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News labialfarma Nº 8 | Outubro 2012 Saiba como a Labialfarma o ajuda a proteger-se e a manter a sua saúde no Inverno O Inverno favorece doenças, principalmente do trato respiratório. Saiba como a Labialfarma o ajuda a proteger-se delas e a manter a sua saúde no Inverno Ler mais > Dispositivos Médicos À semelhança dos medicamentos e suplementos alimentares, também os dispositivos médicos contribuem para a melhoria da saúde e do bem-estar das pessoas. Abrangem uma larga variedade de produtos, que vão desde os mais simples aos mais sofisticados: desde um penso para feridas, a complexas máquinas de suporte vital Ler mais > As formulações orais de carácter lipídico representam um nicho de mercado bem-sucedido na melhoria da biodisponibilidade oral de substân- cias activas insolúveis ou pouco solúveis em água. As formulações lipídicas orais englobam um grupo diverso de formulações Ler mais > SELFCaps™ Formulações Lipídicas GRUPO LABIALFARMA Alimento Composto Complementar (ACC’s) Labialfarma, a primeira empresa portuguesa a obter o licenciamento de fabrico de ACC’s Ler mais >

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NewslabialfarmaNº 8 | Outubro 2012

Saiba como aLabialfarma o ajuda aproteger-se e a mantera sua saúde no InvernoO Inverno favorece doenças,principalmente do trato respiratório.Saiba como a Labialfarma o ajudaa proteger-se delas e a manter a sua saúde no Inverno

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Dispositivos MédicosÀ semelhança dos medicamentos e suplementos alimentares, também os dispositivos médicos contribuem para a melhoria da saúde e do bem-estar das pessoas. Abrangem uma larga variedade de produtos, que vão desde os mais simples aos mais sofisticados: desde um penso para feridas, a complexas máquinas de suporte vital

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As formulações orais de carácter lipídico representam um nicho de mercado bem-sucedido na melhoria da biodisponibilidade oral de substân-cias activas insolúveis ou pouco solúveis em água. As formulações lipídicas orais englobam um grupo diverso de formulações

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SELFCaps™Formulações Lipídicas

GRUPO LABIALFARMA

Alimento Composto Complementar (ACC’s)Labialfarma, a primeira empresa portuguesaa obter o licenciamento de fabrico de ACC’s

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Alimento Composto ComplementarA Labialfarma é a primeira empresa em Portugal a obter

o licenciamento para o fabrico de ACC’s.

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Nº 8 | Julho/Outubro 2012

A produção de Alimentos para Animais representa um importante destino dos produtos agrícolas europeus, atendendo a que a maioria das matérias utilizadas na produção desses alimentos provém da agricultura.Os alimentos para animais são produtos de origem vegetal ou animal no seu estado natural, fresco ou conservado, e os derivados da sua transformação industrial, com ou sem aditivos, destinados à alimen-tação animal por via oral. Podem assumir a forma de matérias-primas e aditivos para a alimentação animal, pré-misturas, alimentos medicamentosos para animais e alimentos compostos para animais, que estão sujeitos a regras legislativas bem definidas.Dispõe o Regulamento (CE) n.º 767/2009 que, o Alimento Composto para Animais é uma mistura de, pelo menos duas matérias-primas para alimentação animal, com ou sem aditivos, para administração por via oral na forma de alimento completo ou complementar. Define, ainda, Alimento Complementar para Animais (ACC) como alimento composto para animais com um elevado teor de determinadas substâncias mas que, devido à sua composição, é suficiente enquanto ração diária apenas se utilizado em combinação com outro alimento para animais.Os Alimentos Compostos não carecem

de qualquer Autorização prévia de Introdução no Mercado.As matérias-primas para alimentação animal são utilizadas para suprir as necessidades dos animais, em termos de energia, nutrientes, minerais ou fibras alimentares, são exemplos: fibra de cevada, batata, algas, flores secas, cloreto de cálcio, entre outros.Os Alimentos para Animais devem estar embalados e rotulados de forma a não induzirem em erro. A rotulagem tem a finalidade de prestar as informações

