ajes - faculdade de ciÊncias contÁbeis e administraÇÃo …

46
AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS FEDERAIS DAS ENTIDADES OPTANTES PELO LUCRO PRESUMIDO Autor (a): Suely de Paulo Mantovani Orientador (a): Cleiva Schaurich Mativi JUÍNA/2011

Upload: others

Post on 08-Jul-2022

8 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS FEDERAIS DAS ENTIDADES OPTANTES PELO LUCRO PRESUMIDO

Autor (a): Suely de Paulo Mantovani Orientador (a): Cleiva Schaurich Mativi

JUÍNA/2011

Page 2: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS FEDERAIS DAS ENTIDADES OPTANTES PELO LUCRO PRESUMIDO

Autor (a):Suely de Paulo Mantovani

Orientador (a): Cleiva Schaurich Mativi

“Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, da Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.”

JUÍNA/2011

Page 3: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE

DO JURUENA

BANCA EXAMINADORA ____________________________________________

Profª. Esp. Ângela Maria Dalberto EXAMINADOR (a)

____________________________________________ Prof. Esp. Adilson Leite Lira

EXAMINADOR (a)

______________________________________________

Profª. Ms. Cleiva Schaurich Mativi ORIENTADOR (a)

Page 4: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

Dedico este trabalho, principalmente aos meus Pais José e Lourdes por acreditarem em minha capacidade, a minha família e amigos, pelo grande apoio nos momentos difíceis, durante esta caminhada.

Page 5: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pelo amor que tens por sua filha, por me

fazer acreditar e me dar forças para que novamente pudesse prosseguir, nos

momentos em que desistiria desta caminhada.

Aos meus pais, Jose e Lourdes, pelo carinho e confiança depositados sobre

mim, pela educação que me deram desde criança, pelo exemplo de pessoas que

estimo em seguir, que fez me tornar a pessoa que hoje sou.

A meus irmãos, Paulo, que a pesar da distância, nos momentos que aqui

esteve sentiu-se orgulhoso de mim, meu outro irmão Valmir pela amizade e apoio

financeiro, as minhas irmãs Vilma e Roseli pela força e amizade nos momentos em

que precisei as minhas queridas sobrinhas, Raiane e Naiane e meu mais novo

sobrinho Andrei Jose. Ao meu esposo Celso, por seu amor, carinho, amizade e pela

compreensão quando em muitos momentos tive que deixá-lo para que pudesse me

dedicar a finalizar este trabalho.

Agradeço a todos do Escritório Contabilex, a minha comadre Angélica pela

amizade e carinho, a Bia pelo companheirismo e solidariedade, a Nina pela alegria,

a Dulcinéia pelos conselhos, ao Wladimir pela oportunidade de trabalho, ainda a

Monica e Rose, enfim que durante todos estes anos foram mais que amigos, e sim

família.

Aos amigos e familiares que me deram abrigo, em especial a família Araujo,

Cristina, Maria e Pedro que me deram além de moradia apoio e carinho, em um

determinado período desta caminhada.

Não poderia deixar de agradecer a todos os professores, pela paciência,

dedicação e sabedoria transmitidas nas aulas, em especial a professora Cleiva

Schaurich Mativi.

As minhas colegas de grupo, Angélica, Eulália, Gislaine, Fabiana e Michele,

nos momentos em que precisaram segurar as pontas quando eu atravessava por

momentos difíceis, em especial a Fabiana pelas iniciativas nos desenvolvimento dos

trabalhos em grupos. E aos demais colegas de classe.

Page 6: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

“Para se ter sucesso, é necessário amar de verdade o que se faz. Caso contrário, levando em conta apenas o lado racional, você simplesmente desiste. É o que acontece com a maioria das pessoas.” Steve Jobs

Page 7: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

RESUMO

Obrigações acessórias são obrigações que as entidades devem cumprir perante o Governo Federal, Estadual e Municipal, desde sua constituição, até sua extinção ou paralisação. As obrigações acessórias apresentam vários formatos, em formato de declaração, de livros e de demonstrativos contábeis, do qual, conforme o regime tributário da entidade e seu ramo de atividades o governo exigirá suas obrigações específicas. Cada obrigação apresenta seu órgão fiscalizador, de um modo geral, existem situações que deverá ser fiscalizado pelos Órgãos Municipais (Prefeitura), Estaduais (Secretaria da Fazenda) e Federais (Receita Federal do Brasil), para as entidades que apresentam funcionários registrados o órgão fiscalizador será o Ministério do Trabalho. Um dos objetivos do governo quando exige as obrigações acessórias é poder controlar o devido recolhimento dos tributos (obrigação principal) e assim tentar diminuir a sonegação. Diante de tantas características apresentadas pelas obrigações acessórias o trabalho abordará as obrigações acessórias exigidas pelo Governo Federal das entidades optantes pelo regime de tributação do lucro presumido; podemos classificar essas obrigações em: DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais; DACON - Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais; DIPJ - Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica; DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte; SPED - Sistema Público de Escrituração Digital. Para elaboração deste trabalho a metodologia utilizada baseou em bibliográfica, descritiva e qualitativa, utilizando-se de meios em pesquisas em livros, legislação federal e sites governamentais. Palavras-chave: Obrigações Acessórias, Regimes de Tributação, Lucro Presumido.

Page 8: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1. 1 VISÃO GERAL DA DCTF. ------------------------------------------------------------ 40 QUADRO 1. 2 VISÃO GERAL DA DACON. --------------------------------------------------------- 40 QUADRO 1. 3 VISÃO GERAL DA DIPJ. -------------------------------------------------------------- 41 QUADRO 1. 4 VISÃO GERAL DA DIRF. ------------------------------------------------------------- 41 QUADRO 1. 5 VISÃO GERAL DO SPED. ------------------------------------------------------------ 42

Page 9: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

LISTA DE ABREVIATURAS

CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CTN Código Tributário Nacional DACON Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais DCTF Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DIPJ Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica DIRF Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte EI Empreendedor Individual GEFIP Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social GIA-ICMS Guia de Informação e Apuração do ICMS ICMS Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IN Instrução Normativa IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IRPJ Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica NF-e Nota Fiscal Eletrônica PIS/PASEP Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público RAIS Relação Anual de Informações Sociais RFB Receita Federal do Brasil SINTEGRA Sistema Integrado de Informações Sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços SPED Sistema Publico de Escrituração Digital SRF Secretaria da receita Federal

Page 10: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

SUMÁRIO

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO ..................................................................................... 11 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................... 11 1.2 PROBLEMATIZAÇÃO ......................................................................................... 12 1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 12 1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 12 1.3.2 Objetivos Especificos .................................................................................... 13 1.4 DELIMITAÇÕES DA PESQUISA......................................................................... 13 1.5 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 13 1.6 ESTRUTURAS DO TRABALHO.......................................................................... 14 CAPÍTULO II REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................. 15 2.1 HISTÓRIA DA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA ................................................. 15 2.2 DEFINIÇÕES DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA............................................. 15 2.3 DEFINIÇÕES DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS ............. 16 2.4 DEFINIÇÃO DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................... 19 2.5 - DEFINIÇÕES DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ............................................. 21 2.6- DEFINIÇÕES DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA .................................................. 22 2.7 DEFINIÇÃO DE REGIME TRIBUTÁRIO; ............................................................ 26 2.8 PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EM FORMATO DE DECLARAÇÃO. .................................................................................................................................. 29 2.8.1-DCTF- Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais; ................ 29 2.8.2-DACON- Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais ............. 30 2.8.3-DIPJ- Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica ....................................................................................................................................31 2.8.4-DIRF- Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte .......................... 32 2.8.5-SPED- Sistema Público de Escrituração Digital .......................................... 33 CAPÍTULO III METODOLOGIA ................................................................................ 34 3.1 METODOLOGIA DA PESQUISA......................................................................... 34 3.1.1 MÉTODO .......................................................................................................... 34 3.2 CONCEITOS DE PESQUISA .............................................................................. 35 3.2.1 Pesquisa Bibliográfica ................................................................................... 35 3.2.2 Pesquisa Descritiva ........................................................................................ 36 3.2.3 Pesquisa Qualitativa ...................................................................................... 36 3.3 COLETAS DE DADOS ........................................................................................ 36 3.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ............................................................................. 37 CAPÍTULO IV ANÁLISE DE CONTEÚDO ................................................................ 38 4. 1 ANÁLISE DE CONTEÚDO. ................................................................................ 38 CAPÍTULO V CONCLUSÃO ..................................................................................... 43 5.1 CONCLUSÃO. ..................................................................................................... 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 45

Page 11: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido com a intenção de trazer aos leitores, sendo

eles; empresários, contadores ou apenas interessados em se tornarem

conhecedores de novos assuntos, a realidade das empresas do lucro presumido,

quanto às obrigações acessórias em formato de declarações perante o Governo

Federal, pois as regras do sistema tributário brasileiro passam por constantes

mudanças e assim as entidades usuárias deste sistema se vêem perdidas no meio

de tantas mudanças, há, portanto a necessidade em definir as reais obrigações que

as entidades optantes pelo lucro presumido têm que cumprir a partir de sua

constituição.

