A obesidade é a acumulação ex-cessiva de gordura no corpo epode ser classificada como li-geira (de 20 % a 40 % de excessode peso), moderada (de 41 % a100 % de excesso de peso) ougrave (mais de 100 % de excessode peso). É mais frequente entreas pessoas de idade avançada doque entre os jovens e é o resul-tado da ingestão de uma quan-tidade de calorias maior do quea utilizada pelo corpo.A atividade física reduzida éuma das principais razões parao aumento da obesidade, masexistem outras causas como cer-tos medicamentos, algumasdoenças entre outras.O aumento excessivo de pesoleva ao aparecimento de váriascomplicações para a saúde. Umadas complicações é a acumula-ção do excesso de gordura sob odiafragma (zona das costelas) ena parede torácica o que podecausar pressão nos pulmões, pro -vocando dificuldade em respi-rar. Podem também ocorrer pro -blemas ortopédicos, incluindodor na zona inferior das costas eagravamento das artroses (prin-cipalmente nas ancas, joelhos etornozelos). As pessoas obesaspodem sofrer mais lesões ou aci-dentes. Outras complicaçõesque podem ser originadas pelaobesidade são a doença coroná-ria, a hipertensão arterial e adiabetes.Para evitar a obesidade as pes-soas devem praticar exercício fí-sico como fazer caminhadas porexemplo. Para além do exercíciofísico é importante uma alimen-tação adequada para evitardoenças ou para evitar o seuagravamento quando elas jáexistem.Deve portanto seguir as indica-ções dos médicos, enfermeiros ese for o caso de nutricionistaspara conseguir cumprir umadieta saudável e deste modoobter maior qualidade de vida.

Enfermeira Ana Carvalho

OBESIDADE

Alguns conselhos para combater a obesidade dados peloprograma nacional de promoção de alimentação saudável

APRENDA A DOSEAR OCONSUMO DE GORDURA De forma a reduzir a quanti-

dade de gordura na sua alimenta-ção, deverá tomar em considera-ção as seguintes recomendações:

• Evite fritar os alimentos op-tando por outros métodos de con-feção que requerem menos ou ne-nhuma adição de gordura;

• Retire toda a gordura visíveldos alimentos antes de os confe-cionar e também no prato;

• Dê preferência ao peixe e acarnes magras (exemplo: aves ecoelho, retirando-lhes sempre apele);

• Dê preferência ao azeite,tanto para cozinhar como paratemperar;

• Evite o consumo regular de fo-lhados, quiches, rissóis, croquetes,produtos de pastelaria (exemplo:croissants, bola de Berlim, etc.),enchidos, batatas fritas, molhos(exemplo: maionese, outros comadição de natas), queijos gordos;

• Consuma produtos lácteoscom baixo teor de gordura (meio-gordo ou magro).

FONTE: Direcção-Geral daSaúde / Plataforma Contra a Obe-sidade Dra. Anabela Lopes, Nu-tricionista

http://www.alimentacaosauda-vel.dgs.pt/ResourcesUser/Suges-toes%20para%20reduzir%20o%20sal%20a%20mesa.pdf

APRENDA A REDUZIR OCONSUMO DE AÇÚCAR O consumo de açúcar em quan-

tidade superior às necessidades é

um dos principais fatores quecontribui para o aparecimento deobesidade, doenças cardiovascula-res, diabetes, cárie dentária e dealguns tipos de cancro. Um vastonúmero de alimentos apresentaaçúcar natural na sua constituiçãoem teores suficientes para satisfa-zer as necessidades nutricionaisdo organismo.

Assim, a adição de açúcar aosalimentos durante o processo defabrico ou até mesmo no ato deserem consumidos deve ser evi-tada. Ficam aqui alguns conselhosque poderá assumir de forma a di-minuir a ingestão de açúcar:

- Reduza a quantidade de açú-car das receitas das preparaçõesculinárias que usam açúcar; - Ha-bitue-se a sabores naturais, comopor exemplo: iogurte natural, leitesimples, entre outros; - Dê prefe-rência à água em vez de bebidas àsquais foi adicionado açúcar; - Evi -

te o consumo de guloseimas (go -mas, rebuçados, chocolates…); -No momento de escolher a sobre-mesa opte por uma peça de fruta;- Opte pelo consumo de lanchessaudáveis; - Leia os rótulos dosalimentos e opte por produtos ali-mentares que apresentam, na suacomposição, menor teor de açúca-res; - Dê preferência a bolos secos,evitando os que apresentam co-berturas/recheio com cremes.