necessárias aos compradores, permitindo-lhes fazer a melhor escolha tendo em conta as suas necessidades, devendo ser consistente, coerente, trans-parente e inteligível. Na rotulagem constam informações obrigatórias e informações voluntárias. Os requisitos de rotulagem obrigatória são cumulativos em função da natureza dos alimentos para animais a comercializar (por exemplo, nos alimentos compostos para animais). No caso de alimentos para animais de companhia é necessário considerar requisitos adicionais.A legislação em vigor tem o propósito de harmonizar as condições de colocação no mercado e de utilização dos alimentos para animais, de forma a garantir um elevado nível de segurança dos alimentos para animais e, consequentemente, um elevado nível de proteção da saúde pública. Simultaneamente, também fornece informação adequada aos utiliza-dores e consumidores, assegurando dessa forma o bom funcionamento do mercado interno.A alimentação animal deve responder às necessidades do animal consoante a sua idade e o seu porte, sem carências nem excessos, de modo a garantir uma ótima condição física e vitalidade durante toda a vida.Para a manutenção das condições fisiológicas normais dos animais é essen-cial um aporte nutritivo adequado visando a sua saúde e pleno bem-estar.Os alimentos compostos complementa-res assumem uma importância funda-mental nos dias de hoje, pois destinam-se a complementar as carências nutricionais dos animais que não são supridas pela alimentação usual. Revelam-se, deste modo, uma ajuda preponderante para o crescimento e desenvolvimento dos animais.

Os aditivos destinados à alimentação animal são definidos como substâncias, microrganismos ou preparados, que não sejam matérias para a alimentação animal nem pré-misturas, que sejam intencional-mente aditados aos alimentos para animais ou à água, nomeadamente a fim de desempenharem funções como:

dos alimentos para animais;

dos produtos de origem animal;

dos animais;-

cias da produção animal sobre o ambiente;

rendimento ou o bem-estar dos animais, influenciando particularmente a flora gastro-intestinal ou a digestibilidade dos alimentos para animais.

A Labialfarma é a primeira empresa em Portugal a obter o licenciamento para o fabrico de ACC’s. Pioneirismo que ficará associado de forma indelével ao crescimento nacional deste sector de mercado.

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Labialfarma - Linha Inverno 2012 / 2013

A Labialfarma apresenta a Linha Inverno 2012/13, que contempla produtos inova-dores, utilizando soluções de SmartPack-aging e passíveis de contemplarem

alegações de saúde. Os produtos Labial-farma e LiqFillCaps da Linha de Inverno 2012/2013 são à base de ingredientes naturais, como: plantas, óleos e derivados

apícolas, com propriedades imunoes-timulantes, mucolíticas, suavizantes da garganta, promotoras do conforto osteo-articular e do desempenho sexual.

Composição (por 70 ml): Equinácea - 2000 mgGinseng mg

gueiro - 800 mgF (Fructo-Oligossacáridos) - 500 mg

stragalus - 400 mgPrópolis - 500 mgVitamina C - 80 mg Zinco

Composição: c mg

PinheirVitamina C - 80 mg

Garganta Soft

Composição: Xilit mgManitExtrato concentradode Hortelã Pimenta(80% polifMent

Composição(Comprimidos):Cálcio - 250 mgMagnésio - Vitamina - Composição(LipidCaps™):

- 200 mgEP -

Boa Forma SexualComposição: Comprimido Azul (ele)Tribulus terresGinkgo bilVideir

rComprimido Rosa (ela)Ginkgo bilVideir

rra - 80 mg

Shot Anti-Gripe

Composição: Ver mg

Funch mgHortelã Piment mgPr mg

u mgPinheiro vestre - 40 mg

bugueiro - 25 mgv mg

T mg mg

Primaver mg

Xarope Tosse Adulto

Composição:E mg;

