albert iglesia - portugues - exercicios para seplag rj aula 04

Upload: wagnerll

Post on 15-Jul-2015

238 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Ol! Espero que tudo esteja bem com voc, para que possamos iniciar esta aula, que a ltima deste curso preparatrio para o concurso da Seplag-RJ. J quero deixar registrados os meus agradecimentos e o meu incentivo a voc, que confiou no trabalho que desenvolvo aqui. Muito obrigado pelas crticas e sugestes. Tenha certeza de que voc possui um timo material de estudo para conquistar o cargo a que aspira. As provas de Lngua Portuguesa da Ceperj no so difceis (voc deve ter percebido isso). Voc tem condies de se sair muito bem nessa disciplina. Mas ainda nos restam duas provas! So elas: rgo/Entidade Cmara Munic. de Volta Redonda - RJ Pref. de Cantagalo RJ Cargo Agente Contbil Engenheiro Civil Nvel Mdio Superior Itens 10 10 Ano

2006

Seguindo a metodologia adotada at agora, as questes esto repetidas na parte final, sem os respectivos comentrios. A seguir, esto os gabaritos. Tudo para voc poder refazer cada exerccio sem a minha influncia imediata e, assim, revisar o contedo estudado.

CEPERJ/CMARA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA-RJ/ AGENTE CONTBIL/2006 LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA S QUESTES DE N 1 A 10.

A DEPENDENTE Indo ao banco receber seus proventos de aposentadoria (por que proventos, se provento lucro, e que lucro h na magra

aposentadoria?), recebeu, com o contracheque, esta convocao do www.pontodosconcursos.com.br 1

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Subsetor5

de

Pagamento

de

Pessoal,

do

Servio

de

Atividades

Auxiliares, da Delegacia Regional do Ministrio, no ex-Estado da Guanabara DR 3. Solicito seu comparecimento urgente na Delegacia Regional DR3, no horrio de 11h s 16h30m, com a finalidade de receber formulrio para devoluo no prazo de 30 dias, que implicar na

10

suspenso de pagamento de proventos, conforme ofcio circular 001/ 75, da Secretaria de Apoio Administrativo, deste Ministrio. Homem prudente, leu, matutou, decidiu. Eu que l no vou, e o Subsetor fez bem em me prevenir. Pois se a devoluo do formulrio implica em suspenso de

pagamento, pra que iria eu devolv-lo? E se no vou devolv-lo, pra16

que iria apanh-lo? Alm do mais, me causa implicncia essa regncia de implicar em. Depois, chegando em casa, tornou a ler o aviso e entendeu-o pelo avesso, que devia ser o certo: a no devoluo do formulrio que implicar suspenso de pagamento dos proventos. No estava

21

claro, mas o escuro aquele tnel que a gente tem de atravessar para atingir a claridade. Foi Delegacia Regional. L recebeu o formulrio, que consistia em requerimento a outra Delegacia, a de Polcia. Tratava-se de provar que seus dependentes esto vivos e dependem, para subsistir, dos

26

recursos econmicos fornecidos por ele, aposentado. O formulrio previa tudo, inclusive declarao de duas

testemunhas identificadas por suas profisses e residncias, abono do requerente. Declaramos, sob as penas da lei, que conhecemos o requerente e seus dependentes, sendo verdadeiros os fatos acima www.pontodosconcursos.com.br 2

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

31

alegados. De posse desses dados, o Delegado de Polcia comunicaria ao Delegado Regional do Ministrio que tudo era verdade, e para isto o formulrio minutava os termos da comunicao. Por que tanto interesse em saber de seus dependentes, alis um s, a esposa?

36

Dar-se-ia o caso (hiptese inefvel) de estar o Ministrio empenhado em corrigir a injustia social que pesa no Brasil sobre a condio uxria, posta sob a dependncia do marido? Pretendia darlhe penso gorda, que a libertasse do jugo desse tirano medieval, o esposo brasileiro? Assim avana o feminismo no mundo, e devemos

41

bater-lhe palmas. Correu a dois cidados probos e pediu-lhes que atestassem a verdade da situao presente. Atestaram. Em seguida, mandou-se para o Distrito Policial do bairro, onde o relaes-pblicas de planto lhe cortou as asas.

46

Nada feito, meu amigo. O Dr. Delegado no pode atestar que uma pessoa vive na dependncia econmica de outra. Como que ele vai saber? Pode atestar apenas que ela est viva, se o senhor trouxer declarao do sndico do edifcio. Caso o senhor more em edifcio, lgico.

51

Mas a Delegacia do Ministrio... A Delegacia do Ministrio no pode ditar os termos de um atestado policial, entende? Saiu meio circunscisflutico, mas o sndico, alis uma sndica gentil, no teve dvida em atestar que Dona Fulana, etc. s vive

56

mesmo porque o marido lhe paga as contas...

www.pontodosconcursos.com.br

3

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Jogado

fora

o

formulrio

imprprio,

e

devidamente

sacramentado o novo documento, voltou Delegacia ministerial com uma declarao perfeita, garantida por trs assinaturas irretorquveis: a sua, a da sndica gentil e a do Delegado de Polcia.61

Tudo legal, agora? , vamos examinar respondeu o funcionrio. Se estiver legal, no s o senhor no perder os seus proventos, como tambm no cortaremos o salrio- famlia de 40 cruzeiros mensais por um

65

dependente, que o senhor vinha recebendo em confiana.(Carlos Drummond de Andrade, Os dias lindos)

QUESTO 1 Do texto da convocao consta ...no horrio de 11h s 16h30m(L.8) segundo a norma culta, a notao do horrio deveria ser: A) no horrio de 11 s 16:30m B) no horrio das 11h s 16h30min C) no horrio das 11 s 16h30m D) no horrio de 11h s 16h30m Resposta B Comentrio Primeiramente, preste bastante ateno na forma paralela de representar o perodo de tempo: a) de 11 a 16h de um lado s h preposio (de); ento

do outro tambm deve haver apenas preposio (a), sem acento grave; b) das 11 s 16h observe que, de um lado, houve a contrao da preposio de com o artigo as; ento isso tambm deve ocorrer do outro lado entre a preposio a e o artigo as, agora com acento grave: s.

www.pontodosconcursos.com.br

4

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Com isso conclumos que as alternativas A e D esto erradas. Fique de olho agora na representao da forma abreviada de horas e minutos: a) 1h / 16h seja no singular, seja no plural, o h no recebe um suposto s (16hs errado); b) 1h30min / 16h1min em relao aos minutos, a forma correta min, tambm sem s e sem ponto (1h30m errado: m a abreviatura de metro(s), tambm sem s e sem ponto). Agora podemos descartar a alternativa C. Ressalte-se com isso que, em geral, a abreviatura termina

por consoante seguida de ponto (R. = Rua; Av. = Avenida; ed. = edio). Os smbolos cientficos, porm, so escritos sem ponto e, no plural, sem s.

