al. linhas de torres, 2 1750-146 lisboa doroteiasportugal ... · responderam ao convite das irmãs...

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Coimbra Residência Universitária Passeio das Irmãs de Idade ao Cabo Espichel Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected] Jornadas sobre o Concílio Vaticano II: Fé - Igreja - Mundo Encontro de Formação das Equipas Diretivas das Instituições - Sardão, 18 a 20 Externato do Parque - Celebração Pascal das crianças do Pré-Escolar Peregrinação a Fátima Grupo de Viseu Passeio das Irmãs de Idade a Guimarães Passeio da Residência de Coimbra com o Noviciado

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Coimbra

Residência

Universitária

Passeio das Irmãs de Idade

ao Cabo Espichel

Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]

Jornadas sobre

o Concílio

Vaticano II:

Fé - Igreja -

Mundo

Encontro de Formação das Equipas

Diretivas das Instituições - Sardão, 18 a 20

Abril

da 'Festa' 1962-1965

Externato do Parque - Celebração Pascal das crianças do Pré-Escolar

Peregrinação a Fátima

Grupo de Viseu

Passeio das Irmãs de Idade

a Guimarães

Passeio da Residência de

Coimbra com o Noviciado

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JJOORRNNAADDAASS SSOOBBRREE OO CCOONNCCIILLIIOO VVAATTIICCAANNOO IIII::

FÉ – IGREJA – MUNDO

Tendo como pano de fundo o Ano da Fé, proclamado por S.S. o Papa Bento XVI, e o cinquentenário do

Concílio Vaticano II, a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, sempre no espírito de família e atenta

ao tempo presente da vida da Igreja, promoveu um dia de reflexão e esclarecimento, no âmbito das

jornadas sobre este Concílio Vaticano II, subordinado ao tema Fé – Igreja – Mundo.

Há cinquenta anos, o Papa João XXIII, inspirado pelo Espírito Santo, sentiu que a Igreja precisava de uma

renovação, e não hesitou em convocar um Concílio.

Daí nasceu o Concílio Vaticano II, que ainda não produziu totalmente os seus frutos, muito por causa do

desconhecimento, da maioria dos cristãos até os mais eminentes, sobre os Documentos - Constituições,

Declarações e Decretos – que dele emanaram.

Mons. Vítor Feytor Pinto, na Eucaristia conclusiva da Jornada nas Calvanas - Lisboa, disse que o ‘Livro do

Concílio’ devia estar a par da Bíblia (…) E acrescentou que o Concílio Vaticano II está ainda por cumprir!

Gostei muito de participar; também ouvi gratos comentários de outras pessoas, que estiveram presentes: foi

um dia muito positivo. (…) Fiquei com uma certeza: sou muito ignorante! É abissal o fosso que existe entre

a riqueza contida no Concílio e a ignorância da maioria dos cristãos, no seu conhecimento, vivência e

aplicação. Mas foi uma surpresa constatar a grande riqueza que foi, é e será, até se cumprir, aquele Concílio!

Maria de Jesus Tibério Alves Pires (Ju)

Participámos na Jornada sobre o Concílio Vaticano II, realizada aqui na nossa cidade de Viseu, e sentimos

que foi de uma riqueza extraordinária.

Todas as intervenções, claras e elucidativas (…), fizeram-nos cair na conta de que, afinal, pouco ou quase

nada sabíamos sobre este assunto. Quanto caminho falta ainda percorrer para conseguirmos fazer a

renovação proposta e aprovada no Concílio, há já 50 anos! Os textos deixados pelo Concílio têm de ser

aprofundados para servirem de farol na vida de cada cristão, neste século que estamos a começar. (…)

No final do Encontro, ficámos com mais consciência de que devíamos comprometer-nos a seguir esta

bússola e a torná-la vida, com outros, nos lugares onde vivemos e trabalhamos.

Mães de Paula - Viseu

“Concílio Vaticano II. - O que vos ocorre quando pensam em tal realidade?” .

Foi com estas palavras que a Irmã Lúcia, nossa Provincial, após as apresentações e saudações iniciais, dava o

mote para o Encontro de reflexão sobre o Concílio Vaticano II, no Colégio da Imaculada Conceição, em

Viseu, no dia 16 de março. Confesso que, no momento, não consegui corresponder ao repto lançado!

Embora profundamente crente, ignorava em que tinha consistido o acontecimento que iria ser objeto deste

dia; no final, viria a concluir ter-se revelado de uma importância extrema na vida da Igreja – o Concílio

Vaticano II.

(…) Depois de um agradável e esclarecedor dia de reflexão, proporcionado pelas Irmãs Doroteias,

gostaria apenas de partilhar convosco o quão mais rica me sinto hoje por me ter sido dado conhecer o

Sonho de um homem profundamente bom, simples e verdadeiramente cristão: o Papa João XXIII!

Ao pretender que a Igreja se abrisse ao Mundo, o que o autor do “Discurso da Lua” pretendia era que

todos nós, seres humanos, seguíssemos o exemplo de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos

amei.” (…) Que fôssemos capazes de ser misericordiosos, tolerantes, cristãos. A abertura da Igreja ao

mundo mais não significava senão uma abertura ao próximo, no sentido de todos contribuírem para algo

maior: o Bem Comum.

(…) O que as Irmãs trouxeram até nós foi a possibilidade de refletirmos sobre a atualidade da mensagem

de Jesus Cristo, traduzida no Concílio Vaticano II. (…) O que trouxeram foi a vontade de sermos

melhores, a vontade de nos unirmos no Amor de Cristo. Obrigada por isso!

Sofia Castro, professora do Colégio de Viseu

Na nossa Residência Universitária de Coimbra, com a participação de pessoas da paróquia dos Olivais e

de Amigos leigos da Figueira e de Recardães, realizou-se, a 17 de Março, uma das Jornadas sobre o

Concílio Vaticano II. Entrámos no ambiente e espírito do Concílio, de uma forma envolvente: o conteúdo

do que nos foi transmitido, a clareza da linguagem e a simplicidade com que nos foi comunicada a

profundidade dos Documentos, levou-nos a captar a atualidade dos mesmos.

