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FATEC FRANCA Revista EduFatec: educação, tecnologia e gestão V.1 N.2 julho-dezembro/2018 1 de 21 ABORDAGEM DE PLATAFORMA DE E-COMMERCE OPEN SOURCE Alancart Amorim 1 Antônio Fernando Traina 2 Resumo Este artigo propõe ajudar empresas que desejam iniciar vendas na internet e auxiliar na escolha de uma plataforma de comércio eletrônico. Hoje, é uma realidade o crescimento nas vendas de produtos ou transações, por meio de ambientes virtuais, sejam serviços ou bem de consumo, sem a necessidade de contato físico entre fornecedor e consumidor. Empresas que planejam iniciar vendas pela internet saem em busca de soluções que façam a interação de seus produtos com os clientes, mas acabam se deparando com obstáculos desconhecidos sobre o que essas ferramentas, disponíveis no mercado, podem proporcionar, tais como plataformas licenciadas, de locação, Open Source e SaaS. Este trabalho serve de apoio e orientação para quem deseja iniciar neste mercado em potencial. Ao longo deste artigo foram utilizadas pesquisas bibliográficas, livros, artigos e revistas on-line, a fim de coletar dados e informações, com o objetivo de apresentar uma visão do que é o comércio eletrônico, as principais ferramentas utilizadas pelo mercado, apresentam também algumas características e passos para instalação da plataforma de E-commerce Open Source chamados Magento® em ambiente de desenvolvimento. Palavras-chave: Comércio Eletrônico. Magento. Plataformas Open Source. Abstract This article aims at helping companies that want to start sales through the internet and also helping them to choose the best e-commerce platform. Nowadays, the growth in sales of products or transactions, through virtual environments, is a reality, being them services or consumption goods, without the need of physical contact between supplier and consumer. Companies that are planning to start internet sales, seek out solutions that provide the interaction through their products and customers, but they eventually face unknown obstacles related to the available tools, such as licensed platforms, lease, Open Source and Saas. This paper is a support and guide for everyone who wants to start in this potential market. Throughout this article some bibliographical research, books, other articles and online journals, to collect data and information, were used, aiming at presenting a global view of what an e-commerce is and which tools are the main ones used by market today. It also shows some features of the Open Source E-commerce called Magento® in a development environment. Keywords: Electronic Commerce, Magento, Open Source Platforms. 1 Graduando em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Fatec Dr Thomaz Novelino Franca/SP. Endereço eletrônico: [email protected] 2 Docente Doutor em Física Computacional pela Fatec Dr Thomaz Novelino Franca/SP. Endereço eletrônico: [email protected]

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Revista EduFatec: educação, tecnologia e gestão

V.1 N.2 julho-dezembro/2018

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ABORDAGEM DE PLATAFORMA DE E-COMMERCE OPEN SOURCE

Alancart Amorim1

Antônio Fernando Traina2

Resumo Este artigo propõe ajudar empresas que desejam iniciar vendas na internet e auxiliar na escolha de uma plataforma de comércio eletrônico. Hoje, é uma realidade o crescimento nas vendas de produtos ou transações, por meio de ambientes virtuais, sejam serviços ou bem de consumo, sem a necessidade de contato físico entre fornecedor e consumidor. Empresas que planejam iniciar vendas pela internet saem em busca de soluções que façam a interação de seus produtos com os clientes, mas acabam se deparando com obstáculos desconhecidos sobre o que essas ferramentas, disponíveis no mercado, podem proporcionar, tais como plataformas licenciadas, de locação, Open Source e SaaS. Este trabalho serve de apoio e orientação para quem deseja iniciar neste mercado em potencial. Ao longo deste artigo foram utilizadas pesquisas bibliográficas, livros, artigos e revistas on-line, a fim de coletar dados e informações, com o objetivo de apresentar uma visão do que é o comércio eletrônico, as principais ferramentas utilizadas pelo mercado, apresentam também algumas características e passos para instalação da plataforma de E-commerce Open Source chamados Magento® em ambiente de desenvolvimento. Palavras-chave: Comércio Eletrônico. Magento. Plataformas Open Source. Abstract This article aims at helping companies that want to start sales through the internet and also helping them to choose the best e-commerce platform. Nowadays, the growth in sales of products or transactions, through virtual environments, is a reality, being them services or consumption goods, without the need of physical contact between supplier and consumer. Companies that are planning to start internet sales, seek out solutions that provide the interaction through their products and customers, but they eventually face unknown obstacles related to the available tools, such as licensed platforms, lease, Open Source and Saas. This paper is a support and guide for everyone who wants to start in this potential market. Throughout this article some bibliographical research, books, other articles and online journals, to collect data and information, were used, aiming at presenting a global view of what an e-commerce is and which tools are the main ones used by market today. It also shows some features of the Open Source E-commerce called Magento® in a development environment. Keywords: Electronic Commerce, Magento, Open Source Platforms. 1 Graduando em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Fatec Dr Thomaz Novelino – Franca/SP. Endereço eletrônico: [email protected] 2 Docente Doutor em Física Computacional pela Fatec Dr Thomaz Novelino – Franca/SP. Endereço eletrônico: [email protected]

