09h00 mesa 2 ivone garcia políticas e práticas cotidianas na ei

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EDUCAÇÃO

INFANTIL:

políticas

públicas e

práticas no

cotidiano Dra. Ivone Garcia Barbosa (FE/UFG)

Dra. Telma A. Teles Martins Silveira

Undime, Goiânia, 21 de março de 2017

www.nepiec.com.br

https://forumgoianoei.wordpress.com/

Faculdade de

Educação/UFG

Telefone: (62) 3209-6206

Eixo de discussão

1) Educação infantil: criança, cidadania, qualidade, ordenamento legal e político

desde a Constituição Federal/1988

2 )práticas cotidianas como reflexo de novos paradigmas sobre a infância e sua educação

Educação Infantil como política pública

no Brasil: avanços e ambiguidades

Divisão de serviços/atendimento: Assistência e Educação

-Atendimento diferenciado, conforme

as classes sociais.

- Educação e cuidado vistos separadamente.

-Profissionais com responsabilidades

diferenciadas.

-Instituições que não são consideradas EI

AVANÇO:

Superação dessa divisão = EI enquanto direito da criança (além de sua família) no Sistema Educacional.

Educação: oferta para crianças mais abastadas, de cunho “mais pedagógico”, profissionais com formação, a maior parte do serviço parcial.

Assistência: para “crianças

pobres”, somente com cuidados,

profissionais sem qualificação, a

maior parte dos serviços em

tempo integral.

CRECHES/PRÉ-ESCOLAS NO BRASIL...

Creches no Brasil...

Necessidade de atendimento a crianças pobres evitar marginalização do processo educacional

Noção de “criança pobre” [estigmas, preconceitos, noção de “carência”

Programas compensatórios Espaços improvisados, com poucos recursos

voluntarismo

8

Brincar, imaginar, aprender, viver a infância com

qualidade: eis a questão....

Pré-escola: acesso,

permanência e

qualidade da Educação

Infantil

EDUCAÇÃO INFANTIL: como atender a demanda e garantir qualidade socialmente

referenciada?

Ciranda, 2002 Antônio Poteiro (Brasil, 1925-2010)

NOVOS PARADIGMAS

PARA PENSAR A

INFÂNCIA E A SUA

EDUCAÇÃO

QUALIDADE NA/DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA: significados e desafios

• Campo de tensões/ lutas /negociações entre projetos/ antagonismos

• Concepção de EI relação creche e pré-escola • Qualidade da EI avanços e desafios • Situada numa Sociedade: desigual [ocultação da exclusão e das

desigualdades sociais]. Discriminadora quanto às questões:

*étnico-raciais, *gênero, *regionais, *idade (“bebês” e creche)

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

• a qualidade é um conceito socialmente construído, sujeito a constantes negociações

• depende do contexto

• baseia-se em direitos, necessidades, demandas, conhecimentos e possibilidades

• a definição de critérios de qualidade está constantemente tensionada por essas diferentes perspectivas.

(Parâmetros de qualidade)

Bolinha de gude, 1989 Mario Mariano

Qualidade socialmente referenciada

“*...] a qualidade da educação básica é aquela socialmente referenciada, que objetiva a melhora das condições intra e extraescolares, articuladas a uma educação emancipadora e inclusiva. Ela se referencia nas demandas sociais, proporcionando condições concretas para a construção de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desenvolvimento pessoal e social dos cidadãos” (GRACINDO, 2009, p. 75)

Educação pública, laica, gratuita e de qualidade socialmente referenciada

Entende-se por educação de qualidade socialmente referenciada aquela que tem por eixo o caráter emancipatório dos sujeitos histórico-sociais e que considera as diferentes condições concretas de existência desses sujeitos, voltando- -se à formação omnilateral, objetivando a superação das desigualdades individuais e de classe e da desvalorização cultural.

Barbosa; Alves; Silveira; Soares (2014)

Diferentes concepções de CRIANÇA...

Quem são as crianças que frequentam nossas creches, pré-

escolas e escolas?

Como vivem? O que fazem? Qual deve ser a mediação do(a)

professor(a)?

Meninos Brincando, Portinari, 1955.

Menina Sentada, Portinari

TODA CRIANÇA TEM DIREITOS...

A CRIANÇA É CIDADÃ...