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Veio celebrar a Eucaristia o Frei Domingos, Pároco de Santo António dos Olivais: falando com

entusiasmo, paixão e encanto da Constituição sobre a Liturgia, levou-nos a sentir a novidade e a alegria

pelo modo como o Espírito Santo foi trabalhando e continua a agir na Igreja.

Deste modo, deu complementaridade ao clima familiar que se tinha já criado entre as pessoas

participantes. Ficou-nos o gosto por este Dom recebido há 50 anos ligado ao sentimento de estarmos

muito longe de conhecer este tesouro… Um grande obrigada à equipa!

Irmã Goreti Faneca

Realizou-se no Colégio do Sardão, no passado dia 7 de Abril, um dos Encontros das “Jornadas sobre o

Concílio Vaticano II”.

(…) percorrendo o itinerário do dia, fomos compreendendo que é preciso 'sentir' e viver Igreja com uma

nova ‘psicologia’ e sensibilidade. Nesta hora, após 50 anos deste Dom de Deus à sua Igreja, é preciso

levar à prática o tesouro do Concílio. A Igreja é missão, (…) é um serviço na fé e fraternidade com todos.

É uma vivência estrutural de comunhão, numa aprendizagem nunca acabada.

Para terminar o Encontro, foi celebrada a Eucaristia pelo Padre Luís Providência, sj, que sublinhou, entre

algumas palavras de Bento XVI, na “Porta da Fé”, a importância de vivermos conscientes de que «A Igreja

faz a Eucaristia, mas a Eucaristia também faz a Igreja».

Partimos com a certeza de que a Eucaristia é o centro e a vivência e prática do Evangelho nos lugares

onde cada uma de nós vai passando e dando pequenos contributos para o bem comum… Criada essa

consciência, há-de formar-se um elo tão forte de testemunho, que a salvação de todos e de cada um

passará de sonho a uma realidade!

Colégio do Sardão

Aconteceu em Évora, no Domingo 21 de Abril, mais um encontro promovido pelas Irmãs Doroteias - a

última Jornada sobre o Concílio Vaticano II.

Responderam ao convite das Irmãs cerca de 80 pessoas (Leigos, Irmãs e Amigos), provenientes de diversos

locais - Loulé, Montes Velhos, Portel, Évora e Lisboa. Vínhamos desejosas de aprofundar a nossa fé e

conhecer (ou relembrar) a importância que teve o Concílio Vaticano II para a construção da Igreja.

As comunicações foram magnificamente apresentadas pelas Irmãs que, ao longo das diversas intervenções,

foram dando a conhecer o grande Papa João XXIII: inspirado pelo Espírito Santo, quis com todos os

Bispos do mundo construir uma Igreja nova, uma Igreja diferente… Uma Igreja renovada, aberta e mais

fiel ao Evangelho.

Percorremos caminhos que antecederam e prepararam, na história do mundo e da própria Igreja, o

grande acontecimento que foi o Concílio. E foi-nos dado entrar um pouco mais na consciência das

diferenças da Igreja do pós-Concílio. Dizíamos entre nós: “Graças a Deus que nascemos depois do

Concilio!….”. Fomos fortemente interpelados, pelas várias intervenções, a repensar a nossa vida na Igreja,

perante os Irmãos, perante o Mundo.

O Padre Henrique Rios, jesuíta, numa maravilhosa intervenção, falou-nos, no final do dia, da história da Igreja

e das mudanças mais significativas que o Vaticano II nos ofereceu. A Eucaristia que se seguiu foi uma celebração

muito participada e alegre, muito à luz do Dom do Concílio, concretamente no campo da Liturgia.

Damos muitas graças a Deus por termos estado neste encontro, por termos conhecido pessoas maravilhosas,

por termos encontrado Irmãs que não víamos há algum tempo e por termos trazido o nosso coração mais

cheio com a Palavra de Deus! O desafio que trouxemos connosco foi comprometermo-nos a construir Igreja

tal como o Concílio nos pede, e a torná-lo vida com outros, nos lugares onde vivemos e trabalhamos.

Grupo da Obra Social Paulo VI

Ainda sobre esta Jornada em Évora, recolhemos o final de um outro testemunho:

“Cada um rumou ao seu destino com o coração cheio e a ressoar na certeza que ainda aqui e agora, após

50 anos, o Espírito continua a dizer que o Mundo em acelerada e constante mudança precisa, mais do

que nunca, de uma Igreja que lhe seja próxima”.

Maria Manuel Martins

Só uma nota conclusiva: no conjunto das diversas Jornadas participaram cerca de 450 pessoas. Uma

pequena sementeira que, acreditamos, dará o seu fruto nesta Hora de Igreja que tanto faz reviver a

“primavera” que o Concílio Vaticano II trouxe ao Povo de Deus. Que o Espírito Santo nos mova a dar as

mãos, a fortalecer o compromisso de proximidade do Mundo para que o Reino cresça e fecunde a nossa

terra tão sedenta de Vida. Da Vida em abundância que Jesus nos oferece, sem cessar, com a sua Presença!

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ESE de Paula Frassinetti

Natal de 2012

EEnnccoonnttrroo ddee FFoorrmmaaççããoo ddaass EEqquuiippaass DDiirreettiivvaass

Na sequência das formações que têm vindo a ser propostas às EQUIPAS DIRETIVAS dos

CENTROS EDUCATIVOS DAS IRMÃS DOROTEIAS, realizou-se, de 18 a 20 de Abril passado, na

Casa de Espiritualidade de Santa Paula Frassinetti, no Sardão – Oliveira do Douro, o 4º

Encontro desta série, cujo tema foi “Educar pela via do coração e do amor”.

