ambiente, ordenamento do território e competitividade das nações lisboa, 21 de setembro de 2006...

30
Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia Santos

Upload: internet

Post on 16-Apr-2015

102 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

Ambiente, Ordenamento do

Território e Competitividade das

Nações

Lisboa, 21 de Setembro de 2006

Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia Santos

Page 2: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

2

I. Ambiente, Ordenamento do

Território e Competitividade

Page 3: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

3

Ambiente tem expressão económica tangível.

Risco ambiental equivale a risco financeiro.

A competitividade das nações, regiões e empresas passa, inevitavelmente, por:

• Gerir com eficiência [social e económica] e eficácia Ambiente e Território

• Percepcionar oportunidades inovadoras para a exploração dos recursos naturais, nomeadamente os endógenos, capitalizando sinergias sectoriais e territoriais

• Adoptar uma nova abordagem na resolução dos problemas ambientais: incentivar a inovação para alcançar standards de desempenho ambiental mais elevados | privilegiar o recurso a instrumentos de mercado

Ambiente

Ordenamento do

Território

Competitividade

AMBIENTE E TERRITÓRIO SÃO FACTORES INCONTORNÁVEIS DE COMPETITIVIDADE E PARA A QUALIDADE DE VIDA

AMBIENTE E TERRITÓRIO SÃO FACTORES INCONTORNÁVEIS DE COMPETITIVIDADE E PARA A QUALIDADE DE VIDA

Políticas de gestão do território e políticas sectoriais coordenadas com são factor de valor acrescentado.

Page 4: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

4

Questões como a qualidade de vida dos cidadãos, eficiência energética, inovação tecnológica, desenvolvimento local e regional, eficácia na administração do território, gestão da mobilidade, responsabilidade ambiental, rentabilização dos activos naturais existentes e criatividade no encontrar novas formas de trabalhar e de investir […], estão cada vez mais relacionadas.

Competitividade Qualidade de vida

Responsabilidade empresarial

Desenvolvimento equilibrado das regiões

Inovação tecnológica

Gestão da mobilidade

Responsabilidade ambiental

Criatividade na gestão

Antecipação de tendênciasRapidez de reacção

Eficiência energética

Rentabilização dos recursos naturais

AMBIENTE E TERRITÓRIO SÃO FACTORES INCONTORNÁVEIS DE COMPETITIVIDADE E PARA A QUALIDADE DE VIDA

AMBIENTE E TERRITÓRIO SÃO FACTORES INCONTORNÁVEIS DE COMPETITIVIDADE E PARA A QUALIDADE DE VIDA

Hoje, coloca-se o desafio inadiável de perceber as relações que existem entre estas questões, as implicações ao nível das respectivas esferas de competência e intervenção, e as suas consequências no bem-estar e na competitividade da economia Portuguesa.

Page 5: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

5

II. Situação Actual

Page 6: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

6

AUSÊNCIA DE UMA VISÃO ESTRATÉGICA INTEGRADA E DE UMA CULTURA DE MERCADO PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS E DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. QUESTÕES CHAVE TRANSVERSAIS

AUSÊNCIA DE UMA VISÃO ESTRATÉGICA INTEGRADA E DE UMA CULTURA DE MERCADO PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS E DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. QUESTÕES CHAVE TRANSVERSAIS

1

2

3

4

5

Ausência de uma visão estratégica integrada em matéria de política de ambiente, de ordenamento do território e de desenvolvimento económico-social Sustentabilidade

Atitude e comportamento reactivos por parte dos decisores políticos, função do estímulo e no ritmo imprimido pelas prioridades de política europeia

Ausência de uma cultura de mercado para as questões ambientais, sociais e do ordenamento do território, quer na esfera das políticas públicas, quer à escala empresarial

Incipiente divulgação de boas práticas já consolidadas em economias europeias, a nível governamental e empresarial

Distanciamento e desresponsabilização do Estado e da Administração Pública como “exemplo”, nomeadamente na aplicação de objectivos e políticas de gestão interna eco-energética, procurement e demonstração de boas práticas

Insensibilidade política e administrativa à relevância das opções territoriais e ambientais como factor de desenvolvimento

