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Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
C) MATURAÇÃO: - feita em tanques para a homogeneização;
- pode-se ajustar a densidade e a viscosidade da barbotina;
- as propriedades reológicas podem ser alteradas;
Ex.: ↑ viscosidade: - presença de cátions flutuantes;
- evaporação dede água;
- resfriamento brusco
- tixotropia elevada
↓ viscosidade: - aumento da temperatura;
- sedimentação de material;
D) TRANSPORTE NAS LINHAS DE ESMALTAÇÃO: - manual;
- automático.
2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
3. APLICAÇÃO DO ESMALTE
Aplicação sobre o esmalte de diferentes modos, depende:
- tamanho, forma, quantidade e estrutura da superfície a esmaltar;
- efeitos que se deseja obter na superfície esmaltada.
A aplicação pode ser feita por:
imersão;
vertido
centrífugo
pulverização
pintura
eletroforese
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
Aplicação do sobre o suporte cerâmico:
a) aplicação de uma camada de barbotina de esmalte, cubrindo
completamente a superfície do suporte de forma contínua;
b) aplicação mediante pulverização na forma de spray ou em gotas;
c) aplicação do esmalte seco (granilhas);
d) aplicação como tinta por serigrafia
3. APLICAÇÃO DO ESMALTE
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
DIFERENTES CAMADAS DE ESMALTE A SEREM APLICADAS SOBRE O SUPORTE CERÂMICO
Esmalte para serigrafia.
Design
Aplicação por via úmida com óleos
Esmalte seco.
Granilha.
Suporte, biscoito.
Esmalte plástico ou engobe.
Interface com o suporte.
Aplicação por via úmida com água
Esmalte aplicação por via
úmida com água.
Geralmente branco.
3. APLICAÇÃO DO ESMALTE
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
4. CARACTERÍSTICAS DOS ESMALTES
Suportar as condições de uso a que se destinam, portanto devem ter:
- impermeabilidade;
- resistência ao desgaste (uso);
- insolubilidade em água;
- não reativos;
- facilidade de limpeza;
- resistência mecânica adequada.
Em relação ao processo de fabricação, os esmaltes devem ter:
- viscosidade adequada;
- fundência nos limites de temperaturas estabelecidos;
- capacidade de cobrir homogeneamente a superfície, sem produzir defeitos (soltar).
Em relação a aplicação, estão relacionadas as características:
- reologia da suspensão;
- plasticidade das matérias-primas;
- distribuição granulométrica.
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
Características estéticas e decorativas estão relacionadas com propriedades
que deseja-se no produto acabado:
- brilho;
- opacidade;
- transparência;
- cor;
- textura.
Dois diferentes tipos de esmaltes
- em fusão (≈ líquido viscoso): capacidade de cristalização, separação
das fases, tensão superficial e viscosidade do fundido.
- fritado: leva em consideração propriedades mecânicas, térmicas,
ópticas, e químicas (Tabela 1).
4. CARACTERÍSTICAS DOS ESMALTES
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
PROPRIEDADES DO ESMALTE FRITADO
MECÂNICAS TÉRMICAS ÓTICAS QUÍMICAS
ELASTICIDADE
RESISTÊNCIA À
TRAÇÃO
RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO
RESISTÊNCIA À
FLEXÃO
DUREZA
IMPACTO
CONDUTIVIDADE
TÉRMICA
RESISTÊNCIA AO
CHOQUE TÉRMICO
DILATAÇÃO
TÉRMICA
BRILHO
OPACIDADE
COR
MATIZAÇÃO
RESISTÊNCIA A
AÇÃO DA ÁGUA
RESISTÊNCIA AOS
ÁCIDOS
RESISTÊNCIA AS
BASES
4. CARACTERÍSTICAS DOS ESMALTES
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
5. CONSTITUIÇÃO DOS ESMALTES
Os esmaltes são formados pelas seguintes partes:
- estrutura vítrea;
- elementos modificadores da rede do vidro;
- elementos estabilizadores da rede do vidro;
ESTRUTURA VÍTREA
Formada por unidades estruturais com arranjo cristalino a curto alcance;
Deve-se cumprir as seguintes condições geométricas para a formação de
estruturas de vidro:
- índice de coordenação do cátion deve ser pequeno;
- íon óxido não deve estar unido a mais de um cátion;
- poliedros formados por oxigênio;
- óxidos que obedecem as condições sob forma: RO2, RO3, R2O5,
confirmando a existência de vidros de SiO2, B2O3 e P2O5.
