agrupamento vertical de escolas do sudeste do concelho de...
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Índice UNIVERSO DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO (em junho de 2016) .................................................................... 5
1. CUMPRIMENTO DAS METAS ................................................................................................................ 6
EIXO 1 ................................................................................................................................................................ 7
APOIO AO ENSINO E À APRENDIZAGEM ............................................................................................................ 7
2. AVALIAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO .......................................................................................... 7
SUCESSO - 1.º Ciclo ........................................................................................................................................... 7
ALUNOS RETIDOS / NÃO APROVADOS ............................................................................................................ 12
3. SUCESSO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................................ 13
AÇÃO 3: “LÊ, INTERPRETA E ESCREVE” ....................................................................................................... 21
AÇÃO 4: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ....................................................................................................... 21
EIXO 2 .............................................................................................................................................................. 22
ABANDONO E INDISCIPLINA ............................................................................................................................ 22
AÇÃO 7 – AALFA – APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA ................................................................................... 25
GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA ........................................................................................... 25
AÇÃO 8 – ORIENTAÇÃO ESCOLAR E VOCACIONAL ..................................................................................... 31
EIXO 3 .............................................................................................................................................................. 32
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ................................................................................................................................ 32
AÇÃO 10: SUPERVISÃO COLABORATIVA .................................................................................................... 32
EIXO 4 .............................................................................................................................................................. 32
RELAÇÃO ESCOLA – FAMÍLIA - COMUNIDADE ................................................................................................. 32
AÇÃO 11: “A ESCOLA EM CASA” ................................................................................................................. 32
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Índice de Quadros QUADRO 1: AÇÃO ESTRATÉGICA DO AGRUPAMENTO 4 QUADRO 2: ALUNOS DO AGRUPAMENTO 5 QUADRO 3: METAS CONTRATUALIZADAS 6 QUADRO 4: SUCESSO 1.º CICLO 7 QUADRO 5: SUCESSO 2.º CICLO 8 QUADRO 6: SUCESSO 3.º CICLO 9 QUADRO 7: RETENÇÕES 12 QUADRO 8: AVALIAÇÃO INTERNA - HISTÓRICO 13 QUADRO 9: ALUNOS NO QUADRO DE EXCELÊNCIA 15 QUADRO 10: ALUNOS NO QUADRO DE VALOR 17 QUADRO 11: RESULTADOS PROVAS FINAIS (9.º ANO) - HISTÓRICO 17 QUADRO 12: ASSESSORIAS A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA 19 QUADRO 13: COMPETÊNCIAS DA LEITURA DOS ALUNOS DO 2.º ANO 20 QUADRO 14: ALUNOS TUTORADOS 22 QUADRO 15: OCORRÊNCIAS DISCIPLINARES 25 QUADRO 16: (IN)DISCIPLINA - HISTÓRICO 27
Índice de Gráficos GRÁFICO 1: BENEFÍCIOS DA TUTORIA 24 GRÁFICO 2: ATITUDES E COMPORTAMENTOS DOS ALUNOS TUTORADOS 25 GRÁFICO 3: COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS 28 GRÁFICO 4: QUESTIONÁRIO – ALUNOS DO 9.º ANO 33 GRÁFICO 5: QUESTIONÁRIO – DOCENTES DO AGRUPAMENTO 34
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O presente relatório apresenta a monitorização da avaliação final interna de todos os alunos e
externa do 9.º ano, da (in)disciplina e das ações de melhoria do Plano Plurianual de Melhoria TEIP
relativas ao ano letivo 2015/2016.
Quadro 1: Ação estratégica do Agrupamento
Eixo Ação estratégica de melhoria
1
Apoio à melhoria do ensino e das
aprendizagens
1. Aprender com nível no 1.º Ciclo
2. Aprender com nível no 2.º e 3.º Ciclos
3. Lê, interpreta e escreve
4. Resolução de problemas
5. Semear Ciência
2
Abandono e indisciplina 6. Tutoria
7. AALFA – Apoio ao Aluno e à Família
8. Orientação Vocacional
3
Gestão e organização 9. Equipa de Monitorização e avaliação interna
(EMAI)
10. Supervisão Colaborativa
4 Relação Escolas-Famílias-
Comunidade
11. “Escola em casa”
12. “Comunicar mais e melhor”
O relatório inclui, também, a reflexão feita pelos departamentos curriculares.
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UNIVERSO DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO (em junho de 2016) Quadro 2: Alunos do Agrupamento
13/14 14/15 15/16
Pré
-Esc
ola
r 3 anos 21 24 20
4 anos 43 33 33
5 anos 55 39 41
Total 119 96 94
ANO 13/14 14/15 15/16
1º
Cic
lo 1º 47
255
60
217
45
195 2º 49 43 68
3º 61 45 40
4º 98 69 42
2º Ciclo 5º 72
126 69
134 60
128 6º 54 65 68
3º
Cic
lo 7º 66
179
42
152
64
158 8º 59 52 40
9º 54 58 54
Vo
caci
on
ais B3/A
14
31 13
30 B3 17 17
Agrupamento (incluindo Pré)
679
630
605
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1. CUMPRIMENTO DAS METAS Quadro 3: Metas contratualizadas
Valor de Partida
Meta mínima
Valor de chegada previsto
Valor de chegada
alcançado
Cumprimento da submeta
Sucesso alcançado (Prova /
Ciclo)
N.º de alunos
Classificação alcançada no
domínio
Sucesso na avaliação interna
5,32% manter
abaixo de 7,5%
7,50% 4,10% 1
1 195
(1.ºCiclo)
0,67
88,19% melhorar 4pp 92,19% 89,74% 0
16,75% melhorar 5pp 11,75% 1,56% 1
1 128
(2.ºCiclo) 50,97% melhorar 4pp 54,97% 67,19% 1
13,83% melhorar 5pp 8,83% 9,49% 0
0 158
(3.ºCiclo) 49,84% melhorar 4pp 53,84% 43,67% 0
Interrupção precoce e abandono
0,17% manter
abaixo de 0,8%
0,80% 0,00% 1 1 128
(2.ºCiclo)
1,00 1,12% melhorar 25% 0,84% 0,63% 1 1 158
(3.ºCiclo)
Indisciplina 0,02
manter abaixo de
0,10 0,10 0,03 1 1 511 1,00
NOTA: (1) – cumprimento da submeta / (0) – não cumprimento da submeta
1.ºCiclo 2.ºCiclo 3.ºCiclo
3.º
Período
META 3º Período META 3º Período META
Nº DE ALUNOS RETIDOS
/NÃO APROVADOS 8 até 14 2 até 15 15
(3 do 9.º ano) até 13 alunos
Nº DE ALUNOS SEM NÍVEIS 2
175 Mínimo
118 86 Mínimo 71 69 Mínimo 85
3º Período META
Tutoria (30 alunos) 24 alunos transitaram
21
Competências de leitura (2.ºano)
48 alunos
53
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EIXO 1 APOIO AO ENSINO E À APRENDIZAGEM
2. AVALIAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO
PRÉ-ESCOLAR
Na Educação pré escolar, foram avaliados 93 alunos.
6 crianças não atingiram os objetivos propostos:
1 criança de 3 anos, pelo facto de ter entrado tardiamente no JI (maio) e apresentar falta de
estímulos.
5 crianças de 5 anos: dois devido a dificuldades de aprendizagem e falta de estímulos, um com
muita dificuldade na linguagem (beneficia de terapia da fala e terapia ocupacional), que regrediu
no 3.º período, uma criança apresenta um défice cognitivo ligeiro e uma criança revela muita
dificuldade na motricidade fina.
O JI de Barroncal tem uma criança de 3 anos com necessidades educativas especiais (Sindrome de
Klinefelter). As maiores dificuldades da criança prendem-se com a linguagem e o desenvolvimento motor.
(ANEXO 1)
SUCESSO - 1.º Ciclo
Quadro 4: Sucesso 1.º Ciclo
ANO DISCIPLINA 2013-2014 2014-2015 2015-2016
1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP
1º
PORTUGUÊS 95,7 90,9 97,9 93,2 96,7 91,7 100,0 95,6 97,8
MATEMÁTICA 100,0 97,9 100,0 100,0 91,7 95,0 100,0 95,6 95,6
ESTUDO DO MEIO 100,0 100,0 100,0 100,0 93,0 98,3 100,0 100,0 100,0
2.º
PORTUGUÊS 81,3 87,8 87,8 77,8 83,7 89,0 83,8 86,8 86,8
MATEMÁTICA 87,5 91,8 91,8 82,2 83,7 89,0 82,4 83,8 86,8
ESTUDO DO MEIO 100,0 98,0 98,0 86,7 93,0 96,0 88,2 92,6 92,6
3.º
PORTUGUÊS 90,2 90,2 93,4 84,1 82,2 86,7 100,0 100,0 100,0
MATEMÁTICA 93,4 95,1 95,1 95,5 88,9 88,9 95,0 100,0 100,0
ESTUDO DO MEIO 96,7 98,4 98,4 100,0 97,8 97,8 100,0 100,0 100,0
INGLÊS -- -- -- -- -- -- 92,5 92,5 95,0
4.º
PORTUGUÊS 88,8 91,8 89,8 86,8 88,4 95,7 90,2 95,2 97,6
MATEMÁTICA 89,8 92,9 92,9 67,6 84,1 84,1 63,4 83,3 88,1
ESTUDO DO MEIO 90,8 93,9 98,0 95,6 100,0 100,0 90,2 90,5 92,9
INGLÊS -- -- -- -- -- -- -- -- --
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Comentários /Reflexões:
Após análise dos resultados da avaliação interna, regista-se uma ligeira subida no sucesso obtido,
comparativamente aos anos transatos, em todas as áreas, nos 1.º e 3.º anos e, no 4.º ano, nas áreas de
português e matemática.