Meninos Brincando, Portinari, 1955

Cama de gato, 1976 Gustavo Rosa

TODA CRIANÇA TEM DIREITOS, MAS COMO E POR QUEM SÃO ASSEGURADOS?

[condições de vida desiguais... Não há

igualdade de condições]

Amarelinha, 1974 Aldemir Martins

Bolhas de sabão, s/d Edina Sikora 1955

Políticas públicas para a infância

Assegurar os direitos das

crianças e de suas famílias

Intersetorialidade

Assistência Social

Saúde Educação

18

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS ... Conquistas asseguradas no embate dos movimentos sociais

Reconhecer a infância como período distinto no

desenvolvimento humano

Educação Infantil é direito da criança e dever do Estado primeira etapa da Educação Básica política pública

CF/1988 ECA/1990 LDB/1996 /Lei nº 12.796/2013

Dir. operacionais para EI/2000 PNE/2001-2011 DCNEI/2009 DCNEB/2009 Fundeb/2011 PNDPD/Decreto nº7612/2011 Lei 12.764/2012 (espectro autista) PNE/2014-2024

19

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS Política Nacional de Educação Infantil

[1994]:

Expansão do atendimento;

Fortalecer a concepção de EI:

educar/ cuidar, complementar à

família;

Promover a melhoria da

qualidade

formar os profissionais e

assegurar direitos: condições de

trabalho, plano de carreira,

salário, formação continuada

Oferecer condições materiais, pedagógicas, culturais,

sociais, humanas, alimentares e espaciais tratar a criança

como cidadã viver como sujeito de direitos

Portinari, Futebol em Brodósqui 1935.

Principais Marcos Normativos

da EI enquanto um direito da

criança

Parecer CNE 20/2009

Res. CNE 05/2009

Financiamento: EC 53/2006 - Inclusão de toda EI: Fundeb - Salário-educação - PNE 2014-2024

Lei 11.274 06/02/2006 - Altera Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Dilemas do corte etário

EC 59/2009

Ensino Obrigatório a partir dos 4 anos (Pré-escola) 4 a 17 anos

implementação progressiva, até

2016, nos termos do PNE, com apoio

técnico e financeiro da União.

Estado deve propiciar

atendimento ao educando em todas

as etapas da educação básica, por

meio de programas suplementares

de material didático-escolar,

transporte, alimentação e

assistência à saúde.

Na organização de seus sistemas de ensino, União, Estados, Distrito

Federal e Municípios deverão definir formas de colaboração [para

assegurar a universalização do ensino obrigatório]

27

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – PNE

(LEI Nº10.172, de 9 de janeiro de 2001) revisão em 2010 - 2014... /CONAE

Objetivos e Prioridades

• Elevação global do nível de escolaridade da população;

• Melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis;

• redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública

EDUCAÇÃO INFANTIL...

PNE 2014-2024 [lei n. 13.005/14]

Meta 1:

Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 e 5 anos, e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender no mínimo 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência do PNE.

Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2015-2017)

...determinações legais ...determinações político-sociais

Comitê Estadual da BNCC GT de Educação Infantil – produção de

Pareceres sobre a 1ª e 2ª Versões [2015/2016] – ver www.nepiec.com.br

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR [BNCC]

• Questão da área: é necessário uma BNCC para a Educação Infantil?

• O que é um currículo na Educação Infantil?

• Que consequências poderão ocorrer se houver uma BNCC?

• BNCC é currículo?

• Qual a relação entre a BNCC e a Avaliação (INEP)

Momento importante para sublinhar as concepções de criança e currículo já expressas nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil – DNCEI/2009.

Na Educação Infantil, parte significativa de uma

Base Nacional Comum – BNC está estabelecida

nas atuais DCNEI, expressa no seus artigos 8º e 9º.

Oportunidade histórica de enfrentar desigualdades

educacionais no que se refere ao acesso a bens

culturais e vivências da infância.

A EDUCAÇÃO INFANTIL NA

BASE

A BNCC

da

Educação

Infantil

deriva

das

DCNEI

Cenário...pós...31/agosto/2016

• PROJETO DE LEI Nº 4.486, DE 2016

• Altera a Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, Plano Nacional de Educação - PNE, incluindo novo parágrafo para determinar que a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, mediante proposta do Poder Executivo, seja aprovada pelo Congresso Nacional [não pelo CNE].