FONTE: Direcção-Geral daSaúde/Plataforma Contra a Obe-sidade Dra. Anabela Lopes, Nu-tricionista

http://www.alimentacaosauda-vel.dgs.pt/ResourcesUser/APRENDA%20A%20REDUZIR%20O%20CONSUMO%20DE%20ACUCAR.pdf

Ainstituição conta com a colaboraçãodo Dr. João Morais que vem à insti-

tuição três vezes por semana. Nesses diaso médico observa os utentes que a enfer-meira considera que necessitem da suaavaliação. Articula com a Unidade deSaúde Familiar e outras consultas de es-pecialidades que sejam necessárias (pe-dindo credenciais para a realização de exa-mes ou realizando relatórios com infor-mação clínica dos utentes quando neces-sário). O médico prescreve semanalmenteas receitas dos utentes para renovar ostock da medicação e anualmente pede

exames de rotina para se fazer uma avalia-ção do estado geral dos utentes.

Em relação à enfermagem contamoscom uma enfermeira de segunda a sexta-feira cumprindo um horário que cobre amaior parte do dia e aos fins de semana oseu trabalho é assegurado por outras cole-gas de enfermagem de forma a que os nos-sos utentes tenham sempre um acompa-nhamento e intervenção de enfermageme socorro.

A enfermeira encarrega-se da limpezados materiais de enfermagem e dos regis-tos na documentação e processos de enfer-magem. Faz a gestão de stock de todo omaterial necessário, bem como a prepara-ção e administração de medicação dosutentes. Realiza o tratamento de feridasdurante o tempo necessário, bem comooutros procedimentos tais como a entuba-ção nasogástrica, algaliação vesical entreoutros. Em relação aos sinais vitais faz asua avaliação como por exemplo, pulso,tensão, temperatura, etc.

É responsável também pela adminis-tração de vacinação aos utentes (tétano egripe).

Quando a instituição recebe grupos deestagiários de enfermagem é a enfermeiraque fica como responsável pela sua orien-tação fazendo o seu acompanhamento du-rante a sua permanência na instituição.

Uma outra vertente muito importantedo seu trabalho é a forte comunicação queestabelece com os familiares dos nossosutentes, fazendo assim a ponte entre a ins-

tituição, os serviços médicos e de enfer-magem e a situação de saúde e bem estarde cada utente.

No seu dia-a-dia são várias as vezes quearticula também com os bombeiros e o112 sempre que surjam situações de ur-gência e emergência.

A nível interno articula com muita pro-ximidade com outros técnicos (DiretoraTécnica, Educadoras Sociais, Psicólogo,etc.), dá a colaboração necessária a deter-minadas atividades e sempre que necessá-rio participa nas solicitações feitas pelaCreche e Jardim de Infância.

Bolo de Natas INGREDIENTES:5 Ovos (Bater claras em castelo); 1 Chávena de açúcar; 1 Chávena defarinha; 1 Pacote de natas; 1 Colher de chá de fermento

Bolo de ChocolateINGREDIENTES:5 Ovos inteiros; 2 Chávenas de açúcar; 2 Chávenas de farinha; 1 Chá-vena de chocolate em pó; 1 Chávena de água a ferver; 1 Colher de cháde fermento em pó

Receita de sonhos de abóboraINGREDIENTES: 15g de fermento de padeiro; 0,5

Dl de leite morno; 600g de puré deabóbora cozida; 1 Pitada de sal; 70gde açúcar; 2 Ovos; Sumo de 1 la-ranja; 1 Colher de café de canela empó; 300g de farinha sem fermento.

PREPARAÇãO:Desfazer o fermento de padeiro no

leite morno e acrescentar os restan-tes ingredientes. Amassar tudomuito bem e deixar descansar em local quente até a massa ficar com odobro do tamanho.

Pôr o óleo a 180ºC e fritar colheres da massa. Retirar com uma escu-madeira e escorrer para uma travessa com papel absorvente. Envolveros sonhos ainda quentes mas já escorridos numa outra travessa com umamistura de açúcar e canela.

D. UMbElINA CAEIRO – Utente de Centro de Dia

Receita de coscorões INGREDIENTES:400g de farinha; 1 Pitada de

sal fino; 1 Ovo; 75g de manteigaderretida; 1 Colher de sopa deaguardente; 1 Sumo de laranjamais raspa; 1 dl de água morna;Açúcar para polvilhar.