Em relação ao 2.º ano, constata-se um decréscimo no sucesso obtido devido à complexidade dos
programas, imaturidade de alguns alunos e às dificuldades que estes alunos já manifestavam no 1.º ano
de escolaridade.
No que concerne à área de estudo do meio, no 4.º ano, verifica-se uma descida de 7,1%, relativamente ao
ano anterior devido, essencialmente, à falta de hábitos de estudo.
A Equipa sugere que, na área do apoio ao estudo, no 1.º ciclo, se trabalhem os métodos de trabalho, para
que os alunos adquiram ferramentas úteis para o estudo autónomo nos ciclos seguintes.
SUCESSO – 2.º Ciclo
Quadro 5: Sucesso 2.º Ciclo
ANO DISCIPLINA 2013-2014 2014-2015 2015-2016
1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP
5º
CIÊNCIAS NATURAIS 67,6 74,3 84,3 72,1 85,1 91,0 84,8 80,00 91,67
EDUCAÇÃO FÍSICA 94,4 97,2 100,0 92,9 100,0 100,0 94,8 100,00 100,00
EDUCAÇÃO MUSICAL 94,4 88,9 95,8 100,0 88,4 100,0 100,0 100,00 100,00
EDUCAÇÃO VISUAL 90,3 87,5 95,8 100,0 100,0 100,0 100,0 98,30 100,00
EDUC. TECNOLÓGICA 90,3 90,3 97,2 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00 100,00
HIST. GEOG. PORTUGAL 57,8 64,3 75,7 79,4 79,1 94,0 81,0 91,50 91,53
INGLÊS 64,8 65,7 67,1 83,8 73,1 83,6 65,5 69,50 83,05
PORTUGUÊS 47,9 70,0 71,4 72,1 76,1 91,0 70,7 79,60 81,36
MATEMÁTICA 40,9 47,1 54,3 67,7 70,2 76,1 62,1 67,80 72,88
6º
CIÊNCIAS NATURAIS 70,9 69,8 75,5 71,4 100,0 98,4 83,8 92,50 97,01
EDUCAÇÃO FÍSICA 92,7 92,5 96,2 95,3 100,0 100,0 100,0 100,00 100,00
EDUCAÇÃO MUSICAL 100,0 94,3 96,2 95,3 98,5 100,0 100,0 97,10 100,00
EDUCAÇÃO VISUAL 81,8 81,1 92,5 100,0 98,5 100,0 94,2 98,50 100,00
EDUC. TECNOLÓGICA 85,5 88,7 94,3 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00 100,00
HIST. GEOG. PORTUGAL 56,4 52,8 62,3 49,2 79,7 93,8 86,6 74,20 83,33
INGLÊS 58,2 64,2 67,9 58,1 73,0 84,1 92,5 90,90 90,91
PORTUGUÊS 49,1 45,3 60,4 67,7 71,9 90,6 79,1 83,30 84,85
MATEMÁTICA 36,4 34,0 47,2 45,2 57,1 77,8 62,7 81,80 81,82
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Comentários /Reflexões:
Os resultados alcançados estão de acordo com as metas traçadas pelo Agrupamento para o triénio em
análise.
Nas disciplinas de EV, ET, EM e EF o sucesso é de 100%, o que refletiu, de acordo com a análise do
departamento de expressões, o empenho e dedicação dos docentes e discentes. Este departamento, em
resposta à sugestão da Equipa de Autoavaliação, propôs a criação de um Clube onde os alunos com bons
resultados nas outras áreas possam desenvolver, por um lado, a motricidade fina e, por outro, as aptidões
técnicas e manuais.
O departamento de línguas, relativamente à disciplina de português, verificou que, na mudança de ciclo,
tem-se registado uma diminuição do sucesso. No entanto, os mesmos alunos vão progredindo ao longo
dos três períodos. Na disciplina de inglês, verifica-se uma descida, nos mesmos alunos, no 2.º período,
mais significativa em 2014/2015.
As docentes do grupo disciplinar de matemática referem que, no 5.º ano, os resultados finais foram bons,
tendo havido uma melhoria acentuada ao longo do ano. No 6.º ano, verificou-se uma melhoria bastante
acentuada entre os níveis atribuídos no final do terceiro período deste ano letivo em comparação com os
três anos letivos anteriores.
Relativamente à disciplina de ciências naturais, os resultados foram muito bons tanto no 5.º como no 6.º
ano e foram muito idênticos aos do ano letivo anterior.
SUCESSO – 3.º Ciclo
Quadro 6: Sucesso 3.º Ciclo
ANO DISCIPLINA 2013-2014 2014-2015 2015-2016
1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP 1ºP 2ºP 3ºP
7º
FÍSICO QUÍMICA 66,7 63,1 67,7 61,0 58,5 80,5 63,9 69,35 83,87
CIÊNCIAS NATURAIS 68,7 81,8 89,4 80,5 80,5 100,0 88,5 75,81 95,16
EDUCAÇÃO FÍSICA 100,0 100,0 100,0 95,1 97,6 97,6 100,0 100,00 100,00
OFERTA DE ESCOLA 89,6 95,5 93,9 100,0 87,8 100,0 100,0 100,00 100,00
EDUC. VISUAL 91,0 98,5 98,5 100,0 100,0 100,0 98,4 100,00 100,00
FRANCÊS 1 74,2 59,1 75,8 75,6 58,5 65,9 88,7 84,13 88,89
GEOGRAFIA 69,7 70,8 86,2 53,7 82,9 100,0 59,0 51,61 56,45
HISTÓRIA 76,1 84,9 84,9 87,8 92,7 95,1 68,9 64,52 79,03
TIC 98,5 100,0 100,0 65,9 87,8 97,6 69,8 84,38 90,63
INGLÊS 3 73,1 89,4 92,3 80,5 82,9 97,6 72,58 82,26
PORTUGUÊS 53,0 66,2 72,3 53,7 61,0 80,5 65,6 74,19 79,03
MATEMÁTICA 34,9 52,3 46,2 56,1 61,0 75,6 47,5 43,55 48,39
8º FÍSICO QUÍMICA 87,0 83,3 87,3 76,5 86,3 94,1 63,2 47,37 78,95
CIÊNCIAS NATURAIS 80,0 98,2 87,5 92,3 98,1 100,0 84,2 86,84 97,37
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EDUCAÇÃO FÍSICA 100,0 100,0 100,0 82,7 100,0 100,0 100,0 100,00 100,00
OFERTA DE ESCOLA 91,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00 100,00
EDUC. VISUAL 92,9 98,2 100,0 100,0 100,0 100,0 94,7 92,11 100,00
FRANCÊS 2 81,5 90,7 85,5 53,9 74,5 84,6 68,4 73,68 86,84
GEOGRAFIA 67,3 78,2 87,5 82,4 88,2 98,0 68,4 89,47 100,00
HISTÓRIA 59,3 74,1 78,2 78,4 84,3 98,0 81,6 92,11 94,74
TIC 92,7 98,2 100,0 90,4 96,2 100,0 92,1 94,74 100,00
INGLÊS 4 75,9 96,3 96,4 88,5 82,7 98,1 44,7 60,53 81,58
PORTUGUÊS 66,7 77,8 81,8 76,5 76,5 82,4 60,5 65,79 65,79
MATEMÁTICA 56,4 68,5 72,7 64,7 68,6 74,5 36,8 42,11 44,74
9º
FÍSICO QUÍMICA 86,5 71,2 82,7 58,2 71,4 80,4 63,5 71,15 86,54
CIÊNCIAS NATURAIS 88,5 84,6 92,3 94,6 96,4 98,2 86,5 92,31 96,15
EDUCAÇÃO FÍSICA 98,1 98,1 98,1 79,0 100,0 100,0 98,1 100,00 100,00
EDU. VISUAL 98,1 94,2 94,2 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00 100,00
FRANCÊS 3 94,2 94,2 98,1 87,3 82,1 100,0 80,8 86,54 86,54
GEOGRAFIA 96,2 98,1 100,0 72,7 67,9 87,5 53,9 98,08 100,00
HISTÓRIA 88,5 94,2 94,2 49,1 83,9 96,4 90,2 86,27 94,12
INGLÊS 5 86,5 94,2 94,2 90,9 89,3 100,0 58,8 66,67 78,43
PORTUGUÊS 42,3 59,6 71,2 69,1 82,1 89,3 64,7 56,86 76,47
MATEMÁTICA 73,1 67,3 63,5 78,2 60,7 69,6 70,6 60,78 68,63
Comentários /Reflexões:
A Equipa de Autoavaliação solicitou que os departamentos apontassem as dificuldades sentidas (no
máximo 3, por ordem de importância) do ponto de vista do docente e do ponto de vista do aluno e, a
seguir, indicassem uma sugestão para cada dificuldade apontada que possa servir para melhorar ou
ultrapassar a dificuldade sentida.
O departamento de Expressões referiu que o sucesso nas disciplinas do departamento foi de 100% e que o caminho é procurar melhorar a qualidade do sucesso.
O departamento de Ciências Sociais e Humanas referiu que, no 3º ciclo, nas disciplinas de história e geografia, os resultados alcançados estão em linha com as metas traçadas pelo Agrupamento, com exceção dos resultados verificados no 7.º ano. Os fatores que justificam esta situação na disciplina de geografia são dificuldade no domínio de conceitos básicos para a disciplina; dificuldades na aquisição e aplicação de conhecimentos; dificuldades a nível da compreensão e interpretação de conteúdos programáticos. Aliado aos fatores supracitados, existem outros que estão na génese dos maus resultados, nomeadamente: falta de hábitos e métodos de trabalho e estudo; falta de empenho nas atividades de trabalho propostas; falta de responsabilidade e empenho; não realização sistemática dos trabalhos de casa; falta de atenção e concentração. Relativamente à disciplina de história, os alunos demonstraram dificuldades na aquisição e aplicação de conhecimentos; dificuldades a nível da compreensão e interpretação de conteúdos programáticos e não realização sistemática dos trabalhos de casa; falta de atenção e concentração.