FósforMagnésZinc mFerrMang mgCobr

lénMolibdé gCr g

Vit mgNiac mgVitaminVitamina B5VitVitVitVit gÁcido Fólic g

gVit gVitamina B g

Imunovitamínico

Composição: Equinác mgVitamina C - 80 mgVitamina mgVitamina mgBifidolactus™ - 50 mg

Imunobiótico

Xarope Tosse Criança

Osateoartro

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SELFCaps™FormulaçõesLipídicas

As formulações orais de carácter lipídico representam um nicho de mercado bem-sucedido na melhoria da biodisponibilidade oral de substân-cias activas insolúveis ou pouco solúveis em água. As formulações lipídicas orais englobam um grupo diverso de formulações com difer-entes graus de complexidade, podendo variar entre simples siste-mas constituídos por um excipiente (solução oleosa simples) até sistemas mais sofisticados de múltiplos excipi-entes com propriedades de auto-emulsificação (SEDDS-Self Emulsify-ing Drug Delivery System), SMEDDS- -Self Microemulsifying Drug Delivery System) ou SNEDDS-Self Nanoemul-sifying Drug Delivery System). O tipo de formulação mais adequado para determinada substância activa é definido sobretudo pelas suas propriedades físico-químicas. No entanto, as formulações do tipo auto-emulsificável têm ganho especial

atenção em virtude do seu elevado potencial e da especificidade das suas características. Estes sistemas compreendem a substância activa solubilizada numa mistura de óleo(s), surfactante(s) e, por vezes, co-solvente(s), que após contacto com o meio gastrointestinal possuem a capacidade de formar espontanea-mente emulsões muito finas. Estes sistemas podem assim ser incorpora-dos em cápsulas duras ou moles, originando uma formulação SELF-Caps™.Dada a elevada variedade de excipi-entes líquidos e semi-sólidos disponíveis, variando entre os lípidos de origem natural ou sintética, os surfactantes hidrofóbicos ou hidrofíli-cos e os co-solventes solúveis em água, existem inúmeras combinações diferentes possíveis para o desen-volvimento de uma formulação auto-emulsificável.Entre os aspectos susceptíveis de

influenciar o processo de auto-emulsificação, a seleção do par veículo oleoso/ surfactante bem como a sua proporção são considerados factores de elevada relevância. A composição qualitativa e quantitativa da formulação determina a capaci-dade de auto-emulsificação e o tamanho da gotícula formada após emulsificação, características que estão intimamente relacionadas com a absorção oral da substância activa. Quanto maior a capacidade de auto-emulsificação da formulação e menor o tamanho de partícula, maior será a absorção da substância activa. No entanto, esta característica diferen-ciadora depende da manutenção do fármaco num estado solubilizado até este ser absorvido pelo tracto gastro-intestinal. Garantir que a substância activa se manterá solubilizada na fase oleosa após diluição, constitui assim uma das questões chave do desen-volvimento de uma formulação do tipo

SEDDS.Um dos exemplos mais emblemáticos relativamente à aplicação de formu-lações do tipo auto-emulsificável em fitoterapia consiste na formulação de sistemas auto-emulsificáveis com Coenzima Q10 (CoQ10). A baixa solubi-lidade aquosa e consequentemente a pobre absorção oral da CoQ10 faz dela uma molécula alvo para o desen-volvimento deste tipo de formulações. Dos estudos mais recentemente pub-l icados na l i teratura científ ica

destacam-

se o desenvolvimento de formulações SEDDS (com tamanho da gotículaapós emulsificação igual a 243nm) e SNEDDS (com um tamanho da gotícula após emulsificação igual a 32nm) com CoQ10, as quais permiti-ram uma melhoria significativa da biodisponibilidade oral da CoQ10. Após uma adequada caracterização e avaliação de cada uma das formu-lações, ambas foram administradas em ratinhos e os seus parâmetros