Tendo em vista que o trabalho abordou apenas as principais obrigações

acessórias em formato de declarações, das entidades optantes pelo regime de

tributação do lucro presumido perante o governo federal, vale ressaltar que o

assunto é bastante amplo, pois as obrigações acessórias apresentam vários

formatos: em formato de declarações, de livros e demonstrativos contábeis. Cada

destinada ao seu órgão competente, algumas de interesse do Governo Municipal,

outras do Governo Estadual e outras do Governo Federal.

As obrigações acessórias, em formato de declaração de livros e de

demonstrativos contábeis, foram às formas encontradas pelos órgãos fiscalizadores

de conseguir fiscalizar as entidades para o devido recolhimento dos tributos, que

caracteriza a principal fonte de receitas do governo, do qual são destinados para

várias finalidades como, por exemplo: construção de hospitais, escolas,

pavimentação, além de garantir saúde, educação e segurança para todo cidadão

etc.

A partir da constituição de toda e qualquer entidade empresarial, sendo ela

micro ou pequena empresa optante por qualquer regime tributário, a mesma deverá

ficar atenta às diversas regras exibidas pela legislação tributária, dentre essas

regras o pagamento correto dos tributos que caracteriza obrigação principal, envio

Page 12: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

12

das declarações, impressão dos livros fiscais e contábeis, elaboração dos

demonstrativos contábeis, que caracteriza as obrigações acessórias. Se por algum

motivo algumas dessas obrigações principais e acessórias não forem cumpridas a

entidade arcará com diversas conseqüências, como por exemplo, pagamento de

multas.

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO

Obrigações acessórias em formato de declarações perante o governo

federal são obrigações que as entidades devem cumprir desde sua constituição até

sua extinção, paralisação. Os contadores após escriturarem as receitas enviar os

tributos para as entidades e elas efetuarem o seu devido recolhimento, enviam

essas informações através de documentos eletrônicos para o Governo Federal, sua

finalidade é fiscalizar as entidades para o devido recolhimento dos tributos; podemos

classificar essas obrigações em: DCTF- Declaração de Débitos e Créditos

Tributários Federais; DACON- Demonstrativo de Apuração das Contribuições

Sociais; DIPJ- Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica;

DIRF- Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte; SPED- Sistema Público de

Escrituração Digital, diante disso surgiu a seguinte indagação.

Quais obrigações acessórias em formato de declarações perante o Governo

Federal estão sujeitas as entidades optantes pelo regime de tributação do Lucro

Presumido?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 OBJETIVO GERAL

Identificar as principais obrigações acessórias em formato de declarações

que as entidades optantes pelo regime de tributação do Lucro Presumido teriam que

cumprir a partir de sua constituição, paralisação até sua extinção perante o Governo

Federal, qual o significado e qual a finalidade de cada obrigação.

Page 13: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

13

1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abordar as principais obrigações acessórias em formato de declaração

exigidas pelo Governo Federal, para as entidades optantes pelo regime de

tributação do Lucro Presumido.

Apresentar os significados de cada obrigação acessória em formato de

declarações do Governo Federal.

Apresentar a finalidade de cada declaração.

1.4 DELIMITAÇÕES DA PESQUISA

Este trabalho trata das principais obrigações acessórias em formato de

declarações perante o Governo Federal, exigidas das entidades optantes do regime

de tributação do lucro presumido, vale ressaltar que o assunto é bastante amplo,

pois as obrigações acessórias apresentam vários formatos, em formato de

declarações, de livros e demonstrativos contábeis, cada destinada ao seu órgão

competente, algumas de interesse do Governo Municipal, outras do Governo

Estadual e outras do Governo Federal.

1.5 JUSTIFICATIVA

O Sistema Tributário Brasileiro passa por constantes mudanças, inclusive a

legislação do Governo Federal, mediante esta situação muitas entidades sem

desejar deixa de prestar alguma informação ou presta tal informação em atraso,

diante disso há a necessidade em definir atualmente as reais obrigações em formato

de declarações que as entidades optantes pelo regime de tributação do Lucro

Presumido, devem cumprir, através das atividades desenvolvidas pelos contadores.

Além disso, ampliar a visão sobre a forma e importância de desenvolver este

trabalho, com objetivo de auxiliar os profissionais e todos os interessados no

momento da execução de suas atividades em seus locais de trabalho.

Page 14: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

14

1.6 ESTRUTURAS DO TRABALHO

A estrutura do trabalho subdivide-se e 5 (cinco) capítulos, sendo capítulo I

introdução, capítulo II referencial teórico, capítulo III metodologia, capítulo IV análise

de conteúdo e capítulo V conclusão .

Inicialmente o trabalho abordará a introdução que é composta pela

contextualização, problematização, objetivos gerais e específicos, delimitação da

pesquisa e justificativa.

No capítulo II o trabalho tratará o referencial teórico apresentando

inicialmente um pouco da história da contabilidade tributária no Brasil, e sua

definição, abordará também os princípios constitucionais tributários, a legislação

tributária brasileira e seus tipos de tributos, definirá a competência de instituir

tributos atribuição dado a União, Distrito Federal, Estados e Municípios, tratará

também de obrigação tributária, em seguida abordará os principais conceitos de

regime tributário; mais específico sobre o regime tributário do lucro presumido; e

para finalizar o capítulo II virá o foco da pesquisa que é apresentar as principais

obrigações acessórias em formato de declaração das entidades optantes pelo lucro

presumido perante o Governo Federal.

No capítulo III será abordado à metodologia, descrevendo de que forma foi

elaborada a pesquisa, o capítulo IV tratará da análise de conteúdo, e por fim com o

capítulo V conclusão.

Page 15: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

CAPÍTULO II

REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 HISTÓRIA DA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

Quanto ao surgimento da estrutura tributária Pêgas (2007, p. 3) determina:

A estrutura tributária na época do império foi praticamente mantida após a proclamação da república, permanecendo assim até a constituição de 1934. Neste modelo, a principal fonte de receitas públicas era o comércio exterior, com destaque para o imposto de importação, que alcançou em alguns anos, dois terços da receita total do setor público.

Segundo Iudícibus e Marion (2006, p. 30) a função da Contabilidade já no

início da civilização era “avaliar a riqueza do homem: os acréscimos ou decréscimos

dessa riqueza. Como o homem naturalmente é ambicioso, a Contabilidade existe

desde o início da civilização. Alguns teóricos preferem dizer que ela existe, pelo

menos, desde 4.000 antes de Cristo.”

O marco da contabilidade tributária ocorreu a partir da constituição de 1934,

momento esse em que as regras para cobrança dos tributos foi regulamentada, no

entanto, a contabilidade surgiu a aproximadamente 4000 a.C, ou seja, ela surgiu no

momento em que começou a ser exigido dos contribuintes os recolhimentos dos

tributos, havendo assim a necessidade por parte das empresas em manter controle

quanto às obrigações tributárias.

