Ou seja, a vida
de cada servidor público, aquilo que cada um contribuiu ao longo da sua vida, aquilo
que foi determinado para a sua aposentadoria, para que possamos, aí sim, também ter
um parecer atuarial nosso, do conjunto dos servidores, para debater com o governo
qualquer outra proposta de um plano de custeio.
Porque nesse momento, o que está sendo apresentado pelo governo é uma
proposta de alteração no plano de custeio. Não tem nada... não vai mexer em nenhuma
proposição do benefício de aposentadoria, do qual nós também temos outras
proposições e já apresentamos ao governo do Estado. Tampouco vai mexer naquilo que
o Dr. Gabriel chamou a atenção, e que para o Fórum é o debate desde a implementação
da PARANAPREVIDÊNCIA que ela é uma organização social e não uma autarquia,
um órgão do Estado, e do qual temos contrariedade desde a sua formação, desde a sua
fundação.
Então, nós entendemos que tem muitos outros itens colocados sob a perspectiva
do debate previdenciário e não só a situação hoje de tantos... Dr. Gabriel, para dialogar
um pouco com o que o senhor falou... dos 11% da contribuição, da contribuição dos
inativos, nós resistimos a essas proposições porque o governo do Estado precisa fazer
um debate completo da auditoria, do benefício, do modelo de gestão, da paridade dos
servidores, do cálculo atuarial, do fundo financeiro, do fundo previdenciário, agora da
criação do fundo militar, o que ele propõe na Lei é também da possibilidade da abertura
da previdência complementar. Enfim, são muitas situações que estão em jogo, são
muitas situações que para nós, nós ainda não temos a totalidade do conhecimento, e é
isso que nós queremos ter e que ao longo pelo menos desses últimos dois meses estamos
insistentemente apresentando ao governo a nossa contrariedade.
Muitas vezes o governo coloca para a imprensa de que os servidores não querem
debater: “é essa a proposta, a proposta está fechada”. Nós queremos reafirmar aquilo
que está no nosso jornal, frente e verso, um panfleto mesmo, como bons sindicalistas
que somos, para apresentar para as nossas categorias, para o conjunto dos servidores,
quais são os nossos pressupostos, as nossas propostas: uma ampla auditoria do sistema
previdenciário para melhor esclarecimento e conhecimento dos atuais valores e dos
valores futuros; uma mudança de regime jurídico para a PARANAPREVIDÊNCIA; um
conselho administrativo e financeiro com gestão paritária entre os servidores do Estado;
detalhamento dos mecanismos de contestação e reciprocidade para os servidores
egressos dos demais sistemas previdenciários.
Vou explicar um pouquinho melhor o que o Dr. Gabriel já estava dizendo.
Ingressou no Tribunal de Contas, do sistema previdenciário, o Ministério Público, todos
os outros poderes, e hoje ainda a gente continua um debate efetivo com o governo do
Estado de quanto é o valor de cada um. E isso ainda não está concretamente colocado
depois de muita luta no conselho administrativo e no conselho financeiro, as contas são
apresentadas de forma diferenciada. Mas nós queremos saber do passado, do ingresso,
de quanto veio, para o pagamento devido dessas aposentadorias.
O pagamento do governo das dívidas do antigo IP e das oriundas da criação da
PARANAPREVIDÊNCIA que foi [...] bem como das contribuições devidas. E atrás do
nosso panfleto tem o porquê do déficit, o que o governo pretende, e o que é que nós
queremos.
Ontem reunidos, a coordenação do Fórum, a representação das várias entidades,
nós já tomamos vários encaminhamentos a partir do momento da desistência ontem da
apresentação da proposta por parte da Secretaria de Administração e Previdência aqui
na Assembleia Legislativa, e também no anúncio do governador em relação à
contribuição dos aposentados e aposentadas. Nós já tínhamos tomado deliberação e
vamos reafirmar nessa nossa audiência pública de que nós vamos resistir.
Nós queremos debater. Mas nós queremos debater o conjunto de todo o sistema
previdenciário. Porque é a nossa vida. A vida laboral, todos os anos de nosso trabalho e
da nossa contribuição, e é a nossa vida futura, daquilo que nós necessitaremos do nosso
trabalho para viver bem. É essa a nossa luta de mais de 30, 40 anos de trabalho. E
portanto não podemos admitir que o governo faça ou que o governo envie uma proposta
para a Assembleia e que queira aprovar em menos de uma semana uma proposta que
precisa ser amplamente debatida e que nós já reafirmamos nos colocando à disposição
para fazer o debate.
Nós temos o [... ] assessor do SindSaúde que sempre está conosco, o [...] que
também sempre está conosco e faz o debate do cálculo atuarial. Nós temos todo o
conhecimento, sabemos o que queremos, realizaremos a resistência aqui na Assembleia
Legislativa se o governo insistir em mandar a proposta para que tenhamos tempo
suficiente para fazer um bom debate, para chegar na melhor proposta, uma proposta
como nós costumamos dizer perene que não vá daqui um tempo precisar que todos nós
nos reunamos para tratar de novo de fundo, de rombo daquilo que não foi aportado na
PARANAPREVIDÊNCIA, ou mesmo o fundo financeiro, ou mesmo a proposta de uma
nova legislação que nós queremos para a previdência.
Então, o Heitor [...] vai apresentar as outras proposições do projeto, acho que
uma das únicas [...] com o Dr. Gabriel é que tanto a alíquota quanto a contribuição nós
queremos discutir no conjunto de todas as proposições, então não pode ser uma primeira
em detrimento das demais. Nós queremos discutir o conjunto de todas as propostas do
fundo previdenciário, do fundo financeiro, da legislação, do conselho, da autarquia, da
paridade, dos servidores porque nós entendemos que temos responsabilidade sobre isso.
Mas a nossa parte, nós temos cumprido. Quem não cumpriu a sua parte ao longo de
todos esses anos foi o outro governo e este governo atualmente.
Quero também, encerrando a minha fala, pedir licença a vocês que hoje nós
estamos num dia de muita mobilização, da mobilização do conjunto de servidores aqui
da PARANAPREVIDÊNCIA, à tarde, nós trabalhadores e trabalhadoras [...] temos uma
nova mobilização, em frente ao Palácio das Araucárias.
Mas o Secretário nos informou ontem o horário da reunião para agora as 10h30
da manhã. Então nós sairemos [...] da comissão de negociação mantendo a nossa
mobilização à tarde e todo o conjunto dos servidores farão aqui um serviço de
encaminhamento... nós já debatemos no Fórum e que trazemos aqui para o nosso
debate.
Muito obrigada.
[palmas]
[diretor - Passa para o companheiro Heitor].
[Heitor]
Bom dia a todos e a todas. Quero ressaltar [...] colocar em pauta [...] o uso da
Tribuna, ou seja, nos debates com controle popular, como é a audiência pública, [...] dar
esse trabalho porque é a partir desse debate que a gente pode construir aquilo que a
gente [...] no nosso trabalho que é uma sociedade justa, fraterna, igualitária. Saúdo o
Prof. Lemos, que quase foi o nosso prefeito de Cascavel, por pouquinho, e com certeza
perde o povo de Cascavel, ao não eleger o Lemos. Ganhamos nós, porque temos um
parlamentar aqui [...]. [... – saudação ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas]
Estamos felizes [...] com a organização dos procuradores lá, porque isso abre o debate
[... – divergente?] dentro da instituição. Isso ajuda que se construa uma sociedade
também divergente.
Ludimar é, apesar do [...], é [...] gratuito. Faz da sua militância a sua proposta de
vida. Então quero registrar também a presença dos companheiros do conselho de
administração, o Nelson e o Zé Maria, que têm sido incansáveis ao lado da [Dilma? ...]
foi eleita a vereadora também. Enfim, quero saudar os companheiros servidores e queria
registrar algumas questões [...] especificamente sobre a PARANAPREVIDÊNCIA.
E a primeira preliminar que eu quero fazer é o seguinte. Tem-nos cobrado [...]
que nós ao debatermos [...] todos estão se posicionando contra o governo. [...] esse
governo tem a sua responsabilidade sim, mas o debate da previdência [...] os governos.
Para não recordarmos o “Fundão”, que foi uma irresponsabilidade à época, porque nós
poderíamos ter aprofundado o debate e hoje estarmos em outra realidade. Eu não quero
reproduzir os mesmos debates, as mesmas lutas, os mesmos confrontos. Mas quero
dizer que desde a criação em 1998, portanto o governo Lerner, passando por Requião e
o atual, todos são responsáveis pelos equívocos, pelas irregularidades, enfim, pela má
gestão do sistema de previdência.
Segunda preliminar que eu quero fazer, [... equívoco, e às vezes a imprensa...] e
eu queria deixar definitivamente esclarecido que os servidores públicos são os maiores
defensores do sistema de previdência estadual. Vivos ou mortos, caímos nele. Ou nós,
enquanto aposentados, ou nossos dependentes, enquanto pensionistas desse sistema.
Portanto, [...] ao contrário, nós entendemos que os servidores públicos são imensamente
responsáveis pela gestão da PARANAPREVIDÊNCIA no sentido que contribuem
mensalmente, sem discutir, com o seu quantum que é descontado, às vezes em
detrimento do pão de casa. Mas está lá a nossa contribuição para o
PARANAPREVIDÊNCIA. E, em segundo, não diga que nós somos contrários ao
sistema de previdência, porque nós somos os maiores [...] e isso essa audiência pública
demonstra, esse tipo de procedimento que os servidores têm tido.
Quero, entrando agora no debate sobre a PARANAPREVIDÊNCIA, dizer que o
ano passado venceu os mandatos da nossa administração. César, Henrique [... Norma?],
e foram substituídos, houve uma eleição indireta dentro da Secretaria da Administração
onde o Fórum indicou algumas [pessoas ... ... ...] Zé Maria, Dilma [... Nelson?], e foram
escolhidos pela organização sindical para falar na PARANAPREVIDÊNCIA. E é claro
que desde o primeiro dia, que estamos lá, a gente tem tido um comportamento que às
vezes pode não agradar à gestão pública da previdência. Mas o compromisso, e isso a
gente deixou claro no primeiro dia, são as propostas dos servidores. Mesmo que essas
propostas possam talvez permear alguns [traçados?] que talvez pessoalmente a gente
não achasse mais conveniente.
Mas a gente faz um trabalho de representação. E, portanto, como os
parlamentares, faz a representação das propostas que o movimento sindical faz para
levar lá dentro desse debate. Quero dizer das dificuldades que a gente tem lá dentro do
Conselho de Administração e não é diferente no Conselho Fiscal. Porque nós somos
minoria. Nós temos no Conselho de Administração [...]. Tudo se articula na
Administração, [...] temos que reconhecer também que temos feito algumas articulações
que às vezes surtem efeito. Eu quero relembrar o último debate sobre a responsabilidade
dos conselheiros em relação a esse debate sobre a reforma. Porque a gente estava
colocando na última reunião, [...] os servidores que acompanham essas reuniões, porque
nós conselheiros [...] do nosso patrimônio pessoal pela má gestão. E estava lembrando
até pelo que ganho, não acumulo tanto. Mas lá na PARANAPREVIDÊNCIA tem [8? –
ex?] presidentes do [TC?] desembargadora, tem chefes de promotorias, enfim, tem
gente que na relação laboral percebe e conseguiu [...] acumular melhor [... ...] nesse
sentido patrimonial. Até porque as decisões que a gente toma vêm se modificando. A
gente debate muito as questões de menos importância e não se quer debater as questões
importantes.
[...] Uma primeira questão no Conselho de Administração [...] e no Conselho
Fiscal também é tentar operar [... ...] e eu acho que isso a gente tem conseguido, até
porque o Fórum e o movimento sindical [...] responsáveis os dirigentes das entidades
têm subsidiado os conselheiros. O que que eu quero dizer. Hoje, quando se comenta no
serviço público que... há três anos atrás não se comentava sobre o rombo da
PARANAPREVIDÊNCIA, o rombo vem desde o início, acumulando ainda mais a
partir de 2006, mas não se falava tanto. A gente sabe que o Tribunal de Contas tem os
estudos anteriores a 2009, enfim, mas era tudo muito subliminar. Hoje, não é mais
subliminar, porque o Fórum tem/contratou uma assessoria [...] contratou um dos
melhores atuariais para que fizesse o estudo. E a partir [...] apurou toda uma realidade
da PARANAPREVIDÊNCIA e denunciou.
A partir daí, todo mundo está debatendo. Inclusive a imprensa soube dessa
questão da PARANAPREVIDÊNCIA no sentido de que ela apresenta alguns
problemas. [...] que foi aprovada a Lei, se sabia tudo, e debate nenhum, pelo menos [...],
o serviço público.