Clivagem cultural entre a lógica da decisão administrativa e a lógica das oportunidades de investimento

6

7

Page 7: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

7

ELEVADO PASSIVO EM MATÉRIA DE ENERGIA E AMBIENTE, COMPETÊNCIA, PROCESSOS E DINÂMICA DE ACÇÃO. QUESTÕES CHAVE AMBIENTE

ELEVADO PASSIVO EM MATÉRIA DE ENERGIA E AMBIENTE, COMPETÊNCIA, PROCESSOS E DINÂMICA DE ACÇÃO. QUESTÕES CHAVE AMBIENTE

1

2

3

4

5

6

7

(In)Eficiência energética e carbónica da economia portuguesa, face a compromissos internacionais de controlo de emissões de carbono que são operacionalizados no mercado, e à inércia | resistência dos modelos de [procura e oferta] energia e de valores e comportamentos individuais

Atraso na implementação da infraestrutura para aplicação do regime de responsabilidade ambiental em termos de prevenção e reparação de danos ambientais, que preconiza a responsabilização financeira dos operadores cuja actividade tenha causado danos ambientais ou a ameaça iminente de tais danos, à água, solo e biodiversidade, incentivando a utilização de garantias financeiras

Inexistência de instrumentos que privilegiem o investimento na inovação para alcançar standards de desempenho ambiental sistematicamente mais elevados (maior sofisticação no design, mais eficiência na combustão, […]), ao invés de acções para tratamento e remediação da poluição

Nível de competência e capacidade de gestão, traduzida na ausência de compreensão dos impactos ambientais ao longo da cadeia de valor / ciclo de vida dos produtos, e falta de desenvolvimento de métodos, práticas e ferramentas, que relacionem a gestão da empresa com as novas preocupações ambientais e com o paradigma económico actual

Processos de decisão ambiental burocráticos e, por vezes, pouco transparentes, originando decisões casuísticas, cuja elevada incerteza dificulta uma adequada gestão do risco por parte dos investidores

Orla costeira com elevados níveis de erosão e em que os riscos associados às alterações climáticas tornam urgente uma intervenção integrada, nem sempre aceite pelas autarquias e/ou interesses privados

Cobertura florestal e biodiversidade em elevado e contínuo risco de degradação impondo uma renovada política de gestão fundiária e introdução de novos mecanismos económicos na gestão das florestas.

Page 8: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

8

A inércia dos sistemas de procura de energia suporta a ideia de que a economia Portuguesa tende a registar perdas relevantes na escala da eficiência energética, no médio-prazo, na ausência de instrumentos de política activos e eficazes.

59%

94%

83%

82%

39%

94%

74%

89%

79%

92%

91%

53%

83%

97%

39%

87%

41%

6%

17%

18%

61%

6%

26%

11%

21%

8%

9%

47%

17%

3%

61%

13%

Finlândia

Grécia

Portugal

Espanha

Suécia

Holanda

Bélgica

Reino Unido

EU15

Luxemburgo

Itália

França

Alemanha

Irlanda

Áustria

Dinamarca

Fonte: Eurostat, 2006;

Intensidade energética – Portugal e UE-15(base 100; 1991-2002)

100

105 105107

109

105107

110

114

111109

117

10098 99

96 96 9795 94

92

89 90

87

80

100

120

91 92 93 94 95 96 97 98 99

Portugal

EU-15

00 01 02

Anos

Base 100Intensidade energética [Consumo Energia primária/PIB] (g equivalente de petróleo/EUR1); 2004)

CAGR 99-041)

274

240

240

223

218

209

208

207

194

189

186

159

157

146

120

0,0%

-1,7%

0,5%

0,1%

-1,7%

0,7%

-2,7%

-2,4%

2,1%

0,2%

-0,6%

-0,6%

-3,3%

0,9%

-1,6%

1) PIB a preços constantes de 1995

205

-0,8%

PORTUGAL É DOS PAÍSES DA UE-15 COM MAIOR INTENSIDADE ENERGÉTICA, TENDO VINDO A PERDER EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM CONTRASTE COM A TENDÊNCIA DA MÉDIA EUROPEIA

