alvenaria de blocos de concreto ― métodos de ensaio

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  • 7/26/2019 Alvenaria de Blocos de Concreto Mtodos de Ensaio

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    ABNT/CB-018

    PROJETO ABNT NBR 16522

    MAIO 2016

    Alvenaria de blocos de concreto Mtodos de ensaio

    APRESENTAO1) Este Projeto foi elaborado pela Comisso de Estudo de Blocos de Concreto (CE-018:600.004)do Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), com nmero de Texto-Base 018:600.004-001, nas reunies de:

    19.03.2015 16.04.2015 24.06.2015

    03.12.2015

    a) previsto para cancelar e substituir as ABNT NBR 14321:1999 e ABNT NBR 14322:1999,

    quando aprovado, sendo que nesse nterim a referida norma continua em vigor

    b) No tem valor normativo.

    2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estainformao em seus comentrios, com documentao comprobatria;

    3) Tomaram parte na sua elaborao:

    Participante Representante

    ABCP Cludio Oliveira Filho

    ABNT/CB-018 Ins Battagin

    ANAMACO Rubens Morel N. Reis

    AREVALE Nelson Massashi Aoki

    AUTNOMO Fbio Trabold

    BLOCO BRASIL Carlos Alberto Tauil

    CONCREMIX Renato P. SilvaDIBLOC Henrique Augusto Segamarchi

    DINATESTE Alcides Lanetti

    FALCO BAUER Tiago Gussen Lamin Dias

    ABNT 2016

    Todos os direitos reservados. Salvo disposio em contrrio, nenhuma parte desta publicao pode ser modicada

    ou utilizada de outra forma que altere seu contedo. Esta publicao no um documento normativo e temapenas a incumbncia de permitir uma consulta prvia ao assunto tratado. No autorizado postar na internetou intranet sem prvia permisso por escrito. A permisso pode ser solicitada aos meios de comunicao da ABNT.

    NO TEM VALOR NORMATIVO

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    ABNT/CB-018

    PROJETO ABNT NBR 16522MAIO 2016

    FVL - CONSULTOR EQUIPAMENTO Francisco Van Langendonck

    LUCCOL ENGENHARIA Bruno Garcia

    GLASSER Mrio GuimaresINSTRON BRASIL / EMIC Daniela Rodrigues

    PAULA VIANNA Renata Abrikian

    PAULA VIANNA Paula Vianna

    SENAI PR Lucas Otvio Tramontin

    SINAPROCIM Daniel de Luccas

    SINDICERCON-SP Antnio Carlos Gomes Pereira

    TATU PR-MOLDADOS Marcos A. S. de NadaiTEXTE ENGENHARIA Edvanira Guarnieri Ribeiro

    UFSCAR Guilherme A. Parsekian

    VEROBLOCO Manoel Roldan Antune

    VOTORANTIM CIMENTOS Mariana Wiering

    NO TEM VALOR NORMATIVO

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    ABNT/CB-018

    PROJETO ABNT NBR 16522MAIO 2016

    Alvenaria de blocos de concreto Mtodos de ensaio

    Masonry of concrete blocks Test methods

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As NormasBrasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objetoda normalizao.

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A ABNT chama a ateno para que, apesar de ter sido solicitada manifestao sobre eventuais direitosde patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados ABNTa qualquer momento (Lei n 9.279, de 14 de maio de 1996).

    Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citao em Regulamentos Tcnicos. Nestescasos, os rgos responsveis pelos Regulamentos Tcnicos podem determinar outras datas paraexigncia dos requisitos desta Norma.

    A ABNT NBR 16522 foi elaborada no Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados(ABNT/CB-018), pela Comisso de Estudo de Blocos de Concreto (CE-018:600.004). O Projetocirculou em Consulta Nacional conforme Edital n XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

    Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 14321:1999 e ABNT NBR 14322:1999.

    O Escopo em ingls desta Norma Brasileira o seguinte:

    Scope

    This Standard establishes the method of preparing and testing masonry elements built with concrete

    blocks, submitted to axial compression (prism, small wall and wall), to shear stress, fexural stress andfexural-compression stress.

    NO TEM VALOR NORMATIVO

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    PROJETO ABNT NBR 16522MAIO 2016

    Alvenaria de blocos de concreto Mtodos de ensaio

    1 Escopo

    Esta Norma estabelece o procedimento de preparo e os mtodos de ensaio de elementos em alve-naria construdos com blocos de concreto (prisma, pequena parede e parede), submetidos a esforosde compresso axial, cisalhamento, exo e exo-compresso.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para refe-rncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 5738, Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova

    ABNT NBR 5739,Concreto Ensaios de compresso de corpos de prova cilndricos

    ABNT NBR 6136,Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos

    ABNT NBR 12118,Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Mtodos de ensaio

    ABNT NBR 13279,Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinao

    da resistncia trao na fexo e compresso

    ABNT NBR 15961-1,Alvenaria estrutural Blocos de concreto Parte 1: Projeto

    ABNT NBR 15961-2:2011,Alvenaria estrutural Blocos de concreto Parte 2: Execuo e controlede obras

    3 Termos e denies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e denies descritos na ABNT NBR 15961-1.

    4 Ensaio para a determinao da resistncia compresso de paredes

    4.1 Aparelhagem

    4.1.1 Dispositivos para aplicao de cargas

    As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas uniformemente distribudas. Isto pode serconseguido em um sistema de reao como o mostrado na Figura 1, devendo ser usados no mnimodois macacos hidrulicos equiespaados. O sistema de reao e de carregamento devem permitira determinao da carga de ruptura com exatido de 3 %.O uso de um macaco nico permitido

    apenas em condio especial de mquina de grande porte e com garantia da distribuio uniforme docarregamento sobre toda as faces das paredes.

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    b = 120 cm

    h=260cm

    D1 D2D2

    D1

    D3D3

    Chapametlica

    Viga de reao

    Macacos hidrulicos

    Viga de

    distribuio

    de carga

    t

    h/3

    h/3

    h/6

    h/6

    Legenda

    D deetmetro

    T espessura das paredes

    Figura 1 Esquema do ensaio de compresso simples de parede

    4.1.2 Deetmetros

    Os encurtamentos mdios das paredes devem ser determinados por meio de no mnimo doisdeetmetros, com resoluo de 0,01 mm, instalados nas laterais da parede conforme a Figura 1.

