1 introduÇÃo - ufma.br · com a promulgação da lei de diretrizes e bases da educação...
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1 INTRODUÇÃO
Um dos fenômenos da modernidade diz respeito à penetração da arte em múltiplas
atividades, artefatos, produtos e tecnologias, o que demonstrou seu potencial enquanto fonte
de conhecimento e ocasionou sua inclusão na educação formal. Data de 1956 a recomendação
da UNESCO às nações em desenvolvimento quanto à inserção da arte como matéria do
currículo escolar.
No Brasil, isso aconteceu de maneira mais lenta e gradual, pois o país não contava
com uma política articuladora dos vários níveis de escolaridade. Em decorrência da demanda
verificada no ensino primário, ginasial e secundário, por volta dos anos 30, foram surgindo as
primeiras licenciaturas em Arte sobrepostas às infra-estruturas dos conservatórios musicais ou
escolas de belas Artes, seguindo o esquema tradicional de preparação do educador – formação
pedagógica após conclusão do bacharelado.
Até fins de 1950 eram raras as instituições que ofertavam esse tipo de
oportunidade, ficando a formação dos professores de Arte à mercê de iniciativas isoladas, a
exemplo dos convênios firmados entre algumas secretarias estaduais de educação e as
Escolinhas de Arte, como a de Augusto Rodrigues no Rio de Janeiro – durante muito tempo
iniciativas como essas constituíram únicos centros especializados no ensino da arte.
Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042,
de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas educativas constituídas
de atividades voltadas para o atendimento das “necessidades dos adolescentes de ordem física,
artística, cívica, moral e religiosa” (Parecer 133/62 – CEF), acentuando-se a necessidade de
ampliar a formação docente. Todavia, antes de serem estabelecidas as regras que habilitavam
os estabelecimentos a criar os cursos de Licenciatura em Educação Artística, o que se viu foi a
improvisação de professores junto ao ensino de 1º e 2º graus, no que se refere a enfoque
pedagógicos, de técnicas e materiais didáticos, sem que o conhecimento inerente às
linguagens da Arte pudesse contribuir para a construção da cidadania, através de uma
educação de qualidade.
O quadro do ensino superior de Artes no Brasil contava com apenas trinta cursos
em 1970, ao passo que atualmente encontra-se em expansão. Segundo SANTANA (2000),
esta alteração deve-se a alguns motivos:
Expansão do ensino superior que se deu em todas as áreas, em decorrência da
lei 5540/68, que tratou da reforma universitária;
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Advento das escolas, conservatórios e centros de Arte e em numero substantivo
de cidades;
Implementação da Educação Artística no ensino de 1º e 2º graus, por força da
lei 5692/71.
O modelo curricular da Licenciatura em Educação Artística, implementado
através da resolução 23/73-CEF, que estabeleceu os mínimos de conteúdo e duração para as
versões curta e plena, esta última com habilitações em Artes Plásticas, Desenho, Artes
Cênicas e Música – visava à formação de profissionais portadores de conhecimentos
múltiplos e diversificados – a chamada “polivalência”, que embora tenha resistido por mais de
20 anos, sempre foi duramente criticada. Os conhecimentos artísticos repassados nesses
cursos assumiam feição fragmentada e aligeirada, e o profissional que dele egressava
raramente assumia na escola a polivalência preconizada pela sua formação; embora com
informações múltiplas sobre Artes Plásticas, Artes Cênicas e Música, ele acabava se tornando
o professor de Desenho, de Teatro ou de Música – conforme atestam os estudos e documentos
oficiais (PIMENTEL, 1999; RIBEIRO, 1999: SANTANA, 2000):
De maneira geral, entre os anos 70 e 80, os antigos professores de Artes plásticas,
desenho, música, artes industriais, artes cênicas e os recém formados em Educação
Artística viram-se responsabilizados por educar os alunos em todas as linguagens
artísticas, configurando-se a formação do professor polivalente em Arte. Essa
tendência implicou a diminuição qualitativa dos saberes referentes às especificidades
de cada uma das formas de Arte, e no lugar destas, desenvolveu-se a crença de que o
ensino das Artes poderia ser reduzido a propostas de atividades variadas que
combinassem as várias linguagens, sem aprofundamentos dos saberes referentes a
cada uma delas. (BRASIL, 1998, p.27)
Observe-se que as universidades onde já existiam cursos de Artes anteriores à
Resolução 23/73 CEF não seguiram o modelo oficial, mas as instituições menores, sem
tradição no ensino superior da Arte copiaram este padrão. A partir da década de 1990 os
cursos superiores de Licenciatura em Arte começaram a ser re-estruturados de maneira
específica em suas várias linguagens (música, dança, artes visuais e teatro), donde egressam
profissionais altamente especializados. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação nacional, nº 9394/96, especialmente após a implementação das legislações
decorrentes (BRASIL, 1997; 1998; 1999), a Arte passou a se constituir numa das áreas que
compõem o currículo obrigatório da escola básica, a ser ministrado através de quatro
linguagens – Artes Visuais, Dança, Música e Teatro – da Pré-Escola ao Ensino Médio, o que
requer o repensar urgente da preparação dos professores, principalmente se considerarmos a
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necessidade de aprofundar os conhecimentos por linguagem específica, tendo em vista o
esvaziamento do conhecimento pela proposta dos cursos polivalentes, como reconhece o
parecer CNE/CES 280/20071.
1.1 Histórico do Curso
A UFMA oferecia o curso de Licenciatura em Desenho e Plástica desde 1970 e
passou a adotar o modelo da Educação Artística polivalente em 1981. Inicialmente existiam
as licenciaturas de curta e longa duração, sendo que a primeira foi abandonada quando se
verificou a impossibilidade de habilitar profissionais para o ensino das várias linguagens
artísticas num curso que tinha apenas 1500 horas de duração. Contudo, o currículo pleno
continuou a vigorar com uma primeira parte de cunho polivalente, vindo a seguir o esquema
das habilitações isoladas, nas opções Desenho e Artes plásticas. A partir de 1988, com a
reforma curricular que foi homologada nos Colegiados Superiores, implantou-se também a
habilitação Artes Cênicas. Apesar do empenho da UFMA em diplomar 517 alunos desde a
criação do primeiro curso de Artes, e da repercussão positiva que se faz notar no sistema de
ensino de São Luis, o antigo curso de Licenciatura em Educação Artística viu-se também em
uma encruzilhada histórica e epistemológica.
Em atenção aos problemas sumariados nos parágrafos precedentes, a UFMA vem
buscando se antenar com os novos paradigmas, visando à melhoria da formação dos seus
professores de Artes. O Departamento de Artes e a Coordenação do Curso de Licenciatura em
Educação Artística vêm, há alguns anos, realizando estudos para delinear não só uma reforma
curricular do curso vigente, mas também uma nova configuração de cursos, coordenações e de
todo ensino de Arte na UFMA. Formaram-se comissões de estudo e elaborações de projetos,
realizaram-se encontros, seminários e debates. O consenso final foi o de manter unido o
Departamento de Artes, mas transformar as habilitações Artes Plásticas e Artes Cênicas em
cursos de graduação independentes, eliminando a habilitação Desenho.
1 “O ensino das Artes na educação básica só se tornou obrigatório com a Lei nº 5.692/71, que instituiu a
disciplina Educação Artística nos currículos de 1º e 2º Graus. Tal obrigatoriedade fez crescer a oferta de
graduações(sobretudo licenciatura) com habilitações em Artes Plásticas, Artes Cênicas, Música e Desenho,
descentralizando a oferta de cursos na área, antes praticamente restrita aos centros tradicionais. Entretanto,
aquela Lei também instituiu a polivalência, sob o princípio de que o professor de Artes deveria ser um
generalista e não um especialista em cada linguagem artística. A criação das associações estaduais de Arte-
Educadores e sua conseqüente reunião em torno da Federação de Arte-Educadores do Brasil (FAEB) teve como
conseqüência a ampliação e o aprofundamento do debate, em congressos e seminários realizados em todo o país,
sobre a especificidade da formação do profissional da Arte (bacharel e licenciado),culminando com uma intensa
mobilização quando das discussões em torno da LDB/96”. Ministério da Educação/Conselho Federal de
Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais. Parecer 280/2007.
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Assim, o antigo curso de Licenciatura em Educação Artística foi desmembrado
em duas novas Licenciaturas (Música e Teatro) e a presente proposta é a da criação de uma
terceira, a Licenciatura em Artes Visuais. As Licenciaturas em Teatro e Música foram
estruturadas nessa nova modalidade de ensino por linguagem artística, sendo o Curso de
Teatro o primeiro a entrar em funcionamento (conta nesta data com cinco anos de existência,
tendo formado a primeira turma em julho-2009/1; o Curso de Música completou três anos de
funcionamento).
Ao privilegiar a formação de docentes, em detrimento da adoção de bacharelado e
outros modelos de cursos existentes na área de Artes Visuais, pretende-se manter uma
tradição antiga da UFMA – até hoje, única instituição maranhense de ensino superior onde se
formam professores de Arte – ao mesmo tempo em que aproveita ao máximo toda infra-
estrutura e material humano já existente. Embora a cidade se ressinta da falta de curso de
bacharelado em Artes, na área das Artes Visuais hoje isso requereria a contratação de um
corpo docente quase totalmente novo.
Por outro lado, o campo das Artes Visuais dilatou-se demasiado nas últimas
décadas, com o advento das novas tecnologias (vídeos, computadores, projetores, imagens de
alta definição), muitas delas prontamente absorvidas pelas escolas, na busca da otimização do
processo de ensino/aprendizagem. Hoje mais do que nunca, há uma necessidade urgente de
uma alfabetização visual sofisticada, haja vista a significativa parcela da realidade que nos
chega através de imagens, enfatizando a emergência específica da Licenciatura em Artes
Visuais, pelo muito que pode contribuir para a decodificação da visualidade do mundo na
educação escolar. O cotidiano escolar se constrói por meio das linguagens verbal e visual,
onde é perceptível o despreparo dos educadores para trabalharem com o poder da informação
imagética, supervalorizando a linguagem escrita. Nesse panorama, a formação de educadores
na linguagem das Artes Visuais desempenhará papel ímpar na formação de educadores para o
âmbito da educação formal e informal no estado do Maranhão.
Desta forma, o que se propõem é a criação do Curso de Licenciatura em Artes Visuais,
em substituição ao antigo curso de Licenciatura em Educação Artística com habilitações em
Artes Plásticas e Desenho, trazendo reformulações estruturais, com um currículo que inclua às
novas mídias contemporâneas, mantendo sua base de sustentação docente no Departamento
de Artes da UFMA. A Comissão Elaboradora esclarece de pronto que se trata de um curso
novo, e não da reestruturação do curso antigo – desta forma a supressão ou inclusão de
algumas disciplinas e a redução drástica da carga horária de outras, deve ser encarada como
um esforço de conferir novo perfil ao currículo.
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2 JUSTIFICATIVA
Muitos cursos de Licenciatura em Educação Artística oferecidos pelas
Universidades brasileiras estão ou já passaram por processos de reformulação curricular,
especialmente seguiu-se à risca o modelo preconizado pela Resolução 23/73 CEF.
Desencadeado em âmbito nacional, no decorrer dos últimos trinta anos, esse movimento de
transformação das licenciaturas sensibilizou o MEC e demais órgãos oficiais responsáveis
pela educação brasileira quanto à necessidade de elaboração de propostas para a reformulação
do ensino superior em Artes, processo que culminou na aprovação dos seguintes documentos
normativos:
Parecer CNE/CES 280/2007 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Artes Visuais, bacharelado e licenciatura.
Resolução CNE/CES 1/2009, que aprova as diretrizes curriculares nacionais do Curso de
graduação em Artes Visuais.
A Comissão de autorização de funcionamento e reconhecimento dos cursos
recém-criados em Artes Visuais, designadas pelo INEP e SESU-MEC, está exigindo que se
promova a reestruturação dos currículos de acordo com as novas diretrizes curriculares. Na
UFMA, discute-se há algum tempo a necessidade de dar novos rumos ao curso de
Licenciatura em Educação Artística, seja no âmbito da coordenação, colegiado de curso ou do
Departamento de Artes.
Embora tenha analisado várias propostas das universidades na elaboração deste
projeto, a comissão espelhou-se também na estrutura de vários projetos de curso a que teve
acesso. Tendo em vista consolidar o processo de mudança curricular, o egrégio Colegiado do
Curso elegeu uma estratégia com fito conclusivo, que se constituiu na realização de plenárias
temáticas, devidamente registradas em ata. Tais encontros tiveram o propósito de debater a
situação do ensino de Arte na Universidade e na educação básica, objetivando analisar
criticamente os seguintes aspectos:
Depoimentos de quem participou das etapas anteriores de reformulação curricular
no curso da UFMA, visando diagnosticar os anseios mais relevantes;
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Literatura para obter um embasamento mais acurado dos assuntos que envolvem a
questão;
Mudanças instauradas pela lei 9394/96 no que se refere ao ensino da Arte;
Parâmetros Curriculares Nacionais relativos à área de Arte (Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro) para a educação básica;
Diretrizes para o Ensino Superior, elaboradas no âmbito da SESU-MEC, para as
áreas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro (1999), na legislação promulgada
em 2002 (Resolução CNE-CES 146/2002, Resolução CNE-CP 1/2002; Resolução
CNE-CP 2/2002); e finalmente no PARECER CNE/CES Nº:280/2007 – Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais, bacharelado e
licenciatura e na RESOLUÇÂO nº1 de 16/01/2009 que aprova essas diretrizes.
Documento da Avaliação Qualitativa e Quantitativa do Curso de Educação
Artística da UFMA, resultante de pesquisa desenvolvida pela PROEN e
Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Artística.
A formação do professor de Arte no Brasil sempre foi um problema a ser
repensado, a despeito da dificuldade de se implementar algo novo, próprio ao momento de
mudança, “especialmente quando os modelos que se apresentam aos sujeitos participantes da
ação continuam a refletir anacronicamente, os critérios e os padrões de uma realidade social
que não existe mais” ( Cf. SILVA, 1995, p. 185).
Contudo, se o desafio presta-se à tentativa de melhorar a qualidade de ensino,
levando-se em consideração a realidade social, cultural e educacional maranhense, há que se
estabelecer alguns critérios que sirvam de leito ao delineamento dessas mudanças,
sobressaindo-se no contexto de uma formação mais eficiente do professorado, a
reconfiguração daquilo que se constituiu na sua atividade cotidiana: o currículo (Cf. GIMENO
SACRISTAN, 1998, p. 10).
Para aprimorar a formação de professores para o ensino de Arte na Educação
Básica, como requer a prerrogativa constitucional, há que se possibilitar um conhecimento
amplo dessa área de saber, enfatizando o aprofundamento de estudos, pesquisas e práticas das
linguagens que lhe dão substância – nesse caso, o complexo mundo das Artes Visuais neste
início do séc. XXI, já preconizado por muitos como “uma nova era da imagem”, riquíssima
em possibilidades de aprendizagem e trabalho.
Sabendo que a experiência da formação polivalente em Educação Artística foi
considerada inoperante pelas instituições, entidades acadêmicas e círculo de especialistas,
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busca-se um perfil de profissional mais especializado que atenda às necessidades da escola e
possa intervir na realidade social. Como não foi possível propor uma escolaridade sem fim,
que habilite profissionais a atuarem em ramos tão diferentes quanto diversos da Arte – Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro, conforme prescrevem os PCN‟s – torna-se necessário
selecionar os componentes do currículo e redimensionar a forma de desenvolvê-lo.
As experiências bem sucedidas indicam a necessidade do trabalho integrador
pautado nas contribuições de especialistas das diferentes linguagens da Arte. O importante é
que o conhecimento artístico seja experimentado e produzido na escola, argumento que, por
sinal, consta do discurso oficial:
É necessário que a escola planeje para cada modalidade artística no mínimo duas
aulas semanais e que a área de Arte esteja presente em todos os níveis de ensino.
Para tanto, sugere-se, que, por exemplo, se Artes visuais e teatro forem eleitos
respectivamente em duas das séries de um ciclo, as demais formas de Arte poderão
ser abordas por meio de projetos interdisciplinares com visitas a espetáculos,
apresentação ou apreciação de produções em vídeos, pôsteres, etc. A mesma escola
trabalhará com Dança e música nas demais séries, invertendo a opção pelos projetos
interdisciplinares. (BRASIL, 1998, p. 55)
Visando a uma formação estético-pedagógica consciente, que instigue nos sujeitos
envolvidos a busca do aprimoramento constante, almeja-se um curso de graduação pautado na
unidade e identidade da docência das Artes Visuais, articulando-o a um projeto de
desenvolvimento profissional de amplo escopo.
Para concretização destes propósitos, buscar-se-á, na concepção e
desenvolvimento do currículo, promover um relacionamento complementar entre teoria e
prática, que tenha como princípio, origem e finalidade, a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão, favorecendo do lado interno, ao intercâmbio de conhecimentos e experiências entre
as unidades administrativas da UFMA diretamente envolvidas no curso, e externamente, ao
diálogo permanente com os artistas e professores egressos e de maneira mais ampla, a
população da cidade de São Luís.
A decisão desta comissão em recomendar a transformação da Habilitação em
Artes Plásticas em Licenciatura em Artes Visuais busca propiciar uma compreensão mais
aprofundada acerca do saber Arte, com vistas a uma melhor preparação daqueles que
assumirão a responsabilidade de ensinar Arte (Cf. FUSARI & FERRAZ, 1992). Considerando
que as transformações paradigmáticas do mundo contemporâneo assentam-se em conceitos
orgânicos, dinâmicos e não lineares acerca do currículo, não cabem medidas prescritivas,
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entretanto, convém levar em consideração alguns pressupostos de natureza metodológica, a
saber:
Estabelecimento de um conceito de currículo que articule a parte escrita (conteúdos,
disciplinas, duração e outros aspectos) ao desenvolvimento do ensino, à avaliação do
curso e à reelaboração do projeto pedagógico;
Seqüenciação dos conhecimentos conforme o grau de aprofundamento, articulando-os
em campos de saber intercomplementares;
Estruturação do currículo através de um corpo de conhecimentos considerado
fundamental para as áreas envolvidas, contemplando disciplinas vinculadas à
linguagem artística, à formação humanística, pedagógica e à interação entre elas;
Distribuição eqüitativa da carga horária entre campos de saber, enfatizando os
conteúdos ligados à formação específica e pedagógica;
Configuração de uma relação prático-teórica-reflexiva entre ensino, pesquisa e
extensão, registrando-se sempre que possível, esse princípio nas ementas das
disciplinas e na descrição das atividades;
Articulação entre as disciplinas e atividades, propiciando ao aluno aprofundar certos
conhecimentos a partir de escolha própria;
Experimentação do conhecimento prático ao longo do processo formativo seja em
termos artísticos ou pedagógicos;
Proposição de uma estrutura curricular que favoreça a iniciação profissional no
decorrer do curso;
Inclusão de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo
do curso, particularmente como requisito final à graduação;
Estabelecimento de um sistema de créditos semestral, uma vez que atualmente é
aquele que melhor se apresenta dentro da estrutura institucional;
Atendimento à orientação oficial quanto à duração mínima de 2800 horas, a serem
integralizadas em no mínimo, 08 (oito) semestres e no máximo em 12 (doze)
semestres, incluindo-se o estágio obrigatório2.