farmacocinéticos devidamente deter-minados. Os perfis plasmáticos obtidos (Fig. 1 e Fig 2) demonstram claramente que os sistemas SEDDS e SNEDDS promoveram um aumento da biodisponibilidade da CoQ10, quando comparados com a formu-lação controlo de CoQ10 em pó.Em termos de valor de AUC (área sob a curva de CoQ10 versus tempo), os valores resultantes da formulação SEDDS e SNEDDS foram 2,4 e 4,6 vezes maiores que os obtidos com a

formulação controlo, respectiva-mente. A mesma tendência foi verifi-cada relativamente à concentração máxima plasmática (Cmáx), a qual foi 1,7 e 5,5 vezes superior nas SEDDS e SNEDDS, respectivamente. O Tmáx foi significativamente menor no caso das formulações auto-emulsificáveis, indicando assim uma absorção mais rápida da CoQ10 a partir das SEDDS e SNEDDS de CoQ10, comparativa-mente à formulação em pó. Face aos

resultados dos parâmetros farma-cocinéticos, é facilmente observado que a formulação SNEDDS de CoQ10 apresenta uma biodisponibilidade superior.Esta observação permite constatar que as características da formulação, nomeadamente o tamanho de partícula, podem ser indicativas da sua performance in vivo.

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A Labialfarma orgulha-se de ser o único fabricante nacional até hoje,a possuir um dispositivo médico de classe III com marcação CE nomercado, devidamente certificado por um Organismo Notificado.

Sabia que?...

Em conclusão,as formulações do tipo auto-emulsificável con-stituem uma alternativa efectiva para substâncias activas onde baixa solubili-dade no fluído gastro-intestinal limita a suaabsorção por via oral,como é o caso da CoQ10.

Fig. 1 Perfis da concentração plasmática da CoQ10, após administração oral a ratos da Fig. 2 Perfis da concentração plasmática da CoQ10, após administração oral a ratos da

As formulações orais de carácter lipídico representam um nicho de mercado bem-sucedido na melhoria da biodisponibilidade oral de substân-cias activas insolúveis ou pouco solúveis em água. As formulações lipídicas orais englobam um grupo diverso de formulações com difer-entes graus de complexidade, podendo variar entre simples siste-mas constituídos por um excipiente (solução oleosa simples) até sistemas mais sofisticados de múltiplos excipi-entes com propriedades de auto-emulsificação (SEDDS-Self Emulsify-ing Drug Delivery System), SMEDDS- -Self Microemulsifying Drug Delivery System) ou SNEDDS-Self Nanoemul-sifying Drug Delivery System). O tipo de formulação mais adequado para determinada substância activa é definido sobretudo pelas suas propriedades físico-químicas. No entanto, as formulações do tipo auto-emulsificável têm ganho especial

atenção em virtude do seu elevado potencial e da especificidade das suas características. Estes sistemas compreendem a substância activa solubilizada numa mistura de óleo(s), surfactante(s) e, por vezes, co-solvente(s), que após contacto com o meio gastrointestinal possuem a capacidade de formar espontanea-mente emulsões muito finas. Estes sistemas podem assim ser incorpora-dos em cápsulas duras ou moles, originando uma formulação SELF-Caps™.Dada a elevada variedade de excipi-entes líquidos e semi-sólidos disponíveis, variando entre os lípidos de origem natural ou sintética, os surfactantes hidrofóbicos ou hidrofíli-cos e os co-solventes solúveis em água, existem inúmeras combinações diferentes possíveis para o desen-volvimento de uma formulação auto-emulsificável.Entre os aspectos susceptíveis de

influenciar o processo de auto-emulsificação, a seleção do par veículo oleoso/ surfactante bem como a sua proporção são considerados factores de elevada relevância. A composição qualitativa e quantitativa da formulação determina a capaci-dade de auto-emulsificação e o tamanho da gotícula formada após emulsificação, características que estão intimamente relacionadas com a absorção oral da substância activa. Quanto maior a capacidade de auto-emulsificação da formulação e menor o tamanho de partícula, maior será a absorção da substância activa. No entanto, esta característica diferen-ciadora depende da manutenção do fármaco num estado solubilizado até este ser absorvido pelo tracto gastro-intestinal. Garantir que a substância activa se manterá solubilizada na fase oleosa após diluição, constitui assim uma das questões chave do desen-volvimento de uma formulação do tipo