    Adicionalmente, nas paredes com esbeltez maior que 25, deve ser instalado um deetmetro nomeio do tero superior da parede, para a determinao do deslocamento horizontal desta. Nos casosem que a esbeltez da parede menor do que 25, a colocao deste deetmetro opcional.

    NOTA A esbeltez a relao entre a altura e a espessura da parede.

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    4.2 Procedimento de preparao das paredes para o ensaio

    4.2.1 Construo das paredes

    4.2.1.1 Generalidades

    As paredes devem ser construdas em ambientes protegidos, com temperatura de (25 10) C e umi-dade relativa do ar de 40 % a 90 %.

    As paredes devem ser construdas entre duas guias (gabaritos) e com o uso de o de prumo e nvel,a m de se garantir a verticalidade.

    As paredes devem ser pintadas com cal para realar as ssuras e para permitir a observao do modode ruptura.

    Durante a construo das paredes devem ser moldados corpos de prova da argamassa de assenta-mento e, se a parede for grauteada, do graute.

    4.2.1.2 Dimenses das paredes Corpos de prova

    Os corpos de prova devem ter as dimenses que os tornem representativos da estrutura real e devemser construdos de forma que sejam minimizadas as inuncias das variaes das caractersticasdos materiais e da mo de obra na resistncia das paredes. No sendo praticvel reproduzir asparedes nas suas dimenses reais, admite-se como sendo corpos de prova representativos aquelesque tenham por dimenses mnimas 1,20 m 2,60 m (largura altura).

    4.2.1.3 Assentamento dos blocos

    A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfcie til dos componentes ou apenas nas faceslaterais dos mesmos, conforme o elemento real que se quer simular. A espessura das juntas deve serigual a (10 3) mm, a no ser nos casos especiais, onde se pretende simular outras espessuras dejuntas. Existindo armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-seatender todas as demais especicaes do controle geomtrico na produo da alvenaria indicadasna ABNT NBR 15961-2.

    4.2.1.4 Amarrao

    A forma de amarrao entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular no laboratrio.

    As paredes estruturais devem ser construdas com os blocos dispostos de forma a ter amarrao.4.2.1.5 Grauteamento

    Quando houver o grauteamento, efetu-lo em etapas de altura no superior a 1,40 m e, aps nomnimo 16 h do trmino do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquetemetlico ou com vibrador apropriado. Demais procedimentos executivos devem seguir prescries daABNT NBR 15961-2.

    4.2.1.6 Capeamento

    As paredes devem ser capeadas atendendo os seguintes requisitos:

    a) a face superior da parede deve ser regularizada por meio de capeamento com argamassade resistncia superior resistncia dos blocos, considerando sua rea lquida;

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    PROJETO ABNT NBR 16522MAIO 2016

    b) a superfcie onde o capeamento ser executado no pode se afastar do plano mais que 0,08 mmpara cada 400 mm;

    c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio;

    d) a espessura mdia do capeamento no pode exceder 10 mm.

    Sobre este capeamento deve ser colocada uma chapa metlica rgida, se o ensaio for realizadoem uma prensa; ou uma viga metlica rgida de distribuio de carga, se o ensaio for realizado emum prtico de reao.

    A disposio da argamassa de capeamento (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre todaa rea destes) deve serguir a mesma disposio da argamassa de assentamento.

    4.2.1.7 Cura e idade de ensaio

    A idade bsica para a execuo dos ensaios de paredes de 28 dias, contados a partir do trminodo assentamento ou do grauteamento, quando houver.

    No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulao de condiesde obra. Nesta mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute (ver 4.2.2).

    4.2.1.8 Transporte e manuseio

    Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a mquina de ensaio, no m doperodo de cura, esta operao deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques quepossam comprometer a integridade do corpo de prova.

    4.3 Execuo do ensaio

    4.3.1 Corpos de prova

    4.3.1.1 Nmero de paredes

    A resistncia das paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mnimo trs corposde prova.

    4.3.1.2 Nmero de blocos

    A resistncia dos blocos deve ser determinada conforme ABNT NBR 12118, com no mnimo seiscorpos de prova.

    4.3.1.3 Argamassa de assentamento

    Durante a construo de cada parede devem ser moldados seis corpos de prova da argamassa deassentamento. Dois corpos de prova devem ser representativos da argamassa usada no tero inferiordas paredes, dois devem ser moldados durante o assentamento das adas que constituem o terocentral e os outros dois devem ser representativos da argamassa usada no tero superior das paredes.Se as paredes tiverem dimenses superiores a 1,20 m 2,60 m, devem ser moldados dois corposde prova para cada seis adas assentadas. A argamassa deve ser moldada e ensaiada conforme

    ABNT NBR 13279 ou 15961-2:2011, Anexo D.

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    4.3.1.4 Graute

    De cada parede grauteada, devem ser moldados seis corpos de prova de graute. Este nmero inde -pende do nmero de vazios grauteados. Destes corpos de prova, trs devem ser representativos da

    metade inferior das paredes e os outros devem ser representativos da metade superior, correspon-dendo s duas etapas de grauteamento. Se o grauteamento for realizado em mais de duas etapas,devem ser moldados trs corpos de prova em cada etapa. O graute deve ser moldado conforme ABNTNBR 5738 e ensaiado conforme ABNT NBR 5739.

    4.3.1.5 Prisma

    De cada parede, devem ser moldados e ensaiados dois corpos de prova de prisma, confome Seo 6.

