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PODER JUDICIÁRIO  TRIBUNAL DE JU STIÇA DO ESTADO DE SÃ O PAULO  Câmara Reservada ao Meio Ambiente Registro: 2011.0000244389 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0220400-71.2011.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante LAERCIO APARECIDO DE OLIVEIRA ITU EPP sendo agravados PRESIDENTE DA CETESB, DIRETOR DE CONTROLE E LICENCIAMENTO AMBIENTAL E GERENTE DE DEPARTAMENTO DE GESTAO AMBIENTAL III DA CETESB, GERENTE DA AGENCIA AMBIENTAL DE ITU e PILAR PI LOPEZ. ACORDAM, em Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de  Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso, com determinação V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES (Presidente sem voto), RENATO NALINI E EDUARDO BRAGA. São Paulo, 20 de outubro de 2011.  Torres de Carvalho RELATOR Assinatura Eletrônica

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    PODER JUDICIRIO

    TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    Cmara Reservada ao Meio Ambiente

    Registro: 2011.0000244389

    ACRDO

    Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento n

    0220400-71.2011.8.26.0000, da Comarca de So Paulo, em que agravante

    LAERCIO APARECIDO DE OLIVEIRA ITU EPP sendo agravados PRESIDENTE DACETESB, DIRETOR DE CONTROLE E LICENCIAMENTO AMBIENTAL E

    GERENTE DE DEPARTAMENTO DE GESTAO AMBIENTAL III DA CETESB,

    GERENTE DA AGENCIA AMBIENTAL DE ITU e PILAR PI LOPEZ.

    ACORDAM, em Cmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de

    Justia de So Paulo, proferir a seguinte deciso: "Deram provimento ao recurso,

    com determinao V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra

    este acrdo.

    O julgamento teve a participao dos Exmos. Desembargadores ZLIA

    MARIA ANTUNES ALVES (Presidente sem voto), RENATO NALINI E EDUARDO

    BRAGA.

    So Paulo, 20 de outubro de 2011.

    Torres de CarvalhoRELATOR

    Assinatura Eletrnica

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    Cmara Reservada ao Meio Ambiente

    Agravo de Instrumento n 0220400-71.2011.8.26.0000 8

    Voto n AI-2.470/11

    Agravo n 0220400-71.2011 Cmara Reservada ao Meio Ambiente

    Agte: Larcio Aparecido de Oliveira Itu EPP

    Agdo: Presidente da CETESB

    Origem: 4 Vara Faz Pblica (Capital) Proc. n 25.615/11 ou 1.509/11

    Juiz: Marcos Pimentel Tamassia

    LICENA AMBIENTAL. Itu. Explorao de granito.Descumprimento das exigncias feitas nas licenas prvia, de

    instalao e de operao. Suspenso das atividades. Cumprimentoposterior. Reincio. Embora a licena de operao tenha sidocorretamente suspensa ante as falhas verificadas na operao doempreendimento, a correo posterior e a menor expresso das

    providncias ainda por tomar justificam a continuidade daoperao licenciada, sem prejuzo de nova fiscalizao e de nova

    paralisao, se for o caso. Agravo provido, com observao.

    1. Trata-se de agravo interposto contra a deciso de fls.

    792, 858, aqui fls. 810, 873, vol. 5 que deferiu a liminar to somente para

    determinar s autoridades impetradas que apreciem em dez dias o requerimento

    administrativo de revogao da suspenso das licenas ambientais e depois no

    vislumbrou o descumprimento da liminar, pois ainda no intimado o gerente da

    agncia ambiental em Itu, anotando a prevalncia do interesse pblico em que a

    atividade no seja retomada sem a cautela necessria; a impetrante alega que a

    intimao da impetrada em Itu se fez regularmente, no h deciso de agente

    competente (mas apenas a opinio da gegrafa Pilar, no h sentido na oitiva de

    outro rgo da administrao (a Fundao Florestal) se a deciso tivesse sido

    tomada. Alega ter cumprido todas as exigncias da agncia ambiental e que a

    retomada da minerao no traz risco ambiental, reclama das sucessivas

    exigncias dos impetrados a demonstrar a inteno oculta de no mais permitir

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    Agravo de Instrumento n 0220400-71.2011.8.26.0000 8

    a atividade. H prova do cumprimento das exigncias e a paralisao da empresa

    h quatro meses cria dano irreversvel, ante o risco de a impetrante no mais

    poder suportar o nus da paralisao e fechar as portas. No se trata de

    atividade nova, mas de atividade licenciada em 2008. Pede a antecipao da

    tutela recursal e o provimento final para a revogao da suspenso das licenas

    ambientais.