2.2 DEFINIÇÕES DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

O ramo da Contabilidade Tributária tem por objetivo estudar e controlar as

obrigações tributárias das entidades, tanto as obrigações principais quanto as

obrigações acessórias. O profissional deste ramo deverá estar atento às diversas

alterações que vem ocorrendo com a Legislação Tributária, este conhecimento

possibilitará ao profissional gerenciar as diferentes obrigações incidentes sobre as

atividades das entidades, elaborando assim um planejamento tributário adequado,

que além de proporcionar uma carga tributária reduzida, evitam-se possíveis

penalidades perante o governo. (FABRETTI, 2006, p. 30)

Pêgas (2007, p. 20), entende que:

Page 16: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

16

Da associação do direito tributário com a ciência contábil, surge a contabilidade tributária, que representa o ramo da contabilidade cujo objetivo é aplicar e adaptar conceitos e princípios contábeis com a legislação tributária, de forma adequada, simultânea e, principalmente, integrada.

O objeto da Contabilidade Tributária é determinar a base de cálculo a ser

utilizado no momento em que os tributos forem calculados, conforme o regime

tributário da entidade, de maneira clara diante da visão do fisco, portanto, o contador

que é conhecedor e mantêm-se atualizado quanto os objetos da contabilidade

tributária, será capaz de elaborar de forma adequada os procedimentos adequados

no momento em que ele próprio ou sua equipe de contabilidade for realizar os

cálculos e provisões dos tributos incidentes sobre as atividades das entidades, as

quais serão abatidas do resultado econômico (contábil), para determinação do lucro

líquido á disposição dos acionistas, sócios ou titular. (FABRETTI 2005, p. 31).

2.3 DEFINIÇÕES DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

Princípios tributários referem-se aos limites estabelecidos em lei, que deverá

ser respeitados pela União, Distrito Federal, os Estados e pelos Municípios no

momento em que forem instituir as modalidades de tributos, para que nenhum

contribuinte seja prejudicado em uma determinada circunstância.

O caput do art. 150 da Constituição Federal, determina que “sem prejuízo de

outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios.”

É de suma importância atentar para o fato de que o princípio diz claramente

lei (fonte principal) e não decreto, portaria, instrução normativa etc. (fontes

secundárias). (FABRETTI, 2006, p. 119)

Princípio da legalidade

Conforme disposto no inciso I do art.150 da CF, o governo não poderá

aumentar ou exigir um novo tributo, sem que antes sejam estabelecidas as regras

em lei.

Page 17: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

17

Princípio da Igualdade ou da Isonomia

Quanto ao princípio da igualdade ou da isonomia, o inciso II do art. 150 da

CF:

II- Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

Ou seja, o governo deverá manter tratamento igual a todo contribuinte, tendo

ele poder aquisitivo ou não, independente de qualquer situação.

Princípio da Irretroatividade Segundo a Constituição Federal em seu artigo 150, inciso III, alínea a, o

governo não poderá cobrar tributos sobre fatos geradores, ocorridos antes do início

da vigência da lei que o instituiu ou aumentou.

Depreende-se desta afirmação que, por exemplo, se um determinado

contribuinte do ramo de indústria, vender seu produto em dezembro, e não recolheu

os tributos necessários da época, e no ano seguinte ocorrer alguma alteração na lei

que institui os tributos, e no próximo ano decide recolher os valores incidentes, o

mesmo deverá pagar de acordo com a lei vigente da época.

Princípio da Anterioridade

Conforme determinado na alínea b do inciso III do art. 150 da CF, o governo

não poderá exigir o pagamento de um determinado tributo no mesmo ano em que foi

publicada a lei que o instituiu ou aumentou.

Princípio da Competência

Quanto ao princípio da competência tributária, Oliveira et al, (2007, p. 26)

entende que “ é dado à União, aos Estados ou aos Municípios, que, por meio de

sua Casa Legislativa, exercitarão as competências tributárias, não sendo permitida

qualquer delegação ou prorrogação desta competência para outro ente que não seja

aquele expressamente previsto na constituição.’’

Page 18: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

18

Princípio da Uniformidade

Conforme art. 151, inciso I da CF a cobrança dos tributos pela União deverá

ser igual perante, os Estados, Distrito Federal e aos Municípios, não havendo

diferenciação, do qual, as receitas recolhidas serão aplicadas nas regiões, que de

certa forma contribuíram com essas receitas.

Princípio da não discriminação tributária

Conforme disposto no art. 152 da CF os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios não poderão aplicar diferenças de alíquotas ou base de cálculo, sobre

bens e serviços, visando beneficiar ou prejudicar uma determinada operação.

Princípio da capacidade contributiva

A CF no seu artigo 145, parágrafo III inciso 1º, esclarece “sempre que

possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a

capacidade econômica do contribuinte [...] ’’

Pelo exposto, este princípio refere-se à capacidade atribuída ao

contribuinte de recolher seus tributos, conforme for crescendo seu poder de

contribuir. Oliveira et al, (2007, p. 27) interpreta este princípio da seguinte forma

‘‘o art.145, § 1.º, estabelece o princípio da capacidade econômica do contribuinte,

que, por mera definição, seria a possibilidade econômica de pagar tributos.’’

Princípio da autoridade tributária

De acordo com a CF no seu artigo 145, parágrafo III inciso 1º a União, os

Estados, o Distrito federal e os Municípios, fiscalizarão o momento em que ocorrerá

alteração na forma de recolhimento dos tributos pelo contribuinte, ou seja, quando

aumenta a capacidade econômica do contribuinte.

Princípio da tipologia tributária

Quanto ao princípio da tipologia tributária Oliveira et al (2007, p. 27) entende

que “ as taxas e os impostos não podem ter a mesma base de cálculo; portanto, as

Page 19: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

19

espécies tributarias são definidas pela distinção de dois fatores: hipótese de

incidência e base de cálculo, conforme disposto no art. 145, § 2º.”

2.4 DEFINIÇÃO DE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Cada Município, Estado, Distrito Federal e União definem seus próprios

critérios para a cobrança dos tributos, de acordo com a Legislação de cada lugar

essas cobranças são as principais fontes de receitas, onde são destinados para

garantir os princípios básicos para os cidadãos que é o direito a saúde, educação e

segurança. (PÊGAS, 2007, p. 41).

A definição de legislação tributaria está especificado no Artigo 96 do CTN:

Art. 96- A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados, e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

2.4.1- Definição de Tributo

A definição de tributo está especificada conforme a Lei nº 5.172/66 em seu

artigo 3º do CTN, que diz:

Art.3º- Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Ainda sobre a definição de tributos Pêgas, (2007, p. 42) determina sobre as

espécies de tributos no Brasil:

O Brasil possui em sua estrutura normativa cinco espécies tributárias distintas, que são apresentadas a seguir: Impostos (competência comum a União, Estados e Municípios); Taxas (competência comum a União, Estados e Municípios); Contribuições de Melhoria (competência comum); Empréstimos Compulsórios (competência da União); Contribuições Especiais (competência da União).

Imposto

Os impostos são de natureza privada, ou seja, quem os administra é a

União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, onde suas receitas serão

destinadas para diversas finalidades. (PÊGAS, 2007, p. 43)

Page 20: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

20

De acordo com o Artigo 16º do CTN, imposto é “o tributo cuja obrigação tem

por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal

específica, relativas aos contribuintes”.

Taxas

Atualmente todos necessitam em algum momento de serviços

disponibilizados pelos setores públicos, então, a forma pelo qual pagamos por esses

serviços são especificados por taxas, onde o objetivo dessas cobranças é garantir

uma boa ordem de um determinado Município, Estado, etc...( PÊGAS, 2007, p. 43).

Perante o CTN, o artigo que define taxas é o Artigo nº 77, que diz:

Art. 77- As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular do poder de policia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição.