2 Há orientações distintas quanto ao mínimo de horas de cursos de formação de professores para a educação
básica. A proposta de diretrizes elaborada pela Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da
SESu/MEC estabelece o patamar mínimo de 2700 horas; as diretrizes elaboradas pela Comissão de Especialistas
em Formação de Professores, 3.200 horas; o Parecer CNE-CP nº 21/2001, 2800 horas. Levamos em
consideração a última referência, a Resolução CNE-CP 2/2002, que institui a duração da carga horária dos
cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível Superior.
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3 OBJETIVOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
3.1 Geral
Formar profissionais prioritariamente para o magistério em Artes Visuais na
educação básica, bem como para o exercício em atividades inerentes à produção artística e
execução de serviços especializados em instituições de natureza cultural e educacional,
habilitando educadores para manipular, compreender e transformar a realidade social, cultural
e educacional brasileira, através dos códigos e ferramentas das Linguagens Visuais.
3.2 Específicos
Capacitar profissionais para desenvolverem propostas/atividades artísticas viáveis para
a região/mercado de trabalho, no âmbito formal (escola) e informal (instituições
culturais públicas e privadas);
Analisar criticamente a história do ensino das Artes visuais, principais metodologias e
propostas de ensino, bem como conhecer e discutir as etapas do processo de produção
gráfico-visual: motivação, produção, apresentação, apreciação e reflexão;
Fornecer subsídios teórico-metodológicos para compreensão de várias formas de
comunicação visual;
Formar o Arte-Educador como sujeito propositor crítico do processo ensino-
aprendizagem, um analista dos processos de globalização cultural-econômica e suas
conseqüências no âmbito regional;
Desenvolver o pensamento investigativo como permanente processo de pesquisa e
produção cientifica, a fim de compreender a problemática que envolve o universo
artístico-estético;
Desenvolver projetos transdisciplinares visando uma maior integração entre a
academia e a comunidade local (sociedade maranhense);
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4 PERFIL DOS EGRESSOS
O licenciado em Artes Visuais é um profissional habilitado para produção, em
ensino, pesquisa, extensão e crítica no campo das Artes visuais, possuindo formação voltada
para o desenvolvimento da percepção, reflexão e potencial criativo, dentro da especialidade
do pensamento visual, bem como em áreas complementares e afins. Ao aprender com grau de
proficiência elevado sobre os elementos constitutivos da linguagem visual e as novas mídias
disponíveis como suporte para tal (foto, tevê, vídeo, computadores, etc.), além de suas
relações com outras formas artísticas, o futuro professor poderá contribuir para elevação do
nível de qualidade do ensino básico no plano concreto.
Deverá contribuir no desenvolvimento educacional, artístico e cultural da sua
região e país, no exercício do ensino e da pesquisa em Artes visuais, seja em estabelecimentos
formais e/ou informais, públicos e/ou privados. Pode ainda contribuir com instituições
vinculadas aos setores da administração e planejamento de educação e cultura. Por ter
acumulado uma considerável bagagem cultural e intelectual e vivencial, o licenciado em Artes
visuais está apto para socializar seus conhecimentos e habilidades por meio de seu trabalho
concreto, enquanto agente de transformação social. De forma a sedimentar esse perfil, serão
consideradas as seguintes competências e habilidades:
Domínio dos conteúdos a serem socializados em cada nível/etapa da educação básica;
Domínio dos processos pedagógicos e das metodologias adequadas ao ensino e à
aprendizagem das Artes Visuais.
Domínio das novas ferramentas para produção, mediação e fruição das Artes Visuais;
Conhecimento dos processos investigativos que possibilitem o aperfeiçoamento das
praticas artístico-pedagógicas;
Gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional;
Compreensão crítica da história das Artes visuais e sua relação com outras linguagens
artísticas;
Compreensão crítica dos fenômenos pertinentes à produção grafo-visual, na escola e
na sociedade.
Tais preceitos parecem estar em total sintonia com o que preconiza o parecer CNE/CES
280/2007 3.
3 “Perfil desejado do formando: os cursos de graduação em Artes Visuais, segundo a proposta sistematizada pela
Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da SESu/MEC, "devem formar profissionais habilitados
para a produção, a pesquisa, a crítica e o ensino das Artes Visuais" e sua formação deve contemplar "o
desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro da especificidade do pensamento
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4.1 Mercado de Trabalho
O licenciado em Artes Visuais atuará como professor de Arte/Artes visuais (em
conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais e a LDB 9394/96) em instituições
de ensino particulares e públicas da rede federal, estadual e municipal, na educação infantil,
no ensino fundamental e médio, ou ainda em instituições de ensino superior, caso haja
prosseguimento de estudos em nível de pós-graduação. Poderá também atuar em órgãos
públicos e privados especializados na área da cultura, como centros culturais, museus,
galerias, agências de treinamento, secretarias de cultura, dentre outros.
5 CARACTERÍSTICAS DO CURSO
QUADRO 01
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
01 Nome: Licenciatura em Artes Visuais
02 Modalidade: Licenciatura presencial
03 Grau conferido: Licenciado em Artes Visuais
04 Vagas anuais: 60 (sessenta)
05 Turno de funcionamento: Matutino
06 Local de oferta: Campus da UFMA/São Luís.
07 Regime letivo: Créditos semestrais
08 Carga horária total: 2.895h
09 Duração: 04 anos
10 Período mínimo de integralização: 08 períodos (04 anos)
11 Período máximo de integralização: 12 períodos (06 anos)
12 Coordenador do Curso:
5.2 Funcionamento
A procura por vagas no curso de Licenciatura em Educação Artística tem
aumentado nos últimos anos. Em fins de 1970, cerca de 50 alunos candidatavam-se
anualmente, ao passo que, nos últimos anos a média registrou mais de 250 candidatos por
visual". Tal perfil considera, portanto, que o profissional das Artes Visuais trabalha com um modo de percepção
e conhecimento específico, qual seja, o visual, certamente em interação com outras formas de percepção e
conhecimento, como o verbal e o sonoro. Essa especificidade, por si só, já esclarece a peculiaridade do campo de
formação do egresso diante de outras linguagens artísticas”.
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semestre. Analisando-se a série 1998-2000, observa-se que foram aprovados cerca de 80
alunos em cada um dos vestibulares semestrais, e como eram oferecidas apenas 35 vagas a
cada entrada, o percentual de excedentes foi significativo.
Acredita-se que a criação de cursos de licenciatura em três linguagens artísticas –
música, teatro, artes visuais e o conseqüente aumento do número de vagas, na universidade
estão respondendo aos anseios da sociedade maranhense. Inicialmente, resolveu-se manter o
mesmo quantitativo de vagas do curso de Licenciatura em Educação Artística para o curso de
Licenciatura em Artes Visuais – são previstas 60 vagas por ano, sendo 30 entradas em cada
semestre.
5.3 Sistema de matrícula
Considerando que a experiência no curso de Licenciatura em Educação Artística,
propõe-se a manutenção do sistema de créditos no regime semestral para a Licenciatura em
Artes Visuais. Para assegurar essa estratégia, outros departamentos acadêmicos deverão
ofertar as disciplinas sob sua responsabilidade, a saber, Educação I e II, Psicologia, Filosofia e
Ciências Sociais, embora a reforma curricular tenha promovido uma significativa redução na
carga horária sob a responsabilidade destes departamentos, optando sempre por privilegiar o
conhecimento específico e aplicado em Arte-Educação, em vez de um conhecimento genérico
fragmentado em cada um destes campos do saber.
A negociação efetivada até o momento com os Departamentos Acadêmicos
resultou no compromisso por parte da maioria deles quanto à oferta anual de disciplinas, à
exceção do departamento de Educação I e II, bem como de Filosofia, embora não se tenha
afirmado também uma posição definitiva; os demais se comprometeram a seguir a
recomendação.
5.4 Ingresso do aluno e perfil do Ingressante
O candidato a uma vaga no novo Curso de Artes Visuais deverá ser submetido, a
uma prova de conhecimentos específicos a ser aplicada logo após o resultado do ENEM. Esta
prova é de caráter eliminatória, tal exigência se justifica face à necessidade de traçar um perfil
do público discente ingressante, verificando suas afinidades, familiaridade e interesse pelo o
universo das artes visuais. Dessa forma busca-se evitar e monitorar a entrada de alunos que
gostariam de ter ingressado em outros cursos, mas optam por cursos que julguem menos
concorridos, entre eles os de Arte. Há muito tempo, essa “clientela flutuante” que não tem
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grande interesse pelo curso e espera apenas uma oportunidade de migração é uma realidade
incômoda para os cursos de arte.
Assim, no sentido de monitorar o processo seletivo, impõe-se a necessidade de uma
prova de “Habilidade Específica”. Considerando a experiência anterior do curso de
Licenciatura em Educação Artística/UFMA nas suas provas do conteúdo Artes para o
vestibular tradicional até o ano de 2009, propõem-se uma prova específica com o conteúdo de
Artes do Ensino Médio, que constará das seguintes partes:
1. Prova de habilidade manual: execução de desenho a lápis – o aluno deverá ser capaz
de fazer um desenho a lápis grafite em formato A4, demonstrando domínio efetivo do
material utilizado e produzindo uma composição visual harmônica; O aluno deverá ser
capaz de desenvolver pelo menos 70% do que foi pedido.
2. Prova objetiva de conhecimentos específicos com 10 (dez) questões sobre História da
Arte e Elementos da Linguagem Visual – o aluno deverá ser capaz de responder
corretamente pelo menos 70% das questões, verificando-se assim seu nível de domínio
histórico e teórico sobre o campo das artes visuais;
3. 1 (uma) questão subjetiva de Leitura de Imagens – o aluno deverá ser capaz de
descrever e analisar sucintamente uma imagem, fazendo relações entre forma e
conteúdo, significante e significado, através dos elementos da linguagem visual. O
aluno deverá ser capaz dissertar pelo menos 70% da imagem mostrada.
4. Se o candidato não atingir essas médias ele não estar apto a ingressar no curso
5.5 Conteúdos Curriculares
O parecer CNE/CES 280/2007 indica que os conteúdos curriculares dos cursos de
artes visuais devem se estruturar em 03 (três) níveis:
I - nível básico: estudos de fundamentação teórico-práticos relativos à
especificidade da percepção, criação e reflexão sobre o fenômeno visual;
II - nível de desenvolvimento: estudos e processos de interação com outras áreas
do conhecimento, tais como filosofia, estética, sociologia, comunicação e teorias
do conhecimento, com o objetivo de fazer emergir e amadurecer a linguagem
pessoal do formando através da elaboração e execução de seus projetos;
III - nível de aprofundamento: desenvolvimento do trabalho do formando sob
orientação de um professor, buscando vínculos de qualificação técnica e conceitual
compatíveis com a realidade mais ampla no contexto da arte4.
4PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais,
bacharelado e licenciatura.
18
A partir dessas premissas, foi concebido um currículo estruturado em Núcleos de
Conhecimento, visando assegurar a independência de cada um deles, mas também a
articulação efetiva entre os conteúdos provenientes de diferentes campos do saber. Por um
lado há que se priorizar o conhecimento sobre educação infantil e juvenil, o conhecimento
histórico e estético sobre Arte e cultura, a experimentação artística e pedagógica, como
também o exercício da pesquisa no campo da Arte, cultura e educação. Por outro lado, com
esta abordagem, pretende-se tornar possível o trânsito entre as várias disciplinas e atividades,
estimulando o trabalho interdisciplinar e integrado dos conteúdos, bem como propiciando
níveis mais avançados de compreensão dos fenômenos e processos educativos, artísticos e
estéticos. Sendo assim, foram estabelecidas as seguintes correspondências:
1. Nível Básico: Núcleo IV– História da Arte, V – Linguagem Visual e VI –
Núcleo da Cultura Visual Contemporânea.
2. Nível de Desenvolvimento: Núcleo I – Núcleo da Compreensão da Sociedade
e da Produção Artística, II – Núcleo da Formação Pedagógica e VI – Núcleo das Atividades
Complementares.
3. Nível de Aprofundamento: III – Núcleo dos Processos Pedagógicos e VI –
Núcleo da Produção Científica.
O tempo mínimo de integralização do curso é de 8 (oito) semestres, sendo o
máximo de 12 (doze) semestres, totalizando 04 (quatro) anos. As disciplinas estão separadas
por Núcleos, distribuídas em oito semestres letivos, perfazendo um total de 2.895 horas e 175
créditos correspondentes, conforme descrição dos núcleos a seguir:
QUADRO 2A
I Núcleo de Estudos da Sociedade e da
Produção Artística
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Estudo dos fundamentos teóricos que relacionam arte e sociedade, a contribuição artística
das várias culturas, e sua relação com a educação.
1 Grafismo Infantil 60h 4
3 Fundamentos da Arte na Educação 60h 4
4 Matrizes da Produção Cultural brasileira 60h 4
5 Fundamentos Sócio-Antropológicos da Arte 60h 4
19
6 Estética 60h 4
TOTAL 300h 20
QUADRO 2B
II Núcleo de Formação Pedagógica
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Estudo dos fundamentos teóricos das principais teorias da educação e sua relação com
a Arte-Educação.
1 Didática 90h 6
3 Política Educacional 60h 4
4 Psicologia da Educação 90h 6
5 Sociedade, Estado e Educação 60h 4
6 Educação Especial 45h 3
7 Libras 45h 3
TOTAL 390h 26
QUADRO 2C
III Núcleo dos Processos Pedagógicos
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Estudos sobre os espaços onde se exerce a educação através da Arte, a saber escolas formais
(a partir dos ciclos Ensino Infantil, Ensino Fundamental Inicial e Final, Ensino Médio),
escolas informais (escolas comunitárias, ONG‟s, centros culturais, casas de cultura, etc.) e
ambientes virtuais (Educação à distancia). Verificação, diagnóstico e propostas de
redimensionamento da atividade artística nestes ambientes.
1 Laboratório Pedagógico I (Educação Infantil) 60h 4
3 Laboratório Pedagógico II (Ensino Fund./Séries Iniciais) 60h 4
4 Laboratório Pedagógico III (Ensino Fund./Séries Finais) 60h 4
5 Laboratório Pedagógico IV (Ensino Médio) 75h 5
6 Laboratório Pedagógico V (Ensino informal) 75h 5
7 Laboratório Pedagógico VI (Educação à Distância) 75h 5
8 Estágio Curricular na Educação Infantil 135h 3
9 Estágio Curricular no Ensino Fundamental 135h 3
10 Estágio Curricular no Ensino Médio 135h 3
TOTAL 810h 36
20
QUADRO 2D
IV Núcleo da Linguagem Visual
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Estudo teórico e prático das linguagens artísticas visuais, vinculadas à dimensão da formação
do artista e da experimentação de materiais e técnicas de produção.
1 Elementos da Linguagem Visual 60h 4
3 Desenho I 60h 4
4 Desenho II 60h 4
5 Pintura 60h 4
6 Tridimensionalidade 90h 6
7 Disciplina Eletiva 60h 4
TOTAL 390h 26
QUADRO 2E
V Núcleo da História da Arte
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Estudos históricos e estéticos do fenômeno das artes visuais ao longo do tempo.
Constitui uma das mais importantes áreas do curso.
1 História da Arte I (Pré-hist à Idade Média) 60h 4
3 História da Arte II (Renascimento. ao Neoclacissimo.) 60h 4
4 História da Arte III (Realismo à Arte Contemporânea.) 60h 4
5 História da Arte IV (Arte no Brasil) 60h 4
6 Teoria e Crítica da Arte 45h 3
TOTAL 285h 19
QUADRO 2F
VI Núcleo da Cultura Visual Contemporânea
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Complemento ao núcleo anterior, neste campo serão feitos estudos específicos sobre Arte
contemporânea e o papel das novas mídias no campo das artes visuais.
21
1 Fotografia e Cinema 60h 4
3 Audiovisual 60h 4
4 Mídias digitais 60h 4
5 Educação e Multimeios 60h 4
6 TOTAL 240h 16
QUADRO 2G
VI Núcleo de Produção Científica
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Iniciação à pesquisa e integração dos conteúdos de todos os outros campos, através da
produção monográfica ou produção de evento artístico (exposição, instalação, performance).
1 Metodologia Científica 45h 3
3 Produção Textual Científica 45h 3
4 Projeto de Pesquisa em Arte-Educação (TCCI) 60h 4
5 Seminário de Pesquisa (TCC II) 60h 4
6 Monografia ou Apresentação de Trabalho Artístico(TCCIII) 60h 4
TOTAL 270h 18
QUADRO 2H3
VI Núcleo das Atividades Complementares
Componentes Curriculares
Carga
Horária
Créditos
Estudo e desenvolvimento de atividades centradas na escolha do aluno, tendo em vista
alargar a formação geral bem como a articulação interdisciplinar com os conteúdos do curso
como um todo, a partir das Atividades Complementares.
1 Atividades Complementares 210h 14
TOTAL 210h 14
TOTAL GERAL
Carga Horária 2.895h
Créditos 175
22
5.6 Seqüência Recomendada de Disciplinas por Semestre Letivo e Carga Horária
QUADRO 3
Disciplina / Atividades CH Créditos
1º ANO LETIVO T P E
01
02
03
04
05
06
1º
Per.
Sociedade, Estado, Educação
Fundamentos da Arte para a Educação
Matrizes da produção cultural brasileira
Fundamentos Sócio-antropológicos da Arte
Metodologia Científica
Produção Textual Científica
60h
60h
60h
60h
45h
45h
4
4
4
4
3
3
TOTAL 330h 22
01
02
03
04
05
2º
Per.
História da Arte I (Pré-História à Idade Média)
Elementos da Linguagem Visual
Política Educacional
Psicologia da Educação
Laboratório pedagógico I
60h
60h
60h
90h
60h
4
4
4
6
4
TOTAL 330h 22
2º ANO LETIVO
01
02
03
04
05
06
3ºPer
.
Didática
História da Arte II (Renasci. ao Romantismo.)
Desenho I
Pintura
Laboratório pedagógico II
Estética
90h
60h
60h
60h
60h
60 h
6
4
4
4
4
4
TOTAL 390 h 26
01
02
03
04
05
06
4ºPer.
História da Arte III ( Realismo à Arte Contemp.)
Desenho II
Fotografia e Cinema
Mídias Digitais
Teoria Crítica da Arte
Laboratório pedagógico III
60h
60h
60h
60h
45h
60h
4
4
4
4
3
4
TOTAL 345h 23
23
3º ANO LETIVO
01
02
03
04
05
06
5ºPer.
História da Arte IV (Arte no Brasil)
Audiovisual
Educação e Multimeios
Tridimensionalidade
Grafismo Infantil
Laboratório Pedagógico IV
60h
60h
60h
90h
60h
75h
4
4
4
6
4
5
TOTAL 405h 27
01
02
03
04
6ºPer..
Estágio Curricular na Educação Infantil
Educação Especial
Projeto de Pesquisa em Arte-Educação (TCC I)
Laboratório Pedagógico V
135h
45h
60h
75h
3
4
5
3
TOTAL 315h 15
4º ANO LETIVO
01
02
03
04
05
7ºPer.
Disciplina Eletiva
Estágio Curricular no Ensino Fundamental
Seminário de Pesquisa (TCCII)
Laboratório Pedagógico VI
Libras
60h
135h
60h
75h
45h
4
4
5
3
3
TOTAL 375h 19
01
02
03
8ºPer.