A outra questão que eu queria ressaltar também dentro da
PARANAPREVIDÊNCIA é que o servidor [...] para discutir perda de direito. A nossa
missão enquanto conselheiro é ampliar direito. [...] o debate sobre o aumenta da
alíquota, quem vai pagar a conta [...]. O debate que eu tenho procurado fazer lá é o
seguinte: e a aposentadoria especial que é uma garantia nossa? Por que que não se
efetiva no sistema da previdência? Por que que o [... ] não avança? Se o serviço público
tem o trabalho [...] que é perigoso e cria condições especiais. Não se debate isso, não
querem debater, e são problemas sim da previdência estadual. Até pela [...] porque as
condições de trabalho matam e se nós não discutirmos se é econômico esse direito não
tem condição de trabalho, lá na saúde, lá no sistema da agricultura, lá no sistema do [...]
continua péssima as condições de trabalho.
[... ...] professor sofrendo do jeito que sofre, então esse debate nós precisamos
fazer na PARANAPREVIDÊNCIA. Debate concreto. A PARANAPREVIDÊNCIA é
uma equipe de peritos para ver se vai conceder algum benefício. [...] tem muito pouco
perito que a perícia demora um tempão. Depois que o cara morre ou depois que ele já
ficou bom. Então essas coisas é debate previdenciário e isso nós precisamos colocar lá.
E eu quero dizer que algum ganho nós já tivemos. A Emenda Constitucional n° 70, a
partir duma proposta da conselheira Dilma, que era presidente nossa dos servidores e
que está lá junto, que [... ...] e a PARANAPREVIDÊNCIA no Brasil foi uma das
primeiras instituições que teve as [...] devidas pela aposentadoria por invalidez. Mas [...]
foram beneficiados na integralidade. A partir de uma doação [... ...]
PARANAPREVIDÊNCIA, outrora nós não discutimos isso. [que sequer?] nos ouvia.
Então a gente quer dar também uma importância para essa [...] do movimento
sindical. [... ... ...] mais alguns assessores jurídicos para subsidiar nossa atuação para
fazer uma atuação constante eu quero lembrar que graças ao [...] era um debate que
inclusive causou muito debate no Paraná sobre as Leis [...] inclusive [...] que agora
voltou para o debate. Por quê? Porque a matéria foi bem focada. O discurso que hoje é
preciso fazer no Conselho Fiscal [...] que [...] temos. Então se profissionaliza, se
qualifica a atuação de um conselheiro e isso faz com que a atuação dos servidores
dentro dessas instâncias seja mais respeitada.
Não que a [...] não erra, [... ... ...] mas os dirigentes sindicais compreendem e os
servidores compreendem também que é necessária uma atuação qualificada nesse
conselho. Quero dizer para vocês uma coisa nova, o trabalho foi feito, também não
vou...
[... ...] é na questão da política de investimento na PARANAPREVIDÊNCIA.
Nós precisamos ficar de antena ligada. Estamos aprovando algumas questões dentro do
conselho que está levando para um viés perigoso e eu tenho colocado algumas questões,
acho que o Conselho Fiscal também tem colocado isso, mas eu quero dizer o que? Eu
quero dizer que poucas instituições financeiras fazem uma gestão de mais de 8 milhões
[bilhões?] por mês. Poucos bancos têm isso. Poucos bancos movimentam uma
consignação de 130 milhões. Poucos bancos trabalham com uma folha de pagamento de
mais de 1 bilhão mensal. Então companheirada... E poucos bancos têm o patrimônio que
a PARANAPREVIDÊNCIA tem em imóveis, aplicações, enfim.
A gente quer discutir um pouquinho o seguinte. Bom, nós tivemos a experiência
do IP, a experiência do IP é um instituto da previdência autarquizado, que é esse debate
que nós estamos defendendo a autarquização. A previdência pública tem essa história de
uma figura híbrida, que só interessa a não sei quem [...] Mas eu quero dizer o seguinte,
nós precisávamos discutir o seguinte: quantos servidores não têm casa própria? [...]
foram consignar em folha e tem um rendimento muito maior que a aplicação financeira
que nós estamos fazendo no mercado. Não pode... não pode é o que tá. Nós podemos
que criar mecanismos junto ao Tribunal de Contas, discutindo com a Administração
Pública, para poder investir [...] ou olha só a Caixa Econômica tá... a venda da folha de
pagamento no Estado... meio milhão, seiscentos e pouco [por dia? ... ... ...] a folha.
Bom, aí as consignações. Por que que a PARANAPREVIDÊNCIA não pode
fazer isso? Criar a cooperativa de crédito junto ao BNDES? E criar, aí inclusive com o
juros mais baixo do que os bancos nos cobram. Isso é ter uma previdência nossa. É se
apropriar do sistema. Esse debate nós precisamos fazer.
Enfim, o que eu quero dizer é que precisamos nós servidores compreender,
precisamos no movimento sindical ficar atentos {outra voz se sobrepõe}. [... no sistema
de previdência ... que a gente consiga ...] aqueles pedidos que nós temos enquanto
pensadores. Mas fazer desses pensamentos... e quando eu estou dizendo isso eu estou
dizendo: nós queremos viver como irmãos. Portanto, nós podemos, vivendo e
aprendendo, caminhar para esse lugar. Agora, se deixar do jeito que tá, eles tocando,
nós só vamos perder.
Então, o que eu quero colocar aqui hoje é o seguinte. Toda quinta-feira, a regra é
essa, temos a reunião do Conselho Fiscal e do Conselho da Administração. Nós já
estamos felizes, porque toda semana tem alguém lá assistindo a nossa reunião. E isso,
meu pessoal, vocês não sabem quanto é importante. Muda voto, muda posição dentro da
PARANAPREVIDÊNCIA. Então o que eu quero pedir, eu estou fazendo um convite
para nós todos. [...] Toda quinta-feira está marcada e toda quinta-feira [...], um dia antes
da reunião do Conselho Fiscal, a reunião é pública, às 14h00; pela manhã, um dia antes,
tem a do Conselho Fiscal. Mas nós podemos comparecer [...] sindicato, que o meu
sindicato tem o horário da reunião. E vamos à reunião acompanhar o debate. Porque a
partir daí sensibiliza aquelas pessoas que querem ficar do nosso lado. Tem muita gente
que está tentado a, que gostaria de estar se [...] conosco. Mas a gente sabe que a [... não
é pouco?] ele impõe também a obtiva de fidelidade para o outro lado. Então nós
precisamos também cooptar esse espaço.
Eu quero encerrar dizendo que o sistema da previdência é um sistema que pode
ser tão bom e tão alternativo no aspecto da mudança que a gente quer da sociedade tão
quanto a nossa participação. Se nós deixarmos lá para o Heitor, para o Nelson, e agora
para o sindicato tocar, não vai ser tocado. Aqui o tempo vai [dar?] só esse debate e só,
que a Marley colocou, aquilo que a gente está falando.
A gente tem que [entrar com tudo?] na PARANAPREVIDÊNCIA. O índice de
[rendimento?], a gestão, a natureza jurídica, queremos discutir tudo, porque se nós
somos co-gestores, na questão contributiva, todo mês deixando o nosso lá... na mesma
proporção [... hoje, o governo...]. O último balancete, olha só, nós estamos fazendo [...]
53 milhões a contribuição dos servidores, do Estado 48. [... ...] E pior, o Estado não tem
liminar de [...] 10%. Ele tem que contribuir [...] depois ele que vá na Justiça pegar a
liminar dele também. Mas ele contribuiu com menos do que a gente. [palmas]
A gente precisa aprender que o sindicato, que a previdência é nossa. São
instrumentos nossos e a gente precisa se apropriar. Não se apropriar só na conversa. É
se apropriar nas ações concretas. E é isso que eu vim fazer hoje aqui.
Dizer, concluindo Tadeu, que a representação parlamentar e a nossa
representação lá do Conselho será tão boa quanto a nossa participação e controle dessa
[...]. Ou será tão ruim quanto a nossa omissão.
Portanto, vamos participar.
Obrigado e bom dia.
[palmas]
[diretor]
[... ... ...] vou passar para o [... ... ...] eu falei um pouquinho que eu fico surpreso
porque aprendi no último ano [... ...] e eu aprendi [...] uma comparação muito distante,
mas isso cai em cima do que o Heitor está colocando. Eu acho que o papel nosso não é
só discutirmos se vai ser mais 1%, se não vai ser aposentado [... ... ...] Eu acho que esse
é muito mais o motivo de fumaça do que o motivo real deste projeto estar vindo para cá.
É só uma opinião.
Deputado Prof. Lemos, Heitor, Procurador Gabriel, senhores e senhoras, muitos
viajaram a noite toda para estar aqui na ocasião e debate e acho que isso reporta à
importância de debater a questão previdenciária.
E antes de adentrar o tema propriamente, eu quero dizer que essa discussão eu
comecei a fazer em 1995, quando o então vereador Tadeu Veneri promoveu o primeiro
debate sobre regime próprio de previdência no município de Curitiba. Cidade
importante que conseguiu eleger um representante por setor de local de trabalho de
todas as unidades do município. E desde lá a gente vem fazemos essa discussão.
Duas outras observações, que eu acho que são bem importantes, que a gente
precisa observar, [não?] temos a minuta do que seria, o projeto que seria enviado para a
Assembleia, até ontem ou hoje, e eu chamo a atenção [...] acompanho trabalho do
Legislativo, projetos polêmicos e importantes sempre são mandados para o Legislativo
no final da legislatura. Acho que isso é uma observação que a sociedade tem que fazer.
Assim foi a previdência dos deputados, foi aprovado no último dia da sessão, e assim
sempre, quando se trata de uma matéria que merece uma discussão muito maior ela
acaba agindo meio ao apagar das luzes daquela legislatura. Acho que essa é uma
observação importante porque reforça a importância de se fazer o debate mais amplo.
E outro debate sobre o regime [...] PARANAPREVIDÊNCIA, eu sempre digo
que ele tem que ser feito dentro de um contexto maior e a partir de algumas premissas
importantes.
A primeira premissa importante é que o pagamento das aposentadorias aos
servidores públicos é um dever do Estado. Nunca se pode passar essa premissa. É um
dever do Estado.
Mas então por que os fundos de previdência? Por que o
PARANAPREVIDÊNCIA? Porque quando lá em 1988, na Constituição, depois com as
reformas de 1998 ganharam mais força, [...] o objetivo dos fundos de previdência é
ganhar um elemento, vamos dizer assim, não da Administração Direta, uma instituição,
uma organização que garanta a longo prazo o pagamento dos benefícios previdenciários.
Para que isso desonere o Estado desse pagamento e com isso o Estado possa
desenvolver mais políticas públicas e possa remunerar melhor os seus servidores ativos.
Essas são as bases que estimularam a criação dos regimes próprios para a previdência.
Essa é a primeira questão importante.
E hoje no Brasil [... ...] tem um regime próprio de previdência. A União é aquela
situação lá que, embora diga que tem um regime, não tem uma unidade gestora
organizada. E 50% dos 5.600 municípios do Brasil também têm regimes próprios de
previdência. E quando eles foram criados [...] o Ministério da Previdência que tem
competência ainda tem competência para fiscalizar, embora... e essa e essa é uma
distinção que se tem que fazer, uma coisa é o Ministério da Previdência, outra coisa é o
INSS... [...] o Ministério da Previdência, como parte do Poder Executivo, ele ainda tem
a prerrogativa de fiscalizar os regimes próprios de previdência.
Então, quando da criação se estabeleceram alguns critérios para que esses
regimes fossem organizados. E dentre os critérios colocados [...] ser regimes viáveis
[discutir o que é ser viável] se é o número de servidores, se é a remuneração desses
servidores, essa é uma primeira questão. E a outra questão é que esses regimes tivessem
a condição de manterem o nível, de manter a [...]. Significa o quê? Que eles possam
com a sua receita garantir o pagamento dos benefícios previdenciários lá na frente.
Essa é uma questão importante por quê? Vamos começar por aqui já para
entender o que está acontecendo hoje. Lá em 1998, quando foi aprovada a Lei [398?],
em tese deveria haver um equilíbrio financeiro e atuarial. O que que [o Estado
procurou?] naquele momento? O Estado [procurou naquele momento?] bloquear os dois
fluxos, o financeiro e o previdenciário, para que parte desses servidores permanecessem
sob a responsabilidade do Estado e o fundo previdenciário só passasse a pagar os
benefícios depois de determinado tempo. Esse é um primeiro critério.
Outra questão [...] Eu fui surpreendido, se eu não me engano no dia 7 de julho,
quando eu participei de um evento no PARANAPREVIDÊNCIA, que era um evento
destinado aos conselheiros que aí conseguiram mais um representante por cada
sindicato, e eu acabei indo a convite de um dos sindicatos, e do Fórum também. Quando
o atuário, Sr. [Montelo?] que foi quem fez o estudo lá em 1998, junto então com o
idealizador que é o [Follador?], ele me disse o seguinte: que quando foram feitos
aqueles cálculos para embasar o que seria a alíquota, o que seria o aporte financeiro, o
que o Estado deveria fazer naquele momento, e qual seria a segregação de [...] que essa
separação, do que fica com o fundo previdenciário capitalizado, e o que fica com a
repartição, que é, aquilo que já foi dito aqui, eu chamo fluxo de caixa, o dinheiro entra
por um lugar e sai por outro e é só isso, no fundo financeiro acaba acontecendo isso, ele
me disse que na época os estudos foram feitos e que não existiam dados sólidos. Que as
informação em que eles se basearam para fazer o estudo sobre o cálculo atuarial não
foram dos servidores do Poder Executivo, porque eles não tinham esses dados.