SEDDS.Um dos exemplos mais emblemáticos relativamente à aplicação de formu-lações do tipo auto-emulsificável em fitoterapia consiste na formulação de sistemas auto-emulsificáveis com Coenzima Q10 (CoQ10). A baixa solubi-lidade aquosa e consequentemente a pobre absorção oral da CoQ10 faz dela uma molécula alvo para o desen-volvimento deste tipo de formulações. Dos estudos mais recentemente pub-l icados na l i teratura científ ica

destacam-

se o desenvolvimento de formulações SEDDS (com tamanho da gotículaapós emulsificação igual a 243nm) e SNEDDS (com um tamanho da gotícula após emulsificação igual a 32nm) com CoQ10, as quais permiti-ram uma melhoria significativa da biodisponibilidade oral da CoQ10. Após uma adequada caracterização e avaliação de cada uma das formu-lações, ambas foram administradas em ratinhos e os seus parâmetros

farmacocinéticos devidamente deter-minados. Os perfis plasmáticos obtidos (Fig. 1 e Fig 2) demonstram claramente que os sistemas SEDDS e SNEDDS promoveram um aumento da biodisponibilidade da CoQ10, quando comparados com a formu-lação controlo de CoQ10 em pó.Em termos de valor de AUC (área sob a curva de CoQ10 versus tempo), os valores resultantes da formulação SEDDS e SNEDDS foram 2,4 e 4,6 vezes maiores que os obtidos com a

formulação controlo, respectiva-mente. A mesma tendência foi verifi-cada relativamente à concentração máxima plasmática (Cmáx), a qual foi 1,7 e 5,5 vezes superior nas SEDDS e SNEDDS, respectivamente. O Tmáx foi significativamente menor no caso das formulações auto-emulsificáveis, indicando assim uma absorção mais rápida da CoQ10 a partir das SEDDS e SNEDDS de CoQ10, comparativa-mente à formulação em pó. Face aos

resultados dos parâmetros farma-cocinéticos, é facilmente observado que a formulação SNEDDS de CoQ10 apresenta uma biodisponibilidade superior.Esta observação permite constatar que as características da formulação, nomeadamente o tamanho de partícula, podem ser indicativas da sua performance in vivo.

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Nº 8 | Julho/Outubro 2012

Dispositivos Médicos

Qualquer instrumento, aparelho, equipa-mento, software, material ou artigo utilizado isoladamente ou combinado, incluindo o software destinado pelo seu fabricante a ser utilizado especificamente para fins de diagnóstico ou terapêutico e que seja necessário para o bom funcionamento do dispositivo médico, cujo principal efeito pretendido no corpo humano não seja alcançado por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos, embora a sua função possa ser apoiada põe esses meios, destinado pelo fabricante a ser utilizado em seres humanos para fins de:• Diagnóstico, prevenção, controlo, tratamento ou atenuação de uma doença;• Diagnóstico, controlo, tratamento, atenuação ou compensação de uma lesão ou uma deficiência;• Estudo, substituição ou alteração da anatomia ou de um processo fisiológico;• Controlo da concepção.

