15 25abril

Post on 22-Dec-2014

1.684 Views

Category:

Documents

3 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

2

Guerra ColonialPortugal:

Pluricontinental;Multiracial.

3

Guerra ColonialDécada de 50

A União Indiana pretende a integração das cidades de Goa, Damão e Diu no seu território;

Portugal recusa-se a discutir o tema; Surgem os primeiros movimentos

independentistas.

4

Guerra ColonialDécada de 60

Dezembro de 1961 – A União Indiana invade as cidades de Goa, Damão e Diu

1961 – Ataques às fazendas do norte de Angola e às prisões de Luanda

1963 – Alastramento das insurreições à Guiné-Bissau…

1964 – e a Moçambique.

A guerra só terminaria em 1974 com a revolução de 25 de Abril.

5

6

8

9

AS IDADES DE SALAZAR, João Abel Manta.

Portugal: Do Autoritarismo à Democracia

A Liberalização fracassada1968

Salazar sofre um acidente e fica incapacitado para dirigir o governo;É substituído por Marcello Caetano.

10Marcello Caetano1906-1980

António Oliveira Salazar1889-1970

Primavera MarcelistaPolítica no sentido de uma maior liberdade e

democratização;Política marcada por grandes hesitações e contradições;Recusa de discutir a questão da Guerra colonial;Governação segundo o princípio da continuidade.

11

Acção governativaÁrea política – Maquilhagem das instituições

PIDE DGSCensura Exame prévioUnião Nacional Acção Nacional Popular

E ainda…autorização do regresso de exilados políticos como Mário

Soares (mais tarde regressa ao exílio)

12

Acção governativaÁrea Social – Maquilhagem das instituições

Criação da ADSE – Assistência na Doença dos Servidores do Estado;

Instituição do subsídio de Férias e de Natal;Atribuição de pensões aos trabalhadores rurais e de

profissões mais modestas;Criação de nova legislação sindical.

13

Acção governativaÁrea Educativa

Maior acesso ao ensino;Renovação dos conteúdos;Escolaridade Obrigatória.

14

Eleições Legislativas de 1969

participação da oposição nas eleições após 44 anos

demonstração de abertura política, porém…

eleições marcadas por limitações à liberdade de voto

aumento da contestação nos meios universitários, fabris e militares

15

Contestação ao regimeAbril de 1973

Reuniu-se o 3º Congresso da Oposição Democrática.

Defende-se os 3 D’s: Descolonização; Desenvolvimento e Democratização

Fevereiro de 1974O General Spínola publica o livro Portugal e o

futuro;Defendia uma solução política para resolver a

Guerra Colonial e a liberalização do País

16

17

Causas para a Revolta MilitarInsistência na Guerra Colonial;Equiparação dos oficiais milicianosaos oficiais do quadro;Falta de Liberdade;Dificuldades económicas.

Revolta das Caldas (Março de 1974)Primeira tentativa para depor o regime;Falhou.

18

Levam à criação do MFAMovimento das Forças Armadas

Revolta das CaldasPrimeira tentativa para depor o

regime;Reacção à demissão do General

Spínola e Costa Gomes;Falhou.

19

25 de Abril de 1974Na noite de 24 para 25 de Abril dá-

se início ao golpe militar;Apoio da população de Lisboa;Os pontos chave da cidade de Lisboa

são ocupados pelos revoltosos;Só a PIDE oferece resistência;Marcello Caetano rende-se no

Convento do Carmo.

20

21

Junta de Salvação NacionalPresidida pelo General Spínola.Objectivos:

Zelar que o Governo Provisório cumprisse o Programa do MFA.António de Spínola acaba por ser nomeado Presidente da

República.

22

23

António de SpínolaCosta Gomes

Rosa Coutinho

Pinheiro de Azevedo

Galvão de Melo

Silvério Marques

Falta: General Diogo Neto ausente em Moçambique

Objectivos do MFA Destituição das suas funções o Presidente da República e o governo; Fim da Pide, Censura, Legião Portuguesa, Mocidade Portuguesa, Acção

Nacional Popular, Assembleia Nacional, Câmara Corporativa; Libertação dos presos políticos; Regresso dos exilados (Mário Soares e Álvaro Cunhal); Autorização de criação de Partidos Políticos; Criação de Sindicatos para a função pública; Independência das colónias; Eleições livres para a formação de umaAssembleia Constituinte; Nova Constituição da República.

24

Criação de partidos políticosCriação de partidos políticos

25Mário Soares1924

Francisco Sá Carneiro1934-1980

Álvaro Cunhal1913-2005

Freitas do Amaral1941

26

Verão Quente de 197511 Março de 1975

Face ao aumento da influência do Partido Comunista no MFA e receio da tomada de poder

tentativa de golpe militar, liderado pelo General Spínola

Fuga para o estrangeiro

27

28

Governo de Vasco GonçalvesSegue uma tendência marxista;Promove:

Nacionalização dos seguros, bancos, grandes empresas ligadas à siderurgia, electricidade, cimentos, transportes, adubos, tabacos…

Reforma Agrária – expropriação dos latifúndios do Alentejo e do Ribatejo e criação das Unidades Colectivas de Produção (UCP’s).

29

Instabilidade política e socialO PS e o PPD abandonam o governo;Aumento do número de greves;Ocupação de campos e fábricas;Ataques às sedes de partidos e sindicatos;Cerco à Assembleia da República.

25 de Novembro de 1975 – golpe militar de esquerda neutralizado pelo Tenente-coronel Ramalho Eanes

30

Constituição de 1976Consignou uma nova organização

democrática:Permitiu eleições livres;Independência dos órgãos de

soberania;Descentralização e autonomia regional;Reforço do poder autárquico.

31

32

Independência das ColóniasDo programa do MFA:

A solução para as colónias não era militar mas sim política;Lançamento de uma política que conduzisse à paz.

Início de conversações:Junho de 74 – Conferência de Lusaca;Agosto de 74 – Acordo entre Portugal e a ONU;Setembro de 74 – Encontro da ilha do Sal;Novembro de 74 – Declaração de Argel;Janeiro de 75 – Cimeira do Algarve.

33

Cinco Novos Países

34

Guiné-Bissau23 Agosto de 74

Cabo Verde05 Julho de 75

Moçambique26 Junho de 75

Angola11 Novembro 75

S. Tomé e Príncipe12 de Julho de 75

Ainda faltavam Macau e Timor

O regresso a casa

35

Macau foi entregue à China em 1999

Timor Leste foi ocupado, em 1975, pela Indonésia;Tornou-se independente em 2002.

RetornadosO fim da guerra e a independência levou a situações de

violência;Cerca de 500 mil pessoas foram obrigadas a “regressar” a

Portugal;Abandono dos bens;Difícil integração na sociedadeportuguesa

36

37

38

Integração na CEEMarço de 1977 – Pedido de Adesão;1985 – Pedido é aceite;

1 de Janeiro de 1986 – Portugal passa a ser membro de pleno Direito

39

Tratado de MaastrichtAssinado em 1992;A CEE passa a designar-se por UE – União Europeia;

Objectivos:Maior participação dos cidadãos na vida comunitária;Cidadania europeia;Maior solidariedade entre os Estados-membros;Meios para garantir a paz e a segurança;Criação de uma moeda única - euro

40

41

António Spínola1910-1996

1974

Costa Gomes1914-20011974-1976

Ramalho Eanes1936

1976-1986Mário Soares

19241986-1996

Jorge Sampaio1939

1996-2006

Aníbal Cavaco Silva19392006

top related