Porque quando se fala em previdência se tem que pensar tudo. [...] a gente tem
que saber, se ela for servidora pública, tudo: Se ela é casada, se ela é solteira, o que ela
vai fazer no tempo de folga, se ela tem filhos, se ela não tem, se ela sabe gerar [...] ou
não, se ela sabe [...] o nível de investimento que gera aposentadoria por invalidez, então
tudo isso teria que ser analisado. O que que o Montelo, que foi o atuário, que era um
especialista, na época, que só existiam 27 no Brasil, ele era um dos, ele disse o seguinte:
que a base dos estudos que eles fizeram na época foi com base na folha de pagamento e
na composição familiar dos servidores da COPEL. Que não tem nenhuma relação com o
Poder Executivo, a COPEL. São vinculados ao regime geral da previdência e têm um
fundo complementar. [... ... ...] um fundo complementar. O Estado brasileiro paga
aposentadoria por 3.916,20 e [... ... ...].
[...] da Costa do Sauípe [...] em Curitiba, é por isso, porque é um regime que é
para complementar a aposentadoria. Não é o caso dos regimes próprios, porque o [... ....
da aposentadoria]. [...] não tenha fundo complementar.
E o que aconteceu em 1998. Em 1998 aconteceu, aquilo que já foi dito pelo Dr.
Gabriel aqui, [...] com o fundo financeiro, que é esse pago pelo Tesouro que, os que já
estavam aposentados naquele momento, e mais os servidores, se mulher naquele
momento tivesse 45 anos, se homem tivesse 50 anos. Só seria o critério. [...] Na
proposta que está vindo hoje para a Assembleia [Sr. ... o senhor falou que não teve
acesso...] eles devolvem isso para o Estado. Na minuta que nós analisamos e lemos e
que [... ...]. Não [...] fica com o fundo financeiro todos os servidores que ingressaram no
serviço público depois do dia 31 de dezembro de 2003. E só fica no fundo
previdenciário, os outros.
Só que o Estado... [...] de dezembro de 2003, [... da previdência] pela Emenda n°
41, que servidores públicos que ingressaram no serviço público depois dessa data, e teve
concurso público aí para o Magistério, para a saúde, e muitos foram nomeados depois
desse período, essas pessoas nunca mais terão paridade e integralidade na
aposentadoria. [A aposentadoria vai ser... através do ... ... sem paridade para o servidor
ativo] Então por que que eu faço essa observação? Porque [... querem?] deixar o
mínimo no PARANAPREVIDÊNCIA. E essa proposta [... ... ...] do
PARANAPREVIDÊNCIA da [... é a unidade gestora?] então só fica nesse fundo
previdenciário que vai se capitalizar para pagar lá na frente apenas aqueles servidores
que entraram depois do dia 31 de... a partir do dia 01º de janeiro de 2004, no serviço
público. E são esses que eu falei que terão aposentadoria [... pela média?] e com
paridade.
Portanto, quando [...] do servidor ativo não tem [...] Quando tiver no plano de
carreira vou ver [...] Então, [...] se o objetivo do fundo de previdência criado lá em 1998
era desonerar o Estado, para que o Estado pudesse continuar investindo mais em
políticas públicas e mais nos servidores ativos, agora devolve para o Estado isso aí.
[no primeiro momento ... nos debates, eu participei de todos os debates que se
instalou no interior do Estado ...] o seguinte: isso é ótimo para o
PARANAPREVIDÊNCIA. Porque para o PARANAPREVIDÊNCIA enquanto serviço
social autônomo que concordo que deveria ser uma autarquia, devia estar sujeito a todo
o regime jurídico de direito público, temos [divergências?] com relação à forma de
execução, deveria ser uma autarquia sim, nós sempre defendemos isso.
[...] o que nós tínhamos na situação anterior, onde o Estado em tese, já se
passaram 14 anos, daqui a 20 anos, 30 anos, 24, 26 anos, 22 anos, o Estado deixaria de
conceder novas aposentadorias, e elas seriam concedidas só pelo
PARANAPREVIDÊNCIA, pelo fundo previdenciário, o que acontece agora? Se essa
mudança for aprovada, nós retardamos isso em pelo menos 35 anos. Porque significa
que um servidor que entrou agora no Estado, ele só vai [...] e ter aposentadoria do
Estado quando ele se aposentar daqui a 25 anos. Então, esse será o primeiro que o fundo
previdenciário começará a pagar. Os outros ficarão por conta do financeiro.
E aí nós entramos numa outra questão. Quando eu acompanhei, e eu não sei se
tem alguém do município de Curitiba aqui, eu acompanhei a chamada [...] no município
de Curitiba. E eles fizeram uma readequação dizendo vamos refazer a linha [...] Então o
município continua arcando com todas as aposentadorias concedidas entre 2008 e 2023.
Foi esse o ajuste feito lá como uma forma de reter o que se chama de [partida?] atuarial,
que é aquilo que veio o servidor [... de sua história...] de contribuições que foram feitas
[...].
Naquele primeiro momento, foi [estipulado?], [...] aprovou uma emenda no
Projeto de Lei, que esses valores não seriam computados para [...] percentuais da Lei de
Responsabilidade Fiscal no tocante ao gasto com pessoal. [... ...] e exigiu sim que
valores fossem computados. Isso, gente, deu uma repercussão gravíssima. Se hoje está
no limite previdenciário, imagine colocar todo esse povo dentro [...]. Se agora no
começo do ano o governo disse que não podia reajustar, não podia [...], porque estava
no limite previdenciário, [...] alguns ajustes [...] imagine toda essa massa de servidores,
são todos, que são vocês [...], que voltam [... ...] de fluxo de caixa. Então essa é uma
questão bem importante.
Outra questão que a gente não pode esquecer. Aqui foi dito: tem que se pensar o
todo. O Estado pode, na forma da Lei Federal, contribuir até duas vezes aquilo que o
servidor contribuiu. Então se o servidor contribuiu com 10, com 11, com 14, o Estado
pode colocar até duas vezes isso. Se for 10 ele pode colocar até 20, ele não pode colocar
acima disso. Isso está na legislação federal. Então quando se coloca isso... e eu estou
falando isso pelo seguinte: não há solução mágica. Não é fazer isso, cobrar 11%, cobrar
dos inativos, e fazer essa transposição desse povo todo para o fundo financeiro, nós
estamos adiando o problema. [... ... ...] o movimento sindical em 1998, e eles não
concordarem. 14 anos depois, a questão veio à tona. Esse é outro elemento importante.
Outras questões que eu acho que merecem ser discutidas nesse todo aqui. Eu
tenho acompanhado que desde que os fundos de previdência foram criados, é uma
lógica, está na Lei Federal, está na Constituição [... não vou me lembrar o artigo ...] que
qualquer alteração, seja ela constitucional, seja ela Lei Estadual, seja ela Lei Municipal,
que repercuta no regime da previdência [... Emenda 41, outras leis que repercutiram no
regime da previdência], Lei Federal 11.301 que assegurou a aposentadoria especial aos
profissionais do magistério em atividade de coordenação, supervisão e direção, a
Emenda 70 que estabeleceu a base de cálculo a última remuneração [...], mas só para
aqueles que entraram no serviço público até 2003 [... ... ...] qualquer mudança dessas,
ela repercute no fundo de previdência. E ela tem que ser precedida num estudo atuarial,
porque alguém tem que pagar a conta por isso. Acho que isso é muito importante da
gente ter em mente.
Então, quando eu falo aqui que junto com essa repactuação no desequilíbrio
atuarial tem que haver uma repactuação com os poderes. Tem que haver uma
repactuação, por exemplo, com o Tribunal de Contas. Porque enquanto nós não
tivermos um plano de carreira para os seus funcionários, o impacto que isso tem lá seja
objeto de análise atuarial. Porque senão daí eu concordo com o Dr. Gabriel, porque
aquele que não tem plano de carreira, que não tem nada, que ficam só com os reajustes,
é que acabam pagando essa conta.
E aqui os outros poderes. Então qualquer medida que venha aumentar o impacto
num benefício previdenciário tem que ser discutido. Então numa mudança
previdenciária temos que sentar [...] tem que colocar o Ministério Público, tem que
colocar o Tribunal de Justiça, tem que colocar a Assembleia Legislativa, na mesma
mesa, e discutir.
[...] As verbas de [...] da aposentadoria tem que ser igual em todos os poderes.
Não dá para continuar tendo [...] se exaustivamente se incorpora ou não [...] mas depois
num determinado lugar se cria uma gratificação dizendo que ele é incorporada [...]
aposentadorias, depois de determinado período. É preciso rever isso tudo.
Outra discussão importante. Ontem eu estava aqui na Assembleia e eu escutei o
[... um ruído do governo?] falando que não mudaria o Projeto por conta de uma
discussão, que ia aguardar uma discussão do Supremo. O que tem no Supremo
envolvendo o Estado do Paraná é muito importante ficar claro isso. Quando foi
propalada a Lei Federal [97...], ela estabeleceu alguns critérios que os regimes de
previdência precisam cumprir. E se eles não cumprirem esses critérios, eles não
recebem um documento chamado CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária). A
ausência desse Certificado impede o Estado de realizar ou de receber [...] convênio [...]
de receber transferência voluntária. [...]
O que que acontece? O PARANAPREVIDÊNCIA, se a gente conseguisse
acessar o relator lá, praticamente todos os [...] está como irregular, praticamente todos,
inclusive esse dos inativos e inclusive esse do [...]. Aparece tudo como irregular: a
realização do cálculo atuarial [...] O que que aconteceu? O governo do Estado do Paraná
entrou com uma ação. O então governador entrou com uma ação no Supremo e
conseguiu uma liminar dizendo que o Ministério da Previdência não pode negar o
Certificado de Regularidade Previdenciária ao Estado do Paraná, mas não entra, nem
passa perto da discussão se o aposentado pode descontar, não é essa a discussão. A
discussão é sobre se o Ministério da Previdência pode ou não fiscalizar o
PARANAPREVIDÊNCIA. E, se você entrar lá no site do Ministério da Previdência, vai
encontrar essa [...] dizendo que o CRP está sendo fornecido por uma decisão judicial.
Eu tenho conversado com alguns técnicos do Ministério da Previdência, [...] que
a gente encontra, e eles têm dito o seguinte: se essa ação for julgada procedente, nós
voltamos àquilo que era antes de 1998 no regime da previdência. Quando o prefeito
pegava o dinheiro emprestado e nunca mais devolvia. Quando o prefeito pegava o
dinheiro e usava para outras finalidades. Então essa ação aqui pode ser um sinalizador
para o Brasil inteiro. Então talvez seja essa ação que o governo [...] ontem. Se ela for
julgada procedente, poderemos continuar nessa situação de irregularidade. Se ela for
julgada improcedente, teriam que adequar todas as situações.
Eu já disse então que essa nova pactuação aí da nova divisão ela
[detalha?... ... ...] eu vejo que o fundo dos militares não é um simples fundo ele se
caracteriza como uma outra unidade gestora, e a Lei Federal diz que só pode ter uma
unidade gestora, por isso que os outros poderes tiveram que fazer uma parceria com o
PARANAPREVIDÊNCIA.
Outra questão importante. Nesse contexto, e aí analisando a minuta nós vemos
várias outras coisas, então, se o Estado tinha, entre aspas, uma dívida porque há um
déficit atuarial, eu tinha dito que é só dívida aquilo que ele deixou de repassar, isso é
dívida, a previsão de que o dinheiro faltará lá na frente é um déficit atuarial [...] uma
interpretação que eu faço. O que que o Estado fez: ao invés do Estado pagar essa dívida
para esse fundo que é o PARANAPREVIDÊNCIA, para que ele possa continuar
pagando os benefícios e desonerando a folha, o Estado desconta ainda mais 5. Ele
trouxe para dentro da sua folha de volta todos aqueles que em tese já estariam fora. São
todos esses [...] desde 2003.
Então, a repercussão sobre o PARANAPREVIDÊNCIA não é... e eu [...] com
alguns dirigentes do sindicato, eu acho que é muito importante a discussão do [...] mas
não é a única. Há outras questões importantes também. Há outras questões sobre a
gestão democrática do PARANAPREVIDÊNCIA. O PARANAPAREVIDÊNCIA não
tem nenhum instrumento de participação direta para discutir o seu [regime interno?]. a
Araucária, por exemplo, que é um processo super simples, eles têm lá sois congressos
por ano, onde os servidores participam das suas delegações e discutem. No começo do
ano, discutem as diretrizes, no final do ano fazem a [...]. [... outro exemplo] tem duas
audiências públicas por ano: uma para discutir as diretrizes, outra avaliar aquilo que foi
executado ao longo do ano. Então, [...] a questão do acesso do servidor. [...]
