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Alunos envolvidos: 8º ANO – 13 ALUNOS Bosque estudado: MATINHA DE QUELUZ Escola: ESCOLA SECUNDÁRIA STUART CARVALHAIS – Inscrita no Eco-Escolas Morada: Concelho: Distrito: Rua dos Jasmins - MASSAMÁ – LISBOA SINTRA LISBOA Professora: Disciplina: NATÁLIA TEIXEIRA CIÊNCIAS NATURAIS Localização: QUELUZ RELATÓRIO 2012

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  • Alunos envolvidos: 8 ANO 13 ALUNOS Bosque estudado : MATINHA DE QUELUZ Escola: ESCOLA SECUNDRIA STUART CARVALHAIS Inscrita no Eco-Escolas Morada: Concelho: Distrito: Rua dos Jasmins - MASSAM LISBOA SINTRA LISBOA Professora: Disciplina: NATLIA TEIXEIRA CINCIAS NATURAIS Localizao: QUELUZ RELATRIO 2012
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  • Matinha de Queluz Abril de 2012 rea estudada
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  • Estrato arbreo
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  • Matinha: 38 45 N - 9 15W
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  • CARACTERIZAO GERAL rea: 20 hectares Paisagem Altitude: 94 m a 136 m Exposio: Norte Topografia:Talude Declive: Mediano Localizao: perto do rio Jamor, da IC19 e Palcio de Queluz Substrato Natureza do solo: orgnica Cobertura do solo: Total 80% Sobreiro de porte arbreo. Arbustos altos de me- dronheiro e pitsporo. Solo coberto de hera e de freixos, medronheiros e outras plantas em incio de vida. Nos troncos, poli- pdios, musgos e alguns lquenes. Acidez do solo: pH 6 Presena de hmus: abundante Idade geolgica: Paleognico Afloramentos rochosos: nulo Estratificao: Total rvores com cerca de 10 m Estrato herbceo Estrato arbustivo Estrato arbreo
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  • Sobreiro Quercus suber - Famlia Fagaceae Ritidoma de SobreiroAmentilhos e Bolota ( manta morta ) Folha pg. superior e inferior Habitat de vrias espcies BIODIVERSIDADE RVORES O Sobreiro uma rvore de porte mdio de 15 a 20 m de altura copa ampla, densa e pesada. Tem uma casca espessa de cortia, que ao ser arrancada revela a cor vermelha do tronco despido. As folhas so persistentes, inteiras, com bordos ondulados e espinhosos; pgina superior de cor verde escuro e a inferior cinzenta e pubescente. Apresenta diferenas morfolgicas muito salientes de exemplar para exemplar. Reproduo: Flores masculinas em grupos, ao longo de amentilhos verdes. Flores femininas nas axilas das folhas novas. Floresce de abril a maio O fruto a bolota, que amadurece em outubro. Pode ser semeado ou plantado debaixo de rvores adultas. Habitat Colinas bem drenadas de clima mediterrnico com influncia atlntica ( sul da Pennsula Ibrica e Norte de frica) abaixo dos 500 m de altitude. Usos e funo ecolgica Fornece lenha, cortia e alimento para gado. Da bolota pode fazer-se farinha para alimentao humana. Papel ecolgico significativo. Proporciona zonas aprazveis.
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  • BIODIVERSIDADE RVORES Freixo comum Fraxinus angustifolia Vhl Famlia Oleaceae Smaras (extrado de Flora On) Folhas Caule e folhas Smaras e folhas (extrado de Flora On) O Freixo uma rvore caduciflia de porte frondoso e de ramificao irregular; copa ovoide; pode atingir 25 m de altura. A casca quando nova lisa ; ao envelhecer greta profundamente, na vertical; de cor castanha escura acinzentada. As folhas so verdes e compostas de 5 a 13 fololos lanceolados e dentados na margem. Reproduo As flores so nuas; aparecem antes das folhas em cachos pendentes. Os frutos so smaras com pequenas sementes envolvidas por uma pele em forma de asa para facilitar o transporte pelo vento. As sementes formam-se primeiro que as folhas novas. Habitat Espcie autctone em Portugal, espontnea ou cultivada, sendo rara nas zonas quentes do sul. No suporta bem as geadas. frequente prximo de linhas de gua e nas orlas de povoados de outras espcies, tal como acontece na Matinha de Queluz. Usos e valor ecolgico Marcenaria, fabrico de instrumentos musicais. Medicinal. Alimentao animal.