Estagio Curricular no Ensino Médio
Monografia ( TCC III)
Atividades Complementares
135h
60h
210h
4
14
3
TOTAL 405h 21
TOTAL GERAL 2.895 175
24
5.7 Da Transição do Currículo Vigente do Curso de Licenciatura em Educação Artística
para o Currículo do Curso Licenciatura em Artes Visuais e parâmetros de migração dos
alunos
A desativação do currículo vigente e implementação do currículo do curso de Artes
Visuais estão previstas no quadro da página seguinte.
Farão migração de forma automática para o novo curso de Licenciatura em Artes
Visuais, os alunos do antigo curso de Licenciatura em Educação Artística/Habilitação Artes
Plásticas, que se encontrarem no início ou que tenham integralizado até 50% (cinquenta por
cento) da carga horária. O aluno que tenha completado mais de 50% (cinqüenta por cento) da
carga horária do curso supracitado poderá dar continuidade ao currículo em vigência e
concluí-lo.
Não é vedada ao aluno a migração para o novo curso, mas caso opte por isso, deverá
ser observado o tempo máximo de integralização de 12 (doze) semestres; o mesmo poderá
sofrer algum prejuízo no que diz respeito ao aproveitamento de disciplinas, já que muitas
delas não têm correspondente no novo currículo, o que deve aumentar seu tempo de
integralização (para efeito de migração, o tempo de integralização não deverá ser ultrapassado
e aqueles alunos que migrarem deverão assinar termo de adesão diante da Coordenação).
Todos que migrarem para o novo curso deverão solicitar o aproveitamento de
disciplinas, para o qual será usada a tabela de equivalências, apresentada em anexo. Os casos
omissos deverão ser analisados pelo Colegiado do Curso.
6
QUADRO 4ular
Período de transição entre o Currículo Vigente e o Currículo Proposto
ANO/PERÍODOS
2010/1 2010/2 2011/1 2012/2 2013/1 2013/2 2014/1 2014/2 2015/1
2006/1
Períodos
Ativos
Transição
Curric do
Currículo
Vigente
(Lic. Ed.
Art.)
2006/2 8
2007/1 7 8
2007/2 6 7 8
2008/1 5 6 7 8
2008/2 4 5 6 7 8
2009/1 3 4 5 6 7 8
2009/2 2 3 4 5 6 7 8
2010/1 Sem entrada para Lic.
Educação Artística
2010/2 Primeira turma da Licenciatura em
Artes Visuais
1º período
2º período
3º período
4º período
5º período
6º período
7º período
8º período
2011/1
Períodos ativos do
Currículo Proposto
(Lic. Artes Visuais)
1 2 3 4 5 6 7
2011/2 1 2 3 4 5 6
2012/1 1 2 3 4 5
2013/1 1 2 3 4
2014/1 1 2 3
2014/2 1 2
2015/1 1
Ano e
semestre
do ingresso
Período de transição do Currículo vigente
Para o Currículo Proposto
Desativação do
Currículo Vigente
26
5.8 Conteúdos Específicos
Os alunos da Licenciatura em Artes Visuais devem desenvolver uma série de
competências consideradas essenciais que devem embasar e orientar sua atuação profissional
no campo educativo. Essas competências são construções progressivas e cumulativas, que
envolvem tanto o domínio da evolução histórica quanto o aprendizado técnico baseado no
treinamento manual.
O aprendizado tradicional das Artes plásticas é reconhecido como um processo
muito solitário que depende, em grande parte do esforço individual, ao contrário do
aprendizado do teatro, que depende do trabalho coletivo. No entanto, uma nova visão do
ensino das Artes Visuais procura ultrapassar essa situação com equilíbrio mais elaborado
entre tarefas executadas individual e coletivamente. Nada impede que uma obra de arte
plástica como um desenho, uma pintura, um painel ou escultura sejam planejados e
executados em grupo, preparando o futuro professor para as adversidades da realidade
educacional brasileira. Há ganhos bem visíveis nesta estratégia, como o apelo à cooperação, a
minimização do tempo e do gasto com materiais.
Considerando que o currículo deve propiciar tanto a iniciação quanto o
aprofundamento de conhecimentos pertinentes à linguagem das Artes Visuais, o rol de
disciplinas elencadas para a Licenciatura em Artes Visuais busca contemplar a compreensão
teórica, a experimentação e a reflexão sobre essas definições do trabalho educativo, conforme
descrição a seguir.
O atual curso de Licenciatura em Educação Artística conta apenas com duas
disciplinas de História da Arte (num total de apenas 120h), que têm se mostrado insuficientes
para a formação do jovem professor, quando se sabe que este será um dos principais
conteúdos exigidos.
No séc. XX, inúmeros movimentos artísticos surgiram, demandando mais tempo
para seu estudo. Assim, a Comissão de Elaboração do presente projeto resolveu dobrar a
carga horária da disciplina História da Arte, sendo a última delas (História da Arte IV)
inteiramente dedicada ao estudo da Arte no Brasil e no Maranhão, lacuna notável no currículo
do antigo curso – a ausência de disciplinas de teor histórico que se debruçassem sobre a
produção visual brasileira sempre foi motivo de reclamações entre alunos. As disciplinas
História das Artes Visuais I, II, III e IV têm como meta o estudo paulatino do fenômeno da
arte visual, desde a pré-história até os nossos dias, com ênfase nas condições sócio-
econômicas de produção, nos estilos e escolas resultantes, na evolução e transformação das
27
artes ao longo da linha do tempo. O currículo também abrangerá a produção artística dos
povos indígenas e dos afro-descendentes, contemplada na disciplina Matrizes da Produção
Cultural Brasileira – uma exigência recente do MEC, segundo PARECER CNE/CP
003/20045.
Tendo em vista caracterizar as Artes Visuais como fenômeno que relaciona o
erudito, o popular e as formas de representação e cognição particulares de cada sociedade, a
comissão resolveu reformular disciplinas antigas como Sociologia, Antropologia, Filosofia
(pretensamente “puras”) transformando-as em Fundamentos Sócios Antropológicos da Arte
e Estética, cuja finalidade é abordar a atividade artística enquanto trabalho coletivo, de vários
grupos sociais (artistas, patronos, divulgadores, expositores, consumidores, etc.)
estabelecendo conexões entre a produção mundial, brasileira e maranhense. A disciplina
Estética deve se preocupar com um levantamento epistemológico dos estudos sobre arte e
artistas, traçando um painel histórico sobre a abordagem filosófica da arte, mas concentrando
seus esforços nas teorias contemporâneas, onde ressalta a importância dos agentes sociais e
dos processos simbolizadores.
As disciplinas Fundamentos da Linguagem Visual, Tridimensionalidade,
Pintura, Desenho I e II, Fotografia e Cinema, Mídias Digitais, Educação e Multimeios e
Audiovisual, formam dois núcleos que contribuem para a produção teórico-prática do curso.
Base do aprendizado e treinamento de qualquer estudante de artes visuais, o aluno terá contato
com boa parte do conhecimento técnico disponível, sempre fundamentado em pressupostos
teóricos. Os trabalhos práticos devem ser motivados e fundamentados em estudos teóricos
e/ou históricos sobre uma produção correlata. Assim, estudos da linguagem visual implicam
em análise de imagens e estudos da obra de pintores que a forjaram; estudos de desenho,
5 “A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz
respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a
Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. (...)
Assim sendo, sistemas de ensino e estabelecimentos de diferentes níveis converterão as demandas dos afro-
brasileiros em políticas públicas de Estado ou institucionais, ao tomarem decisões e iniciativas com vistas a
reparações, reconhecimento e valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, à constituição de programas
de ações afirmativas (...). O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações
étnico-raciais, tal como explicita o presente parecer, se desenvolverão no cotidiano das escolas, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas,(3) particularmente, Educação Artística, Literatura
e História do Brasil, sem prejuízo das demais (4), em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula,
nos laboratórios de ciências e de informática...” PARECER N.º:CNE/CP 003/2004. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. RESOLUÇÃO Nº 1, de 17 de junho de 2004, LEI Nº
10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
28
anatomia e desenho de observação implicam o estudo dos artistas/cientistas que
desenvolveram tais técnicas; estudos de pintura implicam o estudo correlato dos grandes
pintores e suas obras, etc. Este grupo de disciplinas terá sempre uma contraparte prática que
estimula o aluno para produção e experimentação.
Algumas disciplinas novas não encontram equivalência no currículo atual, a
exemplo de Mídias Digitais, Educação e Multimeios e Audiovisual. Já não é viável para o
estudante e professor de artes visuais passarem ao largo do campo da informática e das novas
tecnologias uma vez que o advento da computação trouxe mudanças na configuração das artes
visuais, no perfil do artista gráfico, no campo de trabalho e aprendizagem. Um curso que se
pretenda atual, deve oferecer aos alunos o mínimo de condições de manipulação dessas
ferramentas, através do computador, das novas mídias e dos programas para área de
produção/programação visual. Complementando esse quadro, novas Disciplinas Eletivas
passam a constar do currículo, devido ao crescente interesse por estes campos de
conhecimento e pela proximidade e parceria com o curso de Licenciatura em Teatro, a saber:
QUADRO 5
DISCIPLINAS ELETIVAS C. horária Créditos
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Animação Digital
Arte e Sociedade
Cenografia
Cerâmica
Coreografia
Gravura
Indumentária
Laboratório de Criatividade no Ensino
Museologia
Semiótica Visual
Fotografia
Cinema
Escultura
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
29
5.9 Formação pedagógica integradora
Sobre este ponto, o PARECER 280/2007 preconiza:
Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Artes Visuais, na modalidade
licenciatura, devem satisfazer também ao disposto na Resolução CNE/CP nº
1/2002, publicada em 9/4/2002, ipsis litteris:
I - o ensino visando à aprendizagem do aluno;
II - o acolhimento e o trato da diversidade;
III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
IV - o aprimoramento em práticas investigativas;
V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares;
VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;
VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe6.
A tendência prescritiva dos currículos tradicionais separa como coisas distintas os
programas, as propostas e as práticas de ensino, fazendo com que, no caso das licenciaturas
não ocorra uma integração efetiva entre os saberes específicos e os conteúdos de formação
geral e pedagógica. O currículo atual de Licenciatura em Educação Artística da UFMA oferta
quatro blocos de disciplinas: as da área de Arte, as da habilitação específica, as da parte
pedagógica e as de formação geral. A rigor, a abordagem que caracteriza a formação
pedagógica tem um cunho notadamente generalista, sem articulação com os outros conteúdos.
Em face dessas ponderações, a Comissão Elaboradora propõe um currículo
integrador que permite amplo leque de manipulação por alunos e professores, visando a
multiplicidade de atuações. As relações entre cada disciplina, seus objetivos, os campos de
saber, os núcleos de conhecimento já vistos e as exigências do PARECER 280/2007, parecem
chegar a bom termo a partir das descrições e justificativas que se seguem nos itens abaixo
(5.9, 5.10, 5.11)
A disciplina Fundamentos Sócio Antropológicos da Arte objetivam assegurar
aos professores de Artes visuais uma base teórica sólida que lhes permitam entender a
produção artística e cultural enquanto construção social. Destaca-se a necessidade de
contemplar os estudos referentes aos fundamentos psicológicos, históricos, sociológicos e
filosóficos da arte na perspectiva da educação, além da compreensão das tendências estético-
pedagógicas do ensino da arte através da disciplina Fundamentos da Arte na Educação.
6 PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes
Visuais, bacharelado e licenciatura.
30
Ambas, configuram uma base sólida de conhecimento sobre Arte e sociedade que se relaciona
diretamente com as disciplinas abaixo.
Sociedade, Estado e Educação, Política Educacional, Psicologia da Educação,
Didática visam contemplar o estudo dos processos do desenvolvimento humano com ênfase
na infância e adolescência, a compreensão da realidade educacional brasileira numa
perspectiva filosófica, política e administrativa, bem como o domínio do planejamento
didático, o que inclui a fundamentação, para a elaboração, execução e avaliação das
atividades de ensino.
A exigência das Práticas Pedagógicas desde o início do curso é atendida através
dos Laboratórios Pedagógicos I, II, III, IV, V e VI, desenvolvidos através do trabalho de
observação, pesquisa e propostas de atividades, nos níveis da Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio, tanto no âmbito da educação formal, no ambiente escolar,
quanto na educação informal (ONG‟s, escolas comunitárias) e da educação através das novas
tecnologias (cursos de arte à distância).
Os Laboratórios Pedagógicos serão desenvolvidos nos locais onde futuramente o
aluno exercerá sua profissão, como escolas da rede pública e/ou particular, escolas
comunitárias e ONG”s, projetos culturais e casas de cultura. O objetivo é aproximá-lo da
realidade do campo profissional e fazê-lo detectar desde cedo as formas tradicionais de ação
educativa em Arte, fazendo-o refletir sobre necessidade de mudanças e adaptações, no sentido
da melhoria e melhor aproveitamento dos conteúdos. Também são pensadas como
subsidiadoras dos processos de pesquisa, podendo suscitar temas de investigação, bem como
oferecer campo prático para ela.
5.10 Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão
A integração entre os procedimentos de ensino, a investigação e a difusão de
conhecimentos junto à comunidade – um ponto-problema da preparação de educadores – é um
dos pilares sobre o qual se assenta o presente projeto pedagógico. Além da preocupação de
âmbito geral, quanto aos conceitos e pressupostos metodológicos, há orientações explícitas
nas ementas das disciplinas quanto à colaboração dos programas didáticos do currículo pleno.
Considerando-se as dificuldades que os alunos têm quanto à compreensão teórica
e prática do conceito de pesquisa, o currículo contará com disciplinas relativas ao campo de
conhecimento em pesquisa para atender a tais finalidades. Voltadas para o estudo da
produção científica com ênfase nos processos da produção acadêmica (leitura, manipulação e
31
interpretação de textos acadêmicos), constam as disciplinas Metodologia Científica e
Produção Textual Científica.
Em relação aos Projetos de Extensão, o Curso de Licenciatura em Artes visuais
pretende inicialmente dar continuidade aos projetos já em curso (08 no total) no curso de
Licenciatura em Educação Artística, bem como sofisticar suas atividades de extensão com
iniciativas cada vez mais adequadas à realidade circundante e ao novo perfil do curso de
Licenciatura em Artes Visuais.
Outra lacuna do currículo vigente consiste em não relacionar a produção
monográfica como atividade relacionada com disciplinas do curso, permanecendo a atividade
de pesquisa isolada e descontextualizada – via de regra, o aluno só começava a fazer sua
monografia depois de concluir todas as disciplinas. A Comissão de Elaboração pretende
reintegrar o processo de pesquisa ao currículo através das disciplinas Projeto de Pesquisa,
Seminário de Pesquisa e Monografia/Apresentação de Trabalho Artístico, que procuram
contemplar todas as etapas do Trabalho de Conclusão de Curso/TCC: elaboração do
projeto de pesquisa, apresentação de resultados parciais (espécie de Qualificação) e
finalmente conclusão do trabalho final.
Espera-se desta forma, poder otimizar o processo de monitoramento do aluno
enquanto executa seu TCC, minimizando os índices de retenção.
O PARECER 280/2007 diferencia entre cursos de bacharelado e licenciatura em
Artes através do Trabalho de Conclusão de Curso: monografia e projetos de curso para as
Licenciaturas e Apresentação de Trabalho Artístico para o bacharelado:
Além do cumprimento dos créditos regulamentares, ao bacharelando será exigido: a)
apresentar uma reflexão escrita sobre o processo de desenvolvimento de um
trabalho; b) fazer uma exposição individual ou coletiva, em espaço público; e c)
submeter o resultado dos trabalhos a uma banca de professores e profissionais da
área, organizada e convidada pelo professor orientador. Além do cumprimento dos
créditos regulamentares, ao licenciando será exigido: a) apresentar uma monografia
sobre um tema das Artes Visuais; b) elaborar um projeto de curso a ser ministrado
sobre esse tema; e c) submeter o resultado a uma banca de professores e
profissionais da área, organizada e convidada pelo professor orientador7.
A presente Comissão Elaboradora compreende e reconhece tal dicotomia. Mas
acredita que ela deve ser analisada de acordo com o contexto sócio-cultural de cada cidade
onde se instalam os cursos de artes. São Luís do Maranhão ainda é uma cidade sem qualquer
bacharelado em Artes. Todos os cursos recém-criados na área artística são licenciaturas. No
7 PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes
Visuais, bacharelado e licenciatura.
32
entanto, existe uma clientela ansiosa pelos cursos de bacharelado, artistas já reconhecidos e
estudantes de arte, que optam por fazer os cursos de licenciatura pela proximidade de
conteúdo, para obterem o diploma de nível superior.
A presente Comissão Elaboradora acredita ser uma estratégia legítima oferecer
aos alunos também a oportunidade de desenvolver mais profundamente suas linguagens
artísticas – função que o atual curso de Licenciatura em Educação Artística/habilitação Artes
Plásticas já cumpre – mas, desta vez de forma oficial, estendendo aos alunos da Licenciatura
em Artes Visuais a opção de apresentar como TCC, um trabalho artístico, acadêmica e
cientificamente justificado. O Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Artes
Visuais/UFMA pode, assim, configurar-se de duas maneiras:
5.10.1 Monografia de Conclusão de Curso
Trabalho de pesquisa científica a ser realizado pelo aluno individualmente, de acordo
com as linhas de pesquisa traçadas pelo curso de Licenciatura em Artes Visuais, sob a
orientação de um professor de comprovada competência.
5.10.2 Apresentação de Trabalho Artístico
Como já acontece em vários cursos de Graduação e mesmo Pós-Graduação em Artes
Visuais8, o aluno poderá propor ao Colegiado como trabalho de conclusão de curso, sua
própria produção e/ou atividade no campo artístico da visualidade.
Isso resultará em exposições de caráter acadêmico, das quais a vida cultural de São
Luís muito sente falta, dinamizando o campo artístico da cidade em parceria com galerias e
centro culturais. Tal atividade deverá ser precedida por criterioso trabalho de pesquisa e
justificada através de uma contraparte escrita (Memorial) onde o aluno fundamentará
teoricamente seu trabalho, devendo ainda propor a aplicação pedagógica do mesmo: como
aquela produção poderia ser utilizada no processo educativo, através de palestras, exposições
em escolas, visitas guiadas para estudantes, etc . Os custos da produção e montagem das
exposições correm por conta de cada aluno.
Ambos, Monografia de Conclusão de Curso e Apresentação de Trabalho
Artístico, deverão ser regulamentados através das “Normas Complementares dos Trabalhos
8 Em 2006, o recém criado Curso de Licenciatura em Teatro/UFMA reformulou suas normas de Trabalho de
Conclusão de Curso encampando a produção artística do aluno como TCC, desde que academicamente
produzida, com monitoramento de professor orientador. A vida teatral da cidade enriqueceu-se com um novo
tipo de espetáculo teatral: espetáculos de pesquisa, espetáculos-tese, teatro-hipótese. Esse fenômeno vem
causando uma nova reordenação no campo cultura da cidade, bem como despertando o interesse de novos alunos
pela produção teatral e pelo curso em si.
33
de Conclusão de Curso”, a serem elaboradas pelo Colegiado do Curso, onde deverão constar
as linhas de pesquisa do curso.
