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(: . CARTA MENSAL Secretariado R.Venâncio Aires, 253 Tel. 51-7563 das EQ.UIPES DE S.• l'AULO Ano IV ... na 8 s. Paulo, Março de 1956 DUAS CONSTATAÇÕES, UMA CONCLUSÃO . Trouasures: pregados os primeiros - j! vinte anos. I P. Henri Caffarel ' Em fim de agosto do ano passado,rea- lisou-se em Troussures, França,o prl mairo encontro do Conselho Internaci onal das Equipes de Nossa Senhora. t êste encontro que sugeriu ao Rv, Pe. Caffarcl, as considerações que fazem o objeto dêste ártigo. centro de espiritualidade conjugal. l al! que foram retiros para casais, sob a- orientação do Pe.Doncoeur t neste local acolhedor, nos arredores de Bauvais, que se traram no fim de agosto, para quatro dias de estudos, os membros do lho Internacional das Equipes de Nossa Senhora. Cada um doa paizes, onde funcionàm as Equipes, tinha enviado seu casal representante: a França, .a a Suissa, o Brasil, o Luxemburgo, a. Espanha, al! se achavam pre- sentes ( a enumeração obedece à ordem de adesão ao nosso Movimento ). Valeria a pena a apresentação de um relatório destas jornadas Mas quero apenas, anotar e comentar agora, uma observação feita por todos e com grande alegria, no decorrer da sessão: as de Nossa Senhora, tal qual se acham constituídas, se adaptam,perfeitamente,a estes países, embora os mais diversos. Constatação tanto mais digna de interesse, se levarmos em que uns e outros, ao se apresentarem certarnen, não podiam evitar u- ma certa apreensão. Embora a união das Equipes dos diversos países, no seio do Movimento, nunca tivesse sido posta em dúvida, era plausível gar-se,até que ponto êste acôrdo se processava, em ou em pro- fundidade, se resistiria a um confronto de asp_ irações e de necessidades. Com efeito, a fisionomia do catolicismo está longe de ser ma em todos estes pa!ses 1 tão diferentes pela sua situação volução social e política. No entanto, tornou-se evidente, que as Equipes se adaptam a todos. Se assim acontece, é porque elas se situam numa pro- fundidade que não é mais afetada por estas dissemelhanças. Q.uando mos a casais cristãos a formação de pequenas comunidades cristãa e a prá-

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Page 1: al! que foram · centro de espiritualidade conjugal. l al! que foram retiros para casais, sob a -orientação do Pe.Doncoeur t neste local acolhedor, nos arredores de Bauvais, que

(: .

CARTA MENSAL Secretariado R.Venâncio Aires, 253

Tel. 51-7563 das

EQ.UIPES DE S .• l'AULO

Ano IV ... na 8 s. Paulo, Março de 1956

DUAS CONSTATAÇÕES, UMA CONCLUSÃO .

Trouasures: pregados os primeiros - h~ j! vinte anos.

I

P. Henri Caffarel

' Em fim de agosto do ano passado,rea-lisou-se em Troussures, França,o prl mairo encontro do Conselho Internaci onal das Equipes de Nossa Senhora. t êste encontro que sugeriu ao Rv, Pe. Caffarcl, as considerações que fazem o objeto dêste ártigo.

centro de espiritualidade conjugal. l al! que foram retiros para casais, sob a -orientação do Pe.Doncoeur

t neste local acolhedor, nos arredores de Bauvais, que se enco~ traram no fim de agosto, para quatro dias de estudos, os membros do Cone~ lho Internacional das Equipes de Nossa Senhora. Cada um doa paizes, onde funcionàm as Equipes, tinha enviado seu casal representante: a França, .a B~lgica, a Suissa, o Brasil, o Luxemburgo, a. Espanha, al! se achavam pre­sentes ( a enumeração obedece à ordem de adesão ao nosso Movimento ).

Valeria a pena a apresentação de um relatório destas jornadas • Mas quero apenas, anotar e comentar agora, uma observação feita por todos e com grande alegria, no decorrer da sessão: as Equip~s de Nossa Senhora, tal qual se acham constituídas, se adaptam,perfeitamente,a estes v~rios países, embora os mais diversos.

