amarn faz história · gios, críticas, preocupações, ... 17 anos, a orientação dada aos juí-...

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ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO RIO GRANDE DO NORTE N. 54 Natal - RN ABR/MAI/JUN 2013 AMARN FAZ HISTÓRIA Informa PERFIL COM O DESEMBARGADOR IBANEZ MONTEIRO MAGISTRADOS PARTICIPAM DE PRIMEIRO CURSO DE MEDIA TRAINING DA AMARN 8 5

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AssociAçãodos MAgistrAdosdo rio grAndedo norte

N. 54Natal - RNABR/MAI/JUN2013

AMARN fAz históRiA

informa

PeRfIl coM o deseMBARgAdoR IBANez MoNteIRo

MAgIstRAdos PARtIcIPAM de PRIMeIRo cURso de MedIA tRAININg dA AMARN

8 5

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caros colegas,

esta edição do nosso AMArn informa registra dois momentos impor-tantes e históricos da associação. Um foi a realização do primeiro curso de Media training para os magistrados sobre a importância do bom re-lacionamento com a imprensa. como se posicionar diante de perguntas de jornalistas, a melhor forma de falar para se fazer entender, como se relacionar nas redes sociais foram alguns dos temas abordados.

Outro fato histórico, que honra e dignifica toda a magistratura poti-guar, é a conquista do direito da AMArn poder falar durante 15 minutos nas sessões da corte em pautas relacionadas aos anseios dos magis-trados. ou seja, falar e se posicionar, seja diante da imprensa ou nas reivindicações diante do pleno do tJrn, é importante para a nossa valo-rização pessoal e profissional. A AMARN está de parabéns pelas atitudes modernas, democráticas, concisas e em sintonia com a magistratura potiguar.

Nesta edição, temos ainda um artigo emocionante do colega Fábio Ataíde sobre a justiça transformadora e os registros das nossas duas últimas festas realizadas na sede campestre: em comemoração ao dia das mães e ao mês junino.

o AMArn informa é nosso !

Juiz Jessé de Andrade AlexandriaVice-presidente cultural da AMArn

coNselHo eXecUtIVo

PresidenteJuíza Hadja rayanneHolanda de Alencar

Vice-Presidente InstitucionalJuiz Marcelo Pinto Varella

Vice-Presidente AdministrativoJuiz cleofas coelho de Araújo Junior

Vice-Presidente financeiroJuiz odinei Wilson draeger

Vice-Presidente de comunicaçãoJuiz Paulo giovani Militão de Alencar

Vice-Presidente culturalJuiz Jessé Andrade de Alexandria

Vice-Presidente socialJuiz Jorge carlos Meira e silvaVice-Presidente dos esportesJuiz Felipe Luiz Machado Barros

Vice-Presidente dos AposentadosJuiz Francisco dantas Pinto

coordenador da Região oesteJuiz Breno Valério Fausto de Medeiros

coordenadoria da Região seridóJuíza Marina Melo Martins

coNselHo fIscAl

Juiz Azevêdo Hamilton cartaxoJuiz Fábio Antônio Correia FilgueiraJuiz Fábio Wellington Ataíde AlvesJuíza Flávia Souza Dantas Pinto

Juiz gustavo Henrique silveira silvaJuiz Luiz Alberto dantas Filho

Juiz Mádson Ottoni de Almeida rodrigues

Juíza Manuela de Alexandria FernandesJuíza rossana Alzir diógenes Macêdo

editora executivaAdalgisa emídia drt/rn 784

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFirenzze - Making Apps

(84) 2010.6303 | (84) [email protected]

fotoselpidio Júnior

A iMpoRtâNciAdAs pAlAvRAs Associação dos

Magistradosdo Rio grande do Norte

condomínio empresarial torre Miguel seabra Fagundes

r. Paulo B. de góes, 1840 - salas 1002, 1003 e 1004.

Candelária - Natal-RN - CEP: 59064.460

telefones: (84) 3206.0942 / 3206.9132 / 3234.7770

cnPJ: 08.533.481/0001-02

Editorial Editorial

2 AMARN - ABR / MAi / JUN 2013 www.amarn.com.br - [email protected]

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Pois é! Aqui estou frente com a tela em branco, para mais uma vez trazer uma mensagem no nosso Fala Presidente. decidindo sobre o tema a abordar, resolvi escrever um pouco sobre uma conversa que tive com um amigo, que me lembrou que há exa-tos dois anos eu estava aceitando o convite para concorrer à Presidência da AMArn. Que loucura você pode pensar (eu confesso que muitas ve-zes achei que era). Mas esse meu sim foi uma loucura que me trouxe muito. Muito mesmo. conquistas, erros, acertos, tristezas, vitórias, elo-gios, críticas, preocupações, alegrias e, sobretudo, muita certeza de que esse era o meu caminho a trilhar.