E há 4 anos nós estávamos preparando um Mandado de Segurança no
SindSaúde, só queria lembrar o SindLuz também. O SindSaúde precisou... estava
preparando um Mandado de Segurança pois seus dirigentes [...] poderem participar da
reunião do Conselho da Administração. Se dizia na época: se as sessões do Supremo são
públicas, se as sessões do Tribunal de Contas são públicas, a gente assiste pela
televisão, se as sessões dos Tribunais, do CNJ, por que que na reunião do Conselho da
Administração não podiam participar os servidores? Então, essa é uma questão. Há
várias outras questões que a gente vai lembrando.
A discussão da paridade no Conselho. [...] situação onde os servidores têm a
minoria de sua representação. [... ...] o Heitor, como conselheiro lá, ele [... responde?]
civil e criminalmente [... com o patrimônio?] dele [decisões que ...]. É importante
lembrar isso, não é pouca coisa. A [...] da eleição dos conselheiros é preciso repensar [...
...] direta ou indireta.
Bom, para finalizar isso [... o debate], devo falar o seguinte. No meu
entendimento, nesta minuta que está sendo distribuída está havendo um recuo ontem
sobre a questão dos aposentados [... ... ...] A Lei de Responsabilidade Fiscal diz o quê?
Que qualquer Projeto de Lei, ele tem que vir acompanhado de adeptos com
demonstrativos. Então nós precisamos que qualquer Projeto de Lei que venha para a
Assembleia, Prof. Lemos, ele venha acompanhado disso. Tem que ter um estudo
atuarial fundamentado demonstrando que daqui a 6 anos nós não vamos ter que estar
fazendo tudo de novo. [... ... ... permissão do próprio Estado].
E uma outra questão, que eu sei que está constando lá como [...] É preciso
discutir, por isso que eu falei em pactuar com os poderes (Ministério Público, Tribunal
de Contas, Assembleia Legislativa, no PARANAPREVIDÊNCIA), é preciso conversar
sobre o passivo deles. Como é que se dará essa operação? Se durante anos não houve a
contribuição.
A outra questão também é fundamental, e aí o Dr. Procurador que está aqui acho
que pode contribuir com isso, que os critérios de incorporação [...] da aposentadoria eles
precisam ser iguais para os servidores do Estado do Paraná. Não há [... adicional?...]
incorporado integralmente, e gratificação do risco de vida não ser incorporada
integralmente (auxílio transporte... tem uma outra discussão). Nesse sentido eu queria
dar essa contribuição para dizer que... e é uma pena, e lamentar a ausência do [...] do
PARANAPREVIDÊNCIA, porque eu acho muito ruim a gente fazer debate pela
imprensa [outra voz: é uma vergonha isso].
A gente quer fazer o debate aqui. [...] Como o Dr. Gabriel falou aqui. Nós
queremos [...] o aposentado [...] como está na Constituição, como eu disse a ele. Mas
quero que as pessoas venham aqui e debatam.
[palmas]
Mas todos aqui na mesa certamente têm muito a contribuir e nós [...]
pessoalmente, eu sou a pessoa que menos conhece, ou que não conhece, de previdência.
Eu estou chocado. Porque [... ...] E os royalties da Itaipu, que não vieram? Quem cobre?
E o governo [...]? Quem cobre? E o processo de... não sei se é cabível ou não, mas
gostaria de demandar oficialmente contra os governadores Lerner, Requião, Pessuti e
Carlos Alberto [...]. Eu não sei [... ... ...] Gostaria de fazer uma sugestão à mesa, já
pedindo a quem vier fazer a pergunta que coloque o seu nome, entidade, porque nós
estamos com os nossos [...] aqui na Assembleia sempre bastante prestativos. [... ...] E
após terminarmos esse debate, nós podemos elaborar uma cartilha para que essa cartilha
possa servir também de base para debate entre servidores [...] ... muita coisa para ser
debatida, a partir dos poucos momentos que nós tivemos aqui.
Então está aberto [...]. Pode subir aqui já. Lá no fundo. Pode vir por favor. [...]
do SindSaúde. Prof. [Gilmar]. Professor se quiser esperar... Nós só vamos pedir para as
pessoas se for possível [...] de três minutos para a mesa poder responder [... ...] para
encerrar aqui. [... na Tribuna... ...].
[outra pessoa]
Bom dia a todos e a todas, eu sou [...] da APP Sindicato de Paranavaí. Eu tenho
uma pergunta para fazer para os deputados e para o Ministério. Como que o governo,
todo o governo que entra e sai, ele fecha as contas, e não houve ninguém para fazer essa
denúncia até hoje? Os deputados estão lá para nos representar, olhar essas coisas. E
não... continua governo, entra sai... e não há nenhuma responsabilidade sobre vocês e
não tem uma denúncia, e a gente vem descobrir assim agora? Então eu acho assim que
não poderiam ter sido fechadas essas contas. A Ouvidoria, deputados, todo mundo é um
pouco responsável por isso. Obrigada.
[outra pessoa]
OK. Vamos fazer um pacote de perguntas, respostas, depois outro pacote.
[outra pessoa]
Sou [Zoraide?], atualmente diretora do SindSaúde. Nós queremos dizer o
seguinte. Que nós servidores, todo mês a gente contribui com a nossa parte, se por acaso
a gente deve alguma coisa para alguém, ou a gente é trocado, ou a gente é processado,
ou a gente perde emprego, alguma coisa acontece. Pelo menos que eu saiba, qualquer
um que fica devendo alguma coisa aqui tem que pagar civil e criminalmente por isso. E
o governo deixa de pagar muita coisa e até hoje nada acontece. Então eu quero saber
como que fica essa questão já que o artigo 86 da própria Lei que criou o
PARANAPREVIDÊNCIA estabelece que o governo tem que fazer auditoria e tem que
também ser responsável até por questões de improbidade quando acontece alguma coisa
de não poder pagar as contas. Até hoje, pelo menos, eu não vi a aplicação desse artigo
que está na própria Lei que criou o PARANAPREVIDÊNCIA.
Mais uma coisa, pelo artigo 28 do Projeto que o governador está mandando para
a Assembleia, ele diz que, por uma mágica que a gente não sabe como, a dívida vai ficar
anistiada. Então como assim? Eu, quando deixo de pagar as minhas contas, eu tenho que
responder por isso. Agora o governo pode ser anistiado e fica por isso mesmo e
ninguém fala nada? Então, eu acho que o servidor precisa agora se [...] das coisas e lutar
porque é a sua aposentadoria e o seu futuro que está em jogo. Pelo menos da nossa parte
eu acho que nós precisamos fazer aqui um pacto entre nós servidores e a semana que
vem aqui, numa maratona mesmo, numa ocupação da Assembleia Legislativa,
conversar com os deputados e dizer: olha, como que fica essa situação? Porque a gente
não pode deixar agora de lutar por uma coisa que nós contribuímos a vida inteira, e eu
não pus o projeto da minha vida, trabalhar mais de 30 anos da minha vida, e depois ficar
mendigando um reajuste que eu tenho direito. Uma vez que vai entrar na Lei de
Responsabilidade Fiscal a questão das contas do Estado, eu vou ter que ficar
mendigando por uma coisa que eu tenho direito que é o mínimo do reajuste salarial pelo
menos pela inflação. É o que eu tenho a dizer.
[palmas]
[...] do SindSaúde. Primeiro eu queria me dirigir ao Dr. Gabriel dizendo que nós
sabemos do seu alerta [... ... ...] da questão da legalidade dos 11% e inclusive que nós do
Poder Executivo que estávamos na PARANAPREVIDÊNCIA desde o primeiro
momento, e não os demais poderes, sabemos destas disposições constitucionais e
inclusive o seu alerta foi bastante importante. Mas a nossa posição, aos 11%, não é pela
legalidade da alíquota. É porque nós servidores, mais uma vez, estamos sendo
penalizados pelo governo que foi inadimplente, pelo governo que nunca respeitou a
Constituição Estadual, desde a aprovação da Lei 12.398 que o Conselho da
Administração e o Conselho Fiscal não têm validade, pelo governo que não promove
mecanismos de transparência como audiências públicas quadrimestrais abertas aos
servidores para discutir o déficit financeiro, atuarial, os cálculos feitos pela
PARANAPREVIDÊNCIA e pela Secretaria da Administração. Nós não concordamos
com esse Projeto no final do ano, votado às pressas como foi votada a Lei 12.398
quando esta casa estava em recesso, e numa sessão extraordinária no meio do recesso,
dia 28 de dezembro, vota a Lei 12.398. Os deputados que votaram de forma errada há
14 anos atrás, Valdir Rossoni que permanece nessa casa, é o presidente dessa casa, Elio
Rush, que está aqui nessa casa, ainda votaram de acordo com o que o Lerner queria. E
agora nós estamos dizendo a esses deputados não vão votar [...] do Beto Richa. Porque
há 14 anos vocês erraram ao votar sem ter dados atuarias corretos, sem que a Lei
garantisse vários artigos que [...] tem a legalidade e não tem até hoje, como o artigo que
trata do Conselho da Administração da PARANAPREVIDÊNCIA. Então, a nossa
mobilização, deputado Tadeu Veneri, deputado Lemos, e nós agradecemos a sua
presença, eu achei a sua fala muito consistente, tem o nosso apoio na questão da
autarquização da PARANAPREVIDÊNCIA, sempre teve, mas o que nós estamos
dizendo: a semana passada, o governo nos disse – nós tivemos quase cinco meses para
discutir esse Projeto que nós estamos entregando hoje aos sindicatos. A
PARANAPREVIDÊNCIA disse: nós, nos últimos cinco anos, estamos refazendo
cálculos atuariais. Por que que, se o Estado teve 4 meses, formou comissão, essa
comissão se reunia semanalmente com a [...], com a Secretaria da Administração, com a
Casa Civil, com a PGE, por que que nós servidores temos que engolir novamente um
Projeto de Lei em pleno dezembro que vai ser enviado à casa esta semana para ser
votado a semana que vem? Então nós estamos dizendo aos deputados: sem pressa, nessa
hora; estamos dizendo que nós queremos mecanismos de transparência que garantam
sustentabilidade ao plano de custeio. Não queremos a revisão da 12.398 só no plano de
custeio. Queremos também todos os benefícios, queremos também democracia e formas
de publicidade na PARANAPREVIDÊNCIA. Porque o dinheiro é nosso, a
PARANAPREVIDÊNCIA é nossa e nós temos que participar da construção desse
Projeto de Lei. Então, esse posicionamento que a gente está fazendo aqui não é
contrário a uma coisa; tem propostas para construir a revisão completa da 12.398. E
quem está aqui e é filiado ao [Sindsea....], ao SindSaúde e a outros sindicatos, que já
ganharam aposentadoria especial no Supremo Tribunal Federal, que até hoje o governo
ainda não regulamentou a aposentadoria especial do Estado nós queremos revisão de
todos os benefícios e nesse plano de benefícios está contemplada a aposentadoria
especial. As reivindicações são amplas e não pode ser votado às pressas novamente.
Sem golpe do governo, sem golpe de deputados que vêm na onda do governo, na pressa,
porque agora descobriram a dívida. Essa dívida está descoberta há mais de 6, 7 anos.
Então, se foram 6, 7 anos para fazer qualquer revisão, que espere até o ano que vem e
que dê tempo a quem é beneficiário e contribuinte fiel do fundo que mantém o fundo
previdenciário, que a gente debate e que traga as nossas contrapropostas.
Obrigada.
[palmas]
Bom dia a todos. É o seguinte, eu quero expor aqui uma situação de aposentados
antes da Lei 7.424/81. E a situação dos aposentados após a Lei 13.666/12. O que eu
queria expor para o Dr. [...] é o seguinte. Nós estatutários, no término do governo
[Lerner?] que promulgou a Lei 13.666, a respeito da criação do fundo do Estado do
Paraná, o conhecido “Fundão”, ali onde colocava a contribuição de todo mundo,
inclusive inativos, aposentados que continuavam contribuindo, [...] todos os benefícios
que a Lei colocava. E também a Lei colocava as projeções da viabilização desse fundo.
