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Academia Municipalista de Letras do Brasil

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A.M.L.B sua História, Origem, Formação E Objetivo A ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL, inspirada em modelos de instituições do gênero, nasceu do idealismo de um homem apaixonado pela cultura, pela difusão do saber, de amor às letras, à disciplina e a orientação na preservação do idioma pátrio (Língua Portuguesa), como também pelo desejo de possuir meios de demonstrar o reconhecimento em favor de todos aqueles que de urna forma ou de outra, presta relevantes serviços em favor da sociedade, tornando-se meritório, para ser destacado publicamente através de “HERALDICA MEDALHISTA E BRASÕES”, de forma merecida. Tendo Mato Grosso do Sul e o Brasil, em primeiro plano de levar sua cultura de forma universal e soberana aos países da mais alta civilização, como legado às futuras gerações no cumprimento do dever.

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Academia Municipalista de Letras do Brasil

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO

BRASIL

A.M.L.B sua História, Origem, Formação E Objetivo

A ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL, inspirada em modelos de instituições do gênero, nasceu do idealismo de um homem apaixonado pela cultura, pela difusão do saber, de amor às letras, à disciplina e a orientação na preservação do idioma pátrio (Língua Portuguesa), como também pelo desejo de possuir meios de demonstrar o reconhecimento em favor de todos aqueles que de urna forma ou de outra, presta relevantes serviços em favor da sociedade, tornando-se meritório, para ser destacado publicamente através de “HERALDICA MEDALHISTA E BRASÕES”, de forma merecida. Tendo Mato Grosso do Sul e o Brasil, em primeiro plano de levar sua cultura de forma universal e soberana aos países da mais alta civilização, como legado às futuras gerações no cumprimento do dever.

Com esse idealismo o Comendador MANOEL ANDRADE SILVA,

gozando da amizade e respeito pelo Presidente da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS (A. B. L.), o Professor Austregésilo de Athayde, seu amigo particular ha mais de quarenta anos, levou ao "PATRIARCA DOS DIREITOS HUMANOS", a idéia de que o Brasil devia, por força de sua cultura, acompanhar os países mais civilizados do planeta, criando sua segunda Casa de Letras, obedecendo aos ditames e orientação da ABL, a fim de que a nova Academia de Letras fosse considerada de fato e de direito, a "SEGUNDA CASA DE LETRAS DO PAÍS".

Para sua maior grandeza e ascensão, a Nova Casa de Cultura não podia

deixar de englobar, em seu quadro Acadêmico de forma Estatutária, todos os municípios brasileiros, que deveriam integrar o "PANTEÃO CULTURAL", através de Acadêmicos Correspondentes, ilimitadamente sem discriminação de raça, cor e ou religião; mas que a sede fosse instalada com prioridade absoluta na cidade de Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul. Este foi um pedido categórico, feito pelo autor da idéia. Com. Manoel Andrade Silva ao professor Austregésilo de Athayde; isso se deu no ano de 1989.

O eminente professor, considerado um dos mais ilustres brasileiros, e

presidente da Academia Brasileira de Letras ha mais de trinta anos consecutivos, gostou da iniciativa, admirou a idéia, até com ênfase e detalhes dizendo o seguinte: - Quero fazer parte desta Academia e recomendo que leve meu convite, ao meu colega jornalista, José Barbosa Rodrigues, e aqui no Rio de Janeiro, lhe darei o

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nome dos membros da A. B. L., que me acompanharão na formação do quadro Acadêmico que dará sustentação a sua idéia. E para esta finalidade, foi escolhido o nome da nova Instituição de Letras, como sendo Academia Municipalista de Letras do Brasil, que tem o apoio incondicional do presidente da Academia Brasileira de Letras, e se tinha o apoio de seu presidente, estava sendo também da mais importan-te Casa de Letras que era presidida por ele. E um dos mais ilustres escritores do Brasil e membro da A. B. L." Lêdo Ivo, é prova viva de tudo que aqui esta sendo publicado para o reconhecimento de nossa sociedade sul mato-grossense, após essa conversa com Austregésilo de Athayde, só faltava cumprir o que por ele foi recomendado.

Que o autor da idéia e do projeto, Comendador Manoel Andrade Silva, a fim

de dar inicio consagrado, devia anteceder-se com uma viagem à França (Paris), país esse que serviu de modelo para a formação e fundação das mais importantes Academias de Letras Latino-Americanas. Mas primeiro fosse A.B.L. para tratarem do assunto com mais profundidade; trinta dias depois desta conversa com o pro-fessor, Manoel Andrade Silva foi ao Rio de Janeiro, onde sua idéia ficou devidamente consagrada, e apreciada pelos demais membros da A.B.L .. Manoel Andrade Silva - Viaja à Europa

Daí então, o escritor idealista e apaixonado, que tinha dentro de si um

coração repleto de amor ao que construiu em mente, e ainda, remoçado pela força moral que lhe foi dada pelo seu mestre e amigo-professor, Austregésilo de Athayde, partiu em peregrinação sonhadora para o velho mundo, tendo em sua companhia sua esposa com destino à França Paris. Seu objetivo principal por ser o berço da “Civilização Acadêmica Mundial", país de história, inteligência e saber cultural, milenar. Não só na França, mas também a Inglaterra, Áustria, Alemanha, depois de ter passado pela Espanha e Portugal, sua mãe pátria.

Na França, foi bem recebido pela embaixada brasileira, principalmente

quando fez uso do nome do professor Austregésilo de Athayde; foi posto à sua disposição um intérprete, que veio mesmo a calhar nas conversações que seriam mantidas com os acadêmicos franceses.

A primeira Casa de Letras Francesa, que foi procurada, não foi possível falar com seu presidente, pois ele estava em Marselha, daí então foi deixada a Academia Francesa de Letras, seguindo-se posteriormente para o "INSTITUTO D’ETUDES POLITIQUES DE PARIS”, seu presidente era o escritor Guy Sorman, grande intelectual francês, autor dos livros "A REVOLUÇÃO CONSERVADORA AMERICANA", "A SOLUÇÃO LIBERAL" e "A NOVA RIQUEZA DAS NAÇÕES", momento em que de forma diplomática, o intelectual fez severas críticas ao Brasil, pelos erros administrativos causados em décadas passadas e presentes. Mas, ao mesmo tempo deu todas as informações que lhe foram solicitadas a respeito das Academias Francesas de Letras.

Voltando da Europa, satisfeito e embevecido pelos conhecimentos

adquiridos, pelo que viu e conheceu, o escritor Manoel Andrade Silva, a primeira

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coisa a fazer foi uma visita ao professor Austregésilo de Athayde, e foi por ele recebido em sua residência, em Cosme Velho, uma mansão de vinte mil metros quadrados na encosta de um morro, cercado de palmeiras imperiais e seculares. O professor estava sentado numa poltrona própria para imortais ilustres, para não perder o hábito de homem Lorde, levantou-se e disse: - Então, já voltou da Europa? O Comendador Manoel Andrade Silva, deu-lhe primeiramente um abraço e respondeu: - Voltei e estou aqui para prestar-lhe obediência de minha missão! Do que vi, ouvi e conheci! Este momento jamais se apagará na memória do Acadêmico Manoel Andrade Silva, como uma glória eterna para a posteridade.

Depois de ouvir tudo o que lhe foi dito, o professor foi concludente e

expressivo a dizer o seguinte: - Agora você só tem a fazer, é chegar a sua cidade, fazer um seletivo entre os escritores da terra, depois marque a data em que devo ocupar minha cadeira, junto aos que forem escolhidos lá em Mato Grosso do Sul. Promova uma solenidade bonita e aí você formará de verdade uma Academia que ocupará o segundo lugar nas Letras Brasileiras.

Volte logo, volte a Mato Grosso do Sul, que Campo Grande precisa de você. Ouvindo estas palavras do seu divino mestre, Austregésilo de Athayde, o Comendador Manoel Andrade Silva, depois de ter participado do Chá, na sede da A.B.L. e conversando com Raquel de Queiroz, Josué Montelo, Lêdo Ivo, Ligia Fagundes Teles, Geraldo França de Lima, Nélida Piñon, Carlos Nejar, Antonio Houasis, Oscar Dias Correa, Marina Buarque de Holanda Ferreira (esposa do dicionarista Marco Aurélio de Holanda Ferreira - membro da A.B.L. já falecido). Por indicação de Lêdo Ivo, que também indicou o Ministro Marcos Vinicius Vilaça (Supremo Tribunal de Contas da União), e demais membros da A.B.L., maior constelação de Letras, e da cultura Brasileira, depois do apoio recebido dos ilustres imortais, o Comendador Manoel Andrade Silva, chega a Campo Grande e põe mãos à sua obra, fundar a ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL, e para isso, fez os seguintes contatos: - Formou um grupo de intelectuais e comprovados escritores, sul mato-grossenses e após várias reuniões com debates e estudos, esse grupo lançou a pedra fundamental da A.M.L.B.; através da Ata de Fundação, discussão e aprovação de seus estatutos, para o que foi decisiva a prestimosa participação e orientação do ensaísta, Lêdo Ivo, grande intelectual brasileiro, imortal da Academia Brasileira de Letras recomendado por Austregésilo de Athayde. Por determinação de seus estatutos, a A.M.L.B., foi criada com origem nobre e descendência brilhante, para ser e integrar quarenta acadêmicos, cuja nomeação é de natureza "ad perpetuam'', ocupantes das quarenta cadeiras numeradas, tendo cada uma seu Patrono e seu Fundador, que é o primeiro ocupante, tendo sido fundada na data de 25 de junho de 1.990 por cinco acadêmicos que formam a sua primeira diretoria, sendo: Presidente: Manoel Andrade Silva, Vice-Presidente: Manoel Lacerda Lima, Secretário-Geral: Paulo Sérgio Rodrigues, Tesoureiro: Adão José Pereira, e Segundo Secretario: Antonio Papi Neto.

Juntando-se a ele, urna verdadeira plêiade de intelectuais da A.B.L., que

consagravam a Academia Municipalista de Letras do Brasil, como a segunda Casa de Letras do país, para eterna posteridade. E esta é uma tamanha responsabilidade de

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sua presidência. Além do quadro de quarenta acadêmicos "ad perpetuam", a A.M.L.B. terá

um quadro de Acadêmicos Correspondentes ilimitado, de qualquer Município, de qualquer Estado Brasileiro, ou de qualquer país do mundo, principalmente dos países de língua portuguesa.

Um dos propósitos com que a A.M.L.B. foi criada é o de que ela fosse ser, e

como já é a segunda Academia de Letras do Brasil, funcionando em harmonia e inspirada no modelo intelectual de sua co-irmã, a Academia Brasileira de Letras. Para orgulho da Academia Municipalista de Letras do Brasil, seu Presidente Benemérito e Patrono o Dr. Austregésilo Athayde (Presidente da Academia de Letras- IN-MEMORIAN), que recebeu o título de Presidente benemérito e Patrono Perpétuo da Academia Municipalista de Letras do Brasil, o que será consagrado pela presença de sua estátua em bronze, colocada na entrada da A.M.L.B., por ocasião da construção de sua sede. O Dr. Austregésilo de Athayde tomou posse na A.M.L.B. no dia 12 de outubro de 1.990, data em que foram empossados como acadêmicos, na mesma solenidade, as seguintes personalidades da intelectualidade nacional: Lêdo Ivo, Raquel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Oscar Dias Correa, Carlos Nejar, Nélida Piñon, Geraldo França Lima, Marcus Vinicius R. Vilaça, Josué Montello, Antonio Houasis, Luis Francisco Guarinon, João Pacifico, Joacir Rodrigues de Carvalho, Newton Luz, Roberto de Aquino Lordy e Luis Pinto Dias.

A Academia Municipalista de Letras do Brasil terá a sua sede na cidade de

Campo Grande-MS, situada na Av. Zahran, numa área de 800m, conforme perspectiva fotográfica contida nesta resenha histórica. E seu quadro Acadêmico está assim constituído.

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL

Av. Cásper Libero, 390 - 9º Andar - Conjunto 901- CEP: 01033-000 – São Paulo – SP. Telefones: (11) 3313- 4454 – (11) 3229-8823.

Acadêmicos Efetivos Atuais CADEIRA Nº 01 – (Ad.Vitam) Patrono: José do Patrocínio Fundador: Manoel Andrade Silva, natural de Currais Novos – RN, nascido em 23-04-23, fundador da A.M.L.B. Primeiro Presidente da Academia Municipalista de Letras do Brasil. CADEIRA Nº 02 Patrono: Dom Aquino Corrêa Fundador: Manoel Lacerda Lima, natural de Parambu - CE, nascido em 23-03-49. Residente a Av. Tamandaré, nº 4091 – Fone: 765-1800 – Novo Horizonte – Campo Grande – MS. – CEP: 79118-720 CADEIRA Nº 03 Patrono: Castro Alves Fundador: Paulo Sergio Rodrigues, natural de Mandaguari – PR., nascido em 29-04-57, Vice-Presidente da AMLB. Residente a Rua Pará nº 1386 – Apto. 701 – Fone: 043-3242729 – Londrina – Paraná – CEP: 86020-330 CADEIRA Nº 04 Patrono: Julio César Ribeiro Fundador: Adão José Pereira, natural de Jaraguari – MS, nascido em 19-03-52, atual Presidente do Conselho de Honrarias e Mérito da AMLB. Residente a Rua Maguari, nº100 – Bairro Otávio Pécora – Fone: (067) 751-10-98 – Campo Grande – MS – CEP: 79012-080

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CADEIRA Nº 05 (VITALICIA) Patrono: Machado de Assis Fundador: Austregésilo de Athayde, natural de Caruaru – PE, nascido em 25-09-1898, Ex-Presidente da Academia Brasileira de Letras, Presidente Benemérito e Patrono da Academia Municipalista de Letras do Brasil. Em memória dos Fundadores da AMLB. Presidiu a A.B.L. por mais de vinte e oito anos consecutivos, representa o símbolo mais grandioso na ascensão da AMLB. Atualmente sua cadeira é ocupada pelo acadêmico Desembargador Heliophar de Almeida Serra. Residente a Rua Marechal Malete, 606 – Fone: (067) 241-3587 – Aquidauana – MS – CEP: 79200-000. CADEIRA Nº 06 Patrono: Graciliano Ramos Fundador: Lêdo Ivo, natural de Maceió – AL, nascido em 28-02-24, Membro da Academia Brasileira de Letras. Residente a Rua Fernando Ferrari, nº 61 – Apto. 710 – Fone: (021) 551-9801 – Bairro Botafogo – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22231-040 CADEIRA Nº 07 (AD.VITAM) Patrono: Adolfo Caminha Fundador: Rachel de Queiroz, natural de Fortaleza-CE, nascida em 17-11.10, Membro da Academia Brasileira de Letras. Residente a Rua Rita Ludalf, nº 43 – 2º andar – Fone: (021) 274-8025 – Leblon – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22440-060 CADEIRA Nº 08 (AD.VITAM) Patrono: Monteiro Lobato Fundador: Lygia Fagundes Telles, natural de São Paulo – SP, nascida em 19-04-23, Membro da Academia Brasileira de Letras. Residente a Rua da Consolação, nº 3563 – Fone: (011) 6419993 – São Paulo – SP – CEP: CADEIRA Nº 09 (VAGA) CADEIRA Nº 10 Patrono: Érico Veríssimo