Quando iniciei essa jornada tinha em mente algumas das questões que teria que enfrentar, mas confesso que me escapava a dimensão do que es-tava por vir. Prova de como a AMArn é importante em nossas vidas, quer nos apercebamos ou não. Além das questões institucionais a serem en-frentadas, temos ainda diversas ou-tras dimensões que exigem nossa dedicação. Pautas culturais, publica-ções, festas, eventos, cursos, a orga-nização financeira da entidade, o cui-dado com o patrimônio da AMARN, a atenção com os colegas que preci-

sam de acompanhamento jurídico e com os que precisam de apoio para receber o atendimento adequado do plano de saúde (às vezes em circuns-tâncias bem difíceis), o estabeleci-mento de canais de comunicação e confiança com os outros poderes e com a imprensa, a necessária aten-ção à nossa representação na AMB e tantos outros pontos que foram se revelando nestes meses de gestão.

Você pode até não estar frequen-tando as festas ou comparecendo aos eventos, pode não ter ido à sede da AMARN há meses. Mas saiba que mesmo assim, ela está presente na sua vida. Buscando o respeito e res-guardo dos seus pleitos financeiros e institucionais, atuando para que o reajuste do seu plano de saúde seja o menor possível, cuidando para que o patrimônio da AMARN cresça, re-presentando você junto à sociedade civil e aos poderes constituídos...e sempre que você precisar. É assim a nossa AMArn.

É preciso ressaltar que somos quase 300 associados. Juízes da ativa, aposentados, pensionistas, ho-mens, mulheres, alguns iniciando a carreira e outros quase centenários. tarefa bem complexa atender bem a todos os colegas. Mas que faço sem-

pre (ao lado da fantástica diretoria que me acompanha) buscando dar o meu (e o nosso) melhor.

ciente de que essa tarefa não é fácil e que às vezes é complicado per-ceber exatamente o que o associado deseja, é que a AMARN está lançan-do uma ampla pesquisa de opinião entre os seus associados. Abordando não só a dimensão associativa como também a institucional, essa averi-guação nos dará uma maior segu-rança na condução dos projetos em andamento e será fundamental para decidirmos novas pautas a serem abordadas. não deixem de participar.

então é isso gente. esse Fala Presidente é para dizer a vocês que a nossa jornada juntos continua pe-los próximos meses. Que é sempre um enorme desafio bem servir a vocês. Mas um desafio que abra-cei com amor e alegria. e é também para agradecer a todos por terem me dado, enfrentando os desafios que a AMArn me traz todos os dias, essa maravilhosa oportunidade de cresci-mento e evolução pessoal. obrigada a todos!

Juíza Hadja rayanneHolanda de Alencar

Presidente da AMArn

oBRiGAdA A vocÊ!

palavra da presidente

“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”

Sócrates

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A necessidade cada vez maior de termos um Poder Judiciário transpa-rente acaba por transformar um ma-gistrado em principal porta-voz da instituição e um bom relacionamento entre fonte e a imprensa é fundamen-tal para a transmissão correta, parcial e clara da notícia.

com o objetivo de esclarecer a importância em se comunicar bem com a imprensa e com isso aproximar os juízes da sociedade, a AMArn re-alizou o primeiro curso de Media trai-ning em quase 60 anos de fundação

da associação. o curso, organizado pela asses-

soria de imprensa da AMArn, foi ministrado pela professora de comu-nicação social da UFrn Érika Zuza e pelo jornalista e diretor da g7 co-municação gustavo Farache teve a participação de 18 magistrados do rio grande do norte.

durante o curso, eles tiveram a oportunidade de conhecer um pouco como funciona o agendamento de no-tícias, a importância de uma assesso-ria de comunicação na divulgação de

informações e também preservação da imagem de uma instituição, as mí-dias sociais – cuidados e orientações para se evitar exposição desnecessá-ria nas redes - e como falar numa lin-guagem acessível e não técnica para que o jornalista possa compreender a notícia e repassá-la da melhor forma possível para o público.

depois, foram assistidos os ví-deos das entrevistas e os jornalistas fizeram observações técnicas e orien-tações para se tirar o melhor proveito de uma entrevista jornalística: A infor-

MAGistRAdos pARticipAM dE 1º cURso dE MEdiA tRAiNiNG dA AMARN

curso

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A AMARN PeNsA eM INVestIR Não só eM UMA NoVA VeRsão deste MódUlo INIcIAl coMo tAMBéM INVestIR eM NoVos MódUlos de APRofUNdAMeNto

mação repassada de forma clara, ob-jetiva, dinâmica e pontual.