Constatação tanto mais digna de interesse, se levarmos em cont~ que uns e outros, ao se apresentarem nest~ certarnen, não podiam evitar u­ma certa apreensão. Embora a união das Equipes dos diversos países, no seio do Movimento, nunca tivesse sido posta em dúvida, era plausível ind~ gar-se,até que ponto êste acôrdo se processava, em ~uperfície ou em pro­fundidade, se resistiria a um confronto de asp_irações e de necessidades.

Com efeito, a fisionomia do catolicismo está longe de ser ~me~ ma em todos estes pa!ses 1 tão diferentes pela sua situação cultural,s~a ~ volução social e política. No entanto, tornou-se evidente, que as Equipes se adaptam a todos. Se assim acontece, é porque elas se situam numa pro­fundidade que não é mais afetada por estas dissemelhanças. Q.uando propo~ mos a casais cristãos a formação de pequenas comunidades cristãa e a prá-

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·' tioa dos cónstlho~ . 4~ S eabort • &mo~ trate~o, o aux!ll• mdtuo, aeração em comum, a m~ditaç!o da Palavra de Deus, ~6 encontramos filhos de Deus , que tem as mesmas necessidades, as mesmas aspirações, porque têm um Pai comum e vivem a mesma 'vida .divina.

Alguns di as depois dês te . encontro, . a ·leitura. de um livro rec nn te s6bre a Assembléia cristã nos Tempos Apostólicos (por Chirat, Ed, du Ccrf), me sugeriu reflexões idênticas., Não são apenas os nossos irmãos cri st fi0 r: Q 'J

vamos encontrar através ·das nossas ·Equipes, são também, os da primitiv~'. I e:~r.:_ ja. Destaca-se c,om efeito 1 do livro de Chirat, que a nossa r eunião mensal c:::_ semelha-se, de maneira singular, com a assembléia cristá destas prim0iras CQ munidades de discípulos do Senhor. Não falo da assembléia eucarística, mas desta aàsembl~ia que prGcadia a refeição eucarística e que lhe era distinta. •

Estes primeiros cristãos reuniam-se em casas particulares (ver por exemplo, Actos VI, 3-6). As suas assembléias, presididas por um padre,compo~ tavam uma refeição fraternal (chamado ágape, e é sabido que esta palavra gr~ ga quer dizer caridade), "êlea tomavam o seu alimento com alegria e simplic~ dade de coração''• (Actoa, II;46) • A! se trocavam informB.Qõea sObre as igre­jas, liam-se as cartas dos apóstolos, e os atos doa i mrãos perseguidos c m~ tirizadQs. A oração ocUpava um grande lugari era louvor ao Pai e intercessão para todos os homens• A oração pessoal, deixada à inspiração de cada qual,al ternava com salmos e hinos; tempos de silêncio convid_avam os cristãos a fiel!; rem à espreita da voz do Senhor .A Palavra de Deus era lida e comentada pelo padre que presidia a assmebléia e muito prov~~elmente seguia-se uma troca de id6ias.

Assim, o Conselho Internacional de Troussures e esta leitura~foram para mim, a confirmaqão da autenticidade cristã de nosso Movimento. O Conse­lho, para mostrar que as Equipes conv~m aos pa!ses os mais diversos, porque as Equipes visam o essencial: a procura -do pensamento e da vontade de Deus a~bre os casais cristãos; o livro, obrigando-me a constatar que as noss ~s reuniões mensais se assemelham singularmente com a assembléia cr i st ã do nor: - • aos irmãos doe primeiros séculos. l!! preciso, é verdade, que a r our, i f'.o r::c-r:· J. não tenha por objetivo, um simples círculo de estudos, uma reunitLo (lo b ': r .! ': migos, muito m\')nos, um -encontro mundano. :Ela é e deve s empr e s or _c:~s_c~<,~ .' .'~. cristã, assembiéia da pequenina comunidade cristã que constitue U!!!e. cqJ.:i. t .