    4.3.2 Aplicao do carregamento

    Os procedimentos para a aplicao do carregamento so os seguintes:a) ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direo em que o esforo

    deve ocorrer na prtica;

    b) montar o dispositivo de carga conforme mostrado na Figura 1;

    c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compresso;

    d) durante o ensaio, a tenso aplicada na rea bruta deve se elevar progressivamente razode (0,05 0,01) MPa/s;

    e) inicialmente, aplicar dois ciclos de carga e descarga, at o valor de 50 % da carga de rupturaestimada;

    f) aps os ciclos iniciais de carga e descarga, aplicar a carga de forma crescente,em incrementosda ordem de 10 % do valor da carga de ruptura estimada, sendo feitas leituras dos encurtamentosdo corpo de prova a cada novo incremento de carga, de forma a ser possvel traar o grcocarga deslocamento. Para a realizao das leituras, o tempo de permanncia na respectivaposio de carregamento no pode ser menor que 3 min;

    g) o ensaio deve ser considerado nalizado quando o ltimo incremento de carga levar o corpode prova ruptura.

    4.3.3 Ensaios complementares

    O ensaio de determinao da resistncia compresso de paredes deve ser acompanhadoda determinao da resistncia compresso da argamassa de assentamento, dos blocos e, quandose tratar de parede grauteada ou armada, da determinao da resistncia compresso do graute(ver 4.2.1.1).

    4.4 Expresso dos resultados e relatrio do ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identicao do solicitante;

    b) identicao da amostra e de todos os corpos de prova;

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    c) data do recebimento da amostra;

    d) data do assentamento;

    e) data do grauteamento, se houver;

    f) condies de cura;

    g) data do ensaio;

    h) caractersticas geomtricas das paredes e descrio da instrumentao utilizada e sua posio;

    i) caractersticas gerais da construo das paredes, disposio da argamassa de assentamentoe do graute;

    j) registros das especicaes e resultados de ensaio de resistncia compresso dos componentes(blocos, argamassa e graute);

    k) valores da rea bruta mdia das paredes, expressos em milmetros quadrados (mm2);

    l) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);

    m) resistncias individuais, caracterstica (ver Anexo A) e mdia das paredes determinadas narea bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximao decimal e valor do coecientede variao;

    n) valores individuais e mdios do mdulo de deformao secante (Ep), e grcos (cargaencurtamento)

    traados durante o ensaio para cada corpo de prova, conforme Figura 2. O mdulo de deformaosecante (Ep) deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tenso de rupturado grco tenso-deformao de cada corpo de prova;

    o) carga do surgimento da primeira ssura (quando for possvel sua observao);

    p) descrio do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos;

    q) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios;

    r) referncia a esta Norma.

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    Cargas

    P (kN)

    500

    400

    300

    200

    100

    00 1,0 2,0 3,0

    Encurtamentos v (mm)

    Figura 2 Exemplo de grco de cargas encurtamentos

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    No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulao de condiesde obra. Nesta mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute.

    5.2.1.8 Transporte

    Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a mquina de ensaio no m doperodo de cura, esta operao deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques quepossam comprometer a integridade do corpo de prova.

    5.3 Execuo dos ensaios

    5.3.1 Corpos de prova

    5.3.1.1 Nmero de pequenas paredes

    A resistncia das pequenas paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mnimotrs corpos de prova.

    5.3.1.2 Nmero de blocos

    A resistncia dos blocos deve ser determinada conforme ABNT NBR 12118, com no mnimo seiscorpos de prova.

    5.3.1.3 Argamassa de assentamento

    De cada pequena parede, devem ser moldados e ensaiados dois corpos de prova de argamassa,confome Seo 6 desta Norma ou ABNT NBR 13279 ou 15961-2:2011, Anexo D.

    5.3.1.4 Graute

    De cada pequena parede grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova de graute conformeABNT NBR 5738 e ensaiados conforme ABNT NBR 5739.

    5.3.2 Aplicao do carregamento

    Os procedimentos para aplicao do carregamento so os seguintes:

    a) ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direo em que o esforodeve ocorrer na prtica;

    b) colocar o corpo de prova na prensa ou prtico, de modo que o seu centro de gravidade estejano eixo de carga da prensa ou prtico;

    c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compresso;

    d) durante o ensaio, a tenso aplicada na rea bruta deve se elevar progressivamente razode (0,05 0,01) MPa/s;

    e) opcionalmente podem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, at o valor de 50 % da cargade ruptura estimada;

    f) aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de rupturaestimada, sendo feitas leituras dos encurtamentos do corpo de prova a cada novo incremento

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    de carga, de forma a ser possvel traar o grco carga deslocamento. Para a realizao dasleituras, o tempo de permanncia na respectiva posio de carregamento no pode ser menorque 3 min;

    g) o ensaio deve ser considerado nalizado quando o ltimo incremento de carga levar o corpode prova ruptura.

    5.4 Expresso dos resultados e relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identicao do solicitante;

    b) identicao da amostra e de todos os corpos de prova;

    c) data do recebimento da amostra;

    d) data do assentamento;

    e) data do grauteamento, se houver;

    f) condies de cura;

    g) data do ensaio;

    h) caractersticas geomtricas das pequenas paredes e descrio da instrumentao utilizada e suaposio;

    i) caractersticas gerais da construo das paredes, disposio da argamassa de assentamentoe do graute;

    j) registros das especicaes e resultados de ensaio de resistncia compresso dos componentes(blocos, argamassa e graute);

    k) se as pequenas paredes forem moldadas na obra, identicar o pavimento representado por elas;

    l) valores da rea bruta mdia das pequenas paredes, expressos em milmetros quadrados (mm2);

    m) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);

    n) resistncias individuais, caracterstica (ver Anexo A) e mdia das pequenas paredes determinadasna rea bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximao decimal e valor do coecientede variao;

    o) nos ensaios com solicitao da determinao do mdulo de deformao (Ep), apresentar osvalores individuais e mdios obtidos e grcos (carga encurtamento) de cada ensaio conformea Figura 2. O mdulo de deformao (Ep) deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 %e 30 % da tenso de ruptura do grco tenso-deformao de cada corpo de prova;

    p) carga do surgimento da primeira ssura (quando for possvel sua observao);

    q) descrio do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos;

    r) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios;

    s) referncia a esta Norma.

