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Uma ponte perto demais http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34] Notícias Reportagens Colunas Blogs Fotografia Podcast Vídeos Agenda Comunitária Quem somos Política de comentários Fale conosco Apoie O Eco Bolívia Governo explorará petróleo e gás em áreas protegidas Parques Madidi e Tipnis na Amazônia boliviana poderão ser explorados. Por enquanto, estudos estão parados por falta de licença ambiental. Uma ponte perto demais Marcio Isensee 27 de Maio de 2013 Tweet 2 Submit 0 Recomendar 0 Alimentos Amazônia Cidades Clima e Energia Conservação Desmatamento Política Ambiental

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  • Uma ponte perto demais

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    Bolívia

    Governo explorará petróleo egás em áreas protegidasParques Madidi e Tipnis na Amazônia boliviana

    poderão ser explorados. Por enquanto, estudos estão

    parados por falta de licença ambiental.

    Uma ponte perto demais

    Marcio Isensee27 de Maio de 2013

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  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    A obra durou três anos e meio e custou 1 bilhão de reais. A inauguração, em outubro de 2011, noaniversário da cidade de Manaus, teve a presença da presidente Dilma Rousseff. O resultado foi uma ponteque pela primeira vez unia as duas margens do Rio Negro, ligando Manaus aos municípios da margemdireita do rio -- Iranduba, Manacapuru e Novo Airão -- que fazem parte da região metropolitana da capitaldo Amazonas. A obra trouxe grandes expectativas: facilitar o crescimento urbano, incrementar o turismo eajudar o desenvolvimento econômico. Em teoria, o progresso havia chegado, era só percorrer os 3,5quilômetros de extensão da ponte. O Eco no seu email

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  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    Conhecida como Ponte Rio Negro, ela é a primeira a ligar as suas margens. Com extensão de 3,5km, foiinaugurada em outubro de 2011. Fotos: Marco Isensee

    Um ano e meio depois, os efeitos já podem ser mensurados, mas com um preço socioambiental que nãoentrou no custo da Ponte Rio Negro, como foi chamada. Houve uma disparada dos negócios imobiliáriosem uma área, como em toda a Amazônia, de regularização fundiária precária. Os conflitos por terraaumentaram e a criminalidade também. Cresceu o desmatamento e o esperado pulo do turismo ecológiconão ocorreu.

    “Por enquanto, a única população que cresceu foi a de bandidos”, provoca Elivandro Araújo de Azevedo,comerciante de Iranduba.

    Nos municípios vizinhos de Manacapuru e Novo Airão o problema é parecido: a violência mudou a rotinados moradores. “Antigamente eu dormia com a casa aberta e agora tranco tudo, tenho vigia no meurestaurante e dois cachorros pra tomar conta”, afirma Arthur Marcos Araújo dos Santos, comerciante eagricultor. Em seu restaurante (Flutuante da Yara), localizado na Rodovia Manuel Urbano (AM-070), queliga Manaus a Manacapuru, o número de frequentadores não aumentou.

    Em Novo Airão, que fica a aproximadamente 200 km de Manaus, um fato curioso ocorreu. O número deturistas aumentou, mas o seu tempo de permanência na cidade caiu. Afinal, se é mais rápido chegar,também é retornar à Manaus. No balanço, os comerciantes acham que a qualidade do turismo local piorou.

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  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    Na região, fica o Parque Nacional de Anavilhanas. Priscila Santos, chefe do parque, afirma quecondicionantes previstas no licenciamento da ponte não foram cumpridas: “Entre as várias, destaco duas: aimplementação de um posto de fiscalização no entroncamento das rodovias AM-070 e AM-352; e aconstrução de um sistema de saneamento básico para a cidade de Novo Airão”.

    Clique nas imagens para ampliá-las e ler as legendas.

    Conflitos fundiários

    A Região Metropolitana de Manaus foi decretada em 2007, e inclui 8 municípios ao redor da cidade, entreeles, os da margem direito do Rio Negro. A Ponte do Rio Negro busca integrá-los à malha da capitalamazonense. Manaus cresce em um ritmo acelerado, com taxas de aumento populacional de 2,2% ao ano,quase o dobro da média nacional de 1,17%. E a sua região metropolitana acompanha. Entre 2000-2010,Iranduba cresceu 2,3% e Manacapuru 1,45% ao ano. A expectativa em Iranduba é que a população puledos atuais 40.781 para 64.895 habitantes até 2030.