Ao término do segundo semestre do governo [...], aí com aquelas mudanças de
secretário, aí o Dr. Renato Follador foi afastado. E bem no término, mas no término [...]
para começar a campanha, o fundo ele foi colocado em rotação, eu queria justamente
saber aqui, que o Dr. [...] procurasse saber, na época foi o Recursos Humanos que
mandou de última hora o fundo para ser aprovado e quando ele foi aprovado, inclusive o
Heitor participava e estava presente lá, então os aposentados não foram beneficiados
pela Lei, porque foi alegado não sei por quem que nós aposentados não tínhamos como
[...] serviço, foi em 2002, aí eu vi que a [...] foi em 2003. Aí a medida [...] como contar
tempo de serviço. E nós ficamos relegados, porque nós [...] o quadro geral. E esse
quadro geral, a Lei 13 mil, é uma forma também de corrigir a inflação, que o governo
do Jaime Lerner ficou um período sem dar aumento e esse quadro do fundo, segundo o
Dr. Renato Follador, é uma forma de corrigir também a inflação. Inclusive as [...] é
onde ia ocorrer as correções da inflação. E nós aposentados estamos de fora. Então o
que eu gostaria de saber é por que que essa Lei 13.666, ela foi colocada para votação no
meio... porque eu me lembro que eu assisti pela televisão [... ...] nós temos que corre
porque senão o governador Jaime Lerner não tem mais tempo de assinar. Só que aí os
ativos da época foram beneficiados e com a aprovação da Lei também posteriormente
os que foram se aposentando já foram beneficiados pela legislação 13.666, aí foram
classificados na classe 2, conforme o tempo de serviço que foi depois analisado na
época pela Administração. Na classe 3, até 14 anos de serviço. Na classe 2, até 24 anos
de serviço. E na classe 1, quem tinha mais de 25 anos de serviço. Então, queria saber
[...] averiguar [...] Recursos Humanos, aquela Lei, que foi aprovada em cima da hora,
foi [...] de quem? Foi o Recursos Humanos que mandou? Quem mandou aquela Lei para
ser aprovada no apagar das luzes do governo Jaime Lerner.
Muito obrigado.
[palmas]
[...] da APP-Sindicato. Bom dia a todos e todas. Uma questão importante que eu
queria colocar para a mesa, em especial para o Prof. [Ludimar?] que acompanha essa
situação, que ele comentou e [...] também colocaram aqui, que nós temos agora a
questão da Emenda 70 que trata da questão da aposentadora por invalidez permanente
na questão do serviço público. Lá no nosso Estatuto, no Estatuto do Servidor, fala da
aposentadoria por invalidez permanente no serviço público, você vai ter a integralidade
dela, do último vencimento, como [...] colocou agora. Para quem ingressou no serviço
público até dezembro de 2003, mas fala também da questão que você tem que ter uma
doença grave, fala da questão das doenças graves [... ... ... Parkinson? câncer] acidente
de trabalho, ou doença profissional. E aqui o que o companheiro também colocou. No
serviço público, nós estamos totalmente desamparados em relação à questão da nossa
saúde, porque o ambiente de trabalho no qual o servidor trabalha no seu dia-a-dia [... ...
debate com os demais servidores] as Leis Federais que protegem de um modo geral os
trabalhadores celetistas e que nós do serviço público estamos desamparados. Então
gostaria que o senhor comentasse um pouco mais, com a questão da Emenda 70, que
melhora um pouquinho, mas você tem que provar muitas vezes que o servidor ele
adoeceu no decorrer da sua vida laboral [... ... do seu dia-a-dia]; e você tem que provar
que você ficou doente, o Estado não reconhece como doença profissional. [...] na
situação que a gente vive hoje no serviço público, e o Estado não reconhece como
doença profissional o adoecimento dos nossos servidores. Só lembrando aqui dos
últimos dados que nós temos, que foram fornecidos, [...] de 1998 a 2005, que apenas um
servidor da saúde foi reconhecido como doença profissional. Então, ainda para nós é
muito difícil, mesmo com a Emenda 70, porque você tem que provar que você adoeceu
no decorrer da sua vida laboral. E já, como foi colocado aqui, que a gente não quer
debater só a questão do plano de custeio da lei [...], nós queremos debater, como a
Marley colocou, a questão dos benefícios. E a questão da aposentadoria por invalidez
entra na questão dos benefícios. Então isso é bem importante colocar para todos os
servidores, gostaria que o Ludimar colocasse, a questão da Lei. Porque muitas vezes a
gente têm várias leis para ajudar o servidor, mas na realidade a lei não ajuda porque tem
vários parâmetros, várias questões que você tem que passar por elas, para você se
enquadrar naquilo que a lei traz. Então trazer para vocês que é uma preocupação muito
grande nossa, dos servidores, o quadro de adoecimento dos servidores e que na questão
da Lei 12.398, nós queremos sim debater quer na questão da previdência que trata disso,
quer na questão da aposentadoria por invalidez no serviço público.
[palmas]
Bom dia a todos e a todas, eu represento aqui o SindiSeab, que é o Sindicato dos
servidores públicos da agricultura e do meio ambiente. Quero deixar aqui registrado que
nós participamos ativamente na defesa da nossa previdência. Tivemos por 12 anos a [...]
a nossa companheira que nos representou como aposentada e agora [...] nova gestão,
temos o Heitor que está fazendo um trabalho muito bom, reconhecido por todos os
conselheiros da PARANAPREVIDÊNCIA. A minha pergunta vai aqui dirigida ao Dr.
Gabriel. Tenho grande admiração pelo senhor. Porque o senhor foi o primeiro
procurador que teve a coragem de [...] a PARANAPREVIDÊNCIA, eu inclusive
participei, você ousou questionar a natureza jurídica da PARANAPREVIDÊNCIA.
Então por isso eu admiro muito a sua coragem e [...] hoje aqui, fazendo o mesmo
questionamento. Portanto, minha gente, todos aqui que estiveram, disseram nós
queremos a revisão da nossa Lei 12.398. Por que que nós queremos? Porque é muito
importante a mudança da natureza jurídica. Da forma como ela está, é terrível, porque o
sequestro de bens se dá assim da noite para o dia. Então, nós queremos uma previdência
pública. Nós queremos ter paridade. Nós queremos fazer o controle social da nossa
previdência. Esse controle social, hoje ele é feito de maneira informal. Como que nós
fazemos? Nós vamos [...], sentamos lá e ficamos ouvindo o Conselho da Administração
fazer o debate. Mas é um debate que interessa a eles, não é um debate que interessa a
nós. Portanto, gente, a revisão é importante. Só a revisão no plano de custeio não
resolve todas nossas questões. E é isso que eu venho reportar e é por isso que nós
estaremos fazendo plantão, o Fórum dos servidores [...] a partir de hoje nós estaremos
aqui, fazendo plantão para ver como que vai ser o encaminhamento do plano de custeio.
Era isso que eu queria falar.
Obrigada.
[palmas]
Primeiro bom dia a todos os presentes. Cumprimento o deputado [...] e
cumprimento a mesa. A Lei que nós estaremos querendo revisão que é a 12.398, no seu
plano de custeio, no artigo 88, ele pede revisão a cada três anos. Fazem 14 anos que essa
revisão não acontece. [...] como já foi dito aqui, novamente vem ao governo querendo e
prejudicar os servidores públicos. Eu gostaria que o deputado Venério estudasse um
meio de que esse Projeto fosse discutido amplamente com os servidores no ano que
vem, em 2013. Chega de nós pagarmos a conta por aquilo que nós não fizemos. Nós
queremos no ano que vem uma discussão ampla, completa para que a previdência dos
servidores públicos, como o Heitor falou, ela seja algo de eterno. Que ela perpasse a
nossa geração. Que ela fique para aqueles que entraram ontem e que entraram amanhã
no Estado. A sociedade paranaense paga o prejuízo dos governos. Os deputados, daqui a
dois anos, acabam o seu mandato. E nós temos que estar vigilantes o tempo todo.
Aqueles que votaram contra os trabalhadores, aqueles que votaram contra os servidores
públicos, nós temos meios legais também para escolher nosso voto contra essas pessoas.
Muito obrigado.
[palmas]
Bom dia, sou Heloísa do SindSaúde. Primeiro, quero agradecer ao deputado
Tadeu Venério por ter chamado essa audiência pública de tamanha importância,
agradecer a todos os membros da mesa, os componentes da mesa que puderam
contribuir para esse debate, e principalmente agradecer aos servidores públicos por
entenderem a importância desse debate. Porque nesse momento, chegando Natal [...]
nos trazer um presente, assim, que Papai Noel é esse que traz esse Projeto de Lei para
ser aprovado a toque de caixa. [...] dos servidores públicos [...] demoraram tanto tempo
[...] Aí quando vem o Projeto é para retirar direitos dos trabalhadores. Retirar dinheiro
do nosso bolso, é rapidinho? Nós queremos um outro debate, um tempo para estudar,
para debater, porque muita gente de várias categorias ainda não entendeu o que que é
esse plano de custeio. Então antes da minha pergunta, dizer primeiro que com esse
Projeto o governo [destrincha?] a mudança na Lei 12.398 [...] para a transparência nos
cálculos atuariais e financeiros e o déficit, o rombo, vem há muito tempo. E o governo
vai admitir que nós servidores não [... ... ...]. Ou seja, paridade no Conselho de
Administração e no Conselho Financeiro, ter acesso aos cálculos atuariais e financeiros,
e perguntar então ao Sr. Gabriel, qual é a sua real posição sobre a não paridade no
Conselho da Previdência.
Obrigada.
[palmas]
Bom dia a todos e a todas. Manuel, SindiSaúde. Queria agradecer [por essa
audiência... ...] esclarecimento sobre a PARANAPREVIDÊNCIA e também à mesa. E
também dizer o seguinte. [...] nosso colega de todos os trabalhadores do Estado, que
esteja alerta porque o Projeto de Lei, como ele veio de última hora, e vai ser
apresentado, vai ser votado, e não é só a questão do aumento de 1% nós trabalhadores
na ativa [...] o governo não tinha falado nada, retirou aí o artigo, mandou refazer o
Projeto para reapresentar ele provavelmente hoje ou amanhã, e daí é o seguinte, os
trabalhadores têm que ficar atentos porque vai vir esse Projeto, vai ser apresentando,
então cada um de nós que está aqui hoje, voltando para o seu local de trabalho,
conversar com os nossos colegas e ficar atento acompanhando os jornais, porque o Beto
Richa fez muito bem. Tirou lá o desconto dos aposentados e foi... usou a mídia né. E
nós, trabalhadores, temos a mídia a nosso favor? Não temos. Então nós temos que ficar
ligados, assistindo, ouvindo... qualquer movimento nós vamos vir para cá tomar essa
Assembleia aqui. Vamos mostrar para os deputados que o trabalhador não vai ficar de
braços cruzados esperando que o governo imponha qualquer jogo duro em cima do
trabalhador que toca a marcha desse Estado. E daí eu queria dizer o seguinte, para a
mesa, aí seria uma pergunta. Se todos esses servidores que já aposentaram ou que não
aposentaram antes de dezembro de 2003, vai para o fundo financeiro? [...] Lei de
Responsabilidade vai estar... daqui 2 anos ou 3 anos nós vamos ter que voltar aqui para
fazer... porque vai ser um rombo maior do que está hoje, porque aí [...] a Lei de
Responsabilidade Fiscal, o que que nós trabalhadores vamos fazer, porque vai ficar
quem é da ativa, quem é aposentado, quem tem direito à paridade até o reajuste, quem
tiver direito a progressões, promoções [...] porque não vai ter saldo de caixa, não vai ter
dinheiro. [... ... o governo já está no limite...] quem acompanha a arrecadação mensal
desse ano, viu que em todos os meses, cada trimestre que era apresentado, houve um
ganho na arrecadação e não tem dinheiro para prêmio, para reajuste [... de salário].
Então acho que o trabalhador tem que estar atento, [...] e levar para os demais colegas,
ficar atento assistindo às informações através do seu sindicato ou através do [... ...] o
governo tirou a contribuição dos aposentados e pensionistas. Mas isso não basta para
nós, a gente quer que [... ...] ficar repetindo uma coisa que já está [... ...] aposenta do [...]
mais gente aí para se aposentar nos próximos 2, 3 anos, mas aí os 20% dos
trabalhadores da Secretaria Estadual da Saúde.
É isso, Obrigado.
[palmas]
Já em resposta a [... Marina?] ela me perguntou por que que a Assembleia
aprova as contas da forma como elas vêm para cá. Acho que é preciso dizer que,
independente de [...] que as contas quando vêm elas vêm com um parecer do Tribunal
de Contas, pela aprovação ou rejeição. Normalmente é isso. [... parte das ... ...] É um
órgão [... ...] do Poder Legislativo [...] e deveria vir para cá já com essa preocupação [...]
Todas as vezes que as contas vêm para aprovação elas são automaticamente aprovadas.
Porque é esse o rito. Na Assembleia não se tem técnicos que fazem o exame das contas
do Estado. Quem faz o exame das contas do Estado, dos benefícios, das aposentadorias,
é o Tribunal de Contas. Não para dizer que a Assembleia está certa ou está errada, mas
toda vez que nós tivermos prejuízo [... ...] no Tribunal de Contas. [... é aprovada às
vezes de uma forma meio ...]