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No departamento de Línguas, verifica-se que, no 3.º período do ano letivo 2015-2016, a percentagem de sucesso nas disciplinas de inglês (7.º,8.º e 9.º), português (8.º) e francês (9.º) é a mais baixa desde o ano letivo 2013-2014, sendo, no entanto, positiva (acima dos 65%).
- As principais dificuldades sentidas são: 1- Falta de interesse pela aprendizagem. Sugestão de melhoria: -Promover atividades de incentivo à disciplina dentro e fora da sala de aula com recurso às novas tecnologias e materiais autênticos (pequenos vídeos do YouTube, canções, documentários e trechos de filmes, exercícios online interativos, etc.) 2- Falta de estudo e métodos de trabalho. Sugestão de melhoria: -Reforçar os exercícios de consolidação de conhecimentos dentro da sala de aula com recurso a pequenas fichas de trabalho, a mini-testes, a chamadas orais e a fichas de revisão antes dos momentos avaliativos. 3- Falta de atenção/concentração Sugestão de melhoria: -Realizar exercícios variados individuais ou em pares e de curta duração com apresentação imediata de resultados por parte dos alunos à turma.
O departamento de Matemática e Ciências Experimentais refere que:
Relativamente à disciplina de TIC, no 7.º ano, é visível uma descida dos resultados do 3.º período em relação aos do ano letivo 2014/2015. A docente considera que estes resultados se deveram essencialmente à falta de empenho e esforço dos alunos, no seu próprio processo de ensino/aprendizagem. No 8.º ano, os alunos empenharam-se na realização das tarefas propostas, por isso os resultados aproxima-se dos obtidos no ano letivo anterior.
Relativamente à disciplina de físico-química, no 8.º ano, é notória uma descida no sucesso relativamente ao ano letivo anterior. Ao efetuar uma análise mais cuidada , verifica-se que os alunos deste ano correspondem aos alunos que frequentaram o sétimo ano no ano letivo anterior onde obtiveram um sucesso equivalente. Este grupo de alunos apresenta um sucesso inferior ao grupo de alunos do ano letivo anterior em várias disciplinas (português, matemática, inglês e FQ).
Em ciências naturais, os resultados continuam a verificar-se bastante satisfatórios, tendo por base os
anos anteriores. Para tal tem contribuído, em larga escala, a continuidade da prática experimental, bem como a aplicação de um conjunto de estratégias motivadoras e construtivas, com o objetivo ajudar a criar cidadãos responsáveis, com espírito crítico, detentores de um conhecimento bem estruturado e globalizante, de si e do mundo, na área das ciências.
Quanto à disciplina de matemática, verificou-se uma descida dos resultados nos 7.º e 8.º anos em
comparação com o ano letivo anterior. Os docentes apresentam como dificuldades sentidas, a falta de organização demonstrada por muitos alunos, o desinteresse pelas atividades letivas, a falta de responsabilidade perante a escola e muito fraca autonomia. Para tentar colmatar estas dificuldades diagnosticadas, os professores sugerem a criação de um dossier/portefólio que seria alvo de avaliação, a realização de questões aula semanais com carácter sumativo e a aplicação de tutoria de pares para alguns alunos, tendo em conta o perfil desses alunos e da turma que estão inseridos. Dificuldades sentidas: Em FQ – Falta de responsabilidade, métodos/hábitos de trabalho e desinteresse dos alunos pelas atividades
letivas.
Em TIC - Falta de responsabilidade, métodos e hábitos de trabalho, não realização dos trabalhos propostos e o número de equipamento (computadores) insuficiente para lecionar em algumas turmas.
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Em CN - Insuficiente comprometimento dos EE no controlo do estudo dos educandos em casa, hábitos de estudo ausentes/ insuficientes/ ineficazes, por parte dos alunos. Sugestões para as dificuldades apontadas:
FQ - Melhorar a comunicação entre o professor da disciplina e o encarregado de educação, obrigando este
a um maior envolvimento no processo de ensino aprendizagem do seu educando; propor e monitorizar um
maior número de trabalhos de casa com o objetivo de melhorar a responsabilidade e criar hábitos de
trabalho.
TIC – maior envolvimento do EE/aluno na realização dos trabalhos propostos e cumprimento dos prazos de
entrega; adequar o número de alunos na turma de modo a que o rácio seja no máximo de 2 alunos por
computador.
CN - Maior interligação entre os docentes do CT e o diretor de turma; contacto mais estreito entre DT e os
encarregados de educação.
ALUNOS RETIDOS / NÃO APROVADOS
Quadro 7: Retenções
Ano/ Turma Aluno Disciplinas N.º de níveis 2
1/2B Daniela Carvalho P, M, EM, AE 4
Gonçalo Borges P, M, EM, AE 4
Joana Costa P, M, EM, AE 4
José Mota P, M 2
Marco Nogueira P, M 2
2A Ana Vieira P, M, EM 3
Clara Araújo P, M 2
Inês Rocha P, M, AE 3
6.ºB Catarina Araújo P, I, HGP, M, CN 5
Tatiana Vieira P, I, HGP, M, CN 5
7.ºA Cláudia Pinto P, I, H, G, M, FQ 6
Diogo Sousa P, I, F, H, G, M, FQ, TIC 8
Henrique Barbosa P, F, H, G, M, TIC 6
João Paulo Teixeira P, F, H, G, M, FQ 6
Jorge Nogueira P, F, H, G, M, FQ 6
Mariana Rocha P, I, H, G, M, FQ 6
Bruno Pinto P, I, H, G, M, CN 6
7.ºC Bruna Carvalho P, I, H, G, M, CN, FQ, TIC 8
Cláudia Teixeira P, I, H, G, M, CN, FQ, TIC 8
8.ºA Joel Monteiro P, I, F, M, CN, FQ 6
8.ºB Marcelo Sequeira P, I, F, H, M 5
Leandro Loureiro P, I, F, M, FQ 5
9.ºB Ricardo Pereira P, M (Interno) 12 julho
9.ºC Fábio Ribeiro P, I, F, H, M, FQ (autoproposto) 12 julho
Ricardo Monteiro P, I, F, H, M, CN, FQ (autoproposto) 12 julho
Rui Moreira P, I, F, H, M, CN, FQ (autoproposto) 12 julho
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Comentários /Reflexões:
No 3.º ciclo, as metas não foram atingidas.
A turma do 7.ºA apresenta um número elevado de retenções.
Confirma-se 1 abandono no Agrupamento (aluna do Vocacional – B3).
O departamento de Línguas constatou que todos os alunos retidos apresentam nível inferior a 3 a
português e numa ou nas duas línguas estrangeiras, a partir do 2.º e 3.º ciclos. Este departamento vai
continuar a desenvolver atividades que promovam a leitura interpretativa e a produção escrita, de
forma a melhorar estas competências.
3. SUCESSO DO AGRUPAMENTO
CICLO
2013-2014 2014-2015 2015-2016
nº de alunos
nº de alunos
transitados
% sucesso
nº de alunos
nº de alunos
transitaram
% sucesso
nº de alunos
nº de alunos
transitados
% sucesso
1º CICLO 255 241 94,5 217 206 94,9 195 187 95,9
2º CICLO 126 99 78,6 134 131 97,8 128 126 98,4
3º CICLO 179 154 86,0 152 148 97,4 158 143 81,0
4. QUALIDADE DO SUCESSO
SUCESSO ESCOLAR NA AVALIAÇÃO INTERNA
Quadro 8: Avaliação interna - histórico
His
tóri
co
Ano letivo N.º total de
alunos inscritos no EB Regular
N.º total de alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º
período
N.º de alunos com
classificação positiva a todas
as disciplinas
Percentagem de alunos com class. positiva a
todas as disciplinas
1.º Ciclo do Ensino Básico
2011 / 12 328 23 7,01% 312 280 89,74%
2012 / 13 291 12 4,12% 289 265 91,70%
2013 / 14 256 13 5,08% 258 228 88,37%
2014 / 15 217 11 5,07% 217 180 82,95%
2015 / 16 195 8 4,10% 195 175 89,74%
2.º Ciclo do Ensino Básico
2011 / 12 150 38 25,33% 148 78 52,70%
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2012 / 13 133 25 18,80% 133 56 42,11%
2013 / 14 126 26 20,63% 126 50 39,68%
2014 / 15 134 3 2,24% 134 93 69,40%
2015 / 16 128 2 1,56% 128 86 67,19%
3.º Ciclo do Ensino Básico
2011 / 12 180 45 25,00% 176 77 43,75%
2012 / 13 187 26 13,90% 192 99 51,56%
2013 / 14 181 25 13,81% 181 83 45,86%
2014 / 15 153 4 2,61% 153 89 58,17%
2015 / 16 158 15 9,49% 158 69 43,67%
Comentários /Reflexões:
Expressões: o Departamento verifica que a qualidade do sucesso na avaliação interna tem vindo a
decrescer, comparativamente com os anos anteriores, apesar das medidas implementadas. Este
decréscimo não se verifica no departamento de expressões.
CSH: no 2.º ciclo o insucesso é residual concorrendo para as metas do Agrupamento, verificando-se que
mais de dois terços dos alunos demonstram um desempenho assinalável, uma vez que não auferiram
qualquer nível inferior a 3.
