aguinaldo_bizzo2
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A R C O E L É T R I C OA R C O E L É T R I C O
INTRODUÇÃO A INTRODUÇÃO A
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INTRODUÇÃO A INTRODUÇÃO A
ANÁLISE DE ARCO ANÁLISE DE ARCO
ELÉTRICO ELÉTRICO
CONCEITOS E CONCEITOS E
APLICAÇÃOAPLICAÇÃO
Eng. Aguinaldo Bizzo de AlmeidaEng. Aguinaldo Bizzo de Almeida
• Mais de 80% de todos os acidentes elétricos industriaissão resultado de arco elétrico e combustão de roupas inflamáveis.
Risco ao Arco Elétrico – NR10
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• A temperatura do Arco pode alcançar 19.000°Cisto representa quatro vezes a temperatura do solo
• Queimaduras fatais poderão ocorrer a distância de 3m.
Probabilidades de acidentes com arco elétrico (NFPA 70 E)
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Definição de Arco interno:
Arco elétrico de falta que pode aparecer entre fases ou, entre fases e terra, em parte com circuito principal de um equipamento de distribuição de energia.
Comportamento:
Arco interno
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Comportamento:
A partir da ionização do ar, em umponto específico do cubículo, o arque até então é um meio isolante,perde suas característicasdielétricas, passando de isolante acondutor, dando início ao arcoelétrico.
Conceitos Básicos de Exposiçãoao Arco Elétrico
� Energia de exposição é expressa em cal/cm2
� 1 cal/cm2 é igual a exposição de um dedo na
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� 1 cal/cm é igual a exposição de um dedo na brasa do cigarro por 1 segundo
� A exposição a uma energia de 1 ou 2 cal/cm2
causará queimaduras de segundo grau na pele humana.
Consequências de umafalta interna
1. Sobreaquecimento significante (temperatura no centro do the arco @ 10.000°C)
2. Produção de gases quentes e partículas em chamas
3. Aumento da pressão interna
consequências de um arcodevido a uma falta interna
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4. Deterioração e projeção de partes e peças para fora do painel
5. Material fundido é projeto a altas velocidade e pode facilmente penetrar na pele
6. A pressão chega a 9000 kgf / m2
7. Pressão sonora chega a 140 dB
1. Aquecimento de uma conexão mal apertada
2. Esquecimento de ferramentas após manutenção
3. Poluição excessiva ou degradação dos meios isolantes
Origem de um arcodevido a umafalta interna
Origem de uma falta interna
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meios isolantes
4. Operação indevida
5. Sobretensões devido a descarga atmosférica
6. Operação do sistema de proteção defeituosa
7. Componente defeituoso
8. Intrusão de itens externos
Fases do Arco interno
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1- COMPRESSÃO - Pressão interna aumenta com energia liberada pelo arco;
2- EXPANSÃO - Acúmulo de gases sob pressão dentro do compartimento;
3- EMISSÃO - Abertura de “flaps”, com despressurização do compartimento;
4- TÉRMICA - Emissão de gases e partículas para meio ambiente - degradação interna;
ATIVIDADES PREDOMINANTESARCO ELÉTRICO
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ARCO ELÉTRICO
SUBSTITUICAO FUSIVEIS NH
Acidente BT voltímetro
ATIVIDADES DE MEDIÇÃO ELÉTRICA
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ACIDENTE – INDÚSTRIAPREDOMINÂNCIA EM BT
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SETOR ELÉTRICO – DISTRIBUIÇÃO
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SETOR ELÉTRICO – DISTRIBUIÇÃOAtividades comerciais
www.idealwork.com.br1998 – Acidente com Aguinaldo Bizzo
Acidente – corte medidor – medição coletiva
ACIDENTE CONCESSIONARIA - BT
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DESCRIÇÃO DO ACIDENTE
Após abrir as chaves laterais A e Cinstaladas no poste
ACIDENTE CONCESSIONARIA MT
CHAVE PARTIDA
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instaladas no posteCO16523/K02-835, iniciou aoperação da abertura da chavedo centro “B”, a qual se rompeu(o suporte rompeu na curva dapeça “L “ menor), ficandopendurada e tocando a cruzeta,provocando forte descargaelétrica na estrutura do poste,conseqüentemente atingindo oempregado.
