controle judicial da administraÇÃo pÚblica 1 dpca - prof.ª mariana gomes de oliveira
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CONTROLE JUDICIAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1DPCA - Prof.ª Mariana Gomes de Oliveira
CONTROLE JUDICIAL
O controle judicial decorre do principio constitucional inscrito no artigo 5°, inciso XXXV, que estabelece que a “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.
Depende de provocação do interessado e legitimado.
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CONTROLE JUDICIAL
O Controle judicial aprecia a legalidade, constitucionalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência e publicidade.
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CONTROLE JUDICIAL
I. MANDADO DE SEGURANÇAII.MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVOIII.AÇÃO POPULARIV.AÇÃO CIVIL PÚBLICA
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MANDADO DE SEGURANÇA
Chamado de remédio constitucional. O mandado de segurança é previsto no artigo 5°, inciso LXIX, da CF/88 e disciplinado pela Lei 12.016/2009.
“LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”
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MANDADO DE SEGURANÇA
Exemplos:
Para obtençãobtenção de certidões públicas; para participação ou anulação de concursos
públicos; para obtenção de licença e alvará de construção
de prédios; para coibir interdição administrativa irregular ou
ilegal; para participação ou anulação de licitação.
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MANDADO DE SEGURANÇA
Autoridade- Lei 12.016/2009
“§ 1o Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições.
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MANDADO DE SEGURANÇA
PRAZO- Lei 12.016/2009
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
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MANDADO DE SEGURANÇA
CABIMENTO- Lei 12.016/2009
Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
III - de decisão judicial transitada em julgado.
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MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Uma variação do MS, sendo destinado a proteção de interesses difusos e interesses coletivos.
Direito Difuso: ultrapassam a esfera de um único indivíduo, caracterizados principalmente por sua indivisibilidade, onde a satisfação do direito deve atingir a uma coletividade indeterminada, porém, ligada por uma circunstância de fato. Por exemplo, o direito a respirar um ar puro, a um meio ambiente equilibrado, qualidade de vida,
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MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Direito Coletivo: pessoas ligadas por uma relação jurídica base entre si ou com a parte contrária, sendo seus sujeitos indeterminados, porém determináveis. Como exemplo, citem-se os direitos de determinadas categorias sindicais que podem, inclusive, agir por meio de seus sindicatos
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MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Legitimidade.
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;”
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AÇÃO POPULAR
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Instrumento de defesa dos interesses da coletividade.
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AÇÃO POPULAR São Nulos os atos a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;
b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;
d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
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AÇÃO CÍVIL PÚBLICA
A ação civil pública visa reprimir ou
impedir lesão a interesses difusos e coletivos, e tem como objeto a promoção da responsabilidade e a condenação em dinheiro ou cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, em virtude de danos causados.
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AÇÃO CÍVIL PÚBLICA
Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
I - o Ministério PúblicoII - a Defensoria Pública; III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios;IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou
sociedade de economia mista; V - a associação
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VAMOS AS ATIVIDADES.
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