O objectivo que nos propusemos como equipas diretivas foi o seguinte:

Viver uma experiência

‘personalizada’ que faça crescer

em nós um coração capaz de

amar - na inteireza de uma

interioridade amadurecida -,

contagiado pelo coração compassivo de Jesus que, na esteira de

Paula, se exprime em atitudes/gestos concretos para que a nossa

missão de educar tenha uma marca de família.

Como habitualmente, haverá, no início do ano letivo próximo, ações de

um dia para todos os agentes educativos dos nossos Centros, pelo que

nos limitamos a deixar uns testemunhos de dois participantes neste

encontro, que foi mesmo… ENCONTRO! Terminou-se com uma Eucaristia

celebrada pelo Padre Carlos Carneiro, sj, que constituiu um dos momentos altos e de grande partilha de vida e de fé.

A celebração do fogo

Paula Martins - Colégio da Imaculada Conceição, Viseu

Labaredas de fogo coroavam a segunda noite do encontro das Direções, dando o mote ao convite de

celebrarmos o amor pelo Fogo que nos congrega… purifica… ilumina… aquece. Os olhos de cada um e

cada uma brilhavam para além do frio que se fazia sentir: era o Espírito

Santo que, suavemente, irrompia nas nossas almas e elevava os nossos

corações numa só prece e num só desejo: sermos portadores deste Fogo e

de o fazer brilhar nos nossos locais de missão.

Quando me sentei para escrever sobre o nosso encontro, a Celebração do

Fogo dominava os meus pensamentos pela serenidade que reinara nesta

noite, uma serenidade ao jeito de Santa Paula, com toda a sua força e

toda a sua confiança, a convidar a sermos fachos ardentes e educarmos

pela via do coração e do amor. Durante três dias, num ambiente marcado

pela boa disposição de um grupo unido por uma caminhada conjunta de quatro anos, vivenciámos uma

experiência personalizada aprendendo a descobrir o nosso coração que, como afirmou o Dr. Júlio Sousa,

se conhece encontrando-se. E foi isto mesmo que nos foi proporcionado, mais do que um encontro

pessoal, foi o encontro dos nossos corações!

Perseguir utopias viáveis

Pedro Jesus - Colégio Calvanas

Faz um mês que nos reunimos no Sardão. Para mim, era a primeira vez e, como qualquer primeira vez,

havia muito a estrear. Rostos a conhecer, realidades a descobrir e muita expetativa pelo que não se sabe

bem o que vai ser mas se intui que pode ser marcante.

Foram dias intensos de trabalho, escuta, partilha e encontro: connosco próprios, com a realidade dos

nossos Centros Educativos, com o coração de Paula Frassinetti.

O registo num Diário permitiu separar, em vez de comparar: o que teve mais eco dentro de cada um, o

que lançou mais pistas, o que se achou importante mesmo sem se conseguir logo explicar.

A via do coração e do amor. Que desafio! Como nos deixamos transformar para podermos ser

transformadores?

A via do coração e do amor, para amar a realidade como ela é. Para resistir à tentação do preconceito e

das falsas seguranças.

A via do coração e do amor, para assumir na vida diária que o erro é terreno sagrado.

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A via do coração e do amor, que recusa situações de apartheid escolar e é, por isso, fundamental ao

mundo contemporâneo.

A via do coração e do amor. Em que medida marca a minha, a nossa, cultura pedagógica? E a nossa

cultura organizacional?

A esta distância do nosso encontro de há um mês, e tentando perspetivar o que temos ainda de caminhar

para dar corpo concreto, nos nossos Centros Educativos, a esta marca decisiva da pedagogia de Santa

Paula, formulo o desejo de que, nos momentos de maior dúvida, cansaço e desânimo do próximo ano

letivo, possamos fazer memória da peregrinação, pessoal e comunitária, à Senhora da Quinta.

Afinal, cabe-nos “apenas” continuar a construir, em conjunto, em família, “lugares escolares

cardioevangélicos”, como tão bem sintetizou o Pe. Carlos Carneiro, sj, na Eucaristia de encerramento da

jornada.

Utopias? Voltemos ao início (do texto).

Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar (Thiago de Mello).

PPaasssseeiiooss ddaass IIrrmmããss ddee IIddaaddee

Como foi comunicado, realizaram-se no mesmo dia - 9 de Maio - os dois passeios previstos: na Zona

Norte (Guimarães) e na zona Centro-Sul: Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel.

AA GGuuiimmaarrããeess

Irmã Ana Margarida Marreiros

Chegou à Comunidade do Colégio do Sardão a habitual comunicação de “passeio de 3ª Idade”. Que

expetativa! Onde seria?

Desta vez apontando dois locais de “lazer e convívio”, tão bem programados pela Equipa de 3ª Idade:

visita à “Senhora do Cabo” e à “Cidade de Guimarães”, onde tivemos uma comunidade até à

implantação da República.

Pois sim; quem se inscreveria? Vontade de conviver e construir fraternidade não faltava…, mas as forças

para caminhar, subir e descer... onde estavam? - Na conformidade com a sábia Vontade de Deus!

Então lá se animaram duas veteranas que, apesar da avançada idade, se propuseram integrar o grupo que

se formaria para dar resposta ao esforço das animadoras desta etapa da Vida.

O Grupo foi constituído por 7 Irmãs; inicialmente eram 9, mas, devido às maleitas, ficou-se por 7 assim

distribuídas: 3 Irmãs de Vila do Conde, 2 de Vilar e 2 do Sardão.

Feitos os contactos e as combinações devidas - horário, tempos de

oração, menu, etc. - deu-se início à partida dia 9 de Maio. A Irmã

Maria Isabel Mesquita Guimarães disponibilizou-se na recolha dos

diversos elementos da comitiva e transporte, ao local combinado.

Por sinal uma boa e atenta condutora, pela qual lhe ficamos muito

gratas.