Acidente MT – Linha aérea 13,8 kv
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Proteger as pessoas:
� Efeitos Térmicos
� Efeitos Dinâmicos
MEDIDA DE CONTROLE INTRINSECA MÉDIDAS DE ENGENHARIA - PROJETO
EX: AQUISIÇÃO DE PAINÉIS ENSAIADOS A PROVA DE ARCO INTERNO
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� Efeitos Dinâmicos
� Proteger as Instalações
• Se realiza a simulação em volta do painel
• Se instalam indicadores inflamáveis em posição vertical e horizontal para simular a presença de operadores
� Classificação Geral: IAC (internal arc classified)
� Acessibilidade:
Definição da IEC62271-200 para cubículos resistentes a arco interno - MT
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- A: Restrita a pessoas autorizadas – 300 mm – 4,3 cal\cm2
- B: Irrestrita. Acesso público- 100 mm - 2,0 cal\cm2
- Para indentificação de lados acessíveis deverá ser acrescidao código: F (frontal), L (lateral), R (traseiro)
� Todos os compartimentos contendo circuito de potênciadevem ser ensaidos contra o arco.
Teste contra arco interno
� Chaminés específicas para direcionamento do gás pela parte superior
� Testado nos compartimentos:
o Disjuntor
o Barramento
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o Barramento
o Cabos
� Nível:
o 31,5kA
o 1s
� Ensaio arco interno
1o. Critério: portas e tampas não deverão se abrir
2o. Critério: Partes que podem representar perigo não devem ser projetadas para fora do painel
3o. Critério: Não deverão ser provocadas pelo arco aberturas ou fendas acessíveis
4o. Critério: Indicadores verticais não deverão ser
Descrição do Ensaio de Arco Interno
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4o. Critério: Indicadores verticais não deverão ser inflamados
5o. Critério: Indicadores horizontais não poderão ser inflamados pelos gases quentes
6o. Critério: O sistema de aterramento não deverá ser afetado
* O critério 5 depende da altura do teto aonde os gases serão refletidos ( mínimo 3,6m do piso)
Requisitos da NBR IEC 60439-1 - BT
� A Norma é de uso voluntário
– A legislação do país é que torna a norma de uso
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torna a norma de uso obrigatório.
– Exemplos: NR-10, Portaria 456 da ANEEL, Código do Consumidor e Códigos de Obras Municipais.
Requisitos da NBR IEC 60439-1 BT
� Os 7 Ensaios de Tipo
– Limites de Elevação de Temperatura– Propriedades Dielétricas
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Propriedades Dielétricas– Corrente Suportável de Curto-
circuito– Eficácia do Circuito de Proteção– Distâncias de Isolamento e
Escoamento– Funcionamento Mecânico– Grau de Proteção
Métodos Para Reduçãoda Energia Incidente
� Especificar painéis resistente a arco interno
� Não violar a compartimentação do painel para execução de manobras
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� Possuir dispositivos de inserção e extração com porta fechada
� Controle Remoto de disjuntores
� Sistemas de Aterramento através de Alta Resistência tanto na baixa como na média tensão (< 17,5KV)
PROTEÇÃO VESTIMENTA
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1 - Competência de Pessoas – NBR5410 e NBR 14039
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS
MEDIDAS APLICÁVEIS
código classificação características Aplicações e exemplos
BA1
Comuns
Pessoas inadvertidas
BA2 crianças Crianças que encontram nos Crianças em creche
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BA2
crianças Crianças que encontram nos locais que lhe são destinados
Crianças em creche
BA3 Incapacitados Pessoas que não dispõem de completa capacidade física ou
intelectual
Asilos, hospicios, hospitais