No 3.º Ciclo, o insucesso tem vindo a melhorar nos últimos quatro anos, notando-se no entanto uma
ligeira descida relativamente ao ano letivo anterior, que auferia valores residuais. Os valores apresentados
para os alunos sem níveis inferiores a 3, registam sucessivas oscilações apresentando, no entanto,
resultados dentro de padrões semelhantes.
Línguas: no 3.º ciclo, a percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas é a mais
baixa desde o ano letivo 2011/2012.
Explicações possíveis para este facto poderão ser: as mudanças na adolescência; as características dos
alunos que não são as mesmas e as motivações e os interesses que têm vindo a alterarem-se.
Matemática e C. Exp: analisando a tabela anterior, verifica-se que aumentou o número de retenções em
relação ao ano letivo anterior, mas este número é bastante inferior aos anos letivos anteriores a
2013/2014.
O número de alunos que não apresentam quaisquer níveis inferiores a três também diminui, sendo o
mais baixo dos últimos 5 anos letivos.
Verifica-se que a qualidade do sucesso diminui à medida que avançamos no ciclo. No 1.º ciclo a
percentagem de alunos que apresenta sucesso em todas as disciplinas ronda os 90%, quando passamos
para o 2.º ciclo desce para os 67% e no 3.º ciclo cai para os 44%.
Nos últimos anos, houve uma melhoria na qualidade do sucesso no 2.º ciclo.
Estes resultados verificam-se, em parte, pela alteração de alguns programas, que se tornaram mais
exigentes e complexos, e também pelas dificuldades demonstradas pelos alunos, falta de hábitos de
trabalho e de estudo diário e consequente falta de pré-requisitos.
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QUADRO DE EXCELÊNCIA
(De acordo com o Regulamento aprovado em reunião do conselho pedagógico do dia 12 de maio de 2016)
Quadro 9: Alunos no Quadro de Excelência
1.º ANO
Ano /Turma Aluno (3MB em 6 áreas)
1A
Carina Almeida 6/6
Dinis Ribeiro 6/6
Guilherme Gouvêa 6/6
Leonor Castro 6/6
Martim Pinheiro 6/6
Tomás Vieira 6/6
Gonçalo Azevedo 5/6
Afonso Ribeiro 5/6
Beatriz Fernandes 5/6
João Borges 5/6
Rúben Pinto 5/6
Rafaela Frade 5/6
Francisca Carvalho 4/6
Bruna Monteiro 3/6
Rodrigo Moreira 3/6
Afonso Batista 3/6
1/2B (1.º ano)
Inês Azevedo 3/6
Margarida Freitas 3/6
Mª Luísa Rodrigues 3/6
1/2D (1.º ano) Ana Teixeira 3/6
2.º ANO Ano /Turma Aluno (3MB em 6 áreas)
1/2D Lara Pinto 3/6
2A António Costa 6/6
Mariana Lourenço 6/6
Rodrigo Pinheiro 6/6
Soraia Passos 6/6
Mª João Pereira 5/6
Margarida Borges 4/6
2/3C Diana Monteiro 6/6
Iara Ferreira 6/6
João Coelho 6/6
Margarida Ribeiro 6/6
Matilde Pinto 6/6
Patrícia Pinto 5/6
Telmo Vieira 5/6 3.º ANO Ano /Turma Aluno (3MB em 7 áreas)
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2/3C Telma Carvalho 4/7
3A Ana Gaspar 6/7
3/4D Mª Leonor Ribeiro 3/7
4.º ANO Ano /Turma Aluno (3MB em 6 áreas)
3/4D Jacinta Pinto 4/6
4A Ana Borges 3/6
Inês Azeredo 3/6
Ricardo Ribeiro 3/6
5.º ANO Ano /Turma Aluno Média
5.ºB Mafalda Loureiro 5
Margarida Monteiro 4,9
Mª João Domingos 4,8
Luna Pinto 4,6
5.ºC Carina Pinto 4,6
João Pedro Nunes 4,6 6.º ANO Ano /Turma Aluno Média
6.ºA Anabela Loureiro 4,8
Pedro Duarte Carvalho 4,8
João André Nunes 4,7
Diogo Ribeiro 4,7
José Henrique Ferreira 4,6
José Pedro Gaspar 4,6
6.ºB Marina Trindade 4,7
6.ºC Ana Sofia Nogueira 4,7
7.º ANO Ano /Turma Aluno Média
7.ºB Marco António Loureiro 4,8
Lara Tatiana Borges 4,5
8.º ANO Ano /Turma Aluno Média
8.ºA Gabriel Pereira 4,7
8.ºB Tatiana Filipa Miranda 4,5
9.º ANO Ano /Turma Aluno Média
9.ºA Clarisse Nogueira 5
Joana Pereira 4,8
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QUADRO DE VALOR – COMPORTAMENTOS E ATITUDES MERITÓRIAS (de acordo com o Regulamento
aprovado em reunião do Conselho Pedagógico do dia 12 de maio de 2016)
Quadro 10: Alunos no Quadro de Valor
Ano/Turma Aluno
3/4D Jacinta Manuela Pinto
4.ºB Érica Sofia Pinto Miranda
5.ºB Mafalda Loureiro
6.ºA Anabela Mesquita Loureiro
6.ºC Ana Sofia Daniel Nogueira
7.º A Beatriz Borges da Fonseca
7.ºB Leandro José Sousa
Maria Inês Pereira
Marco António Loureiro
Lara Tatiana Barros
8.ºB Beatriz Pereira
Tatiana Miranda
9.ºA Cristiana Sousa
Clarisse Nogueira
Joana Pereira
9.ºB Ana Sofia Bernardo
9.ºC Marcelo Rodrigo Correia
Tatiana Filipa Pinto
Inês Alexandra Santos
Comentários /Reflexões: A Equipa sugere a criação de um grupo de trabalho que analise o Regulamento do Quadro de Valor e Excelência, uma vez que o número de alunos que reúnem as condições para o Quadro de Excelência do 1.º e 2.º anos é muito elevado. Não está previsto, também, no regulamento a introdução da disciplina de inglês nos 3.º e 4.º anos.
5. AVALIAÇÃO EXTERNA – 9.º ANO Quadro 11: Resultados Provas Finais (9.º ano) - histórico
His
tóri
co
N.º total de níveis (1)
N.º
to
tal d
e a
lun
os
qu
e re
aliz
aram
a p
rova
Taxa de sucesso Classificação média
Ano letivo A ou 5 B ou 4 C ou 3 D ou 2 E ou 1
No Agrupamento Nacional
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e o Nacional
No Agrupamento Nacional
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a Nacional
Português - 9.º Ano
2011 / 12 0 1 12 24 1 38 34,21% 65,42% -31,21% 2,34 2,83 -0,48
2012 / 13 0 2 12 31 1 46 30,43% 50,97% -20,53% 2,33 2,63 -0,30
2013 / 14 1 11 20 16 0 48 66,67% 69,60% -2,93% 2,94 2,94 0,00
2014 / 15 3 15 23 15 0 56 73,21% 75,66% -2,45% 3,11 3,02 0,09
2015 / 16 0 4 17 25 0 46 45,65% 73% -27,35% 2,54 3,3 -0,76
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Matemática - 9.º Ano
2011 / 12 2 8 14 14 0 38 63,16% 55,51% 7,65% 2,95 2,87 0,08
2012 / 13 0 4 12 23 7 46 34,78% 40,14% -5,36% 2,28 2,44 -0,16
2013 / 14 1 5 14 26 3 49 40,82% 53,00% -12,18% 2,49 2,78 -0,29
2014 / 15 3 9 9 23 12 56 37,50% 47,13%
2,43 2,61 -0,18
2015 / 16 1 2 8 25 11 47 23,40 % 50% -26,6% 2,09 3,0 -0,91
Comentários /Reflexões:
Em 46 alunos que realizaram as Provas Finais de português do 9.º ano, 25 alunos obtiveram nível 2, o que
corresponde a uma taxa de insucesso de 54,34%; 17 alunos atingiram nível 3 (36,95%) e, apenas, 4 alunos
conseguiram obter nível 4 (8,69%). Nenhum aluno teve nível 1 nem nível 5. Assim, o sucesso foi apenas de
45,65%. Os resultados ficaram muito aquém da meta prevista.
As professoras de português referiram que a discrepância entre as classificações finais da disciplina e as das
Provas Finais de Ciclo se devem aos critérios de avaliação definidos em departamento curricular e que
contemplam a valorização de outros parâmetros não avaliados em situação de exame.
Em relação às classificações na disciplina de matemática, verifica-se que os resultados dos alunos são
inferiores na avaliação externa comparativamente à avaliação interna.
A salientar que 25% dos alunos obtiveram nível 1 na prova; 50% obtiveram nível 2; 17% obtiveram nível 3; 6%
obtiveram nível 4 e 2 % obtiveram nível 5, ou seja, a percentagem de sucesso é de apenas 25%.
Relativamente à média do nível obtido, internamente, foi de 3,1 e na prova final baixou para 2,1. A média da
classificação final é de 2,9.
A discrepância verificada entre a avaliação interna e a externa dos alunos à disciplina deve-se,
fundamentalmente, à aplicação dos critérios de avaliação definidos pelo agrupamento, tidos em consideração
na avaliação interna, que englobam também a participação oral, as atitudes /envolvimento no processo de
aprendizagem dos alunos, o empenho na realização das tarefas aula, a responsabilidade, a presença de
material, a organização do caderno diário, a assiduidade/pontualidade e o comportamento na sala de aula.
Ressalve-se que o nível obtido na avaliação externa resulta apenas da avaliação do aluno ao nível dos
conhecimentos matemáticos. Ou seja, a primeira é mais abrangente, englobando o domínio das atitudes e
valores enquanto a segunda se restringe a avaliar competências do domínio cognitivo. A Prova Final de
matemática do 3.ºciclo avaliou cinco domínios temáticos: Números e Operações; Geometria e Medida;
Funções, Sequências e Sucessões; Álgebra; e Organização e Tratamento de Dados.