5.11 Flexibilização
A inexistência de vínculos entre os conteúdos da formação básica e os estudos
independentes é outro obstáculo a ser suplantado na configuração do novo curso. As
avaliações feitas pelos diversos segmentos do curso de Licenciatura em Educação Artística
indicam a necessidade de se possibilitar uma formação cultural mais abrangente, assegurando
a consolidação de um perfil profissiográfico mais diversificado, contribuindo, por
conseguinte, para a inserção do alunado no mercado de trabalho. A disciplina Teoria e
Crítica da Arte visa efetuar de modo mais concreto essa ponte entre o mundo acadêmico e a
realidade concreta da cidade, consistindo na crítica formal da produção artística da cidade,
através de parcerias com periódicos de grande circulação, nos quais serão publicados “colunas
de crítica” – estamos contemplando aqui não apenas a flexibilização (já que o aluno poderá
escolher uma instituição ou a produção de um artista ou fato estético qualquer a ser criticado),
mas também a extensão e a pesquisa9.
Por outro lado o Parecer 280/2007 preconiza que
As IES deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos
pelo estudante através de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou a
distância, desde que atendido o prazo mínimo estabelecido pela instituição para a
conclusão do curso. Essas atividades complementares podem incluir intra ou extra-
instituição:- Projetos de pesquisa; - Projetos de extensão; - Monitorias e estágios;
Programas de iniciação científica; - Módulos temáticos; - Seminários, simpósios,
congressos e conferências; - Cursos ou disciplinas realizados em outras áreas afins; -
Integração com cursos seqüenciais correlatos à área10
.
Em consonância, é previsto o aproveitamento de atividades que buscam favorecer
o enriquecimento intelectual e profissional do licenciando, a saber: Atividades
Complementares, conforme o quadro a seguir:
9 Deve-se ressaltar a falta que tal atividade de critica vem fazendo numa cidade como São Luís, onde a atividade
artística ainda é cercada de certo misticismo. No campo das Artes plásticas, sobretudo, deu-se uma espécie de
explosão, desde a década de 1990, quando surgiram uma plêiade de novos artistas plásticos, em sua maioria
autodidatas, que nunca tiveram suas obras analisadas por critérios acadêmicos pertinentes. Por outro lado, a
cidade em si, como fato estético total, e as políticas culturais oferecem muito subsídios para o exercício da
critica, que deve ser estimulada no aluno, como forma de atuação positiva na sociedade, através da publicação de
artigos. 10
PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes
Visuais, bacharelado e licenciatura.
34
QUADRO 06
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE Carga Horária
Aproveitada
I EXTENSÃO
Carga horária máxima – 100h
01 Participação como OUVINTE eventos da área, como
Palestras, Seminários, Simpósios, Congressos,
Conferências, Oficinas, Cursos, Mini-cursos, Semanas,
Debates, Encontros e Workshops
20h cada
02 Participação como ORGANIZADOR em eventos da área
como Palestras, Seminários, Simpósios, Congressos,
Conferencias, Oficinas, Cursos, Mini-cursos, Semanas,
Debates, Encontros e Workshops
50 h cada
03 Curso livre de idioma ou informática interno ou externo à
instituição.
20h/semestre
04 Participação em projeto como bolsista, Monitor ou
Voluntário
20h/semestre
05 Participação em Grupo de Estudos aprovado pelo
Departamento
30h/semestre
II ATIVIDADES SÓCIO-POLITICO-CULTURAIS
Carga horária máxima – 100h
01 Participação efetiva em Diretório Acadêmico 25h/semestre
02 Representação Estudantil em Órgão da Instituição 20h cada
03 Representação Estudantil em Comisssão da Instituição 20h cada
04 Representação em Congresso Estudantil 20h cada
05 Membro de Comissão organizadora de Congresso
Estudantil
40h cada
06 Participação em atividade cultural 10h cada
07 Organizador de atividade cultural 30h cada
08 Participação em Ação Social 10h cada
09 Participação em Entidade de Classe 20h/semestre
III ATIVIDADE DE ENSINO
Carga horária máxima –100h
01 Exercer monitorias em Disciplinas 20h/semestre
02 Disciplina cursada em outra Graduação 20h cada
03 Ouvinte em disciplina de curso de graduação (com
declaração do professor)
20h cada
04 Ouvinte em disciplina de pós-graduação (com declaração
do professor)
40h cada
05 Exercer atividade docente em cursos, mini-curso, oficinas,
workshops
30h/cada
06 Estágio não-obrigatório 50h/semestre
IV ATIVIDADE DE PESQUISA
Carga horária máxima –100h
Participação em Grupo/Projeto de Pesquisa como Iniciação
Científica
40h/semestre
35
Artigo publicado em periódicos locais 20h cada
Artigo publicado em periódicos acadêmico-científicos 60h cada
Artigo publicado em Anais de eventos técnico-científico 40h cada
Apresentação de trabalho em evento científico 20h cada
5.12 Estágio Curricular Obrigatório em Artes Visuais
O Estágio Curricular Obrigatório em Artes Visuais I, II e III configuram a ligação
efetiva entre o campo acadêmico e da atividade prática em Arte-Educação, nas quais o aluno
terá oportunidade de atuar em escolas da rede pública. Compreendem as disciplinas de
Estágio Curricular na Educação Infantil, Estágio Curricular no Ensino Fundamental e Estágio
Curricular no Ensino Médio, cada um com 135h, num total de 405 (quatrocentas e cinco)
horas de atividades desenvolvidas a partir do 6º período do curso em instituições de ensino
formal.
O Estágio Curricular é o conjunto de atividades de aprendizagem profissional, parte
integrante do curso que possibilita ao acadêmico a aplicação de seus conhecimentos
adquiridos garantindo não somente a capacitação de profissionais, mas, sobretudo, uma
formação integral do indivíduo para atender especificamente as ocupações que se apresentam
no mercado atual. Pretende garantir que alunos do Curso de Artes Visuais, possuam completo
domínio das reais competências e habilidades necessárias ao desempenho prático de sua
profissão, sejam voltados ao atendimento do público e a aplicação dos conhecimentos
exigidos pela função.
Durante seu exercício o aluno/estagiário deverá exercer atividades de regência de
classe e planejamento, sendo supervisionado por um docente do curso de Licenciatura em
Artes Visuais e um professor ligado à instituição onde estagia. A avaliação feita por estes
professores deverá considerar seu potencial de planejamento e execução das atividades, sua
capacidade de adaptação à situações práticas, bem como o resultado final das atividades
desenvolvidas com os alunos. O Estágio Curricular Obrigatório será regido pelas “Normas
Complementares de Estágio Curricular Obrigatório em Artes Visuais”, a serem
elaboradas pelo Colegiado do Curso de acordo com a RESOLUÇÃO nº 684/CONSEPE de
07/05/2009, que regulamenta o Estágio Obrigatório e Não Obrigatório para os cursos de
graduação da UFMA.
36
5.13 Sistemas de Avaliação
5.13.1 Do Corpo Discente:
A avaliação da aprendizagem implica na utilização de procedimentos,
instrumentos e critérios vinculados a valores culturais e sociais, ou seja, a concepções de
educação, escola e sociedade (DIAS SOBRINHO, 2002). Além das dificuldades relacionadas
à subjetividade do curso de Artes, o processo avaliativo agrega questões atinentes ao conteúdo
e valor artístico dos trabalhos, considerando processo (desenvolvimento do aluno) e produto
(produção artística). Tais dificuldades tornam-se complexas na Universidade, uma vez que
profissionais formados difundem, para os demais níveis de ensino, suas concepções de Arte,
ensino e avaliação.
Propõe-se então, de acordo com o sistema vigente na UFMA (Resolução 90/99),
um processo avaliativo por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento,
ambos eliminatórios. As avaliações são traduzidas em notas que variam de zero a cem,
permitidas a frações em décimos e vedado o arredondamento. O aluno será aprovado pro
freqüência se alcançar o mínimo de 75% de presenças nas atividades das disciplinas. O aluno
será aprovado por aproveitamento se obtiver nas três etapas (1ª, 2ª e 3ª notas), rendimento
igual ou superior à 7,0 a sete, totalizando no mínimo, 21 pontos no final do processo. Caso
não obtenha coeficiente 7,0 em uma das notas, o aluno tem direito a 01 (uma) “Avaliação de
Reposição” (4ª Avalição). Caso ainda não obtenha o total de 21 pontos, o aluno ainda terá
direito à uma 5ª Avaliação. Tal sistema avaliativo está previsto detalhadamente na Resolução
n¦º 90/99 – CONSEPE, à qual devem recorrer tanto alunos quanto professores para dirimir
dúvidas.
5.12.2 Do Curso e do Corpo Docente:
A avaliação do Curso será feita bienalmente através de um “Seminário de Avaliação
Pedagógica”, com participação do corpo docente, discente e dos técnicos administrativos em
atuação no curso. Na oportunidade devem ser discutidos a funcionalidade e grau de
aproveitamento das disciplinas, bem como desempenho de professores e demais envolvidos
nas atividades desenvolvidas pelo curso. Especificamente para avaliação do desempenho dos
professores em cada disciplina, a Coordenação do Curso elaborará questionário objetivo a ser
preenchido pelos alunos que cursaram a disciplina, obtendo assim uma avaliação objetiva do
corpo discente sobre a atuação do professor, seus métodos e estratégias de ensino, bem como
sua atitude ética e profissional.
37
6 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA
6.1 Recursos Humanos
O Departamento de Artes permanecerá como célula agregadora do corpo docente
dos Cursos de Licenciatura em Música Teatro e a nova Licenciatura em Artes Visuais. Sendo
assim, não se faz necessária uma reforma administrativa a nível departamental, que conta
atualmente com 11 professores efetivos da área de Artes Visuais. Em termos de titulação o
quadro apresenta o seguinte perfil:
QUADRO 07
Nº
PROFESSOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE
ATIVIDADE
Regim
e de
Traba
lho
01 Antonio Eugenio Araújo Ferreira Doutor Artes Visuais DE
02 Donato Fonseca Filho Especialista Artes Visuais DE
03 José João Santos Lobato Graduado Artes Visuais DE
04 Gersino dos Santos Martins Especialista Artes Visuais 40h
05 Maria Mirtes dos Santos Barros Doutora Arte Educação DE
06 Isabel Mota Costa Mestre Arte Educação DE
07 Paulo César Alves de Carvalho Especialista Artes Visuais DE
08 José Murilo Moraes dos Santos Especialista Artes Visuais DE
09 José Marcelo do Espírito Santo Mestre Artes Visuais 40h
10 Luisa Maria Pereira Osório da
Fonseca
Mestre Artes Visuais DE
11 Mércia Maria Ferreira Antunes Mestre Arte-Educação DE
Em termos da distribuição das disciplinas por professor, apresentamos o quadro
12 nos anexos. Quanto à necessidade de contratações para implementação do novo curso,
acredita-se que, de imediato, há necessidade professores 05 (cinco) novos para as disciplinas
abaixo relacionadas:
38
QUADRO 08
Disciplina
01 Educação e Multimeios
02 Mídias Digitais
03 História da Arte III e IV
04 Audiovisual
05 Laboratórios Pedagógicos IV, V e VI
No entanto, reformas administrativas se fazem necessárias em nível das
coordenações de curso. Inicialmente, convém registrar a necessidade de criação do cargo de
Coordenador do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, a ser exercido por um professor do
Departamento de Artes. Faz-se necessário a contratação de um novo Secretário (nível
superior) para as atividades burocráticas do novo curso; e também de um secretário (nível
médio) para auxiliar na administração das oficinas e ateliês específicos das disciplinas com
muita atividade prática, como Atelier de Cerâmica, Gravura e Pintura e Escultura, que
deverão funcionar da maneira descrita abaixo; um técnico em informática – nível médio, além
de dois estagiários para atender as necessidades da secretaria do curso, dando suporte junto
aos demais secretários
6.2 Espaço Físico
O projeto de construção do prédio para o curso de Arte nas Linguagens de
Música, Teatro e Artes Visuais encontra-se em fase de execução do projeto definitivo.
Acredita-se que se executado o projeto na sua íntegra, atenderá as necessidades do curso de
Artes Visuais.
6.2.1 Ateliês, Oficinas, Equipamentos
A avaliação do funcionamento do curso de Licenciatura em Educação Artística
quanto a laboratórios, equipamentos e acervo bibliográfico demonstra uma situação
insustentável de total improvisação, a qual tem comprometido a qualidade do trabalho docente
e discente. Para a criação do novo curso há de se dar atenção especial a esses problemas,
39
tendo em vista a inversão do quadro e a implementação de condições pedagógicas favoráveis
ao pleno desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.11
Observa-se, que quando foi projetado o prédio que atualmente sedia o
CCH/UFMA, uma das áreas privilegiadas foi a de artes, com a distribuição de salas em
número bem superior ao que é praticado no momento, pois muitas das salas que eram
destinadas originalmente ao DEART foram indevidamente ocupadas por outros
departamentos. Isso impediu a estruturação dos ateliês e oficinas e dificultou a instalação de
equipamentos pesados como fornos e prensas.
Embora sabendo de todas as dificuldades orçamentárias por que passa a
universidade brasileira, em especial a UFMA, a implementação do novo curso de Licenciatura
em Artes Visuais não pode prescindir de pelo menos a instalação de 05 (cinco) novos espaços.
Entrementes, considerando o momento de dificuldades porque passa a
universidade brasileira atual, há que se prever um processo de melhoramento gradual para a
implementação de políticas eficazes em termos dos itens aqui considerados, o que significa
destinação de um maior aporte de verbas.
Esclarecemos que as argumentações acima descritas são consideradas idéias por
esta comissão, devendo receber atenção especial ao longo da implementação do novo curso,
atribuindo-se igual importância à contratação de docentes e outras pertinentes à política
institucional.
6.2.3 Acervo Bibliográfico
Registre-se ainda que o acervo bibliográfico da nossa Biblioteca Central nunca
chegou a solidificar-se no campo da Arte, o que levou à criação da Biblioteca Setorial de
Artes, que hoje cumpre melhor o papel de disponibilizar uma bibliografia mais atualizada aos
estudantes de arte da UFMA, a partir da doação de professores e instituições. O acervo
bibliográfico deverá constituir-se pela bibliografia sugerida nas ementas de cada disciplina
que compõem a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Arte Visuais.
11
Na história do curso de Licenciatura em Educação Artística há ocorrência de inúmeros diagnósticos realizados
pelos professores quanto à necessidade de implantação de salas de trabalho adequadas – a exemplo da
implantação de ateliês e oficinas específicas para cada linguagem artística, com os equipamentos adequados, sem
os quais, a produção e a aprendizagem resultam pífias – sem que a administração central tenha encaminhado as
soluções devidas. No ano de 1999, quando a discussão acerca da avaliação do curso, citado nesse relatório,
vários depoimentos indicaram que, caso o MEC viesse inspecionar hoje, as instalações físicas do CCH, DEART
e Biblioteca Central, possivelmente recomendaria o fechamento do curso existente e não recomendaria a criação
de novos cursos.
40
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Limonad, 1984.
BARBOSA, Ana Mae T. B (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Max
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professores. Brasília: MEC/SEF, 2000.
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curriculares do ensino de graduação em teatro para análise e sugestões via internet. In:
site do MEC na Internet, URLhttp://www.mec.gov.br, capturado em novembro de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (Arte,
III e IV ciclos). Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (Arte,
I e II ciclos). Brasília: MEC/SEF, 1997.
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graduação na área de artes e design. Brasília: MEC/SEF, 1996.
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professores para educação básica. Brasília: MEC/UNESCO, 1994.
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Brasília: MEC/SEF, 1981.
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1987.
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FAEB. Fórum de licenciaturas. Brasília: FAEB, Anais do V Congresso da Federação de
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FERREIRA, Vera L. R. P. Ensaios e Perspectivas na Formação do Professor de Arte – o
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
FONTERRADA, Marisa. Os PCN e a área de música. Brasília: FAEB, Anais do XI
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FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1995.
FUSARI , Maria F. R. & FERRAZ, Maria H. C. T. Arte na educação escolar. São Paulo:
Cortez, 1992.
GIMENO SACRISTAN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artes
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HAINAUX, René. Srage design through the world. New York: Theatre Art Books, 1976.
HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1978.
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MICHALSKI, Yan. Os cursos de arte e a estrutura universitária. In: Semana de Arte e
ensino, USP, 1980, mimeo.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. PARECER
CNE/CES Nº:280/2007. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes
Visuais, bacharelado e licenciatura.
41
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. PARECER
N.º: CNE/CP 003/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
PELEGRINO, Yara R. et al. Da camiseta ao museu: o ensino das artes na democratização da
cultura. João Pessoa: ed. Universitária da UFPB, 1995.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e
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PIMENTEL, Lucia Gouveia. Licenciatura em Artes Visuais – limites em expansão. 1999.
Tese: Doutorado em Artes. Universidade de São Paulo, São Paulo.
RIBEIRO, Sônia Tereza S. Licenciatura em Música: elementos da cultura e da ideologia
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SANTANA, Arão P. Teatro e formação de professores. São Luís: EDUFMA, 2000.
SAVIANI, Demerval. Uma estratégia para reformulação dos cursos de pedagogia e
licenciatura: formar o especialista e o professor educador. In: A formação do educador. São
Paulo: ANDE, 1981.
SILVA, Tomaz & MOREIRA, A. F. (orgs.). Territórios contestados: o currículo e os novos
mapas culturais. Petrópolis, Vozes, 1995.
UFAL. Projeto Pedagógico: artes cênicas – Licenciatura em Teatro. Maceió: Departamento
de Artes, 1997.
UFMA. Manual de orientação para elaboração do projeto acadêmico (série Ensino de
Graduação). São Luís: PROEN/DEDEG/DCG, 1999.
______. Proposta de Reforma Curricular. São Luís: UFMA/Colegiado do curso de
Educação Artística, 1998, cópia impressa.
______. Proposta de Reformulação Curricular de Pedagogia. Brasília: UFMA, 2001.
_____. RESOLUÇÃO nº 684/CONSEPE de 07/05/2009. Regulamenta as atividades de
estágio obrigatório e não-obrigatório desenvolvidas como parte do currículo dos cursos de
graduação, e sua realização junto às instituições concedentes.
_____.RESOLUÇÃO nº 90/99/CONSEPE de09/02/1999. Aprova as normas
regulamentadas do sistema de registro e controle acadêmico dos curso de graduação da
UFMA.
UNB. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Licenciatura. Brasília: Grupo
Permanente de Acompanhamento das Licenciaturas, 1998.
UFPB. Parâmetros Curriculares Nacionais: uma „medida‟ para prática pedagógica?. In:
Cadernos de Textos, CCLH, Nº 15, 1997.
USP. Fórum de Licenciatura. São Paulo: Pró-Reitoria de Graduação, 1992.