PORTUGAL É DOS PAÍSES DA UE-15 COM MAIOR INTENSIDADE ENERGÉTICA, TENDO VINDO A PERDER EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM CONTRASTE COM A TENDÊNCIA DA MÉDIA EUROPEIA

Page 9: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

9

0

1000000

2000000

3000000

4000000

5000000

6000000

7000000

8000000

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Doméstico Serviços Transportes Indústria, COP e outros

219%

30%

32%90%

Crescimento do consumo 1990-2004

tep

57%

57%

58%

58%

59%

59%

59%

58%

61%

62%

63%

63%

64%

65%

65%

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Peso dos sectores difusos no consumo

nacional de energia f inal

Fonte: DGGE (2006)

Fonte: AIE | Dados: Eurostat

Variação do consumo de energia final (%) (1990-2002)

Consumo nacional de energia dos sectores difusos (1990-2004)

O peso dos sectores difusos corrobora a visão de que está, sobretudo, na mão dos consumidores a responsabilidade e o potencial de acção em matéria de eficiência energética.

OS SECTORES DIFUSOS - TRANSPORTES E EDIFÍCIOS - SÃO RESPONSÁVEIS POR MAIS DE METADE DO CONSUMO NACIONAL DE ENERGIA

OS SECTORES DIFUSOS - TRANSPORTES E EDIFÍCIOS - SÃO RESPONSÁVEIS POR MAIS DE METADE DO CONSUMO NACIONAL DE ENERGIA

Page 10: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

10

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Reino Unido

Portugal

Holanda

França

EU-15

Finlândia

Bélgica

Itália

EU-25

Irlanda

Alemanha

Espanha

Suécia

Luxemburgo

Dinamarca

Grécia

Áustria

% pkm (passageiro.km)

Carro Passag. Autocarro&Camioneta Comboio Metro&Eléctrico

Estrutura de transporte (2002)

Transporte de passageiros Transporte de mercadorias

Fonte: Netherlands Environmental Assessment Agency – MNP (2006)

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Grécia

Irlanda

Espanha

Portugal

Itália

Reino Unido

França

Luxemburgo

EU-15

Finlândia

Dinamarca

EU-25

Bélgica

Alemanha

Suécia

Áustria

Holanda

% tkm (tonelada.km)

Rodovia Ferrovia Transporte em águas interiores PipelineDeficiente intermodalidade e excessiva dependência da rodovia e do transporte individual, com consequências relevante ao nível do consumo de energia, custo de oportunidade do tempo e emissões.

DESTAQUE À INCIPIENTE ORGANIZAÇÃO E PLANEAMENTO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTES

DESTAQUE À INCIPIENTE ORGANIZAÇÃO E PLANEAMENTO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTES

Page 11: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

11Fonte: Agência Internacional de Energia (2005)

A FACTURA ENERGÉTICA, EM PORTUGAL, É DAS MAIS ELEVADAS DA EUROPA E SITUA-SE ACIMA DA MÉDIA DA UE-15

A FACTURA ENERGÉTICA, EM PORTUGAL, É DAS MAIS ELEVADAS DA EUROPA E SITUA-SE ACIMA DA MÉDIA DA UE-15

Page 12: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

12

Em 2000, Portugal deixou de pertencer ao grupo das economias de baixo carbono, com uma taxa média anual de crescimento das emissões de gases com efeito de estufa (GEEs) superior à taxa de crescimento económico, que se tem perpetuado no tempo.

PORTUGAL É DOS PAÍSES DA UE-15 COM MAIOR INTENSIDADE CARBÓNICA, TENDO VINDO A REGISTAR O SEU AGRAVAMENTO EM CONTRASTE COM A TENDÊNCIA DA MÉDIA EUROPEIA

PORTUGAL É DOS PAÍSES DA UE-15 COM MAIOR INTENSIDADE CARBÓNICA, TENDO VINDO A REGISTAR O SEU AGRAVAMENTO EM CONTRASTE COM A TENDÊNCIA DA MÉDIA EUROPEIA

Fonte: E.Value (2004)

Intensidade carbónica [Emissões GEE/PIB; Emissões GEE per capita](t CO2/M EUR1); t CO2/hab.)