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Fundador: Carlos Nejar, natural de Porto Alegre – RS, nascido em 11-01-39, Membro da Academia Brasileira de Letras. Residente a Rua Carlos Alves, nº 200 – Apto. 801- Fone: (027) 353212 – Vitória – ES – CEP: CADEIRA Nº 11 Patrono: Casimiro de Abreu Fundadora: Nélida Piñon, natural do Rio de Janeiro – RJ, nascida em 03-05-37, Membro da Academia Brasileira de Letras. Residente a Av. Presidente Wilson, 231 – Fone: (021) 2205441 – Rio de Janeiro – RJ – CEP: CADEIRA Nº 12 (VAGA) CADEIRA Nº 13 Patrono: Manuel Bandeira Fundador: Ministro Marcus Vinícius R. Vilaça, natural de Nazaré as Mata –PE, nascido em 30-06-39, Membro da Academia Brasileira de Letras. Residente a GL 10- casa 16 – Lago Sul – Fone: (061)2486678 – Brasília – DF – CEP: CADEIRA Nº14 (VAGA) CADEIRA Nº 15 Patrono: Carlos Chagas Fundador: Joacir Rodrigues de Carvalho, natural de Cambára – PR, nascido em 10-07-42, Membro Especial da Sociedade Brasileira, Latino Americana de Cirurgia Plástica. Residente a Rua Itapeva, nº 490 – 7º andar – Conj. 71 – Bela Vista – São Paulo – CEP: 01332-000 –SP – Fone: (011) 3862-771(R) 287-6618 (C) . CADEIRA Nº 16 (VAGA)

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CADEIRA Nº 17 Patrono: Vicente de Carvalho Fundador: Luís Pinto Dias, natural de Santos – SP, nascido em 10-09-22, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santos. Residente a Av. Francisco Glisério n.º 670 – Apto 34 – Santos – SP – Fone: (013) 2391776 – 233-1008 – CEP:11065-400. CADEIRA Nº 18 Patrono: Manoel Antônio de Almeida Fundador: Antônio Huaiss, natural do Rio de Janeiro, nascido em 15-10-15, Membro da Academia Brasileira de Letras – ex-presidente. Residente a Av. Epitácio Pessoa nº 4560 – Apto. 1302 – Fone: (021) 2626177 – Lagoa – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 11065-402 CADEIRA Nº 19 Patrono: Mario de Andrade Fundador: Roberto de Aquino Lordy, natural de São Paulo – SP, nascido em 05-12-23, Comendador pela Sociedade de Estudos de Problemas Brasileiros. Residente a Rua Venceslau Brás nº275 – 6º andar – Centro – São Paulo – SP. CADEIRA Nº 20 Fadel Tajher Lunes – Procurador Geral de Justiça. Patrono: Vila Lobos Sucessor do Fundador Eliasar de Carvalho. Ministério Público – Parque dos Poderes – BL 04 – Fone: (067) 726-4049 – CEP: 79032-902. CADEIRA Nº 21 Patrono: Viriato Corrêa Fundador: Josué Montello, natural de São Luis do Maranhão, nascido em 21-08-17, Membro da Academia Brasileira de Letras – ex-Presidente. Reside a Av. Atlântica nº 3018 – Apto. 902 – Fone: (201) 257600 – Rio de Janeiro – RJ – CEP:22070-000. CADEIRA Nº 22 (VAGA) CADEIRA Nº 23 (VAGA)

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CADEIRA Nº 24 Walmir Croce Patrono: João Simões Lopes Reside a R. 13 de Junho nº804 – Corumbá – MS – CEP:79300-000 – Fone:( 61) 324-4569 CADEIRA Nº 25 (VAGA) CADEIRA Nº 26 (VAGA) CADEIRA Nº 27 (VAGA) CADEIRA Nº 28 (VAGA) CADEIRA Nº 29 Marina Buarque de Holanda Ferreira Patrono: Aurelio Buarque de Holanda Ferreira. Residente no Estado do Rio de Janeiro. CADEIRA Nº 30 (VAGA) CADEIRA Nº 31 Raimundo Nonato dos Santos Patrono: Ciro dos Anjos Residente a R. SQS nº203 – Bloco H – Apto. 503 – Fone: ( ) 226-0417 – Brasília – DF – CEP: 70232-080 CADEIRA Nº 32 Tânia Mara Bais Brito Gomes Patrono: Cecília Meireles Residente a R. Osvaldo Cruz nº551 – Fone: (067) 292-1798 – Rio Verde – MS – CEP: 79480-000

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CADEIRA Nº 33 (VAGA) CADEIRA Nº 34 (VAGA) CADEIRA Nº35 Reginaldo Alves de Araújo Patrono: José Lins dos Regos Residente a R. Dom Aquino nº 870 – Fone: (67) 384-3938/386-1855 – Campo Grande – MS – CEP: 79002-185 CADEIRA Nº 36 David Caparelli – (atual presidente) Patrono: Assis Chateubriand Residente a Av. Cásper Líbero, 343 – 6º andar – São Paulo – SP –CEP: 01033-001 – Fone: (11 ) 3229-8823. CADEIRA Nº 37 Aleks Mijić Estevam Patrono: Marechal Candido Mariano Rondon Reside a Rua Joaquim Galvão, 179 – Vila Sônia – São Paulo – SP – CEP: 05627-010 – Fone: (11)8748-4051. CADEIRA Nº 38 (VAGA) CADEIRA Nº 39(VAGA) CADEIRA Nº 40 (VAGA)

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL

Av. Cásper Libero, 390 - 9º Andar - Conjunto 901- CEP: 01033-000 – São Paulo – SP. Telefones: (11) 3313- 4454 – (11) 3229-8823.

MEMBROS CORRESPONDENTES

BRASIL:

Ricardo Maffia Marylin Aquino Caparelli Maria Estela Aquino Caparelli Edson Pereira da Rocha Dr. José Mendes Dr. Roberto Bertani Dr. Benedito Marques Ballouk Filho Dr. Carlo Bonasso Prof. Gabriel Gonçalo Daltro Kopke

ITALIA:

Dr. Antonio Dorbrynia Prof. Dr. Luca Scotto di Tella

PORTUGAL:

Dr. Luis Nandin de Carvalho

PARAGUAI:

Alejandro Roman Raul Higino Lopez Dr. Pompeyo Lugo Prof. Lito Barrios

ARGENTINA:

Dr. Carlos Dellepianni

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO

BRASIL

Simbologia da Medalha

AS CORES

1- O NEGRO – É o luto, uma homenagem a todos aqueles que sucumbiram nas lutas sociais empreendidas pela liberdade e pela justiça.

2- O VERMELHO - Simboliza o sangue derramado por todos aqueles que

lutaram em defesa da soberania nacional, da paz, da liberdade e da justiça social. Simboliza também a nobreza da Literatura e seu poder de integração entre as gerações.

3- O AZUL – Simboliza a abóbada cor-de-anil que protege, com um manto,

todo o nosso Brasil. 4- O AMARELO – Simboliza a riqueza do ouro da nossa Terra, seja como

ciclo econômico, seja pela importância que desempenha na história da formação social brasileira.

5- O VERDE – Simboliza a essência do elemento maior: a Natureza, aqui

representada pelo verde de toda a vegetação das matas, campos, vázeas, planaltos e planícies da nossa Terra. Simboliza também a esperança que temos na juventude bem educada.

6- O BRANCO – Simboliza a Paz Universal.

OS OBJETOS

1- O RAMO – Simboliza a paz e a reconciliação entre os homens, e a força de

eternidade que tem o saber como tesouro espiritual.

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2- O PÁSSARO – Simboliza a paz e a liberdade; além de representar um dos elementos integrantes da Natureza: o animal, aqui representado por uma das mais numerosas famílias do seu ecossistema: a ave.

3- A ESTRELA – Simboliza a luz da razão e do saber que emana da

intelectualidade para o mundo.

4- A ESTRELA MAIOR QUE SAI DA MEDALHA – Seus raios, convergindo para os pontos cardeais, simboliza a abrangência universal da cultura.

5- A CANETA – Simboliza o instrumento de luta universal pela difusão do

pensamento humano, através do saber.

6- O SUSTENTÁCULO DA MEDALHA – Toda cultura emana do Criador, através da natureza, para o homem, que também é criatura de Deus. Este sustentáculo destinado a prender a medalha ao peito de seu usuário, simboliza o elemento que une, pelo coração e pela alma, sentimento e razão, a cultura, que é universal, divina, humana e natural, pelo fato de seu símbolo de pugna literária ser a defesa da ecologia. Tendo o Pantanal com seu eco-sistema uma das sete maravilhas do mundo, recanto e sacrário natural de Deus.

OBJETIVOS

Embora os objetivos da Academia Municipalista de Letras do Brasil já se

encerre em seu próprio nome, destaque-se a sua finalidade maior, qual seja, a busca constante e vigilante da valorização da cultura brasileira, em sua integração com a cultura universal, vendo, na Literatura como meio de difusão do saber, como foram de registro dos anseios, descobertas, acertos, erros, vitórias e derrotas do homem, a serem passados para as gerações futuras, contribuindo para o aprimoramento da sociedade de hoje e de amanhã, a forma de integração das gerações, no tempo e no espaço.

A AMLB será, também, vigilante no que diz respeito aos usos e costumes, tradições, preservação da cultura de todos os municípios brasileiros. Conferirá a qualquer cidadão, brasileiro ou não, uma Comenda pela defesa que tenha vindo a praticar em favor do nosso Ufanismo, da nossa Soberania, da preservação da nossa Ecologia, dos nossos hábitos e, principalmente, dos nossos mais puros sentimentos patrióticos.

A Academia Municipalista de Letras do Brasil, e na realidade e num futuro bem próximo, “O Eliseu” dos Benfeitores do Brasil, e principalmente de Mato Grosso do Sul, tendo em consideração Matogrosso-Uno, pela história e grandeza no “PANTEÃO DA POSTERIDADE”.

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO

BRASIL

Como Pertencer à Academia Municipalista de Letras do Brasil

O Candidato a uma Cadeira na Academia Municipalista de Letras do Brasil deverá se dirigir à Secretaria Municipal de Cultura, ou à Secretaria de Educação do Município onde reside, munido de 3 (três) exemplares de obras publicadas (livros, artigos, etc.), que serão entregues ao titular da referida Secretaria. Este, por sua vez, os enviará à Academia Municipalista de Letras do Brasil.

De posse de referidas obras, o Presidente da Academia designará uma comissão composta de 05 (cinco) Acadêmicos, para fazer uma análise literária nas obras apresentadas. Depois de analisadas as obras de todos os candidatos pretendentes, a comissão indicará o nome daqueles que serão votados pelos Acadêmicos.

O Candidato eleito, aquele que obtiver a metade dos votos válidos dos Acadêmicos, mais um, será, de imediato, avisado, pessoalmente ou não, pelo Presidente da Academia, devendo ser também avisado o Secretário respectivo de seu Município.

Uma vez eleito, o candidato receberá instruções, dadas pela Academia, de como, onde e quando será nela empossado.

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO

BRASIL

O Porquê da Academia Municipalista de Letras do Brasil

Por que essa feliz inspiração na escolha e designação do “municipalismo”, na fundação da Academia Municipalista de Letras do Brasil?

Um dos grandes motivos é a importância das atribuições a ela destinadas: entrelaçar os Municípios brasileiros, suas histórias, seus costumes, hábitos folclóricos, suas economias, sua educação, suas sociedades, enfim, suas culturas, por meio do intercâmbio informativo-cultural.

As nossas repúblicas locais, bem como as nossas Câmaras Municipais, exercem um papel de tanto destaque na formação de nossa história, que jamais poderiam ser relegadas ao esquecimento.

Afinal, é uma História de 300 anos, em que nosso povo exerceu a sua soberania, com a mais ampla liberdade, com ordem, com disciplina, com respeito às leis que garantem esses direitos conquistados a duras penas pelos nossos maiores heróis.

Foram belos esses trezentos anos, que vão de 1532 a 1822, quando o nosso povo exercia o seu direito político em nossas Repúblicas Municipais, elegendo os Oficiais das Câmaras, respondendo às suas convocações para assembléias, onde eram decididas as questões mais importantes, relacionadas com o bem-comum, com o bem público, muito embora ainda em regime monárquico.

Destarte, foi pela grandiosa importância de nossas antigas corporações municipais, cujos arquivos são, nos dias hodiernos, raramente visitados, e quando isto acontece é apenas para se tirar proveito do pitoresco que alimentará as crônicas literárias eivadas de dúvidas.

Eis por que os fundadores da Academia Municipalista de Letras do Brasil consideram a grandeza do municipalismo em sua designação: um respeito e atenção às Câmaras Municipais pelos relevantes e valiosos serviços prestados ao Brasil, na qualidade de Primeiras Instituições Públicas, as quais souberam, com dignidade, conduzir o povo brasileiro no verdadeiro caminho da democracia, como povo livre e soberano, idéias que nunca abandonará; uma homenagem aos legislativos municipais pelo desempenho da justiça levada à comunidade universal. Para justificar a aludida homenagem às Câmaras Municipais, a Academia Municipalista de Letras do Brasil reproduz a seguir, o municipalismo como honroso significativo em sua designação, uma pequena resenha de sua história.

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL

Av. Cásper Libero, 390 - 9º Andar - Conjunto 901- CEP: 01033-000 – São Paulo – SP. Telefones: (11) 3313- 4454 – (11) 3229-8823.

ESTATUTOS

Capitulo I

Da Academia Municipalista de Letras do Brasil, suas finalidades gerais e sede.

Art. 1º - A Academia Municipalista de Letras do Brasil, fundada pela totalidade de

seus membros, é uma associação de duração ilimitada, que tem, como finalidade exclusiva e primordial, a proteção, engrandecimento e aprimoramento da Literatura como manifestação artística e sócio-cultural, legalmente constituída em pessoa jurídica, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, à Avenida Cásper Libero, 390 – 9º Andar – Conjunto 901- CEP: 01033-000 – SP.

Parágrafo 1º - São finalidades da Academia:

I- Trabalhar com estímulo e interesse de incentivar o surgimento de novos escritores em todos os municípios do Brasil, objetivando difundir, proteger e aprimorar a Literatura em todos os municípios do território brasileiro.

II- Aprimorar o estudo dos problemas atuais que prejudicam os bons costumes

das comunidades de todos os municípios brasileiros, visando a defesa da preservação dos bons escritores, elementos das artes literárias que retratam e perpetuam os anseios sociais.

III- Buscar, harmoniosamente, o intercâmbio indispensável para o

entrelaçamento entre os representantes da cultura literária dos municípios nacionais, integrando-os à comunidade internacional da Língua Portuguesa.

Parágrafo 2º - Para o alcance dos objetivos citados no parágrafo anterior, poderá a

Academia Municipalista de Letras do Brasil:

I- Instituir e manter relações intermunicipais e interestaduais com entidades sócio-culturais do País e do exterior.

II- Organizar ou tomar parte em simpósios, congressos, conferências e

seminários que estejam em consonância com o que destina a Academia. III- Dar incentivos criteriosos aos novos escritores de todos os municípios do

território nacional, a fim de que produzam uma literatura digna de ser lida e apreciada pela sociedade.

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Art. 2º - A Academia Municipalista de Letras do Brasil poderá associar-se à Federação das Academias de Letras do Brasil, onde será representada por 3(três) delegados escolhidos entre seus membros efetivos, residentes ou não na sede da Federação.

Capitulo II Da composição e do preenchimento

Art. 3º - O quadro da Academia Municipalista de Letras do Brasil é composto de 40 (quarenta) cadeiras preenchidas por membros efetivos.

Parágrafo único – As cadeiras serão nemeadas de 1 (um), tendo cada uma delas o seu patrono, já falecido, de nacionalidade brasileira, e que tenha prestado relevantes serviços em prol da comunidade, em qualquer campo de atividade da pessoa humana.

Art. 4º - Ocorrida a vacância da cadeira, o Presidente da Academia expedirá ato declarando a vaga e determinará que a Secretaria tome as providências necessárias ao seu preenchimento.

Parágrafo 1º - A Secretaria fará publicar, em órgão da imprensa local, de grande circulação, o edital para inscrição dos candidatos, com prazo nunca inferior a trinta dias da data de sua publicação.

Parágrafo 2º - O edital deverá estabelecer as condições da inscrição, no sentido de exigir do candidato, no mínimo, três exemplares de cada trabalho já publicado.

