ambiente e sustentabilidade para stc 21 de março

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SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA/ CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Palma G13 2009-01-26 1 Preservação e Meio Ambiente Preservação significa «manter a salvo», cuidar dos locais naturais e da vida selvagem, bem como do património histórico. Os recursos naturais incluem tudo o que ajuda a manter a vida, como o solo, a luz solar, a água, o ar, os minerais, as plantas e os animais. O nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre o espaço e comida para todos nós, pois somos muitos. E reciclar, poupar energia, evitar poluir tornou-se essencial para a sobrevivência do nosso Planeta e, consequentemente, a nossa sobrevivência também. Actualmente ,a protecção ambiental tornou-se uma preocupação de condição essencial para a qualidade de vida a nível global. Questões como resíduos sólidos, lixo tóxico, poluição sonora e atmosférica, natureza e biodiversidade, alterações climatéricas, poupar um bem tão essencial à vida como é a água, estão na ordem do dia de um qualquer político quer seja nacional, local, europeu ou mundial. Estabelecem-se e negoceiam-se estratégias de intervenção político-económica, no que diz respeito à implementação de regras de protecção ambiental.

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SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA/ CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Ana Paula Palma G13

2009-01-26 1

Preservação e Meio Ambiente

Preservação significa «manter a salvo», cuidar dos locais

naturais e da vida selvagem, bem como do património histórico.

Os recursos naturais incluem tudo o que ajuda a manter a vida,

como o solo, a luz solar, a água, o ar, os minerais, as plantas e os

animais.

O nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre o espaço e

comida para todos nós, pois somos muitos. E reciclar, poupar

energia, evitar poluir tornou-se essencial para a sobrevivência do

nosso Planeta e, consequentemente, a nossa sobrevivência também.

Actualmente ,a protecção ambiental tornou-se uma

preocupação de condição essencial para a qualidade de vida a nível

global.

Questões como resíduos sólidos, lixo tóxico, poluição sonora e

atmosférica, natureza e biodiversidade, alterações climatéricas,

poupar um bem tão essencial à vida como é a água, estão na ordem

do dia de um qualquer político quer seja nacional, local, europeu ou

mundial.

Estabelecem-se e negoceiam-se estratégias de intervenção

político-económica, no que diz respeito à implementação de regras de

protecção ambiental.

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Aparecem conceitos novos para definir boas práticas

ambientais, tais como desenvolvimento sustentável que significa

um desenvolvimento para responder às necessidades do momento

presente sem colocar em risco a qualidade ambiental das próximas

gerações.

Quando o desenvolvimento económico começou a pôr em causa

a adequada gestão de recursos naturais, houve necessidade de agir

no sentido de defender o meio ambiente.

Assim o desenvolvimento sustentável, é composto por três

componentes o económico, o social e o ambiental, que é necessário

repensar e reestruturar primeiramente ao nível político e havendo

vontade política, consegue-se combinar adequadamente o

crescimento económico com a protecção dos recursos e a coesão

social, como factores capazes de lhe dar continuidade no tempo.

Ambiente e sustentabilidade

A nível nacional, o governo português estabeleceu um Plano de

Implementação de Estratégia Nacional de Desenvolvimento

Sustentável, no sentido de responsabilizar as grandes empresas para

a protecção ambiental equilibrando a gestão económica e a protecção

social e civil. O nosso governo vai participando em conferências sobre

ambiente e aplicando regras estabelecidas pela União Europeia sobre

o “Uso e Gestão Eficiente da Água”; à “Conservação dos Recursos

Naturais caça e pesca”; “Eficiência energética e ambiental nos

transportes rodoviários de mercadorias”; “Sustentabilidade do Mundo

Rural”; “Automóveis eléctricos”; Plano Nacional de Acção para a

Eficiência Energética entre outras preocupações ambientais.

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A nível mundial, está mais complicado, uma vez que esta

questão do ambiente tem haver também com as mudanças de

mentalidade.

Foi só a partir da Segunda Guerra Mundial que a questão

ambiental começou a ter um lugar de destaque nas discussões de

assuntos internacionais, sobretudo no seio da Organização das

Nações Unidas, com os departamentos especializados, Organização

Mundial de Saúde ou ainda a Organização para a Agricultura e

Alimentação (FAO), que em simultâneo começaram a despertar o

interesse público internacional.

Organizações como o Greenpeace, que através de panfletos,

publicidade e vigilância constante às agressões ambientais, visa a

sensibilização da opinião pública nesta área, tendo já obtido vitórias

principalmente na Amazónia; o célebre Protocolo de Kioto,

implementado na cidade Japonesa com o mesmo nome, que é o

compromisso dos países industrializados a reduzir a emissão de gases

de efeito de estufa entre 2008 e 2012, são demonstrativos nestes

dois exemplos, as preocupações sobre o ambiente e qual a melhor

maneira de fazer uma gestão sustentável da preservação do

ambiente.

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Actualmente tenta-se incutir nas nossas vidas a preocupação

ambiental, fazendo crer que isso irá minimizar a extinção da flora e

fauna, e irá promover melhor qualidade de vida às gerações

vindouras.