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  • BIODIVERSIDADE RVORES Medronheiro comum Gnero Arbustus Famlia Ericaceae CauleFlores Frutos cadosCasca a destacar-se Na rea em estudo foram observados dois exemplares com porte de rvore e muitos com altura de arbusto principalmente nas orlas. O medronheiro raramente ultrapassa os 10 m de altura. A copa oval e os ramos so tortuosos. A casca , geralmente acastanhada e fendida, destacando-se em tiras nos mais velhos. As folhas so lanceoladas, medem de 5 a 10 cm, serradas, com pecolo curto, alternas, lustrosas e de cor verde escuro, mais claras na pgina inferior. Reproduo Flores hermafroditas, brancas ou rseas, formando cachos. Fruto globoso, verrugoso, at 20 mm; primeiro verde e depois amarelo, escarlate e por fim vermelho escuro, no Outono do ano seguinte, quando amadurece. Frutifica a partir dos 8 10 anos. Regenera a partir do caule aps fogo ou corte. Habitat Espcie mediterrnica atlntica. No exigente quanto ao solo, mas prefere os siliciosos da costa ou montanha, at 1200 m. Prefere o sombreamento nas zonas mais baixas e quentes. Espontnea em Portugal, principalmente a sul do Tejo, e Europa Ocidental. Usos e valor ecolgico Ornamental. O fruto comestvel e dele se faz aguardente perfumada e licor de medronho.
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  • rvore ou arbusto perene, at 10-15 m de altura, com casca cinzenta. Folhas pecioladas ovado-lanceoladas agudas, de margem ondulada. Reproduo Flores com ptalas brancas, lanceoladas, reunidas em cimeiras umbeliformes. Os fruto so cpsulas ovoides bivalves, verdes se imaturas e cor de laranja quando maduras. Sementes envolvidas por mucilagem. Habitat Pouco exigente quanto ao solo, desenvolve-se bem no litoral e em terrenos calcrios. D-se bem em luz direta mas suporta a sombra. Usos e valor ecolgico espcie invasora em Portugal. semelhante ao loureiro Laurus nobilis, mas no tem o aroma desta espcie. As bagas do loureiro so pretas quando maduras e as folhas no tm margens onduladas. Na zona estudada foi observado um exemplar de loureiro mas em zona de difcil acesso. BIODIVERSIDADE ARBUSTOS Plantas entre 1 m e 2 m de altura Falsa rvore do Incenso ou Pitsporo Pittosporum undulatum Famlia Pittosporacea
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  • OUTROS ARBUSTOS Gilbardeira - Ruscus aculeatus natal Famlia Liliaceae Subarbusto perene, at 80 cm de altura, de cor verde escuro, com rizoma e caules florais achatados os cladnios, terminados em ponta perfurante. As verdadeiras folhas so escamas de 3-4 mm, nas axilas de caules que parecem folhas lanceoladas verdes e terminam num espeto. Reproduo Flores pequenas e monoicas de cor amarelo esverdeada ou violcea, isoladas e ligadas parte central dos cladnios. So trmeras e polinizadas por insetos. Os frutos so bagas vermelhas. Habitat Ocorre nas margens de florestas; tolerante ao ensombramento. Usos Tradicionalmente utilizada para fabrico de vassouras de exteriores e para tratamento de enfermidades. Silva Rubus friticosus L. BIODIVERSIDADE Foto extrada de Wikipedia Foto extrada de plant-identification. co.uk Famlia Rosaceae Arbusto espinhoso de flores brancas ou rosadas com 5 ptalas. O fruto um conjunto de pequenas drupas vermelhas. Tem aplicaes medicinais. Dizem que pode tirar a vontade de fumar.