BA4 Advertidas Pessoas suficientemente informadas ou supervisionadas por pessoas qualificadas de modo a lhes permitir evitar os perigos da eletricidade
Locais de serviços elétricos
Operadores Mecânicos
BA5
qualificadas
Pessoas que tem conhecimentos técnicos ou experiência suficiente para
evitar os perigos da eletricidade
Locais de serviços elétricos fechados
Engenheiros Tecnicos
2 - NR 10: TENSÃO DE TRABALHO
1. EXTRA BAIXA TENSÃO
2. BAIXA TENSÃO
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS
MEDIDAS APLICÁVEIS
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2. BAIXA TENSÃO
3. MÉDIA TENSÃO
4. ALTA TENSÃO
3 - NR 10: TIPO DE TRABALHO
A) CIRCUITO ENERGIZADO
B) CICRCUITO DEZENERGIZADO 10.5.1
C) CIRCUITO DESLIGADO10.5.4
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS
MEDIDAS APLICÁVEIS
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1. CONTATO DiretoIndireto
1. POTENCIAL
2. DISTÂNCIA
4. PROXIMIDADE
4 – CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO
� SEGREGAÇÃO
CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DAS
MEDIDAS APLICÁVEIS
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� SEGREGAÇÃO
� DELIMITAÇÃO DE ÁREA
� SINALIZAÇÃO
� CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES
� ACESSO A ZONA DE RISCO OU ZONA CONTROLADA
RESPONSABILIDADES
10.13.1. AS RESPONSABILIDADESQUANTO AO CUMPRIMENTO DESTA NR SÃO
SOLIDÁRIAS AOSCONTRATANTES E CONTRATADOS
ENVOLVIDOS.
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10.13.2. É DE RESPONSABILIDADEDOS CONTRATANTES MANTER
OS TRABALHADORES INFORMADOSSOBRE OS RISCOS A QUE ESTÃO
EXPOSTOS, INSTRUINDO-OS QUANTOAOS PROCEDIMENTOS E MEDIDASDE CONTROLE CONTRA RISCOSELÉTRICOS A SEREM ADOTADOS.
Metodologia para Cálculo de Energia Incidente - Arc Flash Risk
Para a avaliação do cálculo de energia incidente , os seguintes organismos apresentam normas, metodologia ou orientação sobre cálculos:
� NEC 2002 – National Electric Code
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� NFPA 70E 2004 – National fire protection association
� OSHA / CFR 1910 – Ocupacional Safety Health
� IEEE 1584 2002 – Interbational Electrical Electronics Enginneer
Metodologia para Cálculoda Energia Incidente
1. Ralph Lee ���� Metódo da Máxima Energia Incidente (Teórico)
2. NFPA 70E ���� Aproximação para Baixa Tensão do
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2. NFPA 70E ���� Aproximação para Baixa Tensão do método Teórico
3. IEEE 1584 ���� Modelo baseado em ensaios normalizados
4. DUKE Energy ���� Transferência de Calor
5. Arc PRO ���� Transferência de Calor mais condições de contorno específicas
O modelo de Ralph Lee baseia-se na máxima energia de arco
incidente, conforme equação abaixo.
...793 tVIE
bf=
Método de Ralph Lee
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2
...793
D
tVIE
bf
i =
Ei �Energia máxima Incidente [cal/cm2]D � Distância de trabalho do ponto do arco elétrico[in]t � Tempo de duração [s]Ibf � Corrente de Curto – Circuito [kA] sólida (Bolted)
Aplicações do Modelo de Ralph Lee
Por ser um modelo teórico ele sempre pode ser utilizado, na verdade quando nos outros métodos as condições de contorno não são respeitadas, a equação de Ralph Lee é utilizada.
Por se um método teórico as energias calculadas são muito elevadas.
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muito elevadas.
Não é levado em consideração:
� O sistema de aterramento
� O nível de tensão
� As condições da tarefa
� A tecnologia usada nas instalações
Método NFPA 70 E simplificado
Na nova Norma NFPA 70E – 2004 é proposto algumas atividades relacionadas com uma tabela de grau de risco a arco elétrico.
Tal tabela traz valores padrões para determinadas funções.