QUESTO 02 Considerando as qualidades imprescindveis produo textual, a redao da convocao apresenta transgresso sobretudo quanto : A) coeso B) ortografia C) conciso D) clareza Resposta D Comentrio A redao do texto causou um efeito contrrio ao que era pretendido. A inteno era recadastrar os beneficirios por meio do formulrio que estava sendo distribudo a eles. Mas a construo sinttica da frase (...com a finalidade de receber formulrio para devoluo no prazo de 30 dias, que implicar na suspenso de pagamento de proventos...) prejudicou esse entendimento e transmitiu a ideia de que o beneficirio teria www.pontodosconcursos.com.br 5

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

seu pagamento suspenso, se o formulrio fosse devolvido. A ausncia de clareza (compreenso do texto pelo leitor) da comunicao o que sobressai no texto da convocao. Coeso so os vnculos estabelecidos entre as partes de um enunciado ou de uma sequncia maior. A tabela abaixo resume isso:

Coeso Articulao entre palavras e

enunciados do texto. Elementos coesivos: advrbios,

conjunes, preposies, pronomes etc. Tem a ver com as relaes sintticas.

Observe o exemplo abaixo. Comprei trs laranjas e coloquei-as no freezer, pois tencionava fazer uma salada de frutas bem geladinha com elas; mas, como fui rua e me demorei muito, no pude aproveit-las na salada porque ficaram todas congeladas. Nesse pequeno texto, h vrios elementos que estabelecem ligao entre as partes dele, alm do jogo verbal e da sequncia de aes; enfim, so elementos reconhecveis e que formam os elos entre os termos. Na prxima passagem, no entanto, h uma carncia de elementos sintticos de ligao entre os perodos que compem o texto. Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de vida humana. Tentava recordar alguma coisa. Nada. www.pontodosconcursos.com.br 6

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Como voc pode perceber, o que permite dar um sentido ao texto a possibilidade de se estabelecer uma relao semntica (SENTIDO) ou pragmtica (INTERACIONAL) entre os elementos da sequncia. Assim sendo, possvel admitir que a coerncia mais relevante do que a coeso

para a construo de um texto, embora os dois fatores sejam caractersticas importantes de todo bom texto. Conciso o texto que, em poucas palavras, consegue transmitir a devida informao. A conciso requer cuidados com a extenso frasal. Frases ou perodos longos podem gerar problemas gramaticais e, com efeito, podem tambm obscurecer a compreenso frasal. Por isso, recomendvel, ainda no rascunho, que se faa rapidamente um trabalho de edio (limpeza da frase, eliminao de palavras e expresses desnecessrias). Esforce-se para encontrar excessos na frase, h sempre algo a ser cortado. Exemplo: Original O Tribunal de Contas da Unio TCU vm destacando-se nos ltimos anos, atravs do exerccio de suas funes constitucionais. Dentre suas funes, destacamos o julgamento anual das contas dos responsveis por recursos pblicos, a publicidade dos mesmos, alm do cumprimento de leis que muitas vezes podem ser esquecidas. Sugesto O Tribunal de Contas da Unio destaca-se pelo julgamento anual das contas dos gestores pblicos, pela publicidade dos atos e pelo cumprimento de leis.

QUESTO 03 Apresenta valor expletivo a expresso sublinhada em: A) ...e que lucro h na magra aposentadoria? (L.2) www.pontodosconcursos.com.br 7

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

B) Eu que l no vou. (L.13)

C) Alm do mais, me causa implicncia... (L.16) D) ...que a gente tem de atravessar... (L.21) Resposta B Comentrio Possuem valor expletivo palavras e locues que, se retiradas, no interferem na correo e no sentido da frase. A forma prtica de verificar isso retir-las da frase e ver como esta se comporta. Na alternativa B, nenhum prejuzo causado passagem por causa da excluso do termo sublinhado: Eu l no vou. Observe que no podemos dizer o mesmo em relao s demais opes: alternativa A: ...e h na magra aposentadoria? (h o qu?); alternativa C: a expresso Alm do mais significativa, pois informa ao leitor que existe mais um motivo para que o tal homem prudente no v Delegacia Regional apanhar o formulrio. alternativa D: ...que a gente atravessar..., evidente a incoerncia e ausncia de coeso entre os termos.

QUESTO 04 A linguagem figurada foi utilizada no segmento: A) o escuro aquele tnel que a gente tem de atravessar... (L.21) B) Homem prudente, leu, matutou, decidiu.(L.12) C) Foi Delegacia Regional. L recebeu o formulrio... (L.23) D) Por que tanto interesse em saber de seus dependentes... (L.34) Resposta A Comentrio Convm uma pequena pausa para desfazermos possveis mal-entendidos entre linguagem real e linguagem figurada (s vezes so apresentadas como linguagem conotativa e denotativa). www.pontodosconcursos.com.br 8

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Denotao Em semntica, a denotao de um termo o objeto ao qual o mesmo se refere. A palavra tem valor referencial ou

denotativo quando tomada no seu sentido usual ou literal, isto , naquele que lhe atribuem os dicionrios; seu sentido objetivo, explcito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se realidade palpvel. Exemplo: O papel foi rabiscado por todos. (papel: sentido prprio, literal) A linguagem denotativa basicamente informativa, ou seja, no produz emoo ao leitor. informao bruta com o nico objetivo de informar. a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remdios, em um manual de instrues etc. Conotao Alm do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que so apenas sugeridos, evocando outras ideias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. Conotao , pois, o emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre de contexto. A linguagem conotativa no exclusiva da literatura, ela empregada em letras de msica, anncios publicitrios, conversas do dia a dia, etc. Exemplo: Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o po da vida; o que vem a mim jamais ter fome; e o que cr em mim jamais ter sede. (Joo 6:35) Caracterizar a escurido (estado, qualidade, condio do que ou est escuro, sem luz) como um tnel (via ou passagem subterrnea) pelo qual temos de passar s faz sentido mesmo em linguagem figurada. Nas outras opes, nota-se o uso referencial das palavras.

