aline bezerra lopes
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Negócios e negociações: A escravidão doméstica nos anúncios do Jornal do Commercio
entre 1840 - 1850.
Aline Bezerra Lopes*
Resumo:
A pesquisa iniciada em janeiro de 2015 tem por objetivo analisar a escravidão doméstica na
corte e na província do Rio de Janeiro através dos anúncios de jornal nas décadas de 1840 e
1850. Como metodologia foi escolhido a geração de um banco de dados para uma análise
qualitativa e quantitativa dos anúncios. O jornal escolhido foi o Jornal do Commercio por sua
significativa importância durante todo o século XIX e sua grande circulação tanto na corte,
quanto na província. Foram escolhidos os meses de abril, agosto e dezembro de 1840 e 1850
como amostragem. Até o momento, foram concluídos os meses de abril, agosto e dezembro
de 1840 e em andamento o mês dezembro de 1850, totalizando a leitura e catalogação de
1.827 anúncios. Por estar em análise os resultados de dezembro de 1850, serão utilizados
datas comparativas aos meses já concluídos.1 A importância deste trabalho é buscar responder
de que forma ocorriam as negociações de escravidão doméstica, que tipo de cativos era
procurado pelos senhores para o trabalho doméstico, quais os tipos de negociações mais
comuns, quais os principais ofícios desempenhados e ainda, quais as alterações ocorridas no
mercado de escravos doméstico após a instituição da Lei Euzébio de Queiróz em 1850.
Palavras-Chave: Brasil Império, Escravidão Doméstica, Jornal do Commercio.
* Graduanda Licenciatura em História. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bolsista
Iniciação Científica. Órgão de fomento: Cnpq. Este artigo é resultado parcial das pesquisas realizadas como
bolsista de IC do projeto “No interior das casas-grandes: escravidão doméstica e relações familiares nas
plantations do Vale do Paraíba e do Vale do Mississipi, (1820-1860).”
1 Uma análise preliminar dos resultados quantitativos para o Jornal do Commercio no mês de abril de 1840,
consultar: LOPES, Aline. O perfil do escravo doméstico a partir dos anúncios do Jornal do Commercio de 1840.
In: VII SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA: POLÍTICA, CULTURA E SOCIEDADE, 2015, Rio de
Janeiro. Anais eletrônicos 2015 UERJ. Rio de Janeiro. 2015. Disponível em:
<http://semanahistoriauerj.net/wordpress/wp-content/uploads/2016/01/anais-semana-de-historia-2015.pdf.>.
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Abstract:
The survey started in January 2015 aims to analyze domestic slavery in court and in the
province of Rio de Janeiro through newspaper ads in the 1840s and 1850. The methodology
was the generation of a database chosen for a qualitative analysis and quantitative ads. The
newspaper chosen was the Jornal do Commercio for its significant importance throughout the
nineteenth century and its wide circulation both in court and in the province. the months of
April, August and December 1840 and 1850 as sample were chosen. To date, the months of
April were completed, August and December 1840 and ongoing month December 1850
totaling reading and cataloging of 1,827 ads. Being analyzed the results of December 1850,
comparative dates to the period already completed will be used. The importance of this work
is to answer how occurred the negotiations of domestic slavery, what kind of captives was
sought by gentlemen for domestic work, which the most common types of negotiations,
which are the main performed crafts and yet, what alterations in the domestic slave market
after the imposition of Eusebio de Queiroz Law in 1850.
Keywords: Brazil Empire, Domestic Slavery, Jornal do Commercio.
Introdução:
De acordo com Luiz Carlos Souza, (2009) a escravidão doméstica movimentava a
economia urbana da cidade do Rio de Janeiro e foi fator de subsistência familiar de muitas
famílias da classe senhorial, que utilizando-se da mão-de-obra de escravos de aluguel ou dos
escravos de ganho. Para o autor, o Rio de Janeiro foi uma região que concentrou um alto
número de escravos domésticos, não só devido ao seu desenvolvimento urbano e comercial,
mas também por ser a capital do Império e por ter abrigado a corte portuguesa de 1808 a
1821.