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No caso da não utilização das tabelas com valores padrões, poderá ser calculado o valor da energia incidente conforme:
]8938,0.0076,0.0016,0.[..527 29593,1+−=
−
IItDE
� Para tensões inferiores a 0,60 kV com correntes entre 16 – 50 kA aberto:
Método NFPA 70 E – Aberto (Open)
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]8938,0.0076,0.0016,0.[..527 29593,1+−=
−
bfbfi IItDE
Ei ����Energia máxima Incidente [cal/cm2]
D ���� Distância de trabalho do ponto do arco elétrico[in]
t ���� Tempo de duração [s]
Ibf ���� Corrente de Curto – Circuito [kA] sólida (Bolted) 16 kA – 50 kA
No caso da não utilização das tabelas com valores padrões, poderá ser calculado o valor da energia incidente conforme:
� Para tensões inferiores a 0,60 kV com correntes entre 16 – 50 kA fechado
Método NFPA 70 E – Caixa (Box)
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]9675,5.3453,0.0093,0.[..7,1038 24738,1+−=
−
bfbfi IItDE
Ei ����Energia máxima Incidente [cal/cm2]
D ���� Distância de trabalho do ponto do arco elétrico[in]
t ���� Tempo de duração [s]
Ibf ���� Corrente de Curto – Circuito [kA] sólida (Bolted) 16 kA – 50 kA
Método NFPA 70 E fora dascondições estabelecidas
� Caso Contrário (Ralph Lee)
2
...793
D
tVIE
bf
i =
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2D
Ei =
Ei ����Energia máxima Incidente [cal/cm2]
D ���� Distância de trabalho do ponto do arco elétrico[in]
t ���� Tempo de duração [s]
Ibf ���� Corrente de Curto – Circuito [kA] sólida (Bolted) 16 kA – 50 kA
Limitações do Método NFPA 70E
As equações descritas anteriormente atende a faixa de baixa tensão (até 600V) com correntes de curto circuito pequenas (16 kA – 50 kA).
É bem utilizado em instalações comerciais ou industriais de pequeno
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É bem utilizado em instalações comerciais ou industriais de pequeno porte, caso a tensão seja superior , ou o nível de curto circuito, a equação teórica de Ralph Lee é substituída.
Existem aproximações para o uso de fusíveis e/ou disjuntores.
Para instalação de pequenos consumidores aonde a corrente de curto-circuito na secundária é da ordem de 5 kA, este método não é válido.
NFPA 70E simplificado
Correlação entre o grau de risco da tarefa( Obtido nas diversa tabelas da Norma NFPA 70E) e o índice de energia incidente
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• Para tensões inferiores a 0,60 kV com correntes entre 16 – 50 kA aberto:
• Para tensões inferiores a 0,60 kV com correntes entre 16 – 50 kA fechado
]8938,0.0076,0.0016,0.[..527 29593,1+−=
−
bfbfi IItDE
NFPA 70E - 2004
O cálculo baseado na NFPA 70E estima a energia
máxima incidente baseado no valor teórico máxima da potência dissipada por uma falta a arco, baseada nas equações de Ralph Lee.
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• Para valores acima dos limites estabelecidos (>0,60 kV e >50kA)
• Ei ����Energia máxima Incidente [cal/cm2]
• D ���� Distância do arco elétrico[in]
• t ���� Tempo de duração [s]
• Ibf ���� Corrente de Curto –Circuito [kA] dentro dos limites de 16 – 50 kA
]9675,5.3453,0.0093,0.[..7,1038 24738,1+−=
−
bfbfi IItDE
2
...793
D
tVIE
bf
i =
IEEE 1584
O cálculo da energia incidente na IEEE é baseado em equações empíricas através de análise estatística das medições obtidas em diversos testes de laboratório.
O método do IEEE tende a ser mais realista do que o método conservativo (Ralph Lee) não levando a uma proteção excessiva do trabalhador.
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Condições de contorno que devem ser respeitadas
Condições de contorno que devem ser respeitadas
•
Metodologia IEEE 1584 - 2002
No caso da metodologia do IEEE, o processo de obtenção dos níveis de energia incidente são obtidos através de ensaios com diversos tipos de equipamento.
Como a variedade e os tipos de equipamentos são muitos , foram escolhidos dois valores padrão para o ensaio:
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� Tempo de atuação – 0,2 segundos
�Distância do operador em relação ao arco elétrico – 610 mm
Com esses dois valores se calcula a energia normalizada, baseado em ensaios e efetuando a obtenção da curva de tendência, e após se refere as condições particulares do caso estudado .