A nível pessoal, basta dizer que até há uns anos chegava o

Natal e procurava-se um pinheiro para se cortar e levar para casa e

fazer a nossa árvore de natal. Desde alguns anos que

temos uma árvore artificial e o espírito natalício não se perdeu pelo

contrário, achamos que evoluímos e crescemos como bons cidadãos!

Também aderimos às lâmpadas de baixo consumo em algumas

divisões da casa, por exemplo, na sala e no meu quarto. Preferimos

há muitos anos ter um quadro eléctrico de baixa potência para evitar

que tenhamos a tentação de adquirir electrodomésticos sem

necessidade. Assim, quando tenho a máquina de lavar roupa a

trabalhar e a televisão ligada, se ligo um aquecedor ou se coloco o

microondas a funcionar, tenho de desligar um destes equipamentos e

isso obriga-me a que eu tenha um tenha um gasto de luz mais

económico.

Também a temperatura do frigorífico é reduzida, não havendo

tanto consumo de energia.

Também tenho fita isolante nas portas e janelas para conservar

o calor em casa, e procuro ligar o aquecedor só nos dias mais frios e

desligo as luzes nas divisões onde não está ninguém.

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Mantenho as janelas abertas durante o dia, em dias de Sol,

para aquecer a casa e à tarde, fecho as janelas e baixo as persianas

para conservar o máximo de calor em casa.

O chão da minha casa é revestido por tacos, mas durante os

meses de Inverno, na sala tenho dois tapetes grandes, para manter a

sala aconchegada e como normalmente juntamo-nos todos na sala,

fica só a luz desta divisão da casa ligada.

No verão, acontece que a minha casa é super quente, então,

para a manter fresca, mantenho as persianas para baixo, com as

réguas espaçadas e as janelas abertas, para o ar circular e refrescar

a casa.

A nível profissional, também separamos os resíduos. Temos um

recipiente para colocar os copos de plástico que usamos para beber

água e café, temos umas caixas onde deixamos os toners e tinteiros

das impressoras. Temos colegas, engenheiros e técnicos de

ambiente, que nos transmitem a valorização destes comportamentos

e também vão deixando alguns panfletos sobre o ambiente e como

protege-lo, para serem distribuídos aos utentes e claro, também

consciencializarmo-nos cada vez mais, para a protecção do ambiente

e para promovermos a qualidade de vida. Com estas práticas de

selecção dos resíduos, estou a contribuir para a diminuição do

consumo energético e diminuir para a emissão de gases poluentes

para a atmosfera.

No concelho, a empresa Algar – Valorização e Tratamento de

Resíduos Sólidos, S.A., tem a estação de transferência de resíduos

urbanos e sólidos e faz a recolha dos ecopontos existentes no

concelho. Por exemplo, os jarros ou garrafas de vidro, podem partir-

se e derreter-se para fazer outros objectos de vidro. Os metais,

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também podem reciclar-se. É necessária bastante energia para

extrair o alumínio do seu minério (rocha que contém o metal), mas

através da reciclagem de latas de alumínio, poupamos energia e

obviamente também se torna uma vantagem económica.

É importante reciclar metais, pois os recursos não duram para

sempre. Cerca de 50% do aço produzido em cada ano são reciclados

a partir de sucata.

A incineração, é o método mais comum e usual de remover

desperdícios, que depois são transformados em energia calorífica e

utilizados para produzir electricidade.

Os desperdícios orgânicos, como por exemplo, restos

alimentares, podem queimar-se ou transformar-se em compostos

para regressar ao solo. Quando uma bactéria ( fungos, minhocas,

escaravelhos) actua no lixo orgânico, produz gás metano, que pode

ser extraído e queimado como combustível.

latas em fardos para

serem transformados. Algar- Valorização e Tratamento de Residuos

Sólidos, S.A.

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Questões como energias renováveis, efeito estufa e buraco

negro, ouve-se com frequência resultando novas associações de

protecção ambiental e obrigando as entidades governamentais a

estabelecerem as regras do jogo.

A Organização da Nações unidas escolheu o ano de 2008 para

ser o ANO INTERNCAIONAL DO PLANETA TERRA, cabendo a nós

proteger este planeta que para já é o único que é habitável. Esta data

teve como objectivo despertar para a forma como estamos a usar e

abusar dos recursos naturais.

Biodiversidade

Biodiversidade é hoje outra terminologia muito usada, para

definir a diversidade da natureza viva, isto é, desde a flora, fauna,

fungos e microrganismos.

Por exemplo, Vila do Bispo, por ser um concelho de Microclima,

produz uma diversidade e riqueza de categorias biológicas, que tem

como entidade reguladora, o Instituto da Conservação da Natureza,

criando neste momento, alguns conflitos entre a Câmara Municipal e

esta entidade, devido ao impedimento de crescimento do concelho a

nível de construção de habitações.

Por ser um Concelho onde o vento não falta, temos o Parque

Eólico, que tem uma rentabilidade considerável cerca de 11MW,

começou com 20 torres e agora já tem mais de trinta moinhos.