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
ELEMENTOS FORMADORES DO VIDRO
Ocupam os interstícios da rede, diminuindo a energia necessária para rompê-
los, assim modificam-se as propriedades: fusibilidade, dureza e estabilidade da
rede.
Elementos modificadores mais fundentes: Li, Na, K, Ca, Ba, Mg, Pb, Sr e Zn.
ELEMENTOS ESTABILIZADORES DO VIDRO
Formam parte da rede por substituição, estabilizam evitando a
desvitrificação;
Apresenta um estado energético superior a estrutura cristalina, sendo
instável e com tendência a se desvitrificar (passar de uma estrutura amorfa para
uma cristalina);
Principal estabilizador da rede vítrea é a Al2O3.
5. CONSTITUIÇÃO DOS ESMALTES
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
6. CLASSIFICAÇÃO DOS ESMALTES CERÂMICOS
Não há apenas um critério de classificação. São estes:
A) FUSIBILIDADE: - fundentes
- duros (menos fundentes)
B) SUPORTE PARA APLICAÇÃO: - lajotas
- louça
- artigos sanitários
- pavimentos e revestimentos
C) EFEITO PRODUZIDO AO PRODUTO ACABADO:- mate
- semi-mate
- acetinados
- opacos
- cristalinos
D) TEMPERATURA DE QUEIMA: - 900-1200ºC: esmaltes tipo lajotas
- 1000-1150ºC: esmaltes de louças
- 1100-1200ºC: esmaltes de grês
- acima de 1200ºC: esmaltes porcelânicos
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
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E) COMPOSIÇÃO QUÍMICA
ESMALTES
ESMALTES CRÚS ESMALTES FRFITADOS
COM CHUMBO
SEM ALUMINA
COM ALUMINA
SEM CHUMBO (COM
ALUMINA)
COM ALCALINO
TERROSOS
COM ALCALINOS E
ALCALINO TERROSOS
COM ALCALINOS,
ALCALINO TERROSOS
E ZnO
COM BORO
ESMALTES SALINOS
COM CHUMBO
SEM ALUMINA E
BORO
COM ALUMINA
SEM CHUMBO
SEM BORO
COM BORO
COM BaO
6. CLASSIFICAÇÃO DOS ESMALTES CERÂMICOS
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
F) NATUREZA DAS FASES CRISTALINAS
Esmaltes vítreos: constituídos de uma única fase vítrea
Esmaltes vitrocristalinos: as fases cristalinas provém da adição de cristais
antes da queima, que não chegam a fundir-se
Esmaltes vitrocerâmicos: aparecem cristalizações após a queima, geradas
durante este processo (desvitrificação)
Esmaltes compostos: materiais multifásicos compatíveis, constituídos
majoritariamente de uma matriz que incorpora várias fases, que são
compatíveis quimica, térmica e mecanicamente.
6. CLASSIFICAÇÃO DOS ESMALTES CERÂMICOS
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
ESMALTES CERÂMICOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
COR pode ser devido:
- a um emissor de luz (emitir radiação no
range da luz visível);
- a estruturas que sejam atravessadas
(absorvem algum λ);
- a captura da luz
REFLETINDO DE UM MODO SELETIVO E
NÃO DIFUNDIDINDO EM UM DETERMINADO λ
RESUMINDO: A COR NOS SÓLIDOS
APARECE POIS SÃO DE ALGUMA FORMA
SENSÍVEIS A LUZ VISÍVEL
1.1 DESCRIÇÃO DA COR
Luz visível: λ 400 a 700 nm
RESULTADO DA ABSORÇÃO DE UMA RADIAÇÃO
COM UM DETERMINADO λ, POR SUA VEZ
REFLEXO DE OUTRO λ COMPLEMENTAR
λ (nm) Cor absorvida Cor visível
400-435 Violeta Verde-amarelo
435-480 Azul Amarelo
480-490 Azul-verde Laranja
490-500 Verde-azul Roxo
500-560 Verde Púrpura
560-580 Verde-amarelo Violeta
580-595 Amarelo Azul
595-605 Laranja Azul-verde
605-750 Roxo Verde-azul
COR: sensação causada pela
luz característica recebida pelo
olho, capaz de sensibilizá-lo.1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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1.2 ATRIBUTOS DA COR
Cores ponto de vista sensorial são definidas por três características:
LUMINOSIDADE: sensação visual que se percebe de uma superfície ao emitir mais ou menos luz;
corresponde a variação fotométrica luminescência: fluxo luminoso;
superfícies refletoras ou transmissoras luminescência = claridade.