• Autor: Deputado ROGÉRIO MARINHO

• Relator: Deputado ÁTILA LIRA

Período pós impeachment... • Revogação à Portaria nº 369 de 5 de maio de 2016 – regulamentar

o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.

• Desconstrução da Política nacional de Educação Infantil e de Jovens e Adultos; Proposta de Emenda Constitucional – PEC241/2016 – estabelece um teto de 20 anos para os investimentos na educação; saúde e assistência social [inviabiliza o PNE: expansão de matrículas em creches e pré-escolas; ensino Fundamental e Médio; Universidades. Coíbe a melhoria da qualidade da Educação]

• Portaria nº 983 de 26 de agosto de 2016 – dispõe sobre a criação e as atribuições do GT de Serviços Relacionados à Educação [prestadores de serviços da educação nacional e internacional com condições diferentes]

• fortalecimento do terceiro setor (filantropia, contando com investimentos públicos)/Criança Feliz (verbas para a assistência social e não para a educação)

Que currículo defender e com qual concepção de infância/criança?

Situação atual

• Acesso restrito e desigual à educação infantil de qualidade, sobretudo por crianças de 0 a 3 anos

• O enxugamento dos recursos públicos disponíveis para as políticas sociais; a “inviabilidade econômica” dos projetos para adequado atendimento à Educação Infantil

•Piora da razão professor/criança

•E redução da jornada – período parcial

•Formação de professores •Leigos [concursos]

•Precarização do trabalho docente •Valorização e piso salarial

Revisão das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil PARECER CNE/CEB Nº:20/2009

APROVADO EM: 11/11/2009

Resolução CNE/CEB 05/2009

Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação

Infantil

PRINCÍPIOS - FUNDAMENTOS - PROCEDIMENTOS: Orientar políticas públicas na área e a elaboração,

planejamento, organização, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares (art. 1º e 2º)

Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação

Básica

As DCNEI afirmam os objetivos da educação

infantil de garantir o direito das crianças:

ao acesso a processos de apropriação,

renovação e articulação de saberes e

conhecimentos;

à proteção, à saúde, à liberdade, à

confiança, ao respeito, à dignidade, à

brincadeira, à convivência e à interação

com outros meninos e meninas (Art. 8º das

DCNEI)

A concepção de educação de crianças

explicitado nas DCNEI rompe com dois

modos de educação:

o assistencialista,

o escolarizante.

Em função dos

princípios apresentados,

e na tarefa de garantir

às crianças seu direito

de viver a infância e se

desenvolver, as

experiências no espaço

de Educação Infantil

devem possibilitar o

encontro pela criança de

explicações sobre o que

ocorre à sua volta e

consigo mesma

enquanto desenvolvem

formas de agir, sentir e

pensar.[Parecer 20,

2009, p. 14

Avanços

• Creches e pré-escolas instituições educacionais, integrando os sistemas de ensino;

• O atendimento em creches e pré-escolas tarefa pública a ser compartilhada com a família, reconhecendo a educação infantil como objeto de política pública.

• Controle social sobre as condições de oferta e projeto pedagógico

Portinari, Cambalhota,1958.

41

FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DIREITO DE PROFESSORES/AS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS

CRIANÇAS

Reconhecimento da

necessidade de formar os

profissionais e assegurar

direitos: condições de

trabalho, plano de carreira,

salário, formação continuada,

admissão de profissionais da

educação escolar (EC

53/2006)

Formação inicial

PEDAGOGIA

Formação continuada Especialização em EI

[lato sensu]

Aperfeiçoamento/

Capacitação

Mestrado/doutoramento

[stricto sensu]

Concepção sócio-histórica

Formação teórica sólida

Criativo

Referência cultural ampliada

Mediação apropriação de

conhecimentos

Professor/a como estudioso/a, agente de

cultura

Concepção de Instituição de Educação Infantil - avanços

• Espaço coletivo, não-doméstico, de cuidado e educação (prática social), organizado e planejado para atender crianças com idade entre 0 até 6 anos de idade, diurnamente.

• Papel determinante para a inserção da criança na cultura e para ampliação das diversas formas de produção e expressão desta , compartilhando com a família a responsabilidade pela formação humana de seus filhos.