42
ANEXOS
43
ANEXO 01
Fluxograma do Curso de Licenciatura em Artes Visuais
1º sem. 2º sem 3º sem 4º sem 5º sem 6º sem 7º sem 8º sem
Sociedade,
Estado,
Educação
História da
Arte I
História da
Arte II
História da
Arte III
História da
Arte IV
Educação
Especial
Libras
Fundament
os da Arte-
educação
Elementos
da
Linguagem
Visual
Desenho I
Desenho II
Grafismo
Infantil
Estágio
Supervision
ado na
Educação
Infantil
Estágio
Supervision
ado no
Ensino
Fundament
al
Estágio
Supervision
ado no
Ensino
Médio
Matrizes da
produção
cultural
brasileira
Política
Educaciona
Pintura
Fotografia
e Cinema
Áudiovisua
l
Disciplina
Eletiva
Atividades
Compleme
ntares
Fundament
os Sócio-
antropológi
cos da arte
Psicologia
da
Educação
Estética Mídias
Digitais
Educação e
Multimeios
Projeto de
Pesquisa
(TCC I)
Seminário
de Pesquisa
(TCCII)
Monografia
(TCCIII)
Metodologi
a científica
Laboratório
pedagógico
I
(Diagnóstic
o Escolar)
Didática
Teoria
Crítica da
Arte
Tridimensi
onalidade
Produção
Textual
Científica
Laboratório
Pedagógico
II
Laboratório
pedagógico
III
Laboratório
pedagógico
IV
Laboratório
Pedagógico
V
Laboratório
Pedagógico
VI
44
ANEXO 02
EQUIVALÊNCIA DE CONTEÚDOS: CURRÍCULO PROPOSTO E RESOLUÇÃO CNE-CES
146/2002 – ARTIGO 9º, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E
DESCRIÇÃO
DOS CONTEÚDOS
DISCIPLINAS E ATIVIDADES DO
CURRÍCULO LICENCIATURA EM
ARTES VISUAIS UFMA
1. Conhecimento da Linguagem Visual, suas
especificidades e desdobramentos; conceitos e métodos
fundamentais à reflexão crítica dos diferentes elementos
da linguagem visual.
Fundamentos da Linguagem Visual
2. Conhecimento da História das Artes Visuais, no
exterior e no Brasil; os maiores teóricos do campo da
historiografia da arte.
História da Arte I, II, III e IV.
3. Domínio dos códigos e convenções próprios da
linguagem visual na concepção, produção e consumo da
obra de arte.
Estética, Fundamentos Sócio-
Antropológicos da Arte, Matrizes da
Produção Cultural Brasileira, Teoria
Crítica da Arte.
4. Domínio técnico e expressivo de materiais e
ferramentas tradicionais para a produção artística.
Desenho I e II, Pintura, Cerâmica,
Escultura
5. Domínio técnico e expressivo de materiais e
ferramentas de nova tecnologia para produção artística.
Fotografia e Cinema, Mídias Digitais,
Educação e Multimeios e Audiovisual.
6. Conhecimentos de princípios gerais da educação e
dos processos pedagógicos referentes à aprendizagem e
ao desenvolvimento do ser humano como subsidio para
o trabalho educacional direcionado para as Artes
Visuais e suas manifestações.
Fundamentos da Arte Educação,
Metodologia do ensino das Artes
Visuais, Psicologia da Educação
Didática
7. Capacidade de coordenar o processo educacional de
conhecimentos teóricos e práticos sob a linguagem
grafo-visual, no exercício do ensino das artes visuais,
tanto no âmbito formal, quanto em práticas não formais
de ensino.
Estágio Supervisionado I, II e III,
Grafismo Infantil
Laboratório Pedagógico I, II, III, IV, V e
VI.
8. Capacidade de auto-aprendizado contínuo,
exercitando procedimentos de investigação, analise e
critica dos diversos elementos e processos estéticos da
arte visual.
Metodologia do Trabalho Científico,
Produção Textual Científica,
Projeto de Pesquisa, Seminário de
Pesquisa e Monografia.
45
ANEXO 03
EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS ENTRE O CURRÍCULO VIGENTE E O
CURRÍCULO PROPOSTO
Disciplinas Do Currículo
Vigente
Carga
Horária
Disciplinas do Currículo
Proposto
Carga
Horária
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
História da Arte I
Historia da Arte II
Evolução das Artes Visuais
História da Música
Historia do Teatro
Introd. Ed. Artística
Filosofia
Estética
Fundamentos de Psicologia.
Sociologia
Antropologia
Exp. em Artes Plásticas I
Exp. em Artes Plásticas II
Expressão em Música I
Expressão em Música II
Exp. Desenho I
Exp. em Desenho II
Exp. Artes Cênicas I
Exp. Artes Cênicas II
Folclore e Cultura Popular I
Folclore e Cultura Popular II
Introdução ao Desenho
Desenho Artístico
Oficina Integrada Exp. Art.
Analise de Mat. Expressivos
Didática
Fund. da Ling. Visual
Psicologia da Educação I
Psicologia da Educação II
Programação Visual
Metod. Ens. Artes plást.
Estrut. 1º e 2º graus
Oficina de Artes Plásticas
Estágio Supervi. I
Estágio Supervisionado II
TECV Arte Mural
TECV Fotografia
TECV Pintura
TECV Cerâmica
TECV Gravura
TECV Escultura
TECV Cinema
60h
60h
60h
45h
45h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
90h
60h
90h
60h
60h
90h
125h
125h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
História da Arte I
História da Arte II
História da Arte III
História da Arte IV
Fund. da Arte na Educ.
Estética
Sociedade, Estado, Educação
Fund. Socio-antrop. Arte
Desenho I
Mat. da Prod. Cult. Bras.
Desenho II
Didática
Elementos da Ling. Visual
Psicologia da Educação
Laboratório Pedagógico I
Laboratório Pedagógico II
Laboratório Pedagógico III
Laboratório Pedagógico IV
Laboratório Pedagógico V
Laboratório Pedagógico VI
Política Educacional
Estágio Curric. Ens. Infantil
Estágio Curric. Ens. Fund.
Estagio Curric. Ens. Médio
Eletiva Fotografia
Eletiva Cerâmica
Eletiva Gravura
Eletiva Escultura
Eletiva Cinema
Tridimensionalidade
Metodologia Científica
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
90h
60h
90h
135h
135h
135h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
45h
46
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
Produção Textual Científica
Mídias digitais
Educação e Multimeios
Audiovisual
Educação Especial
Libras
Projeto de Pesquisa
Seminário de Pesquisa
Monografia
Eletiva Museologia
Eletiva Cenografia
Eletiva Escultura
Eletiva Arte Contemporânea
Eletiva Coreografia
Eletiva Semiótica Visual
Eletiva Semin. de Criatividade
45h
60h
60h
60h
45h
45h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
47
ANEXO 04 – Disciplinas do curso antigo com equivalência no novo Curso
Disciplinas do Currículo
Vigente
Carga
Horária
Disciplinas do Currículo
Proposto
Carga
Horária
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
História da Arte I
Historia da Arte II
Evolução das Artes Visuais
Introd. Ed. Artística
Estética
Sociologia
Exp. em Artes Plásticas I
Introdução ao Desenho
Desenho Artístico
Folclore e Cultura Popul. II
Fund. da Ling. Visual
Psicologia da Educação II
Estrut. 1º e 2º graus
TECV Escultura
TECV Gravura
TECV Cerâmica
TECV Cinema
TECV Fotografia
Metod. do Ens. Art. Plást.
Antropologia
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
90h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
69h
90h
60h
História da Arte I
História da Arte II
História da Arte III
Fund. da Arte na Educ.
Estética
Sociedade, Est. e Educa.
Pintura
Desenho I
Desenho II
Mat. da Prod. Cult. Bras.
Elementos da Ling. Visual
Psicologia da Educação
Política Educacional
Eletiva Escultura
Eletiva Gravura
Eletiva Cerâmica
Eletiva Cinema
Eletiva Fotografia
Lab. Pedagógico III
Fund. Socio-antrop. Arte
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
75h
60h
60h
48
ANEXO 05
DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DOCENTE POR ÁREA DE CONHECIMENTO E
DISCIPLINAS
Área de Conhecimento / Disciplinas Docentes Habilitados
01 Conhecimento teórico e Prático em Arte-educação
Fundamentos da Arte na Educação
Grafismo Infantil
Met. Ens. Artes Visuais
Estágio Supervisionado Ed. Infantil
Estágio Supervisionado Ens. Fundamental
Estágio supervisionado Ens. Médio
Laboratório pedagógico I
Laboratório pedagógico II
Laboratório pedagógico III
Laboratório pedagógico IV
Laboratório pedagógico V
Laboratório Pedagógico VI
Educação Especial
Libras
Prof. Mércia Antunes
Prof. Isabel Costa
Prof. Mércia Antunes
Prof. Mirtes/Isabel/Luisa
Prof. Mirtes/Mércia/Isabel
Prof. Lobato/Mirtes
Prof. Donato
Prof. Donato
Prof. Luisa Fonseca
Prof. Murilo
Departamento de Educação I e II
A definir
02 Formação Pedagógica
Política Educacional
Psicologia da Educação
Didática
Sociedade Estado e Educação
Departamento de Educação I e II
A definir
03 Fundamentação e Investigação Teórica
História da Arte I
História da Arte II
Historia da Arte III
Historia da Arte IV
Elementos da Ling. Visual
Fund. Sócio-antropológicos da Arte
Matrizes de Produção Cultural Brasileira
Teoria Crítica da Arte
Prof. Marcelo
Prof. Marcelo
Prof. Marcelo
Prof. Paulo César
Depto. de Ciências Sociais
Dep. Ciências Sociais
Profª. Luisa Fonseca
04 Experimentação e Desenvolvimento da Linguagem Visual
Tridimensionalidade
Pintura
Desenho I
Desenho II
Fotografia e Cinema
Audiovisual
Mídias Digitais
Educação e Multimeios
Eletivas
Prof. Paulo César
Prof. José Lobato
Prof. Gersino
Prof. Gersino
Prof. Murilo
Prof. Murilo
A definir
49
05 Pesquisa Aplicada
Metodologia Científica
Monografia I
Monografia II
Monografia III
Produção Textual Científica
Dep. Biblioteconomia
Prof. Eugênio
Prof. Eugênio
Prof. Eugênio
Depto. de Letras
50
ANEXO 06
DEMONSTRATIVO DE SALAS E APARELHAGENS NECESSÁRIAS AO
FUNCIONAMENTO DO NOVO CURSO
QUANT. TIPO DE SALA
10 Salas de Aula Comuns (35 alunos)
Equipamento 10 quadros brancos
10 mesas de professor
10 armários de aço com chave
10 estantes de aço
350 cadeiras de estudante
10 Salas de Professores
Equipamento
10 mesas de professor
10 armários e aço
10 estantes de aço
20 cadeiras
01
Atelier de Pintura
Equipamento
35 cavaletes
10 expositores
1 mesa de professor
35 bancos
1 praticavel para modelo
10 bonecos articulados
02 armário de aço
05 spots de luz branca
01
Atelier de Tridimensionalidade
Equipamento
10 tornos para escultor
1 jogo de paquímetro
10 jogos de formões
10 maços de madeira
5 martelos de carpinteiro
5 marretas
3 alicates p/ corte de arame
1sargento carpinteiro
1torno de carpinteiro
03 armário de aço
3 prateleiras
1arco de serra e sena
51
01 Atelier de Multimídia
20 Computadores
20 monitores 22”
03 Câmera fotográfica digitais;
03 Câmeras fotográficas analógicas
02 Impressoras coloridas
02 Impressoras multileser
01 Kit de iluminação
01 Scanner;
05 Data-show;
01 Telão;
06 Nobreak;
20 Filtro de linha;
02 Mesas digitalizadoras;
06 Placas de vídeos;
06 Memórias para computador 400gb;
01 Aparelho de Ar condicionado 32btus
01
Ateliê de Foto, Cinema e Vídeo
Equipamento
10 – câmeras HDV
10 - HD para câmera
10 – Tripés para câmera
10 – Microfones direcionais
10 – Lentes grande angular compatível com as câmeras
10 – Vara Boom com dispositivo de montagem de microfone e anti-
vento
10 – Microfones de lapela
20 – Cabos com conectores XLR (6m)
12 – luminárias (1000 w)
12 – Tripés de alumínio para luminárias
06 – Monitores LCD para gravação (10 polegadas ou similar)
10 – Ilhas de edição Matrox RTX2 ou similar
10 – Sistema de amplificação de som para a ilha de edição
01 – Bancada com divisórias para a instalação das ilhas
80 – Fitas DVCAM
04 – Microfones de estúdio (condensado)
04 – tripés para microfone
04 – Suporte e anti-vento para microfone de studio
10 – Câmera fotográfica profissional 15 megapixels de resolução
01 – Ar condicionado 32 Btus
01
Ateliê de Cerâmica
03 armários de aço
10 baldes de 5 litros
01 torno elétrico
05 tornos manuais
05 Kits para cerâmica
05 Compasso de Madeira
52
ANEXO 07
EMENTAS DE DISCIPLINAS
Disciplina: SOCIEDADE, ESTADO, EDUCAÇÃO – 60h
Ementa: O estado e seu papel político na sociedade. Contextualízação histórico-política das
abordagens clássicas do estado moderno: suas diferentes tendências e implicações na
educação.
Bibliografia Básica:
BILHÃO, Isabel (org.). Visões do Brasil: realidade e perspectivas. Caxias do Sul: EDUCS,
2003.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil (1930-1973).
Petrópolis/RJ, Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1999.
PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Edições Loyola,
1987.
RIBEIRO, Maria Luísa S. História da educação brasileira: a organização escolar.
Campinas/SP, Autores Associados, 2001.
XAVIER, Maria Elizabete. História da educação – a escola no Brasil. São Paulo: FTD,
1994.
Disciplina: FUNDAMENTOS DA ARTE NA EDUCAÇÃO - 60h
Ementa: Conceito de Arte-Educação. Funções da Arte. Leitura da obra de arte. Classificação
das Artes. História da Arte Educação. Princípios pedagógicos decorrentes do pensamento
educacional moderno. O professor de arte: formação, especializações e campos de trabalho.
Bibliografia Básica:
FISHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da Estética. Rio de Janeiro, Martins Fontes, 1999.
PORCHER, Louis. Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.
READ, H. A Educação pela Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1982
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, A. M. & SALES, H. M. (org). O Ensino da Arte e sua História. São Paulo:
MAC/USP, 2007.
BARBOSA, Ana Mae. (org). Ensino da Arte:Memória e História. São Paulo. Perspectiva:
2008.
BIASOLI, Carmem Lúcia Abadie. A Formação do Professor de arte: Do ensaio à
encenação. Campinas SP: Papirus, 1999.
DUARTE-JÚNIOR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: criar
edições, 2001.
53
MARTINS, R. Valor educacional da arte. In: Porto Arte – Revista do Instituto de Artes da
UFRGS, Nº 1, Ano 1, Maio 1990.
ROSA, Maria Cristina da. A formação de professores de Arte:diversidade e complexidade
pedagógica. Florianópolis: Insular, 2005
TOURINHO, I. Educação e Filosofia. Uberlândia: UFU,V.9, N.18, Jul/Dez.1995.
Disciplina: MATRIZES DA PRODUÇÃO CULTURAL BRASILEIRA – 60h
Ementa: Estudo das influências nas manifestações artísticas das matrizes africanas e
indígenas no Brasil. História da África. História do tráfico negreiro: a diáspora africana. A
recriação da cultura africana no Brasil: geografia e características. Cultura afro-brasileira
moderna. História do índio brasileiro. Principais etnias: geografia e características. Cultura
Ameríndia moderna. Conceito e compreensão de hibridismo cultural.
Bibliografia Básica:
AGUILAR, Nelson (org)/ Fundação Bienal de São Paulo. Mostra do descobrimento: negro
de corpo e alma. São Paulo, Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.
AGUILAR, Nelson (org)/ Fundação Bienal de São Paulo. Arte Afro-brasileira. São Paulo,
Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.
AGUILAR, Nelson (org)/ Fundação Bienal de São Paulo. Arte Indígena brasileira. São
Paulo, Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.
ARAÚJO, E. (org.) A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e
histórica. São Paulo, Câmara brasileira do livro, 1988.
ZANINI, W. (org.). História Geral da Arte no Brasil. São Paulo, Fundação Moreira Salles,
1983.
Bibliografia Complementar:
BALONGUN, O. Introdução à Cultura Africana. Lisboa:Edições 1997
COMISÃO PRO-INDIO DO ACRE. Shenipabu Miyui: História dos antigos. UNICEF e
assessoria de educação indígena do Ministério de Educação.
LODY, R. O negro no museu brasileiro: Construindo Identidades. Rio de Janeiro:
Bertand Brasil, 2005
LOPES, A. L. Currículo, Escola e relações étnico-raciais, coleção: Educação africanidade,
Brasil.
MOURA, C. E. M. Arte e religiosidade afro-brasileira. São paulo, Câmara brasileira do
livro, 1994.
MUNANGA. Kabengele. África Negra. A criação Artística Negro-africano – uma arte
situada na fronteira entre a contemplação e a utilidade. São Paulo: Currupio, 1998
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São APulo, Companhia Editorial Nacional,
1977.
SILVA, DM. CALAÇA, M.CF. Arte Africana e Afro-brasileira. São Paulo: Terceira
Margem, 2006.
Disciplina: FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICO DA ARTE – 60h
Ementa: Antropologia e Sociologia da arte. Arte e cultura material. Arte como produção
material e simbólica dos povos. Arte e classes sociais: arte erudita, arte popular, arte média,
arte de massa. Arte e Status. Arte e consumo distintinvo. Métodos de pesquisa em sociologia
e antropologia da arte.
54
Bibliografia Básica:
CANCLINI, Néstor Garcia. As Cultura Populares no Capitalismo. São Paulo: Brasiliense.
1983.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991.
VELHO, Gilberto (org). Sociologia da Arte. Rio de Janeiro, Vozes, 1980.
Bibliografia Complementar:
BOURDIEU, P. & DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na europa e seu público.
São APulo, Edusp/Zouk,2003.
BOURDIEU. As regras da arte: gênese estrutura do campo literário. São Paulo, Companhia das
letras, 1996.
DUVIGNAUD. Jean. Sociologia da Arte. Rio de Janeiro-São Paulo: Forense, 1970.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.
MATTA, Roberto da. Relativizando: uma introdução à antropologia. Petrópolis: Vozes,
1991.
Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA – 45h
Ementa: Conceito de ciência e conhecimento científico. Os métodos da pesquisa científica.
Lógica. Tese e Antítese. O método dialético. Organização e orientação da pesquisa científica.
Análise do texto científico.
Bibliografia Básica:
BARROS, A.J.P. DE.; LEHFELD. N.A.S. Fundamentos de metodologia. Um guia para a
iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.
CORRÊA DA SILVA, J.G. Pesquisa Científica, Versão Preliminar. Instituto de Física e
Matemática, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 1994.
Bibliografia Complementar:
BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L.M.; DELUIZ, N. Manual para a
elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995.
Disciplina: PRODUÇÃO TEXTUAL CIENTÍFICA – 45h
Ementa: O texto científico: conceito, características, funções. Forma e conteúdo no texto
científico. Lógica. Sistematização e organização textual. Leitura acadêmica. Fichamento.
Resumo. Citações. Notas. Resenha. Referências Bibliográficas. Produção de textos.
Bibliografia Básica:
BOOTH, W.; COLOMB, G; WILLIAMS, J. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983
HENRIQUES, Cláudio César & SIMOES, Darcilia Marindir P. A redação de trabalhos
acadêmicos. Rio de Janeiro, Eduerj, 2003.
55
Bibliografia Complementar:
TARGINO, Maria das Graças. O óbvio da informação científica: acesso e uso.
Transformação, 2007.
Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE I - 60h
Ementa:
Conceito de História da Arte. Elementos e conceitos básicos para a compreensão do
fenômeno artístico (pintura, escultura e arquitetura) no contexto cultural dos diferentes
períodos históricos. A Arte Pré-Histórica, Egito Antigo, Oriente Próximo
(Assíria/Babilônia/Creta/Fenícia), Arte Grega Arcaica, Clássica e Helenística, Arte Romana e
Arte Bizantina, Arte na Idade Média (Românico e Gótico).
Bibliografia Básica:
GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1999.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
JANSON, H.W. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Bibliografia Complementar:
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
BAUMGART, Fritz. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FAURE, Élie. A Arte antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
FAURE, Élie. A Arte medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
WALTHER, Ingo F., org. Obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Taschen, 2005.
Disciplina: ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL – 90h
Ementa: Estudo dos elementos da linguagem visual: ponto, linha, plano/forma/superfície,
volume/profundidade, luz e sombra, cor luz e cor pigmento, composição. Características e
funções de cada elemento, uso de cada elemento em períodos históricos diversos. Linguagem
Visual e estilo.
Bibliografia Básica:
ARNHEIN, Rudolf. Art and Visual Perception. Berkeley, Calif.: University of California
Press, USA, 1954.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. Editora Martins Fontes, 2ª edição, São
Paulo,1997.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus. 3ª edição, 1996.
Bibliografia Complementar:
KANDINSKY, Wasily. Ponto, linha, plano. Rio de Janeiro, Martins Fontes 1995.
PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. Brasília. Universidade de Brasília, 1982.
PARRAMON, J. M. Assim se compõe um quadro. Barcelona: Parramon Ediciones, 1996.
PARRAMON, J. M. Assim se pinta. Parramon: Intitute Parramon, 1975.
56
Disciplina: POLÍTICA EDUCACIONAL – 60h
Ementa: História da educação no Brasil. Determinantes políticos, históricos e sociais do
planejamento educacional e das políticas governamentais para a educação. Evolução da
estrutura administrativa e da nomeclatura: os ciclos educacionais. A formação do professor no
Brasil.
Bibliografia Básica:
CALAZANS, M.J. ET alli. Planejamento e Educação no Brasil. São Paulo, Cortez, 1990.
CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro,
Livraria Francisco Alves Editora, 1978.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo. Ed. Moraes, 1986.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, Luiz Antônio. Estado Democracia e Educação no Brasil. São Paulo:Cortez, 1991.
HORTA, José Silvério Baía. Liberalismo, Tecnocracia e Planejamento Educacional no
Brasil. São Paulo, Cortez/Autores, 1982.
ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis, Vozes, 1978.
SAVIANI, Demerval ET alli. Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1985.
SAVIANI, D. Políticas e Educação no Brasil. São Paulo. Cortez/Autores Associados, 1988.
SAVIANI, D. Educação: Do Senso comum a consciência filosófica. Campinas(SP), Autores
Associados, 1993.
XAVIER, Maria Elizabete ET alli. História da Educação – A Escola no Brasil. São Paulo,
FTD, 1994.
XAVIER, Maria Elizabete. Capitalismo e Escola no Brasil. Campinas, Papirus, 1990.
Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 90h
Ementa:
O homem, a ciência psicológica e a educação; o desenvolvimento humano; hereditariedade x
ambiente; a psicologia do desenvolvimento; teorias do desenvolvimento; caracterização da
infância; psicologia do desenvolvimento e realidade brasileira. O Homem e sua herança sócio-
cultural, a ciência psicológica e a aprendizagem; teorias da aprendizagem e suas implicações
nas abordagens do conhecimento; o contexto sócio-histórico e econômico-cultural da
aprendizagem e escola, a partir das diferentes correntes pedagógicas, e suas implicações para
o educando, a escola e a sociedade.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Dinah Martins de Sousa. Psicologia do Desenvolvimento Humano. Rio de
Janeiro, Vozes, 1997.
DAVIS, Claudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. Cortez Editora, c. 1.
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. Martins Fontes Editora LTDA, 1991.
Bibliografia Complementar:
COLL, César & MARCHESI, Álvaro & PALACIOS Jesús. Desenvolvimento Psicológico e
Educação. Artes Médicas, 1996.
FERREIRA, Berta Weil. O cotidiano do Adolescente. Rio de Janeiro, Vozes, 1995.
FITZGERALD, Hiram. Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
57
MARCONDES, Eduardo. Desenvolvimento da Criança. Sociedade Brasileira de Pediatria,
1994.
WADSWORTH, Barry J. Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget. Ed.
Pioneira, 1997.
ALENCAR, Eunice Soriano, Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e
Aprendizagem. São Paulo Ed. Ática, 1994.
CAMPOS, Dinah Martins de Sousa. Psicologia da Aprendizagem, Petropólis: Vozes, 1970.
CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Fundamentos da Psicologia Educacional. São Paulo:
Ática, 1990.
Disciplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO I – 75h
Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte na educação infantil. Estudos dos espaços,
percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de ensino e das técnicas artísticas
aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua aplicabilidade no processo de Ensino
e aprendizagem.
Bibliografia Básica:
LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:
Ed. Mestre Jou, 1970.
LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954
GARDNER. Howard. A Criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
Bibliografia Complementar:
KRAMER, Sonia e LEITE, Maria Isabel Leite (orgs.). Infância: Fios e Desafios Da
Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.
MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São
Paulo: Cortez Editora, 2002.
OSTETTO. Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.
São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.
Disciplina: DIDÁTICA - 90h
Ementa: Dimensões históricas, estatuto epistemológico; campo de conhecimento e
ressignificações; categorias básicas da didática; relações entre ensino e aprendizagem;
diferentes dimensões do aprender; a razão pedagógica; o ensino do pensar e do aprender;
trabalho e educação no campo da teoria pedagógica. Cultura, conhecimento científico e saber
escolar. A didática e a formação do professor da Educação Básica: currículo e didática.
Currículo: concepções e tendências. Saberes da docência: compromisso e ética.
Bibliografia Básica:
CANDAU, Vera Maria (org). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.
CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.
GUILHARDELLI JR. Didática e teorias educacionais. Coleção “O que você precisa saber
sobre”. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.
MARIN, Alda Junqueira (coord.) Didática e trabalho docente. Araraquara: JM, 1996.
58
Bibliografia Complementar:
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Petrópolis/RJ: Vozes, 1993.
DELORS. J..(org). Educação: um tesouro a descobrir. Brasília/DF: MEC/São Paulo,
Cortez, 1998.
FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas, SP: Papirus. 1995.
GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Coleção “Polêmicas do nosso
tempo”. Campinas/SP: Autores Associados, 2001.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática, 1997.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para prover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação,
2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2000.
MARTINS, Pura Lúcia Oliver. A didática e as contradições da prática. Coleção
“Magistério: formação e trabalho pedagógico”. Campinas, SP: Papirus 2003.
Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE II - 60h
Ementa: Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico (pintura,
escultura e arquitetura) no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Estudo da obra
dos principais artistas de cada período. O Renascimento na Itália. O Renascimento na Europa.
Maneirismo. O Barroco na Itália. O Barroco na Europa protestante. Rococó. Neoclassicismo e
Romantismo.
Bibliografia Básica:
GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1999.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
JANSON, H.W. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Bibliografia Complementar:
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
BAZIN, Germain. Barroco e Rococó. São Paulo, Martins Fontes, 1993.
CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
WALTHER, Ingo F., org. Obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Taschen, 2005. 2v.
WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte: o problema da
evolução dos estilos na arte mais recente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Disicplina: DESENHO I – 60h
Ementa: Materiais básicos para a representação gráfica. O papel: história, tipos,
características. Os formatos Padrões. Elementos da linguagem gráfica. Técnicas e exercícios
de coordenação motora extra-fina para representação bidimensional: linhas, luz e sombra,
volume. Hachura. Gradiente Tonal. Desenho dos sólidos geométricos. Perspectiva.
Profundidade. Desenho de Observação: objetos e Natureza Morta.
59
Bibliografia Básica:
DERDIK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Ed. Scipione,
HALLWELL, Philip Charles. À mão livre: A linguagem do Desenho. São Paulo:
Companhia Melhoramentos, 1994.
PARRAMON, J. M. Assim se desenha. Madrid, Fuentes, 1987.
Bibliografia Complementar:
ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo - SP. EDUSP. 1980.
BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa. Edições 70. 1987.
DESENHE E PINTE – Curso Globo de Desenho e Pintura. São Paulo: Editora Globo S/A,
1985.
HARRISON, Hazel. Técnicas de desenho e pintura: desenho, aquarela, pintura a óleo,
acrílica pastel. RS: Edelbra, 1994.
HARRISON, Hazel. Desenho e Pintura. RS: Edelbra.1994.
HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura Y Dibujo, Técnicas Y Materiales. Barcelona.
H. Blume Ediciones. 1980.
HERLING, André, Yajima, Eiji. Desenho – Educação Artística. São Paulo:IBEP, 1994.
KANDINSKY, Wassily. Ponto e Linha sobre Plano. Lisboa, Edições 70. 1992.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1983.
Disciplina: PINTURA – 60h
Ementa: Materiais, ferramentas e técnica da pintura. Estudo dos pigmentos e das tintas.
Estudo dos suportes. Estudo e aplicação da teoria da cor. A pintura a guache, acrílica e óleo.
Textura, massa e composição. Técnicas mistas de pintura. Veladura. Experimentação com
tintas de baixa e alta tecnologia.
Bibliografia Básica:
PARRAMON, J. M. Assim se pinta. Barcelona: Institute Parramon, 1975.
PARRAMON, J. M. Assim se compoe um quadro. Rio de Janeiro: Livro Ibero Americano,
1986.
PARRAMON, J. M. Assim se pinta a óleo. Rio de Janeiro: Livro Ibero Americano, 1985.
PEDROSA, Israel. Da Cor à Cor Inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1980.
Paulo; ed. Nobel, 1987.
Bibliografia Complementar:
FABRIS, Germani. Color. Barcelona: Ediciones D. Bosco, 1973.
FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura e Dibujo. Madri, Ed. Blume, 1980.
LÉGER, Fernand. Funções da Pintura. São Paulo: Nobel, 1989.
Disciplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO II – 75h
Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte no Ensino Fundamental (Séries Iniciais).
Estudos dos espaços, percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de ensino e
das técnicas artísticas aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua aplicabilidade
no processo de Ensino e aprendizagem.
60
Bibliografia Básica:
LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:
Ed. Mestre Jou, 1970.
LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954
MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São
Paulo: Cortez Editora, 2002.
Bibliografia Complementar:
ARNHEIM, Rodolf. Para uma Psicologia da Arte. Lisboa: dinalivro, 1997.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: Conflitos / acertos. São Paulo: Ed. Max Limonad
Ltda.
BARBOSA, Ana Mae ((org.). Arte/Educação Contemporânea: consonâncias
internacionais. São Paulo: Cortez Editora, 2005.
BARBOSA, Ana Mae. (org.) Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte. 1998.
KRAMER, Sonia e LEITE, Maria Isabel Leite (orgs.). Infância: Fios e Desafios Da
Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: Porto Alegre:Artmed, 2003.
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.
São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.
Disciplina: ESTÉTICA – 45h
Ementa: Conceito de estética. Arte e filosofia: aproximações e autonomia. Arte e natureza:
criação e mimesis. Funções da arte. Forma e conteúdo. Leitura da obra de arte. Estudo dos
agentes envolvidos na experiência estética: o artista produtor, os mediadores, os públicos
consumidores. O conceito de belo e suas interpretações. O trágico, o cômico e o feio. O
moderno sistema das artes. Obra de arte e reprodutibilidade técnica. Tradição e inovação:
modernidade e vanguarda. Modernidade e pós-modernidade.
Bibliografia Básica:
JIMENEZ, Marc. O Que É Estética? São Leopoldo, Ed. Unisinos, 2000.
PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. 2ª ed. São Paulo. Martins Fontes, 1989.
VASQUEZ, Adolfo Sanchéz. Convite à estética. Rio de Janeiro, Civilização brasileira, 1999.
Bibliografia Complementar:
BARILLI, Renato. Curso de Estética. Lisboa, Editorial Estampa, 1992.
Horizonte, UFMG, 1997.
OSBORNE, Harold. Estética e Teoria Da Arte. 3ª ed. São Paulo, Cultrix, 1978.
LACOSTE, Jean. A Filosofia da Arte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1986.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo, Ática, 1991.
RIBON, Michel. A arte e a natureza. Campinas/SP, Papirus, 1991.
61
Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE III - 60H
Ementa: Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico (pintura,
escultura e arquitetura) no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Manifestações
Artísticas do Realismo, Impressionismo, Pontilhismo, Vanguardas Modernas Européias
(Fauvismo / Cubismo / Expressionismo / Abstracionismo / Futurismo / Dadaísmo /
Surrealismo), Arte Contemporânea (Expressionismo Abstrato / Arte Pop / Cinética / Arte Op /
Minimalismo / Arte Conceitual) e Circuito Internacional de Exposições (Bienal de São Paulo
/ Documenta de Kassel / Bienal de Veneza).
Bibliografia Básica:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1999.
STANGOS, Nikos. Conceito da Arte Moderna. Rio de Janeiro. Editora Perspectiva. 1991.
Bibliografia Complementar:
ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1993. (Coleção a)
DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna.
São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
READ, Herbert. Uma história da pintura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
WALTHER, Ingo F., org. Obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Taschen, 2005.
Disciplina: DESENHO II – 60h
Ementa: Estudo das técnicas representacionais da figura humana, flora e fauna. O cânone
clássico: proporção. Gênero: figura masculina e feminina. Estudo da anatomia humana:
cabeça, tronco e membros. Estudo das vistas clássicas da figura: frente, perfil e ¾.
Bibliografia Básica:
PERARD, Victor. Desenho e anatomia. Rio de Janeiro, Ediouro, 1990.
SIMBLET, Sarah. Anatomia para el artista. Barcelona, Naturat/Blume, 2005.
SZUNYOGHY, András. Anatomy drawing school. Slovakia, Könemann, 2006.
Bibliografia Complementar:
DERDIK, Edith. O Desenho da Figura Humana. São Paulo: Editora Scipione, 1990.
HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura Y Dibujo, Técnicas Y Materiales. Barcelona.
H. Blume Ediciones. 1980.
Disciplina: FOTOGRAFIA E CINEMA – 90h
Ementa: História da fotografia. Linguagem fotográfica. Processos técnicos de captação e
processamento da imagem fotográfica do analógico ao digital. A fotografia como forma de
expressão artística. História do cinema. Linguagem cinematográfica. Estrutura narrativa e
gêneros cinematográficos. Elementos de análise fílmica. Escolas, movimentos e tendências no
cinema mundial e brasileiro. Cinema no Maranhão.
62
Bibliografia Básica:
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. São Paulo: Ed. Papyrus, 1994.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo, Brasiliense, 2003.
MAGALHAES, Ângela & PEREGRINO, Nadja Fonseca. Fotografia no Brasil: um olhar
das origens ao contemporâneo. Rio de Janeiro, Funarte, 2004.
XAVIER, Ismael. O discurso Cnematográfico: opacidade e transparência. São Paulo, Paz
e terra, 2005.
DARIN, Silvio. Espelho partido: tradição e transformação do documentário. Rio de
Janeiro, Azougue, 2004.
Bibliografia Complementar:
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1993.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janero, Nova Fronteira, 1984.
BUSSELE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Ed. Pioneira.
CANEVACCI, Massimo. Antropologia do Cinema. São Paulo: Editora brasiliense, 1990.
CONSUELO, Lins. Filmar o real: sobre o documentário brasileiro contemporâneo. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar, 2008.
GOMES, João Carlos Teixeira. Glauber Rocha: esse vulcão. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,
1997.
MATTOS, A. C. de Gomes de. Publique-se a lenda: a história do western. Rio de Janeiro,
Rocco, 2004.
MATTOS, A. C. de Gomes de. A outra face de Hollywood: o filme B. Rio de JAneir,
Rocco, 2003.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Moraes, 1970.
MACHADO, Arlindo. Pré & pós cinemas. São Paulo: Brasiliense, 1995.
MACHADO, Arlindo. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo, Brasiliense,
1984.
ROUILLE, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São APulo,
Senac, 2009.
RAMOS, Fernão Pessoa (org.). Teoria contemporânea do cinema: Documentário e
narrativa ficcional. São APulo, SENAC, 2005.
SARAIVA, Leandro & CANNITO, Newton. Manual de roteiro ou Manuel, o primo pobre
dos manuais de cinema e tv. São Paulo, Conrad do Brasil, 2004.
SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada: a barulhenta história do cinema
mudo. São Paulo, Lemos, 2000.
SHISLER, Millard. Revelação em preto e branco. São Paulo: Martins fontes. 1995.
VASQUEZ, Pedro. Como fazer fotografia. Petrolpolis/RJ, Vozes, 1986.
VASQUEZ, Pedro. Fotografia: reflexos e reflexões. Porto Alegre, L&PM, 1986.
VENTURA, Tereza. A poética polytica de Glauber Rocha. Rio de Janeiro, Funarte, 2000.
Disciplina: MÍDIAS DIGITAIS - 60h
Ementa: Transições tecnológicas – do analógico ao digital. As tecnologias digitais e os
modos de interagir, criar e comunicar. Apropriação e utilização das tecnologias digitais no
desenvolvimento de produtos culturais no ambiente digital.
Bibliografia Básica:
GREENFIELD, Patrícia. O desenvolvimento do raciocínio na era da eletrônica: os efeitos
da TV, computadores e videogames. São Paulo: Summus, 1988.
63
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
MACHADO, Arlindo. Máquinas e imaginário – o desafio das poéticas tecnológicas. São
Paulo: EDUSP, 1993.
NUNES DOS SANTOS, A. M. Arte e tecnologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1993.
Disciplina: TEORIA CRÍTICA DA ARTE - 45h
Ementa: Conceitos para apreciação critica do objeto de arte. Analises social e estética da
historia da critica da arte, focada não so no objeto, como também nos produtores, públicos
consumidores e sobretudo nos colecionadores e estudiosos da arte.
Bibliografia Básica:
GARDNER, James. Arte ou lixo – uma visão provocativa da arte contemporânea. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 1997.
FERREIRA, Glória. Critica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro,
Funarte, 2006.
NAVES, Rodrigo. A forma difícil. São Paulo, Atica, 1997.
Bibliografia Complementar: SATNGOS, Nikos, Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro, Zahar, 2000.
JOLY, Martine. A imagem e sua Interpretação. Lisboa, Edições 70, 2002.
WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da historia da arte. São Paulo, Martins
Fontes, 1989.
HAUSER, Arnold. Historia Social da Literatura e da Arte. São Paulo, Mestre Jou, 1992.
CARR-GOMM, Sarah. Dicionário dos Símbolos da Arte. Bauru SP, Edusc, 2004.
JANSON, H.W. Historia da Arte. Lisboa, Calouste Goulbekian, 1977.
Disicplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO III – 75h
Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte na Educação Fundamental (Séries
Finais). Estudos dos espaços, percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de
ensino e das técnicas artísticas aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua
aplicabilidade no processo de Ensino e aprendizagem.
Bibliografia Básica:
LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:
Ed. Mestre Jou, 1990.
LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1990.
BARBOSA, Ana Mae. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São
Paulo:Cortez, 2002.
BibliografiaComplementar:
ARNHEIN, Rodolf. Para uma Psicologia da Arte. Lisboa: Dinalivro, 1997.