Aliado ao supracitado, os alunos, em especial os que revelavam mais dificuldades, com classificação interna
não satisfatória, demonstraram falta de ambição e empenho na sua preparação para a prova final, uma vez
que os resultados desta prova não influenciavam a sua classificação final, o que foi evidente nas aulas de
preparação.
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6. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO – PLANO PLURIANUAL DE
MELHORIA TEIP
AÇÃO 1 E 2: TAXA DE SUCESSO NAS ASSESSORIAS (ANEXO 2)
Quadro 12: Assessorias a português e matemática Ano
1º Período 2º Período 3º Período
Português Matemática Português Matemática Português Matemática
N.º % sucesso N.º
% sucesso N.º % sucesso N.º % sucesso N.º % sucesso N.º % sucesso
1.º 7 100,00% 7 100,00% 7 71,42% 7 71,42% 7 85,71% 7 85,00%
2.º 18 50,00% 18 50,00% 18 55,55% 18 55,55% 18 55,55% 18 50,00%
3.º 13 92,30% 13 92,30% 12 100,00% 12 100,00% 12 100,00% 12 100,00%
4.º 11 72,72% 11 18,18% 11 90,90% 11 81,81% 11 90,90% 11 81,81%
5.º 17 47,05% 16 50,00% 18 66,66% 18 50,00% 17 82,35% 17 58,82%
6.º 14 71,42% 20 40,00% 14 71,42% 24 70,83% 14 85,71% 25 76,00%
7.º 13 38,46% 18 22,22% 12 35,71% 19 21,05% 13 53,84% 19 26,31%
9.º 14 50,00% 15 46,66% 14 28,57% 15 53,33% 13 76,92%% 15 60,00%
Ciclo
1º Período 2º Período 3º Período
Português Matemática Português Matemática Português Matemática
N.º % sucesso N. % sucesso N.º % sucesso N.º % sucesso N.º % sucesso N.º % sucesso
1.º 49 73,46% 49 61,22% 49 77,55 49 75,51 48 77,08 48 72,91%
2.º 31 58,06% 36 44,44% 32 68,75% 42 61,90 31 83,87 42 69,04
3.º 27 44,44% 33 33,33% 26 34,61 34 35,29% 28 60,71 34 41,17
Comentários /Reflexões:
O departamento de Línguas considera que a assessoria fora da sala de aula e com um grupo de alunos que
tem dificuldades, mas que está empenhado em melhorar, tem um efeito mais positivo na aprendizagem.
O departamento de Matemática e C. Experimentais referiu que a taxa de sucesso nas assessorias de
matemática não foi a desejável. É de salientar que, no início do ano letivo, os professores propuseram alguns
alunos para este apoio sem um conhecimento das suas reais potencialidades e que este grupo foi sendo
ajustado ao longo do ano letivo. Contudo, neste estudo foram considerados todos os alunos que passaram por
este apoio. Após esta análise, o departamento considerou que as assessorias surtiram efeito positivo.
Os docentes propõem substituir as assessorias pela modalidade “Matemática +”. Esta modalidade permite
reduzir o número de alunos por grupo, um trabalho contínuo (6 tempos por semana – total da carga horária de
matemática) e adequar as estratégias aos grupos alvos, que serão mais homogéneos. Se a modalidade sugerida
não for possível em todos os anos, optariam pela assessoria, de preferência fora da sala de aula.
A Equipa de Autoavaliação recorda que os resultados obtidos, no presente ano letivo, no 8.º ano, com
“matemática +” foram de 44,74%, ainda inferiores ao 7.º ano (48,39%) e 9.º ano (68,63%), que beneficiaram
de 90 minutos semanais de assessoria.
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COMPETÊNCIAS DA LEITURA NO 2.º ANO A psicóloga do Agrupamento (Dr.ª Gracinda Teixeira), a psicóloga estagiária (Sónia Meireles) e as
professoras titulares do 2.º ano estudaram a evolução da competência leitora, com recurso a estratégias de
promoção da leitura, no decurso do ano letivo. Deste modo, as crianças foram avaliadas em dois momentos
distintos, pré e pós-intervenção, designadamente a meio e no final do ano letivo, separados por três meses.
De uma forma geral, a comparação entre os resultados nos dois momentos de avaliação, evidenciou uma
progressão positiva do desempenho dos alunos, nas variáveis em análise.
A amostra é constituída por 66 alunos do 2.º ano de escolaridade do Agrupamento. Os mesmos alunos
foram alvo de dois momentos de avaliação. A primeira avaliação foi realizada quando os alunos estavam a
meio do ano letivo, no 2.ºperíodo, e a segunda avaliação teve lugar no final do mesmo ano letivo, final do
3.º período.
Quadro 13: Competências da leitura dos alunos do 2.º ano
1-Teste de avaliação da fluência e precisão de leitura “O REI”
2-Teste de idade de leitura “O TIL”
Turmas Nº de alunos N.º de alunos com competências de leitura (pós-intervaenção)
1/2B 16 8
2A 20 12
2/3C (grupo do 2.º ano) 18 17
2/3D (grupo do 2.º ano) 12 11
Total 66 48 alunos
Foi também aplicado o teste de idade de leitura “O Til”. A prova foi administrada coletivamente em contexto sala de aula. Cada aluno leu em silêncio 36 frases
isoladas incompletas, sendo sua tarefa completar cada frase, selecionando a palavra correta das cinco
alternativas apresentadas, num tempo limite de cinco minutos. As restantes quatro palavras funcionam
como distratores, i.e., sem qualquer semelhança à palavra-chave, visualmente próximas da palavra-chave,
fonologicamente adjacentes à palavra-chave ou semanticamente próximas à palavra- chave. A cotação é
obtida através do somatório das frases que estão corretamente concluídas, multiplicando esse número por
100 e o resultado é dividido por 36.
O objetivo principal consiste em averiguar a evolução no desempenho do grupo estudantil ao nível da
descodificação e da compreensão da leitura e, ao mesmo tempo, inquirir se o nível de leitura de um dado
aluno ou do grupo coincide com o nível de leitura adequado para a sua idade cronológica e nível escolar.
(Os relatórios da aplicação de “O REI” e de “O TIL” encontram-se, em anexo) - (ANEXO 3)
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AÇÃO 3: “LÊ, INTERPRETA E ESCREVE”
A ação desenvolveu-se conforme o Plano de Melhoria TEIP e Plano da respetiva Ação. Engloba, nos 3.º e 4.º
anos e 2.º ciclo, a leitura interpretativa e, no 3.º ciclo, a produção escrita.
O trabalho realizado pelos docentes foi planificado, monitorizado e refletido na reunião semanal dos
professores de português dos 2.º e 3.º ciclos (quinta-feira, das 14:30h às 15:15h). Os coordenadores
do 1.º ciclo Rui Rodrigues e Virgínia Ferraz reuniram-se com a coordenadora da ação, Fátima
Almeida, sempre que foi preciso apresentar grelhas, discutir melhorias e propor alterações.
Para a monitorização da ação, foi criada uma base de dados pela equipa de autoavaliação do
agrupamento. As coordenadoras inseriram os dados que depois projetavam em reunião de grupo
para análise. Determinou-se, no início do ano letivo, que seriam realizadas três tarefas por período,
à exceção do ultimo com, apenas 2.
A Ação 3 prevê a implementação de atividades que envolvam a leitura, a interpretação e a escrita.
Os dados de partida basearam-se na Prova Final de Português dos 4.º e 6.º anos. Neste momento,
os dados apontam para o cumprimento dos Critérios de Sucesso.
A ilação que podemos tirar destes 3 anos da aplicação da respetiva ação é que demos grandes passos na
aposta da leitura, interpretação e escrita e que os constrangimentos, inicialmente apontados, já se diluíram.
Os resultados deste ano letivo evidenciam a não superação das metas em todos os anos de
escolaridade, mas devem-se à exigência que se vai utilizando na aplicação das ações. O facto de os alunos
não serem os mesmos na avaliação de ano para ano impede, também, que se faça um acompanhamento
mais fiável por turma.
(Consultar o relatório da ação) - (ANEXO 4)
AÇÃO 4: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
No 1.º Ciclo, as metas da ação foram atingidas em todos os anos de escolaridade, à exceção do 3.ºano.
No 2.º Ciclo, as metas foram atingidas no 6.º ano. No 5.º ano, a meta não foi atingida devido à turma A que
manifesta muitas dificuldades, apesar de se ter verificado bastantes progressos. As turmas do 5.º B e C
atingiram as metas previstas.
No 3.º Ciclo a meta não foi atingida em nenhum ano de escolaridade. É de salientar que no 9.º ano a meta
foi atingida no 1.º e 2.º período e no 3.ºperíodo não.
Quanto aos resultados da disciplina, estes são, de um modo geral, melhores o que se justifica pelo
facto de todos os alunos estarem a ser monitorizados.
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Nos 7.ºe 8.º anos é onde os resultados da ação e da avaliação da disciplina são mais preocupantes. Os
docentes consideram que se deve à falta de responsabilidade dos alunos e à falta de tempo dos docentes
para trabalhar a resolução de problemas e consolidar os novos conteúdos da disciplina dada a extensão e
complexidade dos programas.
É de salientar que, apesar de não se verificar uma evolução significativa nas médias das tarefas, se
analisarmos aluno a aluno, verificamos que a maioria evolui, contudo não chegaram a uma média superior
a 50% (prevista no Plano Plurianual de Melhoria).