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1 Introdução

O comércio eletrônico no Brasil iniciou seus primeiros passos em 1995. Desde

então empresas estão olhando para fora de suas organizações ao elaborar suas

estratégias de negócio. Essas atividades incluem estabelecer conexões eletrônicas

privadas com clientes, caracterizam-se como comércio eletrônico ou e-commerce.

Este mecanismo de contato com o consumidor busca sempre aprimorar a eficiência

nas comunicações dos negócios e expandir sua participação no mercado, e para isso

saem em busca de novas ferramentas disponíveis que possam auxiliar na criação de

uma loja virtual, porém acabam se deparando com diversas possibilidades de

ferramentas e poucas informações sobre o assunto. Este artigo tem como objetivo

apontar ferramentas disponíveis no mercado, expor algumas de suas características

e finalidades, e também agregar uma visão das mais conhecidas plataformas Open

Source, que auxiliam na construção de uma loja virtual, e com base na busca por

estes termos na internet, apresentar passos de instalação em ambiente de

desenvolvimento a plataforma Magento, que auxilia tanto na personalização da loja,

quanto na inserção de produtos antes da publicação da loja em ambiente de produção.

2 Comércio Eletrônico

Ao abordar o tema, Cruz (2000) apresenta o comércio como uma das mais

antigas atividades humanas, responsável por aproximar e manter pessoas

associadas. Define o comércio como a troca de mercadorias ou serviços por moeda

ou outras mercadorias e serviços. Neste processo são negociadas desde peças

industriais, arte, consultoria, gado, alimento e promessas de dinheiro.

Relvas (2005) afirma que desde a descoberta do comércio, o homem teve a

ideia de globalização, quando realizava troca entre tribos a fim de obter o que lhe

faltava ou considerava conveniente, ofertando os frutos de suas habilidades. A

tecnologia trouxe a expansão propriamente dita da globalização, através de um meio

que atinge cada vez mais lugares distantes e populações longínquas.

Segundo Hortinha (2002), a internet foi criada, sobretudo, para fins acadêmicos

e militares. Porém, a partir de 1993, quando foi utilizada para fins comerciais, passou

a ser uma rede global interligada, privadas, de governo, entre empresas e outras

organizações. Define o comércio eletrônico como a realização de todas as cadeias de

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valor nos processos de negócios em ambiente eletrônico, através de aplicações

tecnológicas de comunicação e informação, atendendo a todos os objetivos de

negócio.

Stair e Relnolds (2011) definem que o comércio eletrônico é realizado nas

atividades comerciais que envolvam distribuição, compra, venda, marketing,

manutenção de produtos ou serviços através de uma rede de computadores com

intranet, extranets e redes corporativas. Os primeiros processos que as instituições

converteram para o comércio eletrônico foram os relacionados a compra e venda,

onde o comércio eletrônico tem inúmeras vertentes.