PREPARAÇãO:Colocar numa tigela a farinha

e o sal, o ovo e a manteiga e es-fregar as mãos uma na outra até ficar tudo ligado. Depois juntar os in-gredientes líquidos aos poucos e amassar até ficar numa “massa”. Re-servar e tapar com um pano húmido durante 20 minutos.

Após esse tempo tender a massa bem fina sobre a mesa já polvilhadacom farinha e cortar triângulos fazendo um golpe por dentro. Fritar emóleo muito quente. Escorrê-los numa travessa com papel absorvente epassá-los ainda quentes em açúcar.

D. CâNDIDA PEREIRA – Utente de Centro de Dia

Nesta edição decidimos mostrar-vos duas receitas de dois bolos muito bons, o bolo de chocolate e obolo de natas. Têm ambos muita aceitação por parte das pessoas que costumam comprar as fatias dosbolos que são feitos pelas nossas senhoras. É importante referir que quando nós fazemos os bolos temosque aumentar as quantidades das receitas, isto porque fazemos os bolos em tabuleiros grandes e cor-tamo-los em quadrados para venda. Sabe sempre bem depois do almoço comer um quadrado de bolomuitas vezes ainda morninho! Experimentem vocês também!

Como neste quadrimestre vivemos a época natalícia perguntámos às nossas utentes sobre receitas dedoces natalícios. Apresentamos-vos aqui receitas de filhoses e coscorões para fazerem em casa!

Atelier das AvozinhasNo mês de Maio para a Feira Anual de Samora C. as

idosas confecionaram almofadas coloridas para vendaque tiveram um grande sucesso. A sua procura man-teve-se ao longo do ano e colaboradoras e familiares fi-zeram mais encomendas das almofadas. As idosas fica-ram satisfeitas pela procura que as “suas” almofadas ti-veram e empenharam-se no cumprimento das enco-mendas.

Trabalhos manuais –Convites da Festa de Natal

Os convites da festa de natal foram feitos pelos uten-tes envolvendo tarefas de recorte e colagem. E mais umavez reciclando material como tiras de tecido o que tor-nou o trabalho mais original. Foi com motivação que osutentes participaram e gostaram do resultado final doseu trabalho que posteriormente foi entregue às famí-lias.

Decorações de Natal As decorações de Natal da instituição tiveram lugar

na primeira semana de Dezembro em que se contoucom a colaboração dos utentes na montagem e decora-ção das árvores de natal, do presépio bem como de fitas,bolas, enfeites e desenhos (coloridos pelos utentes) co-locados nos vários espaços de forma a assinalar a che-gada da época natalícia. Envolver os utentes em tarefasdesta natureza desenvolve a sua autoestima e o senti-mento de utilidade.

Jogo da garrafaUm utente de Centro de Dia criou em casa um novo

jogo reciclando materiais como: uma garrafa de 1,5l deplástico, cordel e areia (dentro da garrafa). O objetivo édesenrolar o cordel que está preso à garrafa e/ou enrolá-lo fazendo o movimento contrário. Tem sido uma exce-lente forma de intervenção individual onde se estimu-lam as capacidades motoras e de coordenação.

Atividades de estimulação individual

Tem sido feita uma aposta na estimulação individualde forma a promover momentos de animação e acom-panhamento individuais. Tendo sempre em conta as ca-pacidades e limitações dos utentes envolvidos. Algumasdas atividades passam por: utilizar bolas antisstress paraexercitar as mãos e dedos; placar de cortiça com umafolha com formas e pioneses para que os utentes “pico-

tem” as linhas; jogos de enfiamento (enfiar formas nossítios corretos) e o cubo das avd’s (atividades da vidadiária como por exemplo: abrir e fechar fechos, (des)abotoar botões, etc.).

Comemorações do São MartinhoMais uma vez contou-se com a colaboração dos utentes para retalhar as casta-

nhas a serem servidas no lanche de São Martinho onde a água-pé e bolos fa-tiados não faltaram. Nessa tarde fez-se um bailarico no refeitório para animar ospresentes e de manhã recebemos a visita das crianças da sala 11 do J.I. vestidos avendedores de castanhas.