    Deixei de ouvir os impetrados, por tratar-se de deciso

    liminar anterior sua integrao aos autos.

    o relatrio.

    2. A impetrante titular de uma lavra de granito na

    Fazenda Monte Negro, bairro Pedregulho, em Itu, autorizada pela Licena Prvia

    n 06001990 de 14-9-2007, Licena de Instalao n 06003864 de mesma data e

    Licena de Operao n 06005029 de 28-10-2008, vlida at 28-10-2011 (fls.

    262/263, 264/265 e 349/350, 381/382, aqui fls. 282/283, 284/285 e 369/370,

    403/404, vol. 2 e 3) expedidas pela CETESB. A Licena de Operao foi

    concedida depois de a agncia ambiental, em parecer subscrito pela gegrafa

    Pilar Martin Pi Lopez, ter considerado sanadas as dvidas quanto ao

    cumprimento das exigncias constantes das licenas anteriores (fls. 347/348,

    aqui fls. 367/368, vol. 2). A Licena de Operao trouxe as exigncias tcnicas e

    observaes de fls. 350, 382, aqui fls. 370, 404, vol. 2 e 3.

    Em informao de 10-9-2009 feita a pedido da 3 Vara

    de Itu (fls. 356/359, aqui fls. 370/379, vol. 2), a mesma gegrafa anota a

    existncia de autuaes anteriores por extrao irregular de minrio em outro

    local nos anos de 2005, 2006 e 2007 e indica diversas irregularidades, pedindo

    informaes da impetrante e do Departamento de Avaliao de Impacto

    Ambiental DAIA. O relatrio de inspeo n 1358444 de 2-12-2010 (fls.

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    Agravo de Instrumento n 0220400-71.2011.8.26.0000 8

    412/423, aqui fls. 413/425, vol. 3) menciona a ampliao da atividade sem

    licena e o descumprimento das exigncias da Licena de Operao, com a

    advertncia da empresa. O relatrio de inspeo n 1370553 de 13-12-2010 (fls.

    427/430, aqui fls. 449/452) indica a continuidade das irregularidades; a

    impetrante foi notificada em 17-1-2011 para apresentar defesa, ante a

    possibilidade de suspenso das licenas (fls. 435, aqui fls. 457, vol. 3). A

    impetrante prestou esclarecimentos em 28-1-2011 (fls. 452/463, aqui fls.474/485, vol. 3). A defesa foi analisada no Parecer Tcnico n 003/2011-LIJ de

    16-2-2011, Proc. CETESB n 06/00503-7 (fls. 488/492, aqui fls. 510/514, vol.

    3), com meno inspeo de 13-12-2010 e a concluso de uma operao em

    desconformidade com as licenas obtidas:

    Dessa forma, ficou evidente o descumprimento das exigncias tcnicas

    estabelecidas nas licenas ambientais emitidas pela CETESB, bem como a

    operao em desacordo com o projeto apresentado e aprovado: presena detanque de leo; armazenamento e manipulao inadequados de produtos

    destinados preparao de explosivos, sem a utilizao da construo existente

    como paiol de explosivos; procedimento operacional inadequado quanto

    manipulao de explosivos e o risco de ultra lanamentos que podem atingir a

    estrada rural e colocar em risco eventuais transeuntes; inexistncia de relatrios

    anuais comprovando o monitoramento do Ribeiro do Ing, bem como os

    relatrios comprobatrios do cumprimento co TCRA n 86277/2007.

    Por isso a agente ambiental, considerando a permanncia da mesma situao derisco caso a empresa volte atividade, concluiu pela rejeio dos argumentos

    apresentados pela impetrante e pela suspenso das licenas at a manifestao

    do TA acerca da regularidade do empreendimento, conforme estabelece o art. 7

    da Resoluo SMA n 51/06 e da anlise a ser feita pela Fundao Florestal,

    luz da LE n 1.2289/06 APA Cabreva. O parecer subscrito pela gegrafa Pilar

    Martins Pi Lopez foi aprovado por Ezio Mantegazza, Gerente da Agncia

    Ambiental de Itu. As licenas foram suspensas.