Deve desen!oolar .. ae na presenç'a do Cristo 1 que prometeu estar no meio d<·ctw:-lee que estão reunidos em seu nomo (Mat. 18 1 19-20.} • E êste pensamento ~ t :.. .! rivelmente , cxigente, O Cristo não so mantem presente em meio dos s eus, s en~o quando partilham a'uà dupla paixão: a Gl6ria do Pai, a salvação dos homens.

Não de~s9m de realizar uma troca de id~iaa a prop6sito dêste artigo, por ocasião da pr6xima reunião da Equipe.

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.., ...

AS RESPOSTAS AO TEMA Dm ESTUDO~

Ao ee reiniciarem as atividades das Equipes, ap~e a 1nterrupç~o das férias, julgamos interessante relembrar o cuidado com que deve ser tratado o estudo do tema,

Num doa editoriais assinados pelo Pe. Caffarel, encontramos es­te trecho que se presta sempre, a uma reflexão proveitosa:

"Se acreditais que muito existe ainda por encontrar -nunca se­

acaba de desvendar, aliás, a verdade infinita - estais também possuídos do desejo de encontrar? Sois famintos de luz? E se tendes fome de Cristo, de fato O procurais? Consagrais, ao monos um momento, todos os dias, para ler as Escrituras?Sã beis reservar, em vossas vidas sobrecarregadas, algum tempo para aprofundar a vossa fé? Lemos no livro dos Provérbios: - "Cansei-me par~ encontrar Deus" - E v6s? Estudais o tema mensal com o espírito de descoberta de que vos falei? Vossa troca de idéias,nas reuniões, -é mera discus­são intelectual ou busca solícita de verdades de que se tem necessidade vital?"

Não vamos repisar o assunto. Mas,apenas, proporcionar a leitura de uma resposta a um tema de estudos. Não que seja perfeita, Mas tem a vantagem de falar justamente dos benefícios trazidos pelo estudo do toma, pelo casal, estudo êste, que predede a resposta escrita. E também, porque não se trata de uma '!lição" (resume ou desenvolvimento mais ou meno s tc6r.!, c-o do tema estudado) 1 mas sim um tcster:Junho simples e ao mesmo t r.;mp o, em determinado ponto (a oração familia:l:') 1 um ap~lo à experiência dos outros casais da equipe. Há f alhas, sem dúvida, Por exemplo: nenhuma r eflexão p~ soal, nenhuma solicitação às luzes do sacerdote •••

Eis a resposta.

A oração no lar ...__ _________ _

VI - A oração conjugal

lt- Vantagens do estudo do tema pelo casal ·

Creio que nossos intercâmbios espirituais tiver~ um desenvol.­vimento nítido, em conaequ~ncia das reuniões de equipe e das preparações dos temas.

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e tema de estudos, ao ser preparado, sempre nos sugere uma multi­dão de assuntos espirituais (principalmente nestes ~timo s 2 ou 3 anos, mui to

1 menos, no tn:!cio), sObre os quais n6s trocamos idéias, sempre com gr;;;d-;

aproveitamento, N6s nos sentimos habitualmente, extremamente felizes e uni­dos, depois desta troea de impressões e sentimos o Cristo , junto do n~s. A reunião, tamb~m é uma ocasião de intercâmbios. De minha parte, penso quo i um de seus maiores benefícios, êste de nos permitir f alar em seeuida jun­tos, daquilo que foi dito por um ou por outro, ou pelo Pai. Acredito ,que,si nunca tivéssemos tido estas ocasiões,de mútua participação espiritualta no~ sa vida espiritual ter-se-ia f~cilmente atrofiado, em con sequ~ncí a da vi dà e de nossas ocupações diferent es. As preparações do t ema, as reuniõ es o o dever de s entar-se, s ão,eertamente, marcos que nos l evam a mereulhar nuna espiritualidade comum (uma prova é que, durante as féri as, ~at o int orc~bio se rarefaz!),

2t ~A troca de idéias s~bre assuntos espirituais

São agora muito comuna, embora um a out~ 'enhamos estilos de es­piritual.idade bem diferentes, Conto,!àoilmente 1 a meu marido, oous~s mais profundamente compreendidas' no decorrer da. medi ta~ão e tamb~m êle, e.s que descobre, atra.v~s da oração e do trabalho.