A historiadora Mariana Muaze (2015, p. 3) exemplifica que:
durante a segunda metade do século XIX, o modelo de família construído pela classe
senhorial do Império valorizou a etiqueta, o refinamento, as práticas de consumo a
exemplo de novo habitus social em ascensão na Europa. Contudo, a proximidade
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entre a ordem escravocrata e a ordem doméstica foi determinante das formas de se
viver em família. Assim, ao se reinventar, a família senhorial não só ressignifica um
habitus europeu moldando-o a seu serviço, mas também transforma sua relação com
aqueles com quem convive diariamente no ambiente da casa, ou seja, os escravos
domésticos.
Portanto, além a importância na geração de renda para os senhores nos serviços de
aluguéis de escravos, um novo habitus mais refinado para a classe senhorial recomendava o
conforto proporcionado pela mão-de-obra escrava nos serviços domésticos. Pode-se
considerar escravos domésticos: as amas de leite, mucamas, cozinheiros, pajens, que
desempenhassem suas funções no interior dos lares de seus senhores ou como escravos
alugados e de ganho, tais como lavadeiras (os) e chacareiro (s), e ainda aqueles que fizessem
compras para as famílias que os tivessem alugado (Soares, 2007).
Partindo deste conceito, é possível afirmar que a escravidão doméstica na área urbana,
desenvolveu uma dinâmica diferente da existente na área rural, pois havia uma necessidade da
mão-de-obra escrava no mercado carioca durante o século XIX.
Metodologia:
Para a realização da pesquisa iniciada em 2015, foi realizada a leitura de 300 páginas
digitalizadas do Jornal do Commercio publicadas nos meses de abril, agosto e dezembro de
1840. Nesta primeira etapa foi realizada a transcrição dos anúncios de escravos domésticos do
jornal para um banco de dados, sendo categorizados por: data do anúncio, tipo de negociação,
a função desempenhada pelo escravo, o preço e as principais características do escravo. Esta
primeira etapa totalizou 1.274 anúncios transcritos para uma tabela de análise qualitativa. Foi
criada ainda outra tabela para análise quantitativa das características dos escravos.
Na etapa seguinte, iniciou-se a catalogação do ano de 1850. Esta fase se encontra em
andamento, sendo dessa forma iniciada a análise dos anúncios do Jornal do Commercio no
período de dezembro de 1850. Foram registrados 550 anúncios até a data do dia 10/12/1850, o
que já indica um grande aumento no número de anúncios de escravos doméstica urbanos após
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o advento da Lei Euzébio de Queiróz. No total da amostragem, obtivemos 1.824 anúncios.
Dessa forma, utilizaremos dados comparativos somente em relação às datas já concluídas.
Resultados:
Luiz Carlos Soares (2007) indica que a população de escravos domésticos tinha grande
proporção na cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX, sendo as mulheres priorizadas
para o desempenho das atividades domésticas. Segundo o autor, o número de escravos
domésticos era proporcional ao poder econômico de quem os possuía.
A partir da transcrição de 1.274 anúncios publicados em 1840 no Jornal do Commercio, é
possível perceber que a escravidão doméstica urbana possuía uma dinâmica própria,
indicando nestes anúncios as habilidades dos escravos, as funções desempenhadas, o endereço
da prestação dos serviços de venda, compra ou aluguel e até mesmo, em menor número, a
troca e fuga de escravos.
Tabela 1 – Total das negociações publicadas nos anúncios do Jornal do Commercio
entre os meses de abril, agosto e dezembro de 1840.
Fonte: Jornal do Commercio / Dados trabalhados pela autora.
Para compreensão de quais tipos de negociações eram mais comuns presentes, foi feito o
cálculo da porcentagem destas negociações para o ano de 1840:
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Gráfico 1 – Distribuição porcentual das negociações publicadas nos anúncios do Jornal
do Commercio entre os meses de abril, agosto e dezembro de 1840.
Fonte: Jornal do Commercio / Dados trabalhados pela autora.
Pode-se observar pela Tabela 1 e o Gráfico 1, que os maiores índices de negociação na
amostragem utilizada entre abril, agosto e dezembro de 1840 são de venda, com 53% e
aluguel de 37%. Soares (2007, p. 108) justifica o alto índice de aluguel, pelo fato de que
geralmente eram empregadas dentro dos lares um número maior de escravos domésticos do
que o necessário para desempenho as atividades, seja pela aversão aos trabalhos manuais,
vistos pela sociedade da época como trabalhos desqualificados, seja para indicar posição
social. Assim, o aluguel dos cativos, gerava rendimentos extras para os senhores que os
oferecessem no mercado.