Já Turbam, Rainer e Potter (2007) descrevem o comércio eletrônico como

comprar, vender, transferir, trocar produto, serviço ou informação utilizando uma rede

de computadores e a internet. Também inclui o termo muito semelhante ao comércio

eletrônico, o e-business, que tem o conceito ampliado de servir ao consumidor,

colaboração entre parceiros comerciais e transações eletrônicas dentro de uma

mesma organização.

O conceito de comércio eletrônico não tem uma definição engessada já que

estará sempre em constante mudança e expansão para se adequar às novas

demandas do mercado e o surgimento de novos setores econômicos. O comércio

eletrônico ou e-commerce podem ser estabelecidos basicamente de três categorias

de relacionamento, conforme Quadro1.

Quadro 1 - Relacionamento no comércio eletrônico.

Fonte: Adaptação de Sebrae, Out. de 2018.

2.1 Crescimentos do comércio eletrônico

O comércio eletrônico é um dos setores com maior crescimento no mundo.

Segundo dados coletado pelo E-bit, o setor brasileiro faturou R$ 47,7 bilhões em 2017

e este número representa um crescimento nominal de 7,5% em relação a 2016,

conforme representado na Figura1.

Siglas Nome Original Relacionamento

B2B Business to Business De empresas para empresa.

B2C Business to Consumer Entre empresa e consumidor.

C2C Consumer to Consumer De consumidor para consumidor

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Figura 1 - Crescimento de vendas no e-commerce.

Fonte: Ebit, Webshoppers, ed.37, 2018.

Além do crescimento no faturamento, observa-se também o aumento no

número de consumidores eletrônicos ou e-consumidores no mercado. Em 2013 o

número mundial foi cerca de 31,27 milhões de pessoas que efetuaram compras

através da internet, já em 2017 o número saltou para 55,15 milhões, apresentando um

crescimento de 62%, conforme apresentado na figura-2.

Figura 2 - Evolução dos consumidores no e-commerce.

Fonte: Ebit, Webshoppers, ed.37, 2018.

Para quem planeja fazer parte desse mercado, existem ferramentas

especializadas que ajudam no desenvolvimento de uma loja virtual. Essas plataformas

contam com modelos de comércio eletrônico que normalmente atendem a todo tipo

de loja virtual, seja para venda de produtos ou serviços.

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2.2 Tipos de comércio eletrônico

Um dos primeiros passos na tomada de decisão ao abrir um e-commerce é

identificar qual plataforma será utilizada, bem como definir qual será o sistema

responsável pelo gerenciamento da loja. Esta tomada de decisão inicial não é uma

tarefa fácil, já que existem inúmeras possibilidades no mercado. Para representar

melhor esta situação, o Quadro2 apresenta alguns dos tipos de plataformas mais

utilizadas, com: nomenclaturas, características e algumas das principais ferramentas

disponíveis.

Quadro 2 - Nomenclatura, características e ferramentas de e-commerce.

Nomenclatura Característica Ferramentas

SaaS

(Software como um Serviço)

Desenvolvida por terceiros, disponibilizada mediante valores de aquisição e mensalidade, calculada normalmente como porcentagem sobre o faturamento. Neste tipo de plataforma a implantação é rápida, mas baixo poder de personalização.

- NuvemShop. - Tray commerce. - UOLHost. - Mercado Livre.

Licenciada

Consiste na aquisição de uma licença para utilização do código de terceiro. A licença é estabelecida através de acordo entre as partes

- SAP Hubris. - Oracle.

Proprietária

Código fechado, desenvolvido por demanda para a empresa, com alto custo de implantação, manutenção e com implantação lenta, necessita de técnicos especializados e com grande prazo para a conclusão.

-Conforme demanda.

Open Source (Software Livre)

O código fonte é disponibilizado para download gratuito, livre para utilização de modificação e requer conhecimento especializado ou contratação de um técnico para instalação e customização.

- Magento. - OpenCart. - PrestaShop. - WooCommerce. - OsCommerce.

Fonte: Adaptação de ECOMMERCEBRASIL, Julho de 2018.

