12h00 sérgio a. palazzo 13-01 aud02 palestra sap · porque’É’tÃo’difÍcil’planejare’...
Post on 14-Dec-2018
217 Views
Preview:
TRANSCRIPT
30º. Congresso Internacional NoDig – Brasil 2012
Aplicação de Métodos não DestruAvos sem Projeto ExecuAvo e
do Trabalho – Um absurdo AUTOR: SERGIO A. PALAZZO
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
PORQUE É TÃO DIFÍCIL PLANEJAR E GERENCIAR OBRAS DE INFRA
ESTRUTURAS?
A construção de obras de Infraestruturas e as suas variabilidades
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Um “case” para começar...
• A água é o bem mais desejado do ser humano, sem ela, morremos.
• Sua disponibilidade nem sempre atende as necessidades, seja pela condição de exploração, pela qualidade, ou até mesmo pela quanAdade.
• Um “case” me chamou a atenção:
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
A busca de água...
• A disponibilidade distante; • As condições para transporte indicavam rocha; • As rochas Anham indicações de fraturas; • A travessia desse trecho até o reservatório esAmado em exatos 533 m
• A declividade máxima 0,06%, ou seja 31 cm em 533 m
• Pelas condições locais, a conclusão foi pelo inicio em dois emboques opostos, com duas equipes trabalhando simultaneamente apesar dos desafios topográficos envolvidos;
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
A solução...
• A região é conturbada por permanentes conflitos, entre o Estado de Israel e a Síria, assim, o uso de explosivos além da indisponibilidade não parecia uma solução;
• Pela extensão e necessidade de água opta-‐se por um túnel de mais de 2 m de abóboda;
• Os registros escritos são muito confiáveis porém escassos em termos de informação,
• Os registros falados que se pode obter, são confusos; • Finalmente o método escolhido, foi o de escavação manual..
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Estou falando do Túnel do Rei Ezequias, mais de 700 anos antes de Cristo e 2700 de hoje
• Com a eminente invasão dos Assírios, o Rei resolve diverAr um canal existente, e a única opção é a construção de um túnel.
• Dados da obra: – 533 m de extensão – Material rocha fraturada – Diâmetro: A maior parte do tempo oval, com mais de 2 m na maior dimensão
– Declividade 0,31 m em 533 m ou 0,06% – Dois emboques opostos
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
PECULIARIDADES DO NOSSO SETOR
• É ÚNICA, e IRREPETIVEL, CADA TRECHO, CADA QUILOMETRO É DIFERENTE
• Não há protóApo • Inputs não sistemaAzados
pelo nosso cliente • Coordenação incerta das
aAvidades
PECULARIEDADE DIFICULDADES NO CONTROLE
DO PROCESSO
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
PECULIARIDADES DO NOSSO SETOR
• PROBLEMAS DE UM CANTEIRO EXTERNO DENTRO OU FORA DA REGIÃO URBANA
• INCERTEZAS DA EXTERNALIDADE
• INCERTEZAS DA INTERNALIDADE
• FLUXO • INTERDEPENDENCIA • MUDANÇAS NO LAYOUT • VARIABILIDADES NA
PRODUTIVIDADE DO TRABALHO MANUAL
PECULARIEDADE
DIFICULDADES NO CONTROLE DO PROCESSO
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
PECULIARIDADES DO NOSSO SETOR
• NA ORGANIZAÇÃO, A NOSSA EQUIPE É SEMPRE TEMPORÁRIA NUNCA TEMOS O MESMO TIME EM DUAS OBRAS
• DIFICULDADES DE ESTIMULAR E ACUMULAR AS MELHORAS ATRAVÉS DA ORGANZIAÇÃO E NAS SUAS FRONTEIRAS
PECULARIEDADE
DIFICULDADES NA MELHORA DO PROCESSO
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
PECULIARIDADES DO NOSSO SETOR
• INTERVENÇÃO REGULATÓRIA, MUITOS PATRÕES
• INCERTEZA EXTERNA, DIFICULDADES E ATRASOS NAS APROVAÇÕES E PLEITOS
PECULARIEDADE
DIFICULDADES NA MELHORA DO PROCESSO
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
LEI 8666 Texto Seção III
• Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste arAgo e, em par@cular, à seguinte seqüência:
• I -‐ projeto básico; • II -‐ projeto execuAvo; • III -‐ execução das obras e serviços. • § 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente
precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relaAvos às etapas anteriores,
• à exceção do projeto execu/vo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração (Itálico e grifado por conta do apresentador)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Como Planejar sem (ou com) Projeto ExecuAvo? • E mais as DIFICULDADES
– Culturais – Legais – Estruturais
• COMO ELABORAR O PROJETO DO TRABALHO – IdenAficação das Tarefas
• IMPLEMENTAÇÃO – Análise dos 6Ms (Mão de Obra, Máquinas, Materiais, Métodos, Medições e Meio Ambiente)
• CONTROLE – Percentual de tarefas realizadas – Reuniões (Briefing e Debriefing)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Peculiaridades e Variabilidades
• E o sub-‐empreiteiro ( O Gato)? – Contratado no menor preço possível – Voce exige tudo para cadastrar o empreiteiro principal e ele leva pra dentro da obra um sub que não conseguiria sua aprovação.
• A organização é uma “colcha de retalhos” (diferente da sede, não?)
• Por isso a comunicação de dados, conhecimento e as soluções são mais demoradas.