(Consultar o relatório da ação) - (ANEXO 5)
AÇÃO 5: SEMEAR CIÊNCIA
Estiveram envolvidos neste projeto todos os alunos do Agrupamento, as educadoras, professores titulares
de turma, professores de Ciências da Natureza, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. Ao longo de
todo o processo, foram:
- concebidos planos de ação;
- preenchidas grelhas de registo de observação/avaliação;
- elaborados relatórios das atividades;
- preenchidos inquéritos de satisfação;
-criados portefólios;
- divulgadas as atividades desenvolvidas entre pares (crianças); comunidade educativa através do jornal
escolar; nos encontros formais e informais com os encarregados de educação; na feira da primavera, e
feitas reflexões conjuntas em departamento, bem como projeções do trabalho desenvolvido, no projetor
da escola.
Propostas de melhoria:
- Formação na área;
- Coadjuvação ( 1.º, 2.º, 3.º ciclos);
- Reuniões de planeamento das atividades com a coordenadora do Projeto;
- Maior envolvimento dos Encarregados de Educação no Projeto, como parte integrante do mesmo;
- Maior valorização do conhecimento informal dos alunos.
(Consultar o relatório da ação) - (ANEXO 6)
EIXO 2 ABANDONO E INDISCIPLINA
AÇÃO 6: TUTORIAS (ANEXO 7)
Quadro 14: Alunos tutorados
Alunos Ano / turma Situação no final do ano
Samuel Soares 5.ºA Transitou
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Bianca Fonseca 5.ºB Transitou
João Soares 5.ºB Transitou
Bruna Rocha 6.ºB Aprovada
Tatiana Vieira 6.ºB Não transitou
Ricardo Pinto 6.ºC Aprovado
Rafael Teixeira 6.ºC Aprovado
Pedro Pinto 6.ºC Aprovado
Ana Azevedo 7.ºA Transitou
Cláudia Pinto 7.ºA Não transitou
João Paulo Teixeira 7.ºA Não transitou
Ana Catarina Pinto 7.ºB Transitou
Pedro Ribeiro 7.ºB Transitou
Bruna Carvalho 7.ºC Não transitou
Rui Mota 7.ºC Transitou
Cláudia Teixeira 7.ºC Não transitou
Beatriz Campelo 8.ºA Transitou
Carlos Meneses 8.ºA Transitou
Diana Ribeiro 8.ºA Transitou
Catarina Pinto 8.ºB Transitou
J. Diogo Teixeira 8.ºB Transitou
Mariana Mesquita 8.º B Transitou
Luís Oliveira 9.ºA Aprovado
Ana Teixeira 9.ºA Aprovada
João Ferreira 9ºC Aprovado
Rui Moreira 9.ºC Não aprovado
Mariana Vama 9.ºC Aprovada
Lúcio Pereira 9ºC Aprovado
Rui Carvalho B3/A Em estágio
Rui Soares B3/A Em estágio
Comentários /Reflexões:
- 31 alunos beneficiaram de apoio tutorial dado por 14 professores tutores + 1 técnico (AS).
- O apoio incidiu principalmente: - na melhoria das aprendizagens (22 alunos),
- na melhoria das atitudes (2 alunos),
- num apoio misto ( 7 alunos).
- Foram realizados balanços periódicos, com os alunos, de competências adquiridas e avaliações
intercalares e trimestrais dos planos de tutoria.
- Ao longo do ano letivo, foram também feitas 3 reuniões com os professores tutores e vários encontros
informais (tutores/DT).
- No final do ano letivo, foi aplicado um questionário de autoavaliação final do programa de tutoria aos
alunos apoiados e respetivos EE, cuja análise se segue.
Atendendo aos critérios de sucesso para 2016/2017, no que respeita à aplicação de medidas corretivas e
sancionatórias, verificou-se uma melhoria em relação ao ano letivo anterior, já que apenas 2 alunos foram
alvo de 2 medidas corretivas e a nenhum foram aplicadas medidas sancionatórias.
Em relação ao absentismo, nenhum aluno ultrapassou o limite de faltas injustificadas.
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Relativamente ao aproveitamento, em 31 alunos apoiados, 6 ficaram retidos, o que corresponde a uma
média de 80,64% de transições.
QUESTIONÁRIOSAPLICADOS AOS ALUNOS:
A. Análise da Autoavaliação Final do Programa de Ação Tutorial – Aluno
No seguimento da ação tutorial que decorreu no ano letivo de 2015/2016 apresenta-se o resultado final referente à autoavaliação junto dos alunos com tutoria. Gráfico 1: Benefícios da tutoria
Em relação à questão de múltipla escolha (múltiplas respostas), “as sessões de tutoria ajudaram-me a:”, os
itens mais identificados pelos alunos são o “melhorar os resultados escolares” (n=22), o “estudar para os
testes de avaliação” (n=19) e “relacionar-me melhor ou cooperar com colegas” (n=19).
Na análise às quatro questões de resposta aberta aferiu-se que metade dos alunos aponta como aspeto
positivo das sessões de tutoria o poder estudar mais. Os alunos reconhecem utilidade nas sessões de
tutoria, nomeadamente, na melhoria dos resultados académicos. Quanto à continuidade da tutoria,
metade dos alunos respondeu que sim, a fim de poder melhorar as notas e ajudar a estudar. Os alunos que
não mostraram interesse na continuidade da tutoria justificam-no por ficarem com menos tempo livre e
por já terem melhorado.
Análise da Autoavaliação Final do Programa de Ação Tutorial – Encarregado de Educação
O questionário é composto por 13 questões com opção de resposta de “nunca”; “raramente”;
“frequentemente”; e “sempre”. Foi aplicado a um universo de 30 encarregados de educação, a totalidade
dos encarregados de educação dos alunos com tutoria. A aplicação realizou-se no final do 3.º período, 10
0
5
10
15
20
25
Benefícios tutoria
Página | 25
responderam individualmente e diretamente no questionário, os restantes 20 responderam através de
contacto telefónico.
Através da análise dos questionários supracitados, pode-se aferir que os comportamentos e atitudes mais
significativos são: “O meu educando apresentou-se na escola limpa e asseado”; “Motivei-o a ter um bom
comportamento na escola”; “Incentivei o meu educando a tomar o pequeno-almoço em casa”; e “Tive
conhecimento das datas dos testes de avaliação”.
Entre 29 e 25 dos encarregados de educação assumiram que realizam “sempre” estes
comportamentos/tarefas. Os menos significativos, que obtiveram mais encarregados de educação (entre
16 e 10) a referirem “nunca” ou “raramente” realizam o comportamento/tarefa, são: “Verifiquei o estado
dos cadernos diários”; “Reuni-me com o professor tutor”; “Verifiquei a caderneta”; e “Verifiquei se faz os
trabalhos de casa”.
Gráfico 2: Atitudes e comportamentos dos alunos tutorados
AÇÃO 7 – AALFA – APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA
GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA
A. MONITORIZAÇÃO DA (IN)DISCIPLINA 1.º período Quadro 15: Ocorrências disciplinares
Ano/ Turma
Aluno Local da ocorrência Data Medida aplicada
Advertência Corretiva Sancionatória
5A Pedro Monteiro Sala de aula 28/10 Sim -- --
Samuel Soares Sala de aula 28/10 Sim -- --
Samuel Soares Sala de aula 19/11 Sim -- --
Samuel Soares Sala de aula 07/12 Sim -- --
5B Francisco Gouveia Sala de aula 29/10 Sim Sim - cantina --
Francisco Gouveia Recinto 17/11 Sim Sim - cantina --
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Francisco Gouveia Recinto 27/11 Sim -- --
Hélder Ribeiro Sala de aula 29/10 Sim Sim - cantina --
Hélder Ribeiro Recinto 17/11 Sim Sim - cantina --
6C Pedro Pinto Sala de aula 22/10 Sim -- --
Pedro Ferreira Sala de aula 22/10 Sim -- --
Bruno Santos Sala de aula 16/11 Sim -- --
7C José Teixeira Sala de aula 24/11 Sim -- --
Rui Mota Sala de aula 24/11 Sim Sim - cantina --
8B Pedro Monteiro Sala de aula 06/11 Sim -- --
Carlos Rodrigues Recinto 04/12 Sim -- --
9C Rui Moreira Sala de aula 15/10 Sim -- --
Rui Moreira Sala de aula 17/11 Sim -- --
Ricardo Monteiro Sala de aula 05/11 Sim -- --
Fábio Ribeiro Sala de aula 17/11 Sim -- --
B3a
Rui Carvalho Recinto 30/09 Sim -- --
Rui Carvalho Recinto 03/11 Sim -- --
Rui Carvalho Recinto 27/11 Sim Sim - cantina --
Luís Carvalho Sala de aula 12/10 Sim Sim - cantina --
Luís Carvalho Sala de aula 02/11 Sim Sim - cantina --
Luís Carvalho Sala de aula 15/12 Sim
Carlos Ribeiro Sala de aula 16/10 Sim -- --
Carlos Ribeiro Sala de aula 29/10 Sim -- --
Carlos Ribeiro Sala de aula 15/12 Sim -- --
Carlos Ribeiro Sala de aula 11/11 Sim -- --
Nuno Ribeiro Sala de aula 22/10 Sim Sim - cantina --
José Rafael Pinto Sala de aula 02/11 Sim Sim - cantina --
José Rafael Pinto Sala de aula 15/12 Sim
B3 Paulo Rodrigues Recinto 03/11 Sim -- --
Paulo Rodrigues Sala de aula 09/11 Sim -- --
Leandro Pinto Sala de aula 09/11 Sim -- --
Marco Pereira Sala de aula 09/11 Sim -- --
João Alves Sala de aula 09/11 Sim -- --
Rafael Campêlo Sala de aula 18/11 Sim -- --
2.º período
Ano/ Turma
Aluno Local da ocorrência Data Medida aplicada
Advertência Corretiva Sancionatória
5A Rui Pedro Teixeira Sala de aula 16/02 Sim Sim - cantina --
5B Luna Pinto Sala de aula 04/01 Sim -- --
8B Carlos Rodrigues Sala de aula 02/02 Sim Sim - cantina --
Pedro G. P. Borges Sala de aula 04/03 Sim -- --
9C Rafaela Pinto Sala de aula 20/01 Sim -- --
João Ferreira Sala de aula 17/02 Sim -- --
B3a
Luís Carvalho Sala de aula 19/01 Sim -- Sim – 2 dias
Carlos Ribeiro Sala de aula 28/01 Sim Sim – cantina --
Carlos Ribeiro Sala de aula 03/03 Sim -- --
José Rafael Pinto Sala de aula 03/03 Sim -- --
Luís Carvalho Sala de aula 03/03 Sim -- --
3.º período
Ano/ Turma
Aluno Local da ocorrência Data Medida aplicada
Advertência Corretiva Sancionatória
3A Luís P. M. Pinto Recreio 18/03 Sim -- --
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3A Alfredo M. Cunha Recreio 18/03 Sim -- --
6C Pedro Miguel R. Pinto Sala de aula 26/04 Sim -- --
7A João Paulo Ribeiro Sala de aula 18/04 Sim -- --
7A Diogo M. L. Sousa Sala de aula 18/04 Sim -- --
9C Ricardo J. Pinto Monteiro Sala de aula 21/04 Sim Sim – cantina --
B3a Carlos Ribeiro Sala de aula 19/04 Sim -- --
Carlos Ribeiro Sala de aula 09/05 Sim -- --
B3 Rafael M. P. Campelo Recr./Sala de aula 06/04 Sim -- --
(IN)DISCIPLINA Quadro 16: (In)disciplina - histórico
His
tori
co
Ano letivo
N.º total de alunos Inscritos
(1)
N.º total de Medidas
Corretivas (MC) (2)
N.º total de Medidas
Disciplinares Sancionatórias
(MDS)
N.º total Medidas
Disciplinares (MD)
Medidas disciplinares
por aluno (MDA)
2011 / 12 636 10 1 11 0,02
2012 / 13 614 12 2 14 0,02
2013 / 14 565 10 4 14 0,02
2014 / 15 504 14 2 16 0,03
2015 / 16 511 14 1 15 0,03
Comentários /Reflexões:
Globalmente, a indisciplina é residual, revelando que as medidas sancionatórias implementadas surtiram
efeito.