TOM: sensação visual definida como azul, verde, amarelo, roxo, etc. (cores);
apresenta um λ característico que corresponde a cada cor do espectro.
SATURAÇÃO: atributo da sensação visual onde se estima a proporção de puro e a sensação
total.
O conjunto TOM + SATURAÇÃO são responsáveis pelas características
colorimétricas da cor: CROMATICIDADE
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
Mecanismo de origem da cor: tanto no caso da absorção quanto na reflexão seletiva
baseia-se na oscilação harmônica dos átomos da substância corante
Ex.: ÁTOMO mola que oscila ao receber um estímulo em
sintonia com as freqüências de oscilação
Pigmentos da indústria cerâmica compostos por elementos de transição
orbitais d metais
incompletos f terras raras
Outro fenômeno responsável pela aparição de cor em sólidos inorgânicos são as
transições de elétrons entre bandas de energia.
A cor de um pigmento pode variar em função do número de coordenação do metal,
logo o íon individual e seu óxido tem grande influência nos fenômenos de absorção.
Responsáveis pela aparição da cor:
- transições eletrônicas d-d
- transferências de carga
1. COLORIMETRIA1.3 ORIGEM DA COR EM SÓLIDOS INORGÂNICOS
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
1.4 MEDIDA DA COR
Medir a cor significa determinar as três grandezas que correspondem as respostas
dos três receptores do olho humano
SENSAÇÃO DA COR iluminar o corpo: a cor da fonte
energia do espectro S
distribuições espectrais DER
Influência no desenvolvimento da cor do objeto
Ex.: quando um corpo que é iluminado apresenta
cor, parte da luz incidente é absorvida e outra
refletida.
DO CORPO
Luz refletida (R): razão entre a luz refletida por um objeto iluminado por um certo λ e a
luz refletida por um objeto idealmente branco (padrão) R = f (λ)
Olho humano: três tipos de receptores de sensibilidades espectrais diferentes,
determinadas pela CIE, sensíveis: ao azul, ao verde e ao vermelho.
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
3 estímulos: vermelho x (λ) funções indicam a quantidade
verde y (λ) colorimétricas de cada estímulo de
azul z (λ) referência,
necessários para
igualar cada radiação
monocromática do
espectro visível
Principais características das funções colorimétricas:
- todas as ordenadas são positivas os valores triestímulos obtidos serão
positivos
- os valores correspondentes a y (λ) iguais aos da eficiência luminosa
- as áreas abaixo das curvas são iguais
- o observador pode estar até um ângulo de observação de 10º
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA1.4 MEDIDA DA COR
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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Para fazer uso do sistema são normalizadas fontes e tipos de iluminações:
FONTES: A lâmpada incandescente de W em atmosfera gasosa com T: 2856K;
B fonte A e filtro líquido para gerar radiação de T: 4874K (luz solar direta);
C fonte A e filtro líquido para gerar radiação de T: 6774K (luz diurna média)
ILUMINAÇÕES: A distribuição espectral relativa com T: 2856K, fonte A;
C distribuição espectral relativa com T: 6774K, luz diurna ;
D65 distribuição espectral relativa com T: 6504K, luz diurna média
com excitação ultravioleta;
F usada para medir o fenômeno metamería (fonte: tubo
fluorescente branco).