Função sócio-política da Educação infantil:

• Exercício da cidadania/democracia

• Promoção da igualdade social [classe, gênero, étnico-racial] e equidade de oportunidades, da dignidade

• Construção da subjetividade e sociabilidade

CUIDADO E EDUCAÇÃO são

direitos inseparáveis os dois

aspectos devem estar contidos

no planejamento de todos os

professores

Princípios básicos...

• Princípios éticos: autonomia, responsabilidade, solidariedadade, respeito às diferenças, aos outros; desenv. da auto-estima...

• Princípios políticos: direitos de cidadania, da criticidade e do respeito à ordem democrática

• Princípios estéticos: valorização da sensibilidade,criatividade, ludicidade, diversidade de manifestações artísitcas e culturais.

Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (art. 3º)

Conjunto de práticas

Articular experiências e saberes

infantis com os conhecimentos

[cultural, artístico, ambiental,

científico e tecnológico]

Promover o desenvolvimento

integral de crianças de 0 a 5/6 anos

de idade

Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (art. 9º)

Práticas pedagógicas

eixos norteadores:

interações e

brincadeiras

São atividades históricas, social e culturalmente constituídas; não apenas espontâneas e de passar o tempo...

Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (art. 10º)

As instituições de Educação Infantil devem

criar procedimentos para

acompanhamento do trabalho

pedagógico e para avaliação do

desenvolvimento das crianças, sem objetivo

de seleção, promoção ou classificação

Reconhecer as possibilidades e as necessidades das crianças

• Ter a criança como referência desenvolver um olhar sensível e primar por situações, experiências, expressões e relações multifacetadas

CUIDAR E EDUCAR

A criança como protagonista...

Funções da Educação Infantil

• Perspectiva de possibilitar à criança se compreender como parte da sociedade

• Função sócio-histórica formação de crianças, pela mediação dos adultos

[entre os quais se destaca o/a professor/a] e dos grupos constituídos por

crianças [coetâneas ou não] com experiências distintas.

Sujeito ativo Relações ativas e

dinâmicas

Atenção

individual

Higiene, saúde e alimentação

sadia

Atenção especial adaptação e

transições

Desenvolver suas identidades cultural, racial, religiosa e

de gênero

DIREITOS das CRIANÇAS nas instituições de EDUCAÇÃO INFANTIL:

Contato com a

natureza

Brincar

Expressão de seus

sentimentos

Proteção, afeto e amizade

Ambiente aconchegante,

seguro e estimulante

Desenvolver a curiosidade e

imaginação

Movimento em espaços

amplos

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Práxis pedagógica:

• A educação infantil e o ensino fundamental: complementariedades, especificidades e rupturas [possíveis e necessárias]...

Nível de

Desenvolvimento

Real

Nível de

Desenvolvimento

Potencial

Aprendizado-Desenvolvimento infantil (visão de

Barbosacom base em Vygotsky)

(Barbosa, 1997)

Nível de

Desenvolvimento

Real Nível de

Desenvolvimento

Potencial

Nível de

Desenvolvimento

Real

Nível de

Desenvolvimento

Potencial

Desenvolvimento não segue linha reta, do mais simples

para o mais complexo não há um ideal a atingir

Desenvolvimento infantil

(Barbosa, 1997)

Práticas pedagógicas e cotidiano na Educação

Infantil

A prática pedagógica é complexa

PRÁTICA PEDAGÓGICA...

Intervir na

realidade

Qual mudança?

A ação não pode ser qualquer uma

Intencionalidade elaboração

teórica confrontada com os problemas da

prática

PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Elementos importantes que envolvem os princípios da prática pedagógica:

criança, o/a professor/a

gestão

Família

comunidade

Esses elementos são constitutivos do cotidiano da instituição, da intencionalidade da prática

pedagógica

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS...

autonomia

Espaço-tempo conhecimentos

planejamento

Avaliação

Cuidar

Interações

Elementos norteadores da prática pedagógica:

brincadeiras

Educar Projeto Político Pedagógico (PPP)

Desenho curricular

PRÁTICA PEDAGÓGICA NA IEI

• A prática pedagógica é prática social histórica, cultural e específica, que sofre influências do meio social e do próprio sujeito em uma relação ativa entre ambiente e sujeitos. É o lócus em que se realiza a educação, de forma coletiva e organizada. Essa prática pedagógica é intencional, impulsionada e construída nas relações de classes.