DIRECTIVA 93/42/CEE, de 14 de Junho de 1993

Fig. 3Exemplos de DM

da Labialfarma

Dispositivos Médicos

Abrangem uma larga variedade de produtos, que vão desde os mais simples aos mais sofisticados, desde uma mera espátula para a língua ou um comum penso para feridas, a complexas máqui-nas de suporte vital, como máquinas de hemodiálise ou pacemakers. Calcula-se que mais de 50.000 diferentes tipos de DM sejam utilizados diariamente, sendo a maioria deles bastante simples, enquanto outros podem englobar diver-sas tecnologias num só instrumento. Esta estatística é admirável, daí que a abrangência do conceito de dispositivo seja uma das razões para a complexi-dade do sector, juntamente com a multi-plicidade de regulamentos, directivas e normativas que os regem.

Mas então, o que é ao certo um dipositivo médico?

Para que um dispositivo possa ser regis-tado, necessita uma autorização de comercialização Marcação de Conformi-dade (CE) que demonstra que o produto obedece um conjunto de obrigações que asseguram que cumpre os critérios de qualidade, desempenho e segurança consignados pelas leis europeias. Estas, por sua vez, assentam em exigentes critérios científicos e clínicos previstos

pelas agências nacionais e internacionais responsáveis pela avaliação destas tecnologias de saúde. As atividades de avaliação e de dispositivos são levadas a cabo pelo fabricante ou, quando por entidades de supervisão independentes, nomeadas para o efeito pela Comissão Europeia os Organismos Notificados.Na Europa e nos EUA, a classificação dos dispositivos médicos é semelhante e assenta no nível de risco que representa a sua concepção e utilização. É a classifi-cação que determina o percurso que o dispositivo deve seguir até aceder ao circuito comercial, ou seja, se o produto é autocertificável (algodão, gaze, luvas), se requere certificação de conformidade por terceiros (preservativo, lente de contacto, laser médico), se exige a realização de ensaios clínicos (válvulas cardíacas, pulmão artificial, implante ortopédico), etc..No entanto, a FDA classifica os produtos caso-a-caso e na Europa os fabricantes aplicam um conjunto de regras, disponível no Anexo 9 da Directiva 93/42/CE para determinar a classe respectiva. Nos EUA, o processo é bem mais fácil e apoiado, pois justamente na página da internet da FDA, existe uma base de dados com a classificação dos vários dispositivos. Recentemente, tem vindo a assistir-se a um aumento significativo no número de dispositivos médicos que ingressam no mercado OTC (Over the Counter), concorrendo diretamente com medica-mentos de venda livre, no âmbito da automedicação. Não constitui nenhum subterfúgio, nem se trata de explorar uma lacuna na legislação, mas de uma via legítima de acesso ao mercado para produtos criteriosamente concebidos e selecionados – o seu mecanismo de ação é principalmente mecânico ou físico, em vez de farmacológico, imunológico ou metabólico (como preconiza a Directiva Europeia).Esta aposta possibilita uma considerável poupança de tempo e dinheiro, uma vez que permite reduções substanciais no desenvolvimento dos produtos e nos prazos para a colocação no mercado. Além disso, os dispositivos médicos

dispõem de livre circulação no mercado europeu e proporcionam proveitosas oportunidades de penetração nos mercados emergentes, mediante céleres processos de exportação. Num mercado com tantos produtos em circulação e tão heterogéneo, e com recursos humanos limitados por parte das autoridades compe-tentes, cada vez mais os Estados-membros recorrem ao auxílio dos utiliza-dores e fabricantes para que sejam estes a detetar problemas técnicos e também potencial concorrência desleal. Um aspecto importante para o fabricante é a possibili-dade de recolher informação, para poder melhorar o seu produto, aperfeiçoando as novas versões do mesmo.A indústria de dispositivos médicos regis-tou um crescimento significativo ao longo dos últimos cinco anos, esperando-se que assim continue, prevendo-se que atinja cerca de 302 Biliões de US$ em 2017, com uma taxa de crescimento anual de 6,1% durante os próximos anos.A Labialfarma conta no seu portfolio de produtos com uma aliciante oferta de dispositivos médicos para os clientes interessados em apostar neste sector.