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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1.4.1.1 Cálculo dos valores triestímulos
Teoricamente:
Na prática:
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
0
dxSRkX
0
dySRkY
0
dzSRkZ
0
100
dySk
700
400
RKX x 700
400
RKY y 700
400
RKZ z xkSK x
ILIMUNAÇÃO (observador 2º)
A D65 C F
VALORES TRIESTÍMULOS
X2 109,8538 95,0480 98,0680 109,4331
Y2 100,000 100,000 100,000 100,000
Z2 35,5821 108,8969 118,2313 40,2139
COORDENADAS CROMÁTICAS
X2 0,4476 0,3127 0,3101 0,4384
Y2 0,4074 0,3290 0,3162 0,4006
Cromaticidades normalizadas intervalo 400 a 700 nm
ILIMUNAÇÃO (observador 10º)
A D65 C F
VALORES TRIESTÍMULOS
X2 111,1482 94,8137 97,2857 112,1202
Y2 100,000 100,000 100,000 100,000
Z2 35,2001 107,3307 116,1440 40,7947
COORDENADAS CROMÁTICAS
X2 0,4512 0,3138 0,3104 0,4433
Y2 0,4059 0,3310 0,3191 0,3954
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
1.4.1.2 Escalas uniformes de cor
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
SISTEMA HUNTER LAB
Define nova unidade NBS, simplificada e melhorada por Scofield para melhor
corresponder com a sensação visual;
Instrumentos para medir a variação de cor (DE) empiricamente o sistema L, aL, bL
222 )()()( baLE DDDD
YL 10
Y
YXa
])02,1[(5,17
Y
Yb
)8472,0(0,7
L mede a claridade: zero = preto e 100 = branco
+ vermelho + vermelho
a 0 cinza b 0 cinza
- verde - verde
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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SISTEMA CIE L*a*b*
Espaço da cor é um sistema coordenado cartesiano: L*a*b*
Matematicamente:
16)(116 31
0
* YYL
))()((500 31
31
00
* YYXXa
))()((200 31
31
00
* ZZYYb
Se: X/X0, Y/Y0 e Z/Z0 ≤ 0,008856
Calcula-se:
)(292,903 0
* YYL
)(5,3893 00
* YYXXa
)(4,1557 00
* ZZYYb
Onde: X0, Y0, Z0 são valores referentes do branco absoluto
1.4.1.2 Escalas uniformes de cor
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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SISTEMA CIE L*a*b*
Espaço da cor é um sistema coordenado cartesiano: L*a*b*
Graficamente:a* x b* cromaticidade + claridade =
COR DO ESTÍMULO
2*2*2* )()()( baLE DDDD
Representação da
distribuição espacial da cor
1.4.1.2 Escalas uniformes de cor
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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SISTEMA CIE L*a*b*
Adicionaram-se mais atributos nos sistema CIE:
H*: tom: expresso em graus
C*: intensidade: expressa em coordenadas polares
Representação no espaço:
Matematicamente:
+ L* = claridade percebida
Corresponde as magnitudes
usadas na prática!
*
**
a
barctgH
2*2** baC
**
*
PMCCC D
2*2*2** )()()( HCLE DDDD
2*2*2** )()()( CLEH DDDD
Representação das
coordenadas
polares para o
espaço H* e C*
1.4.1.2 Escalas uniformes de cor
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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1.4.1.3 Diferença da cor normalizada Avaliação da cor feita por pessoas treinadas ou cloristas experientes
PROBLEMA: subjetividade
RESOLUÇÃO: aparatos medidores de cor
precisos, exatos e rápidos
Calculam o valor mais próximo a partir
de diferentes observações da cor
1 e 2 subíndices que definem
as amostras
2*2*2* )()()( DbDaDLDE 1
*2
** LLDL
1*
2** aaDa
1*
2** bbDb
Representação gráfica entre duas cores
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
1.4.1.4 Índice de Brancura Mede a reflectância difusa intrínseca do material na zona do azul, usando λ = 457 nm,
através da determinação fotométrica:
Brancura = 100 R∞ (457 nm)
Determinação colorimétrica da brancura, recomendada pela CIE:
Brancura: W = Y + 800 (xn-x) + 1700 (yn-y)
Matiz: T = 1000 (xn-x) – 650 (yn-y) Observador 2º
T = 900 (xn-x) – 650 (yn-y) Observador 10º
Onde: Y: valor triestímulo da amostra;
x, y: coordenadas cromáticas da amostra;
xn, yn: coordenadas cromáticas do difusor perfeito que coincide com as
da iluminação utilizada.
validade: Brancura: 40 < W < (5 Y-280)
Matiz: -3 < T < 3 (negativo cor avermelhada
positivo cor esverdeada)
1.4 MEDIDA DA COR
1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*
1. COLORIMETRIA
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
2. CORANTES CERÂMICOS2.1 MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA COR NOS VIDRADOS CERÂMICOS
Existem dois mecanismos fundamentais para colorir um vidrado:
1. Desenvolvimento da cor na mesma rede do silicato, como parte integrante. Se divide em:
- íons solúveis que originam colorações e fazem parte da estrutura fundamental da sílica;
- suspensões coloidais distribuídas nos vidrados.