• A prática pedagógica, é um conjunto complexo de multideterminantes, que se inter-relacionam de modo dinâmico e contraditório.

atividade Ações/operações

(reflexão)

Diferentes determinantes/di

mensões

Prática pedagógica

Práxis pedagógica [orientação

dialética]

Construção coletiva

Ações não-cotidianas Totalidade humana

formação

Educação Infantil Como

Prática social

Condições de vida Concepções de infância Condição profissional História e função social das instituições de Educação Infantil •Relações sociais/interpessoais •OTP •Mecanismos internos e externos[ ...]

A prática pedagógica deve ser mediadora da formação do sujeito na vida cotidiana (existência

humana) e da formação dos sujeitos nas esferas não cotidianas (apreensão de conhecimentos para além

de uma visão imediatista e praticista/empirista)

Produzir pelas relações cotidianas, necessidades não cotidianas, na apropriação de conhecimentos

científicos, estético-artísticos, sócio-políticos e ético-filosóficos

DEVE TAMBÉM

O COTIDIANO...

A superação desses elementos é o papel daquele que interroga a

realidade. O essencial está quando se questiona a

cotidianidade, se colocando acima dela, procurando o significado e o

sentido dessa realidade.

O COTIDIANO EDUCACIONAL

• Nos espaços educacionais as ações cotidianas e as rotinas constituídas são elementos necessários para a sua organização, que vão se tornando habituais, comuns

•Rotina categoria pedagógica que estrutura o trabalho cotidiano nas instituições de educação infantil.

•A rotina é apenas um dos elementos que integram o cotidiano

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

• Fatores que fundamentam e apoiam a operacionalização e a estruturação das instituições de Educação Infantil:

- a equipe educacional ; - a organização do ambiente; - o uso do tempo; - a seleção e as propostas de atividades; - a seleção e a oferta de materiais.

• Deve favorecer o desenvolvimento integral das

crianças.

• Possibilitar espaço para a imaginação.

• Deve ser rico e desafiante, no qual todos tenham a

possibilidade de ter vivências e experiências

diferenciadas.

• Ampliar suas capacidades de apreender, analisar,

compreender, interpretar, aprender, expressar seus

sentimentos e pensamentos.

A ORGANIZAÇÃO DO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL...

REFERENCIAIS PARA ORGANIZAR OS ESPAÇOS NA IEI

• ver com os olhos das crianças e suas medidas;

• integrá-la ao espaço circundante, mas não se restringir a ele;

• Refletir sobre a luz, a sombra, as cores, os materiais, o olfato, o sono e a temperatura, a família, os grupos, os espaços, os contextos, as relações...

• Favorecer as relações entre as crianças, as crianças e os adultos e as crianças e a construção de conhecimentos.

A ORGANIZAÇÃO DO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Revisitar conceitos e concepções...

A CRECHE NÃO

É UM

CABIDEIRO

Uma professora e vários tempos de espera: professores são mágicos? Uma colher na cartola...

MUITO TEMPO SENTADOS [no Jardim?]

UMA CRECHE PARA ESTAR JUNTOS

Espaços mudam...

Espaços mudam

Espaços mudam

Espaços mudam

Espaços externos

Espaços externos

Espaços - alimentação

Espaços mudam

Espaços externos

Espaços externos - corredores

Espaços para faz de conta

Espaços para documentar e registrar...

Espaços para escrever...

Exploração de diferentes espaços

Exploração de diferentes espaços: interagir

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o

mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus

olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de

beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

— Me ajuda a olhar!

Eduardo Galeano

A realidade da educação infantil em Goiás

Levantamento do MP-GO:

• Há municípios com zero oferta de creches (Educação Infantil de 0 a 3 anos de idade)

Meta 1. Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.