QUESTO 05 www.pontodosconcursos.com.br 9

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

A linguagem coloquial no est presente no segmento: A) Alm do mais, me causa implicncia... (L.16) B) Tudo legal, agora? (L.61) C) ...se no vou devolv-lo, pra que iria apanh-lo?... (L.15/16) D) Em seguida, mandou-se para... (L.43/44) Resposta B Comentrio Vocabulrio informal no sinnimo de sentido conotativo ou figurado. Aquele caracterizado por palavras e expresses que fogem ao

registro oficial, culto, padro (regras de ortografia, de sintexe, pronncia inadequada) A lngua coloquial (de modalidade popular; lngua popular; lngua cotidiana, lngua informal) apresenta gradaes as mais diversas, tem o seu limite na gria. A coluna da direita representa uso de vocabulrio informal: Est Falar Para Queijo Vamos Vou Regncia do verbo visar Incio de segmento oracional com pronome oblquo tono T Fal Pra Quejo Vamo V Ele visa o bem pblico. (deveria ser ao) Me empresta a sua caneta?

Alternativa A: note que o pronome oblquo me, aps a vrgula, inicia segmento oracional. Alternativa C: a informalidade caracterizada pela forma pra. www.pontodosconcursos.com.br 10

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Alternativa D: agora a gria mandou-se (= ir rapidamente, sem demora) caracterizou a linguagem coloquial.

QUESTO 06 No texto, constitui exemplo de coeso catafrica a utilizao da expresso: A) Indo ao banco... (L.1) B) magra aposentadoria (L.2/3) C) com o contracheque (L.3) D) esta convocao (L.3) Resposta D Comentrio Existem determinados vocbulos na lngua que no devem ser interpretados semanticamente por seu prprio sentido; mas sim em funo da referncia que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado isoladamente vazio e significa apenas: procure a informao em outro lugar. Observe o exemplo seguinte: Joo o maior empresrio daqui. No Distrito Federal, no h outro que o supere. Repare que Joo retomado no segundo perodo pelo pronome o; enquanto o advrbio aqui, no primeiro perodo, antecipa a

circunstncia de lugar indicada por Distrito Federal. No caso da retomada, temos uma anfora. No caso de sucesso, uma catfora. Agora me diga uma coisa: a que se refere a expresso esta convocao (alternativa D)? Sim, ao enunciado seguinte, que vai da linha 7 linha 11.

QUESTO 07

www.pontodosconcursos.com.br

11

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Depreende-se a utilizao do recurso da ironia no segmento: A) Indo ao banco receber seus proventos de aposentadoria (por que proventos, se provento lucro, e que lucro h na magra

aposentadoria?) (L.1/3) B) Pretendia dar-lhe penso gorda, que a libertasse do jugo desse tirano medieval, o esposo brasileiro? (L.38/40) C) Nada feito, meu amigo. O Dr. Delegado no pode atestar que uma pessoa vive na dependncia econmica de outra. (L.46/47) D) A Delegacia do Ministrio no pode ditar os termos de um atestado policial, entende? (L.52/53) Resposta B Comentrio O recurso da ironia integra o que se denomina figuras de

pensamento

(processos

estilsticos

que

se

realizam

na

esfera

do

pensamento, no mbito da frase). Nelas intervm fortemente a emoo, o sentimento, a paixo. A ironia a figura pela qual dizemos o contrrio do que, na verdade, pensamos e queremos dizer, quase sempre com inteno

sarcstica. Exemplos: a) Fizeste um excelente servio! (entenda-se: um pssimo servio) b) Vejam os altos feitos destes senhores: dilapidar os bens do pas e fomentar a corrupo! O trecho contido nas linhas 38/40 d continuidade desconfiana em relao atitude do Ministrio de querer saber a quantidade de dependentes do tal homem prudente. Como se comprova no ltimo pargrafo, por meio da fala do funcionrio da Delegacia ministerial, o propsito no era melhorar a penso; mas averiguar se o tal homem

www.pontodosconcursos.com.br

12

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

realmente tinha direito de receber seus proventos e o salrio-famlia. Em outras palavras, a inteno no era beneficiar, mas fiscalizar.

QUESTO 08 Em ...e devemos bater-lhe palmas. (L.40/41), o pronome tem como referente: A) tirano medieval B) esposo brasileiro C) feminismo D) o mundo Resposta C Comentrio Reparou que esta mais uma pergunta sobre coeso textual? Entenda o pronome lhe como ele (...e devemos bater palmas para ele.). Para ele quem? Para o feminismo, mencionado anteriormente no texto, por causa dos avanos no mundo.

QUESTO 09 Na expresso hiptese inefvel (L.36), de acordo com o contexto, o adjetivo significa: A) ininteligvel B) improvvel C) infalvel D) indizvel Resposta D Comentrio O adjetivo inefvel qualifica algo que no pode ser expresso por palavras, que indescritvel (inexprimvel, indizvel).

www.pontodosconcursos.com.br

13

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

QUESTO 10 Apresenta transgresso norma culta quanto regncia o segmento: A) ...comparecimento urgente na Delegacia Regional... (L.7) B) ... que implicar suspenso de pagamento... (L.19/20) C) Correu a dois cidados probos... (L.42) D) ...e devemos bater-lhe palmas. (L.40/41) Resposta A Comentrio Comparecimento (ao ou resultado de comparecer, de estar presente), como o verbo comparecer, reclama preposio a.

