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Choque ao branco – preocupação com o branco ao redor (exterior) das manchas. Sinal de ansiedade situacional mobilizando sentimentos de temor não objetivo, insegurança e às vezes inferioridade.

Choque ao vazio – dificuldades diante dos espaços em branco do interior dos 3 diapositivos. Críticas, desagrado, preocupação com o branco intermediário. Maior freqüência em crianças com sentimento de perda afetiva e adultos com dificuldades psicossexuais.

Choque acromático – dificuldades em relação às manchas escuras dos diapositivos I e II e que podem se manifestar através:

Comentário depreciativo sobre o diap.; Comentários depreciativos sobre as

manchas; Diminuição da quantidade e qualidade de

respostas; Expressão de repugnância;

Choque cromático – perturbação diante dos estímulos coloridos dos diap. I e II manifestada por:

Comentário depreciativo sobre o diap.; Comentários depreciativos sobre as

manchas; Diminuição da quantidade e qualidade de

respostas; Impressão de ter ficado chocado, diante do

cartão colorido, sem dar resposta; Expressão de repugnância;

Choque de exclamação – expressões não carregadas de emoção forte, como de estupefação. Ex: Ih! Bah! Hum, Hum!. Geralmente, ocorrem no primeiro contato com o diap. Sinal de ansiedade situacional, sem maior comprometimento.

Confabulações – significa fuga, uso comprometedor da fantasia. Ocorre com maior freqüência com transtorno neurótico.

Contaminação – sinal de dissociação do pensamento. Ocorre em transtornos esquizofrênicos.

Crítica à técnica – crítica às manchas ou ao teste. Ex: “Não seria melhor assim?” “Borrão mal feito”. Típico de defesas paranóides.

Idéia de autorreferência – identifica coisas suas, partes de si na mancha. Mais comum em transtorno esquizofrênico.

Idéia de referência – preocupação em descrever e ilustrar as verbalizações com coisas identificadas com as do seu relacionamento. Ocorre com pessoas demasiadamente confusas ou com transtorno neurótico.

Linguajar requintado – expressões rebuscadas, formais, de “termos esnobes”, “estrangeirismo”. Mais comum em casos de pessoas com epilepsia, com dificuldades ou transtorno psicossexual.

Mutilação – membros de animais ou pessoas, quebrado, acidentados etc. tendência sádica.

PO. Resposta de posição - Sinal de dissociação do pensamento. Específico de transtorno esquizofrênico. Pode aparecer também em pessoa com deficiência mental.

Computadas o total de respostas (R). Percentual das demais variáveis são

computadas dividindo-se o total de cada uma delas pelo total de respostas e multiplicando-se por 100

Ex: examinando teve 13 (R), 4 globais (G), 5 Detalhes comuns (D) e 3 Detalhes incomuns (Dd).

Classificação: Total de R = 13; Percentual de G = 4/13 x 100 = 30%. Percentual de D = 6/13 x 100 = 46%. Percentual de Dd = 3/13 x 100 = 23%

Os espaços em branco não devem ser computados, pois são avaliados junto com as 3 categorias. Mas, devem ser pela freqüência em número absoluto (incidência).

Determinantes e conteúdos Obter o somatório de cores, usa-se a

fórmula: ΣC = (FC+ 2FC+ 3C)/2. Protocolo para tabulação do Z-teste.

Seleção da amostra desse estudo – 1341 pessoas em Porto Alegre. Os grupos em que se observaram maior discriminação é o das categorias de atividades profissionais, que deve ser levada em conta na análise do Z-teste.

Diapositivo I – representa a capacidade de adaptação inicial do sujeito diante de uma situação nova. Pessoas muito ansiosas perturbam-se com mais facilidade e tendem a descrever as manchas, a falar ou escrever demais, sem objetivar os conteúdos. Pessoas depressivas dão poucas respostas a esse estímulo.

Diapositivo II – mobiliza, além dos sentimentos de insegurança (S), o sistema afetivo emocional.

O diapositivo III – relaciona-se à capacidade de relacionamento interpessoal, criatividade e empatia. Pessoas empreendedoras, com poder de planejamento e senso de organização tendem a verbalizar resposta do tipo DG elaborada.