Este artigo não tem a intenção de abordar todos os tipos de plataformas

existentes no mercado, mas sim ampliar o conhecimento das ferramentas livres para

utilização e modificação. Onde serão apresentadas plataformas Open Source, que

tem distribuição no formato de ‘software livre’, que possibilita aquisição gratuita do

código fonte, liberdade de utilização e personalização, conforme as necessidades de

uma loja virtual.

3 Plataformas Open Source

Segundo os conceitos de Open Source, um software só é livre se existe

liberdade de ser executado, estudado e modificado ou adaptado, conforme a

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necessidade. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito, juntamente com a

liberdade de distribuir cópias de suas versões, dando oportunidade para toda a

comunidade de se beneficiar com suas mudanças (Gnu, 2018).

Plataformas de comércio eletrônico Open Source são ferramentas de código

fonte aberto para criação e administração de lojas virtuais. Esses sistemas são criados

e constantemente aperfeiçoados pela comunidade de programadores engajados no

projeto. O código fonte é disponibilizado gratuitamente para download e pode ser

modificado conforme a necessidade da loja virtual. Os códigos de programação

geralmente são desenvolvidos em PHP, em conjunto com outras linguagens de

programação. O código base geralmente disponibiliza apenas um gerenciador, que

controla as operações e todas as demais necessidades são atendidas por meio de

módulos ou plug-ins, que são instalados à parte na plataforma.

O Google disponibiliza uma ferramenta chamada Google Trends, que tem por

objetivo analisar o índice de buscas efetuadas na internet sobre um determinado

assunto, com temporização determinada. Nesta pesquisa foram temporizados os

últimos cinco anos, de cinco termos de pesquisa, onde foram inseridos as principais

plataformas Open Source disponíveis no mercado, como: Opencart, OsCommerce,

Magento, Prestashop, WooCommerce, representado na Figura3.

Figura 3 – Índice de cinco plataformas open source utilizando Google Trends.

Fonte: GOOGLE TRENDS, 21/09/2018.

Dentre as ferramentas Open Source disponíveis no mercado e com base na

maior média obtida através do Google Trends, supõe-se que o mercado requer

maiores informações de uma das plataformas e para suprir esta demanda serão

apresentados características e um tutorial sintético de instalação em ambiente de

desenvolvimentos da plataforma Magento.

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3.1 Magento

Avaliando as principais ferramentas Open Source disponíveis no mercado, a

plataforma Magento apresenta características que trazem liberdade de

personalização, aplicados a boas práticas de personalização e documentação, e

respeitando as hierarquias das configurações. A plataforma permite a criação de uma

loja escalável, preparada para crescimentos exponenciais, com liberdade de

ampliação e migração entre desenvolvedores ou empresa responsável pela

personalização da loja virtual.

Ao abordar o Magento, Gugliotti (2013) afirma que a plataforma nasceu no

modelo Open Source, e sua primeira versão foi construída com suporte direto de uma

comunidade nascente, que atendeu ao apelo da Varien, uma empresa de tecnologia

da Califórnia nos Estados Unidos, conduzida por Roy Rubin e Yoav Kurtner. Assim

como a Varien, muitas outras empresas de internet vinham tendo problemas ao

atender seus clientes de lojas virtuais. Com isso identificou a necessidade de criar

uma nova plataforma, preparada para suportar lojas virtuais de qualidade e aptas às

constantes mudanças e evoluções tecnológicas. Em 2007 o blog Magento foi lançado,

onde a Varien questionava desenvolvedores web sobre quais seriam as

características mais importantes que uma loja virtual deveria apresentar, e quais os

melhores caminhos para implantar essas funções. Uma equipe da empresa

centralizou o desenvolvimento do código e a comunidade auxiliou com ideias e

sugestões, trabalhando em módulos que pudessem ser agregados ao código original.

Entre produzir todo o código do zero ou adaptar alguma plataforma de e-commerce

existente, a equipe de desenvolvimento seguiu o caminho intermediário, reciclando

códigos do Zend Framework, uma plataforma limitada existente na época em PHP,

onde foram recicladas bibliotecas e funções nela disponíveis que auxiliaram na

construção de um novo framework, tornando mais rápido o desenvolvimento de uma

nova plataforma.