Pessoalmente, procuro fazer uma prevenção saudável do meio

ambiente, muito embora ainda não pratique a reciclagem, mas

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compreendo que é uma forma de ajudar a minimizar os custos e de

ao mesmo tempo que protegemos o ambiente. (No entanto, as

minhas filhas fazem ao seu modo a reciclagem.)

Também na praia, procuro não deixar lixo, levando sempre o

saco de papel para colocar o lixo que fazemos; muitas vezes ando a

recolher os sacos do lixo que ficam junto aos contentores do lixo,

mas por razões que desconheço, as pessoas não os colocam lá

dentro, apesar de estarem vazios ou quase sem lixo nenhum.

Apercebo-me de que os contentores cuja tampa é levantada com o

pedal estão completamente cheios, mas os outros ao lado estão

vazios e os sacos do lixo ficam no chão.

No tempo em que o meu marido fumava, levava sempre uma

lata para ele colocar as pontas do cigarro, mais tarde vi, com agrado

que eram distribuídas pela Câmara Municipal, junto ao areal das

praias, latas e outros objectos para o mesmo efeito.

Procuro não gastar muita electricidade ou água e

aproveito as sobras das refeições para fazer novas refeições.

A forma de contenção que arranjei é estabelecer um tecto de

gasto e cumpri-lo. Transmito este conceito do poupar às filhas e ao

marido, que têm aderido com entusiasmo, pelo menos as filhas.

Actualmente nesta casa de família composta por 4 pessoas, gasta-se

mensalmente cerca de 9 metros cúbicos de água e com a EDP

estabeleci há muitos anos (cerca de 14), um acordo de mensalidade,

que depois terá os seus acertos ao fim de um ano. Devo dizer que há

cerca de 5 anos que mantenho o mesmo valor mensal.

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Actuo face ao consumo energético e sua eficiência no

contexto privado; actuo a nível profissional no sentido da

prevenção de resíduos sólidos, nomeadamente separar os tinteiros

das impressoras e toners das fotocopiadoras; actuo e reconheço a

validade das actuações governamentais sobre o ambiente.

Culturalmente, evitamos em casa os deperdicios domésticos

por exemplo, quando as minhas filhas, principalmente a mais nova

que tem 9 anos, resolve usar folhas A4 para fazer desenhos, mostro-

-lhe que pode fazer um aproveitamento de papel, para não ir gastar

outro. Aproveitamos também as revistas para fazer colagens para

trabalhos escolares, em vez de estarmos a imprimir e ir buscar os

desenhos via internet.

Procuro actuar de acordo com os folhetos informativos sobre

o ambiente, principalmente quando adquirimos algum produto de

limpeza, compramos só o essencial.

Há poucos dias li uma informação na internet sobre o uso do

incenso, aqueles pauzinhos que deixam um cheiro agradável em

casa, deverão ser evitados, pois parece que alguns não serão feitos

de ervas aromáticas mas de misturas de nocivas que podem provocar

alergias e outros problemas.

Faço o aproveitamento da roupa, muitas pessoas vêm dar-me

roupa para mim e para as minhas filhas, e eu ajusto aos nossos

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corpos, e o meu marido tem uma certa habilidade para aproveitar

peças de televisão, máquinas de lavar e de carros para arranjar o que

em nossa casa se vai avariando.

Todos os dias ouvimos na televisão quer em notícia nos

telejornais quer em documentários, a questão do aquecimento global,

poluição e sobre o esgotamento dos recursos naturais.

A principal fonte de poluição é o que envolve o consumo de

combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás natural), como a

indústria, automóveis, e o modo de vida nas grandes cidades.

Através dos meios industriais, há poluição das águas, do ar e dos

solos.

E chega-se à questão do aquecimento global. Parece que está

provado que o dióxido de carbono é o principal responsável por esta

calamidade, criando a curto prazo, o degelo dos pólos, subindo o

nível médio dos mares, e verifica-se já, que as quatro estações que

conhecemos no nosso país, neste momento parece não haver certeza

de quando estamos na Primavera ou no Inverno, as estações

misturam-se e temos as plantas, as sementes agrícolas, que nascem

fora do tempo ou têm um relevante atraso.

Alguns estudiosos dizem que os recursos naturais estão a

esgotar-se (petróleo, gás natural ou carvão) e que devemos dar mais

atenção aos recursos renováveis, por exemplo as energias

alternativas (por exemplo, energia nuclear, energia solar ou energia

eólica).

Outras vezes, lemos ou ouvimos, que o nosso Planeta, está em

constante renovação e não é a primeira ocasião que o gelo nos pólos

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derrete com alguma velocidade, e que o planeta se renova noutros

pontos aonde durante muitos anos existiu seca.

Na minha opinião, seja como for, devemos amar e proteger

este planeta. Para já é o único habitável, cheio de beleza e cheio de

vida! Sei que ainda não faço tudo, mas estou a mudar a minha

atitude, no que diz à reciclagem, por exemplo.

Bibliografia

Sites pesquisados:

www.europa.eu/scadplus/leg/pt cedido em 26-01-2009

www.wikipedia.org.

www.brasilescola.com/geografia

www.triangulo.org.br./site