1535_bloco de pecas 1 - jose aras
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BLOCO DE PEÇAS 1 - MATERIAL EXTRA® - TODOS OS DIREITOS
RESERVADOS
Queridíssimos(as) Amigos(as) e alunos(as) do Curso da 2ª fase para a OAB –
Direito Administrativo.
Encaminho, conforme combinado, esse material extra para auxiliar no treino
para identificação das peças processuais (petições iniciais) possíveis de
cobrança na 2ª fase do Exame de Ordem.
Muito boa sorte; bons estudos e que JESUS os ilumine no Domingo, 21 DE
OUTUBROSB25!!!
Votos do seu amigo,
José Aras
PARTE I – QUESTÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA CABÍVEL
(JUÍZO, PRAZO, PARTES, CAUSA DE PEDIR ETC!)
1. O Prefeito da cidade de Almas Penadas decidiu construir um grande estádio
esportivo, com capacidade para 60 mil pessoas. Naquele município, porém, a
população não chega a 20 mil habitantes, e mesmo incluindo a população de
municípios vizinhos o total não chega a 60 mil pessoas. Denunciado o fato em
um jornal de oposição, o Prefeito defendeu-se, afirmando estar exercendo o
seu poder discricionário. Hilton, discordando da decisão do Prefeito, pretende
ingressar em juízo contra a mesma. Faça a peça correspondente.
2. Jacobino Imaculado dos Santos é sindicalista militante em Belo Horizonte.
Em virtude de seus excessos nos movimentos grevistas, chegou a ser preso
algumas vezes e posto em liberdade, sem processo. Entretanto, foi alertado
de que o seu nome está cadastrado na Agência Brasileira de Informação
(órgão federal central do Sistema Brasileiro de Inteligência). Para ter certeza
quanto à sua real situação perante àquela agência, o sindicalista recorreu aos
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seus trabalhos profissionais, posto que na sua tentativa na via administrativa
não obteve êxito, já que o Diretor da ABIN, em que pese ter recebido o
pedido formulado por Jacobino Imaculado dos Santos há mais de 10 dias,
ainda não apresentou qualquer resposta. Redija a ação adequada para obter
as informações desejadas.
3. O Secretário de Estado da Administração de determinado Estado-membro
julgou conveniente alienar um apartamento classificado pelo Cadastro
Patrimonial do Estado como bem público dominical, situado na cidade do
Morro Verde.
A primeira medida formal e jurídica adotada pelo Secretário foi a de obter do
Poder Legislativo a indispensável autorização, nos termos da Constituição do
Estado. Imediatamente após a publicação da lei autorizativa, a autoridade
realizou a venda do imóvel a João dos Anjos Felizberto, à vista, pelo preço de
R$ 100.000,00, sem adoção de quaisquer outras medidas. O cidadão
Francisco das Chagas, morador da mesma cidade, procurou-o, dizendo e
comprovando que os apartamentos vizinhos e semelhantes ao alienado valem
R$150.000,00. Com essas informações, Francisco deseja saber qual a medida
judicial adequada, com vistas a anular a venda e a resguardar o interesse
público. Na condição de advogado, redija a peça processual adequada,
dirigida à autoridade judicial competente.
4. Mário de Andrade, 12 anos, deficiente auditivo, tentou matricular-se em escola municipal, na data de 05.07.2000, a fim de concluir o ano letivo, mas
seu pleito foi indeferido pelo secretário municipal ao argumento da
inexistência de ensino especializado para deficientes. Sendo procurado, adote a medida cabível para o resguardo dos seus direitos, com os fundamentos
pertinentes?