Parágrafo 3º - O Presidente, de posse da relação dos candidatos inscritos para a ocupação de cadeiras vacantes, nomeará uma comissão de cinco Acadêmicos para, no prazo de sessenta dias, examinar os trabalhos apresentados pelos candidatos e dar parecer direto à assembléia geral.

Parágrafo 4º - O Presidente fixará a data das eleições para o preenchimento da cadeira, em assembléia geral, sendo todos os Acadêmicos cientificados por edital publicado em órgão da imprensa local de maior circulação.

Art. 5º - Em todas as eleições realizadas para o preenchimento de cadeira vaga, exige-se o pronunciamento da maioria absoluta dos Acadêmicos, podendo os que estiverem impedidos de comparecer, por motivo justificado, enviar seu voto por escrito, em envelope estritamente lacrado, sem nenhuma indicação que o identifique, mencionando apenas o número da cadeira vaga a que se refere o voto. O envelope, assim preparado, será colocado em uma sobrecarta endereçada ao Presidente.

Parágrafo 1º - O voto é secreto.

Parágrafo 2º - Considerar-se-á eleito o candidato que obtiver maior número de votos do total dos sufrágios válidos, e , em caso de empate, será eleito o de maior idade.

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Parágrafo 3º - Concluída a apuração total dos votos, o Presidente anunciará o seu resultado, designando uma comissão de três Acadêmicos para levar, pessoalmente, ao candidato a comunicação de sua eleição. No caso de o candidato residir em outro município, a comunicação será feita pelo próprio Presidente.

Art. 6º - A posse dos eleitos deverá ocorrer dentro de seis meses, a contar da comunicação oficial de sua eleição, em data acertada entre o Presidente e o eleito. Em caso de motivo justificado, a Diretoria poderá prorrogar o prazo combinado por mais seis meses.

Parágrafo único – O candidato eleito, na hipótese de não tomar posse no prazo da prorrogação, perderá automaticamente os seus direitos, considerando-se vaga a cadeira.

Art. 7º - Dar-se-á a posse em sessão solene da Academia, em que o candidato eleito receberá seu diploma de Acadêmico.

Art. 8º - O candidato, ao ser empossado, será, em nome da Academia, saudado por todos os Acadêmicos. No discurso de posse, deverá o empossado fazer um estudo da vida e da obra do patrono ou de seu antecessor, podendo, ainda, focalizar e fixar sua posição doutrinária diante da cultura, literatura e arte do mundo atual.

Capitulo III

Dos direitos, deveres e obrigações dos Acadêmicos

Art. 9º - Somente depois de empossado é que o candidato eleito poderá fazer gozo de seus direitos e regalias.

Art. 10º - São direitos e regalias dos Acadêmicos:

I- votar e ser votado nas eleições para a Diretoria; II- votar nas eleições para o preenchimento de vagas no quadro da Academia;

III- tomar parte nas reuniões, formular propostas e participar de todas as

discussões e decisões; IV- publicar, em órgão sob a direção da Academia, seus trabalhos de cunho

literário.

Art. 11º - É dever e obrigação do Acadêmico comparecer às sessões da Academia e delas participar, bem como contribuir com a anuidade de manutenção dos serviços da Academia.

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Art. 12 – A morte do Acadêmico, não obstante seja declarada vaga a cadeira que ocupava, não extingue sua condição de Acadêmico, posição que ocupa em caráter de imortalidade.

Capítulo IV Dos Membros Correspondentes

Art. 13º - A Academia Municipalista de Letras do Brasil terá também um quadro de Membros Correspondentes, em número de quarenta, escolhidos por aprovação dos Acadêmicos presentes à reunião ordinária, após parecer da comissão dotada dessa competência, se nomeada pelo Presidente.

Parágrafo 1º - Para Membros Correspondentes serão escolhidos pessoas unicamente residentes fora do município sede da Academia, podendo ser de outros Estados da Federação, ou do exterior que tenham se destacado em atividade cultural e intelectual.

Parágrafo 2º - Existindo vaga no quadro, qualquer Acadêmico poderá formular proposta para admissão de membro correspondente, devendo especificar os trabalhos desenvolvidos pelo proposto e anexá-los à proposta formulada por escrito.

Capitulo V Da Diretoria

Art. 14º - A Academia será dirigida e administrada por uma Diretoria escolhida por

voto secreto e integrada de:

I- Presidente; II- Vice-Presidente;

III- Secretário Geral;

IV- Secretário;

V- Primeiro Tesoureiro;

VI- Segundo Tesoureiro.

Art. 15º - Compete ao Presidente:

I- Presidir as reuniões da Academia; II- Representar, ativa e passivamente, a Academia, em juízo ou fora dele;

III- Delegar atribuições ao Vice-Presidente ou a qualquer Acadêmico para

representar a Academia, sem prolabore para a referida diretoria.

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IV- Assinar atotos dentro dos limites de sua competência, ou resoluções, em cumprimento das decisões da assembléia geral;

V- Designar comissões especiais para emitir parecer nos processos de inscrição

de candidatos, admissão de membros correspondentes e outras finalidades.

Art. 16º - Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente em suas licenças, falta ou impedimento.

Art. 17º - Compete ao Secretário Geral a direção dos trabalhos administrativos e da Secretaria, a organização e a manutenção da correspondência oficial e o arquivo da Academia.

Art. 18º - Compete ao Secretário a substituição do Secretário Geral, bem como a lavratura de atas e a organização, manutenção e direção da Biblioteca da Academia.

Art. 19º - Compete ao Primeiro Tesoureiro a arrecadação, guarda e administração dos recursos da Academia, zelando para a aplicação desses recursos seja feita de acordo com as deliberações da Diretoria, ou em casos urgentes sujeitos a posterior ratificação desta.

Parágrafo único – Compete, ainda, ao Primeiro tesoureiro, assinar, juntamente com o Presidente, os documentos necessários à movimentação dos recursos da Academia.

Art. 20º - O mandato da Diretoria será de três anos, podendo haver reeleições.

Parágrafo 1º - A posse deverá ocorrer em junho, mês comemorativo da fundação da Academia;

Parágrafo 2º - Na hipótese de não haver, por qualquer motivo, a renovação da Diretoria dentro do prazo previsto, considera-se por prorrogado seu mandato até a eleição e posse de nova diretoria, o que deverá ocorrer dentro do prazo máximo de noventa dias.

Art. 21º - As eleições serão regulamentadas pelo Regimento Interno da Academia.

Capitulo VI Das Assembléias Gerais, Solenidades e Reuniões

Art. 22º - A Academia realizará assembléias gerais, sessões solenes, reuniões ordinárias e extraordinárias.

Art. 23º - As assembléias gerais exigirão a convocação, por edital publicado em órgão da imprensa de grande circulação, de todos os Acadêmicos, com prazo de no mínimo dez dias de antecedência, e suas deliberações serão tomadas, em primeira convocação, por maioria absoluta dos Acadêmicos, e, sem segunda convocação, por um quarto deles.

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Parágrafo único – Serão em assembléia geral:

I- as eleições para a composição da Diretoria; II- as eleições para o preenchimento de vaga no quadro da Academia;

III- as decisões referentes a alienações de bens e a dissolução da entidade;

IV- as decisões concernentes à reforma dos estatutos.

Art. 24º - As sessões solenes realizar-se-ão na posse dos novos Acadêmicos, da

Diretoria, ou para qualquer comemoração ou homenagem, em dias a serem previamente marcados, independente, em qualquer caso de quórum.

Art. 25º - As reuniões ordinárias realizar-se-ão em todo primeiro sábado de cada mês, independentemente de edital de convocação, e as deliberações serão nelas tomadas pela maioria dos Membros presentes.

Parágrafo 1º - Serão em reuniões ordinárias:

I- a decisão dos assuntos que não se enquadrarem na competência da assembléia geral ou da Diretoria;

II- a aprovação das contas anuais da Diretoria;

III- as decisões para admissão de membros correspondentes, o que, entretanto,

poderá ser feito também na assembléia geral.

Art. 26º - As reuniões extraordinárias deverão, quando necessárias, ser convocadas pelo Presidente, mediante simples avisos aos Acadêmicos.

Art. 27º - As reuniões da Diretoria realizar-se-ão obrigatóriamente uma vez por mês, no último sábado de cada mês, ou qualquer momento que as convoque o Presidente, por justificado motivo, e nelas serão tomadas as decisões que envolvam a administração da entidade, excluídas aquelas da competência da assembléia geral.

Capítulo VII Do Patrimônio

Art. 28º - A Secretaria manterá registro específico de todos os bens patrimoniais da

Academia.

Capítulo VIII Do Orçamento e de Recursos

Art. 29º - A Diretoria elaborará, no início de cada ano, o orçamento da entidade.

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Parágrafo único – Poderá a Academia receber auxílio, subvenções e doações de

entidades públicas e particulares, como também de pessoas físicas, para elaboração, orientação e publicação de trabalhos literários de seus Membros, podendo assumir compromissos de acordo com suas possibilidades, para o desenvolvimento da cultura nos municípios brasileiros.

Art. 30º - Cada Acadêmico contribuirá com uma anuidade para a manutenção dos serviços gerais da Academia, a ser fixada, para o exercício seguinte, na última reunião de cada ano.

Parágrafo único – O pagamento da anuidade poderá ser feito em duas parcelas.

Art. 31º - A tesouraria organizará, anualmente, o balanço das contas correspondentes ao exercício.

Capítulo IX Disposições Gerais e Transitórias

Art. 32º - A Academia poderá, através de seu Presidente, devidamente autorizado pela maioria dos Acadêmicos presentes a qualquer reunião ordinária, assinar convênios com entidades públicas, inclusive Secretarias de Estado, dos negócios do Governo, como também particulares, para, conjuntamente, executarem programas culturais.

Art. 33º - Os membros da Academia Municipalista de Letras do Brasil não respondem pelas obrigações assumidas pela mesma, nem subsidiariamente.

Art. 34 – Em caso de extinção da Academia, seu patrimônio será destinado ao Poder Executivo do Município de Campo Grande – MS, devendo ficar incorporado ao patrimônio da Prefeitura Municipal, para que dele disponha da maneira que lhe convier.

Art. 35º - O mandato da Diretoria a ser eleita para o triênio 90-93 expirará em trinta de junho de 1993.

Art. 36º - Estes Estatutos passarão a vigorar na data da publicação de seu extrato, revogadas as disposições em contrário.

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ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO BRASIL

Criada em 22 de Outubro de 1990. Registrada no Livro A-18 sob. Nº 6.078 do Cartório do 4º Ofício da Comarca de Campo Grande – MS. Declarada de Utilidade Pública Pela Lei Nº 2.878 de 29.04.1992. – Sediada à Rua Dom Aquino, 1798 – 6º Andar – Salas 64 e 65 na Cidade de Campo Grande – MS.

EMENDA ESTATUTÁRIA N° 1 A ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL, por sua Assembléia Geral, promulga a presente Emenda Estatutária N° 1.

Art. 1.0 capítulo I, Da Academia Municipalista de Letras do Brasil, Suas Finalidades Gerais e Sede, é acrescido da presente Emenda Estatutária N° 1, que estabelece:

§ 1°. A Academia Municipalista de Letras do Brasil, com jurisdição em toda a República Federativa do Brasil, além das finalidades estatuídas no art. 1°, § 1° incs. I/III e § 2° incs. I/III e art. 2° tem por objetivo:

I. Promover a supremacia intelectual da nação brasileira, em todos os campos da

vida civilizada dentro deste novo grau de recriação humana planetária que exige urna correspondente modernização no campo das Academias de Letras. Face a necessidade de se atualizar com os novos princípios que as gerações do novo milênio vão exigir, pelo alto grau de civilização que certamente e esperando de forma substancial. Recriação da vida inteligente, para cujo o acervo Cultural da Humanidade resulta ultrapassado, já não oferecendo mais as formulações de cátedras que a nova ordem de necessidades, de relações e de integração demandam; face ao que, a readequação da civilização tem de vir, como sempre veio, pela reação intelectual, através da organização acadêmica. A expansão com intensa união no mundo das letras representam elo absoluto de confraternização, com equidade universal em tom de igualdade unida com a cultura, inteligência e saber equitativamente. A fim de quebrar o protocolo patriarcal, centralizador, que elimina os beletrista que vivem a longas distâncias dos centros de civilização em verdadeira anonimia de participação ao universo das letras. Por esse motivo é que se fez necessário a criação das academias de Letras dos municípios brasileiros, na América Latina e na Europa, qualificativamente, a grandeza de nossa cultura e notabilidade e realce da língua portuguesa, pela sua estrutura e esplendor.

II. Criar as academias de Letras do Brasil nos municípios, em todo o território da

República, na América Latina da Europa, que se regerão pelos Estatutos da Academia Municipalista de Letras do Brasil e estarão sujeitas as suas diretrizes doutrinárias, com Regimento Interno único para todas, desde que haja conveniência da expansão da cultura brasileira para com o país escolhido e respectivo intercambio cultural e intelectual.

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III. As Academias de Letras do Brasil apenas acrescerão a denominação da

Academia Municipalista de Letras do Brasil, o nome do município e nome do respectivo Estado da Federação: Por exemplo: Academia Municipalista de Letras de Três Lagoas –MS: Academia Municipalista de Letras de Andradina-SP., etc. etc.

§ 2°. As academias municipalistas de letras dos municípios brasileiros e, ou estrangeiros que forem criadas (fundadas), são filiadas a Academia Municipalista de Letras do Brasil, com identificação comum, assim feita pelo:

I. Brasão da Academia Municipalista de Letras do Brasil; o papel timbrado com

as mesmas cores, formato, padrões e caracteres;

II. As medalhas honoríficas, a identidade acadêmica, os paramentos e diplomas;

III. A liturgia, os rituais e cerimoniais.

Parágrafo único. E de responsabilidade de cada academia municipalista o material de expediente, a confecção de diplomas, de carteiras, de paramentos, de medalhas e de todos os elementos presentes ou que venham a ser instituídos pela Academia Municipalista de Letras do Brasil, atendendo exigências da vida acadêmica ou dos respectivos objetivos.

Art. 2° Cada academia municipalista repassará a Academia Municipalista de Letras do Brasil, o valor de um (1) salário mínimo vigente na respectiva região, de conformidade com o que foi estabelecido por lei.

§ 1° Essa contribuição tem por objeto, o uso do nome, do brasão, da heráldica e medalhística, dos fardões e demais componentes distinção acadêmica, que são propriedade da Academia Municipalista de Letras do Brasil.

§ 2° A falta de cumprimento desta obriga9ao pela academia municipalista filiada, poderá ocasionar a suspensão imediata dos direitos de uso dos subsídios nominado s neste artigo, pela Academia Municipalista de Letras do Brasil, bem como, do uso do nome de "Academia Municipalista de Letras".

§ 3° A contribuição estabelecida neste artigo deverá ser efetivada até o dia 15 (quinze) de cada mês, na conta corrente 2052-4, Agencia 2936-X do Banco do Brasil S.A, OU, onde não houver sede deste Banco, a liquidação deverá ser efetuada por cheque nominativo enviado por carta a sede da Entidade, a Rua Dom Aquino n° 1789 - 6° andar - Salas 64 e 65 - Campo Grande-MS.

§ 4° Fica desde já revogado todas as disposições em contrário a esta emenda estatutária n° 1. A partir desta data.

Campo Grande, 20 de Dezembro de 2000

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1

ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS DO

BRASIL

Resenha Histórica das Repúblicas Municipalistas

(Atualmente Câmaras Municipais)

Brasil Colonial

Casa da Câmara e Cadeia da cidade de Mariana, Estado de Minas Gerais. Fundada pelo Bandeirante paulista Cel. Salvador Furtado de Mendonça, e

tendo ja completado 284 anos, Mariana é a mais antiga cidade mineira, tendo recebido esse nome em homenagem a Dona Maria Ana D'Austria, mulher do Rei Dom João V, de Portugal. A Casa da Câmara e Cadeia, construída em 1768, é um dos mais puros e belos exemplares da arquitetura barroca lusomineira.