Lemos1quaae sempre, livros difer entes do ponto de vista espiritu­

-al, mas falamos,muitas vezes, das nossas l ei uras, contando um ao outro, a­quilo que nos agradou, fazendo confrontos -com outras conversas 1 explicando atitudes, etc •••

A vida quotidiana nos leva,também, a nos reportarmos a. Deus, ao nosso comprotamento cristão e, muitas vezes, de maneira rápida., Deus ~ in-­elu!do nas nossas conversas: agradecimentos, pedidos a prop6sito daquilo de que falamos.

Pareoe-me, que nestas troeas de idéias, tudo se acha fortemente fundido. Não se trata -nem de "conselho" nem de "correção fraterna11 ou apoio espiritual, é antes uma "mise en coroeeo• sem r6tulo.

32 -Podemos nos confiar nossas falt as? - O t ema diz: não, quando dizem rc~ peito sbment e a Deus e à alma,

Somos de opini ão, que há f altas e faltas. ~ pe rfeitamente nor mal, que não nos juleuemos obrigados a f azer o outro penetrar em tO da a nossa conci ênci a e que , o pecado,não deva ser incluído na troca de id6i as dos côn juges, para falt as importan t es.

Mas de minha parte , acho que constitue,para mim, um aux!lio , di zor a meu marido: "ag:! aêste ou daquel e modo", quando sei que é alguma c ous~ que ~le não aprova. I s to · me ajuda a f azer mais cuidado na pr6xi ma voz, por exemplo, para falt as contra a ~ ari dad e , diz-que-diz-ques ou mal edic~nc i as • Isto não diz r espeito, especi almente ao l ar, mas nos a juda a t er uma mcnt e.­lidade comum e nos a juda a ambos, a t ermos maior pureza de consci ~nci a . Mas, tudo isto

1 é feito no decorrer das conversas e quase nunca sob a fo rma de"2.

xame de eonsci~nei a a doia"•

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42 - Oração conJugal

Fazemos,quase sempre, uma oração "conjugal". Ali~s, ~mais ou me­nos, a nossa ~~ica oração familiar, · até agora, salvo aos domingos, em que a fazemos com os filhos (esperamos muito a;prend.e:> doe: out ros, n2. pr6xir.1a voz, a propósito da oração faoiliar, porquanto 6 ela: muito emb.i.onária em nossa oasa). A nossa oração conjugal ~ a r.ossa oraç t,.o d.a. noite, mui tas vozes com uma oração pessoal de cada um de nós 1 mui to curta (antes em 3 palavras do que em 10 frases!), mas até agora, não foi partirularmcnte centrada sObre o amor e a paternidade. Pensaremos mais nisso, daq_ui por diante. Muitas vezes esta oração é "paternal", no sentido que confiamos a Deus, aqueles que te-­mos a impressão que devemos "ajudar" mais particularmente, naquele momentoa pessoas que nos fizeram certas confidências ou que nos pediram um auxílio interior, e de quem nos sentimos, de algum modo, respons~veis,

Uma outra forma de oração é,também, o brevi~rio dos fieis, recitA do a dois, ou uma leitura espiritual.

~s Recomendamos muito instantemente, a adoç!o das 5 questões abaixo, que são agora, enviadas com cada série de temas, não s6 para orientar as reflexões .e permitir que se redijam as respostas, como também, para a pr6pria troca de idéias. A maior parte das vezes, haverá grande inte­resse, em nos limitarmos a estas questões, sem nos ocuparmos das que estão inseri tas no texto do t ema. As qucs·i;ões abaixo nos forçao. a ev.!, taras respostas "escolares", sem profundidade:

1. Quais são, na vossa opinião, as idéias centrais dêste t ema?

Quais os pontos sObre os quais desejais ter esclarecimentos?

;. ~uais as refelxões que mais particularmente chamaram a vossa atenção?

4. - Podeis ver o que, na vossa vida, poder~ ser beneficiado com as luzes encontradas na meditação d~ste tema?