Verificou-se uma diminuição acentuada de participações disciplinares ao longo do ano letivo e o público-alvo
também variou, ou seja, não se verifica grande reincidência. Relativamente ao ano anterior, também, se
verifica uma ligeira melhoria.
No seguimento da intervenção do serviço social junto dos alunos do 3.º ciclo, mostrou-se pertinente a
aplicação do Inquérito de Autorrelato sobre Comportamento Antissociais de Vale, J. Oliveira, M.S. (2011).
Os resultados deste inquérito permitem realizar o diagnóstico para intervenções futuras.
Dos 167 participantes, verifica-se que 32% dos alunos têm 14 anos, são na sua maioria (53%) do sexo
feminino, 77% das mães encontram-se desempregadas e 58% dos pais exercem a sua atividade profissional
no sector terciário.
Os comportamentos/atitudes mais identificados foram: “desobedeci às regras estabelecidas” (n=67) e
“insultei um colega” (n=61).
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Gráfico 3: Comportamentos Antissociais
B. MONITORIZAÇÃO DAS FALTAS INJUSTIFICADAS
Monitorização do absentismo (faltas injustificadas)
Ciclo Nº faltas final 1.º período
Nº faltas final 2.º período
N.º faltas final 3.º período
Total
2.º Ciclo 3 68 19 90
3.º Ciclo 35 103 28 166
Total 38 171 47 256
Nota: Os valores apresentados no final de cada período letivo não coincidem com os valores apresentados na presente tabela, uma vez que, após as datas de monitorização, algumas faltas dadas foram aceites e justificadas pelo diretor de turma.
Evidências por comparação ao ano letivo anterior
Ano letivo 1.º período 2.º período 3.º período Totais
2013/2014 322 375 243 940
2014/2015 115 96 72 283
2015/2016 38 171 47 256
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C. ACOMPANHAMENTO SOCIAL DAS FAMÍLIAS E DOS ALUNOS
N.º de famílias acompanhadas
1.º período 2.º período 3.º período
Sinalizados CPCJ 20 20 21
JI 2
1.º Ciclo 5 5 11
2.º Ciclo 5 10 12
3.º Ciclo 10 17 18
Total 40 52 84
D. PARCERIA COM A CPCJ – Baião
1.º período 2.º período 3.º período Total
Reuniões na CPCJ 4 4 3 11
E. AVALIAÇÕES TÉCNICO-PEDAGÓGICAS
N.º de avaliações técnico-pedagógicas
1.º período 2.º período 3.º período Total
Pré-Escolar 1 2 3
1.º Ciclo 1 2 3
2.º Ciclo 1 1
3.º Ciclo 2 2
Total 5 2 2 9
F. AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS
N.º de avaliações psicológicas
1.º período 2.º período 3.º período Total
Pré-Escolar
1.º Ciclo 5 5 10
2.º Ciclo 2 5 7
3.º Ciclo 2 1 3
Total 2 12 6 20
G. INTERVENÇÃO PSICO-PEDAGÓGICA – Intervenção holística - desenvolvimento de capacidades
cognitivas (DCC) e controlo de comportamentos (PIAAR-R); Prevenir a indisciplina
N.º de alunos em intervenções psico-pedagógicas semanal
1.º período 2.º período 3.º período
1.º Ciclo 7 1 9
2.º Ciclo 12 6 8
3.º Ciclo 8 5 4
N.º de alunos em intervenções psico-pedagógicas pontual
B3a B3
14 17
14 17
14 17
H. INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL - Dinâmicas de Turma- Prevenir a indisciplina
N.º de turmas em intervenções psico-pedagógicas
1.º período 2.º período 3.º período
1.º Ciclo
2.º Ciclo 6 5 1
3.º Ciclo 10 1
Total 16 5 2
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I. AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO - ALUNOS - Prevenir indisciplina e absentismo
N.º de ações de sensibilização
1.º período 2.º período 3.º período Total
Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º e 3.º Ciclo 1 1 2
Total 1 1
J. AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO - ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO -Prevenir indisciplina e absentismo
N.º de ações de sensibilização
1.º período 2.º período 3.º período Total
Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º e 3.º Ciclo 1 1
Total 1
K. AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO - ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Relação Escola-Casa
N.º de ações de sensibilização
1.º período 2.º período 3.º período Total
Pré-Escolar
1.º Ciclo 1 1
2.º e 3.º Ciclo
Total 1
L. PROMOÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARENTAIS - Prevenir indisciplina e absentismo
N.º de Encarregados de Educação
1.º período 2.º período 3.º período Total
1.º Ciclo 2 (indisci.) 2 (indisci.)
2.º Ciclo 3.º Ciclo
15 (indisci.) 17 (indisci.) 9 (absent.)
8 (indisci.) 7 (absent.)
40 (indisci.) 15 (absent.)
Total 15 (indisci.) 17 (indisci.) 9 (absent.)
10 (indisci.) 7 (absent.)
42 (indisci.) 15 (absent.)
M. TUTORIA
N.º de alunos com tutoria
1.º período 2.º período 3.º período
Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º Ciclo 2 2
3.º Ciclo 3 3 3
N. ENCONTROS TÉCNICOS DO GAAF - MICRORREDE
N.º de encontros
1.º período Agrupamento de Escolas do Sudeste de Baião
2.º período Agrupamento de Escolas de Resende
3.º período Agrupamento de Escolas de Tarouca
O. VISITA DOMICILIÁRIA
N.º de visitas
1.º Período 1
2.º Período
3.º Período
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H. ANÁLISE DE DADOS (investigação qualitativa)
Total de investigações
Análise Autorrelato sobre Comportamentos Antissociais – alunos 3.º ciclo
167 alunos
Análise da Autoavaliação Final do Programa de
Ação Tutorial - Aluno 30
alunos
Análise da Autoavaliação Final do Programa de Ação Tutorial - EE
30 EE
Análise Focus Grupo do Programa de Ação Tutorial - EE EE 11 EE
AÇÃO 8 – ORIENTAÇÃO ESCOLAR E VOCACIONAL
Atividades/testes
9º ano
Questionário de Interesses Vocacionais de Holland (QIV-R, SDS)
Bateria de Provas de Raciocínio Individual (BPRD)
Preenchimentos das fichas do Centro para a Qualificação e o Ensino
Profissional – Amarante
Feira da Qualifica
Feira de amostra de formação “Integrar Baião”
Palestra da Associação Comercial e Empresarial de Baião
B3
Inventário Clínico de Auto-Conceito
Questionário de Interesses Vocacionais de Holland (QIV-R, SDS)
Preenchimentos das fichas do Centro para a Qualificação e o Ensino
Profissional - Amarante
Orientação Vocacional e Escolar (monitorização das sessões)
Turmas Nº de alunos Nº de sessões Duração
9ºA 18 5 90 min x5=450
9ºB 15 5 90 min x5=450
9ºC 18 5 90 min x5=450
B3 15 5 90 min x5=450
Total 66 20 90 min x20=1800 (30h)
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EIXO 3 GESTÃO E ORGANIZAÇÃO
AÇÃO 10: SUPERVISÃO COLABORATIVA
N.º de docentes envolvidos na ação
Pré-Escolar: 2 1.º Ciclo: 9 2.º Ciclo: 9 3.º Ciclo: 15 Total: 35
Pontos fortes da ação
- Partilha de práticas pedagógicas. - Bom acolhimento por parte dos docentes envolvidos. - Partilha de saberes e estratégias focada na realização da prática letiva.