...comparecimento urgente Delegacia Regional.... Alternativa B: no sentido de acarretar, ter como

consequncia, o verbo implicar transitivo direto. Alternativa C: no sentido de dirigir-se, deslocar-se em direo a algum/algo, o verbo correr rege preposio a. Alternativa D: o verbo bater foi utilizado como transitivo direto e indireto; seu objeto direto est representado pelo substantivo palmas e seu objeto indireto, pelo pronome oblquo lhe (como

complemento verbal, lhe no pode ser objeto direto).

CEPERJ/PREFEITURA DE CANTAGALO-RJ/ENGENHEIRO CIVIL/2006 LEIA O TEXTOABAIXO E RESPONDA S QUESTES DE N 1 A 6.

CONTROLE DO APETITE At nutrio blica; leiros a foi hoje, adultos segunda nosso a so metade principal obesidade. obesos, do sculo de 10% 30% XX, a despbrasiaci14

problema Cerca e de

sade dos esto

outros

www.pontodosconcursos.com.br

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

5

ma lhes se

do de

peso

saudvel.

Portanto, perder

cerca peso

de

50 para

mique deralguns

pessoas

deveriam como

evitassem

doenas

ataques

cardacos, e

rames

cerebrais,

diabetes,

reumatismos

tipos de cncer.10

Os ingesto cidos. humana,

sistemas de Durante a alimentos os fome da 5

biolgicos so

que e

controlam mal da

a conhe-

complexos de anos

milhes

existncia

representou espcie. apenas rgido as

ameaa

permanente

sobrevivncia15

Entre aqueles entre

nossos capazes o nmero

antepassade de escado

dos,

sobreviveram um

tabelecer lorias

equilbrio e

ingeridas

necessidades

energticas

organismo. Na20

evoluo indivduos engendrar para que evitar o

de cujos

nossa crebros

espcie, eram

foram capaaltamen-

selecionados zes te les, de eficazes assim de

mecanismos a perda de

biolgicos peso.

Atravs

dedos gasta exercai em-

crebro a

detecta que a

diminuio o corpo de basal) so

depsitos25

gordura, em

energia com

para cer

funcionar suas

repouso bsicas mesmo

finalidade

funes ao

(metabolismo tempo para em procurar que e

dramaticamente, viados alimentos.30

sinais

irresistveis

consumir

Infelizmente, os sinais opostos

quando so da

ocorre quase

aumento imperceptveis:

de no

peso, h a

grande

aumento

energia

gasta

em

repouso,

www.pontodosconcursos.com.br

15

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

fome tmulo35

no para

diminui aumentar

significativamente, a atividade

nem fsica;

surge pelo

es-

contr-

rio, tendemos a nos tornar mais sedentrios. Alm o corpo disso, tende Para o que a por defender da razes o peso e mal mais do compreendidas, alto que j mo-

atingiu. derno,40

tristeza

mulher as nveis de

homem de

organismo estocadas

protege em

reservas muito reduzi-las ameaa

gordura A

mesmo mais pretada fsica.

elevados.

insignificante pelo

tentativa como

inter-

crebro

integridade

Drauzio Varela (Folha de So Paulo, 29/5/2004)

1.

O texto Controle do apetite, quanto ao modo de organizao textual e justificativa para a classificao, pode ser considerado um texto:

A)

narrativo, porque relata mudanas progressivas de personagens e coisas atravs do tempo

B)

descritivo, porque transmite imagens positivas ou negativas dos elementos descritos

C)

dissertativo, porque analisa e interpreta dados da realidade por meio de conceitos abstratos

D)

potico, porque utiliza jogos de figuras de modo a ocultar uma viso de mundo subjetiva

Resposta C Comentrio Um texto dissertativo o tipo de composio na qual expomos ideias seguidas da apresentao de argumentos que as comprovem. Tem por objetivo a defesa de um ponto de vista, por meio da persuaso.

www.pontodosconcursos.com.br

16

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Tem grande relevncia para a correta identificao da tipologia textual o pargrafo introdutrio. Nele, o autor j apresenta a ideia central (problemas de sade relacionados alimentao), a partir da qual a argumentao desenvolvida nos pargrafos seguintes. Ainda na

introduo, Druzio Varela manifesta seu ponto de vista sobre o assunto: algumas pessoas devem perdem peso para evitar outros problemas de sade decorrentes da obesidade. Ao longo do texto, Varela analisa e interpreta dados sobre ingesto de alimentos, perda e aumento de peso, proteo de reserva de gorduras pelo organismo. A expresso Infelizmente corrobora o juzo de valor que Druzio Varela tem sobre o assunto.

2

No perodo ...a energia que o corpo gasta para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente..., substituindo-se o verbo assinalado por outro, respeitando-se as normas de regncia verbal, tem-se:

A)

...a energia de que o corpo se utiliza para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

B)

...a energia que o corpo se serve para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

C)

...a energia com que o corpo despende para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

D)

...a energia de que o corpo consome para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

www.pontodosconcursos.com.br

17

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Resposta A Comentrio No trecho destacado inicialmente, note a presena do pronome relativo que, substituto semntico do substantivo energia. Sintaticamente, esse pronome funciona como complemento do verbo gastar, que transitivo direto eis a razo pela qual no existe preposio regendo o relativo que (o corpo gasta energia) Na alternativa A, o verbo utilizar-se reclama preposio de (utiliza-se de qu?), que rege o objeto indireto que (o corpo se utiliza da energia). Na alternativa B, o raciocnio semelhante a respeito do verbo servir-se (o corpo se serve da energia). Na alternativa C, o verbo despender (= emprega, aplica, gasta) transitivo direto e dispensa a preposio com que veio regendo o relativo que, seu objeto direto (o corpo despende energia). Na alternativa D, tambm o verbo consumir transitivo direto (o corpo consome energia).

3.