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  • ARBUSTO - Angiosprmica, Monocotilednea BIODIVERSIDADE Caules lenhosos muito ramificados e prostrados; caules jovens eretos e herbceos Umbela
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  • BIODIVERSIDADE ARBUSTO Hedera (hibernica ou helix) Famlia Araliaceae Planta trepadeira que pode atingir 30 m, com ramos lenhosos muito longos, delgados e flexveis. Apoia-se noutras plantas por razes laterais areas, mas tambm podem cobrir o solo de matas. As folhas so simples, persistentes, de cor verde escuro, brilhantes coriceas, alternas, com polimorfismo, lobuladas a inteiras. Reproduo As inflorescncias so pequenas umbelas esfricas. As flores so hermafroditas, amarelo-esverdeadas com clice soldado ao ovrio, pentmeras. Floresce de setembro a outubro. O fruto uma pseudobaga globosa escura. Usos Ornamental para uns e prejudicial para outros. O fruto txico e a seiva causa leses. O ch de folhas secas usado com fins medicinais.
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  • BIODIVERSIDADE Estrato herbceo Jarro silvestre Monocotilednea da famlia Araceae, gnero Arum Pervinca Vinca difformis Planta herbcea perene do gnero Vinca. Na Mantinha de Queluz forma densos tapetes nas orlas do Bosque. Herbceas junto a um muro
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  • BIODIVERSIDADE Estrato herbceo Trepadeira, corriola; Famlia Convolvulaceae; Gnero Convolvulus Na orla do Bosque
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  • BIODIVERSIDADE Estrato herbceo Sob as copas Predomnio de Hera, cobrindo a manta morta
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  • BIODIVERSIDADE PTERIDFITOS Polipdios fixos a tronco de sobreiro. O polipdio uma planta com vasos condutores, que s se reproduz na presena de gua. Resiste estao seca na forma de rizoma. Reproduo Na pgina inferior das folhas (1) surgem conjuntos (2) de esporngios (3), que, por desidratao, rompem, libertando os esporos (4), clulas resistentes e leves dessiminadas pelo vento. Os esporos ao germinarem originam uma estrutura produtora de gmetas. 1 2 3 4 Famlia Polipodiaceae Gnero Polypodium Polipdio - Gnero Polypodium
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  • BIODIVERSIDADE BRIFITAS Brifitas so plantas terrestres de cor verde, sem vasos condutores, mas com esporngios e gametngios pluricelulares. Raramente ultrapassam alguns centmetros de altura. Dividem-se em duas classes: Hepticas, de corpo laminar que se fixa ao substrato por rizoides unicelulares. Musgos, corpo constitudo por rizoides pluricelulares, cauloide e filoides. HEPTICA FOLHOSA Famlia Calypogeiaceae Gnero Calypogeia Ao microscpio at 640x Colhida de um tronco de sobreiro
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  • BIODIVERSIDADE BRIFITAS Musgo colhido no tronco de um sobreiro Ao microscpio at 640x Cauloide, filoides, clulas de filoide e esporfito Reproduo O ser diferenciado em rizoides, cauloide e filoides, produz gmetas. Da fecundao resulta o esporfito, produtor de esporos, que garantem a renovao do gametfito. Podem reproduzir-se tambm por fragmentao.
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  • BIODIVERSIDADE BRIFITAS Musgo colhido num muro Ao microscpio 160x Cauloide e filoides Filoide 640x Habitat Geralmente so plantas terrestres,que se desenvolvem bem em zonas hmidas e sombrias, mas conseguem sobreviver num estado de atividade suspensa durante longos perodos, reativando-se em presena de gua lquida.
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  • BIODIVERSIDADE BRIFITAS Musgo que se encontrava fixo ao tronco de sobreiro Usos Em ambientes poludos regista-se uma reduo considervel de biodiversidade das Brifitas pelo que este facto constitui indicador da qualidade ambiental Ao microscpio 160x Filoides unidos ao cauloide As Brifitas, alm de serem 1 nvel trfico de cadeias alimentares, proporcionam habitat a vrias espcies
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  • BIODIVERSIDADE LIQUENES Parmlia Famlia Parmeliaceae Estrutura laminar dorsiventral, parecida a pequenas folhas; fixa ao substrato por projees especializadas do crtex inferior - as rizinas, mas no em toda a sua extenso. O talo uma associao entre alga e fungo, predominando hifas do fungo no crtex superior e inferior. O fungo absorve gua e sais minerais; a alga fornece matria orgnica. Reproduo Assexuada por destacamento de pores do talo. Habitat Por possurem grande resistncia dessecao e a temperaturas variveis, vivem em ambientes inspitos em quase todo o tipo de substratos. Usos A Parmlia utilizada na obteno de corantes prpuras e castanhos. So bioindicadores, por serem sensveis radiao e ao dixido de enxofre Ao microscpio - 640x Lquen Foliceo
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  • ATIVIDADE LABORATORIAL Material para determinao da natureza do solo e pH do solo Concluso: Solo Franco-argiloso pH 6
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  • ANIMAIS Animais do solo Filo Arthropoda Superclasse Myriapoda Classe Diplopoda So animais herbvoros detritvoros de locais sombrios Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Classe Malacostraca Ordem Isopoda Subordem Oniscdea Nome cientfico Armadillidium vulgar Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Coleoptra Famlia Curculionidae Nome vulgar Besouros Larva vermiforme que se alimenta de razes OUTROS ANIMAIS Foi observada uma aranha, vrios pequenos mosquitos e foi ouvida uma ave canora. Som na Matinha O rudo dos carros na IC19 ficou mais evidente na gravao.