A metodologia IEEE é válida dentro de alguns limites estabelecidos.
)log(.00304,0)log(..5588,0..000526.0.0966,0)log(.662,0(10 bfbfbf IIVGVIK
aI−++++
=
I � Corrente de curto – circuito franca [kA] x
Cálculo da Energia Incidente conforme IEEE 1584
• Para tensões até 1 kV
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Ibf � Corrente de curto – circuito franca [kA]V � Tensão [kV]G � Distância entre condutores[mm]Ia � Corrente de arco [kA]
Cálculo da Energia Normalizada:
].0011,0)log(.081,1[ 2110GIKK
NaE
+++
=
EN�Energia normalizada [J/cm2]G � Distância entre condutores[mm]Ia � Corrente de arco [kA]
x
ND
tEE
=
610.
2,0.0,1.184,4
))log(.983,00042,0(10 bfI
aI+
=
Cálculo da Energia Normalizada
Cálculo da Energia Incidenteconforme IEEE 1584
• Para tensões acima de 1 kV até 15 kV
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].0011,0)log(.081,1[ 2110GIKK
NaE
+++
=
Cálculo da Energia Normalizada
x
ND
tEE
=
610.
2,0.5,1.184,4
Cálculo da Energia Incidente
Limitações do Método IEEE 1584 2002
As limitações do método IEEE – 1584 está quando os valores para cálculo excedem os valores limites da tabela abaixo
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Neste caso a equação teórica de Ralph Lee deverá ser adotada. A aplicação deste método , em particular , é bem específico para industrias aonde a tensão não
exceda os 15 kV e as características constritivas dos equipamentos não ultrapassem as distâncias máximas entre os eletrodos.
Não é um método para uso em Concessionária
de Energia e SE de Alta Tensão
Duke Energy – Método de Cálculo
O Heat Flux usa o modelo de energia de arco elétrico incidente transmitida. No modelamento para cálculo a tensão de arco tem valores orientativos da ordem de 500-550V / 0,30 m a uma corrente de 1000 A.
O fato importante é que no modelamento a tensão de arco independe da tensão de alimentação, porém deverá haver uma tensão suficientemente elevada para permitir re-ignição e manutenção do arco.
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A energia transferida para o trabalhador se dará de três maneiras:
- Condução
- Convecção
- Irradiação
Sendo a maior parte , no caso do arco elétrico , é devido a irradiação.
Duke Energy – Método de Cálculo
O programa usa as mesmas considerações das equações de transferência de calor através da irradiação.
Abaixo segue o modelo usado :
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Aplicação do Heat Flux
O programa Heat Flux apresenta bom comportamento com valores calculados aonde o tipo de instalação é ao ar livre, barramentos, linhas aéreas, cabos e SE.
Este tipo de características reflete bastante as instalações de concessionárias de Energia Elétrica.
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� Valores de contorno da ordem de 0,2 a 100 kA
� Baseia –se na irradiação de calor pelo arco elétrico
� Leva em consideração tensão , corrente e diâmetro do arco elétrico
Heat Flux
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Este tipo de características reflete as instalaçõesde concessionárias de Energia Elétrica
ARC PRO
O Arcpro usa o modelo de energia de arco elétrico incidente transmitida via as equações de transferência de calor.
Na nova norma OHSA proposta,
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Na nova norma OHSA proposta, o programa Arcpro já é citado para atendimento nos perfis de Média Tensão , Alta Tensão e Extra Alta Tensão.