5. Como pensais poder transmitir ao redor de v6s, as verdades descobcr~

A ESTRUTURA DO MOVIMENTO

As Equipes são células de intensa vitalidade crist!. Entre estas oálulas, a mesma seiva de vida deve circular. A amizade fraterna e o auxf• lio m~tuos, não podem se limitar ao âmbito único e circunscrito da equipe. Deve transbordar. Para assegurar o fluxo e refluxo da seiva de vida, tor-­nou-se evidente, a necessidade de um 6rgão centralizador:

/

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Equipe Dirigente

t o órgão oentralizador da vida das Equipes. "l composta de sacerdotes e casais. Não é Unicamente um 6rgão ad­ministratiYo. Mas sim o 6rgão moto r de t orlo o grande corl)O, con~

tituido pel o conjunto das eq_ui pos . A sua m.iss ilo r::ons:.~te n:.t wan­ter vtva a mística e fort e a di s c i p:i. i nae Os seus membros dove.m viver junt os de Deus pela oraç ão e junto das equipes , por meio de uma amizade atenciosa. Por sua vez, os casais das equi pes devem apoia-la, com as suas orações e auxilia-la, com as suas observa­ções e sugestões"•

(Estatutos, pag, 12)

Formada de uma d~zia de membros, dentre os quais dois sacerdotes, a Bquipe Dirigente reune-se te das as semanas,. à no i te e, ainda, de 2 em 2 m_! ees, num "fim de semana", no qual os assuntos são estudados com mais vagar.

Equipe de setor

Com a difusão do movimento, tornou-se evidente que as equipes de u­ma mesma região, poderiam receber um apoio e estímulo mais eticazos, pelo seu agrupamento ao redor de um organismo regional, que fosse a emanação da Equipe Dirigente. SUrgiram então as Equipes de Setor.

"Tem elas, por finalidade, examinar os problemas daà equipes que geogràficamente lhe estão afetos, anima-las, apo i L~l~s, tomar a seu cargo a difusão, organi zar r etiros e r ecolhimen tos , ocupnr­se da ligação com os outros Movimentos, manter o i mprescindível contacto com a Equipe Dirigente"

(Estatutos, pg .l2)

A Equipe de Setor de S, Paulo

1 uma equipe integrada atualmente, por um Assistente e cinco ca­eaist das diversas Equipes de N. senhora,de s.Paulo e que se reunem de 2 em 2 mesest para decidirem sObre os problemas concernentes ~ Equipes do ~rasil.

Q.Ual a. sua razão de existir? ---------------------------A primeira equipe de s.Paulo, t~cilmente podia manter contacto,com a Equipe Dirigente. Quando o movimento começou a crescer, com o funciona­mento de diversas e novas equipes, em s.Paulo e nos Estados, tornou-se ev,l dente, a vantagem da centralização. E, por delegação da Equipe Dirigente ; formou-se a nossa Equipe de Setor; pela escolha de alguns casais das vári­as Equipes já em plena atividade, em S~Paulo; a cada um deles foi atribui-

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da uma tarefa determinada, oujo oumprlmento incumbe ao casal escolhido.

Quais as suas finalidades? --------------------------

TMae elae ae resumem numa e6t zelar pela manutenoAo da vitelidade du lquipea, e pela fidelidade ~ m!st1oa e ~ disciplina consubetanoiadas noa lata• iutos,

Dentre aa euaa atribuio8es• deatacam-ae as aesu!nteat

1. - Coordenaç!o e entrozamento das Equipes do Brasil, de modo a manter adli-· dos e amistosos, os la.ooe entre ae equipes.,

2. • Promooão de atos de ~bito gerala Reuni~ea de responsãveia, rotiroe,reoo­. lhimentos• dias de estudos, romarias, •••

'• ... Lançamento e ·apoio As equipes novas. TOda equipe que se queira formar de!, tro da região, deverã, necessãriamente, se por em contaoto com a Equipe

. de Setor.

4 ... Expansão do Movimento no Brasil •.