1) PIB p2000

Page 13: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

13

No actual contexto de política europeia e internacional, que preconiza a redução continuada das emissões de GEE, no pós-Quioto (>2012), Portugal, face à tendência de evolução das suas emissões e à longa ausência de uma política e acção activas para as alterações climáticas, apresenta uma posição muito crítica e frágil nas negociações com os seus parceiros europeus, para além da pesada factura de carbono que poderá ter de vir a suportar, a médio longo prazo.

Fonte: DGGE (Jun. 2006)

Evolução das emissões nacionais de GEE 2010 vs. 1990(Mt CO2)

PORTUGAL REGISTA UMA TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO DAS EMISSÕES DE GEE QUE FRAGILIZA SUBSTANCIALMENTE A SUA POSIÇÃO NEGOCIAL PARA O PÓS-QUIOTO

PORTUGAL REGISTA UMA TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO DAS EMISSÕES DE GEE QUE FRAGILIZA SUBSTANCIALMENTE A SUA POSIÇÃO NEGOCIAL PARA O PÓS-QUIOTO

Page 14: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

14

Portugal deve transpor a Directiva 2004/35/CE, de 21 de Abril, relativa à responsabilidade ambiental em termos de prevenção e reparação de danos ambientais, até 30 de Abril de 2007, que implica a tomada de decisão sobre um conjunto de questões também relevantes em matéria de competitividade, nomeadamente:

• utilização [obrigatória] e/ou incentivo ao desenvolvimento de garantias financeiras (ex. seguros, fundos)• definição do regime de responsabilidade partilhada • tratamento de “danos órfãos” • tratamento de danos transfronteiriços • coexistência/articulação com o actual regime de responsabilidade civil • articulação entre as várias autoridades competentes dos Estados-Membros• [...]

PORTUGAL NÃO INICIOU O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA PARA APLICAÇÃO DO REGIME DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

PORTUGAL NÃO INICIOU O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA PARA APLICAÇÃO DO REGIME DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Page 15: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

15

Impacto do Ambiente na competitividade (2002)

Fonte: Michael Porter: “Ranking national environmental regulation and performance: A leading indicator of future competitiveness?”

-0,77

África do Sul P anamá

Egipto

China

Tailândia

Portugal

BrasilMalásia

Rep. Checa

México

Indonésia

Zimbabué

Rússia

Sri LankaFilipinasFilipinas

GréciaIndia

P olónia

Lituânia

Letónia

J amaicaCosta Rica

Uruguai

Eslóvenia

ChileEstónia

Hungria

Mauricias

Coreia

Rep. Eslova

P eruColômbia

El Salvador

Nigéria

Roménia

Ucrânia

VenezuelaArgentinaBulgária

Suiça

Canadá

DinamarcaAlemanha

Reino Unido

França

Bélgica

Islândia

J apão

Guatemala

P araguaiEquador

Bangladesh

Honduras Nicaragua

Bolivia

EUANoruega

Nova Zelândia

Austria Singapura

Holanda

Itália

Espanha

Israel

Irlanda

Austrália

J ordânia

Suécia

Finlândia

-2,0

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Índice de competitividade corrente

Vietname

AMBIENTE NÃO SE AFIRMA COMO UM EFECTIVO FACTOR DE VANTAGEM COMPETITIVA NACIONAL

AMBIENTE NÃO SE AFIRMA COMO UM EFECTIVO FACTOR DE VANTAGEM COMPETITIVA NACIONAL

Instrumentos de política de ambiente exigentes induzem à excelência e eficiência económica, estimulam a inovação e permitem obter ganhos de competitividade: “hipótese Porter”. Entenda-se regulação ambiental no sentido amplo, incluíndo política fiscal.