FERREIRA, Sueli.(org). O Ensino da Artes: construindo caminhos. Campinas, SP:
Papirus, 2001
MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São
Paulo: Cortez Editora, 2002.
64
OSTETTO. Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.
São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.
Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE IV - 60h
Ementa: Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no Brasil
(pintura, escultura e arquitetura) no contexto cultural brasileiro dos diferentes períodos
históricos. O Período Colonial (Barroco e suas derivações), Missão Artística Francesa, Arte
Acadêmica, Semana de Arte Moderna de 1922, Desdobramentos do Modernismo (anos 30 e
40), Movimentos do Pós-Guerra (Arte Concreta e neo-Concreta / Abstracionismo Informal /
Arte Pop) até Arte Contemporânea brasileira. Arte maranhense dos diferentes períodos
históricos, estabelecendo convergências e divergências com o panorama artístico nacional e
internacional, com ênfase na formação do conjunto arquitetônico Patrimônio Cultural da
Humanidade.
Bibliografia Básica:
AMARAL, Aracy. Artes plásticas na semana de 22. São Paulo: Editora 34, 1998.
BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO. Arte do Maranhão: 1940-1990. São Luís: BEM, 1994.
GARCEZ, Lucília, OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro,
2003.
BURY, John. Arquitetura e arte no Brasil colonial. São Paulo: Nobel, 1991.
CHIARELLI, Tadeu. Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos-Editorial, 1999.
MICELI, Sergio. Nacional estrangeiro: história social e cultural do modernismo artístico
em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walter
Moreira Salles, 1983.
Bibliografia Complementar:
BEUTTENMÜLLER, Alberto. Viagem pela arte brasileira. São Paulo: Aquariana, 2002.
CANTON, Katia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras,
2001.
COLI, Jorge. Como estudar a arte brasileira do século XIX? São Paulo: Senac, 2005.
(Série Livre Pensar, 17)
FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.
OLIVEIRA, Myriam A. Ribeiro de. O Rococó religioso no Brasil e seus antecedentes
europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
SALA, Dalton. Ensaios sobre arte colonial luso-brasileira. São Paulo: Landy, 2002.
Arte no Maranhão: uma visão de 100 anos. São Luís: Secretaria de Cultura do Maranhão,
1985.
BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO. 50 Anos de arte maranhense: guia de pesquisa.
São Luís: BEM, 1995.
BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO. Arte da cidade: pinacoteca Banco do Estado
do Maranhão. São Luís: BEM, 2000.
CUNHA, Carlos. A Páscoa das gaivotas: panorama maranhense contemporâneo das
artes plásticas. São Luís: Edições Mirante, 1987.
FORTES, Raimunda, org. Arte maranhense: produção e ensino. São Luís: R. Fortes, 2005.
65
FORTES, Raimunda. A Obra escultórica de Newton Sá. São Paulo: Siciliano, 2001.
(Coleção Maranhão Sempre)
FORTES, Raimunda. Os “Descobertos” e os descobridores do Brasil: da visão pictórica
européia do século XVI ao registro escultórico maranhense do século XX. São Luís:
Prefeitura de São Luís/Fundação Municipal de Cultura, 2001.
MELLO, Luiz de. Cronologia das artes plásticas no Maranhão (1842-1930): pesquisa
histórica. São Luís: Secretaria de Estado da Cultura, 2004.
MELLO, Luiz de. Os Pintores Domingos e Horácio Tribuzi. São Luís: SIOGE, 1989.
MELLO, Luiz de. Pintores maranhenses do século XIX: pesquisa histórica (1842-1880).
São Luís: Lithograf, 2002.
Disciplina: AUDIOVISUAL 60h
Ementa: Conceitos, métodos e técnicas de produção audiovisual. Linguagens e suportes
tecnológicos do audiovisual- televisão, cinema, internet e outros. História da Televisão.
Produção de audiovisual e gêneros – ficção, documentários, entretenimento, informacional.
Vídeo-arte. Interatividade. Instalações.
Bibliografia Básica:
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
FILHO, Daniel. O circo eletrônico: fazendo TV no Brasil. Rio de Janeiro, Jorge Zahar,
2001.
SERRA, Floriano. A Arte e a Técnica do Vídeo: Do roteiro à Edição. São Paulo: Summus,
1986.
SILVA JUNIOR, Gonçalo. O país da TV: a história da televisão brasileira contada por
Gonçalo Silva Junior. São Paulo, Conrad do Brasil, 2001.
Bibliografia Complementar:
GOMES, Laura Graziela Figueiredo Fernandes. Novela e sociedade no Brasil. Niterói/RJ,
EDUFF, 1998.
FERRÈS. Joan. Televisão e Educação. Porto Alegre. Artes Médicas, 1996.
MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. São Paulo: Senac, 2003.
MATTELART, Michele. O carnaval das imagens: a ficção na TV. São Paulo, Brasiliense,
1998.
PALLOTINI, Renata. Dramaturgia de Televisão. São Paulo, Moderna, 1998.
RUSH, Michael. Novas Mídias na Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Disciplina: EDUCAÇÃO E MULTIMEIOS – 60h
Ementa: Midiatização da sociedade e dimensão multicultural da contemporaneidade.
Experiência pedagógica, inteligência coletiva e midiatização do ensino. Educação
intercultural como prática de intervenção educativa. Estratégias e tecnologias de produção
colaborativa, participativa e compartilhadas de conhecimentos. Concepção e utilização de
sítios eletrônicos, webdesigner. Trabalho cooperativo on-line: o usuário como fornecedor de
informações. Estudo do processo de ensino/aprendizagem a partir de recursos da Internet e
outras mídias eletrônicas.
Bibliografia Básica:
FERRÈS. Joan. Vídeo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
66
FREINET, Célestin. Pedagogia do Bom Senso. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
PARENTE, André (org.) Imagem Máquina: A Era das Tecnologias do Virtual. Rio de
Janeiro: Editora 34, 1993.
CAPISANI, Dulcimira (org.). Educação e Arte no Mundo Digital. Campo Grande:
AEAD/UFMS, 2000.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, C. Poéticas do Processo. São Paulo: Iluminuras/MAC-USP, 1999.
FREINET, Elise. O Etinerário de Célestin Freinet: Expressão na Pedagoigia Freinet. São
Paulo, Francisco Alves, 1979.
MACHADO, Arlindo. Pré-Cinemas & Pós-Cinemas. Campinas: Papirus
Editora, 1997.
PRADO, Gilbertto. Cronologia de Experiências Artísticas nas Redes de
Telecomunicações. Campinas/SP, Papirus, 2000.
Disciplina: TRIDIMENSIONALIDADE – 90h
Ementa: História da escultura. Elementos formais da tridimensionalidade: plano, massa,
volume, peso, equilíbrio, ritmo, movimento, simetria e assimetria. Semântica dos materiais:
textura, resistência e rigidez. Modelagem. Baixo relevo e alto relevo: fôrmas e entalhe.
Gessaria. Projetos e desdobramentos volumétricos com a utilização diversificada de materiais.
Bibliografia Básica:
KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da Escultura moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1998.
MIDGLEY, Barry. Guia Completo de Escultura Modelado Y Ceramica; Tecnicas e
Materias. Barcelona: Herman Blune,1982.
VIGUÉ, Jordi. A Cerâmica. Lisboa: Editoria Estampa.1997
WONG, W. Princípios de Forma e Desenho. São Paulo: Martins Fontes. 1996
Disicplina: GRAFISMO INFANTIL – 45h
Ementa: A produção gráfica da criança e dos adolescentes. Fases de evolução do
desenvolvimento psicossocial. Etapas do grafismo infantil segundo novas correntes da
psicologia. Usos do desenho e da pintura na escola: diagnóstico, exercícios e
experimentações. Produção gráfica e alfabetização.
Bibliografia Básica:
LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:
Ed. Mestre Jou, 1970.
LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954
GREIS. Philippe. A criança e seu desenho. Porto Alegre: Artemed Editora, 2004
FERREIRA, Sueli. Imaginação e Linguagem no Desenho da Criança. Campinas/São
Paulo: Papirus, 1998.
Bibliografia Complementar:
GARDNER. Howard. A Criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
67
MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São
Paulo: Cortez Editora, 2002.
OSTETTO. Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.
São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.
VIGOTSKI, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fonte, 1998
MOYLES. Janet R. Só Brincar? O papel do brincar na educação Infantil. Porto Alegre.
Artemed Editora Ltda. 2002
BROUGÈRE. Gilles. Brinquedos e Companhia. São Paulo: Cortez Editora, 2004
Disciplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO IV
Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte no Ensino Médio). Estudos dos espaços,
percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de ensino e das técnicas artísticas
aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua aplicabilidade no processo de Ensino
e aprendizagem.
Bibliografia Básica:
ARNHEIM, Rodolf. Para uma Psicologia da Arte. Lisboa: Dinalivro, 1997.
BARBOSA, Ana Mae.(org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:Cortez,
2002.
FERREIRA, Sueli.(org). O Ensino da Artes: construindo caminhos. Campinas, SP:
Papirus, 2001
LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:
Ed. Mestre Jou, 1970.
LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954
Disciplinas: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL – 90h
Ementa: Prática pedagógica como prática social. Objetivos e procedimentos de análise de
práticas pedagógicas em artes visuais no contexto da educação infantil. Estruturação do
trabalho docente, através da construção de novas propostas pedagógicas.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no Ensino da Arte – São Paulo:
Cortez, 2002.
BUORO, Anamélia Bueno. O Olhar em Construção – São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo – Relato de uma professora. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1983.
Bibliografia Complementar:
ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam – leitura da arte na escola. Porto
Alegre: mediação, 2003.
TINOCO, Eliane (org.) Possibilidades e encantamentos: trajetória de professores do
ensino de arte. Uberlândia: E. F. Tinoco, 2003.
68
Disciplina: EDUCAÇÃO ESPECIAL – 45h
Ementa: Estudo introdutório sobre a evolução conceitual, características, princípios,
legislação e políticas na educação especial. Abordagem sobre os aspectos relevantes da
educação dos alunos com necessidades educacionais especiais como: dicas de relacionamento,
intervenção pedagógica, recursos, equipamentos e modalidades de atendimento. Principais
cuidados no âmbito da prevenção, diagnóstico, classificação e etiologia das deficiências. São
destacados os direitos sociais e o papel da família, da escola e da comunidade frente ao
indivíduo com necessidades educacionais especiais.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Rosita Edler. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, Ed, 1998.
MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva. Reflexões sobre a diferença: uma
introdução à educação especial. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha: 2002.
WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de
Janeiro: WVA, 1997.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais:
adaptações curriculares: estratégias para a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 1999.
___________________. Conjunto de Materiais para Capacitação de Professores:
necessidades na sala de aula. Brasília: MEC/SEESP, 1998.
___________________. Desenvolvendo Competências para o Atendimentos às
Necessidades Educacionais Especiais de Alunos Cegos e de Alunos com Baixa Visão. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
___________________. Saberes e Prática da Inclusão: deficiência auditiva. Brasília:
MEC/SEESP, 2005.
___________________. Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para inclusão
do deficiente visual. Brasília: MEC/SEESP, 2003.
___________________. Deficiência Mental, deficiência física: cadernos da tv escola:
educação especial. Brasília: MEC/SEESP, 1998.
___________________. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre:
Mediação, 2004.
FLEMING, J. W. A criança excepcional: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1978.
NILSSON, Inger. Temas sobre desenvolvimento: a educação de pessoas com desordens
do aspecto autístico e dificuldades semelhantes de aprendizagens. São Paulo: Memnon,
2003.
Disciplina: PROJETO DE PESQUISA TCC I
Ementa: A pesquisa no campo da arte: conceitos, especificidades, métodos, resultados. A
contribuição das ciências sociais para a pesquisa em arte. Temas de investigação: abordagens
tradicionais e novas perspectivas. O método triangular de investigação: produção, mediação e
recepção. Os agentes sociais implicados no sistema de arte – artistas, mediadores e públicos.
Escolha do tema de pesquisa. Elaboração de projeto de pesquisa monográfica.
Bibliografia Básica:
LUDKE, M. (Coord.). O Professor e a Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.
69
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ. M. (Org.). O Papel da Pesquisa na formação e na Prática dos Professores.
Campinas: Papirus, 2002.
CANDAU, V. M. Ensinar e Aprender: Sujeitos Saberes e Pesquisa. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.
DEMO, P. Pesquisa e Informação Qualitativa. Campinas: Papirus, 2001.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis,/RJ: Vozes,
2007.
TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho
acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2003.
Disicplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO V
Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte na Educação Informal (ONG‟s, escolas
comunitárias. Centros Culturais, museus, etc). Estudos dos espaços, percepção geral dos
ambientes, das metodologias de ensino e das técnicas artísticas aplicadas. Elaboração de
propostas metodológicas e sua aplicabilidade no processo de produção, mediação e fruição
cultural.
Bibliografia Básica:
ABONG. Associação brasileira das Organizações não Governamentais. O que é ONG?
Disponível em www.abong.com.br.
BARBOSA, Ana Mãe & COUTINHO, Rejane Galvão (org.) Arte/Educação como
mediação Cultural e Social. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
CRIMP. Douglas. Sobre As ruínas do museu. Rio de Janeiro, Martins Fontes, 2006.
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Ana Mãe. Inquietações e mudanças no ensino da arte. Ana Mae Barbosa
(Org.). São Paulo: Cortez.
Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária. ONG: espaço de convivência.
São Paulo, CENPEC, 2001.
Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária. ONG: a arte ampliando
possibilidades. São Paulo, CENPEC, 2001.
Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária. ONG: tendências e
necesssidades. São Paulo, CENPEC, 2001.
GARCIA, Margarida Bosh. ONG’s: sua função social. São Paulo, CENPEC, 2001.
JOLY, M. Introdução à análise da imagem. Campinas: Papirus, 2000.
RICHER, Ivone Mendes. Interculturalidade e Estética do cotidiano no ensino das Artes
Visuais. Campinas SP: Mercado das Letras,2003.
ROSSI, M. H. Imagens Que Falam – Leitura Da Arte Na Escola. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2003.
SOARES, José Arlindo. ONG: identidade em mutação. São Paulo, CENPEC, 2001.
70
Disicplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO VI
Ementa: Estudo dos ambientes virtuais de aprendizagem sob a perspectiva da construção de
conhecimento de arte com ênfase nos processos de autopoieses, circularidade complexa,
autonomia, interatividade e interdependência. Estudo histórico dos processos do ensino da
arte à distância.
Bibliografia Básica:
LÉVY, Pierre. (1997). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora 34.
PEÑA, Maria de los Dolores. (2006) Educação a distância: desenho pedagógico e
potencialidade dos recursos midiáticos. Barcelona: Universidade de Barcelona. Tese, Pós-
doutorado em Educação.
SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São
Paulo, Paulus, 2004.
Bibliografia Complementar:
AGUIAR, Roberto. (2000) Os filhos da flecha do tempo: pertinência e rupturas. Brasília:
Letraviva.
DEMO, Pedro. (2001). Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Editora
Plano.
GIUSTA, Agnela & FRANCO, Iara Melo. (org.). (2002). Educação à distância: uma
articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte/ PUC Minas: PUC Minas Virtual.
MATURANA, Humberto. (1998). Emoções e linguagem na educação e na política. Trad. J.
F. Campos fortes. Belo Horizonte: Editora da UFMD.
MEISTER, Izabel. (2008) Da cultura Local a Oralidade Global: O caráter transitório na
internet. Dissertação de Mestrado, UPM.
PENA, M.D J. & SANCHEZ, A. (2008) Entornos virtuales de aprendizaje y acción docente:
una experiencia de trabajo colaborativo y metacognición en un curso de postgrado In V
CIDUI, Lheida. PESCE, Lucila. (2000a). Site e abordagem sistêmica: considerações
iniciais. PUC/SP.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL – 90h
Ementa: A implicações pedagógicas do processo de estruturação da prática de ensino em
artes visuais. Relação entre teoria e prática nas aulas de arte. Observação do cotidiano escolar:
características, funções, limites e procedimentos. A observação como instrumento para a
reflexão sobre práticas de ensino e processos de aprendizagem em arte. Planejamento,
regência de aulas e desenvolvimento de projetos interdisiplinares.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ana Mãe. Arte Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1978.
FERRAZ, Maria H. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte.
São Paulo: Cortez, 1999.
TINOCO, Eliane (org.) Possibilidades e encantamentos: trajetória de professores do
ensino de arte. Uberlândia: E. F. Tinoco, 2003.
71
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Ana Mãe. John Dewey e o ensino da Arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.
GUIMARAES, Leda B. Desenho, desígnio, desejo – sobre o ensino de desenho. Teresina:
EDUFPI, 1996.
OLIVEIRA, Inês B. de & SGARBI, Paulo (Orgs.). Redes Culturais, Diversidade E
Educação. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.
Disciplina: LIBRAS – 45h
Ementa: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A
Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS: características básicas da fonologia. Noções básicas de
léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação.
Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial.
Bibliografia Básica:
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myr na. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do
Professor.Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – vol. I Básico. Rio de Janeiro: Regional, ,
2000.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – vol. II Intermediário. Rio de Janeiro:
Regional, , 2000.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – vol. III Avançado. Rio de Janeiro:
Regional, , 2001.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – volumeIV Complementação. Rio de
Janeiro: Regional, 2004.
Bibliografia Complementar:
FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
LACERDA, Cristina B.F. de; GÓES, Maria Cecília R. de; (Orgs.) Surdez: processos
educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.
MOURA, Maria Cecília de. O surdo, caminhos para uma nova Identidade . Rio de Janeiro:
Revinter, 2000.
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
Lingüísticos. Porto Alegre: Editor a Artmed, 2004.
THOMA, Adriana; LOPES, Maura (Orgs). A invenção da surdez: cultura, alteridade,
identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO – 90h
Ementa: A implicações pedagógicas do processo de estruturação da prática de ensino em
artes visuais. Relação entre teoria e prática nas aulas de arte. Observação do cotidiano escolar:
características, funções, limites e procedimentos. A observação como instrumento para a
reflexão sobre práticas de ensino e processos de aprendizagem em arte. Planejamento e
regência de aulas.
72
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ana Mãe. Arte Educação no Brasil – São Paulo: Perspectiva, 1978.
FERRAZ, Maria H. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte
– São Paulo: Cortez, 1999.
TINOCO, Eliane (org.) Possibilidades e encantamentos: trajetória de professores do
ensino de arte. Uberlândia: E. F. Tinoco, 2003
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Ana Mãe. John Dewey e o ensino da Arte no Brasil – São Paulo: Cortez, 2001.
GUIMARAES, Leda B. Desenho, desígnio, desejo – sobre o ensino de desenho. Teresina:
EDUFPI, 1996.
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC II – 60h
Ementa: Seminário de pesquisa. Apresentação de resultados parciais da pesquisa
monográfica ou artístico-pedagógico. O trabalho da pesquisa de campo. Discussões e
Avaliação sobre o andamento da pesquisa. Critica e reflexão no trabalho de pesquisa. Cortes e
redirecionamento da pesquisa.
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
Bibliografia Complementar:
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis,/RJ: Vozes,
2007.
TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho
acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2003.
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC III - 60H
Ementa: Elaboração de monografia final de curso com base em projeto anteriormente
elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas e relacionado com as
respectivas linhas de pesquisa do Departamento de Serviço Social, sob a orientação de
professor.