Esta hoje ocupada simultaneamente pela Prefeitura e pela Câmara Municipal de Mariana.

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Casa da Câmara e Cadeia da cidade de Goiás Velho (antiga capital do Estado). Tendo já completado 253, Goiás é a mais antiga cidade goiana.

Foi denominada Vila Boa dos Goiás, em homenagem ao Bandeirante paulista Bartolomeu Boeno da Silva, o Anhanguera II (na época, o sobrenome Bueno resultou em Vila Bueno, mas como era costume o sobrenome Castelhano Bueno foi aportuguesado para Vila Bom, e finalmente resultando em Vila Boa, para concordar o substantivo com o adjetivo). A Casa da Câmara e Cadeia, construída em 1761, é um exemplar da simples e austera arquitetura lusopaulista transplantada para Goiás. O edifício está hoje ocupado pelo Museu das Bandeiras.

É de se esclarecer que esses edifícios das Câmaras Municipais eram

construídos juntamente com as cadeias. Por isso, se dizia "Casa da Câmara e Ca-deia". Eram assobradados: na parte inferior ficava a cadeia, e a superior, era destinada a Câmara Municipal. Nela, os membros das Câmaras Municipais rea-lizavam suas vereações, e davam audiência ao povo, que os elegia. O fato de a cadeia ficar sob a Câmara Municipal, tinha a sua explicação: os prisioneiros ficavam sob a custódia dos representantes do povo, particularmente dos juízes ordinários, que eram também eleitos pelo povo.

O desconhecimento dessa magnífica História das nossas Repúblicas Municipais tem levado a se considerar os belos, importantes, majestosos edifícios das nossas antigas Câmaras Municipais, como meros exemplos de arquitetura antiga, misturados com outras manifestações arquitetônicas. Dá-se valor, somente a esse seu aspecto natural, nada se dizendo da sua importância política. E, no entanto, foi nelas que, durante trezentos anos se forjou a consciência política do nosso povo; seria mais correto dizer que os primeiros povoadores portugueses já trouxeram para Província de Santa Cruz essa consciência política, forjada na Idade Média, como já vimos. Infelizmente é urna realidade desconhecida, essa de

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que o nosso povo tem uma profunda consciência política, um profundo senso da Liberdade, do Direito, da Justiça. São valores que se acha incrustados no mais intimo do seu ser, jazendo no seu inconsciente coletivo.

Ainda estamos por descobrir essa alma nacional, que se recolheu em si mesma, quando ao destruir a Monarquia Absolutista, destruímos também as Repúblicas Municipais, sobre as quais se assentou a estabilidade dessa organização política durante quase trezentos anos, nesta parte da América. E aos nos organizarmos novamente sob novas formas políticas, não soubemos adaptá-las aquele espírito, aquela consciência formada ao longo de séculos e séculos de Repúblicas Municipais. Por isso, se até hoje não conseguimos nos encontrar novamente, é profundamente injusto que debitemos esse fracasso ao nosso povo. Somente repensando a nossa formação política, ou seja, iluminando um passo que esta injustamente sepultada nos arquivos, é que poderemos despertar a consciência política do nosso povo, trazendo à luz o seu inconsciente coletivo. Ai então identificaremos as instituições políticas que aperfeiçoamos, com as aspirações da alma nacional.

Se hoje os representantes dos Poderes Legislativos Municipais se

conscientizarem da grandeza de sua origem, a qual deu a criação dos demais poderes, como semente geminadora, os Vereadores de nossa geração teriam orgulho de suas descendências e ascensão pelos princípios das Repúblicas Municipais, que surgiram no céu da Pátria com as raízes no coração do Brasil.

Manoel Andrade Silva Presidente

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MARTIN AFONSO DE SOUZA – Reconstituição baseada no retrato da galeria dos governadores da Índia, em Goa. Note-se que Martin Afonso de Souza traz pendurada ao pescoço, a Cruz da Ordem de Cristo. “HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA DO BRASIL”.

Assinatura de Martin Afonso de Souza (ampliada), reproduzida da “HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA DO BRASIL”.

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Carta de 1530, passada pelo Rei Dom João III, ao Capitão-Mor Martim Afonso de Souza, dando-lhe poderes para criar tabeliães e mais oficiais de justiça no Brasil. “HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA DO BRASIL”.

Carta de grandes poderes, passada pelo Rei Dom João III, ao Capitão-Mor Martim Afonso de Souza, quando de sua expedição povoadora e civilizadora ao Brasil, em 1530. “HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA DO BRASIL”.

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Carta de 1530, passada pelo Rei Dom João III, ao Capitão-Mor Martim Afonso de Souza, dando-lhe poderes para doar terras de sesmarias no Brasil. “HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA DO BRASIL”.

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Resenha Histórica

Republicana

1889-1998

(109 anos de República)

Apoio da Academia Municipalista de Letras do Brasil

“ Arquivos Históricos da AMLB”

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DEODORO DA FONSECA

(Manuel Deodoro da Fonseca)

1889 – 1891

Nasceu na cidade velha de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) a 5 de Agosto de 1827, filho do Tenente-Coronel Manuel Mendes da Fonseca e de Dona Rosa Maria Mendes da Fonseca. Em 1845, ingressou no Exército. Tomou parte em várias campanhas sendo promovido até o posto de Marechal de Campo. Distinguiu-se por extraordinária bravura na Guerra do Paraguai. Gozava de enorme prestígio entre os militares e era considerado líder da sua classe. A 15 de novembro de 1889, chefiou o movimento que depôs o último gabinete da monarquia presidido pelo Visconde de Ouro Preto, proclamando a República. No mesmo dia foi aclamado chefe do Governo Provisório e como tal conseguiu a adesão de todos os Estados para os quais nomeou governadores; estabeleceu a separação da igreja do Estado, o casamento civil, promulgou o novo Codigo Penal e aprovou a nova bandeira do país. Convocou a Assembléia Constituinte que aprovou a primeira Constituição Republicana em 24 de fevereiro de 1891. Eleito pela Assembléia assumiu a Presidência da Republica. Entretanto em contlito com o Poder Legislativo, dissolveu o Congresso Nacional, o que provocou reação por parte da Marinha, comandada pelo Almirante Custodio de Melo. Preferiu renunciar a enfrentar uma guerra civil, passando o poder ao vice presidente, com ele eleito pela Constituinte, Marechal Floriano Peixoto. Faleceu no Rio de Janeiro a 23 de agosto de 1892.

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FLORIANO PEIXOTO

(Floriano Vieira Peixoto) 1891 – 1894

Nasceu em Vila Ipioca, Província de Alagoas, a 30 de abril de 1839, filho de Manuel Vieira Peixoto e Dona Ana Joaquina de Albuquerque Peixoto. Assentou praça em 1857, atingindo o posto de Marechal-de-Campo. Distinguiu-se pela bravura na Guerra do Paraguai. Foi Presidente da Província de Mato Grosso e ocupou o cargo de ajudante-general do Exército. Com a renúncia de Deodoro, assumiu a chefia do Governo e exerceu-o até 15 de novembro de 1894. Durante seu governo eclodiram duas revoluções: a Federalista, no Rio Grande do Sul, e a da Armada, no Rio de Janeiro, chefiado pelo Almirante Saldanha da Gama. Floriano reconvocou o Congresso e resistiu aos dois movimentos revolucionários, despertando forte movimento nacionalista, sendo cognominado, por isso, Marechal-de-Ferro e Consolidador da Republica. Enfrentou grande opo-sição parlamentar e foi implacável em relação aos oficiais que representaram contra sua permanência no Governo. Era membro do Supremo Tribunal Militar. Faleceu em Cambuquira, Minas Gerais, a 29 de julho de 1895. E até hoje venerado como defensor do espirito republicano, tendo rompido relações com Portugal por terem os navios dessa nação dado asilo aos oficiais de Marinha rebeldes.

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PRUDENTE DE MORAIS

(Prudente José de Morais Barros)

1894 – 1898

Nasceu em Itu, São Paulo, a 4 de outubro de 1841. Era filho de José Marcelino de Barros e Dona Catarina Maria de Barros. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1863, exerceu à advocacia em Piracicaba. Foi eleito deputado para Assembléia Provincial, primeiro pelo Partido Liberal e, depois, pelo Partido Republicano. Em 1885 elegeu-se para a Câmara dos Deputados. Integrou a Assembléia Constituinte Republicana como senador, sendo eleito para presidi-la. Concorreu com Marechal Deodoro à presidência da Republica, em eleição direta tomando posse a 15 de novembro. Restabeleceu as relações com Portugal e resolveu pacificamente o conflito com a Inglaterra, que ocupava a nossa Ilha da Trindade. Sob seu governo foi o Brasil vitorioso por arbitragem dos Estados Unidos, na questão de limites com a Argentina, conhecida como questão das Missões. Também firmou-se com a França para resolver a questão do Amapá, com a arbitragem da Suíça. Em virtude da doença passou o exercício do governo ao Vice-Presidente Manoel Vitorino Pereira, de 10 de novembro de 1886 a 5 de março seguinte. Sofreu um atentado por um soldado fanático a 5 de novembro de 1897, no qual tombou mortalmente o ministro da Guerra, Marechal Machado Bittencourt que defendeu o presidente. No seu governo iniciou-se o conflito de Canudos. Faleceu em 1902.

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CAMPOS SALES

(Manuel Ferraz Sales)

1898 – 1902

Nasceu em Campinas, São Paulo, a 13 de fevereiro de 1841, filho de Francisco de Paula Sales e Dona Ana Cândida de Sales. Bacharelou-se em Direito na Faculdade de São Paulo. Foi deputado provincial pelo Partido Liberal em 1867. Aderiu ao Partido Republicano, sendo um dos signatários do Manifesto Republicano de 1870. Foi eleito deputado geral em 1885. Proclamada a República, foi ministro da Justiça do Governo Provisório. Senador na Cons-tituinte de 1890 interrompeu o mandato por ter sido eleito presidente do Estado de São Paulo. Eleito Presidente da República de 15 de novembro de 1898 a 15 de novembro de 1902 visitou a Argentina em caráter oficial passando o exercício do Governo a Francisco de Assis Rosa e Silva, de 19 de outubro a 08 de novembro de 1900. O seu governo caracterizou-se pela atenção dada à situação financeira do País. Antes de assumir o governo visitou a Europa, onde entrou em entendimento com os credores, estabelecendo uma severa política fiscal a cargo do Ministro da Fazenda Joaquim Murtinho. Para fortalecer o governo, estabeleceu a chamada "política dos governadores", pela qual as bancadas dos Estados prestigiadas pelos chefes das unidades teriam o reconhecimento assegurado em troca do apoio que dariam ao Governo Federal. A severidade na cobrança dos impostos diminuiu-lhe a popularidade, mas ao deixar o governo as finanças se encontravam em boa situação. Em 1906, voltou a ocupar a cadeira de senador por São Paulo. Faleceu a 28 de junho de 1913.

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RODRIGUES ALVES

(Francisco de Paula Rodrigues Alves)

1902 – 1906

Nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, a 07 de junho de 1841. Estudou no colégio Pedro II, bacharelou-se em Letras e diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Pertencia ao Partido Conservador pelo qual foi eleito deputado provincial e geral. Foi presidente da Província de São Paulo, recebendo o titulo de conselheiro. Aderindo à Republica, foi deputado à Constituinte em 1890. Em 1891, foi nomeado ministro da Fazenda sob o governo do Marechal Floriano. Em 1893, foi eleito Senador por seu Estado, renunciando em 1894 para ocupar no-vamente a pasta da Fazenda no governo Prudente de Morais. Foi negociador da consolidação dos empréstimos externos (funding-loan) com os banqueiros ingleses Rotschild. Foi eleito presidente de São Paulo em 1900 e presidente da Republica em 1902 a 15 de novembro de 1906. Durante o seu mandato realizou-se a reforma urbana do Rio de Janeiro sob os planos do engenheiro Pereira Passos e o saneamento da cidade, extinguindo-se a febre amarela pela ação do higienista Osvaldo Cruz. Sua administração financeira foi das mais bem sucedidas. Deixou a presidência com grande prestigio, sendo chamado "o grande presidente". Em 1912 foi novamente eleito presidente de São Paulo. Em 1916, voltou a ocupar uma cadeira no Senado Federal representando seu Estado. Em 1919, único exemplo da nossa história, foi eleito novamente presidente da República, não se empossando por motivos de doença. Faleceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1919, estando no exercício do cargo o vice presidente Delfim Moreira.

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AFONSO PENA

(Afonso Augusto Moreira Pena)

1906 – 1909

Nasceu em Santa Barbara, Minas Gerais, 30 de novembro de 1847. Foi aluno do colégio Caraça, dirigido pelos Padres Lazaristas. Bacharelou-se e doutorou-se em Direito pela faculdade de São Paulo. Foi deputado provincial e geral pelo Partido Liberal e ministro de várias pastas durante a Monarquia, recebendo o título de conselheiro. Aceitando a Republica, foi Constituinte do Estado de Minas Gerais e, em seguida, seu presidente. Durante o governo Rodrigues Alves, presidiu o Banco do Brasil e ocupou a sua Vice Presidência da Republica. Foi eleito presidente a 01 de março de 1906. Suas principais obras foram representação do Brasil na Conferência de Haia; construção de mais de 4.000 mil quilômetros de ferrovias; incentivo à industria e ao povoamento do solo. Com a morte do governador de Minas, João Pinheiro, seu sucessor natural, criou-se um impasse político. Afonso Pena tentou lançar o nome de seu Ministro David Campista, ao qual se contrapôs o nome do ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca. Em meio à crise sucessória, Afonso Pena faleceu no Palácio do Catete, a 14 de junho de 1909.

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NILO PEÇANHA

(Nilo Procópio Peçanha)

1909 – 1910

Nasceu a 02 de outubro de 1867 em Campos, estado do Rio de Janeiro; estudou direito em São Paulo e depois no Recife, onde se formou. Participou das campanhas abolicionistas e republicanas, iniciando sua vida política em 1890 ao ser eleito para Assembléia Constituinte. Em 1903, foi sucessivamente senador e presidente do Estado do Rio, permanecendo neste cargo até 1906, quando foi eleito na chapa de Afonso Pena, vice-presidente da Republica. Em 1909, com a morte de Afonso Pena, assumiu a Presidência. Embora curto, o seu governo foi marcado pela agitação política em razão de suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido Republicano Conservador. Em conseqüência da campanha civilista, tornaram-se mais agudos os conflitos entre as oligarquias estaduais, sobretudo de Minas Gerais e São Paulo. Nilo Peçanha criou o Ministério da Agricultura, Comércio e indústria, o Serviço de Proteção ao índio e inaugurou no Brasil o ensino técnico profissional. Ao fim de seu mandato, voltou ao senado e dois anos mais tarde foi eleito novamente Presidente do Estado, renunciando ao cargo em 1917, para assumir a pasta das Relações Exteriores. Eleito novamente senador em 1918, encabeçou em 1921 a chapa do movimento Reação Republicana, que tinha por objetivo contrapor o liberalismo político contra a política vigente das oligarquias estaduais. Morreu cm 1924 no Rio de Ja-neiro, afastado da vida política.