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  • CONCLUSO A Matinha de Queluz um bosque mediterrnico, com rvores e arbustos de folha perene, com forte implantao de Quercus suber. Regista-se uma considervel biodiversidade com marcada invaso de Hera. A vegetao mediterrnica porta adaptaes ecolgicas que lhes conferem resistncia escassez de gua dos veres quentes e secos: folhas rgidas com uma grossa cutcula que permite s plantas diminuir a transpirao; nas zonas mais exposta radiao solar (copas) as folhas so de menor rea (dimorfismo foliar); as herbceas anuais passam o vero na forma de sementes. Outras espcies tm caules e/ou folhas suculentas onde armazenam gua. O bosque mediterrnico, localizado em Queluz, tem condies para a sobrevivncia de vrias espcies de vertebrados insetvoros e frugvoros: passeriformes, roedores, rpteis, alm de oferecer outros benefcios ambientais e para a populao humana. Ficou notrio o impacte auditivo da IC19, mas parece no ser possvel a colocao de barreira sonora, pela perda de qualidade visual da paisagem. O que lamentvel, no s porque poder estar a ser perturbada a comunicao auditiva entre os animais do bosque, particularmente entre espcies canoras, mas tambm porque ficaria mais aprazvel aos visitantes. Relativamente ao impacte da poluio atmosfrica com origem no trfego automvel, a mobilidade das massas de ar garante a sua atenuao. Compreende-se a defesa da preservao de reas como a Matinha de Queluz, em combate extino de espcies autctones. H que manter sempre vigilncia contra as diversas ameaas, como, por exemplo, a introduo de espcies exticas; de que exemplo a pulguinha do carvalho, que atacou recentemente, em Portugal, extensas reas de carvalhais e que tambm pode afetar o sobreiro. A Matinha de Queluz um bosque mediterrnico, com rvores e arbustos de folha perene, com forte implantao de Quercus suber. Regista-se uma considervel biodiversidade com marcada invaso de Hera. A vegetao mediterrnica porta adaptaes ecolgicas que lhes conferem resistncia escassez de gua dos veres quentes e secos: folhas rgidas com uma grossa cutcula que permite s plantas diminuir a transpirao; nas zonas mais exposta radiao solar (copas) as folhas so de menor rea (dimorfismo foliar); as herbceas anuais passam o vero na forma de sementes. Outras espcies tm caules e/ou folhas suculentas onde armazenam gua. O bosque mediterrnico, localizado em Queluz, tem condies para a sobrevivncia de vrias espcies de vertebrados insetvoros e frugvoros: passeriformes, roedores, rpteis, alm de oferecer outros benefcios ambientais e para a populao humana. Ficou notrio o impacte auditivo da IC19, mas parece no ser possvel a colocao de barreira sonora, pela perda de qualidade visual da paisagem. O que lamentvel, no s porque poder estar a ser perturbada a comunicao auditiva entre os animais do bosque, particularmente entre espcies canoras, mas tambm porque ficaria mais aprazvel aos visitantes. Relativamente ao impacte da poluio atmosfrica com origem no trfego automvel, a mobilidade das massas de ar garante a sua atenuao. Compreende-se a defesa da preservao de reas como a Matinha de Queluz, em combate extino de espcies autctones. H que manter sempre vigilncia contra as diversas ameaas, como, por exemplo, a introduo de espcies exticas; de que exemplo a pulguinha do carvalho, que atacou recentemente, em Portugal, extensas reas de carvalhais e que tambm pode afetar o sobreiro.