REPORTAGEM

Convívio na Branca no Dia do IdosoNo dia do ido so

fomos con vi -dados a almoçar naBranca com as ou-tras instituições queparticipam nos con -vívios. Contou-secom uma equipade voluntários quedinamizou vários

jogos e exercícios para queos utentes estivessem ocu-pados antes do almoço.Esteve também presenteuma unidade móvel comvários rastreios e muitosdos utentes participaram.Após o almoço assistiramà apresentação de umajovem fadista e no finalda tarde foram distribuí-das as lembranças feitaspelos colegas da Branca.

Dia das Bruxas Odia das bruxas foi assina-

lado junto dos utentespela primeira vez e de umaforma original. A técnica res-ponsável pelas atividades fez-se passar por bruxa e leu asina a praticamente todos osidosos nesse dia. Existiam 3sinas diferentes mas todaselas muito positivas e comperspetivas animadoras. Fo -ram também muitas ascolaboradoras e fami-liares a quem a técnicaleu a sina e assim deuma forma divertida seconseguiu proporcionarmomentos de descon-tração e boa disposiçãojunto dos nossos utentesque elogiaram muito ainiciativa.

Comemorações do Dia do Idoso na instituição Na mesma semana realizou-se

uma atividade em que algu-mas utentes confecionaram vá-rios bolos e cada utente recebeuuma fatia de bolo embrulhadapelos colegas. Fez-se tambémuma homenagem aos senhores(homens e mulheres) mais ve-lhos tanto de Lar como de Cen-tro de Dia, entregando umramo de flores, uma faixa feitapara o efeito e uma caixa debiscoitos. Foi um momentomuito apreciado por todos emostraram vonta -de em que se repitapara o próximo ano.

Sessão da GNR “Idosos em Segurança” Dois agentes da GNR realizaram uma sessão

onde pretendiam elucidar e dar a conheceraos utentes os perigos e as mais recentes aborda-gens utilizadas nas burlas aos idosos. Foi umamanhã de aprendizagem onde se deram váriosconselhos e informações importantes para quese viva o dia-a-dia com mais segurança tendocomportamentos mais preventivos.

Festa de Natal do Lar e Centro de Dia No dia 17 de Dezembro realizámos a Festa de Natal para os nos-

sos idosos. O programa da festa contou com a Celebração daEucaristia de Natal e no período da tarde mostrámos as canções,ginástica e teatro ensaiados pelos nossos utentes e colaboradorasque muito contribuíram para a animação da festa. Foi com muitogosto que recebemos a presença de 58 familiares neste dia especial.O nosso muito obrigado pela disponibilidade e empenho mostra-dos pelos nossos convidados D. Piedade Salvador, Sr. Mário Jorgee Sr. Bruno Padre Santo.

FOTOGRÁFICA

Participação dos idosos na Festa de Natal doJardim de InfânciaFoi com uma enorme alegria que no pas-

sado dia 19 de Dezembro um grupo deidosos participou na Festa de Natal do nossoJardim de Infância realizada no Centro Cul-tural de Samora Correia. Os aplausos e sorri-sos recebidos tornaram este momento aindamais especial.

Centros de mesa de natal

Aprimeira atividade intergeracional do ano letivofoi confecionar bolos no refeitório do Lar. Os pe-

quenos e graúdos divertiram-se muito nesta manhãonde todos trabalharam e tiveram um papel ativo. Nodia seguinte alguns utentes foram à sala 11 do J.I. paraoferecer o bolo já fatiado para que os meninos o pudes-sem provar.

Fazer bolos com idosos e crianças

Dentro dos trabalhos manuais os idosos realizaram várioscentros de mesa natalícios recorrendo à reciclagem e

aproveitamento de materiais já existentes na instituição.Foram muitas horas de trabalho cujo resultado final orgu-lhou os que participaram e suscitaram vários elogios.

Almoço Convívio no Biscainho No mês de Setembro fomos convidados pelos nossos “cole-

gas” do Biscainho para participar num almoço convíviocomo tem sido habitual nos últimos anos. É sempre um dia bempassado em boa companhia e as conversas e rostos modificam-se neste tipo de encontros. Houve ainda tempo para um pezinhode dança que animou a tarde.