“Antigamente os magistrados não eram procurados pela impren-sa tanto quanto na atualidade, se-jam como porta-vozes ou fontes de informações.

Assim, entendo que a informalida-de não deve ser a opção do magistra-do, como pessoa pública, a sociedade exige dele uma postura que se coadu-ne com suas funções de pacificador de conflitos de interesses.

o seu comprometimento com a sociedade deve ser, portanto, consi-derado como uma virtude diante dos seus jurisdicionados.

o conhecimento de como lidar com a imprensa trata-se de um passo importante na direção da tão neces-sária aproximação do Judiciário com a sociedade.

em síntese, pode-se dizer que se

espera dos magistrados brasileiros é que busquem aprimorar seus conhe-cimentos técnicos sem desconsiderar os anseios do povo de desejar rece-ber com precisão todas as respostas que a imprensa pode lhes fornecer em um tempo real.

Vale dizer, a introdução de um “curso de Media training”, no nível que nos foi concedido, ao meu sen-tir, é fundamental para observarmos o seu conteúdo no exercício das nossas atividades cotidianas, pois as informa-ções que nos foram repassadas se forem utilizadas com sabedoria, sen-sibilidade social, responsabilidade, coragem temperada com bom senso, os resultados serão eficazes, positi-vos, úteis para cada um de nós juízes e para a coletividade.

obrigada à diretoria da AMArn pela brilhante ideia de realizar esse tão importante curso!

Juízes João Afonso Pordeus, Azevêdo Hamilton e Jussier Barbalho.

Juíza Hadja Rayanne

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Jornalista gustavo farache, da g7 comunicação.

Juíza fátima soares gravando entrevista com a jornalista Adalgisa emídia.

este é o meu modesto entendi-mento” juíza Fátima Soares.

“Ao ingressar na magistratura, há 17 anos, a orientação dada aos juí-zes era sempre: não fale com a im-prensa! essa assertiva, que não era nova à época e que foi seguida por muitos anos custou e custa muito caro ao Judiciário e à própria imagem do juiz. nunca nos dispusemos a ser fonte de informação para a impren-sa e passamos então a ser sempre alvo. não adianta colocar a respon-sabilidade dessa situação apenas na mídia. Vamos assumir também nos-sa parcela de responsabilidade pela postura equivocada. numa era que clama transparência, quantas vezes negamos informação e acesso. claro que sabemos que temos parâmetros éticos e legais que nos vedam dar algumas informações. Mas até isso precisa ser explicado. Percebo que

essa postura mais conservadora do juiz não se dá por vontade de manter informações processuais em sigilo ou de esconder algo. É por desconheci-mento, desconfiança da mídia e falta de preparo para lidar e tratar com a imprensa.

como e o que falar? como se sair bem em uma entrevista? como comunicar em uma linguagem aces-sível? Foi pensando em dar estas ferramentas para que o juiz possa ( se desejar) interagir com a impren-sa, que a AMArn pensou no mídia training. e foi um sucesso. os depoi-mentos dos colegas que participaram demonstram que o curso foi extrema-mente útil. A AMArn pensa em inves-tir não só em uma nova versão deste módulo inicial como também investir em novos módulos de aprofundamen-to” juíza Hadja rayanne de Holanda Alencar – presidente da AMArn.