Na continuidade de um texto, a fim de estabelecer a coeso textual, costuma ocorrer a substituio de termos por outros, que referenciam o que foi dito anteriormente. A palavra destacada tem sua referncia correta em:

A)

sobreviveram apenas aqueles capazes de estabelecer um equilbrio rgido (L.15/16) sistemas biolgicos

B)

A mais insignificante tentativa de reduzi-las interpretada pelo crebro... (L.40/41/42) reservas de gordura

C)

para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (L.25/26) - energia

www.pontodosconcursos.com.br

18

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

D)

Atravs deles, assim que o crebro detecta diminuio dos depsitos de gordura... (L.22/23/24) depsitos de gordura

Resposta B Comentrio A respeito de coeso textual, j discorri sobre o que voc precisa saber para enfrentar a Seplag-RJ. Agora s ler com ateno o texto e relacionar os elementos coesivos aos seus referentes. Alternativa A: nossos antepassados. Alternativa C: corpo. Alternativa D: mecanismos biolgicos

4.

No perodo ...ao mesmo tempo em que so enviados sinais irresistveis para procurar... , a palavra que classifica-se morfologicamente como em:

A)

Atravs deles, assim que o crebro detecta diminuio dos depsitos de gordura...

B)

deveriam perder peso para que se evitassem doenas como ataques cardacos...

C)

...protege as reservas de gordura mesmo que estocadas em nveis muito elevados...

D)

...a energia que o corpo gasta para funcionar em repouso [...] cai dramaticamente...

Resposta A Comentrio Tanto no enunciado quanto na alternativa A, a palavra destacada integra locuo conjuntiva subordinativa temporal.

(H

gramticos que argumentam que a locuo correta ao mesmo tempo que, e no ao mesmo tempo em que). Alternativa B: integra locuo conjuntiva subordinativa final.

www.pontodosconcursos.com.br

19

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Alternativa concessiva.

C:

integra

locuo

conjuntiva

subordinativa

Alternativa D: pronome relativo (substitui o substantivo energia).

5.

A palavra ataques (para que se evitassem doenas como ataques cardacos), segue o mesmo processo de formao presente na palavra assinalada em:

A) B) C) D)

... ameaa permanente sobrevivncia da espcie. ... a desnutrio foi nosso principal problema... ...sade pblica; hoje, a obesidade. ...a fome representou ameaa permanente...

Resposta D Comentrio Derivao REGRESSIVA, DEVERBAL ou PS-VERBAL ocorre quando se retira a parte final de uma palavra primitiva, obtendo por essa reduo uma palavra derivada; ocorre na formao de substantivos abstratos a partir de verbos (principalmente com os da 1 e 2 conjugaes), substituindo a terminao verbal pela vogal temtica nominal. Ex.: buscar busca; cortar corte; perder perda; vender venda; sacar saque; tocar toque CUIDADO: Os substantivos deverbais so nomes que denotam ao. Isso importante porque h casos em que o verbo se forma a partir do substantivo. Quando a palavra denota algum objeto ou substncia, o verbo deriva do substantivo. Ex.: planta (obj.) plantar (verbo deriv.); perfume (subst.) perfumar (verbo deriv.); azeite (subst.) azeitar (verbo deriv.)

www.pontodosconcursos.com.br

20

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Nas alternativas A e B, temos derivao prefixal e sufixal. Na alternativa C, temos derivao sufixal.

6.

A vrgula foi empregada para separar termos que possuem a mesma funo sinttica em:

A)

...para que se evitassem doenas como ataques cardacos, derrames cerebrais, diabetes, reumatismos...

B)

At a segunda metade do sculo XX, a desnutrio foi nosso principal problema de sade pblica;

C)

Infelizmente, quando ocorre aumento de peso, os sinais opostos so quase imperceptveis...

D)

Portanto, cerca de 50 milhes de pessoas deveriam perder peso para que se evitassem doenas...

Resposta A Comentrio Na alternativa A, os termos separados pela vrgula so apostos do substantivo doenas. Registre-se que aposto pode vir

precedido da preposio acidental como ou das expresses explicativas isto

, a saber: Dois pases sul-americanos, isto , a Bolivia e o Paraguai, no so banhados pelo mar. Este escritor, como romancista, nunca foi superado. Alternativa B: a vrgula separa segmento de valor adverbial antecipado. Alternativa C: as vrgulas tambm separam segmentos de valor semntico adverbial o segundo veio sob a forma de orao. Alternativa D: para acentuar a pausa entre a entonao da conjuno conclusiva e a do restante do perodo, a vrgula foi empregada.

LEIA O TEXTOABAIXO E RESPONDA S QUESTES DE N 7 A 9. www.pontodosconcursos.com.br 21

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

CORTE O dia segue normal. Arruma-se a casa. Limpa-se em volta. Cumprimenta-se os vizinhos. Almoa-se ao meio-dia. Ouve-se rdio tarde. L pelas 5 horas, inicia-se o de sempre.(MELLO, Maria Amlia. Corte. Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 686, ano XIV, 04 nov.1979. Suplemento Literrio, p. 92.)

7.

Na frase Cumprimenta-se os vizinhos., foi usada uma concordncia verbal na voz passiva que foge ao que recomenda a variedade padro da lngua. Empregando-se a concordncia verbal gramatical, tem-se:

A) B) C) D)

Cumprimentam os vizinhos. Cumprimentam-se os vizinhos. Cumprimentaram os vizinhos. Cumprimentou-se os vizinhos.

Resposta B Comentrio Como toda voz passiva possui sujeito, o verbo deve concordar em nmero e pessoa com ele. O termo os vizinhos (terceira pessoa do plural) o sujeito do verbo cumprimentar, que deve flexionar-se igualmente: Cumprimentam-se os vizinhos. Observe a forma

correspondente na voz passiva analtica: Os vizinhos so cumprimentados.

8. A)

A respeito do texto Corte, pode-se afirmar que: O ttulo contrasta com a prtica prosaica de uma mulher preocupada em realizar as tarefas domsticas.

B)

A presena de uma seqncia de fatos dispostos de forma incoerente impede a compreenso da mensagem.

www.pontodosconcursos.com.br

22

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

C)

A falta de identificao do agente das aes caracteriza o anonimato da rotina de uma dona-de-casa.

D)

A srie de aes relatadas pelo texto no coincide com a seqncia cronolgica do cotidiano domstico.