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    6 Ensaio para a determinao da resistncia compresso de prismas

    6.1 Aparelhagem

    A prensa usada para a aplicao dos carregamentos deve permitir a acomodao dos corpos de provae das chapas de distribuio de carga, quando elas forem necessrias, e atender s especicaes daABNT NBR 12118.

    A altura mnima til disponvel na prensa deve ser igual ao dobro da altura dos blocos mais a espessurada argamassa de assentamento e dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm.

    Nos casos em que seja necessrio avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou mais blocos pormeio da determinao do mdulo de deformao (Ep) podem ser instaladas bases de extensmetrosmecnicos em duas faces dos prismas.

    Alternativamente, a determinao do mdulo de deformao (Ep) pode ser feita com dois deetme-tros instalados lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura 4. Neste caso, o tempode permanncia de cada carregamento no pode ser inferior a 3 min.

    sentido de aplicao da carga

    base para

    distriuibo da carga

    prisma de 2 blocos

    extensmetros mecnicos

    defletmetros

    Figura 4 Esquema para o ensaio de determinao da resistncia do prisma (fp) com

    a instrumentao para a determinao do mdulo de deformao (Ep)

    6.2 Procedimento de preparao dos prismas para o ensaio

    6.2.1 Construo do prisma

    Cada corpo de prova um prisma oco ou cheio, constitudo de dois blocos principais sobrepostos,ntegros e isentos de defeitos.

    Os prismas podem ser recebidos ou moldados no laboratrio nas seguintes situaes:

    a) para caracterizao prvia da alvenaria;

    b) para controle de obras com especicao de resistncia caracterstica de bloco inferior a 12 MPa.

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    ABNT/CB-018

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    Para controle de outras obras com especicao de resistncia caracterstica de bloco maior ou iguala 12 MPa, os prismas devem ser moldados na obra e recebidos ntegros no laboratrio.

    Os prismas devem ser identicados, limpos e colocados em ambiente protegido que preserve suas

    caractersticas originais.

    Devem ser obedecidas as seguintes condies na preparao dos prismas:

    o capeamento deve ser total (disposto em toda a superfcie dos blocos) e apresentar-se planoe uniforme no momento do ensaio, no sendo permitidos remendos;

    a camada de argamassa de capeamento deve cobrir toda a rea lquida do bloco.

    6.2.2 Assentamento dos blocos

    Para o preparo dos prismas, devem ser usados nveis, prumo e colher de pedreiro.Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformvel e limpa; a base deve serimpermevel para o caso de prismas cheios. Esta base, rme e continuamente apoiada, deve ter nomnimo as dimenses dos blocos.

    Inicialmente deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. A seguir, deve ser disposta a argamassasobre toda a face do bloco, incluindo todos os septos laterais e transversais. O outro bloco, do mesmolote, deve ser assentado sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelode borracha e o auxlio de um nvel de prumo, colocar o bloco em sua posio nal, resultando umajunta com (10 3) mm.

    6.2.3 Grauteamento

    Deve ser removido o eventual acmulo de argamassa no fundo dos furos que devem ser preenchidos.O grauteamento deve ser efetuado aps no mnimo 16 h do assentamento. Antes do grauteamento,cada vazado do prisma deve ser molhado. O graute deve ser vertido dentro dos furos dos blocose adensado em duas camadas de 12 golpes/camada, com a haste de socamento descrita naABNT NBR 5738. A superfcie superior do graute deve ser rasada e alisada por meio de colher depedreiro, e imediatamente coberta por um lme impermevel.

    6.2.4 Capeamento

    O capeamento deve cumprir os seguintes requisitos:

    a) as faces do prisma em contato com as placas da prensa devem ser regularizadas por meio decapeamento com pasta de cimento ou argamassa com resistncia superior resistncia dosblocos na rea lquida;

    b) a superfcie onde o capeamento ser executado no pode se afastar do plano mais que 0,08 mmpara cada 400 mm;

    c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio;

    d) a espessura mdia do capeamento no pode exceder 3 mm.

    6.2.5 Cura e idade do ensaio

    NO TEM VALOR NORMATIVO 13/33

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    Os prismas devem permanecer na temperatura e umidade do assentamento, ao abrigo do sol e vento,durante o tempo estipulado para a cura.

    Aps a moldagem, os prismas devem ser mantidos imveis durante pelo menos sete dias.

    6.2.6 Transporte

    A movimentao dos prismas no pode ser realizada antes de sete dias de sua execuo e, para seutransporte, os prismas devem ser solidarizados por meio de chapas de madeira, colocadas nos topose amarradas por meio de arames ou outro dispositivo, de modo a garantir a integridade do conjunto.O transporte no pode ser realizado antes dessa operao ser completada.

    6.3 Execuo do ensaio

    Os procedimentos para a execuo dos ensaios so os seguintes:

    a) ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direo do esforo queo bloco deve suportar durante o seu emprego na alvenaria;

    b) colocar o corpo de prova na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixode carga dos pratos da prensa;

    c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compresso;

    d) executar o ensaio de compresso, regulando os comandos da prensa, de forma que o carrega-mento seja aplicado velocidade especicada na ABNT NBR 12118;

    e) opcionalmente podem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, at o valor de 50 % da cargade ruptura estimada;

    f) aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de rupturaestimada, at atingir 50 % dessa carga. Fazer as leituras dos encurtamentos do corpo de prova acada novo incremento de carga, de forma a ser possvel traar o grco carga deslocamento.Para a realizao das leituras, o tempo de permanncia na respectiva posio de carregamentono pode ser menor que 3 min;

    g) atingida a carga correspondente a 50 % da estimada para a ruptura do corpo de prova, aplicaro carregamento a uma velocidade que permita que a ruptura acontea entre 1 min e 2 min (no

    incluindo o tempo necessrio para carregamento at 50 % da carga de ruptura);h) o ensaio compresso da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas

    na ABNT NBR 15961-2:2011, Anexo D;

    i) o ensaio compresso do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739;

    j) o ensaio compresso dos blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 12118.