[Ludimar]
Primeiro vou me atrever a opinar nessa questão das contas também, o que a
gente precisa ter claro, o que as pessoas em sua maioria não entende, é como é
composto o Tribunal de Contas. [... ...] O Tribunal de Contas é composto basicamente
por ex-deputados, pelo ex-Procurador-Geral do Estado [... do governo ...] [... se não
estou enganado, Dr. Gabriel, de 7 ... só 2 são ... de carreira ...] os outros todos são
oriundos do Poder Legislativo ou do [... ... do Estado] É muito importante a gente ter
carreira disso, senão... e outra coisa, [... do Poder Judiciário] ele é um órgão auxiliar do
Poder Legislativo, é assim que ele é definido, e a gente [...] disso, senão se espera de
algum lugar algo que não vem. É isso que eu queria colocar.
Com relação à proposta [...] da previdência, reiterando [... ...] É que o
PARANAPREVIDÊNCIA, vamos separara porque o PARANAPREVIDÊNCIA é uma
coisa, o regime próprio de previdência dos servidores é outra,
PARANAPREVIDÊNCIA é a unidade gestora, faz parte da gestão pública como um
todo. E ele tem que ser pensado como parte dessa estrutura. Tem que ser pensado como
parte dessa estrutura. Tem que ser pensado dentro da estrutura orçamentária, tem que
ser pensado dentro da estrutura dos poderes, tem que ser pensado dessa maneira. Senão
ele vira aquilo que eu falei a respeito de um determinado regime de previdência num
determinado município que era tão sem dinheiro e com tantas obrigações, que me
parece passar essa ideia que [... ...] até 2003 tinha um fundo financeiro, e só os outros é
que tinham um fundo previdenciário, [... ... do PARANAPREVIDÊNCIA ... do Estado].
Porque [... ... e continua ... estabeleceu ...] Qual a importância que ele tem [...]
com o futuro da Administração pública, [... ... gestão], acho que precisa ser analisado
isso. Então, essa é uma questão importante.
Agora, outra questão. Todos os debates que eu participei no Estado discutindo
com [... ... ...] quando a gente levanta uma questão do município em si, que é a
aposentadoria, imediatamente todo mundo tem [...] Quanto ao sistema previdenciário
[...] é um número muito menor de [... ... da contratação ...] Nós temos que pensar que os
servidores públicos precisam entender que [...] foi uma opção, não precisaria ter sido
feito, [...] poderiam estar todos [...] é uma opção, tanto que [... ... quem segure ...
estabilidade jurídica e tudo mais] Essa é uma questão.
Outra, é a questão do sequestro dos bens. [...] como autarquia [... ...] ela precisa
ser parte do Estado, com dinheiro público, é dinheiro público dos servidores do Estado,
é o Estado que nomeia os seus dirigentes, então tem que ser uma entidade pública.
[porque ... ... ...] eu acho que a [regra do precatório?... uma preocupação] que o
PARANAPREVIDÊNCIA passe a pagar pela via dos precatórios, e por isso [...] uma
autarquia [...] porque o sistema dos precatórios no Brasil é uma fraude contra os
credores. O Estado do Paraná tem precatório de 20 anos para pagar e não paga.
[... ... ... ...] porque o modelo de serviço social do [Paraná?] é um modelo esdrúxulo.
[... Quanto a ... ... ... ...] o projeto [...] lá no final do governo Pessuti, quando veio
o projeto, ele tinha uma disposição lá que garantia que [... ...] as nossas aposentadorias
[...] nas formas proporcionais, que são aquelas doenças consideradas comuns, que não
são nem acidentes de trabalho nem graves nem muito grave [... ...] que teriam valor
mínio pois o governo quando aprovou a Lei, ele aprovou dizendo que [... ...
proporcionais] não poderiam ser menores do que 90% do valor do [...] Isso para mim é
[...] por quê? [... ... a previdência?] no Brasil é indesejada por todos. Primeiro pela
pessoa que [...] Vai depender do cara que [tá no ... da situação] porque [...] da atividade
profissional. Médicos que perderam o seu CRM por ter se aposentado por invalidez, não
é o [... desejado]. O que a Emenda 70 só veio consolidar uma coisa que a Justiça já
vinha mandando fazer, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
dizendo que a aposentadoria por invalidez, nesses casos da integralidade da [...
última ...], e nos outros casos da proporcionalidade mas da integralidade da [...] e não da
média.
Então, essa é a questão. Daí [... ... ...] dos aposentados por invalidez [... ...] estão
fazendo a discussão sobre vários outros benefícios, [...] acredita que a aposentadoria
especial [.. ... ...] os dois projetos que foram mandados para discussão regulamentando a
aposentadoria especial, é toda uma questão que nós precisamos discutir dentro desse
plano de benefícios. A mesma Lei Federal [9.737?] que diz que [...] já foram feitas aqui,
ela diz também, e é um requisito da para ter o CRP, que o Estado não pode conceder um
benefício superior ao [...] geral. Essa é uma outra disposição legal, porque o sistema
jurídico é um sistema, não é uma lei separada da outra. Há [ônus ... bônus] que a gente
precisa [...]
Então, para colocar isso, porque aí vem toda uma [...] que você, hoje por
exemplo, só para colocar, a depressão avança aí e está [...] Em regra, a depressão não é
considerada doença grave, mesmo que ela tenha sido [...] no ambiente de trabalho. E aí
a pessoa [... ... só não ... mesmo porque não pode ...] então todas essas questões, a gente
precisa aprofundar a discussão.
Em algumas partes do Estado, a pessoa se aposenta, a depressão é considerada.
Então, todas essas questões precisam ser bem aprofundadas e acho que é nesse contexto.
Por que senão o que nós fazemos, e daí eu quero finalizar aqui [...] Ao você fazer, e aí
eu sou crítico aqui [... o Tadeu aqui na Assembleia Legislativa], [eu tenho ... aqui no
Estado do Paraná é muito ruim] ou é ruim porque é assim mesmo ou é [...
inconstitucional? brechas?] aos poucos ser [... realizada?] Então, isso tem feito que [...]
processo de judicialização da [...] previdenciária. Nós tivemos [...] no Tribunal de
Justiça há alguns dias atrás, [...] colocado, que a questão processual é uma das questões
que está bastante [...] tanto que [... ... ...] do PARANAPREVIDÊNCIA, ou [um
benefício ... recurso ... ou porque]
Então, a partir da hora que você judicializa isso [...] a Lei, essa nova Lei que [...]
por exemplo, o [...] da Emenda 47 para os professores. [... ... já tem ... dos municípios
que não se aplica aos ... aplicados para alguns... execução... ...] precisa o governo fazer
todas essas [...] para que a gente entenda que [...] de déficit atuarial.
Eu quero então agradecer a oportunidade poder estar aqui, estar junto do Dr.
Gabriel, deputados, o Heitor, [... ... ...] que a gente faz no dia-a-dia porque a gente está
[...] solidariedade entre gerações. Os que hoje estão trabalhando [...] e que depois lá na
frente [...] As reformas da previdência, na minha opinião, que foram feitas com a
Emenda 20 e com a Emenda 41, elas suprimiram os nossos direitos de servidores. E
muitos servidores até hoje não entenderam que os nossos direitos foram suprimidos.
E, para finalizar, o poema do Brecht que falava [não sou comunista, não tenho
problema nenhum], não sou padre, não tenho problema nenhum. [... o pastor ... como eu
não fiz nada para os outros, eu não fiz nada para mim].
Então, a gente tem que pensar, outro dia eu estava num debate, e quando eu falei
que [... ... ... ...] eu sempre uso como exemplo [... ... ... ...] não sabia isso ainda [...] no
concurso público do Estado e que a aposentadoria dela será totalmente diferente daquela
de quem entrou no dia 31 de dezembro de 2003.
Obrigado [... ...]
[palmas]
[Obrigado Ludimar e então passamos ao Dr. Gabriel]
Antes de fazer algumas considerações, eu gostaria de fazer dois questionamentos
e pedir que a plateia levantasse a mão se a resposta fosse [...]. Nós sabemos quanto nós
temos em poupança, depositado na conta, quando a gente a declaração do Imposto de
Renda. Eu quero saber aqui quem sabe o quanto já contribuiu para a previdência e de
que forma [...] esses valores. Se alguém sabe, por favor levante a mão.
Agora a segunda questão. Como nós falamos, a previdência depende de um
plano atuarial e nós criticamos esse plano atuarial por [...] situações [...] sabia tendo
como base de cálculo as referências da folha do pessoal da COPEL. Eu vou fazer a
pergunta para quem está em atividade e que um dia se aposentará. Quantos de vocês já
levaram tempo de serviço que vieram de outras instituições. Em 1998, 2000, dois mil e
pouco, as pessoas só levavam seu tempo de serviço no momento em que pediam
aposentadoria. De que maneira, se tem um cálculo atuarial que você não sabe quando o
servidor vai se aposentar. Começa por aí. Cadastramento: Essa foi uma das premissas
que nós insistimos muito para a nossa previdência e que finalmente foi feita através dos
cadastros. Havia na previsão original da Lei 12.398 um prazo de 6 meses para se fazer
esse cadastramento, nunca foi feito. Nós insistimos [... vários... ... previdência] só que
isso [...] foi feito esse cadastramento [... ...] Nós precisamos ter clareza com a situação
com a qual estamos tratando.
Então, ainda algumas considerações antes de entrar nas respostas específicas. O
sistema previdenciário do Estado do Paraná trata de apenas duas situações.
Aposentadoria e pensões. Diferentemente do regime geral do INSS onde tem auxílio
saúde, tem outras situações, licença maternidade. Eu estou convicto de que a situação do
Estado do Paraná é melhor. Nós não devemos imiscuir num regime próprio de
previdência as questões que são típicas do direito estatutário como a licença
maternidade e a licença saúde.
E aí eu vou fazer essa referência em razão do questionamento do [Zé Marcos?]
em relação às [...] profissionais. Muito nos preocupa porque eu lido com aposentadorias
e lido com pensões. Eu tenho [pensado? ...] em aposentadorias por invalidez. [... forma
de pensão]. A testemunha disso, o ano passado nós convidamos o Prof. Lemos e a
presidente da APP, porque nos preocupava a quantidade de aposentadorias no âmbito da
Secretaria de Educação, por problemas de fundo psicológico. Doenças mentais.
Vejam a Lei da PARANAPREVIDÊNCIA, ela fala em aposentadoria com
proventos legais por alienação mental. Não existe síndrome, não existe forma de
identificação da doença de alienação mental. Não existe isso no cadastro internacional
de doenças. Existe uma outra doença que está também na Lei que é a [... ... ...] isso é
cópia de cópia de cópia. Todo mundo copia a Lei [... ... ...]. Não existem essas doenças,
certo? [... ... ...] que está sendo reproduzido, que está sendo elencado aqui como doença
grave, mas não existe. [...] eu hoje estou propondo lá no Tribunal de Contas, já foi feito
na sessão da quinta-feira passada, que determinadas patologias como servidora [...] do
Estado é sempre integral. Essa mesma patologia quando vem do Município de [...] é
proporcional. É outra situação irregular. Falei, nós precisamos ter clareza e nós
precisamos discutir esses conceitos.
O Tribunal de Contas já entendeu que cabe à junta médica definir quando a
doença é grave ou não, mas nós temos que ter clareza nesses conceitos. E é preciso ter
clareza também nas situações de invalidez, nas situações do meio ambiente de trabalho
não têm absolutamente nada a ver com o regime de previdência. E isso tem sido
discutido no âmbito da Secretaria de Administração. Porque é lá que discute as políticas
públicas.
Ao colega que perguntou sobre o [...] sobre a Lei, sobre a paridade, da onde
surgiu, como é que foi aprovado. As Leis são elaboradas no âmbito da Secretaria de
Estado da Administração, e são propostas pelo governador no momento político mais
adequado. Então, essas questões de paridade, essas questões do reenquadramento, elas
não passam sobre a discussão no âmbito previdenciário. E aí o alerta muito importante
que o Ludimar nos faz, é o seguinte. [...] aumenta o salário de 5 para 10 e todo o sistema
previdenciário tem que suportar isso. E vocês do Estado é que têm que pagar essa
diferença.
Então, veja, a lógica da segregação de valores, eu tenho esses valores separados,
eu, por exemplo, sei que o meu filho vai fazer vestibular e que vai provavelmente ter
custos universitários, eu faço uma poupança para pagar isso lá na frente. Muito bem,
quando meu filho for aprovado no vestibular eu vou utilizar esses recursos, eu não estou
tirando do meu dia-a-dia. É exatamente essa a ideia do fundo previdenciário. Você tem
um dinheiro lá separado, desonerando a folha de pagamento, os 54% do Estado, e os
[...] do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do Tribunal de Contas e o Ministério
Público.
Agora outra pergunta que eu faço, por que que a PARANAPREVIDÊNCIA só
[...] para o Executivo. Ela até hoje é um apêndice da Secretaria de Administração.