• E para não me estender mais: – Trânsito, chuva, acidentes no entorno da obra, prefeito, fiscal, e etc. etc.etc.
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Falhas
• Falhas ocorrerão em obras nos seguintes pontos (6Ms e FMEA): – Máquinas – Mão de Obra – Materiais – Métodos – Medidas – Meio Ambiente
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Critérios
• Critério de Severidade – Falhas totais – Não entregamos a obra – Falhas parciais – Atrasamos e alteramos a qualidade.
• Escala de Ocorrências • Método de Detecção
– Briefing e Debriefing • Eliminação de Restrições
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
COROLÁRIO DO ENGENHEIRO DE PROJETOS
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
• Durante a fase do projeto a pesquisa sobre as informações da superzcie e do subsolo deverão guiar na decisão sobre a viabilidade da instalação de uma determinada rede por um ou mais especifico método não destruAvo.
• Obter e providenciar essas informações de forma acurada resultará na redução da possibilidade de problemas que resultem em pleitos, paralisações, adiAvos, e todo o Apo de li{gio e disputa.
ESTA É UMA RESPONSABILIDADE DO ENGENHEIRO PROJETISTA
Visão do Comitê de Tecnologia de Túneis dos EEUU
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
• O Comitê Americano de Túneis se preocupava muito a exatos 40 anos atrás por causa das construções do Metro;
• Dessas preocupações resultam o seguinte pensamento: “ Se todos os licitantes puderem basear seus orçamentos num relatório sobre o subsolo, bem definido, com a garan/a que um reembolso adequado será feito quando encontradas condições diferentes daquelas indicadas, o proprietário da obra, receberá as propostas com os menores e mais razoáveis preços com um mínimo de con/ngenciamento de condições desconhecidas”.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE ENGENHEIROS CIVIS (ASCE)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Guideline Data Reports for Underground ConstrucAon (GDR) é usado para:
1. Pelo projeAsta como base para dar ao proprietário da obra informações para preparação do custo da obra e principalmente subsídios para itens específicos que requeiram certos conAngenciamentos; 2. Pelos licitantes na fase da licitação para uma indicação contratual antecipada das condições do subsolo, e os riscos geotécnicos que estão alocados para a empreiteira.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE ENGENHEIROS CIVIS
(ASCE) e o GBRs
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Guideline Reports for Underground ConstrucAon (GBR) é usado para:
3. Pela empreiteira para a seleção do método construAvo e do equipamento a ser uAlizado; 4. Pela empreiteira e pela fiscalização (gerenciadora) para idenAficação das condições do subsolo e idenAficação de variações à medida que a construção progride; 5. Pelas partes (contratantes e contratadas) para dirimir dúvidas e li{gios relacionados com condições encontradas que são entendidas como adversas àquelas indicadas na linha de base da licitação.
PROPÓSITOS DO GBR
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
“O principal propósito e fixar as base das condições geotécnicas que deverão ser encontradas no subsolo e na subsuperzcie durante a construção, para permiAr claramente no contrato que resolvam os li{gios”. Secundariamente tem também os seguintes propósitos: 1. Apresentar as condições geotécnicas que nortearam a elaboração do projeto dos componentes todos no e do subsolo; 2. PermiAr o aprimoramento do entendimento da empreiteira sobre importantes restrições que devem ser direcionadas nos planos e especificações;
PROPÓSITOS DO GBR
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
3. IdenAficação de importantes considerações e restrições que devem ser avaliadas durante a preparação da proposta para a licitação e construção;
4. Assistência à empreiteira nos requisitos de avaliação para escavação e suporte do solo;
5. Para que a gerenciadora possa administrar o contrato e monitorar a performance da empreiteira;
O QUE SE ESPERA?
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
• Que consultores e projeAstas sejam contratados baseados em demonstrada qualificação e experiência na preparação de tais documentos;
• Que os consultores e projeAstas dos proprietários de redes devam prepara melhor e mais precisos GDRs;
• Proprietários das redes serão assim melhor informados dos riscos financeiros para as condições estudadas do subsolo;
• Licitantes terão assim uma base muito mais clara e objeAva como precificar os serviços e assumir seus riscos;
• Que se reduzam muito os desacordos entre a empreiteira , o proprietário da rede, o projeAsta e o gerenciador, relaAvamente às condições do subsolo, permiAndo àqueles que julgam os li{gios definir se há de fato diferenças nas condições encontradas.
O QUE DEVERIA CONTER UM RELATORIO SOBRE O SUBSOLO
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
• Devemos trabalhar para definir que Apo de informação os MND requerem por ocasião do projeto e da execução como veremos adiante;
• Que Apo de informação é obrigatória constar do projeto, e eventualmente quais poderiam ser lançadas em outros documentos aparte do projeto;
• De que forma, essa informação deveria ser tratada contratualmente;
• Prós e Contras na preparação de um documento claro e preciso.
• Qualificações e responsabilidades na preparação e uso dos relatórios para construção no subsolo.
Nicoll Highway Singapore,2004 (Imagens Cedidas Pelo Prof. Dr. Tarcisio CelesAno)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Metrô DE Munique, 1994 (Imagens Cedidas Pelo Prof. Dr. Tarcisio Celestino)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Taegu Subway (South Korea) 2000 (Imagens Cedidas Pelo Prof. Dr. Tarcisio Celestino)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
Metrô de Xangai, 2003 (Imagens Cedidas Pelo Prof. Dr. Tarcisio Celestino)
30th Internacional NoDig São Paulo 2012
top related