Índice de regulamentação ambiental

Page 16: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

16

Índice Nacional de Responsabilidade Corporativa vs Índice de Crescimento Competitivo

Índice de Nacional de Responsabilidade Corporativa

Índice de Crescimento Competitivo do World Economic Forum (2002)

Portugal

Fonte: Responsible Competitive Index, 2003, Aligning Corporate Responsibility and the competitiveness of nations

PRÁTICAS VOLUNTÁRIAS DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA PODEM AFIRMAR-SE COMO FACTORES DE VANTAGEM COMPETITIVA

PRÁTICAS VOLUNTÁRIAS DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA PODEM AFIRMAR-SE COMO FACTORES DE VANTAGEM COMPETITIVA

Page 17: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

17

TERRITÓRIO MUITO FOCADO EM DUAS METRÓPOLES E CRESCIMENTO POUCO ORDENADO. QUESTÕES CHAVE - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

TERRITÓRIO MUITO FOCADO EM DUAS METRÓPOLES E CRESCIMENTO POUCO ORDENADO. QUESTÕES CHAVE - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

1

2

3

4

5

Território muito focado nas duas principais metrópoles, com um desenvolvimento desequilibrado que se reflecte no esvaziamento e abandono de muitas zonas rurais

Elevada complexidade, pulverização e sectorização de planos e estratégias, que configura um labirinto, não transparente, de condicionantes e dificulta a acção dos cidadãos e dos agentes económicos

Crescimento urbano extensivo, com a degradação de zonas suburbanas e periurbanas em enormes contínuos urbanizados, contribuindo para uma má qualidade da paisagem urbana e da vida nas cidades, desvalorizando a existência de espaços verdes, corredores ecológicos e espaços públicos, em claro favor de uma construção massificada e de uma utilização pouco racional das infraestruturas

Deficiente ordenamento rural, marcado por um povoamento disperso, incapaz de potenciar oportunidades e de optimizar níveis de serviço de infraestruturas e equipamentos

Deficiente ordenamento florestal, com escassa ou nula manutenção, que tem contribuído para as vagas de grandes incêndios estivais

Inexistência de um quadro vocacionado para o reforço da eficácia das diversas políticas públicas com incidência territorial, nomeadamente na captação de projectos que se configurem como pólos de desenvolvimento económico e de fixação das populações

Inconsequência das apostas públicas em vectores de desenvolvimento que implicam opções de ocupação e uso do solo, como é exemplarmente o caso do Turismo

6

7

Page 18: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

18

Concentração da população (% da população total do país)

1) Dados relativos a 2004 2) Dados relativos a 2002 3) Dados relativos a 1999Fonte: INE; Websites

Distribuição da população no território português (2004)Principais metrópoles europeias (2005)

Área Metro. do Porto

Área Metro. de Lisboa

< 5% população total6% a 10% da população total

15% a 20% da população total

> 21% da população total

Lisboa

Porto

Londres

Manchester

Liverpool

Luxemburgo

Bruxelas

Paris

Marselha

Madrid

Barcelona

Milão

Roma

Amesterdão

Roterdão

Berlim

Munique

Hannover

29%

15%

23%

4%

2%

22%

19%

18%

2%

13%

11%

12%

7%

9%

7%

5%

3%

1%

Portugal

Reino Unido

LuxemburgoBélgica

França

Espanha

Itália

Holanda

Alemanha

3)

1)

2)

Açores

Madeira

44% DA POPULAÇÃO PORTUGUESA ESTÁ LOCALIZADA NAS ÁREAS METROPOLITANAS DO PORTO E DE LISBOA – CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL DIFICULTA UM CRESCIMENTO EQUILIBRADO DAS REGIÕES

44% DA POPULAÇÃO PORTUGUESA ESTÁ LOCALIZADA NAS ÁREAS METROPOLITANAS DO PORTO E DE LISBOA – CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL DIFICULTA UM CRESCIMENTO EQUILIBRADO DAS REGIÕES

Page 19: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

19

III. Linhas de Orientação para o

Futuro

Page 20: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

20

Portugal deve reconhecer os seus recursos naturais e culturais e o seu perfil territorial como factores de diferenciação e de competitividade, procurando

soluções criativas e modernas para a sua exploração e promovendo o desenvolvimento de clusters

integrados.

