1.2. remuneração das...
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Súmula nº 450 do TST
FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO
FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145
DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial
nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado
em 21, 22 e 23.05.2014
É devido o pagamento em dobro da remuneração de
férias, incluído o terço constitucional, com base no
art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época
própria, o empregador tenha descumprido o prazo
previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
• 1.4 Duração das férias:
• Art. 130 da CLT:
• Até 5 faltas –
• De 6 a 14 faltas –
• De 15 a 23 faltas –
• De 24 a 32 faltas –
• Acima de 32 faltas:
• DICA:
1.5 Abono pecuniário:
Art. 144 da CLT:
Requerimento:
Direito do empregado:
Trabalho em regime de tempo parcial:
• 1.6. Férias Coletivas:
• Art. 139 da CLT:
• Decisão do empregador:
• Fracionamento:
• Comunicação das férias coletivas:
• Abono pecuniário:
• Férias proporcionais:
ESAF – 2010: Acerca do instituto das férias, é correto
afirmar:
a) a depender da livre conveniência do empregador e
da necessidade do trabalho, serão as férias
concedidas em dois períodos, um dos quais não
poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
b) o abono de férias concedido na forma da lei, bem
como o decorrente de cláusula do contrato de
trabalho, do regulamento empresarial, de convenção
ou acordo coletivo de trabalho integrarão a
remuneração do empregado, independentemente do
valor e para todos os fins.
c) independentemente do tempo de serviço, havendo
cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja
sua causa, será devido ao empregado a remuneração
em dobro correspondente ao período de férias cujo
direito tenha adquirido.
d) a concessão das férias suspende o contrato de
trabalho, de forma que o período respectivo não é
computado como tempo de serviço.
e) poderão ser concedidas férias coletivas a todos os
empregados de uma empresa ou de determinados
estabelecimentos ou setores, e os empregados
contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se,
então, novo período aquisitivo.
• GABARITO:
• A) ART. 134, §1º CLT:
• B) ART. 144 CLT
• C) ART. 146 CLT
• D) ART. 130, §2º CLT
• E) ART. 140 CLT
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
1.1. Salário e Remuneração: Art. 457 da CLT:
§ 1º - Integram o salário não só a
importância fixa estipulada, como também
as comissões, percentagens, gratificações
ajustadas, diárias para viagens e abonos
pagos pelo empregador.
• Salário:
• Remuneração:
Art. 457 da CLT - Compreendem-se na remuneração do
empregado, para todos os efeitos legais, além do salário
devido e pago diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
• Gorjetas:
• Súmula 354 do TST:
As gorjetas, cobradas pelo empregador na
nota de serviço ou oferecidas
espontaneamente pelos clientes, integram a
remuneração do empregado, não servindo de
base de cálculo para as parcelas de aviso-
prévio, adicional noturno, horas extras e
repouso semanal remunerado.
1.2 Salário In Natura ou Salário utilidade:
•Art. 458 da CLT:
Além do pagamento em dinheiro, compreende-
se no salário, para todos os efeitos legais, a
alimentação, habitação, vestuário ou outras
prestações "in natura" que a empresa, por fôrça
do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado. Em caso algum
será permitido o pagamento com bebidas
alcoólicas ou drogas nocivas.
• Art. 458, parágrafo 2o da CLT:
• Previdência Privada
• Assistência Médica
• Seguro de Vida
• Transporte para o local de trabalho:
• Educação
• Vestuário
• Vale Cultura
• 1.3 Parcelas que não possuem natureza
Salarial:
• Participação nos lucros:
• Ajuda de Custo:
• Diárias de Viagem:
• Súmula 367 do TST: utilização do carro da
empresa.