São uma componente chave para os sistemas de saúdee para a prestação de cuidados médicos à população

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ResveratrolA grande procura da humanidade por meios que favoreçam uma vida saudável tem impulsionado as pesqui-sas por novas substâncias capazes de satisfazer tais necessidades. Entre estas substâncias encontram-se o Resveratrol.O Resveratrol é um polifenol que está presente em diversas plantas, atuando através de diversos mecanismos, suportando uma vida mais saudável. É conhecido pelas suas propriedades e efeito antienvelhecimento, bem como pela sua ação de contribuir para uma resposta anti-inflamatória saudável.O Resveratrol é uma filoalexina presente em espécies como as uvas vermelhas (película e grainha), Kojo-Kon (Polygo-num Cuspitadum), amora preta (Morus nigra), Iris florentina, no amendoim (Arachys hypogoea), género Eucalyptus entre outras. Esta é sintetizada natural-mente na planta como resposta ao stress causado por ataques fúngicos, danos mecânicos irradiação da luz ultravioleta, sob duas formas isômeras: trans-resveratrol (trans-3,5,4'- trihidroxi-estilbeno) e cis-resveratrol (cis-3,5,4'-trihidroxiestilbeno).

O Resveratrol, com o seu forte poder oxidante evita a formação de radicais livres responsáveis pelo stress oxida-tivo, o que leva a um aumento da esperança média de vida, atraso no envelhecimento e aumento na perfor-mance física.

Protecção CardiovascularO Resveratrol favorece a produção, pelo fígado, de HDL (“bom colesterol”) e a diminuição do LDL (“mau colesterol”). Inibe ainda a peroxidação lipídica do LDL, diminuindo a sua concentração no sangue, o risco de obstruções e desen-volvimento de doenças cardiovascu-lares.O Resveratrol diminui ainda a agre-gação plaquetar que contribui para o seu efeito protector cardiovascular.

Protecção Envelhecimento – Anti-AgingRetarda o envelhecimento celular e orgânico, aumenta a resistência das fibras, e protege a pele contra os danos causados pela radiação UV, retardando a formação de rugas.Exerce efeitos protectores sobre os vasos sanguíneos da pele, reduz a permeabilidade capilar e melhora o fluxo sanguíneo, protegendo contra varizes indesejadas.Aumenta a irrigação cerebral e melhora a função neurológica.

Ação Anti-inflamatóriaO Resveratrol contribui para uma ação anti-inflamatória saudável e melhora a qualidade de vida de doentes com inflamação crónica por inibição da transcrição e actividade da ciclooxige-nase (COX-1 e COX-2).

DiabetesO Resveratrol reduz a resistência à insulina, e a quantidade de açúcar no

sangue na Diabetes Tipo 2. Pode ainda proteger contra danos oxidativos causados por altos níveis de açúcar no sangue e reduzir a dor neuropática diabética.Os efeitos anti-inflamatórios, anti-mutagénicos e antiagregantes plaque-tares reduzem a proliferação celular bem como a progressão de tumores podendo desempenhar um papel importante na prevenção do cancro.

Sinergia AntioxidanteO Resveratrol, especialmente quando combinado com outros polifenóis (ex.: Proantocianidinas, Catequinas), aumenta o seu poder de acção antioxi-dante, anti-aging e protecção cardio-vascular.Precauções e Contra-Indicações:Contra-indicado na hipersensibilidade ao Resveratrol. O consumo de Resvera-trol pode aumentar o risco de hemorra-gia quando tomado com medicamentos anti-coagulantes (ex.: varfarina), antia-gregantes plaquetários (ex.: clopidogrel, a Aspirina) e outros anti-inflamatórios não-esteroides (AINE).Posologia: Dose habitual 100 µg 3 vezes ao dia. Dose diária de 300 µg. Doses superiores podem ser prescritas sem qualquer inconveniente.Formas Farmacêuticas: Cápsulas, Comprimidos, Líquidos.