O entendimento de Pêgas, (2007, p. 43), quanto ao poder de polícia é como

sendo aquele ‘‘utilizado no sentido do poder de limitar e disciplinar, por parte da

administração pública, atividades de interesses públicos, tais como: segurança,

higiene, boa ordem, costumes, disciplina da produção, do mercado, tranqüilidade

pública e respeito á propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”

Contribuições de Melhoria

A contribuição de melhoria é um valor cobrado pela União, Estados, Distrito

Federal e pelos Municípios, quando uma determinada obra pública após ser

concluída venha a valorizar algum imóvel de contribuinte, um exemplo dessa

cobrança, é o valor cobrado pela prefeitura quando a rua em que moramos está

sendo pavimentada. (PÊGAS, 2007, p. 44).

De acordo com o estabelecido no art. 81 do CTN:

Art. 81- A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Page 21: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

21

Contribuições Sociais

As Contribuições Sociais foram criadas para financiar as atividades sociais

realizadas pelo governo, ou seja, os valores arrecadados por esse tributo será

destinado a garantir saúde, previdência e assistência social a todo cidadão. (

OLIVEIRA, et al, 2007, p. 24).

Quanto as Contribuições Sociais Oliveira, et al, (2007, p. 24) define:

As contribuições sociais instituídas têm como base os lucros das sociedades, a folha de pagamento dos empregados e o faturamento das empresas. Atualmente, são subdivididas em contribuições ao INSS, Contribuição Sindical, Contribuição ao PIS/PASEP, Contribuições Sociais Sobre o Lucro Liquido e Contribuições para o Fundo de Investimento Social (COFINS).

Contribuições Econômicas

Contribuições econômicas são contribuições exigidas pelos órgãos

fiscalizadores das classes profissionais, onde os valores arrecadados são

destinados à regulamentação e fiscalização dos profissionais conforme sua classe

profissional. (PÊGAS, 2007, p. 45).

Quem define um exemplo de Contribuições Econômicas é Pêgas, (2007, p.

45) que diz:

Por exemplo, a anualidade desembolsada pelos contadores para o CRC é considerada uma contribuição econômica, com característica de contribuições parafiscais, pois os recursos são administrados por entes definidos pelos Estados em beneficio da categoria profissional.

2.5 - DEFINIÇÕES DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Competência tributaria é o poder atribuído a União, aos Estados, o Distrito

Federal e os Municípios de instituir, arrecadar e fiscalizar os tributos, sempre

obedecendo às limitações de poder, porém, do outro lado está o contribuinte que

após efetuar qualquer transação conforme seu ramo de atividades e regime

tributário, o mesmo passa a ter obrigações com o governo, devendo recolher

devidamente os tributos e cumprir com muitas outras exigências, conforme a Lei

determina. (OLIVEIRA, 2007, p. 26)

Quanto a competência de instituir tributos administrados pela União, Oliveira,

et al, (2007, p. 25) afirma:

Page 22: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

22

A Constituição em vigor assim distribui, entre os diversos níveis de governo, a competência de estabelecer os tributos:

Compete a União instituir impostos (grifo nosso) sobre: Importação de produtos estrangeiros; Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; Rendas e proventos de qualquer natureza; Produtos industrializados; Operações de créditos, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores imobiliários; Propriedade territorial rural; Grandes fortunas;

O autor ao definir os tipos de tributos estabelecidos pela União utiliza um

sinônimo de tributo para defini-lo, uma vez quê imposto é uma modalidade de

tributo.

Os Estados e o Distrito Federal através de sua administração poderá instituir

impostos, de acordo com Oliveira, et al (2007 p. 25) sobre: “ transmissão causa

mortis e doação de quaisquer bens e direitos; operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se

iniciem no exterior; propriedades de veículos automotores”.

Assim como a União, os Estados e o Distrito Federal os Municípios também

tem o poder de instituir tributos sobre algumas transações efetuadas pelos

contribuintes, tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas, onde segundo Oliveira,

et al (2007, p. 25) compete aos Municípios instituir impostos sobre: “propriedades

predial e territorial urbana; transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis

e de direitos reais sobre imóveis, ressalvadas as exceções legais; serviços de

qualquer natureza”

2.6- DEFINIÇÕES DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Pode-se dizer que obrigação tributária é quando o contribuinte sendo ele

pessoa jurídica (empresa) ou pessoa física, em alguma circunstância, deve recolher

tributos quando efetua alguma transação, como por exemplo: algum tipo de serviço

prestado ou venda de algum bem etc.

Quanto a definição de obrigação tributária afirma o autor Oliveira et al (2007,

p. 28) como sendo “a relação de Direito Público na qual o Estado (sujeito ativo) pode

exigir do contribuinte (sujeito passivo) uma prestação (objeto) nos termos e nas

condições descritos na lei (fato gerador).’’

Page 23: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

23

Para formalização da obrigação tributária (obrigação principal e obrigação

acessória) vários elementos são necessários, sendo eles a Lei (princípio de tudo,

pois institui os tributos), contribuinte ou responsável, sujeito ativo, sujeito passivo,

fato gerador obrigação principal e obrigação acessória. (OLIVEIRA et al 2007, p. 28).

a) Lei

Dentro das obrigações tributárias a Lei é um dos principais elementos, pois é

ela quem cria os tributos e a maneira em que deverá ser recolhido pelos

contribuintes, (princípio da legalidade dos tributos). Contudo, assumem, em um

sistema jurídico, formas diferentes de expressão, a partir de um texto fundamental

(Constituição), as regras ordinárias de convivência (leis em sentido restrito), que a

partir de então nasce às obrigações principais e as obrigações acessórias.

(OLIVEIRA et al 2007, p. 28).

b) Contribuinte ou Responsável

Contribuinte é toda pessoa, sendo ela pessoa jurídica ou pessoa física

(sujeito passivo) que em alguma circunstancia contribui para com os cofres públicos,

através do recolhimento de tributos.

O CTN no seu artigo 121, parágrafo único, (2010, p. 733) determina:

Parágrafo único: O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. II – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

c) Sujeito ativo

O sujeito ativo da obrigação será os governantes Municipais, Estaduais, do

Distrito Federal e da União, no momento que institui as obrigações principais e

acessórias conforme a competência de cada ente, sempre com intuito de recolher e

fiscalizar os tributos.

Quanto ao sujeito ativo da obrigação principal e acessória, o artigo 119 do

CTN diz ser “a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o

seu cumprimento”.

Page 24: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

24

d) Sujeito Passivo

O sujeito passivo das obrigações principais e acessórias será todo

contribuinte, sendo ele pessoa jurídica ou pessoa física, que em algum momento

deverá cumprir com essas obrigações.

Quanto ao sujeito passivo da obrigação principal e acessória os artigos 121

e 122 do CTN determinam:

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributos ou a penalidade pecuniária.

Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

e) Fato Gerador

Existem duas hipóteses que ocorrem fato gerador, quando a obrigação

principal passa a existir que a partir dessa existência conseqüentemente passa a

existir a obrigação acessória.

Quanto ao fato gerador das obrigações tanto as principais quanto as

acessórias, está definido nos artigos 114 e 115 do CTN, que diz:

Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art.115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Quanto às modalidades das obrigações o artigo 113 do CTN determina a

“obrigação tributária é principal ou acessória”.

f) Obrigação Principal

Obrigação principal é o momento em que algum tributo deverá ser recolhido

por algum contribuinte independente da situação, como por exemplo: quando uma

entidade comercial efetua uma compra de mercadoria fora de seu estado, no

momento em que esta mercadoria estiver em transição de um estado para o outro

será exigido do destinatário (quem compra), conforme a situação, o pagamento de

um tributo denominado ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestações de Serviços). Existem duas pessoas envolvidas

Page 25: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

25

nesta obrigação, o sujeito ativo (quem determina tais cobranças, que é o governo) e

o sujeito passivo (contribuinte, que tem o dever de efetuar os recolhimentos).

A obrigação principal surge e tem por objeto segundo o inciso 1º do artigo

113 do CTN, quando:

§ 1.º A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o credito dela decorrente.