• art. 7o, VIII da CF e na Lei 4090/62:
• Prazo para Pagamento:
• Adiantamento do 13º salário:
• 1ª parcela:
• 2ª parcela:
2. Décimo Terceiro Salário:
• Quadro de Carreira na empresa:
• Empregado readaptado:
• OJ 383 SDI-1: terceirização na Administração
Pública
383. TERCEIRIZAÇÃO. EMPREGADOS DA EMPRESA
PRESTADORA DE SERVIÇOS E DA TOMADORA.
ISONOMIA. ART. 12, “A”, DA LEI Nº 6.019, DE
03.01.1974. (mantida) - Res. 175/2011, DEJT divulgado
em 27, 30 e 31.05.2011
A contratação irregular de trabalhador, mediante
empresa interposta, não gera vínculo de emprego
com ente da Administração Pública, não afastando,
contudo, pelo princípio da isonomia, o direito dos
empregados terceirizados às mesmas verbas
trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles
contratados pelo tomador dos serviços, desde que
presente a igualdade de funções. Aplicação analógica
do art. 12, “a”, da Lei nº 6.019, de 03.01.1974.
Súmula nº 455 do TST
EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA. ART. 37, XIII, DA CF/1988.
POSSIBILIDADE. (conversão da Orientação
Jurisprudencial nº 353 da SBDI-1 com nova redação)
– Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e
23.05.2014
À sociedade de economia mista não se aplica a
vedação à equiparação prevista no art. 37, XIII, da
CF/1988, pois, ao admitir empregados sob o regime
da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme
disposto no art. 173, § 1º, II, da CF/1988.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
1.1. Súmula 6 do TST:
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da
CLT, só é válido o quadro de pessoal
organizado em carreira quando homologado
pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se,
apenas, dessa exigência o quadro de carreira
das entidades de direito público da
administração direta, autárquica e fundacional
aprovado por ato administrativo da autoridade
competente. - Nova Redação - Res. 104/2000,
DJ 18.12.2000
II - Para efeito de equiparação de salários em
caso de trabalho igual, conta-se o tempo de
serviço na função e não no emprego. (ex-
Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e
DJ 15.10.1982)
III - A equiparação salarial só é possível se o
empregado e o paradigma exercerem a mesma
função, desempenhando as mesmas tarefas,
não importando se os cargos têm, ou não, a
mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 -
DJ 09.12.2003)
IV - É desnecessário que, ao tempo da
reclamação sobre equiparação salarial,
reclamante e paradigma estejam a serviço
do estabelecimento, desde que o pedido se
relacione com situação pretérita. (ex-
Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB
27.11.1970)
V - A cessão de empregados não exclui a
equiparação salarial, embora exercida a
função em órgão governamental
estranho à cedente, se esta responde
pelos salários do paradigma e do
reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA
102/1980, DJ 25.09.1980)
VI - Presentes os pressupostos do art.
461 da CLT, é irrelevante a circunstância
de que o desnível salarial tenha origem
em decisão judicial que beneficiou o
paradigma, exceto se decorrente de
vantagem pessoal ou de tese jurídica
superada pela jurisprudência de Corte
Superior. (ex-Súmula nº 120 - alterada
pela Res. 100/2000, DJ 20.09.2000).
VII - Desde que atendidos os requisitos
do art. 461 da CLT, é possível a
equiparação salarial de trabalho
intelectual, que pode ser avaliado por sua
perfeição técnica, cuja aferição terá
critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº
298 - DJ 11.08.2003)
VIII - É do empregador o ônus da prova
do fato impeditivo, modificativo ou
extintivo da equiparação salarial. (ex-
Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977)
IX - Na ação de equiparação salarial, a
prescrição é parcial e só alcança as
diferenças salariais vencidas no período de
5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento.
(ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res.
121/2003, DJ 21.11.2003)
X - O conceito de "mesma localidade" de
que trata o art. 461 da CLT refere-se, em
princípio, ao mesmo município, ou a
municípios distintos que,
comprovadamente, pertençam à mesma
região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº
252 - inserida em 13.03.2002)
Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo
trabalho de igual valor, prestado ao
mesmo empregador, na mesma localidade,
corresponderá igual salário, sem distinção
de sexo, nacionalidade ou idade.