GANHAR COMPETITIVIDADE EXIGE UM ESFORÇO COMUM E PARTILHADO POR PARTE DO ESTADO, EMPRESAS E INDIVÍDUOS, QUE CAPITALIZE, COM AMBIÇÃO, A DOTAÇÃO NACIONAL DE RECURSOS NATURAIS E PERFIL TERRITORIAL

GANHAR COMPETITIVIDADE EXIGE UM ESFORÇO COMUM E PARTILHADO POR PARTE DO ESTADO, EMPRESAS E INDIVÍDUOS, QUE CAPITALIZE, COM AMBIÇÃO, A DOTAÇÃO NACIONAL DE RECURSOS NATURAIS E PERFIL TERRITORIAL

Page 21: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

21

Aos decisores de política cabe:

• Definir claramente um rumo, apontar perspectivas e estabelecer metas

• Fomentar o conhecimento e a criação de capacidade e competência

• Assumir o mercado como o motor das iniciativas e promover o seu adequado funcionamento

• Conceder incentivos aos utilizadores finais

• Encorajar a disseminação de informação útil aos stakeholders, nomeadamente aos consumidores

• Garantir a eficácia na aplicação dos instrumentos de políticas públicas

GANHAR COMPETITIVIDADE EXIGE UM ESFORÇO COMUM E PARTILHADO POR PARTE DO ESTADO, EMPRESAS E INDIVÍDUOS, QUE CAPITALIZE, COM AMBIÇÃO, A DOTAÇÃO NACIONAL DE RECURSOS NATURAIS E PERFIL TERRITORIAL

GANHAR COMPETITIVIDADE EXIGE UM ESFORÇO COMUM E PARTILHADO POR PARTE DO ESTADO, EMPRESAS E INDIVÍDUOS, QUE CAPITALIZE, COM AMBIÇÃO, A DOTAÇÃO NACIONAL DE RECURSOS NATURAIS E PERFIL TERRITORIAL

Page 22: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

22

• Integrar o ambiente e o território como uma variável de negócio e não exclusivamente na gestão da sua imagem e reputação corporativa

• Adoptar uma atitude dinâmica e pró-activa, encarando upgrades no desempenho ambiental como oportunidades (de inovar no produto/processo, reduzir custos totais, melhorar WTP do consumidor,…)

• Apostar no território como factor diferenciador na consolidação de uma imagem e de uma marca

• Desenvolver uma compreensão abrangente dos impactos ambientais ao longo da cadeia de valor do produto

• Melhorar os sistemas de informação para monitorizar os aspectos ambientais do negócio, e integrar os riscos estratégicos materiais nos processos e sistemas de controlo empresarial

• Disseminar informação útil aos stakeholders [internos e externos]

GANHAR COMPETITIVIDADE EXIGE UM ESFORÇO COMUM E PARTILHADO POR PARTE DO ESTADO, EMPRESAS E INDIVÍDUOS, QUE CAPITALIZE, COM AMBIÇÃO, A DOTAÇÃO NACIONAL DE RECURSOS NATURAIS E PERFIL TERRITORIAL

GANHAR COMPETITIVIDADE EXIGE UM ESFORÇO COMUM E PARTILHADO POR PARTE DO ESTADO, EMPRESAS E INDIVÍDUOS, QUE CAPITALIZE, COM AMBIÇÃO, A DOTAÇÃO NACIONAL DE RECURSOS NATURAIS E PERFIL TERRITORIALÀs empresas cabe:

Page 23: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

23

Implementar um novo paradigma energético e consolidar a economia do (baixo) carbono

Aplicar o regime de responsabilidade ambiental, com recurso a sistemas de garantia financeira

Melhoria do Ambiente

OrdenamentoTerritório e da

Competitividade

1

2

54

3

Promover a eco-eficiência como estímulo à inovação e modernização

Promover a sustentabilidade na gestão empresarial e das instituições, e na identificação de novos mercados

Integrar os processos de ordenamento do território com o planeamento estratégico de infra-estruturas e transportes, integrando-os ao nível do planeamento municipal

CINCO VECTORES DE ACTUAÇÃO A PRIVILEGIARCINCO VECTORES DE ACTUAÇÃO A PRIVILEGIAR

Page 24: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

24

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ENERGIA E ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ENERGIA E ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