E o método que mais se aproxima da realidade do Sistema Elétrico de Potência
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Comparação entre os métodosexemplos de cálculo:
CENÁRIO 1 – INDUSTRIA
� Centro de Controle de Motores CCM (Gaveta 500 x 500 x 500) :
� 440V� 40 kA curto-circuito
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� 40 kA curto-circuito� 0,2 s tempo de atuação da proteção� 0,5 m distância do operador a fonte
(50cm de gaveta )� 32 mm distância entre os barramentos� Sistema solidamente aterrado (TN-S)� Resultados obtidos:
CENÁRIO
Painel de Distribuição Baixa Tensão Aberto Barramento Exposto):
440V; 40 kA curto-circuito; 0,2 s tempo de atuação da proteção; 0,4 m distância do operador a fonte;
32 mm distância entre os
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32 mm distância entre os barramentos; Sistema solidamente aterrado (TN-S)
� Resultados obtidos:
NFPA-70E Ei = 9 cal/cm2 IEEE 1584 Ei = 6,16 cal/cm2
COMPARAÇÃO MÉTODOS BT
Local: Painéis elétricos de Baixa tensão e CCM – 440 V
Atividade desenvolvida: Manutenção em painéis de comando
Parâmetros
Tensão
(kV)
Icc
(kA)
Tempo de
atuação da
proteção
Distância de
Operação da fonte
(mm)
Distância
Fase-fase
(mm)
Local
A: Aberto
F: Fechado
Freqüência
R: Rotineira
E: Esporádica
0,44 35 0,1 500 32 F R
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MÉTODOCal/cm2
BT (oa)*Cal/cm2
BT (cb)*Cal/cm2
MT (oa)*Cal/cm2
MT (cb)*Cal/cm2
AT RISCO
IEEE 1584 NA 5,48 NA NA NA 2
NFPA 70E NA 6,80 NA NA NA 2
ARC PRO NA 3,2 NA NA NA 2
HEAT FLUX NA 2,32 NA NA NA 2
Comparação entre os métodos
para um painel MT:
Painel de Distribuição Média Tensão Porta Aberta (Barramento Enclausurado)
� 13.800V
� 30 kA curto-circuito
� 0,1 s tempo de atuação da proteção
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� 0,1 s tempo de atuação da proteção
� 0,6 m distância do operador a fonte
� 160 mm distância entre os barramentos
(Baseado no NBI do Painel 95 kV)
� Sistema solidamente aterrado (TN-S)
COMPARAÇÃO MÉTODOS MT
Local: Cubículos em Média Tensão – 13,8KV
Atividade desenvolvida: Manutenção e manobras em disjuntores e chaves seccionadora
Parâmetros
Tensão
(kV)
Icc
(kA)
Tempo de
atuação da
proteção
Distância de
Operação da fonte
(mm)
Distância
Fase-fase
(mm)
Local
A: Aberto
F: Fechado
Freqüência
R: Rotineira
E: Esporádica
13,8kV 25 0,2 500 153 F R
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MÉTODOCal/cm2
BT (oa)*Cal/cm2
BT (cb)*Cal/cm2
MT (oa)*Cal/cm2
MT (cb)*Cal/cm2
AT RISCO
IEEE 1584 NA NA NA 12,9 NA 3
NFPA 70E NA NA 2,6 138 NA inaplicavel
ARC PRO NA NA NA 12,6 NA 3
HEAT FLUX NA NA NA 11,31 NA 3
EXEMPLO – LINHA VIVA – CEMIG – BHSE 15
ARCPRO: Table of Heat vs. Distance
(radial distance from midpoint of arc)
Current (kA): 4,87Duration (cycles): 41 ( 700 ms )Arc Gap (in.): 25Source Voltage (V): 13800Electrode Material: Stainless
SteelDistance to Arc (in.): 20Calculation type: Fast
Arc Voltage (V): 890
•ARCPRO: Table of Heat vs. Distance
• (radial distance from midpoint of arc)
•Current (kA): 12,9•Duration (cycles): 6 ( 100 ms )•Arc Gap (in.): 25•Source Voltage (V): 13800•Electrode Material: Stainless Steel•Distance to Arc (in.): 20•Calculation type: Fast