Base De Cálculo Base de cálculo será o montante definido em lei, sobre o qual será aplicada

a alíquota de um determinado tributo, com a finalidade da geração do valor a ser

pago.

Segundo Oliveira et al (2007, p. 30) quanto a base de cálculo: A base de cálculo, conforme a Constituição Federal, deve ser definida em lei complementar, estando sua alteração sujeita aos princípios constitucionais da legalidade (mudança somente por outra lei), da anterioridade (a lei deve estar vigente antes de iniciada a ocorrência do fato gerador) e da irretroatividade ( a norma não pode atingir fatos passados).

Alíquota

Alíquota é o percentual aplicado sobre um determinado valor (base de

cálculo) para determinação do valor a pagar das diversas formas de tributos, ou

seja, cada tributo apresenta sua alíquota própria, conforme a lei determina.

Oliveira et al (2007, p. 30) determina que “ assim como a base de cálculo, a

alteração da alíquota também está sujeita aos princípios constitucionais da

legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.”

g) Obrigações Acessórias

Obrigações Acessórias são obrigações que as entidades deveram cumprir

perante a legislação, a partir do momento em que forem constituídas até sua

extinção e/ ou paralisação. Tendo em vista que o trabalho abordará apenas as

principais obrigações acessórias em formato de declarações perante o governo

federal exigidas das entidades optantes pelo regime de tributação do lucro

presumido, vale ressaltar que o assunto é bastante amplo pois as obrigações

acessórias apresentam vários formatos, em formato de declarações, de livros fiscais

Page 26: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

26

e contábeis e demonstrativos contábeis, cada destinada ao seu órgão competente,

algumas de interesse do governo municipal, outras do governo estadual e outras do

governo federal, podemos classificar essas obrigações com: DCTF- Declaração de

Débitos e Créditos Tributários Federais; DACON- Demonstrativo de Apuração das

Contribuições Sociais; DIPJ- Declaração de Informações Econômico-Fiscais da

Pessoa Jurídica; DIRF- Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte; SPED-

Sistema Público de Escrituração Digital; essas modalidades de declarações têm a

finalidades de apresentar ao governo todos os tributos que as empresas optantes

pelo regime de tributação do lucro presumido recolheram a cada mês ou a cada

trimestre.

Pêgas, (2007, p. 638 ) determina:

Portanto, de forma resumida, é possível afirmar que as obrigações acessórias representam dever administrativo para o contribuinte, como por exemplo, escrituração de livros fiscais e envio de declarações.

Segundo Oliveira et al (2007, p. 29) obrigação acessória será “ cumprimento

de formalidades complementares, destinadas a comprovar a existência e os limites

da operação tributada e a exata observância da legislação aplicável (obrigação acessória).”

Perante a legislação os incisos 2º e 3º do artigo 113 do CTN, que a define: § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse de arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua observância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

Quanto as obrigações tanto as principais quanto as acessórias Pêgas,

(2007, p. 638) determina: A obrigação principal é extinta com o pagamento do tributo. E a partir daí nasce um conjunto de obrigações, decorrentes do cumprimento da obrigação principal. Esse conjunto de obrigações é denominado de OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.

2.7 DEFINIÇÃO DE REGIME TRIBUTÁRIO;

Regime tributário é a maneira pelo qual as entidades deveram recolher seus

tributos, atualmente no Brasil existem quatro modalidades de regime tributário que

Page 27: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

27

são eles: Simples Nacional; Lucro Presumido; Lucro Real e Lucro Arbitrado, cada

modalidade de regime tributário apresenta seus critérios quanto ao cumprimento

das obrigações principais (recolhimento dos tributos) e obrigações acessórias

(informações apresentadas ao fisco).

Simples Nacional- É uma modalidade de regime tributário instituído pela

Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, do qual o contribuinte

deverá recolher sobre a sua receita bruta mensal, os tributos de forma unificada, ou

seja, as entidades optantes por esse regime recolhem IRPJ, IPI, CSLL, COFINS,

Contribuição para o PIS/PASEP, INSS (cota patronal), ICMS, ISSQN em uma única

guia de pagamento, vale lembrar que para cada atividade desenvolvida, existe uma

regra. (LUNELLI, 2011, p. 7).

Lucro Real- Como o próprio nome já diz, Lucro Real é uma modalidade de

tributação do qual a entidade recolhe os tributos sobre o lucro obtido no final de cada

período.

Segundo Oliveira et al, (2007, p. 181):

É o lucro liquido do período apurado na escrituração comercial, denominada lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Os ajustes do lucro liquido do período de apuração e a demonstração da apuração do lucro real devem ser transcritos no Livro de Apuração do lucro Real (Lalur).

Lucro Arbitrado- Para Lunelli (2011, p. 16) o “arbitramento de lucro é uma

forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade

tributária quando a pessoa jurídica deixa de cumprir as obrigações acessórias

relativas à determinação do lucro real ou presumido.”

Lucro Presumido- É uma forma de regime de tributação, que uma

determinada empresa escolhe para efetuar o recolhimento dos tributos, do qual para

calcular os tributos serão utilizadas apenas as receitas da empresa. Uma empresa

optante pelo Lucro Presumido deverá recolher PIS (Programa de Integração Social);

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social); IRPJ (Imposto

Page 28: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

28

de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido)

sobre sua receita. Conforme o ramo de atividades da empresa será englobado

outros tributos como, por exemplo; se a empresa for de Prestação de Serviços ela

deverá recolher o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) se for

comercio e efetuar compras fora do Estado ela deverá recolher o ICMS (Imposto

Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e sendo indústria a empresa deverá

recolher o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e quando a empresa tiver

funcionário deverá assegurá-los através do pagamento do INSS (Instituto Nacional

de Seguridade Social), FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e

Contribuições Sindicais, vale ressaltar que existem muitas regras quanto ao regime

de tributação com base no Lucro Presumido, porém a regra geral é essa.

O Lucro Presumido é uma forma de tributação que utiliza apenas as receitas

da empresa para apuração do resultado tributável de IR e CSL. Com isso, estes

tributos são calculados por um resultado estimado, encontrado através de

percentuais definidos em lei. PÊGAS, (2007, p. 404)

NEVES, VICECONTI, (2007, p. 16) determinam que:

A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido deverá manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial. Poderá ficar dispensada da escrituração contábil a pessoa jurídica que, no decorrer do ano-calendário, mantiver Livro Caixa, no qual deverá ser escriturada toda a movimentação financeira, inclusive a bancária.

O momento da opção pelo regime de tributação do Lucro Presumido poderá

ser feito quando a empresa é constituída, por opção dos sócios e acionistas da

empresa, porém existem alguns ramos de atividades que não permite a opção por

outro regime de tributação. Quando a empresa for optante por outro regime de

tributação, como por exemplo, do Simples Nacional, a empresa só poderá mudar

seu regime no início do exercício seguinte.

Quanto à opção pelo regime de tributação pelo Lucro Presumido, Lunelli,

(2011, p. 10) determina:

Em princípio, todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Lucro Presumido, salvo aquelas obrigadas à apuração do Lucro Real. Contudo, para verificar se esse é o regime mais benéfico para a empresa, necessário realizar simulações, pois caso a empresa tenha valores consideráveis de despesas dedutíveis para o IRPJ, é muito provável que o lucro real seja mais econômico.

Page 29: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

29

2.8 PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EM FORMATO DE

DECLARAÇÃO.

A partir do momento em que uma entidade é constituída, a mesma passa a

ter muitas obrigações perante os órgãos fiscalizadores do governo, que vai desde o

pagamento dos tributos à prestação das informações quanto o devido recolhimento

dos tributos, diante disso serão apresentados a seguir as obrigações que as

entidades optantes pelo lucro presumido deverão apresentar para o governo federal.