O Zend é um ambiente de desenvolvimento em PHP, distribuída pela empresa de mesmo nome, que reunia diversas bibliotecas já prontas, encurtando o tempo de trabalho ao permitir que os desenvolvedores pudessem pegar essas peças prontas e organizá-las na forma de desejada (GUGLIOTTI, 2013, p.21).

Em março de 2008, foi lançada a primeira versão estável da Magento

Community Edition, em sua versão 1.0(GUGLIOTTI, 2014, p.18).

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Em 2010 com o crescimento da plataforma, o Ebay, site de leilões e venda de

artigos entre pessoas físicas, comprou 50% da Varien por meio da PayPal e no ano

seguinte, concluiu a aquisição total da plataforma. A intenção era oferecer um

ambiente onde o consumidor pudesse fazer compras e pagar através do Paypal.

Desde então o método de pagamento foi incorporado e vem instalado por padrão, mas

isso não impede que outras formas de pagamento sejam instaladas e utilizadas

(GUGLIOTTI, 2015, p18).

Em 2018, a Adobe Company anunciou a compra total da plataforma Magento

por 1,68 bilhões de dólares. Considerado a maior negociação da companhia na última

década (EcommerceNews, 2018).

No momento em que este artigo foi elaborado, o Magento Community

encontrava-se na versão 2.2.6, lançada em Setembro/2018.

A plataforma Magento conta com vários projetos que alcançaram sucesso, mas

um em potencial obteve grande destaque no Brasil, a loja virtual www.saraiva.com.br.

A arquitetura da plataforma Magento utiliza o modelo com o acrônimo MVC

(Model, View, Controller), indicando que o software foi construído em três camadas

distintas, separando funções e responsabilidades, permitindo maior flexibilidade para

controlar os diversos elementos que compõe as páginas da loja virtual. A Figura3 e o

Quadro3 descrevem este modelo e seus conceitos.

Figura 4 - Modelo MVC

Fonte: Adaptação de GUGLIOTTI, 2014, p 32.

Quadro3 - Conceito do Modelo MVC

Siglas Objetivo

Modelo

Constitui-se de toda a parte de dados, o recheio em si,

independente da forma como esses dados serão apresentados. O Modelo fica

entre a página que depende diretamente da requisição e as variáveis passadas

pelo navegador.

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Controlador

É o motor de um site, responsável pela maior parte das tarefas, recebe a solicitação do usuário com suas variáveis, interpreta a requisição, processa os dados e com base nas instruções prevista no programa, busca o conteúdo no banco de dados e ao receber os arquivos necessários, junta tudo e entrega uma página pronta para a leitura ao usuário.

Visual

Responsável por controlar a exibição das páginas. Nesta parte

estão os arquivos HTML, as folhas de estilo CSS e os comportamentos

Javascript que apresentam o site ao visitante. Ele é quem define a aparência

que o visitante verá quando navega no site, reunindo e organizando o conteúdo

das páginas e apresentando ao visitante conforme design construído. Este

formato também permite que a loja seja mono ou múltiplas lojas em uma mesma

instalação.

Fonte: Adaptação de GUGLIOTTI, 2014, p 41- 43.

3.2 Módulos Magento

O conceito de módulo pode ser comparado a um velho jogo infantil, o Lego.

Com peças de uma caixa de lego é possível montar diferentes formatos, e ao comprar

mais uma caixa de Lego com outros formatos e propósitos, terá inúmeras outras

possíveis montagens diferentes.

Quando se faz o download da aplicação Magento, adquire-se o core, que é um

conjunto básico de módulos ainda que relativamente completo e independe de

construção de novos módulos adicionais que estenderam as funções originais. Dentro

deste conjunto mínimo de módulos encontra-se o próprio Magento com seus módulos

básicos; backend, frontend, com catálogo de produtos, mecanismos de buscas,

gestão e configuração de pedidos, produtos e clientes. O Magento e seu core não são

completos e nem pretendem ser. A ideia inicial é proporcionar liberdade no

desenvolvimento de módulos adicionais que se adaptem às aplicações nativas da

ferramenta, conforme a necessidade de cada loja.