§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins
deste Capítulo, será o que for feito com
igual produtividade e com a mesma
perfeição técnica, entre pessoas cuja
diferença de tempo de serviço não for
superior a 2 (dois) anos.
§ 2º - Os dispositivos deste artigo não
prevalecerão quando o empregador tiver
pessoal organizado em quadro de
carreira, hipótese em que as promoções
deverão obedecer aos critérios de
antiguidade e merecimento.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as
promoções deverão ser feitas
alternadamente por merecimento e por
antinguidade, dentro de cada categoria
profissional.
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova
função por motivo de deficiência física
ou mental atestada pelo órgão
competente da Previdência Social não
servirá de paradigma para fins de
equiparação salarial.
ESAF – 2010: Considerando a jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho, assinale a opção
correta.
a) O adiantamento da gratificação natalina deve ser
pago no mesmo mês para todos os empregados da
empresa, sob pena de desrespeito ao princípio da
isonomia salarial.
b) Ao empregador é vedado efetuar qualquer
desconto nos salários, sendo, porém, lícito o
desconto em caso de dano causado pelo empregado,
desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou
na ocorrência de dolo ou culpa do empregado.
c) Impede o reconhecimento do direito à equiparação
salarial a existência de quadro de pessoal organizado em
carreira, que será válido apenas quando homologado
pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se dessa
exigência as entidades da administração pública direta e
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios .
d) O pagamento do salário deverá ser efetuado contra
recibo, assinado pelo empregado, tendo força de recibo
o comprovante de depósito em conta bancária, aberta
para esse fi m em nome de cada empregado, com o
consentimento deste, em estabelecimento de crédito
próximo ao local de trabalho.
e) O salário deve ser pago no lugar da contratação do
trabalhador, ainda que a prestação de serviços ocorra
em outra localidade.
• GABARITO:
• A) ART. 2, §1º LEI 4749/65
• B) ART. 462, §1º CLT
• C) SÚMULA 6 TST, ITEM I
• D) ART. 464 CLT
• E) ART. 465 CLT
ESAF – 2010: Assinale a opção correta.
a) A hipossuficiência econômica do empregado, que
fundamenta o direito do trabalho e a relação de
emprego, torna recomendável que, em determinadas
hipóteses, o empregador limite a liberdade dos
empregados de dispor do seu salário.
b) Em relação às utilidades concedidas pelo
empregador, não será considerado salário o
fornecimento de educação, compreendendo os
valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade,
livros e material didático, salvo quando concedida em
estabelecimento próprio do empregador, hipótese em
que terá natureza salarial.
c) O pagamento do salário, qualquer que seja a
modalidade do trabalho, não deve ser estipulado com
periodicidade superior à de um mês, inclusive no que
diz respeito a comissões, percentagens e gratifi
cações.
d) Considera-se gorjeta não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao empregado,
como também aquela que for cobrada pela empresa
ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer
título, e destinada à distribuição aos empregados.
e) Com relação às comissões decorrentes de
transações realizadas por prestações sucessivas, o
término das relações de trabalho afasta o direito do
empregado à percepção das comissões e
percentagens restantes.
• GABARITO:
• A) HIPOSSUFICIÊNCIA JURÍDICA
• B) ART. 458, §2º, II CLT
• C) ART. 459 CLT
• D) ART. 457, §3º CLT
• E) ART. 466, §2º CLT.
Súmula nº 455 do TST
EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA. ART. 37, XIII, DA CF/1988.
POSSIBILIDADE. (conversão da Orientação
Jurisprudencial nº 353 da SBDI-1 com nova redação)
– Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e
23.05.2014
À sociedade de economia mista não se aplica a
vedação à equiparação prevista no art. 37, XIII, da
CF/1988, pois, ao admitir empregados sob o regime
da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme
disposto no art. 173, § 1º, II, da CF/1988.
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