    Para Philip Fearnside, pesquisador do INPA que estuda problemas na Amazônia desde 1974, “é evidente aligação entre a abertura da ponte e o aumento do desmatamento e da especulação das terras no triânguloentre os rios Negro e Solimões”.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_de_Anavilhanashttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_002_-IMG_0735.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_022_-IMG_0707.jpg

  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    O loteamento Amazonas, na estrada principal de Iranduba, é um exemplo de crescimento imobiliárioadentrando os remanescentes florestais.

    Este é o caso do PIC (Projetos Integrados de Colonização) Bela Vista, em terras de colonos da reformaagrária do projeto Terra Legal. Lá, as terras que deveriam ser usadas apenas para atividades agrícolas epecuárias foram desmatadas e retalhadas em lotes que estão à venda por José Ivo Ferreira, que se dizdono e atua como corretor imobiliário. Mas sua posse é contestada por outros colonos que afirmam que elenão tem direitos de assentado. O caso foi parar na justiça, com processos encaminhados ao Incra,Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (SERFAL), no Ministério Público(entre outros), além de denúncias à polícia local.

    Elivandro Araújo Azevedo, que é assentado cadastrado no Terra Legal, afirma que, desde fevereiro de2012 (quatro meses após abertura da ponte), sofre ações ilegais e ameaças de Ferreira. “[ele] desmatou eabriu estradas na minha área, na área preservada de APP (Área de Proteção Ambiental), onde nem eupoderia desmatar”. Outro colono, Celso Sobrera, teve suas terras invadidas e toda a sua plantaçãoderrubada por tratores”. “Quando nós vamos até as nossas áreas ele nos ameaça”, disse.

    No início do mês de março, Mario Jorge Rocha, outro assentado local, sofreu um atentado a bala e os trêstiros no peito o deixaram por quase dois meses na UTI do hospital 28 de Agosto, em Manaus. Duranteessa reportagem, no dia 9 de abril, ((o))eco presenciou José Ivo Ferreira discutir com Elivandro Azevedo eameaçá-lo. Parte da discussão foi registrada no vídeo abaixo. O caso foi parar na delegacia com denúnciasmútuas de ameaça e invasão de terras.

    http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_003_-IMG_0546.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_003_-IMG_0546.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_003_-IMG_0546.jpg

  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Serfal (SecretariaExtraordinária de Regularização Fundiária na Amazõnia Legal) tem atuado para garantir a destinação paraa reforma agrária das terras federais dentro da gleba Iranduba do Pic Bela Vista. Até o momento, a Serfaljá realizou o georreferenciamento de todo o perímetro da gleba – etapa fundamental para o processo queleva à titulação do terreno. Entretanto, a regularização avança somente nas posses “mansas e pacíficas”,aquelas que não estão sob disputa.

    Luiz Antônio Souza, coordenador estadual do programa Terra Legal (SERFAL-MDA), afirma que asinvasões aumentaram. “Temos recebido inúmeras reclamações de invasões de lotes desde os meses queantecederam a abertura da Ponte Rio Negro”, diz. “Manaus não tem áreas para sua expansão física.Assim, a ponte é, também, uma estratégia de promover o deslocamento dos investimentos em moradiapara o município de Iranduba”. Ele considera que, em Manaus, a chamada conurbação (unificação da áreaurbana) é irreversível. “Agora, me preocupo com o modelo de ocupação. Temos duas opções: ou o poderpúblico aponta direção e regula e fiscaliza, ou teremos processos de favelização de toda ordem, como jáocorreu em Manaus nos últimos 30 anos”.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Georreferenciamento

  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    A placa aponta a irregularidade: terrenos à venda em área de reforma agrária destinada somente paraagricultura e pecuária.