O Quadro4 apresenta algumas das funções e módulos que são obtidos de

forma nativa ao fazer o download e a instalação da aplicação, porém outros módulos

e temas podem ser adquiridos de forma gratuita ou pagos através do Marketplace

Magento, disponível em: https://marketplace.magento.com.

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Quadro4 - Aplicações e módulos nativos Magento.

Fonte: Adaptação de GUGLIOTTI, 2015, p. 174 - 185.

3.3 Temas Magento

Os temas no Magento trazem elementos de hierarquia em sua construção que

auxiliam no desenvolvimento de novos temas e reduzem fatores de risco em potencial,

caso as boas práticas sejam ignoradas.

Quando instalado pela primeira vez, o que verá na frente de loja é o chamado

tema Base/Default; o tema padrão do Magento. Sua função não é ser o tema corrente

da loja, mas sim base para outros temas.

Os temas no Magento tem o conceito de pacotes de design e hierarquia, que

são construídos em cascata, ou seja, caso aconteça algum problema no carregamento

do tema personalizado, ele busca informação no tema padrão da loja. Ao montar o

tema, seja ele o tema base de versão ou sazonal, o motor do Magento faz uma busca

sucessiva pelos arquivos, em três níveis diferentes, o último a ser consultado é o nível

Base/Default, conforme Figura5.

Tipos Características

Funções Nativas

Gestão de Produtos

Gerenciador de Categoria

Gerenciador de Produto

Gerenciador de Estoque

Gestão de Clientes

Gerenciador de Clientes e

Grupos de Clientes

Gerenciador de Endereço

Gestão de Pedidos

Gerenciador de estados de

Pedidos

Gerenciador de status de

Pedidos

Módulos Nativos

Google Analytics Ferramentas que monitoram o tráfego da loja

Google Webmaster Tools

Coleção de ferramentas Google que gerencia como ele vê sua loja e como os clientes estão chegando até a loja

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Figura 5 - Hierarquia de temas.

Fonte: Adaptação de GUGLIOTTI, 2013.

A plataforma e seus níveis de temas garantem que os processos sejam

executados de maneira correta, o que protege a integridade das informações. Ainda

que o desempenho do software sofra uma degradação com múltiplos arquivos, ele se

mantém estável, garantindo e apresentando a frente e fundo de loja de modo

Base/Default.

O frontend é à frente de loja. São telas que constituem a loja virtual, com vitrine,

carrinho e área do cliente. São todas as páginas da loja onde o cliente vai navegar

para encontrar os produtos e concluir a compra.

Já o backend é o fundo de loja, é aqui que estão as configurações do sistema,

a gestão dos pedidos, o cadastro de clientes e onde são incluídos e editados os

produtos. É nesta tela que a loja acontece. É onde o administrador investe o maior

tempo.

4 Instalação em ambiente de desenvolvimento

A seguir, serão apresentados os passos para realizar a instalação da

plataforma Magento em ambiente de desenvolvimento.

4.1 Instalação Xampp

Para instalar a plataforma Magento em ambiente de desenvolvimento, é

necessário ter um servidor Web, com linguagem de programação PHP e banco de

dados MYSQL instalado.

Neste projeto, optou-se por utilizar a ferramenta Xampp, que simula a

aplicação de servidor Web em ambiente local com Apache, PHP e banco de dados

MySQL .

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O Xampp está disponível em: https://www.apachefriends.org. Nesse site tem

uma guia “Baixar”, basta selecionar a versão do instalador de acordo com o sistema

operacional que será utilizado.

Após o download inicie a instalação permitindo que seja executada de forma

padrão, com suas dependências e dados.

Instalado o Xampp em modo padrão, uma pasta com o nome da aplicação é

criada no diretório raiz do sistema operacional, com subpastas em seu interior, uma

com nome de ‘htdocs’, esta é o diretório padrão do Xampp. Crie dentro desta pasta

uma subpasta, com o nome do projeto. Esta será ponto de partida para a instalação e

personalização da plataforma Magento. Neste exemplo, foi criado uma pasta

nomeada de "MeuSiteMagento", no endereço local:

“C:\xampp\htdocs\MeuSiteMagento”, conforme apresenta a Figura6.