2.8.1- DCTF- Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;

De acordo com sítio RFB (2011), a DCTF é um documento eletrônico que

deve ser entregue a RFB (Receita Federal do Brasil) através do programa gerador

da DCTF, via Certificado Digital (documento eletrônica, que possibilita que as

pessoas físicas e jurídicas possam autenticar documentos por meio eletrônico

através de assinatura digital), através da internet pelo Receitanet, deverá ser

entregue até o 15º ( décimo quinto ) dia do 2º (segundo) mês subseqüente ao mês

de ocorrência dos fatos geradores, nos casos de extinção, incorporação, fusão ou

cisão outros critérios deverão ser seguidos. Para as entidades que tem filiais a

declaração deverá ser transmitida de forma centralizada pela matriz.

Desde que começou a ser exigida, quanto à periodicidade, várias alterações

ocorreram, no início, por exemplo, sua periodicidade era mensal (informações

oacorridas apenas em um mês), após alguns anos passou a ser trimestral (

informações ocorridas durante três meses), a partir de 2005, a DCTF passou a ter

periodicidade mensal ou semestral (informações ocorridas durante seis meses),

atualmente após a última alteração em 27 de novembro de 2009, quanto a

periodicidade a DCTF deverá ser transmitida mensalmente. Seu objetivo é informar

ao governo federal todos os tributos e contribuições que a empresa recolheu ou

deixou de recolher em um determinado período a que ela se refere, essa declaração

abrange a informação do IPI, PIS, COFINS, CSLL, IRPJ e impostos retidos por

terceiros, a apresentação deste informativo está previsto em lei, e a não

apresentação ou apresentação com dados indevidos acarretará em multas, que

variam de R$ 200,00 (duzentos reais) para pessoas jurídicas inativas e de R$

500,00 (quinhentos reais) para as demais situações.

Page 30: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

30

As penalidades quanto aos contribuintes que deixarem de apresentar a

DCTF está especificado no art. 7° da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de

dezembro de 2010.

Quanto aos contribuintes obrigados, está especificado de acordo com o

art.2º da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010.

Quanto aos contribuintes dispensados, está especificado no art. 3° da

Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010.

2.8.2- DACON- Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais

De acordo com sítio RFB (2011), o DACON é uma declaração enviada a

RFB através de um relatório eletrônico, onde neste relatório, será detalhado a

movimentação ocorrida durante o período dentro da empresa para a realização do

cálculo do valor do PIS e COFINS a pagar ou PIS e COFINS a compensar, é uma

obrigação acessória que deverá ser apresentada por todas as entidades que

efetuarem o recolhimento do PIS e COFINS, sendo elas optantes do regime

cumulativo (é aquele no qual se paga o PIS e COFINS sobre o valor do faturamento

bruto- empresas baseadas no regime de tributação do lucro presumido) ou não

cumulativo (é aquele em se paga o PIS E COFINS baseado no valor agregado-

empresas do regime de tributação do lucro real) de contribuição. Quando começou a

ser obrigada, a entrega da DACON era efetuada mensalmente pelas pessoas

jurídicas obrigadas à entrega mensal da Declaração de Débitos e Créditos

Tributários Federais (DCTF) e semestralmente pelas demais pessoas jurídicas,

porém, as empresas poderiam optar pela entrega mensal. Esta declaração deverá

ser apresentada até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subseqüente ao mês

de referência, existem outras regras quanto à extinção, incorporação, fusão e cisão

total ou parcial.

A não apresentação do DACON acarretará em varias penalidades, dispostas

segundo art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010.

Os contribuintes obrigados à entrega do DACON estão especificados

conforme art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010.

Page 31: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

31

Quanto aos contribuintes dispensados da entrega do DACON, está

especificado conforme art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março

de 2010, de.

Existem regras quanto à forma de apresentação do DACON conforme

especificado no art.5º da Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010.

2.8.3- DIPJ- Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica;

Conforme o sítio da RFB, (2011) a DIPJ é uma declaração enviada pelas

pessoas jurídicas a RFB, através do programa gerador do arquivo disponibilizado

pela RFB, sua transmissão será através do programa Receitanet, por meio de

assinatura digital mediante certificado válido do qual deverá ser apresentada

anualmente, compreendendo o resultado das operações do período de 01 de

janeiro a 31 de dezembro do ano anterior à da declaração, o prazo de entrega será

especificado através de Instrução Normativa estabelecida pela RFB conforme o ano

calendário.

Segundo Lunelli (2011, p. 50) a “DIPJ contém informações sobre os

seguintes impostos e contribuições devidos pela pessoa jurídica: Imposto sobre a

Renda Pessoa Jurídica - IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI;

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; Contribuição Social sobre o

Lucro Líquido - CSLL; Contribuição PIS/PASEP; Contribuição Social para o

Financiamento da Seguridade Social - COFINS. ’’

As penalidades para os contribuintes que deixarem de enviar esta

declaração no prazo estabelecido ou transmiti-la com incorreções ou omissões está

prevista conforme art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.028, de 30 de abril de

2010.

Quanto aos contribuintes obrigados a transmitir esta declaração está

especificado no art.1º da Instrução Normativa RFB nº 1.028, de 30 de abril de 2010.

A obrigatoriedade de transmissão da DIPJ não se aplica aos contribuintes,

conforme estabelecidos no § 1º do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.028, de

30 de abril de 2010.

Page 32: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

32

2.8.4- DIRF- Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte

Conforme disponibilizado no sítio RFB, (2011), a DIRF é uma declaração

anual enviada a RFB, pela fonte pagadora do imposto de renda retido na fonte, ou

seja, todos sendo pessoas físicas ou jurídicas que houver pagado ou creditado

rendimentos em algum período do ano calendário da declaração. Para geração do

arquivo utiliza-se um programa disponibilizado pela RFB, a entrega deverá ser feita

através do programa Receitanet também disponibilizada pela RFB, sendo que a

partir do ano calendário de 2010 para as pessoas jurídicas exceto para as pessoas

jurídicas optantes pelo regime de tributação baseado no Simples Nacional, é

obrigatória a transmissão através de assinatura digital mediante certificado digital

válido, quanto ao período de entrega será especificado através de instrução

normativa instituído pela RFB, conforme o ano calendário. Esta declaração abrange

o valor do imposto de renda e/ou contribuições retidas na fonte, dos rendimentos

pagos ou creditados para seus beneficiários; o pagamento, crédito, entrega emprego

ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a

retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero; os

rendimentos isentos e não-tributáveis de beneficiários pessoas físicas e jurídicas

domiciliadas no País e os pagamentos a plano de assistência à saúde – coletivo

empresarial.

Referente às penalidades quando o declarante deixa de entregar ou exceder

o prazo de entrega ou entregar dados incorretos ou omitir alguma informação está

especificados no art. 1° da Instrução Normativa SRF nº 197, de 10 de setembro de

2002.

Estarão obrigados a entregar a DIRF as pessoas jurídicas e físicas que

houver creditado ou pagado rendimentos que tenha sofrido retenção de imposto

sobre a renda na fonte durante qualquer período do ano calendário que abrange a

declaração, de acordo com o estabelecido nos artigos. 1° e 2º da Instrução

Normativa RFB nº 1.033, de 14 de maio de 2010.

Quanto às regras de preenchimento da DIRF e as informação que deveram

constar nesta declaração está especificado no capítulo V da Instrução Normativa

RFB nº 1.033, de 14 de maio de 2010.

Page 33: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

33

2.8.5- SPED- Sistema Público de Escrituração Digital

Segundo o sítio do SPED, o Sistema Público de Escrituração Digital é um

moderno sistema que visa de uma única vez recepcionar as diversas modalidades

de obrigações acessórias em um único arquivo em única declaração, seu

preenchimento será através de um programa gerador do arquivo disponibilizado

gratuitamente pelo sítio do Sped, ou poderá ser formulado através de sistemas

internos de Software nas entidades obrigadas, sua transmissão será através de

assinatura digital utilizando-se certificado válido, o período de sua entrega será no

15º (décimo quinto) dia do mês subseqüente a ocorrência do fato gerador.