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o MENiNo dE sANtANA do MAtos E dE floRâNiA chEGA A dEsEMBARGAdoR

perfil

Pacientes nos corredores do hos-pital Walfredo gurgel, problemas de atendimento e de infraestrutura. As cenas, até hoje bem reais, descre-vem uma situação vivenciada pelo maior hospital de urgência e emer-gência do rio grande do norte no ao de 1999. o caos foi parar na justiça e a decisão veio do então juiz titular da 2ª Vara da Fazenda Pública ibanez

Monteiro da silva, que determinou ao governo do estado a retirada de to-dos os pacientes dos corredores do hospital e o governo, então, deter-minou a criação do Pronto-socorro clóvis sarinho, ampliando a capaci-dade de atendimento naquela unida-de de saúde. essas são algumas das lembranças dos 28 anos da carreira do magistrado, que começou na co-

marca de Luís gomes, depois são tomé, Apodi, Macaíba, João câmara até chegar a natal no ano de 1995. “o problema no hospital Walfredo gurgel continuou, porque a deman-da cresceu, mas o Poder Judiciário busca solucionar os conflitos sociais, e as decisões tendem a olhar para essas medidas importantes conside-rando a repercussão ou o benefício

o MAgIstRAdo é JUIz No 1º oU No 2º gRAUs oU NA INstâNcIA sUPeRIoR. deseMBARgAdoR é soMeNte títUlo”.

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social. o juiz que se depara com uma competência a analisar interesses coletivos terá essa visão, dos bene-fícios sociais, ao decidir sobre um processo” afirma.

com uma carreira pautada pelo respeito e pela admiração entre os pares, o novo desembargador do tribunal de Justiça do rn é uma pessoa discreta e um pouco tímida. Avisou logo no início da conversa que encerraria o ciclo de entrevistas, começado após a posse como de-sembargador, com esta ao AMArn informa.

Menino do interior – nascido em santana do Matos, mas criado em Florânia onde estudou até o ensino fundamental, o jovem ibanez, naque-la época, pensava apenas em estu-dar na capital e ainda não tinha ideia da carreira a seguir. Veio para natal com apenas 18 anos, onde fez o su-pletivo e depois o curso de direito na UFrn. “A necessidade de estudar e a vontade de ter uma profissão foi o que me deu coragem de morar sozi-nho em natal. no interior eu não ti-nha perspectiva alguma” afirma.

como precisava trabalhar duran-te o dia para se manter na capital, es-colheu um curso noturno na UFrn e direito foi, então, a opção mais ade-quada ao jovem que trabalhava em um cartório, mas nem sonhava que um dia viria a ser juiz e depois de-sembargador do tJrn. “o concurso da magistratura demorou dois anos para ser concluído e eu fiz vestibu-lar e iniciei, nesse tempo, o curso de Administração na UnP, para não pa-rar de estudar, à qual retornei depois como professor, diz.

Hoje, aos 56 anos de idade, tem pelo menos 14 anos pela frente como desembargador e com muita simpli-

cidade diz que o Poder Judiciário mudou muito e para melhor. “sou do tempo da máquina de datilografia. Hoje, tudo é muito mais fácil. Avança-mos para o computador e para a gra-vação em vídeo dos depoimentos. Antes tudo era feito manualmente, o controle de andamento e localização dos processos em fichas, e vamos progredir mais ainda com o proces-so eletrônico em todas as comarcas”, conclui.

Casado e pai de três filhos – um engenheiro de produção, um advo-gado e um estudante de direito – o desembargador optou por deixar de lecionar em universidades para ficar mais tempo com a família. ele gos-ta de ouvir música e assistir a filmes de comédia, drama ou romance nos momentos de lazer. Uma das boas lembranças foi a coleção de discos de vinil do rei roberto carlos, de quem é fã até hoje. “não tinha mais como eu guardar os discos e resolvi doá-los. Mas, até hoje, tenho coleção dos Beatles e the Fevers, que man-dei converter para CD” afirma.

o menino simples de Florânia

ainda vive no jeito de ser do desem-bargador que define em poucas pa-lavras a nova função: “o magistrado é juiz no 1º ou no 2º graus ou na instância superior. desembargador é somente título”. ele recebeu uma homenagem dos colegas, no mês de maio durante um jantar de confrater-nização organizado pela AMArn e foi bastante prestigiado. Momentos marcantes na vida do cidadão que se define como uma pessoa não ape-gada ao poder e nem a vaidade. “eu construí uma personalidade própria, porque não me envaidece patrimô-nio ou posição social. eu valorizo as pessoas e não o poder ou bens des-sa pessoa”, conclui aqui o professor, magistrado e homem do interior em mais uma lição de vida.

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saúde

entender a cultura como vetor de bem-estar e inclusão social é o que faz da Unimed natal uma empresa que respeita e preserva as iden-tidades culturais de seu povo e uma das gran-des apoiadoras da cultura no rio grande norte. nesse sentido, a cooperativa lançou, no último mês de maio, o edital “UniMed nAtAL cULtU-rAL 2013”, para inscrições de projetos a serem patrocinados pela Lei de incentivo à cultura djalma Maranhão durante este ano.