Percentual da população Meta: Brasil 100% Meta: Brasil 50%

23,1%

Goiânia

Brasil

23,2%

14,9%

Goiás

67,2%

Goiânia

Brasil

81,4%

69,9%

Goiás

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Crianças de 4 - 5 anos Crianças de 0-3 anos que frequentam a pré-escola que frequentam a creche

Matrículas na EI

CRECHE

Total Federal Estadual Municipal Privada

Goiás 56.426 66 00 39.243 17.117

Centro-Oeste

173.475 109 2.190 113.086 58.090

Brasil 2.730.119 1.254 4.909 1.724.714 999.242

Matrículas na EI

PRÉ-ESCOLA

Total Federal Estadual Municipal Privada

Goiás 127.793 14 164 85.102 42.513

Centro-Oeste

331.358 14 33.275 205.495 92.574

Brasil 3.643.231 1.370 50.111 3591750 NI

Fonte: INEP/2013

DESAFIOS

OS DESAFIOS PARA CUMPRIR A META 1 SÃO EXPRESSIVOS

0-3 anos de idade

• mesmo que se alcance 50% de atendimento na próxima década, muitas crianças de até três anos ainda serão privadas do direito à educação, descumprindo a Constituição Federal.

4-5 anos de idade

• A cobertura nacional na pré-escola alcança cerca de 80% a 100% com grandes variações regionais, estaduais e municipais (INEP, 2013). Porém configura muitos desafios, especialmente para a esfera municipal, que tem a responsabilidade da oferta.

Quais as condições financeiras, materiais, técnicas e humanas dos municípios para criar mais de um milhão de vagas?

A que preço será feita essa universalização?

Tudo indica que será à custa da perda do direito das crianças ao atendimento de qualidade e em período integral.

Nesse caso, é preocupante que, apesar do avanço representado pelo CAQi, o cálculo da pré-escola considere o atendimento em período parcial, o que pode favorecer a retirada definitiva do direito ao atendimento em tempo integral para as crianças de 4 e 5 anos.

META 6 – Oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas – atender no mínimo 25% dos alunos

da educação básica

14.70%

GOIÁS

50% Escolas Públicas

25% Alunos

- acompanhar a estratégia 1.17 do PNE 2014, que prevê o estímulo do acesso à educação infantil em tempo integral para todas as crianças, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

- Trata-se de estratégia importante, contudo esse percentual, no entanto, diverge das defesas dos movimentos sociais, como o Movimento Interforuns de Educação Infantil do Brasil (Mieib), Fórum Goiano de Educação Infantil, entre outros, que encontraram expressão no documento final da Conae/2010, priorizando o atendimento em período integral.

Percentual de alunos da educação básica pública em

tempo integral.

INEP/Censo Escolar da Educação Básica - 2013 INEP/Censo Escolar da Educação Básica - 2014

OS DESAFIOS PARA CUMPRIR A META 4 – universalizar para a população de 4-17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação o acesso

a educação básica

80.00 89.99%

Goiás

100%

4 a17 anos

Ressaltamos que o acompanhamento

da estratégia 1.11 deve se relacionar à meta 4:

com atenção especial para assegurar na educação infantil as previsões quanto à formação de professores e das equipes multiprofissionais, infraestrutura física, e aquisição de materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva/educação bilíngue para as crianças surdas;

- As estratégias 1.10 e 1.11

consideram a inclusão, a diversidade e a igualdade, quanto às relações étnico-raciais, populações do campo, quilombolas, indígenas.

Percentual da população de 4 a 17 anos com deficiência que frequenta a escola.

IBGE/Censo Populacional - 2010 IBGE/Censo Populacional - 2010

Meta 15 – Garantir em regime de colaboração (União, Estados, Dist. Federal e Municípios) que todos os professores e professoras da Educação Básica

tenham formação específica em nível superior em curso de licenciatura na área do conhecimento que atuam.

• Docências com professores que possuem formação superior compatível com a área de conhecimento que lecionam na Educação Básica.

• A exigência de formação em nível superior

ainda é um ponto de tensão no debate sobre as condições e necessidades da primeira etapa da educação básica.

• A LDB, de 1996, Art. 62 A formação de docentes para atuar na

educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.

Red. Dada pela Lei nº 12.796/13 • Destaca-se que a figura do professor é

extremamente necessária frente à situação histórica de leigos atuando como professores nessa etapa.