•ARCPRO: Table of Heat vs. Distance• (radial distance from midpoint of arc)
•Current (kA): 3,36•Duration (cycles): 45 ( 750 ms )•Arc Gap (in.): 25•Source Voltage (V): 13800•Electrode Material: Stainless Steel•Distance to Arc (in.): 20•Calculation type: Fast
•Arc Voltage (V): 836
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Arc Voltage (V): 890Arc Energy (kcal): 520
Distance Heat Flux Heat Energy
(in.) (cal/s/cm^2) (cal/cm^2)
0,4 1509 10315 109 74,310 45,7 31,215 25,0 17,1
* 20 15,5 10,6
•Arc Voltage (V): 1044•Arc Energy (kcal): 266
•Distance Heat Flux Heat Energy
• (in.) (cal/s/cm^2) (cal/cm^2)
• 0,4 5733 573• 5 419 41,9• 10 176 17,6• 15 96,3 9,63
•* 20 59,8 5,98
•Arc Voltage (V): 836•Arc Energy (kcal): 402
•Distance Heat Flux Heat Energy
• (in.) (cal/s/cm^2) (cal/cm^2)
• 0,4 1035 776
• 5 74,0 55,5
• 10 31,1 23,3
• 15 17,0 12,8
•* 20 10,6 7,92
Linha Viva – contato direto - CPFL
•ARCPRO: Table of Heat vs. Distance• (radial distance from midpoint of arc)
•Current (kA): 10•Duration (cycles): 9 ( 150 ms )•Arc Gap (in.): 30•Source Voltage (V): 13800•Electrode Material: Stainless Steel•Distance to Arc (in.): 18•Calculation type: Fast
•ARCPRO: Table of Heat vs. Distance• (radial distance from midpoint of arc)
•Current (kA): 1•Duration (cycles): 60 ( 1 seg )•Arc Gap (in.): 30•Source Voltage (V): 13800•Electrode Material: Stainless Steel•Distance to Arc (in.): 18•Calculation type: Fast
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•Arc Voltage (V): 1220•Arc Energy (kcal): 386
•Distance Heat Flux Heat Energy• (in.) (cal/s/cm^2) (cal/cm^2)• 0,4 4588 688• 5 342 51,3• 10 150 22,5• 15 84,9 12,7
•* 18 64,1 9,61• 20 54,1 8,11
•Arc Voltage (V): 841•Arc Energy (kcal): 150
•Distance Heat Flux Heat Energy• (in.) (cal/s/cm^2) (cal/cm^2)• 0,4 214 214• 5 13,9 13,9• 10 6,11 6,11• 15 3,46 3,46
•* 18 2,61 2,61• 20 2,20 2,20
RATIFICAÇÃO RISCO 2 SETORELÉTRICO DISTRIBUIÇÃO
Local: Rede de distribuição em AT – 13,8kV
Atividade desenvolvida: Substituição de isoladores em regime de Linha Viva
Parâmetros
Tensão IccTempo de
atuação da
Distância de
Operação da fonte
Distância
Fase-fase
Local
A: Aberto
Freqüência
R: Rotineira
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(kV) (kA)atuação da
proteção
Operação da fonte
(mm)
Fase-fase
(mm)
A: Aberto
F: Fechado
R: Rotineira
E: Esporádica
13,8 10 0,15s 450 300 A RMÉTODOCal/cm2
BT (oa)*Cal/cm2
BT (cb)*Cal/cm2
MT (oa)*Cal/cm2
MT (cb)*Cal/cm2
AT RISCO
IEEE 1584 NA NA NA NA NA -
NFPA 70E NA NA 52,3 NA NA > 4
ARC PRO NA NA 7,29 NA NA 2
HEAT FLUX NA NA 6,77 NA NA 2
COMPARATIVO - MÉTODOS
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CONCLUSÃO
� DEVE-SE EFETUAR ANÁLISE DE RISCOS ESPECÍFICA PARA EXPOSIÇÃO AO RISCO DE ARCO ELÉTRICO
� INSTALAÇÕES EXISTENTES NÃO PROJETADAS PARA PROTEÇÃO AO RISCO DE ARCO ELÉTRICO
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PROTEÇÃO AO RISCO DE ARCO ELÉTRICO
NECESSIDADE DA PROTEÇÃO POR EPI
� NOVOS PROJETOS DEVEM CONSIDERAR MEDIDAS DE PROTEÇÃO INTRÍNSECAS PARA PROTEÇÃO AO RISCO DE ARCO ELÉTRICO