5. A Clínica pró-vida, localizada na Avenida das Samambaias 3500, Jardim Tropical, é uma empresa privada que atende a população carente. No local
são feitos apenas atendimentos cirúrgicos de pequeno grau de complexidade, realizados nos consultórios. Atualmente em Campo Grande, MS apenas dois
locais estão com os equipamentos funcionando, a clínica e o Hospital
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Universitário, sendo que ambos apresentam-se insuficientes para
atendimento da demanda. A clínica está com sérios problemas financeiros e não efetuou o pagamento das contas de energia elétrica nos últimos meses,
totalizando uma dívida de R$ 10.000,00 (dez mil reais). A Enersul, Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A, concessionária de energia elétrica,
após comunicação formal, enviada com a antecedência de 15 dias prevista no art. 91 da Resolução de n. 456/2000, da ANEEL, realizou a suspensão do
fornecimento de energia elétrica na quarta-feira, dia 30 de abril de 2003, véspera de feriado prolongado, quando aumenta o fluxo de pessoas vindas do
interior para tratamento. A Clínica não tem como efetuar o pagamento ou tentar acordo financeiro neste momento, pois não possui condições atuais e a
suspensão do fornecimento de energia irá interromper o atendimento da população carente. Como advogado(a) da Clínica, contratado no dia da
suspensão do fornecimento, elabore peça processual para que a energia
elétrica continue sendo fornecida, sem que seja efetuado o pagamento da quantia devida.
6. O Município de Formoso publicou Edital de licitação, modalidade
Concorrência Pública, visando a Contratação de bens e serviços de
informática com o objetivo de proceder toda informatização do Município. O
aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial do Estado e no jornal diário de
grande circulação no Estado no dia 22 de fevereiro de 2001, com data
marcada para abertura do certame, ás 15:00 horas do dia 10 de abril de
2001. A empresa Marco Pólo Informática Ltda., especializada no ramo de
informática, ao adquirir o mencionado Edital percebeu que havia várias
ilegalidades no mesmo, entre elas, a elevada pontuação para a
empresa que na data da entrega das propostas, comprovasse maior
número de empregados contratados, sem se ater a qualquer qualificação
profissional, e ainda, a exigência da empresa licitante possuir capital mínimo
ou valor do patrimônio líquido, superior a 10% (dez por cento) do
valor estimado da Contratação. Tempestivamente a empresa Marco Pólo
Informática Ltda. impugnou administrativamente o Edital. A Comissão de
Licitação, ao analisar a impugnação decidiu, por unanimidade de seus
membros, manter o Edital licitatório nas mesmas condições anteriores.
Diante do caso proposto, deve o candidato:
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• Se entender que a decisão da Comissão de Licitação está correta em
manter na sua integralidade o Edital impugnado deverá elaborar parecer
conclusivo devidamente fundamentado.
• Se entender que a decisão da Comissão de Licitação não tem consistência
jurídica deverá propor medida judicial cabível com base nos
fundamentos jurídicos pertinentes na qualidade de Advogado da empresa
Marco Pólo Informática Ltda.
7. José da Silva, servidor público da União, foi surpreendido, no último mês,
com a notificação de que iria ser suprimido, em seu contracheque, o valor
correspondente à gratificação que recebia há 10 (dez) anos, além de ter sido
intimado para repor aos cofres públicos todos os valores que recebeu
indevidamente. Tendo reclamado junto à Administração Pública, foi informado
de que o pagamento é ilícito. De fato, analisando a lei que instituiu a referida
gratificação, constatou, decepcionado, que não preenche os requisitos para
sua percepção. Procurado por José da Silva para analisar juridicamente o
caso, elabore parecer, caso entenda ter razão a Administração Pública, ou a
ação judicial cabível, caso entenda ser ilícita a providência administrativa,
considerando que não houve qualquer desconto, o que está em via de
acontecer nos próximos dias.
8. Determinado Ministro, logo ao assumir a função, tomou conhecimento de
que um antigo gestor havia causado prejuízos ao Erário quando dirigia um
automóvel do Ministério e, por sua culpa, bateu em uma parede. Porém esses
danos foram causados há 18 anos e o fato, na mesma época, foi conhecido
por todos em razão de noticiários veiculados na imprensa. Agora, pretende o
Ministro que o ex servidor seja responsabilizado pelos danos causados, com o
consequente ressarcimento ao Ministério. Na condição de advogado, adote a
medida judicial cabível.
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9. Determinada pensionista o procura em Março de 2012 alegando que desde
Janeiro desse mesmo ano vem sendo efetivados descontos ilegais de seus
proventos, por ato determinado pelo Secretário de Estado. Deseja a servidora
a adoção de uma medida que, ao mesmo tempo, possa obstar os descontos
assim como receber de volta os valores que lhe foram ilegalmente
descontados, já que recebe seus proventos de acordo com os mesmos
critérios há mais de 15 anos. Adote a medida judicial cabível.