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HERMES FONSECA

(Hermes Rodrigues da Fonseca)

1910 – 1914

Nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, em 1855 e era sobrinho do Marechal Deodoro da Fonseca. Estudou no Rio de Janeiro ingressando na Escola Militar em 1871. Aluno de Beijamim Constant simpatizou-se com o Positivismo e foi, 1878, um dos fundadores do Clube Republicano do Circulo Militar. Dirigiu o Arsenal da Guerra da Bahia, fundou e dirigiu a Escola dos Sargentos, durante o governo Floriano Peixoto, comandou a Brigada da Policia do Rio de Janeiro e dirigiu a Escola Preparatória e Tática de Realengo. Promovido a general - de - divisão em 1905 e a marechal em 1906, foi nomeado por Afonso Pena para a pasta da guerra; reorganizou o exército c instituiu, através da lei votada cm maio de 1908, na instituição do serviço militar obrigatório. Depois de agitada campanha Hermes da Fonseca venceu as eleições contra a campanha civilista que apoiava Rui Barbosa e assumiu a Presidência da Republica em 1910. Logo apos sua posse, varias revoltas eclodiram e foram combatidas pelas tropas governamentais. Ainda durante seu governo iniciou-se a política das "Salvações Nacionais”, série de intervenções militares nos Estados, visando ao expurgo de elementos da oposição, cujo prestigio competia com a autoridade da Presidência. Depois de deixar a Presidência, foi eleito senador pelo Partido Republicano Conservador, mas não assumiu. Em 1920, viu-se implicado na crise de sucessão de Epitácio Pessoa. Em 1922, envolveu-se na Revolta do Forte de Copacabana, sendo preso por seis meses, ao fim dos quais se retirou para Petrópolis onde morreu em 09 de setembro 1923.

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VENCESLAU BRÁZ

(Venceslau Bráz Pereira Gomes)

1914 – 1918

Nasceu em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, antigo Distrito de Itajubá, Minas Gerais, a 26 de fevereiro de 1868. Diplomado em 1890 pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi advogado e promotor público em Monte Santo, Minas Gerais. Sua carreira política foi rápida e intensa: deputado estadual em 1892 a 1898; secretario do Interior do Governo de Minas Gerais de 1898 a 1902; deputado federal de 1903 a 1908 e presidente do Estado de Minas Gerais de 1909 a 1910, completando o mandato do falecido João Pinheiro. Foi eleito Vice-Presidente da Republica na Chapa de Hermes da Fonseca. Terminando o mandato do Marechal, seu nome foi proposto como medida reconciliatória entre Minas, São Paulo e os outros Estados. Candidato único, seu governo foi marcado desde o inicio, pelas tentativas que fez de reconciliar o Partido Republicano conservador com os situacionistas mineiros e paulistas, e decorreu em clima de paz. O torpedeamento de navios brasileiros em 26 de outubro de 1917, por submarinos alemães levou o Brasil a entrar na 1º Guerra Mundial. Foi declarado Estado de sitio que vigorou até o fim da guerra. Durante seu governo foi promulgado o Código Civil Brasileiro, em vigor desde l de janeiro de 1917, e resolveu-se a questão do Contestado. Terminando seu mandato, retirou-se da vida publica e faleceu a 15 de maio de 1966 em Itajubá, Minas Gerais.

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DELFIM MOREIRA

(Delfim Moreira da Costa Ribeiro)

1918 – 1919

Nasceu em Cristina, Minas Gerais, em 1868. Estudou no Seminário de Mariana e cursou Direito em São Paulo, onde se diplomou em 1890. Pertencente a geração de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 1894 a 1902, sendo nomeado Secretario do Interior de Minas Gerais pelo Governador Francisco Sales, permanecendo no cargo de 1902 a 1906. No ano seguinte foi eleito senador estadual, em 1909 deputado federal, cargo a que renunciou um ano depois, quando foi novamente nomeado Secretario do Interior de Minas Gerais. Presidente deste Estado em 1914 ocupou o cargo até 1918, quando foi eleito vice-presidente na chapa de Rodrigues Alves. Como o presidente eleito não pu-desse assumir, Delfim Moreira foi empossado e manteve o Ministério que Rodrigues Alves nomeara. Seu Estado de saúde, contudo, também não era bom, e foi Afrânio de Melo Franco, Ministro da Viação, quem assumiu temporariamente os encargos do governo. Após o falecimento de Rodrigues Alves, Delfim Moreira assumiu a presidência. No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz, em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente da Republica a 13 de maio, em disputa com o candidato da oposição, Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, em 28 de julho de 1919, voltando à Vice-Presidência. Morreu a 1 de julho de 1920.

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EPITÁCIO PESSOA

(Epitácio Lindolfo Pessoa da Silva)

1919 – 1922

Nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, em 23 de maio de 1865. Professor de Direito, foi deputado no Congresso Constituinte de 1890 a 1891; ministro da justiça no governo Campos Sales; exerceu simultaneamente o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e procurador-geral da Republica de 1902 a 1905. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, chefiou a Embaixada do Brasil na Conferência de Paz, reunida em Versalhes em 1919. Foi eleito presidente da Republica, tornando posse em 28 de julho de 1919, em substituição a Rodrigues Alves, que falecera antes de tomar posse. Ao deixar a Presidência da República, foi eleito ministro da Corte Permanente de Justiça Internacional de Haia, mandato que exerceu até novembro de 1930. Seus principais atos como Presidente da Republica foram: a construção de açudes no Nordeste para combater as secas; a criação da Universidade do Rio de Janeiro - a primeira do Brasil; a comemoração do primeiro Centenário da Independência, e a inauguração da primeira estação de radio. Durante o seu mandato, o país sofreu econômico-fìnanceiramente, sendo contratado um empréstimo com a Inglaterra para fazer frente a urna terceira valorização do café. A sua administração foi marcada por greves e agitações políticas, como a da Bahia, Maranhão, Pernambuco a que respondeu com a intervenção federal. A nomeação de ministros civis para as pastas militares deu inicio a urna crescente insatisfação que culminou com o fechamento do Clube Militar e a prisão de seu presidente, o Marechal Hermes da Fonseca. Com o levante do Forte de Copacabana em 05 de julho de 1922, na Escola Militar do Rio de Janeiro e da guarnição de Mato Gros-so, foi declarado o Estado de sitio por 30 dias, prorrogado, sucessivamente até 1926. Faleceu em 13 de fevereiro de 1942.

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ARTUR BERNARDES

(Artur da Silva Bernardes )

1922 – 1926

Nasceu em Viçosa, Minas Gerais, em 08 de agosto de 1875. Advogado, sua atividade política começou como vereador e presidente da Câmara Municipal de Viçosa em 1906. Em 1909, foi eleito deputado federal, cargo a que renunciou para ocupar a pasta das finanças no governo de Minas Gerais. Entre 1918 e 1922 foi presidente deste Estado. Em 15 de novembro de 1922, Artur Bernardes foi eleito presidente da República depois de uma acirrada campanha cujo candidato oposicionista era Nilo Peçanha, que contava com o apoio do movimento- "Reação Republicana", formada pelos Estados da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e o Partido Republicano do Rio Grande do Sul. O governo de Artur Bernardes foi marcado por vários movimentos revoltosos como: a revolta do Rio Grande do Sul contra a continuidade de Borges de Medeiros no Governo do Estado; a revolta em São Paulo, chefiada por Isidoro Dias Lopes e promovida pelos "tenentes"; a Coluna Prestes- Miguel Costa- União das duas colunas revolucionárias de paulistas e gaúchos; o motim do couraçado São Paulo, que ameaçava bombardear o Palácio do Catete, e outras sublevações que provocaram intervenções federais, de forma que seu governo transcorreu quase que total-mente sob Estado de sitio. No final do seu mandato, em 1926, o presidente conseguiu fortalecer o Poder Executivo através de urna reforma na Constituição de 1891. Artur Bernardes faleceu no Rio de Janeiro em 23 de março de 1955.

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WASHINGTON LUÍS

(Washington Luís Pereira de Souza)

1926 – 1930

Fluminense de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, nasceu em 26 de outubro de 1869. Iniciou sua carreira política como intendente (vereador), no município de Batatais, em São Paulo. Foi prefeito (1920), respectivamente, da Capital e do Estado de São Paulo. Eleito presidente da Republica no período de 15 de novembro de 1926 a 24 de outubro de 1930, foi deposto 21 dias antes do fim de seu mandato. Sua administração caracterizou-se pela preocupação em melhorar as finanças do País; pela construção das estradas Rio-Petrópolis e Rio-São Paulo; pela demarcação de nossas fronteiras e inauguração das primeiras linhas da aviação comercial. Sua gestão, no entanto, foi bastante prejudicada pela crise mundial de 1929, que repercutiu, especialmente, na economia cafeeira do Brasil. Em julho desse ano, um acordo político entre Minas Gerais e São Paulo para a sucessão presidencial, resultou na criação da Aliança Liberal, que passou a aglutinar as forças oposicionistas. Washington Luis e as forças situacionistas indicaram Julio Prestes (presidente do Estado de São Paulo) à Presidência da Republica, enquanto a convocação da Aliança Liberal oficializou a candidatura de Getulio Vargas (Presidente do Estado do Rio Grande do Sul). A discutível vitória eleitoral de Júlio Prestes, em março de 1930, levou a ala radical dos aliancistas a articular o movimento revolucionário, precipitando com o assassinato de João Pessoa, em julho do mesmo ano. A revolução deflagrada a partir do Rio Grande do Sul, Minas e Paraíba, vitoriosa em 03 de outubro de 1930, deu inicio a uma fase na História do Brasil, conhecida como "República Nova". Washington Luis faleceu em São Paulo a 04 de agosto de 1957.

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GETÚLIO VARGAS

(Getúlio Dorneles Vargas)

1930 – 1945

Nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul, em 19 de abril de 1883. Bacharel em Direito, foi deputado estadual, deputado federal, governador do Rio Grande do Sul e ministro da Fazenda no governo de Washington Luis. Chefe do Governo Provisório organizado logo após a vitória da Revolução de 1930, até 1934, quando foi eleito Presidente da Republica pela Assembléia Constituinte. Durante o Governo Provisório, o Código Eleitoral estabeleceu o voto secreto, a Justiça Eleitoral e o voto feminino. A 14 de abril de 1934 foi promulgada a segunda Constituição Republicana, que entre outras determinações, instituiu o salário mínimo e a Justiça do Trabalho. Sob o pretexto de um golpe comunista (Plano Cohen), em novembro de 1937, Vargas dissolveu o Congresso e os partidos políticos. Estabeleceu o Estado Novo com o golpe, outorgou a Carta de 1937, que fortaleceu o Poder Executivo. A economia brasileira foi dirigida no sentido de atender aos interesses nacionais com ênfase na diversificação agrícola e no desenvolvimento industrial. Datam deste período a criação do Conselho Nacional do Petróleo, o planejamento da Hidroelétrica de São Francisco, a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda. Devido à Consolidação das Leis do Trabalho e a valorização dos Institutos de Previdência Social, Vargas tornou-se o líder dos trabalhadores. O fim da guerra (1939-1945) e a articulação liberal exigiam a redemocratização do País. No inicio de 1945, pelo Ato Adicional e outras medidas, Vargas autorizou eleições para presidente para uma Assembléia Constituinte. Descrente, as Forças Armadas forçaram a sua renuncia em 29 de outubro de 1945.

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EURICO DUTRA

(Eurico Gaspar Dutra)

1936 – 1945

Nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 18 de maio de 1883. Depois de uma brilhante carreira militar, foi nomeado ministro da Guerra em 1936, posto no qual permaneceu até 03 de agosto de 1936, quando afastou-se para canditar-se à Presidência da Republica. Eleito com larga vantagem, Dutra assumiu o governo no mesmo dia em que se instalou a Assembléia Constituinte (31 de janeiro de 1946). A promulgação da quarta Constituição Republicana (18 de setembro do mesmo ano) foi o fato mais relevante do seu governo. A Carta estabeleceu a responsabilidade do presidente e seus ministros de Estado perante o Congresso, e assegurou aos cidadãos os direitos do liberalismo político, além de manter os direitos adquiridos, anteriormente, pelos trabalhadores. Em seu governo foram construídas a Rodovia Rio-São Paulo (Via Dutra) e a Companhia Hidroelétrica de São Francisco. As relações diplomáticas com a URSS foram cortados e cassados os direitos do Partido Comunista Brasileiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 11 de julho de 1974.

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GETÚLIO VARGAS

(Getúlio Dorneles Vargas)

1951 – 1954

Após a renúncia em 1945, Getulio Vargas foi eleito senador ao mesmo tempo por São Paulo e pelo Rio Grande do Sul, e a deputado federal por seis estados. Em 1950, concorreu a Presidência da Republica, tendo como candidato a vice João Café Filho. Foi eleito com 48,7% dos votos, tomando posse em 31 de janeiro de 1951. Durante o seu governo foi criada a Petrobrás. Diante da agitação política e de um atentado ao líder da oposição e jornalista Carlos Lacerda, Vargas sofreu pressões de vários segmentos para renunciar, terminando por suicidar-se em 24 de agosto de 1954 no Palácio do Catete, Rio de Janeiro.

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CAFÉ FILHO

(João Café Filho)

1954 – 1955

Nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 03 de fevereiro de 1899. Ingressou na carreira jornalística, destacando-se pelo seu espírito combativo, eleito deputado federal em 1934 e 1945, foi, na Câmara, um dos mais destacados parlamentares, participando ativamente da vida política nacional. Como resultado de uma coalizão política, foi indicado pelo PSP candidato a vice-presidente. Com o suicídio de Vargas, em 1954, assumiu a presidência, que exerceu em meio a intensa crise política e econômica, até novembro de 1955, quando foi afastado (a principio temporariamente e depois definitivamente) da Presidência por um movimento politico-militar liderado pelo general Teixeira Lott. Café Filho foi depois ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara e faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro de 1970.

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NEREU RAMOS

(Nereu de Oliveira Ramos)

1955 – 1956

Advogado e político nasceu em Lajes, Santa Catarina, em 03 de setembro de 1888. Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1909. Foi Deputado estadual em Santa Catarina, em 1911. Em 1927, foi fundador e primeiro presidente do Partido Liberal Catarinense. Foi eleito deputado federal em 1930, teve seu mandato extinto com o fechamento do Congresso. Em 1933, foi eleito deputado constituinte com a maior votação em seu Estado. Eleito Governador de Santa Catarina em 1935, permaneceu no cargo até 1945, tendo sido nomeado interventor em 1937, com o Estado Novo. Foi condutor do processo de formação do PSD em Santa Catarina em 1945, sendo eleito simultaneamente deputado e senador por este partido no ano seguinte. Participou dos trabalhos da Assembléia Constituinte como líder da maioria. Em novembro de 1955, com a hospitalização do Presidente Café Filho e o impedimento decretado a seu substituto Carlos Luis, foi empossado Nereu Ramos na Presidência da Republica. Seu mandato se deu sob estado de sitio e em 31 de janeiro de 1956 passou o cargo ao presidente eleito, Juscelino Kubitschek, assumindo o Ministério da Justiça. Em 1957, deixou este cargo voltando ao senado. Faleceu em 16 de junho de 1958, em um desastre aéreo.

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JUSCELINO KUBITSCHEK

(Juscelino Kubitschek de Oliveira)

1956 – 1961

Nascido a 12 de setembro de 1902, na cidade de Diamantina, Estado de Minas Gerais formou-se em Medicina em dezembro de 1927, ingressando depois como oficial médico na Força Publica de Minas Gerais. Eleito deputado federal em 1935, exerceu o mandato até o golpe de 10 de novembro de 1937, que fechou o Poder Legislativo e garantiu a Vargas a permanência no poder. Juscelino retornou à Medicina. Em abril de 1940, Juscelino foi nomeado prefeito de Belo Horizonte. Elegendo-se governador de Minas em 1951, pôs em pratica um sistema de "metas" caracterizado por definir objetivos a serem alcançados. Eleito presidente em outubro de 1955 e assumindo a Presidência em janeiro de 1956, Juscelino pôs novamente em pratica o sistema de "metas". Sua administração caracterizou-se pelo impulso dado ao desenvolvimento. Construiu a rodovia Belém-Brasília; impulsionou a indústria automobilística; empreendeu no setor hidrelétrico, as gigantescas obras de Furnas de Três Marias; auxiliou a expansão da Petrobrás. Sua grande realização, entretanto foi a fundação de Brasília. Entregou a presidência em 1961 a Jânio Quadros. No governo de Jânio foi eleito senador por Goiás. Em 1964, seu mandato foi caçado e seus direitos políticos suspensos por dez anos. Faleceu em desastre de automóvel quando vinha de São Paulo para o Rio de Janeiro.