Figura 6 - Diretório Xampp

Fonte: Dados da Pesquisa.

Na sequência, abra o painel de controle Xammp. Por padrão todos os serviços

estão desativados. Ative os serviços Apache e MySQL e em seguida dê start nos

serviços, conforme apresenta a Figura7.

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Figura 7 - Tela Xampp com serviços ativos.

Fonte: Dados da Pesquisa.

4.2 Instalação Magento

A aplicação Magento está disponível para download no site

https://magento.com/tech-resources/download. A última versão disponibilizada do

Magento é a 2.2.6, mas para este projeto, por compatibilidade de servidor web em

ambiente local, optou-se por baixar e utilizar a versão 2.1.15, com amostra de produtos

no formato de compactação zip, disponível em setembro/2018, conforme Figura8.

Figura 8 - Baixando Magento versão 2.1.15.

Fonte: Dados da Pesquisa.

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Com a aplicação baixada, descompacte os arquivos e insira os arquivos na

pasta que foi criada anteriormente, no diretório padrão do Xammp, localizada em

“C:\xampp\htdocs\MeuSiteMagento”.

Antes de iniciar a instalação da plataforma, crie um banco de dados, por meio

do sistema gerenciador de banco de dados phpMyAdmin, que pode ser acessado pelo

endereço http://localhost:8080/phpmyadmin/. Com a página aberta, crie um banco de

dados no formato padrão para se utilizar futuramente na instalação da plataforma.

Neste projeto, o banco foi nomeado de “bdmeusitemagento”, com usuário: root e

senha: em branco. A Figura9 auxilia de forma sequencial, destacada e numérica a

criação do banco de dados: 1- clique em “Base de Dados”, 2- Insira o nome do banco

“bdmeusitemagento”, 3- Clicar no botão “Criar”.

Figura 9 - Tela de criação de bando de dados, phpMyAdmin .

Fonte: Dados da Pesquisa.

Para acessar a tela inicial de instalação, basta abrir o navegador de sua

preferência e acessar o endereço: “http://localhost:8080/meusitemagento” conforme

apresentado na Figura10.

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Figura 10 - Tela de Instalação 1/8, inicial.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Na tela inicial de configuração, clique sobre “Agree and Setup Magento” para

aceitar os termos e condições da plataforma Magento. Em seguida, tem-se a opção

de “check”, que tem o propósito de verificar se o servidor tem o ambiente mínimo para

a versão escolhida. Este procedimento é opcional, mas recomendado. A Figura11

apresenta a tela concluída da checagem, e na sequência clique em “next” para

prosseguir com a instalação.

Figura 11- Tela de Instalação 2/8, check, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

A Figura12 apresenta a tela de configuração do ambiente local, onde se vincula

o banco de dados criado anteriormente na Figura9. Utilize o banco de dados criado

no campo “Database Name”: “bdmeusitemagento”, juntamente com as configurações

padrão do banco, “Database Server Username”: root e “Database Server Password:”

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senha em branco. Mudanças nos demais campos não se aplicam a este projeto. Na

sequência clique em “next” para prosseguir com a instalação.

Figura 12 - Tela de Instalação 3/8, vinculando banco de dados MySQL, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Após estes passos, será apresentada a configuração da página administrativa, que

ficará disponível através do endereço: http://localhost:8080/meusitemagento/admin,

conforme apresenta a Figura13. Defina a configuração da página administrativa,

clique em “Next”.

Figura 13 - Tela de Instalação 4/8, Endereço Administrativo, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Na página seguinte, se define o fuso horário, a moeda corrente e a língua

padrão da loja. O campo “Store Default Time Zone” é o fuso horário padrão da loja,

neste projeto, “Brasília Standard Time (America/Sao Paulo)”. No campo “Store Default

Currency”, se configura a moeda corrente ou correção monetária que a loja, neste

projeto “Brazilian Real (BRL)”. Já o “Store Dafault Language” trata-se da língua padrão

da loja, neste projeto “Portuguese (Brazil)”, conforme Figura14.