ELISA PRILhãO 10-09-1927 86 ANOS

LA SALETEALvES 16-09-1935 78 ANOS

ROSA SERRANO 18-09-1926 87 ANOS

CONCEIçãOSILvA 24-09-1945 68 ANOS

EFIGéNIAOLIvEIRA 26-09-1930 83 ANOS

CâNDIDAPEREIRA30-11-1931 82 ANOS

ERNESTINARAMOS 01-11-1924 89 ANOS

PERPéTuA SALvADOR 12-11-1922 91 ANOS

EvARISTO hENRIquES 03-11-1946 67 ANOS

JOSé JOAquINA 01-11-1932 81 ANOS

MANuEL BOuCEIRO 21-11-1926 87 ANOS

GuILhERMINASILvA 05-11-1922 91 ANOS

Mª ANTONIETAGARCIA 07-11-1939 74 ANOS

ORLINDACASTRO 16-11-192786 ANOS

ALBERTINAvARELA 04-12-1937 76 ANOS

ANA SOuSA 17-12-1923 90 ANOS

PATROCíNIAPIRES10-12-192786 ANOS

PRAzERESGONçALvES 31-12-1933 80 ANOS

Mª ALBINASOARES 29-12-1922 91 ANOS

SILvINA REIS 09-12-1933 80 ANOS

LuIS ANTóNIOPAIS 12-12-1931 82 ANOS

AGOSTINhOMELãO14-12-1934 79 ANOS

JOAquIM SANTANA01-12-1937 76 ANOS

ANTóNIO SALvADOR 05-10-1942 71 ANOS

FRANCISCOCARvALhO19-10-1934 79 ANOS

FRANCISCOSANTOS 02-10-1945 68 ANOS

BALBINASARAIvA 19-11-1921 92 ANOS

JOSé PORFíRIO 10-09-1926 87 ANOS

LEANDROPERNES 27-09-1942 71 ANOS

MANuEL FRADE 11-09-1944 69 ANOS

ANTóNIOMARECOPEREIRA 10-09-1928 85 ANOS

JOSé BARRADAS 16-09-1932 81 ANOS

AMéLIAGONçALvES 26-10-1924 89 ANOS

AuGuSTA GASPAR ASSuNçãO 20-10-1920 93 ANOS

EMíLIA SANTOS 14-10-1933 80 ANOS

vIRGíNIABRANDãO 19-10-1923 90 ANOS

ILDA OLIvEIRA 26-10-1931 82 ANOS

NOME: José Porfírio Sousa DATA DE NASCIMENTO:10-09-1926ESTADO CIVIl: Viúvo NATURAlIDADE: Coruche DATA DE ENTRADANA INSTITUIÇãO: 19-01-2004

HISTóRIA DE VIDA:

O Sr. Porfírio nasceu nos Foros do Biscainho.Teve nove irmãos, seis raparigas e três rapazes.Andou na escola dos oito aos dez anos e aprendeua ler e a escrever. Diz ter gostado muito dos tem-pos de escola.

Quando saiu da escola foi trabalhar para ocampo, lidar com éguas e cavalos. Gradou muitosterrenos para se semear trigo e milho, consoanteo que se semeava na altura.

Trabalhou para a casa Mata Lobos e Robalo(uma casa agrícola inglesa). Trabalhou com porcose toiros durante muitos anos.

Começou a namorar aos dezoito anos e casoucom vinte e quatro. Diz ter tido um casamentomuito feliz. Teve um casal de filhos com diferençade dezassete meses e vinte e oito dias. Diz sentir-

se feliz por poder ter proporcionado que os filhosestudassem para terem uma vida melhor.

ExPERIêNCIA NA INSTITUIÇãO:

O Sr. Porfírio ingressou no Lar em Janeiro de2004 e recebe visitas do filho semanalmente.

Sofreu AVC que lhe afetou principalmente osmembros inferiores e o braço esquerdo. Desloca-se sempre com ajuda de cadeira de rodas, contudoprocura manter-se o mais autónomo que lhe épossível. Sai sozinho à rua e gosta de conviver comas pessoas que conhece. Tem por hábito levantar-se muito cedo e gosta de tomar o pequeno-almoçono café. Encontra-se completamente adaptado àvivência em Lar. Gosta muito de participar nasatividades realizadas com crianças e no jogo dobilro. Acompanha os colegas em saídas e gostamuito de jogar ao dominó.