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    Agravo de Instrumento n 0220400-71.2011.8.26.0000 8

    O Parecer Tcnico n 44.337/11-TAEM [atual

    denominao do TA] de 20-5-2011 (fls. 503/504, aqui fls. 525/526) concluiu que

    o pequeno porte do empreendimento permite que o licenciamento seja feito pela

    agncia ambiental em Itu, sugerindo a consulta aos gestores da APA. O auto de

    inspeo n 1370559 de 16-3-2011 encontrou as atividades paralisadas, o leo

    diesel sem proteo (fls. 509, aqui fls. 531, vol. 3). O auto de inspeo n

    1370570 de 16-6-2011 (fls. 574, aqui fls. 596, vol. 3) encontrou as atividadesparalisadas e as obras para conteno do leo diesel feitas, mas sem a prvia

    licena ambiental.

    Em 27-6-2011 a impetrante pediu a renovao da

    licena de operao e juntou documentos (fls. 575/633, 635/649, aqui fls.

    597/657, 659/669, vol. 3 e 4).

    3. A impetrante pediu a concesso da liminar para (a)

    compelir a administrao a apreciar o pedido de revogao da liminar e (b)

    suspender essa mesma ordem, pois cumpridas as exigncias, permitindo o

    retorno atividade. O primeiro pedido foi deferido pelo juiz. Em que pese o

    entendimento diverso da empresa, o pedido foi rejeitado no parecer tcnico de 14-

    7-2011, aprovado pelo gerente da agncia ambiental (fls. 843/847, 848/849,

    868/869, aqui fls. 858/862, 863/864, 883/884, vol. 5), com o encaminhamento

    dos autos em seguida para manifestao da Fundao Florestal. O indeferimento

    foi comunicado pela Carta n 90/2011-LJI de 14-7-2011, expedida antes da

    impetrao e recebida pela impetrante (fls. 868/869, 906/907, 940/941, aqui

    fls. 883/884, 920/921, 955/956, vol. 5). A liminar, portanto e em que pese o

    entendimento diverso da agravante foi cumprida pelos impetrados, prejudicada a

    deciso de fls. 858, aqui fls. 873, vol. 5.

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    4. A agravante insiste na revogao da suspenso das

    licenas, permitindo a continuao da minerao; o pedido administrativo foi

    rejeitado pelos motivos constantes do Parecer Tcnico s/n de 14-7-2011,

    subscrito pela gegrafa Pilar Martin Pi Lopez (fls. 843/847, aqui fls. 858/862,

    vol. 5). As razes so as seguintes: (a) o sistema de drenagem e direcionamento

    das guas pluviais foi feito, mas preciso verificar se de fato funciona,

    impedindo o carregamento de finos para o crrego, mantido processo em

    pronturio por noventa dias; (b) no foi constatado o cumprimento do TCRA

    firmado em 2007 com o DEPRN, para o plantio de uma cortina vegetal e da mata

    ciliar do Ribeiro do Ing; (c) a obra de alvenaria realizada para acomodar os dois

    containers de leo diesel no configura um sistema de conteno, pois a rea em

    redor no impermeabilizada e no h anteparo adequado para impedir o

    vazamento durante o abastecimento; (d) em que pese a adequao dos rudos evibraes aos nveis regulamentares, o local rural e se contrape alta

    capacidade de emisso de rudo da operao, ou proximidade de uma estrada

    rural que pode ser atingida por fragmentos das detonaes da rocha; (e) h

    divergncia entre o tipo de servio (perfurao e desmonte de rocha) previsto no

    contrato de prestao de servios a ser assinado pela empresa e aquele previsto

    na licena de operao, e entre os dias de trabalho indicados no contrato e na

    proposta que gerou a licena; (f) embora o licenciamento ambiental continue sob

    responsabilidade da agncia de Itu, a equipe tcnica que analisou o processo em

    TAEM sugeriu a oitiva da Fundao Florestal.