Apostar em sistemas de oferta de energia difusos, de proximidade entre a produção e o consumo

Promover, com determinação e voluntarismo, o aproveitamento de recursos endógenos e a optimização do consumo, incentivando o mercado da “eficiência energética”

Desenvolver novos modelos para a procura de energia [e de mobilidade], que incentivem a implementação de medidas de redução de consumo nos sectores difusos, nomeadamente nos transportes:

promover a mobilidade não motorizada, novas tecnologias de motorização e a comunicação à distância;

melhorar a utilidade dos serviço de transporte público (passageiros e mercadorias) e promover o seu uso;

adequar fiscalidade, tarifas, normas de utilização e de informação ao público aos comportamentos desejados […]

Alterar a política fiscal, que transmite sinais erróneos à desejável política sectorial

Implementar umnovo modeloenergético econsolidar aeconomia de[baixo] carbono

1

Page 25: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

25

Utilizar o fundo português de carbono como instrumento de incentivo à implementação de projectos, em Portugal, que demonstrem reduzir, de forma custo-eficaz, as emissões de gases com efeito de estufa, e equacionar, inclusivamente, a criação de mecanismos domésticos - tipo desenvolvimento limpo - que permitam investimentos sectoriais cruzados para redução de emissões

Comunicar, informando agentes económicos e cidadãos que a energia só tenderá a valorizar-se, mesmo em termos relativos, pelo que é ilusório tentar distorcer o mercado, não reflectindo a evolução dos custos e escamoteando componentes adicionais como o CO2, ou criando a expectativa de que a liberalização, só por si, vai conseguir travar o aumento real dos preços

Mobilizar os cidadãos para a resolução do problema das alterações climáticas, (in)formando e criando os incentivos (inclusive financeiros/fiscais) se necessários à alteração dos seus comportamentos.

Implementar um novo modelo energético e consolidar a economia de [baixo] carbono

1

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ENERGIA E ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ENERGIA E ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

Page 26: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

26

Investir na comunicação, para reabilitação/revitalização do conceito e reconstrução da forma como é percepcionado pelos mercados e pela sociedade

Incentivar uma maior sofisticação no design de produtos, maior eficiência nos processos, maior eficácia na performance, [...], privilegiando o recurso a instrumentos económicos e a articulação/sinergias com instrumentos de política ambiental e sectorial já existentes, bem como instrumentos de informação como a atribuição de labels ecológicos a produtos e serviços

Investir e promover a investigação interdisciplinar. A investigação deverá estar ligada aos temas da inovação, governo das empresas, relações industriais e cadeia de valor

Incentivar a disponibilização de informação aos stakeholders (inclusive financeiros) e a melhoria dos sistemas de monitorização dos aspectos ambientais do negócio das empresas (caracterização do nível de eco-eficiência, conhecimento da dimensão económica dos aspectos ambientais; identificação de potenciais benefícios económicos; gestão integrada dos riscos ambientais, de negócio, financeiros...)

Incentivar/dinamizar iniciativas ambientais à escala de clusters, a fim de partilhar custos e melhorar a eficácia através da disseminação da implementação no cluster

Promover a ecoeficiência comoestímulo à

inovaçãoe modernização

2

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? RACIONALIDADE, PRODUTIVIDADE E BEM-ESTAR NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? RACIONALIDADE, PRODUTIVIDADE E BEM-ESTAR NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

Page 27: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

27

Encetar um processo participado de transposição da directiva, que envolva os diferentes stakeholders - é necessário garantir a clareza de objectivos, conceitos e responsabilidades, a flexibilidade nas abordagens às diferentes tipologias de dano e a adequada integração com outras políticas e instrumentos ambientais e sectoriais

Iniciar a construção da infraestrutura necessária à aplicação eficaz da directiva atendendo, inclusivamente, aos processos, procedimentos e canais de reporte de informação ambiental já existentes e utilizados pelos operadores abrangidos pela directiva; é fundamental garantir a simplicidade da administração, inclusive para aumentar a probabilidade de enforcement