NOME: Maria do Anjo Caeiro Batista da Luz NicolauDATA DE NASCIMENTO: 30-03-1947ESTADO CIVIl: CasadaNATURAlIDADE: Safara – MouraDATA DE ENTRADA NA INSTITUIÇãO: 09-11-2010

HISTóRIA DE VIDA:

A D. Mª nasceu em Safara numa famíliagrande tendo oito irmãos. Teve uma infâncianormal e frequentou a escola atá à 4ª classe namesma localidade. Depois de terminar a escolaficou em casa a ajudar na lida doméstica. Aos 16anos foi com a família viver para a Cova da Pie-dade e foi trabalhar para uma casa onde se faziamcabeleiras e barbas para óperas e teatros. Traba-lhou lá durante 19 anos. Entretanto foi estudar ànoite e tirou o curso geral de administração e co-mércio e foi trabalhar para a Direção Geral dosImpostos em 1982. Lá trabalhou até se aposentar.Casou com 37 anos e foi mãe de um menino aos39 anos do qual hoje já tem um neto de 2 anos.Depois de casada viveu na Chamusca durante 5anos e depois foram viver para Vila Franca de

Xira durante 17 anos e desde 2010 que residemem Samora Correia.

ExPERIêNCIA NA INSTITUIÇãO:

A D. Mª do Anjo como tinha uma vida muitoativa não quis ficar parada em casa após ser apo-sentada. Veio à instituição saber se havia volun-tariado e logo ficou. Participa muito nas sessõesde ginástica, acompanha em todas as saídas quepode, dá uma grande ajuda nos trabalhos ma-nuais e chega a acompanhar uma utente de Cen-tro de Dia a consultas e exames. Sente-se muitobem com o voluntariado e realizada por ajudar.“Estou feliz por estar aqui com eles e venho sempre

que posso. Faz-me bem a mim e acho que a minha

companhia também pode ser boa para muitos

deles.”.

NOME: Almerinda Maria Cerqueira Santos DATA DE NASCIMENTO: 17-02-1969ESTADO CIVIl: DivorciadaNATURAlIDADE: Mondim da Beira – TaroucaDATA DE ENTRADA NA INSTITUIÇãO: 23-08-2000

HISTóRIA DE VIDA

Vem de uma família muito grande ondeforam 23 irmãos, neste momento são 15 irmãos.Frequentou a escola até à 4ª classe. Aos 9 anosfoi servir para Lisboa. Aos 16 anos casou-se emSamora Correia e teve 2 filhas. Trabalhou numafábrica e mais tarde no campo onde fez váriostrabalhos como apanhar e plantar tomate, ce-noura e melão. Diz ter gostado muito dessestempos.

ExPERIêNCIA NA INSTITUIÇãO

Entrou para a instituição em 2000 e ficoumuito contente por entrar para o Lar por ser

uma área de trabalho da qual sempre teve muitointeresse. É auxiliar de ação direta e gosta muitode lidar com todos os idosos em especial com osque se encontram acamados porque são pessoasque estão mais debilitadas e precisam de maiscarinho. Considera-se uma pessoa disponívelpara ajudar no que for preciso. Gosta de ajudaros utentes nas saídas e gosta muito também departicipar nas animações nas festas de natal.Sente-se feliz por estar a trabalhar na institui-ção por considerá-la muito completa e compe-tente para com os nossos utentes.

Ao Ritmo das Palavras

O CAMPINO FORTE E VALENTE

QUE TUDO SABIA FAZER

MAS HOJE OS QUE NÃO SABEM FAZER

NADA QUEREM APRENDER

A CEIFEIRA COM AS SUAS CORES NATURAIS

TUDO SABIA FAZER

MAS HOJE NÃO SÃO IGUAIS

JÁ NADA QUEREM APRENDER

OS DOIS A PENSAR E COM ALEGRIA

MURMURANDO UM PARA O OUTRO A TRABALHAR

PENSANDO QUAL SERÁ O DIA

QUE SERÁ PARA CASAR

DE MANHÃ AO ACORDAR

ERA LOGO A PENSAR

NO DINHEIRO PARA GANHAR

PARA DEPOIS SE CASAR

E DEPOIS DE CASADOS

OUTROS VÃO APARECER

QUANDO APARECEREM OS FILHOS

TÊM DE LHES DAR DE COMER

É BONITO VIVER NO CAMPO

E LEMBRAR O QUE JÁ SE PASSOU

MAS AGORA TUDO MUDOU

E ASSIM TUDO ACABOU

O utente de Centro de Dia Sr. Anacarces Paulino fez um quadro onde se podem encontrar váriasferramentas agrícolas antigas feitas todas à mão tentando recrear o mais possível as peças origi-nais utilizadas no passado. Quis oferecer este quadro à instituição como forma de apreço e carinhopor todos. Um bem haja e obrigada!