Porque os servidores do Judiciário só recentemente passaram a receber lá. Lá só é
gerado o holerite, o dinheiro nem transita [...] no fundo previdenciário que não está
sendo cumprida a Lei, o Estado repassa no dia 20, no vigésimo dia útil, para o [...] o
valor dos inativos. E o [TJ?], a Assembleia, o Tribunal de Contas e o Ministério Público
trabalham com esse dinheiro até o dia 30.
Isso daí é uma renda para o fundo financeiro. [... é ...] porque está errado. Então
nós temos que combater essas situações. [...] Por que é dessa forma? Porque no Estado
do Paraná, e não é diferente em muitas unidades da Federação, há [...] nos órgãos do
poder. Eu faço de conta que fiscalizo e você faz de conta que me julga. Pronto. Essa é a
verdade.
[palmas]
Nós temos que estar dispostos a enfrentar a entrar com ação civil pública [... o
Ministério Público], nós temos a ação popular, nós temos o Mandado de Segurança. Se
nós não estamos satisfeitos com a não paridade, que é uma obrigação legal, entremos
com Mandado de Segurança. Vamos impedir a nomeação de representantes do governo
em número superior ao dos servidores. Nós temos que agir [...] Então eu digo, por que
que há uma responsabilidade, nós estamos aqui com dois deputados. E os outros 52, por
que que não estão participando desse debate?
[palmas]
A responsabilidade ela perpassa por todos os órgãos e perpassa por nós mesmos.
Nós temos que estudar [...] principalmente todos vocês que [...] nós temos que
realmente estudar. E mesmo que a gente ouça uma coisa que não goste, a gente tem que
estudar mais ainda para entender, para ter o conhecimento, o apoderamento do
conhecimento é que vai gerar uma [transformação?]. Então nós temos que ter essa
consciência. Eu rapidamente vi aqui a minuta, eu realmente, essa minuta aqui eu jamais
opinaria para [...] Agora uma coisa é [... ser cobrado? ...] Eu aprendi com a minha mãe
que a gente devia comer a sopa quente pelas beiradas.
Então talvez seja o caso de segmentar a discussão sim. Eu lamento que a Marley
não esteja aí eu entendo plenamente a posição dela de discutir como um todo. Mas são
tantas discussões que têm como um todo que ficam 13, 14 anos discutindo isso [...] de
ficar mais 14 anos discutindo isso. Então talvez seja o caso da gente segmentar alguma
coisa. Num momento a gente vai discutir paridade, noutro momento a gente vai discutir
custeio, no outro momento a gente vai discutir benefício. Eu não estou [...] Eu apenas
estou sugerindo que vocês pensem, nos sindicatos, pensem o que é melhor.
[... ... ...] Mas a gente só precisa tomar cuidado com o que a gente pode fazer e
que realmente essa proposta desse Projeto de Lei é muito pior do que o Projeto que foi
encaminhado pelo Pessuti. [...] que já não era bom. [...] Quando o Estado passa a
assumir o fundo financeiro, ele está retirando da massa de trabalhadores que tem aquele
valor segregado, a sua obrigação. Ele está fazendo aqui a sua obrigação de pagar as
aposentadorias. No fundo, todos nós devemos ter nossas aposentadorias e pensões pagas
pelo Estado. Pode ser com recurso separado, ou com recurso orçamentário. [...] recurso
orçamentário, eu estou perdendo a capacidade de melhorar a remuneração do servidor
ativo. Então tomem consciência disso. Quanto mais gente no fundo financeiro, [...]
porque menos condições o Estado vai ter de dar aumento para vocês. Isso a gente tem
que ter cuidado.
Essa questão da paridade, o que que o Supremo Tribunal Federal já disse e aí
algumas situações em que há a extinção de um cargo, de uma carreira, passa-se para
outra, o Supremo Tribunal tem entendido que não se tem direito adquirido, a progressão
na carreira [... ...] O que o Supremo Tribunal está seguro é que em qualquer
reenquadramento que ocorra, você não pode ter a redução do seu salário no valor
nominal. Então, surgiu um enquadramento novo, você vinha ganhando 1.580,00, pelo
novo enquadramento você tem que ganhar os mesmos 1.580,00. Isso já está assegurado.
Agora, porque aquele que está em atividade [ganha] 1.900,00, você querer 1.900,00,
isso o Supremo não te assegura. A paridade não é isso. A paridade é [...] andamento na
carreira. Houve alteração de carreira, houve alteração do quadro, aí nós temos esses
problemas. Aí o que você tem assegurado é tão somente a não redução do valor
nominal. Isso, estou tentando responder com isso o [Euclides?] e também a [Elaine?]
[...]
Eu agradeço a Maria [Auxiliadora?], é realmente uma [...] ficar tanto tempo
discutindo essa questão previdenciária. É um problema de todos nós o sistema
previdenciário. [...] Deve fazer no mínimo uns 8 anos que eu falei isso. A gente tem que
estar sempre estudando direito previdenciário. A consciência, o saber previdenciário, é
uma obrigação do servidor público.
E finalmente, eu queria deixar claro para vocês o seguinte. Nós temos que ter
clareza da situação. O plano de custeio [...] Nós na medida em que nós tivermos um
sistema idôneo, e isso bem administrado, a separação dos recursos é a melhor situação
que nós temos. Quanto mais servidores ingressarem no fundo previdenciário, menor vai
ser o custo na folha de pagamento mensal no fundo financeiro. [... ...] Então, não é tirar
gente do fundo previdenciário, tirar os [militares?] do fundo previdenciário, porque
estão tirando o nosso teto. E em relação a... eu não sou nem um pouco favorável aos
precatórios, mas eu vou falar uma coisa. Eu tenho receio de ir almoçar num restaurante
onde o garçom não almoça lá, onde o cozinheiro não almoça lá. E os servidores da
PARANAPREVIDÊNCIA não está [...] pelo regime previdenciário não. Então pensem
nisso também. Vocês estão indo almoçar num restaurante onde as pessoas não almoçam
lá. É só uma figura de linguagem [... ...] do regime previdenciário.
E uma última colocação em relação ao que o Heitor Raimundo falou, eu sou
absolutamente favorável à gente mudar, e isso [...] do Ministério da Previdência [...] da
pressão dos Estados, porque [...se for só?] o regime previdenciário ele só aumenta a
dívida pública. Nós somos obrigados a comprar ativos da dívida pública. Enquanto isso
todos os [... ...] estão fazendo empréstimos consignados. Se nós pudermos emprestar
20%, 30% dos recursos da PARANAPREVIDÊNCIA para os servidores, nós só
aumentaríamos as cooperativas de crédito para os servidores que se reúnem e fazem
empréstimos consignados e emprestam para a sua sogra, para a sua tia, para o seu irmão,
para fazer o [baile?] ou montar a empresa que vende coxinha, que vai fazer a garagem,
que vai fazer... então, no discurso o Estado brasileiro diz que o regime previdenciário
fomenta a economia, o que é uma mentira. Ele até se fomenta sim porque paga mais
renda principalmente no [... agronordeste?] porque o que as pessoas recebem da
previdência é maior do que o que gira no município. Mas no regime previdenciário em
que a gente tem que aplicar em ativos da dívida pública, não estamos [...] a dívida
externa do país e não estamos fomentando a economia. Então é preciso rever isso e para
isso o Estado, assim como a União, tem competência constitucional para mudar. O
Estado não faz por timidez, ou por incompetência, ou por [... ...] Mas o Estado, está
garantido na Constituição que o Estado e a União têm competência previdenciária, os
Municípios não.
Então, há determinadas coisas que o Estado poderia avançar e inclusive o [...]
para as aposentadorias especiais, sem [...] o Congresso Nacional [decidir?] como vai ser
no plano nacional. O que não pode ser é a Lei do Estado ser incompatível com a Lei
maior [...]. Mas nada impede do Estado se antecipar e ter a regulamentação antes que a
União o faça.
Eu fico à disposição de vocês, tanto aqui quanto no Tribunal de Contas em
qualquer momento, me disponho a sempre que vocês quiserem [...] discussão sobre esse
tema estou à disposição de vocês, entrem em contato. É claro que as minhas opiniões
são conflitantes com alguns pensamentos correntes. Eu acho que... eu estou aberto ao
debate, à crítica, mas é apenas no debate que a gente vai aprimorando o conhecimento.
E parabenizo então aos deputados Tadeu e Prof. Lemos, por estarem presentes nesse
evento e possibilitarem essa discussão.
[palmas]
[deputado]
Quero encerrar também a minha participação nesse momento. Quando se faz
concurso público, e ingressam [...] novos no fundo de previdência [...] Só na educação
nós temos mais de 20 mil professores contratados [...] Então é preciso com urgência
fazer mais recursos públicos. [...] Isso sim vai ter a adesão de novos servidores públicos.
Isso vai dar um [...] maior para o fundo de previdência. Quando o Estado não faz
concurso público e recolhe para o INSS, ele recolhe o dobro do que recolhe pelo [...]
Um funcionário da PARANAPREVIDÊNCIA, que nós [... pagamos?], para a [Receita?]
recolhe o dobro do que o servidor recolhe para o INSS.
Por que que o Estado está relutando em pagar o mesmo percentual que nós
servidores pagamos. O Estado poderia pagar mais. Já paga quando se faz processo [...]
Então, é preciso que o Estado aporte mais recursos. Mas o Estado está fazendo pior.
Está pagando menos do que os servidores pagam. Por quê? Nós pagamos a nossa parte?
O Estado não paga a parte inteira [...] O Heitor disse aqui, e ele está [...] todos os meios
do debate [... servidores ... na previdência...]. E nós estamos pagando [...] por mês [...]
53 milhões, nós servidores. E o Estado, o governo pagando 49. Se é 10% para cada um
como é que ele está pagando menos que a gente. Na verdade, tem que pagar mais, não
é? Está errado. E ainda quando ele paga. Porque por muito tempo ele não pagou. E aí
tem um rombo que se aproxima de 8 bilhões.
Então, como ele está propondo a anistia, porque o Projeto que o Pessuti mandou
para cá e o Projeto que o governador está querendo mandar, ele anistia. [... aqui] que
não se pode, e aí foi a [...] que lembro aqui, não se pode anistiar. Ele precisa pagar.
Agora quando? Ele modifica... o [...] lembrou muito bem que quando modifica a Lei
para determinar que quem ingressou a partir do dia 31 de dezembro de 2003 para cá é
que vai ficar no fundo de previdência, e todos nós que ingressamos antes vamos ficar no
fundo financeiro, ele está dando também um calote. E é uma rasteira legítima, porque aí
inviabiliza as nossas reivindicações de melhoria [...] e de melhoria de carreiras. Isso é
um ponto que nós não devemos deixar passar [...]
Bom, então veja, como o Estado ele ganha essa Liminar dizendo que o Paraná
tem autonomia, que a PARANAPREVIDÊNCIA tem autonomia para gerir o fundo, é
diferente do que nós defendemos. Nós defendemos que o PARANAPREVIDÊNCIA
respeite a Constituição, respeite a Administração. Agora, o que nós não queremos é que
haja redução, por exemplo, de salário. [... ... ...] O que não pode é ao final do mês
[implementar?] a nova Lei, o servidor público [...] ele vê o salário dele diminuir. Isso
não pode acontecer. Tem que acompanhar a alteração salarial. Não podemos permitir
que você chegue no final do mês para buscar o teu salário e ele é menor, porque [...] na
PARANAPREVIDÊNCIA. Não podemos aceitar isso.
E uma outra coisa que nós [...] do Estado, nesse fundo financeiro não tem um
estatuto de caixa. O dia que chega lá, ele chega antes de pagar o salário da gente, [...] e
quando tem, muitas vezes, devolução, devolve para quem? [...] tem que aplicar. Então
não pode ficar sem estatuto de caixa. Está errado isso. E aí, nós temos que tomar todo
cuidado, porque às vezes uma vírgula, uma palavra, basta para [...] E aí nós precisamos
aproveitar esse momento também para corrigir algumas [di...sões?] que estão dando
prejuízo aos nossos servidores na hora de aposentar. [... ... ...]
É muito comum o servidor [...] e ter o seu salário reduzido. Isso está errado. Nós
sabemos [... ... ...] É quando a gente mais precisa, que o salário [...] Se ele não será
ampliado na aposentadoria, mas que ele não seja diminuído, porque isso é [...] Porque
ali você já trabalhou por vários anos, já tem idade avançada e fica com um salário
menor, e com uma despesa muito maior do que você tinha antes. Isso está errado. E nós
estamos aqui nesse momento, para fazer essa discussão e garantir [...]
Quero aqui mais uma vez cumprimentar a todos e a todas. Que há muito tempo
que eu não [... via?] no Estado do Paraná, e que hoje estão aqui representando 250 mil
servidores.
Quero aqui dizer que o nosso mandato está sempre à disposição, o Gabinete
também está... é um Gabinete para todo mundo ocupar, [...] e produzir.