51.40%

Goiás 100%

Censo da Educação Básica - 2013 Censo da Educação Básica - 2014

Docentes da Educação Infantil - Goiás

Creche

Total Federal Munic. Estado Privado

5.270 10 3.587 - 1.689

Pré-escola

Total Federal Munic. Estado Privado

7.959 3 5.144 7 2.860

Total de docentes no Estado - 12.661

Sinopse Estatística da Educação Básica

(atualizado em 15/09/2016)

FUNÇÃO/ FORMAÇÃO DOCENTE - ESTADO DE GOÍAS

EDUCAÇÃO INFANTIL - 2013

REDE C/Lic. C/ Gr C/ EM C/NM S/EM

Estadual – Creche - - - - -

Estadual

Pré-escola

8 1 9 1 1

Municipal – Creche 1.941 201 2.142 439 344

Municipal

Pré-escola

3.347 386 3.733 552 397

Legenda: C/Lic. – com licenciatura; C/ Gr - com graduação; C/ EM - com ensino médio; C/NM – com normal

nível médio; S/EM - sem ensino médio

Fonte - http://pne.mec.gov.br/monitorando-e-avaliando

Meta 16 – formar em nível de pós-graduação 50% dos professores da ed. Básica e garantir formação continuada em sua área de atuação.

• Percentual de professores da educação básica com pós-graduação lato sensu ou stricto sensu.

• É importante observar a meta 16 no que se

refere ao direito de formação em nível de pós-graduação e de formação continuada em sua área de atuação.

• A restrição de formar apenas 50% dos professores da educação básica, contudo, indica uma pauta de luta dos professores a ser abraçada pelos movimentos sociais e entidades representativas da área educacional, como:

Mieib Associação Nacional de Pós-Graduação e

Pesquisa em Educação (ANPEd) Associação Nacional pela Formação de

Profissionais da Educação (Anfope) Fórum Goiano De EI Nepiec

27.60 % 50%

Censo da Educação Básica - 2013 Censo da Educação Básica - 2013

Educação infantil em números

• Apenas 23,5% das crianças de até 3 anos no Brasil frequentavam creche em 2013,

• Quando focaliza menores de 2 anos apenas 14,8% desses frequentavam creche

(FONTE INEP, CENSO ESCOLAR, 2013)

Gestão democrática e valorização dos profissionais da educação infantil

• Princípios constitucionalmente estabelecidos para a educação pública no Brasil.

• Torna-se ainda mais importante atentar para as metas 17, 18 e 19 para assegurar tais princípios, dado que é recente a inclusão da educação de crianças até seis anos no sistema educacional, demandando lutas para superar o lugar marginal que historicamente lhe foi destinado.

Nossas lutas...

• A mobilização social e política são imperativas a fim de garantir as conquistas assinaladas no plano.

• As estratégias 1.3, 1.4, 1.14, 1.15 e 1.16 devem ser consideradas prospectivamente, à medida que incorporam a ideia de controle social da oferta segundo a demanda manifesta por creche e pré-escola, o que implicará um planejamento coerente com a necessidade social, podendo obter indicadores para acompanhamento – também pela família – do cumprimento da meta e constituir elementos para definição de políticas públicas para a educação infantil, assumidas pelo Distrito Federal e por municípios, em regime de colaboração com a União e os estados.

Nossas lutas...

• Melhoria e expansão da rede física, aquisição de equipamentos, por meio de programa nacional de construção e reestruturação de escolas, respeitadas as normas de acessibilidade.

• EC 59, a nova LDB (2016) obrigatoriedade para as crianças de 4 e 5 anos à pré-escola;

• Impedir a diminuição da oferta para 0 a 3 anos;

Nossas lutas...

• Os governos municipais, estaduais e a União

deverão garantir recursos necessários para Educação; deverão ser publicizar o orçamento específico para Educação Infantil;

• Lei Orçamentária do Município e Estado delimitem a verba destinada a Ed. Infantil - a curto e médio prazo: quantas instituições de Educação Infantil deverão ser construídas e com que características?

• A mobilização social e política são imperativas a fim de:

Combater a PEC nº 241 / PEC nº 55

- Liquida a meta 20: a morte do PNE 2014-2024

- Maior desigualdade social

- Maior concentração de renda

- Recrudescimento da vida dos mais vulneráveis

- O poder de destruição se apresenta em todas as áreas – social, educação, saúde, previdência social

e assistência social.

(Amaral, 2016)

Referências

• AMARAL, Cardoso Nelson. PEC 241: a “morte” do PNE (2014-2024) e o poder de diminuição dos recursos educacionais, UFG, 2016.