5. .. RedaQ!o da Carta llensal,

6. • Manutenção de um secretariado, enoarregado .da impreeeão e expedição da Oarta Kensal, tradução doa Temas de Eátudo 1 organizáo!o do fichário doa Equipes, expedição da correspondência, arquivo, etc.

Como se acha constituida? -----------------------~

No momento, a Equipe <1e setor de s,l'aulo, eet' oonet1tu1d& pelo Aasl!, tente, Rvmo. Pe.oscar Melanson e pelos seguintes ca.aa.is: ·

Nanoy e Pedro Monoau Junior ~ responsáveis do Setor -Nair e Kário Carva.lho de Jesds - encarregados do lanoamento • apoio u J.

quipes novas Ceo!lia e Aldo Sinisgali ~ incumbidos da Carta Kensal Alice e Luciano Souza Marques - casal de ligaoAo, incumbido de visitar

as equipes e estreitar os laços de am1u.de entre elaa 1 bem como entre ae equipes e o Setor

Ball7 e Artur Volpi - encarregados da organizaoAo dos ret~ros e recolhi­mentos.

Al~m d~stea, vários outros oasais lá se prontificaram a dar sua cola~ ~ora9Ao, t assim que o casal Gerard Duch~ne já se incumbiu da tradução dos o~ riginais franceses e o casal Te6filo de Andrade Filho, de auxiliar na corres" pond~ncia com as Equipes de fora,

't'lanto somos'? .,... __________ _

Atualmente 12 equipes em funcionamento, da.a quaie duas Já prestarem o ano passado, o compromisso solene de fidelidade aos Estatutos.

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7 em s.Paulo l em Campina Grande (Estado da Pare1ba) l no Rio de Janeiro 1 em Florianópolis l em Campinas l em Ja11

Há uma equipe em formação em S.PaUlo, e troca de eorrespondência com casais do Rio e Niterói, interessados no Movimento.

No próximo n11mero, iniciaremos um rápido apanhado sObre cadn uma das equipes, com uma relação dos casais componen tes.

VIDA DAS EQUIPES

Algumas das atividades progr amadas para êate anoa

l. pia de Estudos dos Responsáveis

Terá lugar, no próximo dia 18 de Março. Destina-se aos casais responsáveis e aos componentoe d~ Equipo de Setor Serão estudados particularmente, os seguintea assuntosl

l) - O papel do casal Responsável, na vida da Equipe

2) - A oração na reunião da Equipe

~) - Vida de Equipe e Apostolado

4) - A expansão do Movimento,

2. Retiros

Haverá três retiros para casais êste ano, em Jaruert, nae •eguin tea datas2

l) - Abril : de 6 a 8

2) .. Maio de 18 a 20

~) - Outubro : de 5 a 7

Pedimos aos casais das Equipes, que ee inscrevam desde já, em um dêstes retiros, por intermédio do Casal Responsável ou diretam~ te com o casal encarregado dos retiroet

Sally e Artur Volpi Av.Rep11blica do Lfbano 1 264 ~Tal~ 8~101

'• Comemoração coletiva da Páscoa:

Realizar-se-á no dia 8 de Abril, em local que será anunciado opo~ tunarnente . Haverá nessa ocasião, o solene . compromis.s.o de uma. equ,i pe e a r enovação do compromisso das 2 equipes c ompromi ssa.da.s o a.­no passado.

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4• Passeio ao Paiol Grande (Campos do Jordão)

Nos dias 29 da Abril a lQ de Maio, o Rvmo.Padre Edmundo Leising , acolherá naquela aprazível colônia de f~rias 1 os oas ~~s das E-­quipas que se inscreverem com o casal

Alice e Luciano Souza Marques Rua Barão do Amazonas t 2 26

ou por intermédio de seus responsáveis.

oooOOooo

ORAÇÃO D!A.RIA

DAS EQUIPES DE N. SENHORA

Desde a Septuagésima até a quarta f eira santa - 29/1/56 a 28/3/56.

par a ser rezada d1~r1amento p~~ membros das Equipes.