Garantir uma estrutura de oferta [de garantias financeiras] favorável. O sector financeiro, em particular o segurador, deve preparar-se para responder a uma eventual solicitação do mercado (e da política), em matéria de disponibilidade de garantias financeiras para danos ambientais

Dinamizar a ligação universidade/ empresas na área da responsabilidade ambiental e suas ligações com as práticas de gestão, contribuindo para a inovação e para formação de recursos qualificados

Aplicar o regime de

responsabilidade ambiental, com

recurso a sistemas

de garantia financeira

3

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? GESTÃO DE RISCO AMBIENTAL E ECOLÓGICO

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? GESTÃO DE RISCO AMBIENTAL E ECOLÓGICO

Page 28: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

28

Identificar objectivos políticos e matrizes de referência que permitam ao sector privado desenvolver boas práticas de gestão

Comprometer-se com linha orientadoras/convenções internacionais

Criar incentivos fiscais para actividades promotoras de Responsabilidade Corporativa

Promover e coordenar os vários stakeholders (ministérios, associações, universidades e empresas) com vista à criação conjunta de ferramentas práticas, a serem utilizadas pelas PMEs

Incentivar investimentos que minimizem impactes ambientais e sociais ao longo da sua cadeia de valor, explicando a importância do princípio da precaução na gestão do risco empresarial

Definir prioridades socioeconómicas em que o sector privado possa liderar

Desenvolver o conceito de Regiões Sustentáveis promovendo a interacção dos vários agentes de forma a realçar o cluster competitivo da região

Divulgar junto das Universidades, Empresas e Associações, os programas europeus associados à promoção de práticas de Responsabilidade Corporativa

Incentivar escolas de negócios, universidades e outros meios de ensino a incorporar as práticas de Responsabilidade Corporativa e os seus tópicos nos seus programas curriculares, principalmente nos cursos associados aos futuros gestores

Promover a sustentabilidade na gestão e na identificação de novos mercados

4

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? GESTÃO E ECONOMIA SUSTENTÁVEIS

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? GESTÃO E ECONOMIA SUSTENTÁVEIS

Page 29: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

29

5

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E INFRAESTRUTURAS

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E INFRAESTRUTURAS

Integrar os processos de ordenamento do território com o planeamento estratégico de infra-estruturas e transportes, integrando-os ao nível do planeamento Municipal

Definir uma estratégia de ordenamento do território com orientações programáticas de cariz nacional e regional a integrar nos processos de planeamento municipal que devem funcionar como plataforma de síntese das diversas orientações supra definidas

Simplificar os vários planos e estratégias sectoriais por forma a reduzir o seu número e a minorar a respectiva fragmentação/complexidade

Desburocratizar os procedimentos de decisão, racionalizando a tramitação e minimizando o número de organismos intervenientes (clarificando as suas responsabilidades e âmbito de actuação)

Promover uma nova geração de planos, com soluções de parametrização normativa susceptíveis de garantir ganhos de plasticidade e de operatividade essenciais à dinâmica das oportunidades

Dotar a decisão administrativa da sensibilidade necessária à gestão dos tempos e das oportunidades

Page 30: Ambiente, Ordenamento do Território e Competitividade das Nações Lisboa, 21 de Setembro de 2006 Nuno Ribeiro da Silva, Sandra Martinho, Sofia Galvão, Sofia

30

5

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E INFRAESTRUTURAS

COMO SE OPERACIONALIZA ESTA VISÃO? ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E INFRAESTRUTURAS

Integrar os processos de ordenamento do território com o planeamento estratégico de infra-estruturas e transportes, integrando-os ao nível do planeamento Municipal

Dotar os planos de ordenamento de mecanismos de follow up da implementação e de indicadores e objectivos quantificados que assegurem a sua adequada monitorização, bem como a efectiva aferição da eficácia no dispêndio dos recursos financeiros públicos

Criar sistemas alternativos de gestão de conflitos, designadamente centros de arbitragens especializados

Desenvolver uma Estratégia de Desenvolvimento dos Transportes e Infra-estruturas nacionais alinhada com os desígnios e ordenamento e desenvolvimento territorial do país (ex: PEIT – Espanha)