Da parte espiritual encarregou-se a Irmã Fátima Ambrósio,

presenteando-nos com o mais saboroso “menu” espiritual; à

chegada a Guimarães, frente ao fundador da nossa nacionalidade

(dentro da carrinha, pois o dia não nos permitia estar ao ar livre),

louvámos o Senhor da nossa Vida com uma Oração de louvor e agradecimento à Senhora do Cabo (em

comunhão com o grupo de Lisboa). Fizemos depois a visita ao “Paço dos

Duques”, guiados pelo Senhor Fernando, um guia excelente e com a feliz

coincidência de ser ainda familiar da Irmã Isabel. Seguiu-se a visita ao centro

histórico da cidade, passando pelo convento das Clarissas, onde estão instalados

os Paços do Concelho, a Igreja da Misericórdia, a Igreja da Senhora da Oliveira,

todas elas uma maravilha de arquitetura, a rua onde se supõe que as nossas Irmãs

viveram, etc.

Ao meio-dia rumámos à Penha, onde almoçámos, pondo em comum o que

levámos para as refeições. O Senhor presenteou-nos com uma tarde maravilhosa

de sol! Convivemos e visitámos o santuário dedicado a Nossa Senhora da Penha,

cuja imagem é muito bela.

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Seguimos depois até ao Sameiro onde, no jardim frente ao santuário, fizemos a Oração da tarde de Ação

de Graças e recordámos a presença das nossas Irmãs aí em Guimarães - Comunidade da Sagrada Família -

que, segundo a descrição da História da Província: “a pequena comunidade vai bem, nela reina a caridade

entre as Irmãs e grande empenho pela aquisição da perfeição religiosa”, o que nos deu muita alegria e

entusiasmo na nossa vivência de fé; pelas 17h participámos na Eucaristia na Basílica do Sameiro, tendo no

final feito a nossa “merenda-ceia” na mata do mesmo santuário, festejando antecipadamente o

aniversário da Irmã Fátima Ambrósio com um bolo levado para esse fim pela Irmã Isabel. E assim

confraternizando lá nos decidimos a regressar a casa com a alma cheia de gratidão ao Senhor das nossas

vidas, por termos vivido um dia diferente não esquecendo as Irmãs que gostariam de nos ter

acompanhado e não puderam!

AAoo SSaannttuuáárriioo ddee NNoossssaa SSeennhhoorraa ddoo CCaabboo EEssppiicchheell

Irmã Diana Barbosa

9 da Maio! Um dia belíssimo: nem frio, nem muito calor, nem vento...

Às 8. 30 h. partiu da ‘estação’ da Casa Paula um grupo de 35 pessoas – Irmãs e Colaboradores – de

Comunidades de Lisboa (Casa Paula, Residência e Colégio de Santa Doroteia, Externato do Parque e Alto

do Lumiar), Évora, Fátima e Linhó. O primeiro destino foi o Santuário de Nossa Senhora do Cabo

Espichel. Pelo caminho tinha-se lido parte da lenda respetiva, que assim termina: O velho de Alcabideche /

e a velha da Caparica / foram à rocha do Cabo, / acharam prenda tão rica! Já no Santuário, após uns

momentos de oração, uma guia explicou-nos a história da Imagem e do Santuário, o esplendor do culto

de outrora, referindo também as vicissitudes por que passou ao longo dos tempos: pilhagens nas invasões

napoleónicas, outros roubos, etc. Quem tinha ‘pé mais ligeiro’... foi até ao local da aparição da Imagem,

assinalado por uma modesta Capelinha. Dali avista-se um panorama soberbo, de céu, mar e falésias...

Em seguida visitámos o Museu ‘Moagem de Sampaio’, recentemente inaugurado. Nasceu de uma

cavalariça, transformada em 1917 numa moagem, que à época dispunha da maquinaria mais avançada,

importada da Alemanha e da Inglaterra...

O almoço foi num Centro Social de Zambuja, troca por troca:

quando os respetivos utentes vierem visitar Lisboa, serão

igualmente recebidos por nós...

Depois a ‘caravana’ subiu ao Castelo de Sesimbra, sendo também

acompanhada por um guia da Câmara Municipal. Antes, uma

breve informação acerca da Igreja, de capela–mor barroca e de

paredes revestidas de azulejos representando cenas do Evangelho.

Finalmente, a bela merenda, à beira-mar, num recanto da praia de

Sesimbra.

Regressámos a casa felizes e agradecidos às promotoras e demais

colaboradores que nos proporcionaram este belo dia.

PPaasssseeiioo iinntteerrccoommuunniittáárriioo –– NNoovviicciiaaddoo ee RReessiiddêênncciiaa ddaass IIrrmmããss

Irmã Margarida Ribeirinha

Aconteceu num belo dia de sol…

... em Coimbra, a satisfação de um desejo que só o amor fraterno tornou possível concretizar: o passeio

intercomunitário – Noviciado e Residência das Irmãs – à praia de Mira.

As organizadoras foram estimuladas e desafiadas desde a primeira

hora, pois à proposta aderiram praticamente todas as Irmãs…

Tínhamos três motoristas e um carro! Mas o sentido comunitário

atuou logo e trouxe a solução: as Comunidades da Paz e Recardães

disponibilizaram o que nos faltava.

No dia 24 de Abril, à hora conveniente, o passeio, em frente da

nossa casa, animou… As mais novas iam aliviando as mais velhas de

bengalas, andarilhos e carro de rodas, e dando o lugar no

transporte… Até o sol da primavera, há tanto tempo retardado,

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descia, esplendoroso, a abençoar tão bela harmonia fraterna. E partimos, carrinha da Paz à frente, os

outros dois atrás…

Muito poucas Irmãs conheciam Mira. Fomos diretas à beira-mar, onde não havia presença humana e o

mar se oferecia todo à nossa contemplação. Os bancos marginais foram sendo ocupados com o auxílio

fraterno traduzido em gestos. Ali mesmo, a Capela dos Pescadores, pintada às riscas em azul e branco e

que parecia ter sido aberta para nós… Lá dentro, enfeitada com redes, variedade de santos, mas, o

primeiro lugar, para Nossa Senhora… Houve quem fizesse devota adoração eucarística, sem esta

presença…

mas esta sentiu-se em todo o ambiente fraterno.