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JÂNIO QUADROS

(Jânio da Silva Quadros)

1961

Nasceu em Campo Grande, Mato Grosso em 25 de janeiro de 1917. Jovem ainda transferiu-se com a família para o Estado de São Paulo. Bacharelou-se em 1939 na Faculdade de Direito de São Paulo. Exerceu também o magistério. Teve uma rápida ascensão política. Foi vereador em 1948; deputado estadual em 1959; prefeito de São Paulo em 1953 e governador do Estado de São Paulo em 1955. Candidato a sucessão de Juscelino Kubitschek, conseguiu esmagadora vitória eleitoral em 1961. Foi de curta duração o seu mandato presidencial: durou apenas de 31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto do mesmo ano, quando renunciou. Diante do impacto de sua renuncia, o Congresso Nacional adotou como fórmula conciliatória da política interna um Ato Adicional à Constituição, transformando a Republica de presidencialista em parlamentarista. Após a sua renuncia, tentou disputar o governo do Estado de São Paulo. Em 1962, sendo vencido e elegendo-se o Dr. Ademar Pereira de Barros, seu antagonista. Em 1964, teve seus direitos políticos caçados por 10 anos. Retornou à vida política concorrendo ao Governo do Estado de São Paulo em 1982 e depois se elegendo novamente prefeito de São Paulo em 1984.

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JOÃO GOULART

(João Belchior Marques Goulart)

1961 - 1964

Nascido em São Borja, no Estado de Rio Grande do Sul, em 1º de março de 1919. Conhecido pelo apelido de "Jango". Formado em Direito em 1939 pela Faculdade de Porto Alegre, não quis exercer a advocacia. Pecuarista como seu pai, ingressou na política depois do fim do Estado Novo. Deputado federal em 1950; ministro do Trabalho em 1953 1954. Foi presidente do extinto Partido Trabalhista Brasileiro. Elegeu-se por duas vezes vice-presidente da Republica. Primeiramente no governo Juscelino Kubitschek e posteriormente, com Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio, João Goulart assumiu a Presidência em janeiro de 1961. O governo de João Goulart foi exercido, inicialmente, sob regime parlamentarista. Realizado um plebiscito, o resultado foi o retorno ao regime presidencialista. Nesta segunda fase de seu governo, juntamente com a crescente crise financeira, desenvolveu-se séria perturbação de ordem política, terminando por um movimento politico-militar, a 31 de março de 1964, que depôs o Dr. João Goulart. Assumiu interinamente o Governo Dr. Ranieri Mazzili, presidente da Câmara Federal. João Goulart, bem como a maioria de seus colaboradores, exilou-se no estrangeiro. Morreu no exílio, no dia 6 de dezembro de 1976, no município argentino de Mercedes, vitima de um ataque cardíaco.

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CASTELO BRANCO

(Humberto de Alencar Castelo Branco)

1964 – 1967

Nasceu em Fortaleza, Ceará, em 20 de setembro de 1897. Destacando-se entre os principais chefes articuladores do movimento politico-militar de março de 1964, foi eleito pelo Congresso Nacional para a Presidência da Republica em 11 de abril de 1964, assumindo o governo no dia 15 de mesmo mês. Desenvolveu um programa de contenção inflacionaria apoiado em medidas ortodoxas; de cres-cimento e centralização dos poderes do Estado, às expensas de direitos individuais e da liberdade de oposição; e de modernização burocrática e retoma-da do modelo desenvolvimentista em crise. Em função dos poderes que foram confiados pelo movimento militar de março de 1964, governou com excepcional autoridade, editando, inclusive, diversos Atos Institucionais. Promulgou urna nova Constituição, preparada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso em 24 de janeiro de 1967; instituiu eleições indiretas para presidente e para governadores estaduais e sancionou importantes leis criando novos ministérios, promovendo a reforma agrária, criando o Banco Central da República e diversos novos órgãos administrativos. Morreu em desastre aéreo, em 18 de julho de 1967, após haver deixado a Presidência.

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COSTA E SILVA

(Artur da Costa e Silva)

1967 – 1969

Nasceu em Taquari, Rio Grande do Sul, a 3 de outubro de 1902. Cursou o Colégio Militar e a Escola Militar de Realengo, ingressando no Exército como Aspirante a oficial da arma de infantaria em janeiro de 1921. Atingiu o generalato em 1952; em 1958, foi promovido a general-de-divisão; em 1961, a general-de-exército, e em 1966, a marechal. Preso como "tenentista", em 1932, foi anistiado. Já em 1932, na qualidade de capitão, integrante do 1º Regimento de Infantaria, tomou parte na repressão à revolução constitucionalista de São Paulo. Juntamente com o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e outros militares, foi um dos chefes do movimento de março/abril de 1964, que depôs o Presidente João Goulart. Foi ministro da Guerra no Governo do Presidente Castelo Branco de 1964 a 1966. Em 1967, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da Republica, função que assumiu a 15 de março de 1967. Seu governo procurou dar combate ao processo inflacionário e retomar o desenvolvimento econômico do país. No setor educacional, promoveu, através do Ministério da Educação e Cultura, a reforma universitária e o Plano Nacional de Educação. Em 1968, promulgou o Ato Institucional nº 5, como um desdobramento do movimento de março de 1964. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 17 de dezembro de 1969, vítima de um distúrbio circulatório. A partir da sua doença, o Governo foi exercido interinamente por uma junta militar composta pelos ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica, que passaram o poder ao Presidente Emilio Garrastazu Médici.

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GARRASTAZU MÉDICI

(Emílio Garrastazu Médici)

1969 – 1974

Nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, a 4 de dezembro de 1905. Formou-se na Escola Militar de Realengo em 1927 como aspirante a oficial da arma de Cavalaria. Como Tenente, servindo no XII Regimento de Cavalaria (Bagé), teve papel de liderança na Revolução de 1930. Atingiu o generalato em 1961. Exerceu, sucessivamente, os cargos de adido militar em Washington, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) e Comandante do 3º Exército. Na ocorrência do movimento de março de 1964, comandava a Academia Militar, cuja atuação foi de grande importância para a vitória desse movimento. Com a enfermidade do Presidente Costa e Silva, foi indicado e eleito pelo Congresso Nacional para a Presidência da republica. Tomou posse no dia 30 de outubro de 1969 com mandato até 1974. Entre os atos do seu governo destacam-se a ampliação, para duzentas milhas dos limites do mar territorial brasileiro; a decisão de construir grandes Rodovias 'Transamazônica e Perimetral Norte, como parte do Programa de Integração Nacional (PIN); o Programa de Integração Social (PIS), e especialmente elaborou um programa desenvolvimentista, visando a ampliação das exportações e a atração de capitais estrangeiros. Esse modelo de crescimento econômico se traduziu em altos índices estatísticos, o que possibilitou a utilização, em alguns círculos, da expressão "Milagre Brasileiro". Os êxitos econômicos do "Milagre" Justificaram o rígido controle politico-ideológico, mantido durante o seu mandato. Faleceu em 9 de outubro de 1985.

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GEISEL

(Ernesto Geisel)

1974 – 1979

Ernesto Geisel nasceu em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, no dia 3 de agosto de 1908, filho de Augusto Guilherme Geisel e Lidia Seckman. Iniciou sua carreira militar em 1921, ingressando no Colégio Militar de Porto Alegre. Nomeado em 15 de abril de 1964 chefe do Gabinete Militar, encarregou-se de averiguar denuncias de torturas. Participou de reuniões em que se decidiram, entre outras medidas do Governo, a decretação do AI-2. Promovido a general-de-exército em novembro de 1966, nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar em 1967 e presidente da Petrobrás em 1969, levou a empresa a desenvolver atividades de rentabilidade segura. Foi lançado oficialmente candidato à Presidência em 18 de julho de 1973, vencendo o pleito do Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1974. Inicia um governo de "distensão política lenta, gradual e segura", apoiado no binômio "desenvolvimento e segurança". Entre suas principais realizações, destacam-se o reatamento das relações com a China; estabelece o II Plano Nacional de Desenvolvimento do País; busca novas fontes de energia realizando o acordo nuclear com a Alemanha e criando os contratos de risco para a Petrobrás; iniciou o processo de redemocratização do País. Em 1979, passou o Governo ao General João Batista Figueiredo.

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JOÃO FIGUEIREDO

(João Batista de Oliveira Figueiredo)

1979 – 1984

Nasceu no Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1918, filho de Euclides de Oliveira Figueiredo e de Valentina Silva Oliveira Figueiredo. Iniciou sua carreira militar em fins de 1928, obtendo o primeiro lugar no concurso para o Colégio Militar de Porto Alegre. Com o golpe de 1964, Figueiredo foi encarregado de chefiar a Agencia do Serviço Nacional de Informações, no Rio de Janeiro, já no posto de coronel. Em 3O de outubro de 1969, tornou-se chefe do Gabinete Militar, e em 1974, já no governo Geisel, chegou a chefe do SNI. Como general-de-exército, foi escolhido pelo seu partido - ARENA – candidato à presidência, obtendo a vitória pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978, prometendo "a mão estendida em conciliação". Como presidente, discursou na ONU, a 27 de setembro de 1979, onde criticou os altos juros impostos pelos países desen-volvidos que impediam os demais de crescerem. Seus principais atos foram: a anistia aos punidos pelo AI-5; extinção do bipartidarismo; garantia de redemocratização através de eleições diretas em 1982; estabelecimento de reajuste semestral do salário, atendendo as reivindicações dos trabalhadores; estimulo à busca de novas fontes energéticas. Em 1984, foi substituído no Governo por José Sarney, vice-presidente de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo Congresso Nacional.

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JOSÉ SARNEY

(José de Ribamar Ferreira de Araujo Costa)

1985 – 1989

Nasceu em Pinheiro, Maranhão, no dia 24 de abril de 1930, filho de Sarney de Araujo Costa e de Kiola Ferreira de Araujo Costa. Bacharel em Direito, ingressou na vida política ao eleger-se quarto suplente de deputado federal, em 1954. Ingressou na UDN, integrando a facção "Bossa Nova", a favor de reformas de base. Nas eleições de 1965, elegeu-se governador do Maranhão. Em 1970, elegeu-se senador pela ARENA, reelegendo-se em 1978 e assumido a liderança no partido em 1979. Fundou o PSD, tornando-se também seu presidente em 28 de fevereiro de 1980. Neste mesmo ano, no dia 17 de julho, tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras. No ano seguinte, percorreu os Pais na chamada "Missão Sarney", fazendo urna avaliação do PSD, com vistas às eleições de 1982. Nas eleições presidenciais, concorreu como vice de Tancredo Neves, que obteve a vitoria no Colégio Eleitoral. A 15 de março de 1985, assumiu o governo devido à doença de Tancredo, e com a sua morte em 21 de abril, assumiu efetivamente a Presidência da República. Cumprindo os compromissos de Tancredo Neves, Sarney executou a reforma ministerial e convocou a Assem-bléia Nacional Constituinte que também estabeleceu as próximas eleições presidenciais para 15 de novembro de 1989.

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FERNANDO COLLOR

(Fernando Affonso Collor de Mello)

1990 – 1992

Filho de Armon Affonso Farias Mello e de Leda Collor de Mello nasceu no dia 12 de agosto de 1949, em Maceió, Estado de Alagoas. É formado em Economia Política pela Universidade de Alagoas. Foi Deputado Federal e Governador do seu Estado natal. No ano de 1.989, venceu as eleições para Presidente da República, em disputa de 2° Turno com o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva. Tomou posse no dia 15 de março de 1990, no Palácio do Planalto, em Brasília, na primeira festa da democracia brasileira nascente, como primeiro Presidente eleito por pleito eleitoral direto, depois de 25 anos de regime ditatorial. Sua posse foi marcada pelo confisco da base monetária do País, que envolveu todo o mercado de capitais e a poupança, sob a promessa de que, com tal medida, em 100 dias de governo, o Brasil passaria a ser um país sem inflação. Contudo, advertindo de que "essa era a sua única bala contra a inflação". Por isso, recebeu de imediato o aconselhamento do General Newton Cruz, de que: "Assumindo o comando do País com urna única bala para resolver o seu problema mais grave, deveria dispará-la no seu próprio ouvido, que a Nação agradeceria." Magia ou experiência, o certo foi que essa "bala" acertou somente o bolso do povo, principalmente dos poupadores, ricocheteou na corrupção e lhe acertou em cheio a cabeça, em forma de "impeachment" que o enxotou do governo em agosto de 1992, "caçado por 8 anos" pelo Congresso Nacional. Pregando "o carisma da juventude messiânica", recebeu do Senador Milton Campos a advertência de que: "A juventude, em sua conduta própria da idade, pode ser orientada. Contudo, os infantes mal crescidos precisam da nossa paciência, porque não são nem o que pensam e nem o que parecem, embora

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queiram ser sempre o que não são". Apesar de toda a conduta espalhafatosa própria do menino rico e mimado que chegou ao poder sem nenhum esforço e por isso, não podia ter o senso de avaliação de si mesmo, quanto mais do país gigante em tudo, o economista Fernando Affonso Collor de Mello deu ao Brasil os fundamentos para a consolidação da democracia nascente. Como, por exemplo, o programa de desestatização e internacionalização da economia. Em cuja tarefa enfrentou sérias resistências contra cujos argumentos de "falso nacionalismo", advertia que: "A economia tem de crescer pelo seu poder de competição e de concorrência e não por favores do Estado, porque este nao faz milagres, mas, tão somente, tem a capacidade que lhe de o tesouro que é produzido pela iniciativa privada". Iniciou a modernização das universidades brasileiras e chegou a empreender urna avançadíssima estrutura educacional, planejada pelo educador Darcy Ribeiro. Mas, a sua obra verdadeiramente extraordinária, que será reconhecida pelos historiadores do futuro, foi a abertura das comportas do poder que guardavam o "mar de lama da República", por cujo, Getulio Vargas se suicidou, Jânio Quadros renunciou e João Goulart fugiu do Brasil. O qual, nem o regime militar ousou abrir, tal era o pavor que ele inspirava aos que adentravam o labirinto do poder, o esse "mar' de lama da Republica" plantava as comportas que o represavam sobre as cabeças dos Presidentes. Embora, fosse consenso que sem o estrebuchamento desse furúnculo, a democracia não vingaria nunca no Brasil e nem este venceria o subdesenvolvimento que o prostrava. No auge dos rumores de "corrupção do governo Collor" o então presidente Fernando Collor, respondendo à sugestão de um amigo para reagir com o fechamento do Congresso, lhe esclareceu dizendo: "Meu pai dizia, quando eu era um menino e nem pensava em política, que jamais um pobre vestiria urna camisa sem remendos, no Brasil, se não surgisse um Presidente que fizesse jorrar sobre a nação toda podridão das entranhas do Governo, que fazia a parede de isolamento entre o totalitarismo oligárquico aninhado nas rendas públicas, e o povo que pagava a conta do Estado sem receber dele o que necessitava por direito de progredir. E eu assumi o Governo com a determinação de abrir essas comportas, porque convivi com elas no Congresso e no Executivo. Sei que vou ser levado pela avalanche, confundido com a sua podridão, mas faço isso, porque tenho a certeza de que, depois, voltarei a ser Presidente do Brasil com o qual o meu pai sonhava, e que será o Brasil que todos queremos. A 'minha reação a esse "impeachment" é justamente o que o Congresso oligárquico quer, porque a interrupção desse "mar de lama" varrera da política brasileira, as representações oligárquicas que estão encasteladas no Congresso Nacional , desde o advento da Republica. Por isso, não renuncio, não me rendo e nem reajo, mas seguirei o meu holocausto para que nasça a Democracia livre dele. Depois eu voltarei, com a casa limpa e em ordem, para consolidar o grande Brasil, cujos fundamentos já lancei."