    O governo acena com outra série de investimentos para acelerar o processo de crescimento: são exemplosa duplicação da Rodovia Manuel Urbano (AM-070), a expansão da Zona Franca Industrial para toda aregião metropolitana e a construção da Cidade Universitária em Iranduba. Para Philip Fearnside, “agora, operigo maior é a possibilidade de construção de outra ponte sobre o rio Solimões para ligar com a rodoviaBR-319”. Esta rodovia ficou abandonada desde 1988. No momento, está sendo recuperada. Quandopronta, fará a ligação entre Manaus e Porto Velho, a capital de Rondônia. Quando isso acontecer, serácomo aproximar o estado do Amazonas do “Arco do Desmatamento”.

    InfoAmazonia

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    http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_021_-IMG_0560.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_021_-IMG_0560.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_021_-IMG_0560.jpghttp://www.ipam.org.br/saiba-mais/glossariotermo/Arco-do-desmatamento/92http://infoamazonia.org/http://infoamazonia.org/http://infoamazonia.org/pt/embed/?no_stories=1&map_id=49&width=600&height=400&lat=-3.0963670833142576&lon=-60.26552908895871&zoom=9?AcrobatWebCapTID4#http://infoamazonia.org/pt/embed/?no_stories=1&map_id=49&width=600&height=400&lat=-3.0963670833142576&lon=-60.26552908895871&zoom=9?AcrobatWebCapTID4#http://infoamazonia.org/pt/embed/?no_stories=1&map_id=49&width=600&height=400&lat=-3.0963670833142576&lon=-60.26552908895871&zoom=9?AcrobatWebCapTID4#http://infoamazonia.org/pt/embed/?no_stories=1&map_id=49&width=600&height=400&lat=-3.0963670833142576&lon=-60.26552908895871&zoom=9?AcrobatWebCapTID4#http://infoamazonia.org/pt/embed/?no_stories=1&map_id=49&width=600&height=400&lat=-3.0963670833142576&lon=-60.26552908895871&zoom=9?AcrobatWebCapTID4#fullscreenhttp://infoamazonia.org/pt/embed/?no_stories=1&map_id=49&width=600&height=400&lat=-3.0963670833142576&lon=-60.26552908895871&zoom=9?AcrobatWebCapTID4#fullscreen

  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    Área desmatada ago 12 - fev 2013

    Área desmatada 2004 - 2012

    Área desmatada 1976 - 1991

    Altura da floresta 0 - 73m

    Mais

    Fearnside diz que é direta a relação entre a abertura de rodovias, o desmatamento e as invasões de terraspúblicas, seja de pequenos proprietários ou grandes grileiros. Assim ocorreu com as estradas AM-070 eAM-352, que ligam Manaus a Iranduba, Manacapuru e Novo Airão. A reabertura da BR-319 deve ter omesmo efeito, acredita o pesquisador. No entanto, diz ele, a obra é popular porque as pessoas vislumbramo desenvolvimento econômico sem computar os custos socioambientais.

    Olarias

    A produção de tijolos é uma das principais atividades dos municípios de Iranduba e Manacapuru.Localizadas principalmente à beira da AM-070 e AM-352, as olarias da região atendem a 80% da demandade tijolos do estado e empregam 2 mil pessoas. O problema é que a maior parte da matéria-prima destaatividade (argila e madeira para aquecer os fornos) é extraída ilegalmente nas margens das rodovias e emáreas de Unidades de Conservação, como a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Negro, a Áreade Proteção Ambiental da Margem Direita do Rio Negro e o Parque Nacional de Anavilhanas.

    Clique nas imagens para ampliá-las e ler as legendas.

  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    A opção do ecoturismo

    Jean-Daniel Vallotton é um suíço que mora em Novo Airão e lá, em 1997, criou a Fundação AlmerindaMalaquias, que organiza os locais para produzir artesanato. Junto com Miguel Rocha da Silva, outrofundador da Almerinda Malaquias, Jean viu no reaproveitamento de sobras da construção naval (uma dasprincipais atividades do município na época) a possibilidade de geração de renda na região. “A fundação é,hoje em dia, um centro de formação, que promove o uso racional e correto dos resíduos de madeira”, diz.O projeto também reduz a pressão de desmatamento sobre a floresta. Entretanto, o sucesso da iniciativa éisolado.

    http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_004_-IMG_0650.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_006_-IMG_0680.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_005_-IMG_0674.jpg

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    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    Artesão da Fundação Almerinda Malaquias: fonte alternativa de renda e reaproveitamento de sobras daconstrução naval.