Geralmente o preço dos escravos negociados não eram informados. Apesar de não ter sido
comum, havia casos de senhoras livres e pardas que ofereciam seus serviços como amas de
leite no Jornal do Commercio, como também era possível senhores agenciarem o aluguel de
suas ex-escravas “forras” como as amas de leite. Para esses casos, é possível que houvessem
escravas que ainda estavam pagando por suas alforrias e os senhores continuavam alugando
os seus serviços até que as mesmas conseguissem juntar todo o pecúlio necessário para quitar
o pagamento de sua liberdade.
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Exemplos de Anúncios:
"Aluga-se huma preta para casa de família, sabendo lavar e engommar, e com a condição de
não sahir á rua; na rua do Vallongo n. 23."- (Anúncio publicado em 23/08/1840 – edição
222 – pág. 4.)
"Aluga-se huma crioula forra, para casa de alguma Sra. Viuva ou Sr. de idade, sabendo
coser, engommar, e tomar conta de huma casa; na rua larga de S. Joaquim n. 99." -
(Anúncio publicado em 01/08/1840 - edição 201 - pág 4.)
"ALUGA-SE, na rua Direita n. 3, uma negrinha de 10 annos para casa particular, a qual tem
muitas habilidades e é carinhosa para crianças, por 6$000 mensaes”. - (Anúncio publicado
em 06/12/1850 – edição 334, pág. 4).
"VENDE-SE um rapaz de 20 annos de idade muito bonita figura, bom cozinheiro, copeiro, e
com officio de alfaiate e sem vicios, o que se fiança: na rua da Misericórdia n. 82." –
(Anúncio publicado em 10/12/1850 – edição 338, pág. 3).
A escravidão doméstica urbana nos anúncios do Jornal do Commercio entre 1840 –
1850:
Para obter maior compreensão sobre a escravidão doméstica urbana, sobretudo na
cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX, é necessário reconhecer a importância desta
região nesta época. Sonia Pereira (1998) afirma que a partir de 1763, quando o Rio de Janeiro
se tornou capital da colônia, a cidade cresceu de forma significativa. É preciso também
considerar a influência econômica e social estabelecida após o estabelecimento da corte
portuguesa na cidade e a Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), o que evidentemente
transformou os costumes nas famílias brasileiras. Se a Europa era um modelo-padrão a ser
seguido antes da chegada da família real, essa referência ficou mais reforçada após sua
chegada e a entrada de produtos ingleses e franceses, vistos de qualidade “superior” pelas
classes abastadas locais.
É importante considerar de igual forma que a cidade do Rio de Janeiro durante o
século XIX era o centro político e possuía o principal porto exportador e importador do Brasil
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Império, ainda que sua produção econômica fosse agrária. (Pereira, 1998) .Dessa forma, o alto
número de anúncios de escravos publicados no Jornal do Commercio para atender a cidade do
Rio de Janeiro é justificado considerando todas as características do Brasil Império e os
valores sociais de etiqueta e refinamento trazidos da Europa durante o século XIX e
incorporados pelas famílias da classe senhorial da corte e da província.
Dados comparativos entre as negociações entre 1840-1850:
A análise dos anúncios de dezembro de 1850 não foi concluída, a fim de traçarmos
comparações relativas às negociações, será utilizada uma amostragem entre as datas 1 e 10
dos meses pesquisados.
Gráfico 2 – Número de aluguéis de escravos domésticos entre os dias 10 de abril, agosto
e dezembro de 1840 e 10 de dezembro de 1850.
Fonte: Jornal do Commercio/ dados trabalhados pela autora.
Para Mariana Muaze (2015, p. 5):
“Os escravos domésticos trabalhavam diretamente para seus proprietários ou “por
aluguel”, quando realizavam as funções destinadas na residência de outrem mediante
ao pagamento de quantia estipulada por seu senhor. Muitos daqueles envolvidos nas
atividades “portas afora” eram “de ganho”, viviam “sobre si”, ou seja executavam
atividades que geravam renda e pagavam ao patrão (proprietário ou quem o tivesse
alugando) uma féria diária.”