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O presidente Fernando Affonso Collor de Mello atualmente mora nos Estados Unidos da América do Norte, aguardando a hora oportuna para voltar ao seu País de origem (Brasil) e continuar na vida política.

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ITAMAR FRANCO

(Itamar Augusto Cautiero Franco)

1992 – 1994

Engenheiro civil e eletrotécnico, é filho de Augusto César Stibler Franco e Itália Cautiero Franco. Nasceu no dia 28 de junho de 1931, na cidade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais. Político foi prefeito de sua cidade, deputado e senador. Eleito Vice-Presidente da Republica, com o Presidente Fernando Collor, sem nenhum voto a si, porque o Regime assim faculta, ajudou, com toda a sua habilidade e discrição mineira, na deposição do Presidente Collor pelo "impeachment". Assumindo o Governo da Republica para completar o mandato do Presidente Fernando Collor, se notabilizou no mundo inteiro com o seu ato heróico de aparecer no Sambódromo cortejado por urna mulher desnuda. Nada de extraordinário havia nisso, numa praça de carnaval, porém, o mundo desen-volvido ficou chocado porque tratava-se de um Chefe de Estado, que, se era viúvo, pesava-lhe o dever de idoneidade moral como pai de duas filhas. Fora esse feito, o Presidente Itamar Franco teve a ventura de levar o professor Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda, o qual, tornando-se ali, o responsável pela economia nacional, teve de lançar o "Plano Real", que guardava para quando fosse Presidente da Republica. Dai, se o Presidente Itamar Franco nada produziu para os historiadores no futuro, pelo menos possibilitou que o Professor Fernando Henrique Cardoso começasse a governar o Brasil dois anos antes de ser eleito para esse cargo.

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FERNANDO HENRIQUE

(Fernando Henrique Cardoso)

1994 – 1998

Sociólogo, é professor, filho de Leonidas Cardoso e Mayde Silva Cardoso, nasceu no dia 18 de junho de 193l. É um eminente intelectual do mundo contemporâneo, por tanto tem capacidade suficiente para desenvolver a grande missão de um governo realizador, pelo seu carisma, habilidade e inteligência. Agora só nos resta aguardar os acontecimentos até o final de seu mandato para podermos concluir.

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APÊNDICE

A Resenha Histórica Republicana apresentada, obra literária que abrange os 108 anos de República, é uma contribuição histórica da Academia Municipalista de Letras do Brasil, entidade cultural, sem vínculo politico-partidário, que tem como meta a difusão da cultura e o aprimoramento educacional do jovem brasileiro, mormente daquele que aspira a ampliação de seus conhecimentos.

A obra em apreço traz no seu bojo, um resumo histórico dos 108 anos de

República Brasileira, ressaltando os principais feitos os expoentes políticos desse período e, visa homenagear a sociedade, oferecendo a ela, bem como a classe estudantil, um farto material que certamente enriquecera as bibliotecas e servirá como subsidio para a pesquisa escolar.

Campo Grande, l0 de Julho de 1997

Manoel Andrade Silva

Presidente

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Academia Municipalista de Letras do Brasil

Com o Apoio da:

Iniciativa Privada

Apresenta o Projeto Cultura Viva

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1- Introdução:

Não há dúvida de que a doença do século que esta matando a civilização industrial, tecnológica, e expansionista, é o consumo de drogas alucinógenas principalmente pela juventude.

Preocupados com a devastadora proliferação deste mal em nosso País, a AMLB supra nominada resolve promover urna campanha nacional do Projeto Cultura Viva, em favor da criança e dos mais jovens, dando combate aos entorpecentes, através do reavivamento das virtudes humanas, principalmente das virtudes intelectuais.

II - O Projeto Cultura Viva:

Projeto Cultura Viva, instituído pela Academia Municipalista de Letras do Brasil, movidos pelo dever patriótico, sentimento de Brasileiro e sensibilidade humana, com vistas a fazer a soberania da Pátria pela qualidade do povo Brasileiro, irmana-se munidos, da espada da cultura, da inteligência, do saber e de forma intelectual como combatentes ao uso das "DROGAS" em defesa dos jovens, da família, da sociedade; únicos prejudicados diretos e imediatos e que formam o repositório dessa peste, como a membrana envolvedora do processo bacteriológico do organismo social.

A Academia Municipalista de Letras do Brasil, para dar cumprimento a grandeza, que o Projeto Cultura Viva objetiva, determinou a prática da dis-tribuição de um livro capaz de orientar a juventude Brasileira de forma moderada e romântica para deixar de lado a antipatia pela leitura. A obra deve ser disciplinadora, orientadora através da dramaturgia literária que informe, eduque e esclareça os leitores contra a terrível dependência das drogas, que acaba com os viciados e contamina irremediavelmente a sociedade.

A Academia Municipalista de Letras do Brasil, entusiasmada com o sucesso do livro PASSAPORTE PARA O INFERNO, junto ao meritório credenciamento recebido das autoridades Sul-Matogrossenses, resolveu usá-la para distribuir gratuitamente nas escolas, em todo o Brasil, beneficiando a classe estudantil de duas maneiras, a primeira como o estímulo ao vício da leitura, a segunda com o amparo correto à prevenção contra o vicio das drogas.

Ao mesmo tempo em que visa homenagear os jovens e os leitores, com o estimulo a vida exercida e gozada pelos seus dotes naturais e as riquezas es-pontâneas no convívio existencial humano. Excluindo assim o vício da dependência toxicológica com o vício do desenvolvimento intelectual pela leitura. Por onde, urna nova nação emergirá, fazendo, de conseqüência, uma nova civilização e uma nova Pátria.

Pois, entende essa Entidade, que essa epidemia tem que ser enfrentada

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com bom senso, inteligência e amor, vendo que as estatísticas nos mostram que a repressão policial e os internamentos hospitalares não podem socorrer sozinhos com tamanha responsabilidade na salvação dos viciados. E a experiência que nos dá a história e o acervo cultural da humanidade é no sentido de que toda a epidemia de civilização mal curada, embora bem tratada, arraiga-se nas profundezas das tendências de degeneração da espécie humana e ali fica encalacrada na forma de conduta reprovável, cujas características externas são de problema policial. Diante de cujo diagnóstico, entende esta Entidade que a receita é de recriação intelectual das pessoas, que começa com a medicação da leitura que induz as pessoas ao desenvolvimento e ao domínio das próprias emoções. Por isto, pareceu a esta Entidade que o livro PASSAPORTE PARA O INFERNO se adequar ao momento de lançamento do Projeto Cultura Viva.

A luta em defesa das crianças e dos jovens, da família e da sociedade é uma filosofia da Academia Municipalista de Letras do Brasil, e de seu Presidente Comendador Manoel Andrade Silva que nos apresenta como a receita adequada sobre o diagnóstico que o próprio livro PASSAPORTE PARA O INFERNO faz usando do enredo para informar, esclarecer e induzir ao gosto pela leitura e principalmente pela condução dos nossos jovens ao mundo dos livros, onde encontrarão maravilhosas caravanas literárias a levá-los por extraordinários mundos e fascinantes sonhos.

E assim, por via ainda não explorada, conseguiremos resolver a doença da civilização que assola o mundo, com seus efeitos devastadores, também entre nós.

III - Conclusão:

É obvio que esta é apenas uma sinopse. O embrião da idéia nascente que, certamente, de conformidade com o apoio que for recebido, irá se transformando em um grande Projeto e deste, numa realização, quiçá, das mais significativas para o nosso País nestes dias.

Campo Grande, 22 de setembro de 1977

Manoel Andrade Silva Presidente da AMLB

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Academia Municipalista de Letras do Brasil

Com o Apoio do:

Ministério da Cultura

Oferecem:

Projeto Cultura Viva

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A idéia nasceu do desejo do escritor Manoel Andrade Silva, queria produzir urna obra que fosse educativa em beneficio da classe estudantil; feito isso com a edição deste livro, achou conveniente instituir a idéia para o estudante, devido a dificuldade. Assim a própria sociedade ajuda a fazer a distribuição dessa obra à classe estudantil. O livro tem haver com o projeto devido ser a arma preponderante de promover urna conscientização que a droga é urna verdadeira droga, que mata, dilacera, extermina aqueles que são o futuro e a esperança do Brasil. O projeto foi criado com a finalidade de através de sua dinâmica, possa conduzir a propria obra até as mãos daqueles que precisam conhecer o conteúdo do orientador em combate aos entorpecentes. As expectativas do projeto, é que através dessa maneira de chegarmos às classes sociais mais carentes, urna quantidade que possa envolver a sociedade, num trabalho em conjunto de anglo-social e educativo. Sempre em beneficio daqueles que correm o perigo de fazerem urna viajem sem volta, conduzidos com o O PASSAPORTE DO INFERNO.

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Projeto Cultura Viva

Academia Municipalista de Letras do Brasil

E

A iniciativa privada

Apoio do:

Ministério da Cultura

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Campanha Nacional Projeto Cultura Viva

Campanha Nacional em favor da juventude brasileira, com finalidade de promoção da CULTURA VIVA, como arma de combate às "DROGAS" uma desgraça que dilacera, deturpa e elimina humilhantemente a criança e os mais jovens.

Através da distribuição gratuita do livro: PASSAPORTE PARA O INFERNO

Obra orientadora e de caráter reflexivo e substancioso contra os ENTORPECENTES.

A distribuição é gratuita aos alunos que cursam a 4° série do 2° ao 3° Grau que estejam devidamente matriculados em escolas públicas ou particulares, que tenham sido reprovados.

PROJETO É DA ACADEMIA MUNICIPALISTA DE LETRAS

DO BRASIL Por iniciativa de seu Presidente, escritor e acadêmico MANOEL ANDRADE SILVA.

Com a presença das autoridades locais e do Presidente da Academia Municipalista de Letras do Brasil, Manoel Andrade Silva, autor da obra, e Co-mitiva.

No ato solene, haverá homenagens às autoridades meritórias de vários setores da vida social, jurídica, administrativa, executiva e legisladores, municipais, estaduais e federais.

MENSAGEM: A juventude, a classe estudantil, e principalmente a criança, devem ser

preservadas com orientação, carinho, respeito e admiração por representar a mais sublime esperança de amor, lealdade, pureza e dignidade que o Brasil

precisa para a sua soberania."

DROGAS? PASSAPORTE PARA O INFERNO

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Manoel Andrade Silva SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MATO GROSSO DO SUL 14-97 Of. n° 14/97-Gj 3º Vara Campo Grande-MS, 16 de janeiro de 1997

Senhor Presidente:

Apos ter a honra de prefaciar o livro "PASSAPORTE PARA O INFERNO", de autoria de Vossa Senhoria, tomei conhecimento de que a Academia Municipalista de Letras do Brasil vem implantando com Prefeituras o PROJETO CULTURA VIVA, consistente na distribuição da referida obra às escolas, para ser lida e servir de orientação aos estudantes, quanto ao problema das drogas.

A publicação da obra em referência, como ficou assentado no prefácio, já representa um grande feito projetado em busca do bem comum, por Vossa Senhoria.

Ilustríssimo Senhor

Comendador MANOEL ANDRADE SILVA

D.D. Presidente da Academia Municipalista de Letras do Brasil

CAMPO GRANDE (MS)

Agora movida pela ânsia de combater o consumo de drogas, mal destruidor da familia e da sociedade, a Academia Municipalista de Letras do Brasil, honradamente presidida por Vossa Senhoria, se empenha no propósito de materializar a fértil inspiração do autor, executando com as Prefeituras o PROJETO CULTURA VIVA.

Não resta dúvida de que a juventude ainda não esta convenientemente orientada a respeito da nocividade causada pelo uso de substância entorpecente, através do qual os malfeitores, alimentados pela ganância do lucro fácil e pelos demais prazeres que o dinheiro pode proporcionar, dilaceram as virtudes humanas.

Parabéns a Academia Municipalista de Letras do Brasil, a Vossa Senhoria, aos membros desse sodalício, aos Prefeitos e a todos quantos estão empenhados

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nesse laborioso trabalho educativo. Que esse projeto seja duradouro e que sirva de exemplo àqueles que ainda não estenderam a mão em defesa dos jovens, da família e da sociedade.

Renovo protestos de estima e consideração.

ODILON DE OLIVEIRA Juiz Federal

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Of. N° 003-G-PGJ-97

Campo Grande, 21 de janeiro de 1997

Senhor Presidente:

Na qualidade de Chefe do "parque" Estadual, dirijo-me a Vossa Senhoria, extensivo aos ilustres membros dessa Academia Municipalista de Letras do Brasil, para parabenizá-lo por tão significativa iniciativa junto às Prefeituras, empresários e imprensa, na divulgação do "Projeto Cultura Viva", combatendo desta feita o uso de drogas no seio de nossas crianças e adolescentes levando-lhes cultura.

Assim também o faço ao ilustre Dr. Odilon de Oliveira, Juiz Federal, que magistralmente, prefaciou "PASSAPORTE PARA O INFERNO".

Ao Ministério Público compete a função de zelar pela vida, pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, tão bem delineados no Estatuto da Criança e do Adolescente. Assim não poderia ficar alheio, eis porque, o problema da droga atinge diretamente a família, sustentáculo da nossa sociedade, e razão da incansável luta da Instituição, através dos membros da primeira instância, Promotores de Justiça.

Tenho absoluta confiança nos homens de nossa terra, nos dirigentes dos Poderes Executivos Municipais e do Estado, nos empresários de modo geral, que juntamente com a Academia Municipalista de Letras de Brasil, propiciara condições de levar avante esse projeto de combate às drogas que dissemina o ser humano e assola o nosso país.

Que o Grande Arquiteto do Universo o ilumine sempre para tais propósitos!

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Cordialmente,

FADEL TAJHER IUNES

Procurador- Geral de Justiça

Ilustríssimo Senhor Comendador MANOEL ANDRA DE SILVA Digníssimo Presidente da Academia Municipalista de Letras do Brasil

Campo Grande, 22 de janeiro de 1997·

Ilmo. SR. MANOEL ANDRADE SILVA MD ESCRITOR CAMPO GRANDE-MS

Mereci figurar no livro PASSAPORTE PARA O INFERNO, de autoria de Vossa Senhoria, como seu autor privilegiado, com a incumbência de fazer-lhe a apreciação. Por isso, qualquer coisa que dissesse agora, seria suspeita ou seria urna superposição da leitura de forma que já coloquei.

Contudo, me foi dado conhecer o "PROJETO CULTURA VIVA" que tem por objeto, dentre as suas outras finalidades, fazer viva a gente brasileira pela leitura. E, neste horizonte, já tive oportunidade de escrever que os livros são os substitutos das drogas e de todos os ingredientes que promovem o vício e por ele a perdição completa das pessoas. Como posso dizer que pelos livros a gente faz viagens maravilhosas, como também, durante essas viagens, a gente conversa o tempo todo com Deus, como os Evangelhos informam o tempo todo dizendo: "As pessoas que escrevem um livro falam inspiradas pelo Espírito de Deus".

Com efeito, Deus fala com o homem através do próprio homem, como ai esta a comprovar a literatura espírita. Diga-se, de enredos maravilhosos e com sonhos, fantasias e êxtases que alucinógeno nenhum é capaz de nos produzir. O leitor viaja por mundos maravilhosos e com vilões, bandidos e marginais

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refinados, mas, mas sempre falando com Deus no meio deles, e por isto, aprende a conhecer as pessoas pelo convívio iluminado com os personagens desses enredos. Por isto, o Apostolo Paulo, incontido nos prazeres dos livros, recomenda: "Todo o tipo de livro é bom, porque alguma coisa sempre nos oferece, ou é um ensinamento, ou é um entretenimento ou é um tranqüilizante mais depressa no sono.

