amas plasma ionosfera riometer py

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Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia - SBGEA 23 a 26 de outubro de 2006 São José dos Campos, SP Seção Oral Resumo Número: 100 Autor para contato: Tiago Jaskulski ([email protected]) 133 ESTUDOS DO PLASMA IONOSFÉRICO NA REGIÃO DA ANOMALIA GEOMAGNÉTICA DO ATLÂNTICO SUL (AMAS) UTILIZANDO RIÔMETROS Jaskulski, T. [1,2]; Aveiro, H. C., [1,2]; Moor, L. P. [1,2]; Denardini, C. M. [3]; Muralikrishna, P. [3]; Schuch, J. N. [1] [1] Laboratório de Ionosfera Rádio-Propagação do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais CRSPE / INPE - MCT, Caixa Postal 5021 - Santa Maria, RS, Brasil; [2] Laboratório de Ciências Espaciais de Santa Maria, - LACESM/CT – UFSM, cooperação INPE – UFSM, Av. Roraima, 100, - Santa Maria, RS, Brasil; [3] Divisão de Aeronomia – DAE/CEA/INPE – MCT, CEP 12.201-970, C. P. 515, São José dos Campos, SP, Brasil; RESUMO Riômetros são importantes equipamentos utilizados para o estudo da Ionosfera, em especial na grande região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS). Os Riômetros investigam a absorção de ondas eletromagnéticas na baixa Ionosfera (camadas D e E) situada na faixa dos 80 km a 130 km. O Riômetro é um rádio receptor sensível o suficiente para medir o nível de ruído cósmico incidente sobre a superfície terrestre. Para um dado ponto do espaço, fora da interferência da atmosfera terrestre, a intensidade do ruído cósmico é constante. Quando o ruído se propaga através da atmosfera, parte da energia da onda é dissipada na ionosfera na forma de energia cinética transferida aos elétrons livres. Portanto, quanto maior for sua densidade eletrônica, maior será a absorção do sinal de ruído cósmico e menor será a intensidade do sinal captado pelo Riômetro. Deste modo, é possível estimarmos a densidade eletrônica na baixa ionosfera de maneira indireta. A análise é feita comparando-se a intensidade de ruído cósmico incidente na superfície terrestre em dias calmos com aqueles períodos em que há grande ionização da ionosfera devido a tempestades geomagnéticas. Uma maior densidade eletrônica na ionosfera indica que houve uma ionização extra, a qual pode ser causada por precipitação de partículas energéticas. Como a ionização por partículas energéticas é fortemente influenciada pelo campo magnético terrestre, temos então uma ferramenta para o estudo da precipitação de partículas na ionização do plasma ionosférico na AMAS. Nesta região o campo geomagnético possui uma menor intensidade. Neste trabalho, apresentamos uma descrição dos equipamentos Riômetros instalados no Observatório Espacial do Sul do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais – OES/CRSPE/INPE-MCT, em São Martinho da Serra, RS, e a sua utilização em estudos do plasma ionosférico da região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS).

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Riômetro e plasma ionosférico na região da Anomalia, magnética do atlântico sul

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Page 1: AMAS Plasma Ionosfera Riometer Py

Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia - SBGEA 23 a 26 de outubro de 2006 São José dos Campos, SP

Seção Oral Resumo Número:

100

Autor para contato: Tiago Jaskulski ([email protected])

133

ESTUDOS DO PLASMA IONOSFÉRICO NA REGIÃO DA ANOMALIA GEOMAGNÉTICA DO ATLÂNTICO SUL (AMAS)

UTILIZANDO RIÔMETROS

Jaskulski, T. [1,2]; Aveiro, H. C., [1,2]; Moor, L. P. [1,2]; Denardini, C. M. [3]; Muralikrishna, P. [3]; Schuch, J. N. [1]

[1] Laboratório de Ionosfera Rádio-Propagação do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais CRSPE / INPE - MCT, Caixa Postal 5021 - Santa Maria, RS, Brasil;

[2] Laboratório de Ciências Espaciais de Santa Maria, - LACESM/CT – UFSM, cooperação INPE – UFSM, Av. Roraima, 100, - Santa Maria, RS, Brasil;

[3] Divisão de Aeronomia – DAE/CEA/INPE – MCT, CEP 12.201-970, C. P. 515, São José dos Campos, SP, Brasil;