    NO TEM VALOR NORMATIVO14/33

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    6.4 Expresso dos resultados e relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identicao do solicitante;

    b) identicao da amostra e de todos os corpos de prova;

    c) data do recebimento da amostra;

    d) data do assentamento;

    e) data do grauteamento;

    f) condies de cura;

    g) data do ensaio;

    h) tipo do prisma, oco ou cheio;

    i) registros das especicaes e resultados de ensaio de resistncia compresso dos componen-tes (blocos, argamassa e graute);

    j) se moldados na obra, identicar o pavimento representado pelo prisma;

    k) valores da rea bruta nominal dos prismas, expressas em milmetros quadrados (mm2);

    l) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);m) resistncias individuais, caracterstica (ver Anexo A) e mdia dos prismas, determinadas na

    rea bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximao decimal, e valor do coecientede variao;

    n) nos ensaios com solicitao da determinao do mdulo de deformao (Ep) e coecientede Poison (p), a apresentao dos valores individuais e mdios obtidos, bem como grcoscarga encurtamento de cada ensaio. O mdulo de deformao (Ep), secante, deve ser calculadono intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tenso de ruptura do grco tenso-deformaode cada corpo de prova;

    o) desenho esquemtico de como os corpos de prova foram ensaiados, ressaltando a posio dosfuros;

    p) descrio do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos;

    q) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios;

    r) referncia a esta Norma.

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    7 Ensaio para a determinao da resistncia ao cisalhamento de paredes

    7.1 Aparelhagem

    7.1.1 Dispositivos para aplicao de cargas

    As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas concentradas de compresso segundo umadas suas diagonais. Este arranjo pode ser conseguido em uma prensa hidralica ou com um sistemade reao como o mostrado na Figura 5.

    Para possibilitar a aplicao da carga e impedir esmagamentos pontuais, as duas extremidadescarregadas dos corpos de prova devem ser protegidas com dispositivos metlicos como sugeridona Figura 6.

    O sistema de reao e de carregamento deve permitir a aplicao das cargas com exatido mnima

    de 3 %.

    Dimenses em metros

    Estrutura de reao

    Macaco hidrulico

    Capeamento

    Parede

    g

    g

    Base rgida

    120

    Distribuidor de carga

    Figura 5 Esquema do sistema de reao

    NO TEM VALOR NORMATIVO16/33

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    Dimenses em milmetros

    x xx25

    9,50 9,50

    130,

    3

    144,

    45

    130,

    3

    144,

    45

    89,00

    15,

    90

    16,90

    45

    160,00

    r = 3x = 50,00

    Vista frontal

    Vista lateral

    Perspectiva

    25

    Figura 6 Dispositivos metlicos

    7.1.2 Extensmetros e deetmetros

    Os alongamentos e encurtamentos nas faces das paredes devem ser determinados por meio de quatroaparelhos, instalados nestas faces, cuja resoluo deve ser de 0,01 mm, no caso de deetmetros,ou 20 10-6, no caso do uso de extensmetros.

    Em quaisquer dos casos, recomenda-se uma base de medida de no mnimo 500 mm, disposta con -

    forme indicado na Figura 5.

    NOTA O valor do espaamento entre enrijecedores (x) depende da espessura das paredes.

    NO TEM VALOR NORMATIVO 17/33

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    7.2 Procedimento de preparao das paredes para o ensaio

    7.2.1 Generalidades

    As paredes devem ser construdas em ambiente protegido da incidncia de luz e de ventos canalizados;nestas condies, a temperatura deve ser de (25 10) C e a umidade relativa de 40 % a 90 %.

    As paredes devem ser construdas por um mesmo pedreiro e de acordo com as diretrizes daABNT NBR 15961-2.

    As paredes devem ser construdas entre duas guias metlicas ou pontaletes de madeira, a m de sergarantida sua verticalidade. obrigatrio o uso do o de prumo e nvel.

    As paredes devem ser pintadas com cal para realar as ssuras e para permitir a observao do modode ruptura.

    7.2.2 Dimenses das paredes ou corpos de prova

    Os corpos de prova devem ter as dimenses que os tornem representativos da estrutura real, de modoque sejam minimizadas as inuncias das variaes das caractersticas dos materiais e da mode obra na resistncia das paredes.

    No sendo praticvel reproduzir as paredes nas mesmas dimenses reais, admite-se como sendocorpos de prova representativos aqueles que tenham por dimenses mnimas 1,20 m 1,20 m, sendoque a espessura deve ser a mesma da parede real.

    7.2.3 Amarrao

    A forma de amarrao entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular no laboratrio.

    7.2.4 Prismas

    De cada parede devem ser moldados e ensaiados dois prismas, conforme Seo 6.

    7.2.5 Capeamento

    Deve ser feito um capeamento dos cantos das paredes para possibilitar a acomodao nos dispositi-vos metlicos de carga (ver Figura 6).

    7.2.6 Cura e idade do ensaio

    A idade bsica para a execuo dos ensaios de paredes de 28 dias, contados a partir do trminodo assentamento ou do grauteamento, quando houver.

    No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulao de condiesde obra. Nesta mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute.

    7.2.7 Transporte e manuseio

    Nos casos de paredes construdas fora do local em que devem ser ensaiadas, estas podem ser

    transportadas para o local do ensaio, desde que nesse transporte no ocorram choques ou esforosque as daniquem. Recomenda-se que sejam transportadas na vertical. No se recomenda o transportedos corpos de prova antes de sete dias de cura.

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    7.3 Execuo do ensaio

    7.3.1 Corpos de prova

    7.3.1.1 Nmero de paredes

    A tenso de cisalhamento convencional (alv) deve ser determinada com o resultado de ensaio de nomnimo trs corpos de prova.

    7.3.1.2 Nmero de blocos

    A resistncia dos blocos deve ser determinada conforme ABNT NBR 12118, com no mnimo e seiscorpos de prova.

    7.3.1.3 Argamassa de assentamento

    Para cada parede, devem ser moldados no mnimo dois corpos de prova de argamassa.

    7.3.1.4 Graute

    De cada parede armada, devem ser moldados dois corpos de prova do graute.