Apesar de ter sido a primeira vez que a Uni-med natal lançou um edital cultural, a excelen-te aceitação por parte dos produtores culturais evidencia o sucesso da iniciativa. Foram mais de 70 projetos inscritos, nas áreas de música, dança, teatro, cinema, literatura, artes plásticas, entre outras. “Ficamos extremamente satisfei-tos com a grande aceitação do ‘Unimed natal cultural 2013’ por parte dos produtores culturais da cidade. o elevado número de inscrições é a prova de que aqueles que fazem a cena cultu-ral de nossa cidade podem e devem almejar por um futuro mais próspero. Para tanto, esperamos que outras empresas se mostrem aptas à contri-buir”, destaca thiago Lajus, superintendente de Marketing da Unimed natal.

A Lei djalma Maranhão de incentivo à cultu-ral (Lei nº 5.3323/2011) visa fomentar a produ-ção de bens culturais públicos ou a viabilização

de projetos culturais de interesses coletivos no âmbito municipal, por meio da renúncia da co-brança do percentual dos impostos sobre ser-viço (iss) e Predial e territorial Urbano (iPtU), por parte da Prefeitura de natal. “enxergamos a lei como importante ponto de partida para uma sólida parceria entre o público e o privado, em prol de um acesso irrestrito à cultura de qualida-de em nossa cidade”, conclama o presidente da Unimed natal, dr. Antonio Araújo.

Através da Lei djalma Maranhão, a Unimed Natal já patrocinou grandes projetos, tais como: o álbum da cantora Liz Rosa, o Festival de Mú-sica MPBeco, o evento cultural-turístico Pôr--do-sol do Pontegi, a produção do cd e dVd da cantora camila Masiso, além dos shows do grandes encontros Musicais de natal e a Feira de Livros e Quadrinhos de natal - FLiQ. Para 2013, com o lançamento do edital, a expecta-tiva é de que os incentivos permitam um maior alcance, ainda mais abrangente e diversificado.

UNiMEd NAtAl: iNcENtivANdo tAlENtos, AcREditANdo NA NossA cUltURA

Mais informações:Marketing Unimed natal3220-6201 [email protected]

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conquista

EM BUscAdo diáloGo

Juíza Hadja Rayanne e os juízes Azevêdo Hamilton e Mádson ottoni.

A coNqUIstA dA MAgIstRAtURA PotIgUAR

Foram pelos menos 5 anos e três presidentes da AMArn – os juízes Mádson Ottoni, Azevêdo Hamilton e a juíza Hadja rayanne de Holanda Alencar – até vir a importante con-quista histórica junto ao tribunal de Justiça do RN. No final de abril, toda a magistratura potiguar comemorou a alteração do regimento interno da corte para que a AMArn pos-

sa representar os juízes no diálogo com o tJ e na defesa das garantias constitucionais.

o processo começou na gestão do então presidente Mádson Ottoni, tendo sido o pedido indeferido por falta de previsão regimental e tam-bém porque contrariava as tradições da corte. dois anos depois, na ges-tão do então presidente Azevêdo Ha-

milton, mais uma vez a AMArn fez o pedido de uso da palavra ao Pleno do tribunal de Justiça e novamente não houve atendimento, conseguindo-se apenas realizar breves intervenções, sem reconhecimento formal do direi-to. depois disso, no ano de 2011 a associação fez uma sustentação oral, através do então presidente Azevêdo Hamilton, junto ao cnJ e em seguida

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renovou o pleito de voz para associa-ção junto ao tJ/rn. “naquela oportu-nidade, A AMArn argumentou que, além de homenagear a liberdade de expressão garantida constitucional-mente, a concessão de seu pleito ga-rantiria mais informação ao tribunal de Justiça sobre os anseios de toda a magistratura, contribuindo, assim, para a qualidade das decisões. Além disso, representava u m passo na direção do aprofundamento do diá-logo democrático entre magistrados de primeira e segunda instâncias e, consequentemente, traria benefícios para a sociedade”, afirma o juiz Aze-vêdo Hamilton.

entre os temas que podem ser defendidos pela AMArn, durante sessões do pleno do tJrn, estão os relacionados à carreira da magistra-tura; critérios de promoção; seguran-ça dos juízes; concursos para juízes

e servidores; dificuldades administra-tivas enfrentadas pelos juízes e orga-nização judiciária.