    No entanto, h uma incongruncia entre o parecer e o

    relatrio de inspeo n 1370554 de 7-2-2011 que lhe d suporte. Neste (fls.

    487, aqui fls. 509, vol. 3), no que concerne ao licenciamento, sugeriu-se a

    rejeio da defesa administrativa porque (a) o empreendedor no explicou como

    armazenar e manusear os explosivos para o desmonte da rocha; (b) no h

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    soluo para o inadequado armazenamento e uso do leo diesel; e (c) h

    necessidade de consulta do TA sobre a aplicao da Resoluo n 51/06 e a

    Fundao Florestal sobre a insero da rea em rea de Proteo Ambiental.

    5. Em que pese o respeito que merece a posio sempre

    fundamentada da agncia ambiental, a impetrante tem razo, ao menos neste

    momento inicial. Analiso primeiro a razo da rejeio da defesa administrativa,

    constante do relatrio de inspeo n 1370554 de 7-2-2011. A primeira objeo

    foi solucionada pela contratao de empresa especializada no uso de explosivo,

    que trar o explosivo necessrio a cada dia e executar o procedimento prprio,

    assim dispensando a construo de paiol e o manuseio pelos empregados da

    impetrante. A empresa est solucionando o problema do armazenamento do leo

    diesel, segundo diz, cabendo apenas que apresente o projeto respectivo

    aprovao da agncia ambiental, obtenha o licenciamento e o execute

    corretamente; no h o uso de grande quantidade do combustvel e a imperfeio

    no parece grave o suficiente para neste momento inicial impedir a

    continuidade da atividade. A terceira objeo foi afasta pela prpria CETESB,

    que considerou suficiente a anlise e o licenciamento pela agncia de Itu; e a

    oitiva da Fundao Florestal no mostra razo para a suspenso da atividade

    previamente licenciada, pelo menos at que a resposta indique algum bice de

    relevo.

    Outras razes foram dadas no parecer de 14-7-2011,

    que levou rejeio das providncias adotadas pela impetrante e manuteno

    do embargo. O sistema de drenagem e direcionamento das guas pluviais foi

    feito; no possvel manter a interdio apenas no aguardo das chuvas para

    verificao da eficincia do sistema, o que ser verificado pela agncia ambiental

    no momento prprio. O relatrio da inspeo de 7-2-2011 indica o cumprimento,

    at onde pode se ir neste momento, do TCRA firmado em 2007, pois a cortina

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    vegetal e a vegetao ciliar foram plantados; a fiscalizao indicar a eficcia do

    plantio e a necessidade de outras providncias. A inadequao do sistema de

    conteno do leo diesel foi visto no pargrafo anterior. H manifestao da

    CETESB atestando que o empreendimento no ultrapassa os nveis de rudo e

    vibrao para o local e no h notcia de arremesso de lascas decorrente da

    denotao na estrada prxima em trs anos de explorao; o sistema adotado

    (deflagrao de baixo impacto) no explode a rocha e a simples possibilidadeigualmente no justifica a suspenso da licena antes concedida. A divergncia

    entre o tipo de servio contratado (com a empresa que far as detonaes) e

    aquele previsto na licena de operao no relevante e pode resolvido,

    conforme as instrues que a agncia dar ao empreendedor. A oitiva da

    Fundao Florestal foi enfocada no pargrafo anterior. Do mesmo modo, no vejo

    aqui razo suficiente para obstar a continuidade da atividade licenciada.

    No se compreenda mal a deciso. O exame dos autosindica que a impetrante cumpriu mal ou no cumpriu as obrigaes assumidas,

    a suspenso das atividades foi corretamente determinada pela agncia ambiental

    e que sem ela talvez a empresa no tivesse se dedicado correo das falhas; foi

    autuada mais de uma vez e uma empresa relapsa em suas obrigaes. Isso no

    pode continuar e as falhas, sanadas em boa parte, devem ser sanadas em sua

    totalidade. A deciso no impede a fiscalizao da agncia ambiental nem nova

    suspenso das atividades, conforme a conduta que se verificar.

    O voto pelo provimento do agravopara revogar a

    ordem de suspenso das atividades de minerao da impetrante no local

    indicado, revigorando a licena de operao que lhe foi concedida com as

    observaes do ltimo pargrafo.

    TORRES DE CARVALHO

    Relator