    7.3.2 Aplicao do carregamento

    A carga deve ser aplicada velocidade de (0,02 0,01) MPa, sem incrementos para que possibilitemtraar a curva tenso deformao. Deve-se escolher os incrementos de modo a se ter no mnimodez pontos, com o tempo de permanncia de cada carregamento no inferior a 3 min. As medidasdevem ser efetuadas at prximo da carga de ruptura.

    7.4 Expresso dos resultados

    Os resultados devem ser apresentados de modo que se possa obter os principais parmetros indica-tivos da resistncia e deformabilidade, como a seguir:

    a) clculo da tenso de cisalhamento convencional (alv):

    ( )alv

    0 70, P

    A =

    onde

    P a carga de ruptura mdia de trs paredes, expressa em newtons (N);

    A a mdia da rea bruta (ou lquida) das duas faces contguas ao carregamento, expressaem milmetros quadrados (mm2).

    NOTA Pode ser a rea lquida quando se tratar de componentes vazados conforme a denio daABNT NBR 6136.

    b) clculo da distoro da parede (alv):

    o

    alv2

    V

    L

    H + =

    onde

    alv a distoro, expressa em milmetros por milmetro (mm/mm);

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    8 Ensaio para a determinao da resistncia exo simples e exo-compresso de paredes

    8.1 AparelhagemO sistema de reao e de carregamento deve ser composto por prtico de reao, macacos hidrulicose manmetros e/ou clulas de carga, conforme Figuras 7 ou 8, em funo da natureza das cargas,e deve permitir a determinao da carga de ruptura com exatido mnima de 3 %. Existindo tambmcarga vertical distribuda sobre a parede, esta carga deve ser aplicada por no mnimo dois macacoshidrulicos equidistantes com relao carga aplicada.

    Os deslocamentos horizontais nas paredes devem ser determinados por meio de deetmetros. Nocaso das paredes ensaiadas exo simples, suciente o emprego de um deetmetro, conformeindicado na Figura 7. Tratando-se de exo compresso, pode-se usar um ou mais deetmetros.Recomenda-se usar no mnimo um deetmetro, instalado no meio do vo, conforme indicado na

    Figura 8. Os deetmetros devem ter resoluo mnima de 0,01 mm.

    NO TEM VALOR NORMATIVO 21/33

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    Cavalete de madeira

    Macaco hidrulico

    DefletmetroDefletmetro

    Estrutura de reao

    Estrutura de reao

    9,5cm

    h/3

    h/3

    h/3

    9,5cm

    Figura 7 Esquema do ensaio de exo simples em paredes

    NO TEM VALOR NORMATIVO22/33

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    Cavalete de madeira

    Macaco hidrulico

    Macaco hidrulico

    DefletmetroDefletmetro

    Estrutura de reao

    Estrutura de reao

    9,5cm

    h

    /3

    h/3

    h/3

    9,5cm

    Figura 8 Esquema do ensaio de exo compresso em paredes

    8.2 Procedimento de preparao das paredes para o ensaio

    8.2.1 Construo das paredes

    8.2.1.1 Generalidades

    As paredes devem ser construdas em ambiente protegido da incidncia de luz e de ventos canalizados;nestas condies, a temperatura deve ser de (25 10) C e a umidade relativa de 40 % a 90 %.

    As paredes devem ser construdas por um mesmo pedreiro e de acordo com as diretrizes daABNT NBR 15961-2.

    As paredes devem ser construdas entre duas guias metlicas ou pontaletes de madeira, com o usode o de prumo e nvel, a m de ser garantida sua verticalidade.

    Quando a parede ou painel real a representar tiver uma cinta de amarrao, esta tambm deve estarpresente no corpo de prova de ensaio (ver Figuras 7 e 8).

    NO TEM VALOR NORMATIVO 23/33

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    As paredes devem ser pintadas de cal, para realar as trincas e para permitir a observao do modode ruptura.

    8.2.1.2 Dimenses das paredes

    Em casos especiais, os corpos de prova podem ter as dimenses que os tornem representativosda estrutura real, de modo que sejam minimizadas as inuncias das variaes das caractersticasdos materiais e da mo de obra na resistncia das paredes.

    No sendo praticvel reproduzir as paredes nas suas dimenses reais, admite-se como sendocorpos de prova representativos aqueles que tenham por dimenses mnimas 1,20 m x 2,60 m(largura altura).

    8.2.1.3 Amarrao

    A forma de armarrao entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular seudesempenho no laboratrio.

    8.2.1.4 Assentamento

    A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfcie til dos componentes ou apenas nas faceslaterais dos mesmos, conforme o elemento real que se quer simular. A espessura das juntas deve serigual a (10 3) mm, a no ser nos casos especiais onde se pretende simular outras espessuras dejuntas. Existindo armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-seatender todas as demais especicaes do controle geomtrico na produo da alvenaria indicadasna ABNT NBR 15961-2.

    8.2.1.5 Grauteamento

    Quando houver o grauteamento, efetu-lo em etapas de altura no superior a 1,40 m e aps nomnimo 16 h do trmino do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquetemetlico ou com vibrador apropriado.

    8.2.1.6 Capeamento

    As paredes submetidas exo simples no precisam de capeamento.

    No caso do ensaio exo-compresso, as paredes devem ser capeadas atendendo aos seguintesrequisitos:

    a) a face superior da parede deve ser regularizada por meio de capeamento com argamassa comresistncia superior resistncia dos blocos na rea lquida;

    b) a superfcie onde o capeamento ser executado no pode se afastar do plano mais que 0,08 mmpara cada 400 mm;

    c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio;

    d) a espessura mdia do capeamento no pode exceder 10 mm.

    Sobre este capeamento, deve ser colocada uma chapa metlica rgida, se o ensaio for realizadoem uma prensa; ou uma viga metlica rgida de distribuio de carga, se o ensaio for realizado emum prtico de reao.

    NO TEM VALOR NORMATIVO24/33

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    A disposio da argamassa (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a rea destes)de capeamento deve serguir a mesma disposio da argamassa de assentamento.

    8.2.1.7 Cura e idade de ensaio

    A idade bsica para a execuo dos ensaios de paredes de 28 dias, contados a partir do trminodo assentamento ou do grauteamento, quando houver.