O Campino e a Ceifeira

O Campino e a Ceifeira – Poema escrito pelo Sr. ANACARCES PAUlINO –

Utente de Centro de Dia

Lares de idosos devem ser adaptadospara pessoas com demênciasEm Portugal ainda não há estu-dos, mas estima-se que entre 120a 150 mil pessoas sofram dealgum tipo de demência. PlanoNacional deve estar concluídono primeiro trimestre do pró-ximo ano.

Estima-se que o problema se agrave e que apopulação afetada por algum tipo de de-

mência duplique até 2030.Ajudar a articular e a adaptar as instituições

que têm capacidade para receber pessoas comdemências, como por exemplo lares de idosose centros de dia, criar o estatuto do cuidadorinformal e definir o que são boas práticas nestaárea são alguns dos objetivos do Plano Nacio-nal de Intervenção nas Perturbações Demen-ciais. O plano tem avançado com atrasos, masdeverá estar concluído no primeiro trimestrede 2014, adiantou ao PÚBLICO o presidentedo Conselho Nacional para a Saúde Mental,António Leuschner.

Face ao acelerado envelhecimento da popu-lação portuguesa, desde há anos que se fala nanecessidade de definir um plano nacional paraas demências, à semelhança dos programas deintervenção que outros países desenvolverame estão a aplicar no terreno, como a França e oReino Unido. O PSD e o CDS apresentarammesmo, em 2010, no Parlamento, projetos de

resolução que apontavam neste sentido, masnada saiu do papel.

Depois de sucessivos atrasos, decidiu-se avan-çar, primeiro, com estudos para a identificaçãodas necessidades e da prevalência das perturba-ções demenciais. Há neste momento três emcurso. Em Portugal não existem dados epide-miológicos mas apenas estimativas baseadas emextrapolações de estatísticas de outros países.

Quanto ao plano nacional que irá beneficiarentre 120 e 150 mil pessoas afetadas por umqualquer tipo de demência - além dos seus cui-dadores e familiares -, esse deverá estar prontono primeiro trimestre do próximo ano, anteci-pou António Leuschner, à margem da come-moração dos 25 da associação Alzheimer Por-tugal, na semana passada.

"Será uma espécie de carta de marear. Temos de

ter capacidade de enquadrar e coordenar o que

existe no terreno, não é necessário inventar grandes

coisas", acredita o psiquiatra. Face à "quase ine-

xistente" resposta de estruturas criadas de raizno terreno para as pessoas com demências, oque se vai fazer não é propor a criação de umanova rede, mas sim o aproveitamento e a adap-tação de espaços já disponíveis, como lares deidosos e centros de dia, explica. "Mas temos de

garantir a qualidade dos cuidados, monitorizar a

qualidade mesmo do lar mais recôndito", defendeAntónio Leuschner, salientando que o diag-nóstico precoce e o apoio aos cuidadores infor-mais dos doentes são também fundamentais.

Além de permitir "articular com iniciativas

congéneres" de outros países da União Europeiae desenvolver parcerias e estudos mais alarga-dos, o plano contemplará a criação do estatutodo cuidador informal das pessoas com pertur-bações demenciais e a criação do quadro jurí-dico dos direitos das pessoas com incapacidade,acrescentou o coordenador do Programa Na-cional para a Saúde Mental, Álvaro Carvalho.

Para Filipa Gomes, da Alzheimer Portugal,há muito trabalho a desenvolver. "Os lares não

estão adaptados para pessoas com demências e

muito menos para jovens e a falta de formação e de

apoio dos recursos humanos no terreno é dramá-

tica", lamentou. Ainda é muito frequente recor-rer-se à "contenção física" (amarrar dos doentes),exemplificou.

Com base em estatísticas internacionais, es-tima-se que mais de 6% da população comidade superior a 65 anos tenha algum tipo dedemência. Assim, entre 120 a 150 mil pessoasdevem ter perturbações deste tipo em Portugale o problema vai agravar-se substancialmente,porque se estima que o número duplique até2030 e mais do que triplique até 2050.

A demência causada pela doença de Alzhei-mer é de longe a mais prevalente, mas as de-mências vasculares (problemas de irrigação ce-rebral) ou mistas também são frequentes.

Notícia retirada do Jornal Público www.publico.pt

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