“o direito concedido à Associa-ção dos Magistrados do rio grande do norte de que tenha voz nas ses-sões do pleno, é justo, democrático e atende ao princípio constitucional de que as entidades de classe devem ter vez e voz quando estão sendo tra-tados assuntos que digam respeito, diretamente, aos seus associados. A participação da AMArn enriquece as discussões, análises e embates no pleno deste tribunal. como magis-trado, defendi, junto aos meus pares, que esse tempo cedido fosse de 15 minutos, e não apenas 10, por en-tender que qualquer oportunidade de manifestação da entidade deve ser valorizada. com a decisão, ganham os juízes, ganha o tJrn e ganha a transparência”, disse o presidente

RePReseNtAVA U M PAsso NA dIReção do APRofUNdAMeNto do dIálogo deMocRátIco eNtRe MAgIstRAdos de PRIMeIRA e segUNdA INstâNcIAsJuíz Azevêdo Hamilton

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do tJrn desembargador Aderson silvino.

durante a gestão da Presidente Hadja rayanne, foram mantidos os esforços de convencimento junto ao Tribunal de Justiça, até que finalmen-te tiveram sucesso, com o amadure-cimento da discussão e final apro-vação da medida. Para a presidente da AMArn, essa foi uma importante conquista da magistratura potiguar e representa um avanço democráti-co inegável. Com isso, a magistra-tura de primeira instância, terá suas ideias, pensamentos, aspirações e propostas apreciadas pelo órgão colegiado.

“Ao nosso sentir a inserção des-se mecanismo de diálogo institucio-nal no regimento interno do tJrn, representa uma prova de maturidade incontestável. Foi necessário percor-remos um longo caminho para que a mudança de paradigma ocorresse, ou seja, para que o direito à sustenta-ção oral da AMArn deixasse de ser visto junto ao tribunal como um ins-

trumento de intromissão nos assun-tos da corte e passasse a ser visuali-zado como o que ele realmente é: um meio de comunicação e cooperação entre a magistratura de primeira e se-gunda instâncias.

Foi feito um longo trabalho de convencimento pela AMArn junto ao tribunal de Justiça, explicando as ra-zões do nosso requerimento. Foram muitas etapas. A aceitação da de-sembargadora Judith nunes em levar o projeto ao pleno. o apoio do des. Aderson Silvino, já como presidente da corte, que foi crucial para a apro-vação do requerimento. todos os desembargadores foram visitados. Fiquei surpresa com a boa recepti-vidade dos membros da corte que asseveraram seu interesse em ouvir os juízes. Acho que estamos todos de parabéns, a magistratura como um todo e em especial o tribunal de Jus-tiça que cresce em estatura, ao aco-lher esse pleito democrático”, conclui a presidente da AMArn juíza Hadja rayanne de Holanda Alencar.

AcHo qUe estAMos todos de PARABéNs, A MAgIstRAtURA coMo UM todo e eM esPecIAl o tRIBUNAl de JUstIçA qUe cResce eM estAtURA, Ao AcolHeR esse PleIto deMocRátIcoJuíza Hadja Rayanne

pesquisaA AMARN fARá pEsqUisA coM MAGistRAdos potiGUAREs pElA pRiMEiRA vEz

A Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte irá lançar uma pesquisa, de forma inédita no ju-diciário potiguar, para ouvir todos os associados sobre assuntos ligados à área jurídica e a da associação.

entre os assuntos a serem abor-dados estão questões ligadas à re-

alização de eventos pela AMArn, formas de comunicação entre asso-ciados e a associação, condições de trabalho e temas atuais como a redução da maioridade penal e ma-nifestações de rua.

essa é a primeira vez na histó-ria da instituição que a AMArn rea-

lizará uma pesquisa completa com quase 40 perguntas com os seus associados.

A participação de todos será fun-damental para o êxito da pesquisa. A AMArn quer ouvir você.

A pesquisa será remetida via e mail para todos os associados.

AMARN - ABR / MAi / JUN 2013 13www.amarn.com.br - [email protected]

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A rotina de uma Vara criminal pode distanciar o juiz das especificidades dos casos. Os anos passam e logo, um após outro processo, todos os “criminosos” se pare-cem iguais. e assim não paramos para pensar que as aparentes semelhanças dos processos escondem as di-ferenças dos casos. ocorreu-me essa questão ao término de uma audiência de um processo pelo crime de roubo. o acusado era um jovem. no interrogatório, confessou o crime e disse que estava trabalhando no Projeto novos Rumos, construindo o Estádio Arena das Dunas. Falou de suas dificuldades e que tinha lutado muito para finalmente conseguir esse primeiro emprego.