Algumas Irmãs, mais autónomas e ousadas, foram à procura de um recurso… e encontraram-no num café

aberto e vazio de clientes… Até a Irmã em carro de rodas conseguiu lá chegar… “milagres” de amor…

Chegou a hora do almoço; de novo a subida para os carros e a deslocação para a “Barrinha”, uma grande ria

de água doce e salgada, que entra pela vila dentro e deu particular beleza e o nome a esta zona. Num dos

parques verdes, ainda não preparados para a época balnear, descobrimos mesa e bancos de madeira

escurecida pela chuva. Confiantes, abancámos. Havia os “suportes” fraternos e, sobretudo, o olhar maternal

de Deus sobre nós. Não faltou o apetite para apreciar e agradecer, e a alegria, por si, foi um verdadeiro

Louvor. Como os apóstolos, no monte da transfiguração, queríamos ficar ali… mas o programa marcava o

regresso. Na oração de Vésperas, já em casa, a partilha espontânea da Gratidão tornou-se Oração de Louvor.

EExxtteerrnnaattoo ddoo PPaarrqquuee -- LLiissbbooaa::

CCeelleebbrraaççããoo ddaa PPáássccooaa nnoo PPrréé--EEssccoollaarr

As educadoras do Parque

No passado dia 5 de Abril, realizou-se uma celebração Pascal com todo o Pré-Escolar.

As crianças fizeram pão para partilhar com as suas famílias e com toda a comunidade educativa do Jardim

de Infância. A partilha aconteceu na encenação da Última Ceia com Jesus, realizada pelas crianças,

relembrando o momento em que Jesus partilhou com os seus amigos o Pão e o Vinho.

AA CCoommuunniiddaaddee EEssccoollaarr cceelleebbrraa aa vviiddaa

Em tempo Pascal, a Comunidade Escolar do Externato do Parque celebrou a vida de todas as Irmãs e

também a do Padre Sena, que celebrou a Eucaristia. Era dia de anos da Irmã Lurdes Alves, mas festejámos

a vida de todas. Era dia de festa.

Junto ao Altar, estavam uns ramos floridos com o Círio Pascal e 8 velas.

Fomos à Eucaristia por uma questão de Amor. Sentimos que éramos Comunidade, uma família, um grupo

que vive na Fé. Juntas, alimentámo-nos de uma mesma Palavra e de um mesmo Pão. O Pão da unidade.

O Padre Sena falou-nos da Alegria de Viver, da presença de Jesus nas nossas vidas, etc.

No momento do Ofertório, oferecemos símbolos, e no fim cada uma acendeu a sua vela no Círio Pascal e

colocou-a entre as flores.

Dissemos todas: Nós Vos oferecemos, Senhor, com entusiasmo, estes símbolos da nossa vida que passa e se

consome a arder por Vós, e que, ao acendê-las, façamos crescer no nosso coração a alegria e a festa.

Aclamámos a festa com um cântico.

Na Ação de Graças uma Irmã colocou um grande laço a unir todas as velas, inclusive o Círio, dizendo:

Este laço simboliza a união entre todas e Jesus a Quem nos entregamos na vida.

Depois tivemos um jantar de festa com o Padre Sena.

CCoollééggiioo ddaa PPaazz -- MMoommeennttooss ffoorrtteess ddee VViiddaa--FFeessttaa--AAlleeggrriiaa

Irmã Gracinda Martins

Estes momentos fortes de vida-festa-alegria são vividos, com frequência, pelos alunos, professores,

funcionários e irmãs, através das muitas e diversas atividades realizadas no Colégio da Paz.

Vou respigar cinco delas, que marcaram profundamente a vida das nossas crianças da catequese e que

foram integradas nas atividades da paróquia.

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Começo pela Festa da Palavra das nossas crianças do 4º ano de catequese, juntamente com as outras

crianças da paróquia, na qual receberam a Bíblia. Cada criança recebeu-a das mãos do Pároco, que lhes disse

palavras cheias de significado e incentivos à vivência e leitura da mesma. Foi uma celebração muito

participada através de cânticos e leituras alusivas. Todos se mostravam satisfeitos, com a sua Bíblia na mão.

A Festa do Pai-Nosso teve lugar no dia 20 de Abril. As crianças foram preparadas, ao longo do ano,

pelas respetivas professoras. Houve também um encontro no Colégio, com o Pároco, Sr. Padre Rubens,

uns dias antes da festa. Foi uma celebração muito participada pelas crianças, na qual receberam um

pequeno livro alusivos ao ato celebrativo. Por fim, houve um pequeno lanche-convívio, para as crianças,

muito animado e do agrado de todos.

A Festa do Batismo realizou-se no dia 21, uma semana antes da festa da Primeira Comunhão, sendo

batizados dois dos nossos alunos do 3º ano. As crianças tiveram momentos de participação ativa e muito

conscientes do ato que estavam a realizar, assim como os pais, padrinhos e catequistas.

Seguiu-se a Festa da Reconciliação, na qual se sentiu um são nervosismo, próprio da idade e da

novidade do momento celebrativo, mas que se foi desvanecendo à medida que se desenrolava o

acontecimento. As crianças estavam felizes com esta nova experiência de sentirem, tão de perto, o amor e

o perdão de Jesus, o grande amigo.