Possibilitando com as parcerias fisco-empresas, planejamento e

identificação de soluções antecipadas no cumprimento das obrigações acessórias

em face às exigências a serem requeridas pelas administrações tributárias. Quanto

aos obrigados a transmitir essa declaração não foi especificado em lei, ocorre que a

partir da obrigatoriedade da emissão da NF-e depois de alguns meses surge à

obrigatoriedade, o contribuinte será notificado via e-mail, através do endereço

cadastrado perante ao Estado. Sua administração compete ao Governo Federal em

parceria com os Governos Estaduais e Municipais.

De acordo com disposto no Art.2º do Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de

2007, o Sped é:

Art. 2º- O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

Page 34: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

CAPÍTULO III

METODOLOGIA

3.1 METODOLOGIA DA PESQUISA

A monografia foi desenvolvida através de pesquisas bibliográficas,

utilizando-se de meios em pesquisas em livros, legislação federal e sites

governamentais, buscando referência teórica possibilitando a obtenção de

informações sobre a avaliação como um processo de conhecimento.

A pesquisa quanto aos objetivos, se caracteriza como sendo bibliográfica

descritiva e qualitativa, uma vez que os dados coletados e analisados permitirão

abordar as principais obrigações acessórias em formato de declarações das

entidades optantes pelo regime de tributação do lucro presumido e qual sua

finalidade.

Deslandes, Gomes e Minayo (2007, p. 14), entendem por metodologia “ o

caminho do pensamento e a pratica exercida na abordagem da realidade. Ou seja, a

metodologia inclui simultaneamente a teoria da abordagem (o método), os

instrumentos de operacionalização do conhecimento (as técnicas) e a criatividade do

pesquisador (sua experiência, sua capacidade pessoal e sua sensibilidade).”

Metodologia para Silva (2003, p. 25), é “o estudo do método na busca de

determinado conhecimento”.

3.1.1 MÉTODO

Para Trujillo (1974, p. 24) apud Marconi e Lakatos (2006, p. 44), método é “a

forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciência os métodos constituem os

instrumentos básicos que ordenam de inicio os pensamentos em sistema, traçam de

modo ordenado a forma de proceder ao cientista ao longo de um percurso para

alcançar um objetivo”.

SILVA (2003, p. 39) entende método como sendo “etapas dispostas

ordenadamente para investigação da verdade, no estudo de uma ciência para atingir

determinada finalidade [...]”

Page 35: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

35

3.2 CONCEITOS DE PESQUISA

Deslandes, Gomes e Minayo (2007, p. 16), entendem por pesquisa como

sendo “a atividade básica da ciência na sua indagação e construção da realidade. É

a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente a realidade do

mundo. Portanto, embora seja uma pratica teórica, a pesquisa vincula pensamento e

ação”.

Cervo e Bervian (2002, p. 64), descreve pesquisa como “uma atividade

voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de

processos científicos.”

Existem inumeráveis tipos de pesquisas, onde cada tipo de pesquisa possui,

além do núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias. (CERVO;

BERVIAN, 2002, p. 65).

A pesquisa deste trabalho caracteriza-se por bibliográfica, pois os dados

coletados foram através de livros, legislação federal e informações de site

governamentais, e descritiva qualitativa, pois descreve as características dos dados

coletados e seus significados.

3.2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica é aquela que procura explicar um problema a partir

de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada

independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental, busca

conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado existentes

sobre um determinado assunto, tema ou problema. (CERVO; BERVIAN, 2002, p.

65).

Para Silva, (2003, p. 60) “essa pesquisa explica e discute um tema ou

problema com base em referencias teóricas já publicadas em livros, revistas,

periódicos, artigos científicos etc.”

Page 36: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

36

3.2.2 PESQUISA DESCRITIVA

As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das

características de determinada população ou fenômeno, ou então, o

estabelecimento de relações entre variáveis, suas características mais significativas

está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, através de

questionários e observação sistemática. (GIL, 2008, p. 42).

Para Cervo e Bervian, (2002, p. 66) a pesquisa descritiva “observa, registra,

analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los.”

3.2.3 PESQUISA QUALITATIVA

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se

preocupa nas Ciências Sociais com um nível de realidade que não pode ou não

deveria ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo dos significados, dos

motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes. (DESLANDES;

GOMES; MINAYO, 2007, p. 21)

Segundo Nagel (1978, p. 84-93) apud Marconi e Lakatos (2006, p. 109) a

análise qualitativa “aborda a distinção entre leis e teorias do ponto de vista de sua

característica qualitativas: a possibilidade de as primeiras a, denomina de leis

experimentais, formularem relações entre características observáveis, ou

experimentalmente determináveis de um objeto de estudo ou classe de fenômenos,

ao contrario das segundas, denominadas “leis teóricas” ou, simplesmente, “teoria”.

3.3 COLETAS DE DADOS

Para inicializar a coleta de dados, os materiais utilizados foram

bibliográficos, através de livros, materiais eletrônicos e legislação, possibilitando a

elaboração do referencial teórico, com a intenção de responder o problema proposto

sobre as principais obrigações acessórias em formato de declaração das entidades

optantes pelo regime de tributação do lucro presumido perante o governo federal.

Page 37: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

37

3.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

A limitação da pesquisa se deu pela dificuldade em encontrar material atualizado,

através livros.

Page 38: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

CAPÍTULO IV

ANÁLISE DE CONTEÚDO

4. 1 ANÁLISE DE CONTEÚDO.

A Contabilidade e o Direito são duas ciências que caminham juntas, pois o

Direito e sua ciência têm a função de disciplinar as diversas normas jurídicas

vigentes num país, dentro destas normas está o direito tributário que é utilizado pela

União, Estados, Distrito Federal e Municípios, formando assim o Sistema Tributário

Nacional de cada ente, sistema esse que tem a função de criar e disciplinar as

formas de tributos sempre obedecendo aos Princípios Constitucionais Tributários,

estabelecido pela legislação e fiscalizar a arrecadação e distribuição das receitas,

que são destinadas a garantir os princípios básicos a todo cidadão, que é o direito a

saúde, educação e segurança. Por sua vez entra o ramo da Contabilidade Tributária,

ciência, que tem por objetivo estudar e controlar as obrigações tributárias das

entidades, tanto as obrigações principais (recolhimento dos tributos) quanto às

obrigações acessórias (transmissão das declarações, elaboração dos livros fiscais e

contábeis e apuração dos demonstrativos contábeis), que é a ferramenta

fundamental para o adequado planejamento tributário, pois possibilita ao usuário

estudar e controlar as obrigações tributárias das entidades, o profissional deste ramo

deverá estar atento às diversas alterações que ocorrem com a Legislação Tributária,

este conhecimento possibilitará ao profissional gerenciar as diferentes obrigações

incidentes sobre as atividades das entidades, elaborando assim um planejamento

tributário adequado, que além de proporcionar uma carga tributária reduzida através

da escolha adequada do regime tributário em que a entidade deverá atuar,

possibilitará que as penalidades perante o governo sejam evitadas.

O governo no intuito de arrecadar suas receitas através da cobrança dos

tributos estabelece as formas de arrecadação especificadas por regimes tributários,

que atualmente no Brasil existem quatro formas destinadas as pessoas jurídicas:

Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e o mais recente Simples Nacional, e

para as pessoas físicas o EI (Empreendedor Individual).

Page 39: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

39

A partir do momento em que uma entidade é constituída a mesma deverá

cumprir com todas as exigências estabelecidas pela legislação, que vai desde o

recolhimento dos tributos ao cumprimento das obrigações acessórias.

As obrigações acessórias criadas pelos sistemas tributários dos entes

fiscalizadores do governo são obrigações que as entidades devem cumprir, elas

apresentam vários formatos, em formato de declaração, de livros e em formato de

demonstrativos contábeis, essas obrigações são exigidas pelo governo,

principalmente no intuito de conseguir fiscalizar o devido recolhimento dos tributos

pelos contribuintes, do qual para cada localização existe um órgão fiscalizador, ou

seja, Governo Federal, Estadual e Municipal.

