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Post on 17-Apr-2015
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{Formação social da sociedade
brasileira
“Desterrados em sua própria terra”. Sérgio Buarque de Holanda
Realidade americana e a vontade dos brasileiros de se fazerem europeus.
Dois “brasis”: moderno e atrasado;
Elementos da constituição social
brasileira
Localização geográfica de Portugal na Península Ibérica, tornou-o uma nação plástica, pois estava entre a Europa e a África.
Portugal apresentou-se como um local com grande capacidade adaptação.
Se formou como um indivíduo menos preconceituoso em relação aos outros povos e culturas.
Detinham a cultura da personalidade: espírito aventureiro.
O COLONIZADOR
A ideia de organização, de sociedade, de comunidade e instituição não era uma marca do pensamento ibérico.
ESTRUTURA SOCIAL: falta de coesão, fluidez e displicência.
Prevalecia a ética do mérito pessoal, baseado no carisma.
O Estado se formou baseado em pessoas, não em regras ou instituições impessoais.
Sérgio Buarque de Holanda analisa pares tipológicos sobre o caráter dos colonizadores, tais como:
AVENTUREIRO / SEMEADOR : ideal de aventura e conquistas fáceis.
TRABALHADOR /LADRILHADOR: trabalha sistematicamente para construir algo.
A colonização portuguesa na América se processou a partir de valores de aventura, desleixo e abandono.
Não houve, conforme o crítico, um planejamento metódico e global.
Representaram a mentalidade lusitana a respeito do Brasil.
Chamados “soldados da fortuna”, ou seja, a busca pela riqueza era muito mais bem-vindas ao colono do que o trabalho rotineiro e organizado.
O bandeirantismo era uma resposta do colono às dificuldades naturais da colonização.
Os bandeirantes
A própria agricultura colonial era um exemplo disso, pois não houve tentativa sistemática de dominar a terra.
O colonizador se apoiou em trabalho escravo, conhecimento indígena e terra vasta.
“o português vinha buscar riqueza que custa ousadia e não riqueza que custa trabalho.”
Retirar o que fosse lucrativo [...]
“ânsia de prosperidade sem custo, de título honoríficos, de posições e riquezas fáceis [...] não é bem mais uma das manifestações mais cruas do espírito de aventura?”
No livro “Raízes do Brasil”, algumas consequências da colonização e do tipo social do português. P.03
As cidades espanholas apresentaram um metódico empreendimento de dominação do espaço. Arquitetura racional, com praças e ruas bem dispostas.
As cidades portuguesas revelam o contrário, pois os monarcas lusitanos não queriam realizar na América uma extensão de seu reino.
Permaneceram no litoral;
Os traços marcantes da formação social brasileira tem perpetuado seu traço por meio da família patriarcal.
“A família é desde o século XVI o grande fator colonizador no Brasil.” FREYRE, Gilberto.
É da grande família patriarcal, latifundiária e escravista que vamos herdar algo do mandonismo que persiste em nossas relações.
A família patriarcal representava o mundo do poder na época colonial.
FAMÍLIA PATRIARCAL
De acordo com Gilberto Freyre, foi lá que o sadismo, a passionalidade e mesmo certa irracionalidade no trato se formou , forjou e fincou raízes em nossa sociedade.
Se formou o hábito de “enxergar o mundo da porteira para fora”, isto é, com olhares de dono do poder e da situação.
Se erigiu uma nação de conquistadores, que perdiam de vista o poder do Estado, tomando em suas mãos o fazer a sua própria justiça e moral.
FAMÍLIA PATRIARCAL
A ideia atual de poder muito se deve a família patriarcal.
A cultura brasileira foi caracterizada pelo mandonismo, personalismo e particularismo.
FAMÍLIA PATRIARCAL
Jornalista e historiador brasileiro nascido em São Paulo, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX.
Tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais.
Foi jornalista e tornou-se amigo dos principais representantes do Modernismo, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e passou a escrever em revistas ligadas ao movimento.
Trabalhou em agências de notícias internacionais e diversos órgãos da imprensa brasileira, como o “Jornal do Brasil” e a “Folha de S. Paulo”, durante muitos anos da sua vida.
Catedrático de história e aposentou-se em
1969. foi casado e teve sete filhos.
Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982)
Não se trata de pessoas polidas e educadas.
A cordialidade, como marca do brasileiro, seria uma defesa contra a impessoalidade.
O homem cordial teria sempre a mania de tornar tudo informal e aconchegante.
O português brasileiro seria cheio de “inhos”, diminutivos para tornar até os objetos em coisa íntima.
A ética do convívio social seria a emoção, os sentimentos.
A ideia de administração pública é baseada na familiaridade, nas amizades, nos acordos pessoais.
Não existe solidez de pensamento, estando o indivíduo sempre pronto a abandonar suas convicções, ideias e gestos por quaisquer novas correntes de pensamento que aparecem.
Essa “cordialidade” minaria a força da democracia.
Seria a mais responsável pela falta de solidez com uma essência de patrimonialismo.
O homem cordial
O conceito abarca, ao contrário do que parece, aspectos negativos à vida civilizada e para uma sociedade que busca ampliar a democracia.
Dentre os aspectos da cordialidade à moda brasileira estaria a tendência de evitar o conflito aberto.
No facebook, o aspecto da cordialidade ligada a busca do não conflito.
Adjetivos como “lindo”, “maravilhoso” e “perfeito” são usados “à torto e à direito” na busca de uma relação menos conflituosa.
A racionalidade parece ser deixada de lado e as discussões praticamente inexistem.
No facebook, o coração passa a ser o guia das conversas... Ao entrar no face, não esqueça de se despir da razão... seja cordial à lá Holanda.
Responder questões da apostila página 6-7;
Sendo que a parte “ponto de vista” é pra explanar em forma de produção textual no caderno. p.06
AGENDASociologia
http://blog.educacaoadventista.org.br/andreacris7
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