2. Inclusão ou mistura na estrutura do vidro de partículas individuais de pigmentos calcinados.
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
2.2 CORANTES NOS VIDROS Vidro fundido - distribuição dos tetraedros de silício aleatória;
- oxigênios tendem a orientar-se como o quartzo cristalino;
- após resfriado: estrutura mais próxima de um líquido que sólido.
Cátions (Ca, Na) na estrutura ocupam posições entre as redes dos silicatos para compensar
cargas elétricas;
Elementos anfóteros (B, Al, P) em excesso podem substituir parte dos átomos de silício na
rede do silicato;
Átomos entre grupos de silicatos normalmente são elementos de transição e dão coloração
ao vidro (Fe, Co, Cu, Cr, Mn, U, Ce)
Origem da cor: - depende estado de oxidação e NC íon metálico;
- fundido: equilíbrio ocorre quando o íon é rodeado por oxigênios do
silicato, dependendo se estão em posição de formadores ou
modificadores do vidro;
- equilíbrio é influenciado pela composição do vidro: pressão de
oxigênio, atmosfera de combustão, velocidade de resfriamento.
Instabilidade do sistema cresce com a T, perdendo a eficiência acima de 900 – 1000ºC
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros
ÓXIDO DE FERRO FeO e Fe2O3
Íon ferroso - cor azul intenso: devido a uma forte absorção de radiação, do íon divalente
na região do vermelho e infravermelho
possibilidade da cor se: - ambiente redutor,
- em altas concentrações,
- alta temperatura,
- forte presença de álcalis.
quanto mais aumenta a temperatura e prolonga-se o tempo de fusão,
mais muda a cor desde o marrom, o verde e o acobreado.
Íon férrico - como modificador do retículo: apresenta NC = 6 cor amarelo
a baixas T e concentrações avermelhado
Tonalidade do óxido férrico depende da composição do vidro em que está dissolvido:
- vidros alcalinos: cor verde, principalmente na presença de Zn
- vidros ricos em boro: desenvolvem cor amarela-marrom
- vidros de chumbo: apresentam coloração amarelo-laranja
Vermelho, marrom, verde, azul
2.2 CORANTES NOS VIDROS
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros
ÓXIDO DE FERRO FeO e Fe2O3
- quantidade de óxido ferrico dissolvido varia de 5 a 7%, aumentando com T
- quantidade de óxido férrico alta excesso migra à superfície: “bolhas”
resfriamento rápido bolhas retidas no interior do vidro
excesso de óxido de ferro é
englobado na massa, determinando
cores amarelo-marrom, criando
opacidade.
Vidros alcalinos boráxicos: solubilidade do óxido férrico é superior
pode haver a nucleação no vidro marrom
durante o resfriamento
em alta concentração cristalitos amarelos
brilhantes de óxido férrico geram cor particular
Vermelho, marrom, verde, azul
Vidro de Pb
Modifica-se a cor do
amarelo ao marrom
2.2 CORANTES NOS VIDROS
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS
2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros
ÓXIDO DE CROMO CrO e Cr2O3
Dissolução de óxido de cromo nos vidros - cor amarelo clara
- solubilidade muito baixa
- aumentar a concentração
desenvolve-se a cor verde
1° microscopicamente
↑ concentração: opaco
Cor depende do equilíbrio entre os íons Cr3+ e Cr6+ presentes no vidrado
Cr3+ - forma mais abundante
- íon pequeno e ativo
- na rede é um modificador
- produz cor verde
Para desenvolver a cor amarela o vidrado deve ter baixo conteúdo de sílica, alta concentração
de óxidos divalentes (RO), além de estar influenciado pela natureza do cátion que está associado.
Verde, amarelo
2.2 CORANTES NOS VIDROS
2.5.2 ESMALTAÇÃO2.5 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: ACABAMENTO
PIGMENTOS
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