    No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulao de condiesde obra. Nesta mesma data, so ensaiados a argamassa e o graute.

    8.2.1.8 Transporte e manuseio

    Nos casos de paredes construdas fora do local em que devem ser ensaiadas, estas podem ser trans-portadas para o local do ensaio, desde que neste transporte no ocorram choques ou esforos que

    as daniquem. Recomenda-se que sejam transportadas na vertical.

    8.3 Execuo do ensaio

    8.3.1 Corpos de prova

    8.3.1.1 Nmero de paredes

    A resistncia mdia exo das paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de nomnimo trs corpos de prova.

    8.3.1.2 Nmero de blocos

    A resistncia dos blocos deve ser determinada conforme a ABNT NBR 12118, com no mnimo seiscorpos de prova.

    8.3.1.3 Argamassa de assentamento

    Durante a construo de cada parede, devem ser moldados seis corpos de prova da argamassade assentamento. Dois corpos de prova devem ser representativos da argamassa usada no teroinferior das paredes, dois devem ser moldados durante o assentamento das adas que constituemo tero central e os outros dois devem ser representativos da argamassa usada no tero superiordas paredes. Se as paredes tiverem dimenses superiores a 1,20 m 2,60 m, devem ser moldadosdois corpos de prova para cada seis adas assentadas. A argamassa deve ser moldada e ensaiadaconforme a ABNT NBR 13279 ou a ABNT NBR15961-2:2011, Anexo D.

    8.3.1.4 Graute

    De cada parede grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova de graute. Este nmeroindepende do nmero de vazios grauteados. Destes corpos de prova, um deve ser representativoda metade inferior da parede e o outro deve ser representativo da metade superior, correspondendos duas etapas de grauteamento. Se o grauteamento for realizado em mais de duas etapas, deveser moldado pelo menos um corpo de prova em cada etapa. O graute deve ser moldado conforme aABNT NBR 5738 e ensaiado conforme a ABNT NBR 5739.

    8.3.1.5 Prisma

    De cada parede, devem ser moldados e ensaiados dois prismas conforme Seo 6.

    NO TEM VALOR NORMATIVO 25/33

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    8.3.2 Aplicao do carregamento

    Inicialmente, devem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, prximos a 50 % da cargade ruptura estimada. Na sequncia, as cargas devem ser aplicadas segundo um nmero de vezes

    que permita o traado do grco carga deslocamentos horizontais. Sugere-se que o valor de cadaincremento de carga seja 10 % da carga de ruptura provvel, com o tempo de permanncia de cadaincremento no inferior a 3 min. Quando houver indcios de ruptura, a aparelhagem deve ser retirada.Em seguida, as cargas devem ser incrementadas at a ruptura. Tratando-se de exo-compresso,as cargas verticais so aplicadas em primeiro lugar.

    8.4 Expresso dos resultados e relatrio de ensaio

    O relatrio dos ensaios deve conter as seguintes informaes:

    a) caractersticas geomtricas das paredes, dos componentes (blocos) dos prismas e o posiciona-mento dos eventuais furos grauteados;

    b) caractersticas gerais da construo das paredes, traos da argamassa de assentamento e dograute, e a localizao por meio de desenhos da posio das armaduras com a indicao dosseus dimetros;

    c) condies de cura das paredes, da argamassa e do graute;

    d) datas de assentamento, da execuo do grauteamento e da realizao dos ensaios, detalhandofases particulares, quando existirem;

    e) descrio da aparelhagem utilizada e sua posio nas paredes;

    f) registros das especicaes e resultados de ensaio de resistncia compresso dos componen-tes (blocos, argamassa e graute);

    g) carga de ruptura das paredes;

    h) tenso de exo mxima obtida em cada parede;

    i) carga do surgimento de primeira trinca (quando possvel a sua observao);

    j) descrio do modo de ruptura das paredes ou desenhos;

    k) grcos cargas deslocamentos horizontais;

    l) descrio de eventuais anormalidades surgidas nos ensaios;

    NOTA Fotograas podem ser usadas para mostrar as condies gerais e para registrar as suaseventuais peculiaridades.

    m) referncia a esta Norma.

    9 Ensaio para a determinao da resistncia trao na exo de prismas

    9.1 Aparelhagem e instrumentao

    Devem ser utilizados para a realizao deste ensaio:

    a) quatro roletes constitudos de tubos de ao (1 e l =40 cm);

    NO TEM VALOR NORMATIVO26/33

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    PROJETO ABNT NBR 16522MAIO 2016

    b) uma prancha de madeira de rigidez e dimenses adequadas para suportar os blocos de concretode carregamento (ver Figura 9);

    c) balana com resoluo de 1 N.

    Opcionalmente, pode ser utilizada mquina de ensaio que permita controle de carregamento e precisodentro da faixa de ruptura prevista.

    Pranchademadeira

    Rolete

    Figura 9 Ilustrao esquemtica do elemento de carregamento do ensaio

    9.2 Preparao do corpo de prova

    Cada corpo de prova deve ser um prisma constitudo de cinco blocos de concreto sobrepostos,ntegros e isentos de defeitos.

    Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformvel e limpa, a base deve ser

    impermevel para o caso de prismas cheios. Esta base, rme e continuamente apoiada, deve ter nomnimo as dimenses dos blocos.

    Inicialmente, deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. O outro bloco do mesmo lote deveser assentado sobre camada de argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelode borracha e o auxlio de um nvel de prumo, colocar o bloco em sua posio nal, resultandoem uma junta com (10 3) mm. Assentar os blocos at atingir a altura de cinco unidades.

    Durante o assentamento devem ser tomados os seguintes cuidados:

    a) usar um gabarito para manter o prumo e esquadro dos prismas;

    b) limpar a face de assentamento;c) no reposicionar o bloco aps sua colocao.

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    Logo aps o assentamento do ltimo bloco, colocar mais dois blocos sem assentar sobre o prisma,para servirem como sobrecarga (ver Figura 10). No movimentar os prismas no perodo de cura.