Diap III. Conteúdos de figura humana autêntica, em ação são considerados de boa qualidade, enquanto que os de humano descaracterizado, com conotações antropomórficas, sobrenaturais ou mitológicas indicam relacionamento interpessoal cauteloso, receoso e tímido.

A média de respostas por diap. pode variar de acordo com a profissão (tabela 2A). Oscila de 5,4 para operários a 8,3 para profissionais autônomos. Há tabelas de referência para nível de instrução e faixa etária.

Número de respostas elevado e quanto maior afastamento em relação à média de seu grupo é indicativo de obssessividade.

Se o pensamento lógico (F+%), as condições de controle geral (ΣF) e as de relacionamento afetivo (FC em proporção com CF+C), encontram-se dentro do “normal”, o elevado número de respostas como traço obsessivo, mas adequado inclusive à profissão, como se observou no grupo de farmacêutico.

Uma expressiva diminuição de respostas pode se indicativo de defensividade, ou depressão ou até um “déficit” intelectual.

Elevado número de respostas com detalhe diminuto (dd) – preocupação excessiva com minúcias em prejuízo da percepção do conjunto.

Localizações relacionam-se com o modo como a pessoa percebe racionalmente a realidade.

Respostas G (globais): percepção de síntese e capacidade de planejamento.

Respostas detalhes comuns(D): inteligência voltada para o concreto e pragmático.

Respostas detalhes incomuns (Dd): capacidade de análise, observação e bom senso.

Espaço em branco (S): interferência da ansiedade situacional.

15 grupos de ocupação média de 12,83 e 37,48%.

Inteligência dirigida ao abstrato. Global elaborada (DG): capacidade de

planejamento e senso de organização. Global elaborada com espaço branco (DSG):

sinal de capacidade crítica. Consegue controlar a ansiedade (S) de forma crítica, sem perder a visão de conjunto.

Globais cortadas (Gcort): inibição do pensamento e do senso crítico.

Presença de Gcort em avaliação psicotécnica normal (ansiedade).

DG confabulada e DG contaminada: uso inadequado da fantasia e fuga da realidade, atenção para a hipótese de transtorno esquizofrênico.

Índices globais inferiores à média – hipótese de pessoa pouco inteligente, síntese prejudicada e falta de visão de conjunto da realidade.

Discernimento e senso de objetividade. Detalhe comum (D): expressão do

concreto, da percepção da realidade. Diminuição de D – tendência a evitar o

óbvio, pouco senso de realidade objetiva e inadaptação à realidade.

Acima o máximo da média – preocupação excessiva com minucias, rigorosidade.

Detalhes incomuns (Dd): capacidade de análise e senso de observação.

Quanto mais minuciosas e observadoras forem as pessoas, maior será seu índice percentual de Dd.

Detalhe inibitório(DO) – indicativo de tensão, ansiedade ou bloqueio emocional.

Detalhes internos (di) – tendências introspectivas. Detalhe externo (de) – temor que a pessoa sente

em se envolver, caso se entregue à participação profunda da questão. Maior freqüência em pessoas marcadas pela idealização, em neuróticos obsessivo-compulsivos e em esquizofrênicos forma paranóide.

Indicador de ansiedade situacional. Sentimentos de insegurança, desprazer,

tensão diante de uma dificuldade circunstancial a ser transposta pela pessoa.

S>2, o nível de ansiedade situacional está elevado e pode orientar a inteligência para críticas excessivas.

Ausência de S pode indicar rigidez, defesa do tipo paranóide ou mesmo negação.

Representam os elementos dinâmicos da realidade.

Forma (F%): controle geral sobre impulsos e reações afetivo-motivacionais.

F% alto: controle demasiado, repressão dos afetos e emoções, com prejuízo na espontaneidade.

F% baixo: casos de pobreza intelectual, descontrole emocional e em pessoas com pouco senso de responsabilidade.

F% = funções do superego.

F+% = funcionamento adequado do pensamento lógico em seu aspecto de precisão, coerência e organização.

F+% baixo sem distúrbios afetivos pode tratar-se de baixo potencial de inteligência.

F+% baixo em pessoas com boa capacidade intelectual – interferência de fatores afetivos, em especial, estados depressivos.

Criatividade, espontaneidade e empatia.

Índice elevado - inteligência criativa ou propensão da pessoa testada a reações ou defesa de tipo maníaco. Este último revela-se especialmente se M vier combinado com CF e FM.