Resposta C Comentrio Alternativa A: o texto no transmite essa preocupao por parte da mulher. Alternativa B: os fatos no esto dispostos de forma incoerente; no h prejuzo para a compreenso da mensagem. Alternativa C: o apagamento do agente do processo verbal caracteriza a condio annima em que os trabalhos domsticos so realizados. Alternativa D: h, sim, uma aproximao cronolgica do cotidiano domstico.

9.

A orao Almoa-se ao meio-dia. apresenta sujeito indeterminado. Esse mesmo tipo de sujeito ocorre em:

A) B) C) D)

Almoo ao meio-dia. Almoa ao meio-dia. Almoam-se ao meio-dia. Almoam ao meio-dia.

Resposta D Comentrio Eis as formas previstas na gramtica para a indeterminao do sujeito: a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem

que haja referncia a outro termo anteriormente identificado, como na alternativa D. Veja outros exemplos:

www.pontodosconcursos.com.br

23

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

Telefonaram para voc. Gritaram muito. b) colocando o pronome oblquo se junto a verbos de ligao, intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira pessoa do singular: Ficou-se feliz. Vive-se bem. Gosta-se de voc. Bebeu-se do vinho. (caso a preposio fosse retirada bebeu-se o vinho , teramos uma voz passiva sinttica com sujeito representado pelo termo o vinho).

Considere o anncio abaixo para responder questo de n 10

www.pontodosconcursos.com.br

24

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

10. O primeiro enunciado do anncio apresenta um perodo composto por subordinao. Entre as oraes desse perodo estabelece-se a mesma relao semntica presente no perodo: A) B) C) O po ficava cada vez mais macio, conforme a cozinheira o amassava. O po ficava ainda mais macio, medida que a cozinheira o amassava. A cozinheira amassava o po com uma habilidade que o deixava muito macio. D) A cozinheira amassava o po como um pedreiro trabalha o cimento da construo. Resposta C Comentrio Se voc ainda est procurando o verbo da primeira orao, saiba que ele est oculto no perodo: So to leves que derretem na boca.

Pronto, agora j d para perceber melhor que a relao entre as duas oraes (principal e subordinada) de causa e consequncia (ou efeito). A causa de derreterem na boca porque so muito leve. Porque so muito leves, consequentemente derretem na boca. A mesma relao se verifica tambm no perodo indicada na terceira opo: o po ficava muito macio por causa do amasso da cozinheira; porque a cozinheira o amassava tanto, o po,

consequentemente, fica muito macio. Nas alternativas A e B, a relao de proporcionalidade: quanto mais era amassado pela cozinheira, mais macio o po ficava. No estranhe o emprego da conjuno conforme (muito utilizada como conjuno conformativa). Na verdade, o verdadeiro valor semntico deve ser depreendido do contexto. No confunda as locues medida que (proporcional) e na medida em que (causal). Na alternativa D, a ideia presente de comparao.

www.pontodosconcursos.com.br

25

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA

CEPERJ/CMARA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA-RJ/ AGENTE CONTBIL/2006 LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA S QUESTES DE N 1 A 10.

A DEPENDENTE Indo ao banco receber seus proventos de aposentadoria (por que proventos, se provento lucro, e que lucro h na magra

aposentadoria?), recebeu, com o contracheque, esta convocao do Subsetor5

de

Pagamento

de

Pessoal,

do

Servio

de

Atividades

Auxiliares, da Delegacia Regional do Ministrio, no ex-Estado da Guanabara DR 3. Solicito seu comparecimento urgente na Delegacia Regional DR3, no horrio de 11h s 16h30m, com a finalidade de receber formulrio para devoluo no prazo de 30 dias, que implicar na

10

suspenso de pagamento de proventos, conforme ofcio circular 001/ 75, da Secretaria de Apoio Administrativo, deste Ministrio. Homem prudente, leu, matutou, decidiu. Eu que l no vou, e o Subsetor fez bem em me prevenir. Pois se a devoluo do formulrio implica em suspenso de

pagamento, pra que iria eu devolv-lo? E se no vou devolv-lo, pra16

que iria apanh-lo? Alm do mais, me causa implicncia essa regncia de implicar em. Depois, chegando em casa, tornou a ler o aviso e entendeu-o pelo avesso, que devia ser o certo: a no devoluo do formulrio que implicar suspenso de pagamento dos proventos. No estava www.pontodosconcursos.com.br 26

CURSO ON-LINE

PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

21

claro, mas o escuro aquele tnel que a gente tem de atravessar para atingir a claridade. Foi Delegacia Regional. L recebeu o formulrio, que consistia em requerimento a outra Delegacia, a de Polcia. Tratava-se de provar que seus dependentes esto vivos e dependem, para subsistir, dos

26

recursos econmicos fornecidos por ele, aposentado. O formulrio previa tudo, inclusive declarao de duas

testemunhas identificadas por suas profisses e residncias, abono do requerente. Declaramos, sob as penas da lei, que conhecemos o requerente e seus dependentes, sendo verdadeiros os fatos acima31

alegados. De posse desses dados, o Delegado de Polcia comunicaria ao Delegado Regional do Ministrio que tudo era verdade, e para isto o formulrio minutava os termos da comunicao. Por que tanto interesse em saber de seus dependentes, alis um s, a esposa?

36

Dar-se-ia o caso (hiptese inefvel) de estar o Ministrio empenhado em corrigir a injustia social que pesa no Brasil sobre a condio uxria, posta sob a dependncia do marido? Pretendia darlhe penso gorda, que a libertasse do jugo desse tirano medieval, o esposo brasileiro? Assim avana o feminismo no mundo, e devemos

41

bater-lhe palmas. Correu a dois cidados probos e pediu-lhes que atestassem a verdade da situao presente. Atestaram. Em seguida, mandou-se para o Distrito Policial do bairro, onde o relaes-pblicas de planto lhe cortou as asas.

