alfacon_marley_preparatorio_para_oab_alfacon_vejacom_gratuito_direito_civil_lilian_novakoski_1o_enc_20140402145040.pdf...

Upload: janaina-carvalho

Post on 02-Mar-2016

24 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    1 BLOCO ......................................................................................................................................................................................2 I. Domicilio ............................................................................................................................................................................2

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. DOMICILIO

    Voluntrio: escolhido livremente pela pessoa. Constitui o animus de ali fixar sua residncia (geral), trabalho, existe a vontade de constituir ali seu domicilio.

    Cuidado: domicilio diferente de residncia!

    Contratual: os contratantes especifiquem para que cumpram os direitos e obrigaes firmados em contrato. (eleio).

    A simples mudana de residncia no configura mudana de domicilio, deve-se ter a inteno de mudana do domiclio.

    Legal ou necessrio: determinado em lei. Algumas pessoas no tero a liberdade de escolher seu domiclio, conforme dita o artigo 76 do Cdigo Civil:

    Art. 76. Tm domiclio necessrio o incapaz, o servidor pblico, o militar, o martimo e o preso. Pargrafo nico. O domiclio do incapaz o do seu representante ou assistente; o do servidor pblico, o lugar em que exercer permanentemente suas funes; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do martimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentena.

    Quando a pessoa natural tiver mais de um domicilio, onde alternadamente viva, ser considerado seu domiclio qualquer um dos locais, e quando for incerto, onde for encontrado.

    Teoria do domicilio aparente: quando no tem residncia habitual, onde o sujeito for encontrado.

    AUSNCIA

    A morte o fim da pessoa natural, extinguindo sua personalidade, podendo ocorrer das seguintes maneiras:

    Morte Real: quando o corpo da pessoa natural cessa suas atividades vitais (se atesta a morte com prova direta, isto , um mdico poder atestar que aquele corpo no tem mais vida), mais precisamente quando h paralisao do crebro.

    Morte Presumida: ocorre nos casos que poder ser declarada a ausncia, visto que a pessoa desaparece sem deixar vestgios ou em catstrofes, guerras, entre outros (em Ao de Morte Presumida).

    A morte presumida poder ser decretada sem a declarao de ausncia quando for extremamente provvel a morte daquele que estava em perigo (depois de esgotadas as buscas e feitas averiguaes, devendo a sentena fixar a data provvel do falecimento) ou desaparecido em campanha, feito prisioneiro de guerra ou, aps o trmino da guerra, esteja desaparecido a mais de dois anos. (artigo 7 do CC).

    Assim podemos esquematizar:

    A ausncia poder ser declarada, por deciso judicial quando a pessoa desaparece sem deixar vestgios (artigo 6

    CC) como costumamos falar: pessoa em LINS (lugar incerto e no sabido). Nos casos de ausncia, decorrido um ano da arrecadao dos bens (onde um curador, de preferncia as pessoas

    citadas no artigo 25 do CC) ou decorridos trs anos se este deixou um representante, os interessados (previstos no artigo 27 do CC) podero requerer a abertura da sucesso provisria.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Aps o perodo de dez anos da sentena que concedeu a abertura da sucesso provisria, poder ser requerida a sucesso definitiva, com o levantamento das caues prestadas na sucesso provisria.

    Ainda, existe a possibilidade de abertura da sucesso definitiva no prazo para cinco anos se o ausente contar com mais de 80 anos de idade.

    Assim, conclumos que existe trs fases da Ausncia:

    A Curadoria dos bens; Sucesso Provisria (atente que a sentena s produzir efeitos aps 180 dias de publicada na impressa); Sucesso Definitiva.

    Morte simultnea: a chamada comorincia, quando duas pessoas morrem em uma mesma ocasio, sem que possa ser determinado qual faleceu primeiro.

    Tais situaes so importantes quando tratamos de direitos sucessrios, falecendo ao mesmo tempo pessoas da mesma famlia e com direitos sucessrios entre si, exemplo um pai e um filho.

    A comorincia uma presuno relativa (iuris tantum) podendo ser afastado por laudo mdico.

    Anotaes_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ATOS ILCITOS

    Prev o artigo 186 do Cdigo Civil que comete ato ilcito todo aquele por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito.

