amebíase

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Naielly Rodrigues da Silva

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Page 1: Amebíase

Naielly Rodrigues da Silva

Page 2: Amebíase

A amebíase é considerada uma doença hídrica pois o uso de água contaminada com cistos é a forma mais frequente da infecção humana.

Outro processo importante é a ingestão de cistos de alimentos (verduras cruas, saladas, maioneses, frutas...)

O ciclo é do tipo monoxênico (necessita apenas de um hospedeiro) e apresenta 4 estágios: trofozoíto, pré-cisto, cisto, e metacisto.

Os cistos resistem ao suco gástrico, chegando ao final do intestino delgado e de cada cisto tetranucleado emergem quatro amebas pequenas com um só núcleo, fase metacística (final do cisto).

Page 3: Amebíase

Essas formas saem do cisto através de uma

fenda na parede cística. Em seguida sofrem

divisão binária originando 8 trofozoítos

metacísticos que se dirigem ao intestino

grosso.

Alguns trofozoítos se desprendem da mucosa

e expulsam seus vacúolos digestivos, sofrem

desidratação e se transformam em pré-cistos.

Estes são ovais e arredondados.

Em seguida secretam uma parece cística que

envolve o parasito neste momento ainda

uninucleado. Este núcleo sofre 2 divisões,

dando origem a 4 núcleos e então temos o

cisto maduro sendo eliminado nas fezes.

Page 4: Amebíase
Page 5: Amebíase

Comum em fezes diarréicas ou pastosas.

Essa forma pode ser vista a fresco lançando

pseudópodos grossos e hialinos continuamente.

Quando fixado em lâmina, em geral é arredondado

e a diferenciação entre o ectoplasma e o

endoplasma é nítida.

Page 6: Amebíase

É encontrado em fezes pastosas ou formadas.

Apresenta uma forma mais arredondada e

menor que o trofozoíto.

Page 7: Amebíase

Usualmente encontrada em fezes formadas, e

usada para o diagnóstico em exame de fezes.

É oval ou esférico e a fresco aparece como

um corpúsculo claro, amarelado, com

membrana cística refringente.

Page 8: Amebíase

A transmissão ocorre sempre por ingestão de

cistos oriundos de fezes de um portador.

Pode ser disseminado pelo vento, por moscas

e baratas que por sua vez contaminam água

e alimentos.

Page 9: Amebíase

A presença de trofozoítos de E.histolytica no

ceco e no cólon não indica a doença.

Esses trofozoítos podem estar presentes por

longo período sem desencadear nenhuma

manifestação clínica.

Entretanto esse trofozoítos passam a agredir

a mucosa e a submucosa intestinal, formando

úlceras e outras alterações necróticas.

Page 10: Amebíase

Com relação as formas sintomáticas, as

manifestações mais frequentes são:

Colite não disentérica: O paciente apresenta

fezes pastosas, as vezes contendo muco e

sangue, manifestando dor (cólica abdominal)

especialmente no nível do ceco ou

retosigmóide.

Colite disentérica: O paciente apresenta dor

abdominal abruptamente, febre, evacuações

líquidas várias vezes ao dia.

Page 11: Amebíase

A forma mais frequente é a necrose coliquativa

hepática.

Os pacientes acometidos pela necrose hepática

apresentam dor no quadrante superior direito

do abdome –área hepática- febre, e

hepatomegalia, anorexia, perca de peso e

fraqueza geral.

Page 12: Amebíase

Os exames de fezes que podem ser feitos

são:

Exame direto: só é recomendado para

pacientes em fase diarréica ou com o

produto da retosigmoidoscopia.

Exames de enriquecimento: São

recomendados para pacientes em fase não

diarréica. Como a eliminação de cistos é

irregular ou intermitente, recomenda-se

recolher uma parte das fezes em dias

alternados, durante uma semana.