Por último, tivemos no dia 28 a grande Festa da Eucaristia - a Primeira Comunhão - na qual

participaram as duas crianças que foram batizadas. Esta foi precedida de vários encontros de preparação,

na paróquia, orientados pelo nosso Pároco. As crianças estavam bem conscientes do ato que iam realizar -

receber Jesus no seu coração pela primeira vez. A alegria e a felicidade do momento eram bem evidentes

nos seus rostos ternos e sorridentes. Todos participaram nos cânticos e alguns nas leituras, no ofertório e

na entrega dos cestos das flores, fruto da sua partilha a Nossa Senhora da Conceição. O momento de

receber Jesus revestiu-se de muita dignidade e respeito. À saída, receberam um pequeno livro entregue

pelo Sr. Padre Rubens.

Seguiu-se a sessão fotográfica, tradicional nos grandes acontecimentos, para mais tarde recordar, com as

crianças e as despectivas catequistas, Irmã Gracinda e Prof. Diana Mesquita.

Todos estes momentos fortes de vida-festa-alegria deixaram nas crianças uma marca profunda que, por

certo, irão recordar ao longo da sua vida.

CCooiimmbbrraa -- AA JJuuvveennttuuddee UUnniivveerrssiittáárriiaa eemm nnoossssaa ccaassaa

Irmã Goreti Faneca

No início do ano reunimos para agendar, no tempo, algumas

intervenções que consideramos que fariam a diferença no nosso ano.

A agenda foi ambiciosa e conseguimos ser-lhe fiéis. Destacamos e

partilhamos, agora, algumas atividades que deram um sabor diferente

ao tempo que nos foi dado.

Na praxe à moda da casa tivemos, a alegrar a nossa noite, a Tuna de

Medicina, tão procurada e desejada por toda a juventude universitária.

Pareceu, ao grupo, estar a viver um sonho que se concretizava, aqui, na

casa que as acolhia para um ano tão importante nas suas vidas.

Na Bênção do Caloiro, que se realizou na Sé Nova, não faltou

nenhuma das nossas caloiras, acompanhadas por uma residente

das mais velhas a dar-lhes sentido de pertença a uma família.

Vivemos o S. Martinho com uma bela castanhada, fruto da

partilha de cada uma, e festa que se tornou mais animada com a

presença das nossas vizinhas do Noviciado. O encontro entre as

duas Comunidades foi um marco importante nas relações de

vizinhança.

Neste seguimento estivemos no Noviciado para um encontro

de reflexão sobre o Advento como tempo privilegiado para viver a fé n’Aquele que se espera.

9

A festa de Natal foi vivida com Eucaristia, celebrada pelo Padre Paulo, coordenador da Pastoral

Universitária, um jantar digno dos festejos natalícios e um sempre desejado momento que é a revelação

do amigo secreto de cada uma. Uma oportunidade para nos conhecermos melhor e estreitarmos as

relações que nos vão ligando.

Tivemos ainda tempo para a espontaneidade e surpresa.

Na visita da Irmã Jaci e da Irmã São, o grupo organizou-se para lhes ir fazer uma serenata. Escolhemos

os fados que já sabemos cantar e, combinado com a Ir. Guida Ribeirinha, dirigimo-nos para lá à hora

combinada. Foi um momento marcado pela alegria da surpresa e simplicidade do espírito de família.

São ainda de referir dois momentos que marcaram uma forte presença do grupo: a Via-Sacra

Universitária, preparada pelo Secretariado da Pastoral Universitária, na qual esteve todo o grupo

presente, e a Vigília da família Doroteia onde só faltou uma.

Embora com menos participação, também estivemos na Celebração Penitencial para Universitários,

igualmente preparada pelo SDPU, e na Noite CC (descoberta de Cristo em Coimbra). O impacto foi

forte para as que o viveram.

O ano vai-se aproximando do fim e, no dia 13 de maio, tivemos Eucaristia, cá em casa, celebrada pelo P.

Gonçalo, sj, em honra das finalistas a quem quisemos fazer uma festa.

Dizia a Sofia: “Foi a missa mais bonita da minha vida”.

No dia 25 maio foi a Bênção das Pastas na Sé Nova, para ela, e a 26 para a Carla.

Foi um ano 'grande', marcado pela vida e pelo desejo de intervirmos nela.

PPeerreeggrriinnaaççããoo aa FFááttiimmaa

oo rreetteemmppeerroo ddaa aallmmaa ppaarraa mmaaiiss uumm aannoo!!

Sofia Castro

Em janeiro do ano passado, a minha Diretora Pedagógica anunciava, em Reunião Geral de Professores,

que a Equipa da Pastoral Juvenil das Irmãs Doroteias estava a organizar uma peregrinação de dois dias a

Fátima. De repente, vislumbrava a possibilidade de cumprir a minha promessa, aguardada havia seis anos.

Bastaram-me algumas horas para tomar a corajosa decisão que, com orgulho, comuniquei aos que me são

próximos: “Vou a pé a Fátima! Surgiu uma oportunidade de ir com as Irmãs Doroteias e vou aproveitar”.

Perante a perplexidade de uns e a incredulidade de outros, lá consegui que uma amiga admitisse

acompanhar-me na minha cruzada!

Assim, invadida de receio e precavendo, desde logo, os que ficavam para a forte possibilidade de terem

de me ir buscar a meio do caminho, lá parti, no dia 14 de abril de 2012, para aquela que seria a grande

caminhada da minha Vida.

Na verdade, muito mais do que o cumprimento de uma promessa, a Pastoral Juvenil das Irmãs Doroteias,

personificada na figura da Irmã Guida Ribeirinha, proporcionou-me uma das mais ricas experiências

humanas em que tive o privilégio de participar. A partilha da dor, o apoio constante e incondicional

daqueles que nos acompanham, o conhecimento de novas pessoas, das suas motivações, dos seus medos,

das suas fraquezas, fazem com que nos sintamos preenchidos e transbordantes de vida.