10. A servidora federal Maria José foi exonerada do cargo em comissão por
alegação de falta de recursos para pagamento de sua remuneração. Dois
meses depois a mesma Autoridade competente nomeou nova pessoa para o
mesmo cargo em comissão. Pretendendo a servidora urgentemente retornar
ao cargo ocupado e receber os valores relativos ao período em que foi
afastada, adote a medida adequada, considerando que o ato foi praticado por
Ministro de Estado.
11. O servidor federal Raimundo Nonato foi removido para um local distante
de sua residência ante o fato de que sua esposa se desentendeu com sua
chefe imediata. O ato de remoção foi justificado em razão da “necessidade do
serviço” e publicado no DOU em 25 de Dezembro de 2010. Inconformado, o
servidor Raimundo Nonato procurou advogado em 27 de Setembro de 2011
para a adoção da medida judicial cabível. Raimundo Nonato pede que seja
adotada a providência com urgência, uma vez que o atual local de trabalho é
distante mais de 50 quilometros de sua residência, o que vem lhe trazendo
transtornos com horários e custos de locomoção. Adote, com os fundamentos
pertinentes, a medida apropriada.
12. Maria Rosa se inscreveu em concurso público almejando uma das 02
(duas vagas) ao cargo de cozinheira da rede pública municipal da cidade de
Diadema – SP. No decorrer das fases do certame foi aprovada na prova
objetiva, classificando-se para a prova prática onde conseguiu a segundo
lugar, entrando portanto no número de vagas disponíveis segundo o Edital do
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certame. Logo na fase de exames médicos pré-admissionais para após ser
nomeada no cargo de cozinheira, Maria Rosa foi reprovada no exame médico
auditivo, sendo considerada inapta ao cargo de cozinheira por ter sido
considerada surda (grau de surdez superior ao aceitável no Edital).
Inconformada Maria Rosa procurou profissional da advocacia daquela cidade
para tentar anular a decisão, considerando que o exame feito pela rede
pública foi superficial e alegando que tinha exames médicos dando conta de
que sua surtez é do tipo moderada em ambos os ouvidos.
Elaborar a peça cabível, considerando a necessidade de realização de perícia
para apurar o verdadeiro grau de surdez de Maria Rosa. (questão elaborada
com o auxílio do ex colega do curso Israel Ricardo D`Araújo)
13. A União Federal, sem nenhum procedimento expropriatório, ocupou um
imóvel urbano de propriedade de terceiro localizado no Município de Caldas
Novas, Estado de Goiás. Sobre o bem de raiz foi iniciada a construção de uma
unidade do Ministério de Minas e Energia. Dois anos depois da mencionada
ocupação, o proprietário do loteamento e do imóvel em testilha, Antônio da
Silva, teve conhecimento do fato e, de consequência, o procurou para a
adoção de medidas referentes à resolução da questão. Como advogado do Sr.
Antônio da Silva, proponha a medida judicial adequada, mediante elaboração
e apresentação da competente peça.
14. Ângelo, dono de uma pedreira localizada no Estado X, requereu perante o
Ministério de Minas e Energias, dados acerca de recursos minerais existentes
em determinada área desse Estado, com o objetivo de ampliar seus negócios.
Seu pedido, entretanto foi negado, por ato do Ministro de Minas e Energias. O
interessado, inconformado com a negativa do seu pleito, pretende a adoção
de uma medida judicial cabível no intuito de ter acesso às informações.
Considerando os dados fornecidos, adote a medida judicial cabível na
hipótese.
15. Maria Fernanda se submeteu a concurso público de provas e títulos com
vista ao cargo de Juiz Federal, tendo logrado pontuação geral de 99,7. João
Gabriel também se submeteu ao mesmo certame e igualmente obteve nota
geral de 99,7. Ocorre que João acabou por ser classificado na 1ª colocação.
