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1

Contabilização e divulgação das despesas de I & D pelas empresas

Domingos CravoComissão Executiva da

Comissão de Normalização Contabilística

2

A necessidade da divulgação das

despesas de I & D

A natureza interna da informação e a tomada de decisão

A relevância da informação

3

O que divulgar ?

Informação financeira ?

Informação não financeira ?

Informação financeira e não financeira ?

4

As práticas das empresas

Estudo sobre divulgação de informação acerca das actividades de I & D nas entidades nacionais com valores cotados

Informação financeira divulgada – apenas a exigida pelo POC (Balanço e ABDR (notas 3, 8 e 10);

Informação não financeira – Produto investigado; partes envolvidas no processo; infra-estruturas; resultados do produto; resultados esperados; calendário; financiamento; perspectivas no âmbito i & D

5

Onde divulgar ?

Demonstrações financeiras Balanço Demonstrações dos resultados

Por naturezas Por funções

Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

Relatório de Gestão

Dificuldade de compatibilização

7

Como divulgar

Balanço

Demonstração dos resultados

Anexo ao Balanço e à demonstração dos resultados

Informar ou

desinformar ?

8

A experiência internacional - 1 Estados Unidos

SFAS nº 2 – Accounting for Research and development cost Reconhecimento imediato como gasto Evidência separada na demonstração dos resultados

SFAS nº 86 – Accounting for the costs of computer software to be sold, leased or otherwise marketed Permite, sob certas condições, o reconhecimento no

balanço e requer a divulgação dos montantes reconhecidos como gastos e como activos no exercício, bem como o valor líquido contabilIsticos dos gastos de I & D

9

A experiência internacional - 2

Normas Internacionais de Relato Financeiro do IASB

IAS nº 38

Regras próximas das existentes em Portugal, i.e. Impossibilidade de capitalização dos gastos de I & D na

fase de investigação, e Capitalização selectiva dos gastos de I & D na fase do

desenvolvimento

11

A experiência internacional - 3

O movimento de convergência entre o IASB e o FASB em matéria de I & D

Projecto incluído na “short-term convergence” – a analisar pelo FASB

Ainda sem decisão

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As despesas de I & D na Normalização Contabilística Nacional

Entidades que adoptem as IAS/IFRS A IAS nº 38

Outras entidades: A Directriz Contabilística nº 7

A (recente) Interpretação Técnica nº 5

15

Directriz contabilística n.º 7 Contabilização das despesas de investigação e de desenvolvimento (DR II Série, n.º 75/93, de 30 de Março)

Como princípio geral as despesas de investigação e de desenvolvimento devem ser consideradas como custos nos exercícios em que forem incorridas.

As despesas de investigação só serão capitalizáveis nos casos excepcionais em que se possa assegurar de forma inequívoca que produzirão benefícios económicos futuros.

16

Directriz contabilística n.º 7Contabilização das despesas de investigação e de desenvolvimento (DR II Série, n.º 75/93, de 30 de Março)

4. As despesas de desenvolvimento podem ser reconhecidas como um activo quando o produto ou o processo estejam claramente definidos e os custos atribuíveis ao produto ou ao processo possam ser identificados, separados e facilmente quantificados, e além disso se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:

a) esteja razoavelmente assegurada a viabilidade técnica do produto ou do processo;

b) a empresa pretenda produzir e comercializar ou usar o produto ou o processo;

c) a existência de um mercado para o produto ou o processo, ou, se ele se destinar a ser usado internamente em vez de ser vendido, esteja razoavelmente assegurada a sua utilidade para a empresa; e

d) existam recursos adequados ou a disponibilidade destes esteja razoavelmente assegurada, para completar o projecto e comercializar ou usar o produto ou processo.

18

Interpretação Técnica nº 5DC Nº 7 – Contabilização das despesas de investigação e de desenvolvimento - divulgações

A contabilização das “Despesas de Investigação e de Desenvolvimento” encontra-se regulada na Directriz Contabilística nº 7.

Contudo, esta norma é omissa em matéria de divulgações do esforço em investigação e desenvolvimento (I&D) efectuado pelas entidades.

A aguardar publicação

no Diário da República

19

Sem prejuízo de exigências constantes de outros diplomas

legais, em alínea apropriada da nota 48 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados,

deve ser divulgada

a quantia global do esforço de I&D que tenha sido reconhecido como gasto no período contabilístico.

Interpretação Técnica nº 5DC Nº 7 – Contabilização das despesas de investigação e de desenvolvimento - divulgações

20

Interpretação Técnica nº 5DC Nº 7 – Contabilização das despesas de investigação e de desenvolvimento - divulgações

A quantia a divulgar incluirá

todos os gastos por natureza que sejam, face ao seu destino, classificáveis como gasto de I&D

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Interpretação Técnica nº 5DC Nº 7 – Contabilização das despesas de investigação e de desenvolvimento - divulgações

Gastos de I & D imputados a resultados no exercício

Gastos com pessoal afecto à actividade de I&D X

Bens e serviços usados X

Amortizações dos bens do imobilizado utilizados na actividade de I&D X

Gastos de I & D imputados directamente a resultados no período ∑

Amortizações dos gastos de I&D que tenham sido capitalizados na conta 432 – Despesas de investigação e de desenvolvimento

X

Total dos gastos de I & D imputados a resultados no exercício ∑

22

Síntese da informação financeira a

incluir em notas às contas

Divulgações IAS POCPolítica contabilística X X

Montante reconhecido como gasto no exercício X X (IT 5)

Montante reconhecido como activo no exercício X X

Amortização do exercício X X

Valor liquido contabilístico das despesas de I & D acumuladas no balanço

X X

Método de amortização X X

Período de amortização X X

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Contabilização e divulgação das despesas de I & D pelas empresas

Domingos CravoComissão Executiva da

Comissão de Normalização Contabilística

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