Apesar de, nesse ano, praticamente ter chegado “morta” a casa, consegui! Com um sofrimento que

duvidei, alguma vez, poder vir a suportar, cheguei a Fátima. Tinha cumprido a minha promessa e

transformara-me num ser humano melhor. Devo-o a Nossa Senhora e às Irmãs Doroteias, que, de forma

incansável, foram o meu esteio e o meu amparo.

A partir desse momento, jurei fazer parte integrante deste magnífico grupo, procurando “contagiar” todos

quantos pudesse para a partilha deste momento de epifania.

E assim foi. Este ano, lá estava eu, no dia 13 de abril, em Ansião, ansiosa por partir. E não estava sozinha!

Acompanhara-me um autocarro de treze pessoas, que, de alguma forma tocadas pelo entusiasmo

partilhado por mim e pela Irmã Alice (caminheira habitual neste percurso da alma), aceitaram o desafio e

partiam de Viseu, num misto de alegria, receio e muita, muita fé.

Apesar do percurso ter sido o mesmo, o “caminho” não o foi. Novos rostos se encontraram, novas

lágrimas se enxugaram, novas conquistas se alcançaram. A recompensa, essa foi a mesma: a do encontro

com a Fé, como forma de nos superarmos e de nos encontrarmos no que em nós existe de melhor.

Assim, havia “aparelhado” a minha alma para mais um ano. Até lá, Irmãs!

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AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......

No dia 27 de Abril, a pedido do Museu de

Arte Sacra da Covilhã, a Irmã Diana Barbosa

fez uma comunicação sobre «a presença das

Irmãs Doroteias na Covilhã», integrada num

Seminário que se realizou nesse dia.

CGA - Está a realizar-se em Manila (Filipinas),

27 de Maio a 8 de Junho, seguindo-se

reuniões de Área a 10 e 11 de Junho. A

Irmã Lúcia Soares partiu a 24 de Maio (uma

viagem extremamente longa!) e regressa a 13

de Junho. Este CGA tem por objetivo,

fundamentalmente, rever a aplicação do

Capítulo Geral XX e dar indicações para a

preparação e realização do próximo Capítulo

Geral.

As Noviças Paula Martins e Idalécia Videira

fazem os Primeiros Votos no dia 16 de

Junho, em Coimbra.

Chegou a Lisboa no dia 13 de Maio a Irmã

Maria Emília Matos Silva para um tempo

de férias. Já não vinha a Portugal há 8 anos.

No dia 13 de Junho chegarão de

Moçambique as Irmãs Helena Cardoso (para

revisão médica) e Maria de Lurdes Lima da

Costa para um tempo de férias.

A Irmã Conceição Morais (Coimbra), que fez

Bodas de Ouro no dia 09 de Maio, passou

esse dia em Fátima. No dia 12 a família quis

festejá-la na 'terra', conseguindo juntar quase

todos, e teve a presença de várias Irmãs, entre

elas a Irmã Lúcia, a Irmã Teresa Barreiros e o

Noviciado. A 16 Junho será a vez da Irmã

Rosa Torres (Vila do Conde).

Estamos em época de 'quedas': a Irmã

Anciães (Calvanas - Com. Escolar) fez duas

fraturas, uma no sacro e outra na bacia; esteve

um tempo imobilizada mas está a recuperar

bem. As Irmãs Maria Helena Aguiar (Paz) e

Lucília Midões (Sardão) fraturaram o colo do

fémur; a Irmã Aguiar, jovem de quase 100

anos, está a reagir muito bem, sempre bem

disposta e sorridente; a Irmã Midões foi

operada no sábado, e veio já para casa; está

bastante frágil, sobretudo por outras já

existentes. Deu também uma queda a Irmã

Alizete Barreira (Vilar) provocada por uma

descida brusca de tensão arterial, mas está

melhor. Tem havido outros problemas de

saúde, nomeadamente a Irmã Ferreira

Fontes com zona na face.

Familiares de Irmãs falecidos:

Um irmão e um cunhado da Irmã Alice Assunção (Paz). O irmão faleceu no Brasil, onde vivia.

O irmão da Irmã Ana Ferreira Alves (Paz), de doença prolongada, nos Estados Unidos,

Um cunhado da Irmã Fátima Espírito Santo, em Vila Real, com 65 anos. Um enfarte, quando trabalhava

com o trator, provocou-lhe morte imediata.

Uma cunhada da Irmã Joaquina Marques (Residência Calvanas), que estava doente há algum tempo. Para

quem conhece a família, é a mulher do Valentim.

Um cunhado da Irmã Maria Mendes (Linhó)

O cunhado da Irmã Angelita Duarte (ESEPF, Porto)

Um cunhado da Irmã Conceição Morais (Coimbra)

Há meses, um cunhado da Irmã Laurentina Mendonça, que, por lapso, não foi comunicado na altura.

A Irmã Teresa Rodrigues agradece:

Agradeço de todo o coração a oração e a presença amiga de todas as Irmãs que tão carinhosamente

estiveram próximas de mim e da minha família na hora da partida da minha irmã para o PAI. É

verdadeiramente consolador sentir e viver na certeza desta proximidade irmã que tanto ajuda nestes

momentos em que a distância nos mergulha no "longe". Mas, é também nesse" longe" que sentimos mais o

amor de Jesus que nos chamou e nos dá a graça para cada momento. A minha irmã, que viveu com as

Doroteias no Colégio da Póvoa e no Lar Universitário de Lisboa, teve um AVC no dia de Páscoa e faleceu

no tempo pascal doze dias depois. A juntar ao AVC, já anteriormente sofria de alzheimer, e depois do AVC

entrou em coma. Na tarde do Sábado Santo falei com ela ao telefone. Ela gostava muito da Páscoa, e

lembro-me de que com os seus alunos fazia sempre alguma coisa alusiva a ela. Encontrou-se com Jesus

Ressuscitado à semelhança dos discípulos de Emaús e ficou com Ele. Alegro-me por isso. ALELUIA! Um

abraço amigo.

