1. aula teoria das cores

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Teoria das Cores

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TEORIA DAS CORESProfª Aline Okumura

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Elemento para transmissão de idéias, conceitos, sensações e emoções.

Utilizada em projetos arquitetônicos, design, gráfico, virtual, cenográfico, fotográfico, cinematógrafo, artes plásticas e moda.

COR

Como enxergamos as cores?

• Onde não existe luz, não existe cor. A luz possui todas as cores que enxergamos!

• Quando iluminamos, por exemplo, uma maçã vermelha, a maçã absorve todas as outras cores da luz e reflete apenas a cor vermelha para nossos olhos.

Como enxergamos as cores?

• O nosso olho possui células nervosas chamadas cones, especializadas em enxergar cores entre 400 nm a 700 nm (um nanômetro vale 1,0×10-9 metro). Quase dois terços dessas células são de responsáveis por enxergar a faixa de baixa frequência, os vermelhos, um terço enxerga a faixa média, os verdes, e apenas 2% consegue enxergar a alta frequência, os azuis. Por essa razão, e por termos uma distribuição de dois extremos, vermelho e azul, e uma faixa média, verde, é que foi criado o padrão RGB. Podemos ver como as cores principais formam outras secundárias na síntese aditiva.

Como enxergamos as cores?

Como enxergamos as cores?

• Isaac Newton (1642-1727) em 1676 realiza experimentos do "espectro da luz“ – Decomposição da luz branca nas suas sete cores luz.

• Em 1961, o artista Johannes Itten escreveu no livro, Os elementos de cor, descrevendo que as três cores primárias são: vermelho, amarelo e azul.

• Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz.

• Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma.

• Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.

COR LUZ E COR PIGMENTO

CORES PRIMÁRIAS

Cores - Pigmento (Impressos):

Cores-luz (Digital):

CYAN MAGENTA YELLOW BLACK

BLUEGREENRED

Formação de Cores

Cores AditivasCores Subtrativas

Por que 255?Em uma verdadeira cor RGB, cada canal de cor tem 8 bits de informação.Oito bits podem descrever 256 níveis de luminosidade (2 =256), portanto, as cores são medidas em uma escala de 0 a 255.

8

Formação de Cores

pelo olho humano

GAMMUT DE COR

GAMMUT DE COR

O DISCO CROMÁTICO

O disco cromático não é um instrumento científico de classificação de cores, mas é muito útil no entendimento da teoria das cores.

Geralmente é usado para estudar as cores-pigmento.

O disco cromático pode ser desenvolvido em qualquer material, lembrando que as cores pigmentos sofrem alterações de acordo com o material no qual são impressas.  

A Cor-Luz em RGB não deve ser impressa, pois sofre grandes variações em relação ao que vemos na tela do computador.

O DISCO CROMÁTICO

Farbkreis, por Johannes Itten (1961)

A temperatura das cores designa a capacidade que as cores têm de parecer quentes ou frias.

Quando se divide um disco cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta, percebe-se que os vermelhos e laranjas do lado esquerdo são cores quentes, vibrantes.

Já os azuis e verdes do lados direito são cores frias, que transmitem sensação de tranqüilidade.

CALOR DAS CORES

CALOR DAS CORES

Note no gráfico que uma cor primária é sempre complementada por uma cor secundária. Esta é a cor que está em oposição a esta cor primária no disco. Por exemplo, a cor complementar do vermelho é o verde. 

As cores complementares são usadas para dar força e equilíbrio a um trabalho, com a criação de contrastes cromáticos.

CORES COMPLEMENTARES

CORES ANÁLOGAS

São as que aparecem lado a lado no gráfico; são análogas porque há nelas uma mesma cor básica.

As cores análogas, ou da mesma "família" de tons, são usadas para dar a sensação de uniformidade.

Uma composição em cores análogas, em geral, é elegante, porém é preciso ter o cuidado de não a deixar a composição monótona.  

COR MATIZÉ o atributo mais estreitamente relacionado com o estímulo do comprimento de onda.Diferentes cores têm tonalidades diferentes.

SATURAÇÃOEstá relacionada com a quantidade de branco que está no estímuloOs tons monocromáticos são altamente saturadosA cor menos saturada é o branco. Por exemplo, o cor de rosa é menos saturado que o vermelho e mais saturado que o branco.