RESUMO

Riômetros são importantes equipamentos utilizados para o estudo da Ionosfera, em especial na grande região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS). Os Riômetros investigam a absorção de ondas eletromagnéticas na baixa Ionosfera (camadas D e E) situada na faixa dos 80 km a 130 km. O Riômetro é um rádio receptor sensível o suficiente para medir o nível de ruído cósmico incidente sobre a superfície terrestre. Para um dado ponto do espaço, fora da interferência da atmosfera terrestre, a intensidade do ruído cósmico é constante. Quando o ruído se propaga através da atmosfera, parte da energia da onda é dissipada na ionosfera na forma de energia cinética transferida aos elétrons livres. Portanto, quanto maior for sua densidade eletrônica, maior será a absorção do sinal de ruído cósmico e menor será a intensidade do sinal captado pelo Riômetro. Deste modo, é possível estimarmos a densidade eletrônica na baixa ionosfera de maneira indireta. A análise é feita comparando-se a intensidade de ruído cósmico incidente na superfície terrestre em dias calmos com aqueles períodos em que há grande ionização da ionosfera devido a tempestades geomagnéticas. Uma maior densidade eletrônica na ionosfera indica que houve uma ionização extra, a qual pode ser causada por precipitação de partículas energéticas. Como a ionização por partículas energéticas é fortemente influenciada pelo campo magnético terrestre, temos então uma ferramenta para o estudo da precipitação de partículas na ionização do plasma ionosférico na AMAS. Nesta região o campo geomagnético possui uma menor intensidade. Neste trabalho, apresentamos uma descrição dos equipamentos Riômetros instalados no Observatório Espacial do Sul do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais – OES/CRSPE/INPE-MCT, em São Martinho da Serra, RS, e a sua utilização em estudos do plasma ionosférico da região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS).

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Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia - SBGEA 23 a 26 de outubro de 2006 São José dos Campos, SP

Sumário

vii

Estimación de la Variabilidad del Ciclo Solar Gianibelli, J. C.; Cabassi, I. R.

117

Desenvolvimento de Pequenos Satélites no Brasil Prochnow, S. L.; Daroit, J. C.; Guarnieri, J. P.; Marques, V. C.; Durão, O. S. C.; Schuch, N. J.

118

Observed Flux Density Enhancement at Submillimeter Wavelengths During An X1. 2 Flare

Cristiani, G, Giménez de Castro, C. G.; Luoni. M.; Mandrini, C. H.; Rovira1, Kaufmann P.; Machado M.

119

Geometry of Coronal Mass Ejections Dal Lago, A.; Gonzalez, W. D.

120

Estudo e Medidas da Radiação Ionizante até 5 MeV entre o Nível do Mar e a Serra da Mantiqueira

Nerone, L. F.; Santos, R. M.; Mendes, E. V. P.; Martin, I. M.

121

A New Setup for Ground-Based Measurements of Solar Activity at 10 µm Melo, A. M.; Kaufmann, P.; Kudaka, A. S.; Raulin, J. P.; Marcon, R.; Marun, A.; Pereyra, P.; Levato H.

122

GEOMAGNETISMO

123

Geomagnetismo no Observatório Nacional Fontes, S. L.

124

Possibilidade de Previsão Probabilística de Perturbações Geomagnéticas através de Estudos Estatísticos dos Índices e de Medições Diretas

Dias, V. H. A.; Franco, J. O. O.; Sosman, L. P.; Papa, A. R. R.

125

Evolução da Anomalia Magnética do Atlântico Sul Hartmann, G. A.; Pacca, I. I. G.

126

Possible Effects of Geomagnetically Induced Currents-GIC on Electric Power Technology in Brazil

N. B. Trivedi; Icaro Vitorello; S. L. G. Dutra; A. L. Padilha; A. P. Soares; G. S. Luz

127

Magnetômetro de Fluxo Saturado para Pulsações Geomagnéticas pc 3 a pc 5 Siqueira, J.; Antunes, C. E.; Bertagnolli, S.; Rother, F. C.; Trivedi, N. B.; Schuch, N. J.

128

IONOSFERA

129

Por Quê a Pesquisa Ionosférica da Região Brasileira é Tão Importante? Batista, I. S.

130

Calibração do Analisador Eletrostático de Energia - ELISA/EQUARS Dallaqua, R. S.; Tan, I. H.; Ferreira, J. G.; Costa, F. E. D. F.

131

Magnetic Storm Associated Disturbance Dynamo Effects in the Low and Equatorial Latitude Ionosphere

Abdu, M. A.; J. R de Souza, J. H. A. Sobral, I. S. Batista

132

Estudos do Plasma Ionosférico na Região da Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul (AMAS) Utilizando Riômetros

Jaskulski, T.; Aveiro, H. C.; Moor, L. P.; Denardini, C. M.; Muralikrishna, P.; Schuch, J. N.

133

Modelagem Empírica Aplicada à Ionosfera Brasileira Souza, J. R.; Abdu, M. A.; Batista, I. S.

134

Estudo da Ionosfera em Baixas Latitudes através do Modelo Computacional LION e Comparação com Parâmetros Ionosféricos Observados

Pillat, V. G.; Fagundes, P. R.; Bittencourt, J. A.

135

Observações das Ondas de Gravidade na Região F Durante o Período Diurno de Oliveira, V. K.; Fagundes, P. R.

136

Clezio M De Nardin
Estudos do Plasma Ionosférico na Região da Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul (AMAS) Utilizando Riômetros Jaskulski, T.; Aveiro, H. C.; Moor, L. P.; Denardini, C. M.; Muralikrishna, P.; Schuch, J. N. 133
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