46

Nada feito, meu amigo. O Dr. Delegado no pode atestar que uma pessoa vive na dependncia econmica de outra. Como que ele

www.pontodosconcursos.com.br

27

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

vai saber? Pode atestar apenas que ela est viva, se o senhor trouxer declarao do sndico do edifcio. Caso o senhor more em edifcio, lgico.51

Mas a Delegacia do Ministrio... A Delegacia do Ministrio no pode ditar os termos de um atestado policial, entende? Saiu meio circunscisflutico, mas o sndico, alis uma sndica gentil, no teve dvida em atestar que Dona Fulana, etc. s vive

56

mesmo porque o marido lhe paga as contas... Jogado fora o formulrio imprprio, e devidamente

sacramentado o novo documento, voltou Delegacia ministerial com uma declarao perfeita, garantida por trs assinaturas irretorquveis: a sua, a da sndica gentil e a do Delegado de Polcia.61

Tudo legal, agora? , vamos examinar respondeu o funcionrio. Se estiver legal, no s o senhor no perder os seus proventos, como tambm no cortaremos o salrio- famlia de 40 cruzeiros mensais por um

65

dependente, que o senhor vinha recebendo em confiana.(Carlos Drummond de Andrade, Os dias lindos)

QUESTO 1 Do texto da convocao consta ...no horrio de 11h s 16h30m(L.8) segundo a norma culta, a notao do horrio deveria ser: A) no horrio de 11 s 16:30m B) no horrio das 11h s 16h30min C) no horrio das 11 s 16h30m D) no horrio de 11h s 16h30m

www.pontodosconcursos.com.br

28

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

QUESTO 02 Considerando as qualidades imprescindveis produo textual, a redao da convocao apresenta transgresso sobretudo quanto : A) coeso B) ortografia C) conciso D) clareza

QUESTO 03 Apresenta valor expletivo a expresso sublinhada em: A) ...e que lucro h na magra aposentadoria? (L.2)

B) Eu que l no vou. (L.13) C) Alm do mais, me causa implicncia... (L.16) D) ...que a gente tem de atravessar... (L.21)

QUESTO 04 A linguagem figurada foi utilizada no segmento: A) o escuro aquele tnel que a gente tem de atravessar... (L.21) B) Homem prudente, leu, matutou, decidiu.(L.12) C) Foi Delegacia Regional. L recebeu o formulrio... (L.23) D) Por que tanto interesse em saber de seus dependentes... (L.34)

QUESTO 05 A linguagem coloquial no est presente no segmento: A) Alm do mais, me causa implicncia... (L.16) B) Tudo legal, agora? (L.61)

www.pontodosconcursos.com.br

29

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

C) ...se no vou devolv-lo, pra que iria apanh-lo?... (L.15/16) D) Em seguida, mandou-se para... (L.43/44)

QUESTO 06 No texto, constitui exemplo de coeso catafrica a utilizao da expresso: A) Indo ao banco... (L.1) B) magra aposentadoria (L.2/3) C) com o contracheque (L.3) D) esta convocao (L.3)

QUESTO 07 Depreende-se a utilizao do recurso da ironia no segmento: A) Indo ao banco receber seus proventos de aposentadoria (por que proventos, se provento lucro, e que lucro h na magra

aposentadoria?) (L.1/3) B) Pretendia dar-lhe penso gorda, que a libertasse do jugo desse tirano medieval, o esposo brasileiro? (L.38/40) C) Nada feito, meu amigo. O Dr. Delegado no pode atestar que uma pessoa vive na dependncia econmica de outra. (L.46/47) D) A Delegacia do Ministrio no pode ditar os termos de um atestado policial, entende? (L.52/53)

QUESTO 08 Em ...e devemos bater-lhe palmas. (L.40/41), o pronome tem como referente: A) tirano medieval B) esposo brasileiro

www.pontodosconcursos.com.br

30

CURSO ON-LINE

PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

C) feminismo D) o mundo

QUESTO 09 Na expresso hiptese inefvel (L.36), de acordo com o contexto, o adjetivo significa: A) ininteligvel B) improvvel C) infalvel D) indizvel

QUESTO 10 Apresenta transgresso norma culta quanto regncia o segmento: A) ...comparecimento urgente na Delegacia Regional... (L.7) B) ... que implicar suspenso de pagamento... (L.19/20) C) Correu a dois cidados probos... (L.42) D) ...e devemos bater-lhe palmas. (L.40/41)

CEPERJ/PREFEITURA DE CANTAGALO-RJ/ENGENHEIRO CIVIL/2006 LEIA O TEXTOABAIXO E RESPONDA S QUESTES DE N 1 A 6.

CONTROLE DO APETITE At nutrio blica; leiros5

a foi

segunda nosso a so

metade principal

do

sculo de

XX,

a

despbrasiacimi31

problema Cerca e de

sade dos esto de 50

hoje, adultos do

obesidade. obesos,

10% 30%

outros

ma

peso

saudvel.

Portanto,

cerca

www.pontodosconcursos.com.br

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

lhes se

de

pessoas

deveriam como

perder ataques

peso

para

que deralguns

evitassem

doenas

cardacos, e

rames

cerebrais,

diabetes,

reumatismos

tipos de cncer.10

Os ingesto cidos. humana,

sistemas de Durante a alimentos os fome da 5

biolgicos so

que e

controlam mal da

a conhe-

complexos de anos

milhes

existncia

representou espcie. apenas rgido as

ameaa

permanente

sobrevivncia15

Entre aqueles entre

nossos capazes o nmero

antepassade de escado

dos,

sobreviveram um

tabelecer lorias

equilbrio e

ingeridas

necessidades

energticas

organismo. Na20

evoluo indivduos engendrar para que evitar o

de cujos

nossa crebros

espcie, eram

foram capaaltamen-

selecionados zes te les, de eficazes assim de

mecanismos a perda de

biolgicos peso.

Atravs

dedos gasta exercai em-

crebro a

detecta que a

diminuio o corpo de basal) so

depsitos25

gordura, em

energia com

para cer

funcionar suas

repouso bsicas mesmo

finalidade

funes ao

(metabolismo tempo para em procurar que e

dramaticamente, viados alimentos.30

sinais

irresistveis

consumir

Infelizmente, os sinais opostos

quando so da

ocorre quase

aumento imperceptveis:

de no

peso, h a es-

grande fome

aumento no

energia

gasta

em nem

repouso, surge

diminui

significativamente,

www.pontodosconcursos.com.br

32

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

tmulo35

para

aumentar

a

atividade

fsica;

pelo

contr-

rio, tendemos a nos tornar mais sedentrios. Alm o corpo disso, tende Para o que a por defender da razes o peso e mal mais do compreendidas, alto que j mo-

atingiu. derno,40

tristeza

mulher as nveis de

homem de

organismo estocadas

protege em

reservas muito reduzi-las ameaa

gordura A

mesmo mais pretada fsica.

elevados.

insignificante pelo

tentativa como

inter-

crebro

integridade

Drauzio Varela (Folha de So Paulo, 29/5/2004)

1.