Ele já estava condenado em outros dois processos pelo mesmo crime e nas mesmas circunstâncias, estan-do cumprindo a pena restante de oito anos no regime se-miaberto. Ao que tudo indicava, seria condenado naquele terceiro caso e inevitavelmente teria regressão para o re-gime fechado.

terminada a audiência, as partes pediram prazo para memoriais. Bateu-me de perguntar mais ao jovem. Quan-tos anos você tem? Vinte e seis, disse-me, transformando a feição completamente. demonstrou um estado de ex-trema preocupação com a situação. Pensei se ele teria tempo de reconstruir a nova vida que eu estava decidido a interromper. Também achei que aquele jovem refletia sobre esse desafio.

Aquele caso era mesmo diferente. o interrogado es-tava ali por causa da inflexibilidade de sua mãe. Até onde sei e posso imaginar, foi ela quem denunciou o próprio filho à polícia, fazendo-o devolver os objetos roubados. Uma mãe inflexível ou uma exceção que confirma a re-gra? certamente houve quem tenha reprimido essa mãe por levar o filho às grades. Vizinhos costumam aparecer nessas horas.

À sombra de uma mãe assim, aquele jovem estava prestes a ser condenado a perder o primeiro emprego. As suas esperanças dependia agora da flexibilidade da

justiça. o fato é que em casa não havia perdão para os seus crimes. O jovem disse-me então que já havia outra mãe na história. A sua mulher estava grávida do segundo filho e o emprego no estádio de futebol fora a primeira oportunidade na vida, tendo finalmente descoberto uma profissão. Baixando e levantando a cabeça em vários momentos, falou-me que estava para ser promovido no trabalho e que tinha muita esperança de continuar empre-gado depois do término das obras. diante da incerteza de seu futuro, disse-me que o seu regime de cumprimento de pena fora flexibilizado. Ficava recolhido durante o dia para poder trabalhar à noite.

Aqui está a questão. Diante de uma sociedade de con-troles informais que se tornaram flexíveis, como construir uma justiça transformadora sobre o alicerce da inflexibi-lidade? A mãe inflexível da história é uma exceção que confirma a regra. Quero acreditar que ela não entregou o filho às grades, mas à transformação.

e é aqui onde reside o problema. É possível uma justi-ça transformadora e inflexível ao mesmo tempo? Precisa-mos mesmo de uma justiça que seja uma mãe para o pre-so? Aos que se prestam a responder essas indagações, tenho a dizer que não se lancem a dar respostas rápidas sem antes pensar o que de fato isso significa. Sem dúvi-da, parece inevitável o desejo por uma justiça transforma-da e que igualmente transforme, a questão é que em mui-tos casos essa nova justiça precisa de um novo programa transformador e isso nós não temos. Um projeto para o Judiciário não é bom apenas por causa de seu ineditismo; atualmente as soluções para o sistema de justiça se multi-plicam, com também as promessas transformadoras.

Fixando a minha análise ao âmbito do sistema de po-lítica criminal, parto deste limite para pensar que muitos concordarão que as soluções transformadoras viáveis re-montam ao mais tradicional modelo de justiça setecentista, atualmente muito bem representado pelo garantismo penal. Porém não fixo minhas bases de raciocínio neste patamar.

MãEs iNJUstiçAdAs E JUstiçA tRANsfoRMAdA

Por fábio AtaídeJuiz de direito

Artigo

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Quero pensar no modelo de flexibilidade da justiça, ou seja, nas janelas que se abrem para quem entra no sistema penal; nos papéis das partes interessadas; no ca-ráter paterno da justiça penal e, finalmente, nos aspectos emocionais que isso desperta nos sentimentos coletivos ou como isso tudo pode auxiliar na construção de um novo programa de justiça penal materna. Assim, refletin-do a partir de tantos pontos, começo então a entender ou procurar a entender os fatores que determinam a (in)fle-xibilidade do sistema punitivo e o que isso tem a ver com transformação.

O primeiro desafio à transformação da justiça penal surge por falta de um programa criminal materno, ou me-lhor, por falta de um modelo de flexibilização do sistema punitivo.