    Cabe ressaltar tambm, o abuso de direito, previsto no artigo 187 do Cdigo Civil. No abuso de direito, o sujeito tem uma atitude lcita, mas uma consequncia ruim, abusiva e ilcita, como por

    exemplo, o envio de spam nos e-mails. Dita o artigo 187 do Cdigo Civil que comete ato ilcito o titular de um direito que, ao exerc-lo, excede

    manifestamente os limites impostos pelo seu fim econmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes.

    J o artigo 188 do Cdigo Civil dita as excludentes da ilicitude, quais sejam:

    a) Legitima Defesa; b) Exerccio Regular de um Direito; c) Remoo de perigo iminente com a deteriorao ou destruio de coisa alheia.

    Desde que, o sujeito no excedendo os limites do indispensvel para a remoo do perigo.

    EXERCCIO

    1. Em relao aos defeitos dos negcios jurdicos, assinale a afirmativa incorreta.

    a) A emisso de vontade livre e consciente, que corresponda efetivamente ao que almeja o agente, requisito de validade dos negcios jurdicos.

    b) O erro acidental o que recai sobre caractersticas secundrias do objeto, no sendo passvel de levar anulao do negcio.

    c) A simulao causa de anulao do negcio, e s poder ocorrer se a parte prejudicada demonstrar cabalmente ter sido prejudicada por essa prtica.

    d) O objetivo da ao pauliana anular o negcio praticado em fraude contra credores.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    1 BLOCO ......................................................................................................................................................................................2 I. Contratos ...........................................................................................................................................................................2

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. CONTRATOS

    EXTINO DOS CONTRATOS

    Extino Normal (pagamento da prestao/cumprimento); Extino por fatos; Extino por fatos posteriores: quando do no cumprimento ou quando no h mais interesse das partes; Extino pela morte: contratos personalssimos.

    Por fatos anteriores:

    a) Nulidade Relativa; b) Nulidade Absoluta; c) Clusulas Resolutivas: Expressa/Tcita; d) Arrependimento.

    Por fatos posteriores:

    a) Resoluo: Inexecuo Voluntria, Inexecuo Involuntria e Onerosidade Excessiva (art. 478 CC);

    b) Resilio: dissoluo contratual por: a) Distrato (por vontade das partes) b) Denncia (por uma das partes, por descumprimento com previso contratual ou legal, atravs de Renuncia (daquele que recebe os direitos) ou por Revogao (daquele que cede os direitos) e Resgate;

    c) Resciso.

    DIREITO DE FAMLIA

    Tutela:

    A tutela se dar com relao aos menores que tem como principal objetivo a proteo dos incapazes.

    Dar-se a tutela com:

    a) Falecimento dos pais; b) Ausncia dos pais; c) Pais decarem do poder familiar.

    Espcies:

    So espcies de tutela:

    a) Testamentria: ou at por outro documento autntico, os pais nomeia quem deve ser o tutor na sua falta.

    b) Legtima: so chamados a tutela dos parentes consanguneos na ordem de preferncia do artigo 1731 do Cdigo, vejamos:

    Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consanguneos do menor, por esta ordem:

    I. Aos ascendentes, preferindo o de grau mais prximo ao mais remoto; II. Aos colaterais at o terceiro grau, preferindo os mais prximos aos mais remotos, e, no

    mesmo grau, os mais velhos aos mais moos; em qualquer dos casos, o juiz escolher entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefcio do menor.

    a) Dativa: faltando/impossibilitado os parentes consanguneos, o juiz determinar outro para a tutela (artigo 1732CC).

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Escusa da Tutela:

    O artigo 1736 do Cdigo Civil determina, em rol taxativo, os motivos que justificam a escusa da tutela, vejamos:

    Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:

    I. Mulheres casadas; II. Maiores de sessenta anos; III. Aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de trs filhos; IV. Os impossibilitados por enfermidade; V. Aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela; VI. Aqueles que j exercerem tutela ou curatela; VII. Militares em servio.

    Ainda, aquele que no for parente e demonstrar que existe algum, mesmo distante (artigo 1737CC).

    Impedidos:

    Algumas pessoas esto impedidas de exercer a tutela, como os inimigos dos pais, condenados por furto, estelionato, entre outros previstos no artigo 1.735 do CC.

    So pessoas as quais faltam a idoneidade.