    O nmero mnimo de corpos de prova para este ensaio no pode ser inferior a seis.

    Sobrecarga

    19

    19

    19

    19

    19

    1

    1

    1

    1

    Figura 10 Prisma composto de cinco blocos com dois blocos de sobrecarga posicionadosno topo

    9.3 Execuo dos ensaios

    Inicialmente, determinar a massa dos seis blocos que devem ser utilizados para o carregamento, bemcomo da prancha de madeira e dos roletes de ao.

    Determinar a massa de cada prisma a ser ensaiado ou estimar sua massa, considerando a massamdia dos blocos de concreto, sem considerar a argamassa de assentamento.

    A seguir, realizar os seguintes procedimentos :

    a) colocar o prisma na horizontal, cuidadosamente;

    b) apoiar o prisma sobre dois roletes de ao posicionados nos eixos longitudinais dos blocosextremos;

    c) usar outros dois roletes de ao, posicionando-os nos eixos dos blocos centrais para apoiara prancha que deve servir de apoio para os blocos de carregamento (no caso de uso de mquina

    de ensaio essa prancha deve ser centralizada com o centro de carga da mquina e no hnecessidade de blocos para carregamento);

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    d) colocar os blocos sobre a prancha, carregando o prisma sem provocar choques, a uma velo-cidade de quatro blocos por minuto (no caso de uso de mquina de ensaio, respeitar a taxade carregamento de 500 N/min);

    e) formar uma pilha estvel com os blocos de carregamento;

    f) anotar o nmero de blocos que provocou a ruptura do prisma (ou carga de ruptura da mquinade ensaio), descrevendo como esta ocorreu.

    Figura 11 Ilustrao esquemtica do ensaio

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    H

    b b

    L

    Figura 12 Detalhamento esquemtico do ensaio

    9.4 Expresso dos resultados

    O valor individual do resultado de cada prisma ensaiado deve ser calculado, considerando a reabruta dos blocos de concreto, conforme as seguintes equaes:

    ( ) 2

    8 2

    G L P bHM

    = +

    t2

    6Mf

    c l=

    onde

    P a massa total da sobrecarga (roletes + madeira + blocos) ou carga de ruptura indicada

    na mquina de ensaio;

    G a massa total do prisma;

    H a altura do prisma;

    L o comprimento livre entre apoios;

    b a distncia entre o apoio e o ponto de aplicao de carga;

    c o comprimento do bloco;

    l a largura do bloco;

    M o momento mximo.

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    Os resultados do ensaio devem ser avaliados como a seguir:

    a) calcular a resistncia trao na exo mdia, considerando, dos resultados obtidos nos ensaios,apenas os 50 % maiores valores;

    b) descartar os resultados dos corpos de prova cujos valores individuais de resistncia trao naexo sejam inferiores a 30 % do valor mdio de resistncia trao na exo obtido em 9.4-a).

    Calcular o valor caracterstico da resistncia trao na exo dos prismas de blocos de concretoconforme o Anexo A, utilizando um nmero mnimo de quatro corpos de prova com resultados vlidos.

    9.5 Relatrio do ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identicao do solicitante;b) identicao da amostra e de todos os corpos de prova;

    c) data do recebimento da amostra;

    d) data do assentamento;

    e) condies de cura;

    f) data do ensaio;

    g) caractersticas geomtricas dos prisma indicando os valores do comprimento do bloco de con-creto (c), sua largura (l) e a distncia entre o apoio e o ponto de aplicao de carga (b);

    h) caractersticas gerais da construo das paredes e disposio da argamassa de assentamento;

    i) registros das especicaes e resultados de ensaio de resistncia compresso dos componen-tes (blocos e argamassa);

    j) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);

    k) resistncias individuais, caracterstica e mdia da tenso de trao na exo, calculadas narea bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximao decimal e valor do coeciente

    de variao;

    l) descrio do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos;

    m) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios;

    n) referncia a esta Norma.

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    Anexo A(normativo)

    Clculo da resistncia caracterstica

    A resistncia caracterstica do elemento de alvenaria calculada com os resultados obtidos nos ensaiosdeve ser igual ou superior resistncia caracterstica especicada pelo projetista estrutural.

    Para amostragem menor do que 20 e maior do que seis corpos de prova, calcular a resistnciacaracterstica pela equao a seguir:

    ( ) ( ) ( )()

    e 1 e 2 e i 1

    ek,est,1 e i21

    f f ...f f f

    i

    + + =

    sendo

    ( ) ( )eek,est, 2 1f f= ;

    ( ) ( ) ( )ek,est, 3 ek,est, 1 ek,est, 2maior valor entre ef f f=

    ( ) emek,est, 4 0 85f , f= ;

    ( ) ( )ek,est ek,est, 3 ek,est, 4menor valor entre ef f f= .

    onde

    n o nmero de exemplares da amostra;

    i=n/2, se nfor par;

    i =(n-1)/2, se nfor mpar;

    fek,est a resistncia caracterstica estimada da amostra, expressa em megapascals (MPa);

    () ( ) ( ) ( )e 1 e 2 e 1 e, ,... ,n nf f f f so os valores de resistncia compresso individual dos corpos de

    prova da amostra, ordenados em ordem crescente;

    fem a mdia de todos os resultados da amostra;

    o fator de incerteza em funo da quantidade de resultados, conforme a Tabela 1.

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    Tabela A.1 Valores de em funo da quantidade de elementos de alvenaria

    N de elementos

    3 0,80

    4 0,84

    5 0,87

    6 0,89

    7 0,91

    8 0,93

    9 0,94

    10 0,96

    11 0,97

    12 0,98

    13 0,99

    14 1,00

    15 1,01

    16 e 17 1,02

    18 e 19 1,04

    Para ensaios com nmenor do que seis, a resistncia caracterstica deve ser calculada pela equaoa seguir:

    ( )ek, est e 1f f=

    Para ensaios com nmaior ou igual a 20, a resistncia caracterstica deve ser calculada pela equaoa seguir:

    ek em n1 65f f , S =

    onde

    Sn o desvio-padro da amostra.