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DDoo BBoolleettiimm IIll FFrraassssiinnoo,, ddee IIttáálliiaa::

Escreve a Irmã Santina, recentemente transferida da Villa Paola (Roma) para Tor De’ Cenci, Casa

destinada a Irmãs de idade e doentes:

Ambientei-me imediatamente, decerto pelo facto de conhecer a casa e quase todas as Irmãs. Também

pude estabelecer uma bela relação com uma dezena de Colaboradoras nossas (da Europa do Leste).

A nossa Casa é muito frequentada por pessoas de fora, que participam nas diversas iniciativas: ginástica

suave (duas vezes por semana), Grupo de Santo Egídio, Grupo missionário (bordados), Atelier mãos de

ouro (objectos confecionados com material reciclado), o Círculo dos Porquês, em que procuramos dar

resposta a diferentes perguntas relacionadas com a vida corrente, e aberto a quem nele queira participar.

Há sempre o encontro da tarde, com leitura, para quem não participa nas referidas iniciativas.

Um ponto firme é o encontro de segunda-feira, dedicado ao caminho proposto pela Província.

Para se viver bem cada momento e ser elemento de testemunho para as pessoas externas, para além da

oração pessoal, é fundamental a força da Eucaristia celebrada cada manhã e adorada à quinta-feira.

Impressiona-me, sobretudo, o afecto das pessoas pela Comunidade, manifestado no fim da Missa

dominical, em conversa amena com as nossas Irmãs, não falando já da partilha de dons, pelo que a nossa

Casa bem pode chamar-se Casa da Divina Providência.

Por tudo louvamos e agradecemos ao Senhor. As nossas pequenas misérias permanecem, mas todas

procuramos seguir com amor pelo caminho a que nos conduz o Senhor.

PPaappaa FFrraanncciissccoo

Mais um segredo da sua simplicidade que encanta todos, crentes ou não-crentes: Por que vive na Casa

de Santa Marta? Numa recente carta, escrita pelo seu punho e enviada a um sacerdote argentino seu

amigo, explica:

"Querido Quique: Hoy recibí la carta del pasado 1° de mayo. Me trajo mucha alegría; la descripción de la

Fiesta Patronal me trajo aire fresco. Yo estoy bien y no he perdido la paz frente a un hecho totalmente

sorpresivo, y esto lo considero un don de Dios. Procuro tener el mismo modo de ser y de actuar que tenía

en Bs As, porque, si a mi edad cambio, seguro que hago el ridículo.

No quise ir al Palacio Apostólico a vivir, voy sólo a trabajar y a las audiencias. Me quedé a vivir en la Casa

Santa Marta, que es una casa (donde nos alojábamos durante el Cónclave) de huéspedes para obispos,

curas y laicos. Estoy a la vista de la gente y hago la vida normal: misa pública a la mañana, como en el

comedor con todos, etc. Esto me hace bien y evita que quede aislado.

Quique, saludos a tus feligreses. Te pido, por favor, que reces y hagas rezar por mí. Saludos a Carlos y Miguel.

Que Jesús te bendiga y la Virgen Santa te cuide. Fraternalmente, Francisco. Vaticano, 15 de mayo 2013".

Para ver/ouvir/ler as muitas intervenções do Papa Francisco - http://pt.radiovaticana.va/index.asp ou

simplesmente escrever no Google «radiovaticana».

Pode ouvir-se, em mp3, partes das homilias diárias das Missas, celebradas em geral na Casa de Santa Marta.

Para ver uma transmissão em direto do Centro Televisivo Vaticano (CTV), no separador VIDEO escolher WEB-

TV. Por exemplo, pôde ver-se em direto, na íntegra, a Adoração Eucarística mundial no passado dia 2 de Junho,

Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Pode seguir-se o «Angelus» (Domingo) e as Catequeses de 4ª Feira.

Encontro do Papa Francisco com o Arcebispo de Cantuária

No próximo dia 14 de Junho realiza-se um encontro entre o Papa Francisco e o Arcebispo de Cantuária,

primaz da Igreja Anglicana. O arcebispo Welby não participou, com os outros líderes religiosos, da Missa

de início de pontificado do Papa Francisco, no dia 19 de março, em Roma, porque tinha sido eleito havia

pouco e deveria tomar posse dois dias depois. O encontro do dia 14 servirá ao Papa e ao líder anglicano

como momento para se conhecerem melhor. “O arcebispo Welby tem um grande desejo de falar com o

Papa para agirem juntos pela justiça e contra a pobreza. Ambos têm no coração os mesmos temas” declarou

o monsenhor Langham.

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25. Primeiro documento aprovado: a Liturgia

A 4 de Dezembro de 1963 foi aprovada a Constituição Sacrosantum Concilium,

sobre a Reforma e o fomento da liturgia, que se tinha discutido de 21 de Outubro

a 7 de Dezembro de 1962.

Os pontos mais discutidos tinham sido:

O USO DA LÍNGUA VULGAR, EM VEZ DO LATIM*

A CONCELEBRAÇÃO DA MISSA

A COMUNHÃO SOB AS DUAS ESPÉCIES

A REFORMA DO MISSAL E DO BREVIÁRIO,

assim como a competência das conferências episcopais

para fazer mudanças na liturgia local.

Em geral havia duas tendências:

- Os que, na liturgia, punham o acento mais no sacral, o mistérico, o “numinoso”

- Os que punham o acento no pastoral, o catequético, o “luminoso”.

Finalmente, o documento foi aprovado por 2147 votos a favor e só 4 contra.

Foi nomeado um “Consilium” para levar à prática esta Constituição.

O próprio Montini, sendo ainda Cardeal, tinha intervindo pela primeira vez na aula

pedindo o abandono do latim. “Não se entende porque tem de haver uma Igreja viva

com uma língua morta”, tinha dito o Patriarca Maximus IV.

José Luis Cortés - http://blogs.periodistadigital.com/hermano-cortes.php?cat=12130.