BRILHORelaciona-se com a quantidade de luz proveniente da fonte oureflectida pelo objecto

Em 1975, Frans Gerritsen, fez uma nova tentativa de organizar as cores, de acordo com as leis da percepção cromática .

Todas as cores foram ordenadas segundo:

PERCEPÇÃO CROMÁTICA

Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total de cor, luz pura; e o preto, ausência total de luz.

Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas características da luz.

CORES NEUTRAS

Os cinzas e os marrons são considerados cores neutras, mas podem ser neutros também os tons de amarelos acinzentados, azuis e verdes acinzentados e os violetas amarronzados.

A função das cores neutras é servir de complemento da cor aproximada, para dar-lhe profundidade, visto que as cores neutras em geral refletem pouca luz.

EFEITOS LUMINOSOS DA COR

Cores raramente aparecem sozinhas no meio impresso e essa proximidade pode provocar alterações na luminosidade dessa cor.

Vejamos o exemplo – o cinza roxo fica ainda mais “frio” quando perto do cinza; já o laranja fica ainda mais vivo 

MATIZ (HUE)

É a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor acrescenta-se a ela outro matiz.

TOM (SATURATION)

É a maior ou menor quantidade de luz presente na cor.

Quando se adiciona preto a um determinado matiz, este se torna gradualmente mais escuro, e essas gradações são chamadas escalas tonais.

Para se obter escalas tonais mais claras acrescenta-se branco. 

INTENSIDADE (BRIGHTNESS)

Diz respeito ao brilho da cor. Um matiz de intensidade alta ou forte é vívido e saturado, enquanto o de intensidade baixa ou fraca caracteriza cor fraca, também chamadas de “cor pastel”.

O disco de cores mostra que o amarelo tem intensidade alta enquanto a do violeta é baixa.   

A COR COMO INFORMAÇÃO

“Considera-se a cor como informação todas as vezes em que sua aplicação desempenhar uma das funções responsáveis por organizar e hierarquizar informações ou lhes atribuir significado, seja sua atuação individual e autônoma ou integrada e dependente de outros elementos do texto visual em que foi aplicada (formas, figuras, textos, ou até mesmo sons em movimentos em produtos multimídia).

Composição de cores em suportes digitais

Principais formas de composição de cores:

CMYK RGBHSBindexColorHexaDecimalMultiChannel

Aplicação:Fotografias

Tipos de arquivos que suportam:.jpg

.png

Red Green Blue

Composição de cores em suportes digitais

IndexColorIndice Cor

Red Green Blue

Composição de cores em suportes digitais

Red Green Blue

IndexColor

Composição de cores em suportes digitais

IndexColor

Aplicação:LogoTipos e Desenhos Simples

Tipos de arquivos que suportam:.Gif

.bmp

Composição de cores em suportes digitais

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???Qual a importância disso?

Composição de cores em suportes digitais

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Imagem?

Composição de cores em suportes digitais

Resposta:0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E e F

Composição de cores em suportes digitais

HexaDecimal

Composição de cores em suportes digitais

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HexaDecimal

Composição de cores em suportes digitais

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Composição de cores em suportes digitais

HexaDecimal

Composição de cores em suportes digitais

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??Como combinar cores?

Composição de cores em suportes digitais

http://colorschemedesigner.com

https://kuler.adobe.com

SAIBA MAIS...

Site: http://www.mariaclaudiacortes.com/

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda, 2009.

Bibliografia

PANTONE. Tendências. Disponível em: < http://www.pantone.com.br/>

RAMBAUSKE, Ana Maria, Apostila Teoria da Cor. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cor/teoria-da-cor.pdf>

MODESTO, Farina, Clotilde Perez, Dorinho Bastos. Psicodinâmica das cores em comunicação. 6ª ed. – São Paulo: Blucher, 2011.

CORTES, Maria Claudia. Color in Motion. Disponível em:<http://www.mariaclaudiacortes.com/>

BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo; um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. São Paulo: Senac, 2007.

MARTINS, Nelson. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. 2ºed. Rio de Janeiro: Ed. Senac, 2009.

FRASER. Tom. O essencial da cor no design. São Paulo: Ed. Senac, 2011.

AMBROSE, Gavin, Paul Harris. Design Básico Cor. Porto Alegre. Ed. Bookman, 2009

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto; sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras, 2000.

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