O texto Controle do apetite, quanto ao modo de organizao textual e justificativa para a classificao, pode ser considerado um texto:

A)

narrativo, porque relata mudanas progressivas de personagens e coisas atravs do tempo

B)

descritivo, porque transmite imagens positivas ou negativas dos elementos descritos

C)

dissertativo, porque analisa e interpreta dados da realidade por meio de conceitos abstratos

D)

potico, porque utiliza jogos de figuras de modo a ocultar uma viso de mundo subjetiva

2

No perodo ...a energia que o corpo gasta para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente..., substituindo-se o verbo assinalado por outro, respeitando-se as normas de regncia verbal, tem-se:

www.pontodosconcursos.com.br

33

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

A)

...a energia de que o corpo se utiliza para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

B)

...a energia que o corpo se serve para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

C)

...a energia com que o corpo despende para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

D)

...a energia de que o corpo consome para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...

3.

Na continuidade de um texto, a fim de estabelecer a coeso textual, costuma ocorrer a substituio de termos por outros, que referenciam o que foi dito anteriormente. A palavra destacada tem sua referncia correta em:

A)

sobreviveram apenas aqueles capazes de estabelecer um equilbrio rgido (L.15/16) sistemas biolgicos

B)

A mais insignificante tentativa de reduzi-las interpretada pelo crebro... (L.40/41/42) reservas de gordura

C)

para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funes bsicas (L.25/26) - energia

D)

Atravs deles, assim que o crebro detecta diminuio dos depsitos de gordura... (L.22/23/24) depsitos de gordura

www.pontodosconcursos.com.br

34

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

4.

No perodo ...ao mesmo tempo em que so enviados sinais irresistveis para procurar... , a palavra que classifica-se morfologicamente como em:

A)

Atravs deles, assim que o crebro detecta diminuio dos depsitos de gordura...

B)

deveriam perder peso para que se evitassem doenas como ataques cardacos...

C)

...protege as reservas de gordura mesmo que estocadas em nveis muito elevados...

D)

...a energia que o corpo gasta para funcionar em repouso [...] cai dramaticamente...

5.

A palavra ataques (para que se evitassem doenas como ataques cardacos), segue o mesmo processo de formao presente na palavra assinalada em:

A) B) C) D)

... ameaa permanente sobrevivncia da espcie. ... a desnutrio foi nosso principal problema... ...sade pblica; hoje, a obesidade. ...a fome representou ameaa permanente...

6.

A vrgula foi empregada para separar termos que possuem a mesma funo sinttica em:

A)

...para que se evitassem doenas como ataques cardacos, derrames cerebrais, diabetes, reumatismos...

B)

At a segunda metade do sculo XX, a desnutrio foi nosso principal problema de sade pblica;

www.pontodosconcursos.com.br

35

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

C)

Infelizmente, quando ocorre aumento de peso, os sinais opostos so quase imperceptveis...

D)

Portanto, cerca de 50 milhes de pessoas deveriam perder peso para que se evitassem doenas...

LEIA O TEXTOABAIXO E RESPONDA S QUESTES DE N 7 A 9.

CORTE O dia segue normal. Arruma-se a casa. Limpa-se em volta. Cumprimenta-se os vizinhos. Almoa-se ao meio-dia. Ouve-se rdio tarde. L pelas 5 horas, inicia-se o de sempre.(MELLO, Maria Amlia. Corte. Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 686, ano XIV, 04 nov.1979. Suplemento Literrio, p. 92.)

7.

Na frase Cumprimenta-se os vizinhos., foi usada uma concordncia verbal na voz passiva que foge ao que recomenda a variedade padro da lngua. Empregando-se a concordncia verbal gramatical, tem-se:

A) B) C) D)

Cumprimentam os vizinhos. Cumprimentam-se os vizinhos. Cumprimentaram os vizinhos. Cumprimentou-se os vizinhos.

8. A)

A respeito do texto Corte, pode-se afirmar que: O ttulo contrasta com a prtica prosaica de uma mulher preocupada em realizar as tarefas domsticas.

B)

A presena de uma seqncia de fatos dispostos de forma incoerente impede a compreenso da mensagem.

www.pontodosconcursos.com.br

36

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

C)

A falta de identificao do agente das aes caracteriza o anonimato da rotina de uma dona-de-casa.

D)

A srie de aes relatadas pelo texto no coincide com a seqncia cronolgica do cotidiano domstico.

9.

A orao Almoa-se ao meio-dia. apresenta sujeito indeterminado. Esse mesmo tipo de sujeito ocorre em:

A) B) C) D)

Almoo ao meio-dia. Almoa ao meio-dia. Almoam-se ao meio-dia. Almoam ao meio-dia.

Considere o anncio abaixo para responder questo de n 10

www.pontodosconcursos.com.br

37

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

10. O primeiro enunciado do anncio apresenta um perodo composto por subordinao. Entre as oraes desse perodo estabelece-se a mesma relao semntica presente no perodo: A) B) C) O po ficava cada vez mais macio, conforme a cozinheira o amassava. O po ficava ainda mais macio, medida que a cozinheira o amassava. A cozinheira amassava o po com uma habilidade que o deixava muito macio. D) A cozinheira amassava o po como um pedreiro trabalha o cimento da construo.

www.pontodosconcursos.com.br

38

CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORAMENTO SEPLAG-RJ LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 4

GABARITOS DAS QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA

CEPERJ/CMARA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA-RJ/ AGENTE CONTBIL/2006 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. B D B A B D B C D

10. A

CEPERJ/PREFEITURA DE CANTAGALO-RJ/ENGENHEIRO CIVIL/2006 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. C A B A D A B C D

10. C

www.pontodosconcursos.com.br

39