ambiental

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1. INTRODUÇÃO Apesar das crescentes discussões relacionadas à importância da preservação ambiental, São Luís ainda apresenta casos de desrespeito e deficiência na preservação de manguezais, nascentes naturais, dunas ou até mesmo nos cuidados com a qualidade do ar. Atualmente, o crime mais grave contra o meio ambiente é a destruição de Áreas de Preservação Permanente (APP). A principal consequência disso está na perda de manguezais, degradação de margens de rios e destruição de nascentes. Tipos de crime que podem ser vistos com facilidade em São Luís. Constatou-se que até mesmo o poder público cometeu seus erros. Durante a construção do prédio da Assembleia Legislativa, incidiu no aterramento de um igarapé e destruição da nascente de um riacho cujas nascentes estão localizadas na Área Leste 2 do Sítio Rangedor. Outro crime constante contra o meio ambiente é o lançamento de dejetos in natura em rios e mananciais de São Luís e o não gerenciamento correto de resíduos sólidos. Um exemplo disso estão nas praias do Calhau e Ponta d’Areia, onde diversas bocas-de-lobo lançam dejetos diretamente na costa.

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Page 1: Ambiental

1. INTRODUÇÃO

Apesar das crescentes discussões relacionadas à importância da preservação ambiental, São

Luís ainda apresenta casos de desrespeito e deficiência na preservação de manguezais, nascentes

naturais, dunas ou até mesmo nos cuidados com a qualidade do ar. 

Atualmente, o crime mais grave contra o meio ambiente é a destruição de Áreas de

Preservação Permanente (APP). A principal consequência disso está na perda de manguezais,

degradação de margens de rios e destruição de nascentes. Tipos de crime que podem ser vistos com

facilidade em São Luís.

Constatou-se que até mesmo o poder público cometeu seus erros. Durante a construção do

prédio da Assembleia Legislativa, incidiu no aterramento de um igarapé e destruição da nascente de

um riacho cujas nascentes estão localizadas na Área Leste 2 do Sítio Rangedor.

Outro crime constante contra o meio ambiente é o lançamento de dejetos in natura em rios e

mananciais de São Luís e o não gerenciamento correto de resíduos sólidos. Um exemplo disso estão

nas praias do Calhau e Ponta d’Areia, onde diversas bocas-de-lobo lançam dejetos diretamente na

costa.

Page 2: Ambiental

2. Estação Ecológica Sitio Rangedor

2.1 informações gerais

Unidade de Conservação de Proteção Integral

A Estação Ecológica do Sítio Rangedor é uma UC que tem como objetivo a preservação da

natureza e a realização de pesquisas científicas.

Qual a importância do Sítio do Rangedor?

Serve como reguladora climática da Ilha de São Luís absorvendo a água das chuvas

e reabastecendo os lençóis freáticos, além de ser uma reserva da fauna e flora Maranhense, atuando

como refúgio para espécies como jacaré, raposa, cotia e diversas espécies de aves.

O que tem no Sítio do Rangedor?

 Nascente do Rio Calhau, Brejos, Jacarés, Raposas, Cutias, Macacos, Jacarés, Pássaros,

Lagartos, Pacas, Tatus, Vitória-régia, Coqueiros, Tucum, Buriti, Juçara, Manga, Murici, Caju,

Bananeiras, Bambu, Mamona, Borboletas , Flores, Bacuri, Pequi, Babaçu.

Data de Reconhecimento:

Dia 15 de dezembro de 2005 - Decreto Estadual N 21.797

Tamanho da Área:

125 hectares

Tipo de Bioma:

Amazônia Legal - 100%

 Formações Pioneiras - 100 %

Responsáveis pela Proteção:

Governo do Estado do Maranhão, Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), SEMA

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais

e Todos Nós.

Page 3: Ambiental

3. Assembléia Legislativa e Estação Ecológica do Sítio

Rangedor

3.1 Impacto Ambiental

O que se pode confirmar é que a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão efetuou

intervenção desnecessária e danosa em áreas de preservação permanente nela localizadas; que

essas áreas são caracterizadas por curso de riacho e por vereda com nascente; que tal fato foi

observado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

4. Conclusão

Cabe ressaltar que o Brasil é signatário da Convenção da Biodiversidade, de 1992, da

Convenção Ramsar, de 1971 e da Convenção de Washington, de 1940, bem como os compromissos

e responsabilidades assumidos na Declaração do Rio de Janeiro, de 1992.

Concluo desse modo que, é obrigação do Estado de indenizar os danos ambientais materiais

e extrapatrimoniais causados, além de recuperar as áreas degradadas.

A questão do Rangedor é uma luta antiga e sem resultados, é necessário lutar pela

preservação para que esse lugar não seja destruído, pois, ele é um pulmão da cidade de São Luís.

Page 4: Ambiental

5. ANEXOS

Page 5: Ambiental

Sumário

Introdução 1

2. Estação Ecológica Sitio Rangedor 2

2.1 informações gerais 2

3. Assembleia Legislativa e Estação Ecológica do Sítio Rangedor 3

3.1 Impacto Ambiental 3

4. Conclusão 3

5. Anexos...............................................................................................................4