I

I

' Eu vos Eu VOS

Eu vos Eu voa

saúdo, saúdo, saúdo, saúdo,

~~--~~~!~ I Rainha do s Céus, chegou a luz que iluminou c t!tull<!.o , Rainha dos Anjos, Sêde a nossa alegria,V1rgBm e l oriosa , ; 6 fonte de salvação, de beleza sem igual, I 6 caminho por onde e, por n6s, a Cristo r ogai.

Nossa Senhora das Famílias, rogai por nós •

REGINA COELI

Desde as Completas do s~bado Santo, até o s~bado (exclusiva) dentro da oitava de Pentecostes ~ 31/3/56 a 26/5/56.

Rainha dos céus alegrai-vos, Alleluia.

O filho · dado ao vosso amo r Alleluia.

Ressuscitou, Como o anunciou, Allelui a ,

Rogai por nós, ao Senhor Allel uia

t us sa Senhora das Famílias , rogai po r n6s.

----------·-------------------------------- ··

• ..

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-lO ...

QRAQ~ES

para a reunião de MARCO

l, • Oração litúrgica

A oração litúrgica dêste mês, será a antífona a seguir que a Igreja canta na quarta-fei ra de Cinzas, durante a imposição das cinz as. Poderá também, servir como t ema de meditação.

Entre o vestíbulo e o alt ~:~.r; chor r.Jn os sacerdotes, mini stros do Senhor, clamam: Perdoai, Senhor, perdoai ao vosso povo; não f echeis a boca daqueles que cantam os vossos l ouvor es .

Olhai para nós, Senhor e apiedai-Vos de nós 1 porquanto pecruno s contra Vós . Por nossos esforços, emendemos o mal que prat ic ~.mos na nr;s:::~'

ceguei r a; não seja que, surpr oenrlidos, de r el•ente , pelo d ic.. dr~

morte 1 não t enhamos tempo de f aze r peni t~ncia .

Olhai para nós, Senhor, •·• Vinde em nosso auxílio, ó Deus, nosso Salvador, e para glória de vosso nome, livrai-nos, Senhor. Olhai para nós, Senhor ••• Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo . Olhai para nós, Senhor e apiedai-Voa de nós , porquanto pecamos contra Vós

Amem.

2 • - llodi tacAo

As seta Palavras de Cristo pregado na oruz,

Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem.

Em verdade, eu te digo, hoje estarás comigo no parafso,

Mulher, eis a! teu filho, Eis a! tua mãe.

Meu Deus, meu Deus, porque me ab?Jldonaste?

Tenho sê de.

Tudo está consumado.

Pai, em tuas m~oa encomendo meu espírito.

a a a a

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' t

ORAC5ES

pa,ra a reunião de ABRIL

1. • OrMâo li túrgioa

Primeiro cântico do canon pascal da liturgia do.a :Mati ... nas da Páscoa, do ofício do rito bizantino (Atribuído a S.João Damasceno).

Dia da Ressurreição: povos, exultemos de alegria. ~ a Páscoat a Páscoa do Senhor: Da morte para a vida E da terra para os céus, O Cristo Deus nos transportou, N6s que cant amos o hino da vit6rial

X

O Cristo ressuscitou dentre os mortoal X

Purifiquemos nossos sentimentos, e veremos O Cristo em seu resplendor Na inascessível luz da RessurreiQão; N6a o .ouviremos com clareza Nos dizera "Regozijai-vos" Cantemos o hino da vit6rial

X

O Cristo ressuscitou dentre os mortoel X

~ue os céus se regozije, ~ue a terra se alegre. Que o mundo esteja em testa, Todo mundo visível e invisível• Pois o Cristo ressuscitou, !le, a eterna alegrial

X

O Cristo ressuscitou dentre os mortoal

2. -Meditação

Epfstola do Domingo de RessurreiQão. S.Paulo aos Coríntios (I. Cor. 5,7-8)

Irmãos: Purificai-vos do velho f ermento, para que sejais uma nova massa , agora que já sois áz.imos; pois o Cristo, nosso Cordeiro pascal , foi imol ado. Celobremoo portant o, a festa, não com o feroo!'li;o v~ lho nem com o fermt:!nto da malfcia e da corrução, mas com os àzJ.­moa da sinceridade e da verdade.

- oool)ooo -

• . ...