Pontos fracos
- Falta de tempos, da componente letiva e/ou não letiva, para a observação de aulas e para a reflexão conjunta. - Alguma dificuldade dos docentes em verterem para as grelhas de registo uma apreciação distanciada e objetiva das práticas pedagógicas observadas.
Metodologia
1. Reuniões de preparação: uma no início do ano letivo e outra no final do ano letivo.
2. Antes da observação: - A coordenadora do projeto elaborou uma proposta de calendarização (mediante consulta dos horários). - Os docentes combinaram o dia e hora e informaram a coordenadora. - O observado deu a conhecer ao observador o que iria ser lecionado.
3. Após a observação: - O (a)observador (a) procedeu ao preenchimento da grelha. - O observador registou a sua opinião na grelha. - Observador e observado refletiram e registaram uma reflexão conjunta.
Sugestões
Os docentes planificarão duas aulas em conjunto e, no final, refletirão sobre a sua
aplicabilidade e resultados. A segunda aula será realizada dentro do mesmo
Conselho de Turma em áreas afins ou não, por forma a permitir, por um lado, a
articulação de conteúdos e, por outro lado, aumentar a disciplina dentro da sala de
aula.
EIXO 4 RELAÇÃO ESCOLA – FAMÍLIA - COMUNIDADE
AÇÃO 11: “A ESCOLA EM CASA”
No projeto “Escola em Casa”, estiveram envolvidos alunos do 4.º e 5.º anos. 78% dos alunos (num total de
104) aderiram ao trabalho solicitado.
Pela análise efetuada aos trabalhos, a grande maioria respondeu às diversas questões propostas no
projeto.
Foram elaborados 3 Guiões: 1.º - “Quem sou eu?” (interrupção do Natal); 2.º - “História, cidadania e
segurança” (interrupção da Páscoa) e 3.º - “Direitos das crianças” (final do ano).
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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PAA (encontra-se em anexo relatório das atividades desenvolvidas ao longo do
ano letivo. - (ANEXO 8)
ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE EDUCATIVA
Foram aplicados questionários de satisfação aos alunos do 9.º ano de escolaridade e aos docentes do Agrupamento
Gráfico 4: Questionário – alunos do 9.º ano
Comentários /Reflexões:
Os valores apresentados refletem a satisfação dos alunos para com a instituição. Em função destes resultados, deverá colocar-se a questão se os alunos revelam um desempenho coincidente com as
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condições observadas. Alguns aspetos são, no entanto, pertinentes. Em primeiro lugar, há que observar o nível de relacionamento existente entre alunos e professores, o que potencia um bom clima de aprendizagem. Relativamente aos clubes e projetos da escola verifica-se um envolvimento generalizado dos alunos. É de realçar a utilidade das TIC no processo de aprendizagem, sendo notória a sua importância na obtenção de melhores resultados escolares. Na mesma linha de pensamento está a opinião dos alunos no tocante à preparação que a escola oferece para aqueles que pretendem prosseguir os seus estudos. Os três últimos itens do questionário analisam o ensino e os professores da escola, notando-se aqui uma visão francamente positiva. Incluir num futuro questionário uma questão que valide o desempenho do aluno (autocrítica).
Gráfico 5: Questionário – docentes do Agrupamento
1- Muito insatisfeito 2- Insatisfeito 3- Pouco satisfeito 4- Satisfeito 5- Muito satisfeito
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Página | 36
Página | 37
Comentários /Reflexões:
O questionário aos docentes subdivide-se em sete secções.
A primeira secção incide sobre a “satisfação global dos docentes com o agrupamento”. Das oito questões
apresentadas não é observável nenhum docente “muito insatisfeito”, ou “insatisfeito”. Os valores de
“pouca satisfação” são residuais, muito longe dos valores normalmente observáveis no sistema de ensino.
Deste modo, 92,6% afirmaram estar no grau de satisfação plena, sendo de notar que mais de metade
estão “muito satisfeitos”. Aliás, este é o descritor com mais percentagem nesta secção.
Todas as restantes questões recebem dos docentes nota positiva, notando um grau de satisfação geral.
Relativamente à segunda secção, esta aborda a “satisfação com a Direção e sistemas de Direção”. Nesta
secção a avaliação é francamente positiva. Nenhum docente refere que está “muito insatisfeito” com a
liderança e apenas um valor residual de 1,5% se diz encontrar “insatisfeito”, o que denota um valor de
excelência se tivermos em linha de conta os movimentos possíveis de oposição interna de qualquer
organização que envolva recursos humanos. É de salientar que 94,1% dos docentes considera que a
liderança tem aptidão para conduzir a organização, sendo o descritor “muito satisfeito” o que denota o
valor mais elevado desta secção, com 63,2%.
Estes valores são demonstráveis em diversas questões desta secção, nomeadamente na “aptidão da
Direção para comunicar, em que 97,1% dos docentes observam-na “satisfeitos ou muito satisfeitos”, não
havendo qualquer alusão à insatisfação. Mesmo a avaliação de desempenho, questão que recebe
normalmente nas organizações de serviço público nota menos positiva, tem neste agrupamento uma
avaliação francamente positiva, com 94,1% dos docentes a sentirem-se “satisfeitos e “muito satisfeitos”
com a avaliação auferida.
Todas as questões desta secção recebem respostas muito similares.
No tocante à secção “satisfação com as condições de trabalho”, apenas 1,5% dos docentes opina na
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“insatisfação” em três questões: serviço de papelaria, igualdade de tratamento do Agrupamento” e
“possibilidade de conciliar a vida profissional com a família. Estes são valores residuais impossíveis de
satisfazer plenamente. No descritor “insatisfeitos”, as condições de higiene apresentam um valor de 7,4%,
que não é preocupante, já que 92,6% se sentem satisfeitos com este item. No entanto, este resultado deve
merecer a atenção desta equipa no próximo ano letivo.
O descritor com desempenho mais elevado está incluído na questão “flexibilidade do horário de trabalho”,
o que é reflexo da forma como a Direção consegue conciliar os horários de acordo com as pretensões dos
docentes.
Na secção “satisfação com o desenvolvimento da carreira”, nota-se que, todos os docentes tiveram acesso
a formação relevante para o desenvolvimento dos seus objetivos individuais, a que não é alheio dois
aspetos: a ligação à Universidade Católica através da sua consultora que dinamizou na instituição várias
ações de formação, e também, na existência do grupo Microrrede com outras instituições educativas da
região (Mesão Frio, Resende e Tarouca) que em parceria procuram dinamizar ações que vão de encontro
às necessidades dos vários núcleos de docentes.
No tocante à “oportunidade de desenvolver novas competências”, e à análise da “Política de gestão de
recursos humanos existentes no Agrupamento”95,6% dos docentes denotam satisfação com o
desenvolvimento da sua carreira, é lógico, em matérias que dependem do próprio agrupamento.
No tocante aos “níveis de motivação”, se se registasse a tendência nacional desta classe, seria de observar
níveis francamente negativos, o que não aconteceu. Os docentes demonstraram estar motivados em
participar nos diversos grupos de trabalho, estando aderentes às mudanças que se possam operar na
organização e métodos de trabalho.
A secção “satisfação com a liderança- satisfação com a Direção”, regista valores francamente positivos. Os
valores dos dois primeiros são de 1,5% em duas questões apenas, o que não tem significância. Três
questões apresentam 61,8% no descritor mais elevado: “reconhece e premeia os esforços individuais e das
equipas”, “encoraja a confiança mútua e o respeito”, e “lidera através do exemplo”, atingindo 100%, 97%
e 98,5% respetivamente, nos diversos patamares de satisfação.
Os valores apresentados de uma forma generalizada não apresentam dúvidas sobre o grau elevado de
satisfação dos docentes com a Direção.
Na secção “satisfação com a liderança-satisfação com os coordenadores”, não se observa nenhuma
resposta no descritor um, havendo a registar um valor residual de 1,5% no descritor dois no tocante à
promoção de ações de formação.
De referir que os docentes observaram que 97,1% aceitam sugestões de melhoria, aceitam críticas
construtivas e informam
Os docentes são regularmente consultados sobre os mais diversos temas e opiniões.
Os coordenadores apresentam deste modo uma avaliação muito positiva dos seus pares, devendo-se,
muito desta visão, à relação de proximidade entre eles.
As reflexões aqui apresentadas têm como objetivo monitorizar o funcionamento deste agrupamento. A
matriz de funcionamento deste agrupamento baseia-se na responsabilidade coletiva, base fundamental
para a eficácia do sistema.
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Perrenoud apresenta dez aspetos fundamentais para se poder alcançar a eficácia, tendo como linha de
ação a educabilidade para todos.
Pela monitorização aqui reportada, podemos verificar alguns dos seus aspetos, a que designa de pistas:
A pista 3, “profissionais competentes, autónomos e reflexivos, empenhados em melhorar, de forma
continua e cooperativa, práticas e dispositivos”, é observável neste relatório, muito embora, se observe
que existe ainda um caminho a percorrer.
A pista 4, refere as “chefias que exerçam uma liderança profissional mais do que um controlo burocrático”.
Esta equipa é de opinião que este princípio está presente na dinâmica organizacional desta instituição.
Perrenoud defende “uma cultura de avaliação inteligente”. Pensamos que se a mesma ainda não atingiu o
caminho da perfeição, caminhamos construtivamente para a alcançar.
Equipa de Autoavaliação, 21 de julho de 2016