Bibliografia Básica:
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis,/RJ: Vozes,
2007.
LOURENÇO, Eva; MARCONI, Maria. Ensino Superior. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2002.
TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho
acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.
73
DISCIPLINAS ELETIVAS
Disciplina: GRAVURA – 60h
Ementa: Introdução à gravura – fundamentos das diferentes técnicas de impressão.
Xilogravura, Litogravura, Gravura em metal e Linoleogravura. História da gravura no Brasil.
Principais gravadores brasileiros. Impressões com materiais alternativos. Aspectos
metodológicos dos métodos de impressão na educação básica.
Bibliografia Básica:
CATAFAL, Jorge & OLIVA, Clara. A gravura. Rio de Janeiro, Estampa, 2003. COSTELA,
Antonio. Introdução à gravura e historia da xilogravura. Campos do Jordão: Mantiqueira,
1984.
FERREIRA, Clodo. J. Borges por J. Borges: gravura e cordel no Brasil. Brasília, UNB,
2007.
JORGE, Alice & Grabiel, Mara. Técnicas de gravura artística – xilogravuras, linóleo,
autografia e litografia. Lisboa: Livros Horizonte, 1984.
KUNTOWITZ, Jacob. Maria Bonami: gravadora. São Paulo, Ed. De Cultura, 2001.
REGO, Lilia. Gravura: conhecendo o ateliê do artista. Rio de Janeiro, Ed. Moderna, 2008.
Disciplina: CERÂMICA – 60h
Ementa: Conhecimentos sobre Cerâmica e sua História, reflexões sobre suas transformações
através do tempo; A linguagem da Cerâmica; Origem da argila; classificação e propriedades
da argila; Matérias primas; Pastas e Cerâmica; Processo de desidratação; Cerâmica artística,
popular e utilitária; Ferramentas; Técnicas de Construção (acordelado, placa, tiras,
esvaziamento e bola).Técnicas decorativas; Auto e baixo relevo; Revestimento; Engobe e
Esmalte; Texturas; Queima. Aspectos metodológicos da Cerâmica na Educação Básica.
Bibliografia Básica:
CHAVARRIA, Joaquim. Modelagem. 1. ed. Lisboa - Portugal: Editorial Estampa Ltda.,1999.
FRICKE, Johann. A cerâmica . 4 ed. Lisboa: Presença, 1992
PILEGGI, Aristides. Cerâmica no Brasil e no Mundo. São Paulo: S/A, 1958
Bibliografia Complementar:
IORIO, Mary Di; TARDITTI, Gustavo A. E. Artes Cerâmicas no Ensino. 1 ed. Minas
Gerais, 1981.
BRENNAND, Francisco. Francisco Brennand : por ele mesmo. 1 ed. São Paulo: Fundarpe,
1995.
GABBAI, B. Birmann. Cerâmica arte da terra. 1 ed. São Paulo: Callis, 1987.
HAMPEL, Christa. Creaciones em cerâmica. 3 ed. Espanha: Parramón Ediciones, S.ª, 1997.
PILLOTTO S., SCHRAMM M. Reflexões sobre o ensino das artes. Joinville: SC, Univille
2001.
74
Disciplina: ARTE e SOCIEDADE- 60h
Ementa: A arte nas relações sociais. A arte e as ciências sociais: abordagens sócio-
antropológicas. Artistas, mediadores e públicos consumidores. Campos artísticos: cooperação,
concorrência, domínio e exclusão. A arte como instrumento de pesquisa social.
Bibliografia Básica:
BURKE, Peter. A cultura popular na Idade Moderna. São Paulo, Companhia das Letras,
1989.
BOURDIEU, Pierre. As regras da Arte. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004.
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.
VELHO, Gilberto (org.) Sociologia da Arte. Rio de Janeiro, Vozes, 1980.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Rosane de. Fotografia e antropologia: Olhares fora do tempo. Soa Paulo,
Estação Liberdade/EDUC, 2002.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru/SP, Edusc, 2004.
BOTTOMORE, T. B. As elites e a sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 1974.
CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos – conflitos multiculturais da
globalização. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 1999.
CANCLINI, Néstor Garcia. As Cultura Populares no Capitalismo. São Paulo: Brasiliense.
1983.
COLLIER JR, John. Antropologia visual: a fotografia como método de pesquisa. São
Paulo, EUSP, 1973.
DUCAN, Ronald J. & DUCAN, Gloria S. Multimeios aplicados à ciência: A fotografia
como técnica da antropologia visual. Revista Colombiana de Antropologia, Bogotá, 1974.
DUVIGNAUD. Jean. Sociologia da Arte. Rio de Janeiro-São Paulo: Forense, 1970.
FRANCE, Claudine. Cinema e antropologia. São Paulo, Unicamp, 1998.
FREUND, Gisele. La fotografia como documento social. Barcelona, Gustavo Gili, 1974.
JEZEQUEL, Hervé. A fotografia nas festas populares. Cadernos de antropologia, n.2.
Antropologia e fotografia. Rio de Janeiro: Programa de pós-graduação em Ciências
Sociais/Núcleo de Antropologia da Imagem, 1996.
KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo, Ática, 1989.
MATTA, Roberto da. Carnavais, Malandros e Heróis. Para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar. 1979.
Disciplina: LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE NO ENSINO – 60h
Ementa: Estudo teórico prático das correntes psicológicas e psicanalíticas sobre criatividade.
Técnicas e procedimentos de ensino criativo.
Bibliografia Básica:
DE BONO, Edward. Criatividade levada a sério: como gerar idéias produtivas através do
pensamento lateral. São Paulo: Pioneira, 1997.
BAXTER, Mike. Projeto de Produto. São Paulo: E. Blucher, 1998.
VON OECH, Roger. Toc na cuca: tecnicas para quem quer ter mais criatividade na vida.
Traducao de Virgilio Freire. Sao Paulo: Cultura, 1995. 153 p.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criacao. 15. ed. Petropolis: Vozes, 2001.
187 p.
ROSA, Velcy S. da. Design gráfico e criatividade. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. 80 p.
75
ALENCAR, Eunice M.L.Soriano de. CRIATIVIDADE Editora Universidade de Brasília -
1993.
Disciplina: INDUMENTÁRIA 60h
Ementa: A roupa e a cultural material. História da indumentária Ocidental. História da Moda.
Relações entre Roupa e Moda: criação, produção industrial e consumo. Moda e comunicação.
Os ciclos da moda. Alta costura e prêt-a-porter. A indumentária de teatro e o carnaval:
Figurino e Fantasia. O figurino de tevê.
Bibliografia Básica:
BOUCHER, François. Histoire de Costume – em occident de l’antiqueté a nos jours.
Paris, Flammarion, 1990.
INSTITUTO DE INDUMENTARIA DE KIOTO. Moda: uma historia desde el siglo XVIII
ao siglo XX. Taschen, 2003.
RACINET, Albert. The historical encyclopédia of costume. Studio Editions, 1995.
Bibliografia Complementar:
BARTHES, Roland. O sistema da moda. São Paulo, Nacional/EDUSP, 1979.
BEAULIEU, Michele. Lê costume anticle e medieval. Paris, Presses Universitaire de
France, 1951.
BONADIO, Maria Claudia. Moda e sociabilidade: mulheres e consumo na São Paulo dos
anos 1920. São Paulo, Senac, 2007.[
CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. São Paulo, Anhembi Morumbi, 2004.
CARNEIRO, Marilia; MUHLHAUS, Carla. Marilia Carneiro no camarim das oito. Rio de
Janeiro: SENAC, 2003.
CIDREIRA, Renata Pitombo. Os sentidos da moda. São Paulo, Annablume, 2005.
COSTA, Francisco Araujo da. O figurino como elemento essencial da narrativa. Porto
Alegre. 2002
DIAS, Mauro mendes. Moda divina decadência: ensaio piscanalitico. São Paulo,
Hacker/Cespuc, 1997.
BRAGA, João. Reflexões sobre a moda. São Paulo, Anhembi Morumbi, 2006.
GARCIA, Carol. Moda e Comunicação: experiências memórias, vínculos. Os sentidos da
moda. São Paulo, Annablume, 2004.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo, Cosac naif, 2005.
KÖLLER, Carl. História do vestuário. São Paulo, Martins Fontes, 1993.
LEITE, Adriana; GUERRA, Lisette. Figurino: uma experiência na televisão. São Paulo:
Paz e Terra, 2002.
LEHNERT, Gertrud. História da Moda do séc. XX. Colonia, Könemann, 2001.
MENDES, Valerie & HAYE, Amy de la. A moda do séc. XX. São Paulo, Martins Fontes,
2003.
MOUTINHO, Maria Rita et alli. A moda do séc. XX. Rio de Janeiro, SENAC, 2000.
PEACOCK, John. The cronicle of western costume. London, Thames & Hudson, 2003.
PHILLIPS, Clare. Jewelry: from antiquity to the present. London, Thames and Hudson,
1996.
SOUZA, Gilda Melo. O espírito das roupas. São Paulo, Cia das Letras, 1987.
76
Disciplina: ARTE CONTEMPORÂNEA 60h
Ementa: A arte a partir dos anos 1970. Arte e Pós-modernismo. Relações entre as novas
mídias e as artes visuais. A linguagem a vídeo-art e das instalações. Projeto e Experimentação
na arte contemporânea.
Bibliografia Básica:
ARANTES, Priscila. Arte e mídia: perspectivas da estética digital.São Paulo, Senac, 2005.
RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo, Martins Fontes, 2006.
TRIBE, Mark & JANA, Reena. New media art. Taschen, 2009.
Bibliografia Complementar:
BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo/RS, Unisinos, 2003.
CANEVACCI, Massimo. Sincretismos: uma exploração das hibridações culturais. São
Paulo, Studio Nobel/Instituto Cultural Ítalo brasileiro de cultura, 1996.
CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. São Paulo, Brasiliense, 1998.
RIEMSCHNEIDER, Buckhard & GROSENICK, Uta. Arte Actual. Taschen, 2002.
WOOD, Paul. Arte Conceitual. São Paulo, Cosac & Naif, 2002.
HEARTNEY, Eleanor. Pós-modernismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2002.
BATCHELOR, David. Minimalismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2002.
FERREIRA, Glória. Critica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro,
Funarte, 2006.
Disciplina: SEMIÓTICA VISUAL 60h
Ementa: Semiologia e semiótica: origens, relações e contradições. O signo visual: ícone,
índice e símbolo. A interpretação da imagem. A semiótica visual:Leitura de imagens –
iconografia e iconologia. Principais estudiosos. História e imagem. Pós-modernidade e
imagem. Educação e imagem. Semiótica visual como instrumento de analise das artes visuais.
Pesquisa em semiótica.
Bibliografia Básica:
AUMONT, Jacques. A imagem. 3ª ed. Campinas, Papirus, 1999.
BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo, Cultrix, 1990.
JOLY, Martine. A imagem e sua interpretação. Lisboa/Port., Edições 70, 2002.
Bibliografia Complementar:
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo, Perspectiva, 1997.
BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso: ensaios críticos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,
19990.
BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas, Papirus, 1997.
BROSSO, Rubens & VALENTE, Nelson. Elementos de Semiótica: comunicação verbal e
alfabeto visual. São Paulo, Panorama, 1999.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: historia e imagem. Bauru/SP, EDUSC, 2004.
CARR-GOMM, Sarah. Dicionário dos símbolos da arte: guia ilustrado da pintura e da
escultura ocidentais. Bauru, SP: EDUSC, 2004.
77
DURAND, Gilbert. O imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem.
Rio de Janeiro, DIFEL, 1998.
JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas/SP, Papirus, 1996.
MOLES, Abraham. O kitsch. São Paulo, Perspectiva, 2001.
SANTAELLA, Lucia & NOTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo,
iluminuras, 1998.
PIERCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo, Perspectiva, 2003.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística geral. São Paulo, Cultrix, 2002.
SAUSSURE, Ferdinand. Elementos de semiologia. Rio de Janeiro, Moderna, 1987.
Disciplina: CENOGRAFIA 60h
Ementa: Teatro e visualidade. O espaço cenográfico: arquitetura, características, usos e
evolução. Elementos de cenografia. A cenografia como meio de expressão artística. História
da cenografia. A cenografia no Brasil. A imagem no palco italiano: usos e possibilidades.
Cenário e novas tecnologias. Projeto: pesquisa, experimentação e produção cenográfica.
Bibliografia Básica:
FUNARTE. 100 termos básicos de cenotécnica. Rio de Janeiro, Funarte, 2003.
FUNARTE. Oficina Arquitetura cênica. Rio de Janeiro, Funarte, 2003.
FUNARTE. Oficina cenotécnica. Rio de Janeiro, Funarte, 2004.
Bibliografia Complementar:
SESC. Cenografia - Um novo Olhar. São Paulo: SESC. Pompéia, 1995.
APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa, Arcádia, s/d.
CRAIG, E. G. Da arte do teatro. Lisboa, Arcádia, s/d.
ALMEIDA, Antonio José Alves de. Cenografia e Maquinaria Teatral. Recife, Fundação
Cultural da cidade de Recife, 1999.
MANTOVANI, Anna. Cenografia. São Paulo, Ática (Série Princípios), 1989.
Disciplina: FOTOGRAFIA
Ementa: A fotografia como meio de expressão artística. Técnicas e métodos de captação e
manipulação da imagem fotográfica. Composição. O espaço fotográfico. A foto em preto e
branco. Foto analógica e foto digital. Revelação. Produção de exposição.
Bibliografia Básica:
BUSSELE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Ed. Pioneira.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. São Paulo: Ed. Papyrus, 1994.
MACHADO, Arlindo. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo, Brasiliense,
1984.
78
Bibliografia Complementar:
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1993.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janero, Nova Fronteira, 1984.
MAGALHAES, Ângela & PEREGRINO, Nadja Fonseca. Fotografia no Brasil: um olhar
das origens ao contemporâneo. Rio de Janeiro, Funarte, 2004.
ROUILLE, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São APulo,
Senac, 2009.
SHISLER, Millard. Revelação em preto e branco. São Paulo: Martins fontes. 1995.
VASQUEZ, Pedro. Como fazer fotografia. Petrolpolis/RJ, Vozes, 1986.
VASQUEZ, Pedro. Fotografia: reflexos e reflexões. Porto Alegre, L&PM, 1986.
Disciplina: CINEMA
Ementa: O cinema como meio de expressão artística. Técnicas e métodos de captação e
manipulação da imagem cinematográfica. O espaço cinematográfico: Composição e
Iluminação, Cenário e figurino para cinema. Cinema e vídeo digital. Roteiro, locação, edição.
Experimentação: ficção e documentário em curta-metragem. Processos de produção:
argumento, roteiro, filmagens, edição e sonorização. Edição e pós-edição.
Bibliografia Básica:
CANEVACCI, Massimo. Antropologia do Cinema. São Paulo: Editora brasiliense, 1990.
CONSUELO, Lins. Filmar o real: sobre o documentário brasileiro contemporâneo. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar, 2008.
XAVIER, Ismael. O discurso Cinematográfico: opacidade e transparência. São Paulo,
Paz e terra, 2005.
MACHADO, Arlindo. Pré & pós cinemas. São Paulo: Brasiliense, 1995.
Bibliografia Complementar:
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1993.
DARIN, Silvio. Espelho partido: tradição e transformação do documentário. Rio de
Janeiro, Azougue, 2004.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo, Brasiliense, 2003.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Moraes, 1970.
RAMOS, Fernão Pessoa (org.). Teoria contemporânea do cinema: Documentário e
narrativa ficcional. São APulo, SENAC, 2005.
SARAIVA, Leandro & CANNITO, Newton. Manual de roteiro ou Manuel, o primo pobre
dos manuais de cinema e tv. São Paulo, Conrad do Brasil, 2004.
SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada: a barulhenta história do cinema
mudo. São Paulo, Lemos, 2000.
Disciplina: ESCULTURA
Ementa: A escultura como meio de expressão artística. Técnicas e métodos de produção da
obra escultórica: modelagem, adição e subtração. Alto relevo e baixo relevo. Composição. O
espaço escultórico. Escultura em argila. Escultura em gesso: fôrmas e decupagem. Escultura
em isopor. |Escultura em ferro. Escultura em madeira: entalhe. Produção de exposição
79
Bilbiografia Básica:
KRAUSS, Rosalind. Caminhos da escultura moderna. Rio de Janeiro, Martins Fontes,
2007.
WITTKOWER, Rudolf. Escultura. Rio de Janeiro, Martins Fontes, 2007.
TUCKER, William. A linguagem da escultura. Riode janeiro, Cosac Naif, 1999.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Olívio Tavares de. Escultores esculturas. São Paulo, Pinakotek, 2003.
CAMI, Santamera. A escultura em pedra. São Paulo, Estampa, s/d.
PLOVMAN, John. Directório de escultura: efectos de superfície y como conseguirlos.
Madrid, Acanto, 2007.
ROCA, Nuria. Arte é... Pintura escultura. São Paulo, Escala Educacional, 2008.
Disciplina: COREOGRAFIA
Ementa: A dança como arte visual. Corpo, forma, movimento e espaço. Harmonia e contraste
formal na dança. Elementos de coreografia. História da dança. A dança moderna: principais
coreógrafos. Métodos de grafia e notação coreográfica. A dança popular e seus elementos
coreográficos.
Bibliografia Básica:
BRIKMAN, L. As linguagens do movimento corporal . São Paulo, Summus, 1989.
FERNANDES, Ciane. O Corpo em movimento: O Sistema Laban-Bartenieff na
Formação e Pesquisa em Artes Cênicas. São Paulo Annablume, 2002.
CORTES, Gustavo. Dança Brasil! Festas e danças populares. São Paulo, Leitura, 2000.
VIANNA, Klauss. A Dança . São Paulo, Siciliano, 1980.
Bibliografia Complementar:
BERGE, Ivone. Viver seu corpo. São Paulo, Martins fontes, 1986.
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo, Martins, 2005.
CALAIS-GERMAN, Blaudine. Anatomia para o movimento: Introdução à analise das
técnicas corporais. São Paulo, Manole, 1992.
DAOLIO, Jocimar. Da Cultura do Corpo. Campinas/SP, Papirus ,1995.
DIAS, Lineu e NAVAS, Cássia. Dança Moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de
Cultura de São Paulo, 1992.
FARO, Antonio José. Pequena história da dança. Rio de Janeiro, Zahar, 2004.
FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: Repetição e
Tranformação, São Paulo, Hucitec, 2003.
GAIARSA, José Ângelo. O que é Corpo. São Paulo, Ed. Brasiliense,1986.
GONÇALVES, Maria Augusta. Sentir, Pensar e Agir: Corporeidade e Educação. São
Paulo, 1994.
LABAN, Rudof. O Domínio do movimento. São Paulo, Summus, 1978.
80
LABAN, Rudolf . Dança Educacional Moderna. São Paulo, Icone ,1990.
MENDES, M. A Dança. São Paulo, Ática, 1985.
MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro, Funarte,1979.
MONTEIRO, G. A. & ARTAXO. Ritmo e Movimento. Guarulhos -I. Phorte Editora
NANNI, Dionísia. Dança educação - Da Pré-Escola à Universidade - SPRINT.
OSSONA, Paulina. A educação pela dança, Summus, São Paulo, 1988.
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