São inúmeras formas de obrigações acessórias em formato de declarações,

algumas sobre a administração da Secretaria de Fazenda( GIA-ICMS, SINTEGRA),

do Ministério do Trabalho (RAIS, CAGED, GEFIP) e da Receita Federal do Brasil

(DCTF, DACON, DIPJ, DIRF, SPED) dentre outros, para cada regime tributário

existem suas próprias regras. Para as entidades optantes pelo regime de tributação

baseado no lucro presumido serão especificadas suas modalidades de obrigações

acessórias em formato de declaração, que foi foco desta pesquisa.

A DCTF é uma obrigação em formato de declaração exigida das entidades

optantes pelo regime de tributação do lucro presumido, enviada ao servidor da RFB,

com a finalidade de apresentar informação quanto ao recolhimento do IPI, PIS,

COFINS, CSLL, IRPJ e impostos retidos por terceiros. Como observado no quadro

1.1.

Page 40: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

40

Quadro 1. 1 Visão Geral da DCTF.

Fonte: Elaborada pela pesquisadora.

A DACON, também é uma declaração enviada ao servidor da RFB, onde

sua finalidade é apresentar de forma detalhada a movimentação ocorrida durante o

período dentro da entidade para a realização do cálculo do valor do PIS e COFINS a

pagar ou PIS e COFINS a compensar, podendo ser observado no quadro 1.2.

Quadro 1. 2 Visão Geral da DACON.

Figura 1

Fonte: Elaborada pela pesquisadora.

DCTF

MENSAL15 (décimo

quinto) dia do 2º(segundo) mês subsequente ao

mês de ocorrencia dos fatos geradores

PIS

COFINS

CSLL

IRPJ

Impostos retidos por terceiros

DACON

MENSAL5 (Quinto) dia utíl do 2

(Segundo) mês subsequente ao mês de

referência.

PIS

COFINS

Page 41: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

41

A DIPJ é uma declaração enviada pelas pessoas jurídicas ao servidor da

RFB, com a finalidade de apresentar o resultado das operações do período de 01 de

janeiro a 31 de dezembro do ano anterior à da declaração, podendo ser analisado

no quadro 1.3.

Quadro 1. 3 Visão Geral da DIPJ.

Fonte: Elaborada pela pesquisadora.

A DIRF é outra declaração enviada pelas pessoas jurídicas, com o objetivo

de apresentar o valor do imposto de renda e/ou contribuições retidas na fonte, como

se observa no quadro 1.4.

Quadro 1. 4 Visão Geral da DIRF.

Fonte: Elaborada pela pesquisadora.

DIPJ

ANUALprazo de entrega será especificado

atraves de IN conforme o ano

calendário

IRPJ

CSLL

IPI

ITR

PIS/PASEP

COFINS

DIRF

ANUAL prazo de entrega será

especificado através de IN, conforme o ano

calendário

Imposto de Renda e/ou contribuições retidos

na fonte

Page 42: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

42

O SPED é um moderno sistema que visa de uma única vez recepcionar as

diversas modalidades de obrigações acessórias em um único arquivo em única

declaração, sobre a administração do Governo Federal em parceria com os

Governos Estaduais e Municipais.

Quadro 1. 5 Visão Geral do SPED.

Fonte: Elaborada pela pesquisadora.

SPED

MENSAL 15º(décimo quinto) dia do mês subsequente a ocorrência dos fatos

geradores

Diversas modalidades de obrigações

acessórias em um único arquivo em única

declaração

Page 43: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

CAPÍTULO V

CONCLUSÃO

5.1 CONCLUSÃO.

Em seu contexto geral as obrigações acessórias apresentam vários

formatos, cada destinada ao seu órgão fiscalizador, ou seja, governo Federal,

Estadual e Municipal, tendo como objetivo principal a fiscalização das entidades

para o devido recolhimento dos tributos e fiscalização de possíveis fraudes.

O Governo Federal em sua esfera exige das entidades sendo ela de

qualquer regime tributário o cumprimento das obrigações acessórias, em formato de

declarações, de livros e demonstrativos contábeis. Como o foco desta pesquisa foi

às principais obrigações acessórias em formato de declaração perante o Governo

Federal das entidades optantes pelo lucro presumido, todos os objetivos foram

alcançados, pois as principais obrigações são: DCTF uma modalidade de

declaração exigida das entidades optantes do lucro presumido que tem a finalidade

de apresentar informações quanto ao recolhimento do IPI, PIS, COFINS, CSLL,

IRPJ e impostos retidos por terceiros; DACON, outra declaração onde sua finalidade

é apresentar de forma detalhada a movimentação ocorrida durante o período dentro

da entidade para a realização do cálculo do valor do PIS e COFINS a pagar ou PIS e

COFINS a compensar, a DIPJ outra declaração que tem a finalidade de apresentar o

resultado das operações do período de 01 de janeiro a 31 de dezembro do ano

anterior à da declaração; a DIRF uma declaração com o objetivo de apresentar o

valor do imposto de renda e/ou contribuições retidas na fonte e por fim o SPED um

moderno sistema que visa de uma única vez recepcionar as diversas modalidades

de obrigações acessórias em um único arquivo em única declaração, sua intenção é

simplificar a vida dos contribuintes, pois a entidade obrigada deixará de entregar

várias declarações e sim uma única, sua administração pertence ao Governo

Federal em parceria com os Governos Estaduais e Municipais. Desde já recomendo

este assunto para os futuros acadêmicos, pois o assunto é bastante amplo, visto que

as obrigações apresentam vários formatos; de declarações (o acadêmico poderá

aprofundar nas obrigações perante o Estado, ou do Município, perante o Ministério

Page 44: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

44

do Trabalho etc...) de livros (fiscais e contábeis) e em formato de

demonstrativos contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstrativo do Resultado do

Exercício...).

Page 45: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros

CERVO. Armando Luiz; BERVIAM, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu; MINAYO, Cecilia de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 25ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributaria. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. ________, Láudio Camargo. Contabilidade Tributaria. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas 2008. IUDICIBUS, Sergio de; MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade para nível de graduação. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. LUNELLI, Reinaldo Luiz. Manual de obrigações tributárias acessórias. Obra eletrônica - edição atualizável 2011-Portal Tributário. 2011. MARCONI, Mariana de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4ª ed. – 3ª. São Paulo: Atlas, 2006. NEVES, Silvério das, VICECONTI, Paulo Eduardo V. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. 15ª ed. São Paulo: Frase Editora, 2007. OLIVEIRA, Luís Martins de. Manual de contabilidade tributária / Luis Martins de Oliveira... [et al.]. – 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2007. SILVA, Antônio Carlos Ribeiro de. Metodologia da pesquisa aplicada á contabilidade: orientações de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. 2ª ed. São Paulo: Atlas 2003. Material da Internet BRASIL, Receita Federal do. DCTF. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/GuiaContribuinte/DCTF/default.htm. Acesso em 20 de set. de 2011.

Page 46: AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO …

46

BRASIL, Receita Federal do. DACON. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/Dacon/InfoGerais/OrienGerais.htm>. Acesso em 23 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. DIPJ. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2011/PergResp/default.htm>. Acesso em 23 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. DIRF. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/TextConcat/Default.asp?Pos=1&Div=PessoaJuridica/dirf/2011/Perguntas/ >. Acesso em 24 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. SPED. Disponível em: <http://www1.receita.fazenda.gov.br/sobre-o-projeto/apresentacao.htm>. Acesso em 26 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. IN RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2009/in9742009.htm>. Acesso em 20 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. IN RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2010/in11102010.htm>. Acesso em 23 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. IN RFB nº 1.028, de 30 de abril de 2010. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2010/in10282010.htm>. Acesso em 23 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. IN RFB nº 1.033, de 14 de maio de 2010. Disponível em:< http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2010/in10332010.htm >. Acesso em 24 de set. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. IN SRF nº 197, de 10 de setembro de 2002. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2002/in1972002.htm>. Acesso em 07 de out. de 2011. BRASIL, Receita Federal do. Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Decretos/2007/dec6022.htm>. Acesso em 26 de set. de 2011.