    Outra atividade que prosperou em Novo Airão foi o turismo para ver os botos cor-de-rosa. Ele começouliteralmente pelas mãos de Marilda Medeiros que, em seu restaurante flutuante na beira do Rio Negro,criou o hábito de alimentar os botos. A presença dos animais atraiu os turistas e aos poucos tornou NovoAirão famoso.

    http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_007_-_MG_0621.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_007_-_MG_0621.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_007_-_MG_0621.jpg

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    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    O boto-cor-de-rosa é o principal atrativo turístico do município de Novo Airão. O projeto de ordenamentoda atividade está em andamento.

    O restaurante fica dentro do Parque Nacional de Anavilhanas, o segundo maior arquipélago fluvial domundo, com 400 ilhas e 350.000 hectares. Em 2010, o conselho consultivo do parque criou o Grupo deTrabalho Boto. Promoveu-se reuniões e seminários com a participação de órgãos públicos e representanteda sociedade civil até chegar a um ordenamento do turismo de avistamento dos botos cor-de-rosa.

    Hoje, ao contrário do que se praticava, os botos recebem um máximo de 2 quilos de peixe por dia. Aalimentação é feita por funcionários treinados do flutuante e os visitantes só podem mergulhar naplataforma de 1,2 metro de profundidade. Segundo Priscila Santos, “a médio prazo, o plano é regular esseturismo através de concessões para a exploração privada. Mas é preciso rever o Plano de Manejo doparque e elaborar o estudo de viabilidade econômica do turismo com botos”.

    O Parque Nacional de Anavilhanas se tornou uma das grandes atrações da Amazônia. Ele está dentro daReserva da Biosfera da Amazônia Central, é Patrimônio Natural da Humanidade, candidato a Sítio Ramsare recebe recursos do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA). A sua infraestrutura operacionalé boa. Tem três bases avançadas, sede administrativa, ancoradouro, alojamento e uma frota deembarcações suficiente para monitorá-lo. Tem tudo para se tornar um destino mundial de ecoturismo.

    Clique nas imagens para ampliá-las e ler as legendas.

    http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_008_-_MG_1007.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_008_-_MG_1007.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_008_-_MG_1007.jpg

  • Uma ponte perto demais

    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    Segundo Alexandre David Dantas, analista ambiental do Anavilhanas, “a estratégia para fomentar o turismoé divulgar, além dos botos, outros atrativos do parque”. E são muitos, tais como praias fluviais, sítiosarqueológicos, ruínas de Velho Airão, trilhas e cachoeiras.

    Hoje, a economia local depende de suas atividades tradicionais, agricultura e pecuária. A indústria tambémestá chegando. A esperança é que o ecoturismo possa ser uma saída para balancear o desenvolvimentoda região. Ao contrário de ajudar nesse objetivo, a Ponte do Rio Negro atrapalhou.

    No filme sobre a Segunda Guerra “Uma ponte longe demais” (A bridge too far), de 1977, o tenente-generalFrederick Browning diz ao marechal-de-campo Bernard Montgomery antes de uma operação: "Eu acho quepodemos estar indo para uma ponte longe demais". Ao contrário, a Ponte Rio Negro trouxe os problemasurbanos para perto.

    Clique nas imagens para ampliá-las e ler as legendas.

    http://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_009_-IMG_0942.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_010_-IMG_0957.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_011_-IMG_1063.jpghttp://www.oeco.org.br/images/stories/mai2013/Ponte_012_-IMG_1235.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bridge_Too_Farhttps://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bridge_Too_Farhttps://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bridge_Too_Far

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    http://www.oeco.org.br/reportagens/27208-uma-ponte-perto-demais[27-May-13 19:31:34]

    *Contribuiram para esta matéria: Vandré Fonseca, Yara Camargo (FVA), Sergio Henrique Borges (FVA),Francisco Oliveira (SMA - Novo Airão), Cristina Tófoli (IPÊ), Paula Piccin (IPÊ) e Henrique Seixas Barros.

    Leia tambémCrescimento desordenado e desmatamento esquentam ManausBR 319: impactos além do Amazonas

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