• BARBOSA, I. G. (2015). “Da educação infantil para o primeiro ano do ensino fundamental: o direito da criança é ser feliz”. In: SILVA, C. C.; ROSA, S. V. L. (orgs.). Anos iniciais do ensino fundamental: política, gestão, formação de professores e ensino. São Paulo: Mercado das Letras.

• ______. (1997). Pré-escola e formação de conceitos: uma versão sócio-histórico-dialética. Tese de Doutorado em Educação. São Paulo: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

• _____. et al. (2014). “Espaço físico da pré-escola em escolas de ensino fundamental do estado de Goiás: qualidade e especificidade da educação infantil”. Anais do IV Grupeci, Goiânia: Universidade Federal de Goiás. Disponível em: <http://www.grupeci.fe.ufg.br/up/693/o/TR75.PDF> Acesso em: 10 de maio de 2015.

• _____. (2013). “Formação de professores em diferentes contextos: historicidade, desafios, perspectivas e experiências formativas na educação infantil”. Poíesis Pedagógica, v.11, n.1, Catalão-GO, pp. 107-126.

• _____. (2010). “Prática pedagógica na Educação Infantil”. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M. C.; VIEIRA, L. M. F. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação. CDROM.

Referências

• BARBOSA, I. G. ; ALVES, N. N. de L. (2003). “Currículo em Educação Infantil: pensando a superação da organização em disciplinas e áreas de conhecimento”. Anais do I Colóquio Internacional de Políticas Curriculares. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba. CD ROOM.

• BARBOSA, I. G. e ALVES, N. N. L. Currículo da Educação Infantil e trabalho docente: perspectiva sócio-histórico-dialética. In: Souza, R. C. C. R. et. al. Formação, profissionalização e trabalho docente: em defesa da qualidade social da educação. São Paulo: Mercado de Letras, 2016.

• ______; ALVES, N. N. de L.; MARTINS, T. A. T. (2011). “O professor e o trabalho pedagógico na Educação Infantil”. In: LIBANEO, J. C.; SUANNO, M. V. R.; LIMONTA, S. V. Didática e práticas de ensino: texto e contexto em diferentes áreas do conhecimento. Goiânia: CEPED/Ed. PUC-Goiás.

• ______; ALVES, N. N. de L.; MARTINS, T. A. T. (2010). “Organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil”. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M. C.; VIEIRA, L. M. F. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação. CDROM.

• BARBOSA, I. G.; A. N. N. de L.; SILVEIRA, T. A. T. M.; SOARES, M. A. A educação infantil no PNE: novo plano para antigas necessidade. Revista Retratos da Escola. V.8, n.14, janeiro a junho de 2014.

Referências

• BRASIL/CNE. (2009a). Parecer CNE/CEB n. 20 de 11 de novembro de 2009. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União. Brasília, 09 de dezembro de 2009.

• BRASIL/CNE. (2009b). Resolução CNE/CEB n. 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009.

• BRASIL/MEC. (1995) Critérios para um atendimento em creches e pré-escolas que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, Departamento de Políticas Educacionais, Coordenação Geral de Educação Infantil.

• DOURADO, Luiz Fernandes. Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2009: questões estruturais e conjunturais de uma política. Educação e Sociedade, v. 31, n. 112, p. 677-705, jul./set. 2010.

• ______. Plano Nacional de Educação como política de Estado: antecedentes históricos, avaliação e perspectivas. In: DOURADO, Luiz F. (Org.). Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. Goiânia: Editora UFG/Autêntica, 2011.

Referências

• AMARAL, Cardoso Nelson. PEC 241: a “morte” do PNE (2014-2024) e o poder de diminuição dos recursos educacionais, UFG, 2016.

• BARBOSA, Ivone Garcia; Alves Nancy N. de Lima; SILVEIRA, Telma A. T. M.; SOARES, Marcos A. A educação infantil no PNE: novo plano para antigas necessidade. Revista Retratos da Escola. V.8, n.14, janeiro a junho de 2014.

• DOURADO, Luiz Fernandes. Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2009: questões estruturais e conjunturais de uma política. Educação e Sociedade, v. 31, n. 112, p. 677-705, jul./set. 2010.

• ______. Plano Nacional de Educação como política de Estado: antecedentes históricos, avaliação e perspectivas. In: DOURADO, Luiz F. (Org.). Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. Goiânia: Editora UFG/Autêntica, 2011.

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