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Podemos mencionar entre as funções dos escravos alugados: As amas de leite, as
engomadeiras, lavadeiras, costureiras, cozinheiros, mucamas, pajens, dentre outros. Soares
(2007) explica que devido ao lucro gerado pela mão de obra escrava, era comum que os
senhores ensinassem aos seus escravos de ganho ou postos a venda ofícios para que fossem
comercializados com melhores preços, pois quanto mais especializados na função, maior seria
o valor de aluguel ou venda do escravo.
Gráfico 3 – Número de vendas de escravos domésticos entre os dias 10 de abril, agosto e
dezembro de 1840 e 10 de dezembro de 1850.
Fonte: Jornal do Commercio. Nota: Dados trabalhados pela autora.
Os escravos vendidos exerciam as funções domésticas como mucamas, pajens,
cozinheiros, copeiros. Partindo do ponto que haveria procura para escravos com estas funções
nas chácaras e fazendas de café, as funções descritas nos anúncios de venda eram mais
diversificadas que as funções para aluguel.
Tanto no aluguel como venda de escravos entre os períodos analisados, a preferência
para desempenho destas funções era de escravos jovens. A faixa etária era entre 12 a 29 anos
no caso das mulheres e os homens entre 12 a 35 anos, justificado pelo trabalho braçal. Ambos
começavam seus ofícios por volta dos 10 anos. Eram valorizadas nos anúncios a conduta dos
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escravos, o asseio, a beleza (prioritariamente no caso das mulheres) e a excelência na
realização da função. No caso das amas de leite, as escravas eram qualificadas como
“reforçadas” e descritas como “muito bom leite”, e ainda “muito carinhosa para crianças.”
O impacto da Lei Euzébio de Queiróz na publicação dos Anúncios:
Podemos perceber que o advento da Lei Euzébio de Queiroz impactou diretamente sob
o número de negociações em dezembro de 1850, apesar de estar em processo de análise os
dados de dezembro, é possível traçar uma comparação entre o número de anúncios publicados
ao longo dos meses de abril, agosto, dezembro de 1840 e dezembro de 1850 utilizando a data
do dia 10.
Tabela 2 – Comparativo do total de anúncios publicados por data ao longo dos meses
analisados de 1840 e 1850:
N.º de anúncios publicados em 10/08/1840:
N.º de anúncios publicados em 10/12/1840: 33
N.º de anúncios publicados em 10/12/1850: 69
N.º de anúncios publicados em 10/04/1840: 16
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Fonte: Jornal do Commercio/ Dados trabalhados pela autora.
Nota-se previamente que entre os anúncios datados de 10 de dezembro de 1840 e os datados
de 10 de dezembro 1850, houve um aumento de 109% na publicação dos anúncios de
escravos domésticos. O fim do tráfico de escravos com o advento da Lei Euzébio de Queiroz
provocou uma alta procura por mão de obra nas lavouras cafeeiras. Embora o registro dos
anúncios em dezembro de 1850 não tenha sido finalizado, obtivemos um total de 550
anúncios até a data do dia 10/12/1850, o que já ultrapassa o número de anúncios dos meses
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trabalhados em 1840. Entre os escravos domésticos, é possível também encontrar nos
anúncios de dezembro de 1850, escravos sem ofícios e um maior número de fujões.
Considerações finais:
Afim de se obter maior compreensão sobre a escravidão doméstica urbana durante o
século XIX, é necessário relacionar as complexas relações entre senhores e escravizados. Se
por um lado os escravos domésticos possuíam proximidade com o senhor, por outro este tipo
de relação não impedia que sofressem violências. Algumas funções eram preferencialmente
exercidos pelas mulheres como costureiras, engomadeiras, lavadeiras e outras como as
funções de cozinheiro, copeiro e carregadores de água eram preferencialmente
desempenhados pelos homens.
É importante reconhecer que algumas funções desempenhadas pelos escravos
possibilitavam maior mobilidade durante a execução de suas tarefas. Estes escravos poderiam
exercer atividades tanto no interior de outros lares - como as amas de leite – como também
havia a possibilidade dos escravos desempenharem funções como carregadores de água,
quitandeiros, fazer compras. Além disso, é possível perceber acordos firmados entre senhores
e escravos, pois em alguns anúncios publicados, nota-se na descrição destes que o/a
escravo(a) alugado(a) é forro(a) e que somente é aceito este aluguel para “casas de família” ou
“para o interior de uma casa.”
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