Analisemos o sistema americano e o europeu. o pri-meiro notadamente inflexível, ao contrário do segundo (dUFF, 2005). Quanto mais hierarquizada a sociedade, mais tendência há de o sistema produzir soluções infle-xíveis para os que estão na escala inferior da estrutura social. Tendem a ser mais flexíveis os sistemas punitivos onde existem mais soluções possíveis para a situação problema do crime. A inflexibilidade do sistema punitivo, tão admirada por muitos, limita a solução punitiva e, ao que parece, não resolve a questão de uma justiça que se presta a transformar.

A tendência de inflexibilização do sistema punitivo só produz aumento do controle formal, mas não transforma nada. imaginemos agora a questão no âmbito da justiça penal juvenil. na medida em que jovens ganharam mais direito ao longo do séc. XX, mais direitos produziram mais liberdade e mais liberdades diminuíram as possibilidades de controle. o mesmo ocorreu com os adultos. no entan-to, especialmente quanto à justiça juvenil, temos algumas outras particularidades que realçam as contradições des-sa justiça transformadora.

nesse aspecto estrito, as contradições se somam a um programa de justiça essencialmente transformador em todos os aspectos, mas que aos longos dos anos foi sendo corroído politicamente, até que chegamos ao momento de reconhecer a possibilidade concreta de um retorno a um modelo de justiça inflexível, igual para jo-vens e adultos. o velho juiz de menores, que assumiu a função anteriormente cumprida pelo padre, agora dar

lugar a uma justiça paterna que não possui nenhum mé-todo científico e que não se funda em nenhum projeto transformador. A redução da maioridade penal na verda-de é uma redução do programa transformador da jus-tiça penal materna. e não apenas isso, o que mais me preocupa é o caráter simbólico engendrado na proposta, como também a consequente diminuição na flexibilidade nas soluções que envolvem o adolescente em situação de risco.

A flexibilidade da justiça penal, historicamente, com-prometida por ausência de políticas eficazes, começa a se expandir para novas políticas de controle. A única inflexibilidade admitida no sistema de justiça penal deve-ria ser a das garantias e, a partir destas, se queremos transformar a justiça penal, precisamos recriar as nossas soluções para cada problema que temos e cada problema exige uma solução diferente. Até onde sei, cada caso é um caso.

em praticamente todas as campanhas públicas para a mudança do sistema de justiça penal encontramos à frente a figura da mãe. São elas as que mais sofrem com o crime e com um sistema de justiça penal que seletiva-mente escolhe os mais pobres para punir inflexivelmente. os sentimentos de mãe, mas não de qualquer mãe, o das mães injustiçadas ou das mães com seus filhos in-justiçados, não nos explica os motivo pelos quais uma mãe é levado a denunciar o crime do próprio filho à polí-cia. o sentimento de justiça delas é superior ao dos pais (cHArMAn; sAVAge, 2009, p. 81). Acredito nisso, como acredito que a mãe de nossa história quis apenas trans-formar o seu filho. Como juiz, irei fazer de tudo para cum-prir o seu desejo, ainda que isso implique transformar a justiça penal.

RefeRÊNcIAs

cHArMAn, sarah; sAVAge, stephen P. Mothers for Justice? gender and campaigns against Miscarriages of Justice. Brit. J. criminol. (2009) 49, 900–915. Acesso em 26/08/2009.dUFF, r.A. Punishment, dignity and degradation. oxford J Legal studies (spring 2005) 25(1): 141-155 doi:10.1093/ojls/gqi007. disponível em: http://ojls.oxfordjournals.org/content/25/1/141.citation, acesso em 18/3/11.

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Evento

fEstAs dAs MãEs E JUNiNA ANiMAM sEdE dA AMARN

dia das Mães

festa Junina

1. Juiz Azevêdo Hamilton e a mãe dona zenilda;2. Juíza Ada galvão e netos;3. Juíza Tatiana Socoloski e a filha;4. Juíza Hadja Rayanne, o marido juiz Paulo Alencar e os filhos Samira e samuel.

5. Juíza Rossana Alzir e o marido diógenes;

6. Juiz Assis Brasil e família;

7. Juízes João Afonso Pordeus e Jessé

Alexandria e as esposas;

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8. Presidente da AMARN e o marido juiz Paulo Alencar;

9. Juíza Adriana santiago e o marido;

10. Juiz Jorge carlos, a mãe e a amiga Valéria.

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