[palmas]
[Heitor]
Eu fiz uma ordem de respostas porque eu queria muito mais ressaltar do que
acabar comentando. Às vezes, a gente deixa de fazer as coisas porque às vezes a gente
pensa que não vai dar certo. Pior do que fazer e não dar certo é não fazer. Acho que essa
questão deve nortear a gente no dia-a-dia. O que eu quero dizer é o que eu vejo no
movimento sindical. [...] Quando eu vi aqui o pessoal levantar a mão, por exemplo. Na
questão da averbação de [...]. E isso é um resultado do trabalho sindical. Isso há vinte e
poucos anos atrás ninguém averbava e os problemas foram surgindo no movimento
sindical [...] hoje já tem... já sabe que isso é uma obrigação. [Anotar em ficha
institucional?] é obrigação dela. Porque senão a gente deixa o programa [para os
herdeiros?] que aí tem como averbar.
Mas eu queria iniciar com uma divergência. Eu queria aqui ressaltar a falação do
Guy. ... já me conhece, eu conheço o Guy acompanhei quando ele foi Procurador na
época de muito esforço, no sentido de posições coerentes, consequentes etc. [...] um dia
a gente consiga realizar [... você] virar um Conselheiro do Tribunal de Contas, com o
apoio da Assembleia Legislativa. [palmas]
Mas eu queria divergir do Guy no seguinte aspecto. Quando ele colocou
claramente sobre a questão da saúde e da previdência. Porque temos que ter cuidado
quando se trata da previdência, da assistência e da saúde. [... ... ...] fica discutindo uma
questão de uma pensão por deficiência [...] ele tem um rendimento [...] na previdência
social. Nunca analisei um processo de um graduado no Tribunal de Contas, nunca
analisei um processo de um juiz, nunca analisei o processo de um promotor, eu só
analiso os processos dos “bagrinhos” entre aspas, “bagrinhos” no sentido que nos
aspectos econômicos... eu não vejo [...] os problemas [...] da aposentadoria do que mal
começou [...] [do próprio Tribunal de Contas, enfim], ou o pessoal da saúde da
aposentadoria especial. Então, é tudo [picuinha?], como se não tivesse problema. E eu
quero lembrar que bastou a gente fazer uma [...], uma rápida, uma superficial entre
aspas auditoria na Assembleia Legislativa que se apurou que mais de 70% das
aposentadorias [...].
Imaginem, eu tenho documento, [...] ainda mando [...] em Plenário. Lá eles
dizem, e está gravado isso [...] lá eles dizem que não foi eles que produziram, que foi a
[...] que produziu, o [...] que produziu. Está registrado, [...] para constar, e se não constar
é só me falar que eu peço para constar em ata. [... ... tem que estar lá] aquilo que a [...]
falou, que o outro companheiro falou, que tem que estar lá para assistir o que a gente
debate lá.
Mas eu queria discordar do Guy no seguinte aspecto. Ele tem uma visão de
seguridade na previdência. Se a gente tratar desde a questão da saúde do serviço
público, desde o início [...] servidor contratado [...] ele vai cair menos no sistema
previdenciário. No afastamento, no auxílio-doença, numa porção de coisas. E isso é
economia. Mas muito mais do que isso, é respeito aos direitos dos servidores. E é isso
que nós estamos debatendo e às vezes os trabalhadores não entendem [... ... ... consegue
realizar o trabalho]. E aí eu queria também dividir uma responsabilidade. Se essa visão é
[... ...] eu sei que o Guy também pensa assim, mas na colocação que fez é em relação à
previdência [seccional?].
Mas eu quero dizer o seguinte, é tão importante isso que nós temos que dividir a
responsabilidade. Porque... por que que não aposenta por invalidez [...]? Porque a gente
faz acordo, lá [... ...] não registra [...] aí lá no futuro [... ... ... ...] vida profissional não
está registrado nada. Não teve doença, nunca teve acidente, nada. Então o movimento
sindical tem que dizer, o [...] faz isso muito bem. Temos que registrar toda a nossa vida.
Quanto à saúde, está lá na nossa ficha funcional também. A ficha funcional tem que
registrar toda a nossa vida profissional. Com as doenças, com as alegrias, com as
nomeações, com os elogios, com as sanções, tem que representar a nossa vida. É essa
fotografia que precisa revelar. Então, o movimento sindical, o sindicato e os servidores
têm essa responsabilidade. Ficou doente, então não é porque o chefe é bonzinho, queeu
não preciso levar atestado. Não, eu vou levar atestado e vou registrar na minha ficha que
[...] virá outra doença e eu tenho direito à aposentadoria integral, porque aí... eu não
tenho, pelo tempo que eu não registrei. Como [...]
Portanto, essa história do passado [...] se já no passado registrei [...]
aposentadoria. Para registro quero dizer o seguinte. Olha só, quero lê com vocês. Eu [...]
um montão de documentos todo mês, quero dizer para vocês: visitem o sindicato de
vocês. Todo mês, todo o debate do sistema de previdência está no sindicato de vocês. A
gente faz o balancete, a gente manda tudo, o Conselho Fiscal manda a ata para vocês,
está tudo no sindicato. [...] compromisso [...] Nós não somos representantes de nós
mesmos. O [...] é bravo na PARANAPREVIDÊNCIA, é bravo no sentido de que
diverge muito. Porque nós estamos lá para [...] de vocês. E portanto qual é a forma de
controle, é no mínimo que [...] vão lá repassar tudo que é [negativo?]. E quero repassar
o que que eles chamam de auditoria. Os auditores [...] independentes.
Eu vou ler o trecho do relatório. Relatório da auditoria, do Marcelo [... da
empresa CAPMG... que é contratada por licitação] Mas olha só o que que é. [...] No
sistema de informação de bases e [...] não representa um estudo específico, para avaliar
[...] no sistema de controle interno da entidade – o Tribunal também faz – e não tem a
proposta [...] de auditoria em relação aos trabalhos realizados. Então, nada [...] num
relatório de auditoria [risos]. Aí ainda pior, esse relatório [...] nos resultados dos
procedimentos aplicados, no sentido [...] que eventualmente [...] outras informações
além daquelas descritas nesse relatório. E todo o restante, que não interessa [... ... ... ...].
Não. A auditoria que nós queremos não é isso. Nós queremos que analise a
gestão, analise as contas, enfim [...] ou enquanto profissional [...] isso é ter exigido
muito lá é a questão do passivo judicial. E hoje nós já podemos saber a
PARANAPREVIDÊNCIA tem mais de 10 mil ações, no Estado 11,5 mil, mais de 70%
é sobre a questão da redução da alíquota, lá tem muitos advogados, quer dizer, [... ...] e
o passivo hoje [...] 250 milhões. Mas é muito mais. Só nesse mês que estamos aqui [...]
é de um ano e meio [...] e o dinheiro é sequestrado porque não tem precatório, não deve
[...] aplicação. Porque o sequestro [...] aplicado, [impede?] o rendimento.
[...] Mas cada vez que a gente se aprofunda um pouco a gente vê o problema. E
volto a dizer que eu só estou entendendo essas coisas porque o Fórum me dá condições,
não sou eu que analiso, é uma equipe de pessoas contratadas pelo Fórum. Mas não é só.
Eu quero mostrar para vocês também que [...] eu vou pegar o último mês, o mês de
outubro, há um rombo. Vamos chamar de rombo. Rombo é palavreado do movimento
sindical. [...] que tem um trabalho importante na PARANAPREVIDÊNCIA, me
corrigiu [...] mas o rombo, ou, insuficiência patrimonial ... [risos]
O rombo no mês no Tribunal de Justiça, 3 milhões 793 mil. Insuficiência
patrimonial do Tribunal de Contas, 2 milhões 657 mil. Insuficiência patrimonial do
Ministério Público, 3 milhões e 45 mil. Insuficiência patrimonial da Assembleia
Legislativa, [4...] [... ... ...]
OK, é insuficiência. Tudo bem, o que quer dizer isso? Quer dizer que hoje, nós
servidores, a [solução...] do Tribunal de Contas, do Tribunal de Justiça, que não vieram
no primeiro momento, vieram no segundo, ouvi falar que muitos dirigentes desses
setores para a [...] graças à economia que fizeram na [...] ... de 3 bilhões.
Agora [...] o que vocês tem que fazer lá no sindicato de vocês. Tem [...]
sindicato mais interessado que, e sindicatos [...] interessados.
Quero também dizer para vocês, para já encerrar, que esse mês [...] o rombo de
[...] Hoje, se botar na ponta do lápis nós estamos pagando mais de benefícios que
estamos arrecadando. Porque não tem aplicação só no último mês, [...] já vários meses
nós pagamos mais de benefícios do que nós recebemos de contribuição. [...] ... recebe
100 e deve 120. E diziam para nós que até 2030, mais ou menos, isso [...] Então pessoal,
eu volto a dizer [...] aprendi em casa algumas questões. Tem que ter experiência. Deus é
bom. Nesse caminho que a gente [...] Deus é bom. Ele não traz coisa ruim para nós.
Mas, por um lado a gente não pode deixar também de [... ...] nós precisamos
resolver nossos problemas. O que eu volto a dizer, eu volto a afirmar. Eu não tenho
dúvida nenhuma de que [...] Agora, se nós não fizermos nada, e [...] esperar [...] daqui
um tempo vão instituir um fundo para pegar as migalhinhas para pagar algumas contas,
e nós brigamos para não acontecer o que aconteceu na Argentina, na Grécia etc. [...] no
final do mês não ter aposentadoria ou pensão. E aí, companheiros, não adianta chegar
em casa e olhar e dizer eu não sei que que eu faço, você põe na cabeça, porque nós
estamos pensando [... ...] agora nesse momento, no dia-a-dia [...] Portanto, vamos ter
[...] vamos desenhar um servidor [coradinho?], sorridente, porque se eles não ganharem
essa [tela ...], com certeza será nossa [guerra?].
Eu sou otimista. Nós vamos mudar, nós vamos mudar esse sistema e para
melhor. Com a participação de cada um. Para que mais tarde, com mais experiência,
termos a condição de vida que nós merecemos.
... eu queria agradecer... Acredito que [discuti?] muito a questão da
representação parlamentar. Às vezes a gente não dá bola, e aí fica elogiando porque o
cara fez uma dentadura para nós [...] O movimento sindical tem disso, às vezes não tem
visão do discernimento político das coisas. Nós não podemos [...] com o dever. Não
precisamos bater tanta palma, primeiro cada um tem que cumprir. Porque eu estou
dizendo isso que às vezes a gente está elogiando o parlamentar que está nos dando
migalha. Eu quero aqui [...] Tadeu, Lemos, vários deputados, não só dessa bancada,
como de outras bancadas, de outros partidos, têm ajudado nós. Mas a gente precisa
também relevar esses companheiros. Quando eu digo relegar é reconhecer que eles
sejam sempre galgados não só nos nossos corações e mentes, mas sejam galgados
também na tábua da representação, como nossos representantes e sempre.
Bom dia a todos, obrigado ao Tadeu, ao Guy, ao Lemos. E bom dia.
[palmas]
Obrigado a todos os companheiros que compuseram a mesa, nós vamos encerrar
[...] estudar medidas necessárias, esse Projeto não deve vir à casa hoje, não sei se tem
Plenário essa semana, mas me parece que [...] há pelo menos um entendimento comum
entre nós. Seja o Projeto que for, da forma como for, nós não podemos ser [...] Não é
possível que nós tenhamos tantas dúvidas e que num passe de mágica essas dúvidas
sejam dirimidas como se fosse possível isso em pouco mais de três sessões. [...]
Prof. Lemos [...] que está com a gente tem mais conhecimento do que eu e do
que a maioria dos deputados. [...] Na época em que foram feitas as transposições. [...] se
tenham passado pouca coisa, mas pouca coisa é relativo, porque depende do [...] Então
me parece que esse é um debate que nós vamos ter que continuar a fazer. Nós [...],
comissão de Direitos Humanos, [...] partido que compõe conosco a oposição aqui na
Assembleia Legislativa [...].
Eu quero agradecer a presença de todos e todas [...]
[palmas]
Pessoas que passam às 3, 4, 5 horas num trabalho que às vezes não é
reconhecido e não é visto. [...]
E, por último, eu gostaria de fazer uma constatação. Que me parece que ontem
[...] estar retirando o percentual dos aposentados, nada mais está fazendo do que tirar
[...] Porque mais do que 1%, mais do que os aposentados, mais do que alguns
percentuais, há a constatação de quem é leigo, como eu, que fica dessa audiência, é que
nós temos uma boa [...] nas mãos. ... do servidor público receber uma migalha porque o
seu fundo de previdência entrou em colapso. Acho que vocês são absolutamente
maioria, mas uma maioria desorganizada não resolve.
Para que nós possamos nos organizar, agradeço mais uma vez à presença de
todos nessa oportunidade. E essa audiência se [...] em 1995, faz bastante tempo. [...]
Tivemos a grata satisfação de poder trabalhar com o [...] por bastante tempo. [... acho
que ter mandato] passa a ser útil para o nosso propósito.
Obrigado a todos [...]
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