Intrigada, Maria Fernanda solicitou junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª
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Região informações acerca dos critérios de classificação, já que estes não
constavam do Edital. A presidência do Tribunal, entretanto, negou o pedido,
sob a justificativa de que o instrumento convocatório já conteria dados
suficientes para os esclarecimentos solicitados. Inconformada, Maria Fernanda
contratou seus serviços profissionais para a adoção da medida judicial
cabível.
16. O presidente da República, por meio de decreto, declarou de interesse social,
para fins de reforma agrária, um imóvel rural de propriedade de Marcos, localizado no
estado de Minas Gerais. Em razão desse ato, foi instaurado o procedimento
administrativo nº X/YY, tendo sido oferecida a oportunidade do contraditório e da
ampla defesa. Após realizada a vistoria no imóvel, Marcos impugnou o laudo,
alegando se tratar de um imóvel produtivo, tendo sido o recurso indeferido. Em face
de tal indeferimento, marcos contrata seus serviços profissionais, para que fosse
adotada medida judicial apropriada no sentido de anular o decreto expropriatório.
Marcos informou, durante a consulta, que o INCRA já lhe encaminhou notificação no
sentido de que estaria enviando nos próximos dias uma equipe técnica para efetivar
as medições do imóvel e quantificação das eventuais benfeitorias.
Considerando a situação hipotética apresentada, adote a medida judicial cabível.
17. Os vencimentos da servidora pública federal Maria não foram adequadamente
reajustados em 5/5/2001, entretanto, na ocasião, ela não impugnou
administrativamente o ato ilegal cometido. Agora, pretende propor medida judicial
visando à condenação do ente federativo ao pagamento retroativo do reajuste, bem
como à determinação de que esse reajuste seja aplicado aos vencimentos futuros.
Adote a medida cabível.
18. Com a finalidade de preservar a orla da cidade “X”, Capital do Estado, o Prefeito
estabeleceu, por meio de decreto de natureza genérica e abstrata, restrições à
circulação de veículos de carga junta à praia, proibindo também as operações de
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carga e descarga no período compreendido entre 6h e 22h, de segunda a sexta‐ feira,
em dias úteis, em uma área distante 10 km da praia, justamente em uma região onde
concentram-se bares e restaurantes, cujos proprietários são ligados ao partido de
oposição. Face a esse fato, a Associação Empresarial do ramo de bares e
restaurantes o procura para, na condição de advogado, adotar a medida judicial
cabível. Considerando que o ato tem aplicabilidade imediata e que os infratores
estarão sujeitos à multa, adote a medida judicial cabível.
19. O Município TENHA FÉ declarou de utilidade pública o imóvel de Maria de
Fátima, visando a construção de uma escola, através da Lei nº 12/2012. Maria de
Fátima o procura alegando que tem prova de que o processo de votação da referida
norma se deu de forma ilegal, na medida em que não observou o quorum de votação,
conforme atas exaradas pela Câmara de Vereadores. O Prefeito do referido
município, entretanto, vem dando efetividade à lei, tanto assim que determinou a
avaliação do mencionado imóvel para quantificação da indenização devida. Maria de
Fátima pretende, assim, anular a declaração de utilidade pública do seu imóvel,
através medida judicial célere, inclusive para obstar as medidas de avaliação do seu
imóvel. Considerando a situação hipotética apresentada, adote a medida judicial
cabível.
20. O prefeito da cidade OXE, Capital do Estado RELAXE, indeferiu, por meio de
decreto, que a Associação de Pescadores da Praia Bela, regularmente constituída há
2 anos, fizesse a ampliação da sua sede com a finalidade de construir uma garagem
com capacidade de abrigar mais 5 automóveis, em decisão com o seguinte conteúdo:
“A Associação de Pescadores da Praia Bela, requereu, por meio de processo
administrativo, Alvará de construção para ampliação de sua sede. Indefiro o pedido.”.
Considerando ilegal o ato, a referida associação contrata seus serviços profissionais
com o objetivo de impugná-lo, considerando que vem enfrentando problemas
relacionados à falta de estacionamentos, em razão do aumento considerável do
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número de colaboradores que se dedicam ao cadastro dos novos filiados. Adote, na
qualidade de advogado, a medida judicial cabível.
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