PARADOXO FRANCÊSO Resveratrol poderá ajudar a explicar o chamado “paradoxo francês” que radica no facto da população francesa, que consome uma alimentação muito rica em gorduras saturadas, ter uma ocorrência de doenças cardiovas-culares muito inferior à de outros países do norte da Europa ou dos EUA. A razão pensa-se poder residir afinal no consumo regular de vinho tinto, muito rico em resveratrol e outros polifenóis que são antioxi-dantes muito eficazes na prevenção de doenças cardiovasculares.

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Infusões Wellcare® PharmaConhecimento científico aliado ao mais distinto Sabor

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Aumento do consumode Suplementos Alimentares

Desde a Antiguidade, o Homem foi utilizando as substâncias naturais ao seu alcance para garantir o bom estado de saúde.É do conhecimento científico e popular, a importância que as vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais, assumem na nossa saúde, podendo a carência nutricional gerar quadros nutri-cionais e patológicos. Mais recente-mente, reconheceu-se que para além das vitaminas e minerais, existem numerosos compostos (agentes bioativos) presentes nos alimentos e plantas tradicionalmente utilizadas com caracter medicinal, que desempenham importantes ações fisiológicas no nosso organismo. A utilização cada vez mais recorrente de agentes bioativos de alimentos e plantas, e o aumento da sua utilização em suplementos alimen-tares é reconhecida por diversos institutos de investigação, indústrias farmacêutica e alimentar e autoridades regulamentares.A investigação associada a este novo conceito de nutrição e saúde apre-senta estes agentes bioativos, não somente pelo seu valor nutricional, como também pelo seu valor terapêu-tico, que contribuem para a prevenção e correção de situações patológicas, visando sempre a manutenção do

bom estado de saúde.Estes suplementos alimentares permitem ao consumidor complemen-tar o seu regime alimentar normal, exercendo um efeito nutricional e fisiológico, permitindo uma nutrição otimizada, fundamental para uma excelente performance física e mental, ajudando a reduzir os riscos associa-dos a várias doenças.Existem sinais evidentes do incre-mento do consumo de suplementos alimentares na Europa, assumindo um importante papel nos cuidados de saúde. Assim, torna-se imprescindível um sistema, como o VIGIA, de apoio ao consumidor e aos profissionais de saúde, capaz de esclarecer qualquer

dúvida relativamente à toma de suple-mentos alimentares.O VIGIA disponibiliza informação, permitindo que se tire o maior partido da toma dos suplementos alimentares integrados.

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A Labialfarma agradece os seus comentários.Contacte-nos para mais informações ou envie-nosas suas sugestões: [email protected]

Edição: Catarina Roxo Mestre em Ciências FarmacêuticasDiana Machado Mestre em Ciências FarmacêuticasFilipa Queiroz Mestre em Ciências FarmacêuticasInês Gonçalves Mestre em Ciências Farmacêuticase pós-graduada em Gestão de Marketing FarmacêuticoMarcelino Carvalho Licenciado em FarmáciaMariana Namorado Mestre em Ciências FarmacêuticasMelânia Maduro Mestre em Ciências FarmacêuticasPedro Laranjo Licenciado em BiologiaRicardo Deus Mestre em Ciências FarmacêuticasSílvia Cruz Mestre em Ciências FarmacêuticasTânia Soares Licenciada em Fitofarmáciae Plantas Aromáticas e MedicinaisRevisão:Rui Cruz Licenciado em Biologia

Laboratório de Produtos Farmacêuticos e Nutracêuticos S.A.Edf. Labialfarma, nº1, Felgueira3450-336 SOBRAL-MORTÁGUA • PORTUGALTel (+351) 231 927 590 • Fax: (+351) 231 929 165www.labialfarma.com

GRUPO LABIALFARMA

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