    Cessao:

    A tutela cessar com a maioridade, a emancipao ou alterao do poder famlia, como por exemplo, na adoo. A qualquer tempo o tutor poder ser destitudo da incumbncia que possui se for negligente, prevaricado ou

    incurso incapacidade.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    1 BLOCO ......................................................................................................................................................................................2 I. Direito das Sucesses........................................................................................................................................................2

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. DIREITO DAS SUCESSES

    Temos como o ltimo livro do Cdigo Civil o Direito das Sucesses, pois fecha o ciclo da nossa vida, tratando da sucesso causa mortis, alm de ser um assunto constantemente cobrado nos Exames de Ordem.

    Primeiro ponto, cabe relembrar as duas modalidades bsicas da sucesso e suas caractersticas:

    Vamos focar na sucesso legtima, tratando dos pontos importantes, trabalhando tambm, questes de Exames

    de Ordem!

    Legitimados: as pessoas nascidas ou j concebidas.

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Quem so os Herdeiros:

    Herdar por cabea e por representao:

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Aceite e Renncia da Herana:

    EXERCCIOS

    1. Edgar, solteiro, maior e capaz, faleceu deixando bens, mas sem deixar testamento e contando com dois filhos maiores, capazes e tambm solteiros, Lcio e Arthur. Lcio foi regularmente excludo da sucesso de Edgar, por tlo acusado caluniosamente em juzo, conforme apurado na esfera criminal. Sabendose que Lcio possui um filho menor, chamado Miguel, assinale a alternativa correta.

    a) O quinho de Lcio ser acrescido parte da herana a ser recebida por seu irmo, Arthur, tendo em vista que Lcio considerado como se morto fosse antes da abertura da sucesso.

    b) O quinho de Lcio ser herdado por Miguel, seu filho, por representao, tendo em vista que Lcio considerado como se morto fosse antes da abertura da sucesso.

    c) O quinho de Lcio ser acrescido parte da herana a ser recebida por seu irmo, Arthur, tendo em vista que a excluso do herdeiro produz os mesmos efeitos da renncia herana.

    d) O quinho de Lcio se equipara, para todos os efeitos legais, herana jacente, ficando sob a guarda e administrao de um curador, at a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou declarao de sua vacncia.

    2. Josefina e Jos, casados pelo regime da comunho universal de bens, tiveram trs filhos: Mrio, Mauro e Moacir. Mrio teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve trs filhos: Breno, Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilstico, morreram Mrio e Mauro. Jos, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, deixando um patrimnio de R$ 900.000,00. Nesse caso hipottico, como ficaria a diviso do monte?

    a) Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos de Mrio receberiam cada um R$ 75.000,00. Os filhos de Mauro receberiam R$ 50.000,00 cada um. E, por fim, as filhas de Moacir receberiam R$ 75.000,00 cada uma.

    b) A herana seria dividida em trs partes de R$ 300.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Isabel e Isolda receberiam cada uma a importncia de R$ 150.000,00.

    c) Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Moacir receberia R$ 300.000,00.

    d) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00.

    3. Alberto, filho de Felipe e Gabriela, casou-se com Bruna sob o regime de comunho universal de bens. O casal teve uma nica filha, Ceclia. Ceclia casou-se com Daniel sob o regime da comunho parcial de bens e teve com ele um filho, Edson, nico neto de Alberto. Alberto faleceu recentemente, sem deixar testamento. Alm da viva (Bruna), sobreviveram a Alberto seu pai (Felipe), ento j vivo, sua filha (Ceclia), seu genro (Daniel) e seu neto (Edson).

    Diante desses fatos, correto afirmar que:

    a) Ceclia ser a nica herdeira de Alberto. b) Ceclia ser herdeira de Alberto, em concorrncia com Bruna. c) Ceclia ser herdeira de Alberto, em concorrncia com Felipe. d) Ceclia ser herdeira de Alberto, em concorrncia com Edson. e) Ceclia ser herdeira de Alberto, em concorrncia com Bruna e Felipe.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    GABARITO

    1 - B 2 - D 3 - A

    2013_09_aul_oab_vej_018I. DOMICILIO

    2013_09_aul_oab_vej_019I. CONTRATOS

    2013_09_aul_oab_vej_020I. DIREITO DAS SUCESSES