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Figura 14 - Tela de Instalação 5/8, Fuso, Moeda, linguagem padrão, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

A tela seguinte tem o objetivo de criar o perfil de acesso administrativo da loja.

No campo “New Username” deve-se incluir o nome do usuário, no “New Email” insere-

se o e-mail, no campo “New Password”, cria-se uma senha e confirma a senha no

campo “Confirm Password”, conforme Figura15. Preenchido os campos, click em

“Next”.

Figura 15- Tela de Instalação 6/8, Configuração do usuário administrativo, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Na tela seguinte, à aplicação informa que todos os requisitos necessários para

iniciar a instalação foram preenchidos, e a aplicação está pronta para iniciar, conforme

figura16, clique em “Install Now” para iniciar a instalação.

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Figura 16- Tela de Instalação 7/8, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Com a instalação finalizada a tela apresentara “Sucess” ou sucesso na

instalação, conforme apresenta a Figura17. Com apontamento de endereço de

frontend e backend da loja em ambiente de desenvolvimento.

Figura 17- Tela de Instalação 8/8, conclusão, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Para acessar o painel administrativo, abra o navegador de sua preferência e

acesse “http://localhost:8080/meusitemagento/admin”, insira o login e a senha

definido na Figura15 para acessar a página backend da plataforma, conforme

Figura18.

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Figura 18- Tela de Instalação 8/8, conclusão, Magento.

Fonte: Dados da Pesquisa.

A instalação da plataforma foi concluída em seu formato padrão de

desenvolvimento e está apta a personalização e inserção de produtos conforme a

necessidade da loja.

5 Conclusão

Este trabalho de conclusão teve foco auxiliar quem deseja iniciar vendas

através de comércio eletrônico, apresentar os tipos plataformas existentes no

mercado, e busca de ferramentas que auxiliam na construção de uma loja virtual,

juntamente com suas características. Aponta algumas das plataformas Open Source

que auxiliam e aceleram o desenvolvimento de um e-commerce. Juntamente com um

tutorial sintético de obtenção da ferramenta Magento e os passos para a instalação

da plataforma em ambiente de desenvolvimento. O ambiente de desenvolvimento, não

tem a finalidade exclusiva de personalização visual da loja, mas é utilizado para

organizar e carregar a loja com produtos ou serviços que serão comercializados antes

de sua publicação em ambiente de produção.

Considerações finais

Ao longo da pesquisa foram identificados o conceito de comércios eletrônico,

tipos e plataformas existentes no mercado, entre estas as Open Source que

aceleração e reduzem os custos de desenvolvimento de uma loja virtual.

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Dentre as várias possibilidades de ferramentas disponíveis no mercado, a

plataforma Magento foi a que apresenta maior média de interesse nas buscas e

pesquisa através da internet, conforme apresenta o Google Trends. Com base nestes

dados, identifiquei a necessidade de compartilhar os conhecimentos adquiridos sobre

a ferramenta Magento, que auxilia no desenvolvimento e contempla planos de

contingência em caso de falhas em módulos personalizados.

A expectativa de crescimento das plataformas Open Source é alta, e dentre

elas a Magento se destaca, visto que, recentemente foram investidos mais de 1,5

bilhões de dólares em sua aquisição.

Acredito que o conhecimento sobre esta e outras plataformas Open Source,

sejam tema de outras pesquisas, com a finalidade de difundir e facilitar o acesso a

mais lojas virtuais de qualidade no mercado, a fim de aperfeiçoar os processos

operacionais que envolvam e contemplam o crescimento do comércio eletrônico.

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado saúde e perseveranças para

nunca desistir de meus objetivos.

À Fatec Dr. Thomaz Novelino e ao seu corpo docente, direção e administração

que oportunizaram a visão de novos horizontes.

Ao professor Dr. Antônio Fernando Traina pela paciência nas orientações e

incentivos, que tornaram possível a conclusão deste artigo.

Aos meus familiares e amigo que sempre me apoiaram, e em especial Rodrigo

Batista de Oliveira, pessoa com quem amo partilhar minha vida.

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