Eu, por exemplo, não gostava de ler. Nascido numa fazenda de 630 quadras de campo, não sabia sequer definir a liberdade porque ela era total. En-tão, nada me fascinava mais do que montar, laçar, cantar, viver solto como via os grandes fazerem. Contudo, naquele tampo, lá no Rio Grande do Sul, o fazendeiro que não tivesse um filho advogado não tinha prestigio. Dai, como eu era o franzino dos 7 homens do meu pai, fui o escolhido para o sacrifício do colégio interno. E lá fui eu como bezerro confinado para a desmama, com a idéia firme de fugir na primeira oportunidade, como os meus seis irmãos mais velhos haviam feito. Eu já sabia ler. Não sei como, havia aprendido isso desde os 3 anos, mas, era mantido em segredo pelo meu pai que me usava para ler a ele os papéis de negócios. É que ele era analfabeto, e como "bom judeu" desconfiava dos "gentios”.

Rapidamente "me descobriram". E para eu tornar gosto pela leitura me faziam ler "os escritos sagrados" de "cabo a rabo". E todo o dia eu tinha de contar na escola de algum papel escrito que achei na rua e o li. Dai, em outra fase do estudo, em mãos de outros professores, me faziam ler a lista telefônica inteirinha até eu sentir prazer naquilo. Nesse tempo, as 490 vezes por dia que Jesus ordenou perdoarmos nosso próximo eram poucas, porque quase a cada minuto eu queria que aqueles professores morressem de algum jeito. E, junto com a leitura da lista telefônica, dos Lusíadas, da Divina Comédia, das Utopias de Thomaz Mooro, e outros suplícios, tinha o "teorema de Pitágoras", a "álgebra", a "geometria", o "latim" o "grego" o "hebraico" o "aramaico" os "hieroglifos", o "égigbó ifé", o "sânscrito", o "ayuanackro ka uholos", a "kaballa", o "tarô", a "metafísica", a "psicofísica", e por aí a fora, por quase 20 anos, aqueles traficantes do Espírito de Deus me entorpeciam com essas "drogas". Logo, como isso aconteceu dos meus 6 aos meus 21 anos, praticamente nasci e me criei no "inferno das drogas inte-lectuais", onde vivi todas as festas dos "demônios da ignorância", vigiado pelos "traficantes do saber e do conhecimento humano".

Então, tenho experiência bastante para dizer a vocês: nenhuma droga dessas que viciam e levam à perdição nos propicia sonhos mais maravilhosos, viagens mais fantásticas, do que as "drogas do saber e do conhecimento humano". E entendo porque os Evangelistas eram tão fascinados ao ponto de mandarem a gente se drogar com livros até empanturrar a mente. Pois, de repente, quando eu era capaz de ler os livros pela capa porque dominava a "técnica dos estilos", ao ponto de, pelo titulo já saber o enredo e os personagens do livro, entrava em êxtase profundo (uma coisa assim como o orgasmo) e, na companhia de umas pessoas feitas de luz, passei a viajar pelo PLANO DA CRIAÇÃO. Sempre consumindo as "drogas do Espírito de Deus", e cada vez mais "viciado na amplidão infinita da inteligência", e mais "entorpecido pelo

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êxtase de glória da Eternidade". E nessas "viagens" eu me torno resplandecente como as pessoas que me recebem nessas esferas transcendentais da consciência.

Aprendi que a O ESTADO MATERIAL DE DEUS se compõe de dois mundos. O mundo material que é um ovo, e por isto, o Universo é sempre ao nosso redor da distância nele percorrida de qualquer lugar em que nele nos situarmos, e o estado espiritual que é glória, perante cujo fulgor a luz do Sol é trevas. E depois disto, "fiz amizade com Deus". Que "Velhinho extraordinário!" Nunca esta completamente sorrindo e nem completamente sério. "Gosta de mulher" como você nem imagina; naquele relacionamento sem culpas, sem bebidas alcoólicas, sem fumo, sem ópio, sem maconha, sem cocaína, sem heroína, sem crack e sem nenhum ingrediente estimulador, inibidor ou revigorador, porque quando a gente vive entorpecida pelas drogas intelectuais, a gente é sempre jovem, sadio, vigoroso e "tesudo". Daí, tudo o que não for absolutamente natural a gente não aceita, porque tudo o que não é natural é ilusório e não deixa aquele gosto sublime do prazer, mas nos derruba pela ressaca, o arrependimento e o sentimento de culpa.

E vocês sabem no que virei? "Traficante dos segredos da CRIAÇÃO". Nada supera o gozo que a gente sente em "dar urna droga do PODER DE DEUS", a uma pessoa desesperada e vê-la recuperada imediatamente. E ficamos tão egoístas com este prazer que ficamos atentos a todas as dimensões da Humanidade aos fluxos de socorro das pessoas necessitadas, para as socorrermos sem que elas próprias saibam como aconteceu. É, nos humanos não educamos nunca! Queremos tudo só para nós. Daí a razão de a gente querer esse prazer só para a gente.

E, como todo o "drogado assumido”, a gente fica esquisitão. Aquele jeito

meio desleixado, meio sem interesse pela riqueza do mundo, porque vemos nela somente a miséria humana reprimida. Mas, amamos os ricos quanto os pobres, o colibri quanto a pulga. Pois, aprendemos com Deus a amar a VIDA, a NATUREZA, a CRIAÇÃO. É preciso ver como Deus trata a pulga! Chama-a de "minha nobre dama". E a barata, então? Ele não passa por ela sem reverenciá-la. E foi com Ele que compreendi que a Natureza tem espaço suficiente para toda a diversificação da VIDA. E pelas suas leis equilibraria tudo.

Por isto, um dia, ao perceber que Deus olhava contemplativamente para o "vírus da AIDS" encolhidinho lá num cantinho do PLANO DA CRIAÇÃO, como o menino enjeitado que não sabe inspirar simpatia, perguntei-lhe: Pai, aquela criaturinha ali é o diabo em sua menor partícula? E Ele, respondeu-me: Não filho. O diabo é as vossas ações. Quando vocês extraem as essências de plantas do meu jardim para se drogarem, vocês fazem um dano para mim e nessa situação sois diabo. E, é como diabos que vocês destroem o ENVOLTORIO BIOLOGICO DA VIDA, a qual, ticando solta em a Natureza, se aloja em vós. Assim, o "Vírus da AIDS" ja foi alguma das muitas espécies biológicas que vocês exterminaram.

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Agora ele é VIDA NATURAL solta por ai. Como não pode ticar assim, se

aloja em vosso corpo. Como fazem todos os vírus e bactérias. Na medida em que vocês forem resumindo a VIDA NATURAL à vossa espécie, ireis sendo exterminados por ela, até que a Terra resulte sem espécies viventes, e a Natureza restaure a CONCEPÇÃO DIVINA nela. Assim tendes feito “ao longo da vossa existência sem fim, nela”. Desesperado implorei pela Sua Misericórdia. E Ele, misericordiosamente respondeu-me: " Se vocês deixarem de exterminar a VIDA NATURAL, a Natureza reintegrará a CRIAÇÃO na Terra, e o "Vírus da AIDS" deixará o vosso corpo, porque será reintegrado ao corpo que a Natureza lhe dera.

Seu irmão Jesus já vos falou sobre isso, quando vos informou que "um novo céu e uma nova terra vos é possível. Contudo, para vocês aprenderem o respeito que deveis à Natureza e acreditardes que a VIDA é um tecido de ações e reações emanados dela mesma, tendes de aprender a virem até mim, como você. E esse caminho não pode ser ensinado por ninguém, porque ele é o desenvolvimento evolutivo de cada um. Ou seja, o nascimento do Espírito que sai do OVO DA CRIAÇÃO para a GLÓRIA DA ETERNIDADE. E tem de começar lendo a lista telefônica e daí em diante, como Paulo disse: Ler tudo o que encontrar escrito, porque, como você fez, depois de a pessoa LER A MENTE DO HOMEM que esta impressa na CIVILIZAÇÃO, ela esta em condições de começar a ler a MENTE DE DEUS que esta impressa no PLANO DA CRIAÇÃO.

Eu ainda preciso te dizer mais alguma coisa? Sim, preciso: Leia PASSAPORTE PARA O INFERNO, que essa obra alucinante em combate às "drogas", e a substância "alucinógena" para te induzir à dependência literária". Rejeitando os entorpecentes para ganhar vida longa.

E então, como MANOEL ANDRADE SILVA, EU TAMBÉM SOU "TRAFICANTE SIM SINHÔ"? E inimigo das drogas e dependente da vida inteligente.

Se "vicie em nossas dependências literárias e cultural" que Deus gosta e

você irá engrossar os nossos mundos transcendentais da GLORIA INTE-LECTUAL, onde a saúde não acaba e todas as frustrações desaparecem.

Com. Célio Evangelista Ferreira Ex-secretario da AMLB, membro da Academia Municipalista de Letras do Brasil e atual Presidente da ABC - Academia Brasileira de Comunicação.

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AMLB institui medalha e grã-colar

"Austregésilo de Athayde", o

Patriarca dos Direitos Humanos

A Academia Municipalista de Letras do Brasil, através do Supremo Conselho de Honrarias e Mérito, por iniciativa de seu Presidente, Manoel Andrade Silva, e ainda, por unanimidade de seus membros efetivos, instituiu a Medalha e Grã-Colar "Austregésilo de Athayde - O Patriarca dos Direitos Humanos", obedecendo a normas regimentais e disciplinares que determina o Decreto Federal n° 6015 de 3l de dezembro de 1973. A Medalha e o Grã-Colar poderão ser outorgadas a escritores, editores, historiadores, jornalistas, poetas ou membros de entidades ligados a literatura e cultura, como também, poderão ser outorgados às personalidades civis ou militares não ligadas a literatura, mas que tenham realizado trabalho para o engrandecimento da literatura, do saber, do desenvolvimento à iniciativa privada e à pratica.

O Supremo Conselho de Honrarias e Mérito é constituído pelos seguintes

acadêmicos: Presidente- Acadêmico Newton G. Luz, Vice-Presidente - aca-dêmico Ledo Ivo, 1º Secretario - Acadêmico Moyses do Reis Amaral, 2º Secretario - Acadêmico Antonio Papi Neto. Conselheiros: Acadêmico Walmir Coelho, Acadêmico Walmir Crocce e Acadêmico Hélio Sacher de Souza.

A instituição da Medalha e Grã-Colar "Austregésilo de Athayde - O

Patriarca dos Direitos Humanos", foi motivo de grande repercussão na Academia Brasileira de Letras, com aplauso de seus acadêmicos, que se congratularam com a feliz idéia da AMLB, representada pelo Presidente Manoel Andrade Silva, em homenagear Austregésilo ainda em vida.

Atualmente o Presidente do Supremo Conselho de Honraria e Mérito, é professor e Teólogo Acadêmico: Adão José Pereira, sucessor do Comendador e Acadêmico Newton G. Luz, Presidente do conceituado sodalício: Sociedade de Estudos de Problemas Brasileiros, 1º Secretario: Acadêmico Antonio Papi Neto, 20 Secretario: Acadêmica Tania Mara Bais Brito Gomes.

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Ilmo Sr. Comendador Manoel Andrade Silva M.D. Presidente da Academia Municipalista de Letras do Brasil

Cuiabá, 21 de setembro de 1996.

Ilustre Presidente,

Muitíssimo honrado, recebi o comunicado da eleição do meu nome, através do egrégio Conselho de Honraria e Mérito desse colendo sodalício, objetivando receber a Medalha do Mérito Cívico Cultural e intelectual, na própria cidade de Campo Grande-MS.

Aceitamos a expressiva honraria e tudo faremos para honrá-la. Assim sendo, confirmo minha presença no local e hora aprazada,

entendendo que, tal honraria nos é conferida, mais pelos preciosos corações dos Ilustres confrades desse respeitável sodalício, que por expressivo mérito do homenageado.

Profundamente agradecido, aceitem nossa gratidão e colocamo-nos ao

inteiro dispor no que for possível servir-lhes.

Cordialmente,

Moisés Mendes Martins Junior

Membro da Academia Mato-grossense de Letras Cadeira numero 08.

Secretário de Cultura

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Prefeitura Municipal de Cuiabá Ao Exmo Sr Manoel Andrade Silva Academia Municipalista de Letras do Brasil

Cuiabá, 03 de dezembro de 1996

Senhor Presidente,

Sirvo-me do presente instrumento, para manifestar o meu regozijo e contentamento de haver sido homenageado por esse colendo sodalício, areópago de sábios e abnegados da cultura, que contrata tudo e todos elevam em patamares graníticos o saber nacional.

Quero parabenizar a Emérita Academia Municipalista de Letras do Brasil,

na pessoa do seu culto, e erudito Presidente, nobilíssimo escritor Manoel Andrade Silva, pela sessão solene realizada em Campo Grande, sessão pomposa digna da cultura brasileira, com presenças exponenciais da cultura nacional, de escritores, artistas, magistrados, ínclitos Acadêmicos acompanhados das suas dignas famílias.

Não tenho palavras para agradecer a tão alta comenda recebida, a não ser

a promessa de dignificala para a posteridade. Enquanto existir denodados varões de Plutarco, na Literatura nacional

como Manoel Andrade Silva e o ungido poeta Papi Neto, tenho certeza que a cultura florescerá nos canteiros da Nação, como os Ipês coloridos do nosso Pantanal!.

Obrigado de coração, pela alta distinção, como fomos recebidos nesse

importante cenáculo do saber; eu, minha esposa, familiares e amigos que me honraram com as presenças.

Cordial e fraternalmente,

Moisés Mendes Martins Junior

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Secretario Municipal de Cultura de Cuiaba/MT. Membro da Academia Mato-grossense de Letras

Membro da Academia Mato-grossense Maçônica de Letras.

Aos acadêmicos

e demais escritores

O talento não dá direito: cria obrigações. É como se a natureza, não dispondo do necessário para dá-los a todos, devesse escolher apenas alguns, para esse fim. Todavia aqueles a quem ele é confiado, devem fazer jus a dádiva recebida, utilizando-a da melhor maneira possível, para o bem geral, ou seja, levando um auxilio moral aos necessitados; um consolo aos que sofrem; um amparo aos desiludidos; um estímulo aos injustiçados; um conselho útil, sob forma de uma critica austera, irônica ou risonha, aos maus costumes da época; e um pouco de estasia e de beleza para aqueles que se acham decepcionados com a crueza do mundo.

Saber-se um escolhido e julgar que, mesmo tendo recebido muito, ainda se

fica com o direito de exigir mais, é um comportamento que denota imperdoável ambição e desmedida soberba. Um indivíduo, seja ele escritor, artista, cientista ou artífice, utilizando seu talento exclusivamente para a prática do bem e evitando deixar-se dominar por uma soberba sem fundamento, pois nada faz para ser o depositário de tanta energia criadora, esta apenas pagando, com a mesma moeda o presente recebido e ao qual somente poderá fazer jus, se proceder dessa maneira, demonstrando, com um desprendimento verdadeiramente sincero, que mereceu haver sido escolhido para a missão a ele confiada.

Ser escritor é ser nobre e divino, seus escritos só podem ser usados para o

bem comum com uma produção literária de respeito e tradição familiar, pois só assim se torna digno e humano pela força do que escreve para as gerações futuras e para a posteridade.

Meu credo.

Manoel Andrade Silva Comendador Acadêmico

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BRASIL

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Criada em 22 de Outubro de 1990. Registrada no Livro A-18 sob. Nº 6.078 do Cartório do 4º Ofício da Comarca de Campo Grande – MS. Declarada de Utilidade Pública Pela Lei Nº 2.878 de 29.04.1992. – Sediada à Rua Dom Aquino, 1798 – 6º Andar – Salas 64 e 65 na Cidade de Campo Grande – MS.

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