Ausência de M – freqüente em pessoas ansiosas, tensas, inibidas, depressivas ou pouco inteligentes.

Movimento de boa qualidade (M+): boas condições intelectuais e imaginação criadora.

M-: comuns em pessoas inibidas, ansiosas e de relacionamento interpessoal receoso e tenso.

Relacionado a características da infância.

O que é de mais primário na estrutura da personalidade, representante dos instintos e impulsos.

FM elevado – pode significar imaturidade e infantilismo.

Ausência de FM – pessoa não tem senso de iniciativa, de competição.

Refere-se a conflito psíquico. Fm maior ou igual do que m+mF:

pessoa está conseguindo discriminar racionalmente os fatores tensionantes e conviver com o conflito.

Fm é menor que m+mF : pessoa não consegue superar o conflito psíquico.

CF (forma imprecisa): tendência a excitabilidade emocional, escapes agressivos e atitudes sem o adequado controle.

C (Cor pura): tendência a reação emocional intensa (apreciação, estima, admiração, amor e paixão, desprezo, ódio etc). Esperado freqüência baixa em pessoas normais

Condições afetivo-motivacionais. Forma definida (FC): relacionamento

afetivo adequado. FC ≥ CF (forma imprecisa) + C (Cor

pura): a pessoa é capaz de liberar os sentimentos e afetos de forma madura.

FC ≤ CF + C: dificuldades em reagir de modo adequado quanto ao relacionamento interpessoal.

Cor forçada (F-C e C-F) e cor arbitrária (F/C e C/F): nunca ocorreram no Z-teste coletivo. Pode significar relacionamento interpessoal cauteloso e tímido.

Cor descrita (Cdesc): não ocorreu no Z-teste coletivo. Reação à cor, pensamento desorganizado, o examinando tende a descrever a cor, pessoas limitadas de inteligência.

Cor pura (C): descontrole das emoções. Cor nomeada ou numerada (Cn): perturbações

emocionais que levam desorganização do processo lógico do pensamento – podem indicar esquizofrenia.

Contato humano e interação social. Fc ≥ cF+c : atitudes adequadas de

contato; por outro lado, pessoas que não buscam ou investem afeto adequadamente.

Depressão: a pessoa tende a evitar estímulos que lhe possam mobilizar reações emocionais e sentimentos para o mundo exterior.

Comprometedor quando FC’≤ C’F + C, especialmente na presença de C’ (pura), pode indicar depressão crônica.

Ansiedade e adaptação racional. Fk (forma precisa): recorrer à

intelectualização para enfrentar uma situação tensionante.

K (sem forma): ante a situação de tensão, sentimentos de insegurança se elevam, não tem condições de suportá-la.

kF (forma vaga): controle da ansiedade de forma precária.

Índice Fk ≥ (kF + k): defesa da ansiedade pela intelectualização.

Ansiedade e adaptação afetiva. FK (forma definida): ante a tensão e

pressão externa se mobiliza e entra sofrimento, mas pode fazer autocrítica e elaborar o sofrimento.

KF e K: ante a tensão entra em sentimento de insegurança, sem ter adequada defesa. Sem tolerância para tensão e frustração.

Sofrem maior influência do meio e cultura do que os outros elementos.

Pessoas flexíveis tendem a dar 3 ou mais categorias de conteúdos.

Menos de 3 categorias, tendem a ser pessoas estereotipadas e inflexíveis até mesmo na conduta.

Conteúdos humanos (H+Hd): capacidade relacionamento com a pessoas.

Conteúdos humanos descaracterizados (H) e (Hd): relacionamento interpessoal receoso, cauteloso e controlador.

Animal (A+Ad): comum em crianças e pessoas de menor nível educacional. Índice elevado pode ser indicativo de estereotipa do pensamento, pouca flexibilidade.

Anatômico (Ant.): uso da intelectualização para tolerar a ansiedade, tensão e frustração. Exceto área médica.

Plant (Pl): aparece bastante, principalmente em pessoas do interior. Em tais casos não deve ser interpretado como afeto primário.

Habilidade, condições que a pessoa tem para perceber as coisas, as situações, a realidade como elas são, em consonância com a cultura.

Espera-se que 25% das respostas de um pessoa considerada ajustada ao convívio social seja de respostas populares.

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